Extraído de :http://www.radiocoracao.org/noticias/po-de-rocha-tecnologia-de-ponta-saiba-mais
Os solos mais ricos e férteis do mundo tiveram sua origem numa rocha vulcânica e extremamente dura: o basalto!
Na natureza, para se formar um centímetro de solo a partir da decomposição da rocha, os geólogos e pedólogos afirmam serem necessários cerca de 500 a 1.200 anos, dependendo da intensidade das reações químicas e biológicas de decomposição.
É fantástica a quantidade de elementos minerais nutritivos encontrados no basalto. Aqui no Brasil são poucas ainda as referências de sua utilização em escala comercial na agricultura. Na Europa, sua utilização pode ser considerada uma prática convencional de muitos agricultores.
Mais impressionante ainda é a capacidade que o pó de basalto possui em recuperar solos que foram empobrecidos pelos processos de erosão, lixiviação, acidificação natural ou pela aplicação de fertilizantes químicos, e principalmente pela exportação contínua de nutrientes pelas colheitas.
Num processo convencional de produção de alimentos, são fornecidos às plantas apenas nitrogênio, fósforo e potássio, chamados de NPK, tornando o solo e sua produção desequilibrados e enfermos. Sabemos que, para uma planta desenvolver-se sadia e equilibrada necessita de 45 micro e macronutrientes, dos quais podemos encontrar no pó de basalto.
A importância do solo é muito grande, para toda cadeia alimentar, dentro desta cadeia está o homem, que depende totalmente dele para se alimentar. Do equilíbrio do solo depende toda a vida na Terra. Assim, as plantas crescerão sadias e sem doenças, biologicamente completas. Terão quantidades e proporções ideais de minerais para alimentar qualquer animal e mantê-lo sadio, sem doenças e com vitalidade.
Só para dar um exemplo da importância do solo na cadeia alimentar do homem, os solos carentes de magnésio vão produzir culturas deficientes deste mineral, e os animais que delas se alimentarem tornar-se-ão carentes. No homem, as carências de magnésio provocam doenças como: hipertensão, artrose, artrite e muitas outras, uma vez que efetua mais de 300 funções no organismo humano.
A presença de uma ampla diversidade de elementos químicos no pó de rocha, com destaques para os elevados teores de fósforo (cerca de 60 vezes mais que um solo de ótima fertilidade), cálcio (10 vezes mais), magnésio (20 a 40 vezes mais), enxofre, potássio, boro, ferro e principalmente o silício, numa proporção elevada de óxidos de silício (7,8%), além de titânio, lítio, cobalto, iodo e tantos outros elementos que a ciência agronômica ainda não estudou os efeitos sobre as plantas.
O resultado imediato da aplicação do pó de basalto é o desenvolvimento abundante de raízes das plantas, tornando-as capazes de aumentarem a absorção de nutrientes e conseqüentemente sua capacidade produtiva.
Estudos recentes no Brasil o indicam como potencial recuperador de pastagens e de canaviais. A liberação dos nutrientes do pó de basalto é gradual e contínua. As pesquisas apontam que os melhores efeitos são obtidos com o pó de basalto de granulometrias variáveis, isto é, uma mistura de grãos finos e grãos mais grossos.
As partículas mais finas têm uma liberação mais rápida de nutrientes, enquanto que os grãos maiores vão liberando seus nutrientes lentamente, de forma homeopática.
Mas o maior benefício do basalto é mesmo a produção de alimentos muito mais sadios e riquíssimos em nutrientes, tornando as pessoas e os animais que deles se alimentam igualmente sadios e bem nutridos. Plantas mais sadias, resistentes ao ataque de doenças e pragas.
O pó de pedra ou de rocha, não deve ser e não é apresentado como uma receita pronta e completa para o desenvolvimento da agricultura, como foi implantada pelas grandes empresas a revolução verde, com o uso de adubos químicos e venenos. O maior ou menor resultado do uso de pó de rocha nas culturas, não depende exclusivamente do seu uso ou não, mas também da vida biológica do solo. Num solo muito pobre e desgastado, a reação será menor, ao contrário que num solo vivo, que contenha matéria orgânica, sem uso de químicos, venenos e adubação verde.
A idéia de que existe uma receita pronta, deve ser desmistificada, as dosagens de pó de rocha devem ser testadas em cada propriedade, começando com pequenas quantidades e ir aumentando até obter o resultado esperado.
Antonio Weber – Agroecologista com certificação orgânica (IBD Cultivamos idéias, ideais & plantas...
O maior ou menor resultado do uso de pó de rocha nas culturas, não depende exclusivamente do seu uso ou não, mas também da vida biológica do solo.
A astrapéia é uma arvoreta ou arbusto de ótimas características
ornamentais, que se espalhou pelo mundo por sua exuberância e
popularidade. Ela apresenta ramos pubescentes, e porte pequeno para um árvore, alcançando cerca de 2 a 5 metros de
altura. As folhas são grandes, cordiformes, perenes, de cor verde
brilhante e pubescentes na página inferior. As inflorescências surgem no
outono e inverno, e são umbeliformes, sustentadas por longos
pedúnculos, pendentes, globosas e com numerosas flores de cor rosa a
avermelhada, ricas em néctar e delicadamente perfumadas. Produz frutos do tipo cápsula, que se dividem em cinco partes.
A astrapéia é uma árvore de rápido crescimento e baixa manutenção,
que se destaca principalmente em plantios isolados, mas que pode ser
parcialmente sombreada por outras árvores ou construções. As
inflorescências pendentes atraem muitas abelhas e possuem perfume
agradável e suave, que lembra o côco. As flores velhas permanecem nos
ramos, adquirindo uma cor amarronzada e devem ser removidas para um
melhor aspecto da planta. Além disso essas flores velhas podem
desprender um odor desagradável e atrair moscas. Com podas regulares de
formação, é capaz de adquirir porte e formato arbustivo. Há diversos
híbridos comerciais disponíveis.
Se você adora estar entre as plantas e sujar as mãos de terra como
eu, pode transformar a sua vida agora mesmo através da
profissionalização. Seja feliz hoje, não deixe para depois.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Sendo de clima subtropical, a folhagem da astrapéia
não é muito resistente a geadas fortes. Fertilizações na primavera e
verão estimulam um crescimento saudável e florações exuberantes.
Multiplica-se por sementes e mais facilmente por alporquia e estaquia de ramos semi-lenhosos ou de ponteiros.
Lindo exemplar plantado por moradores na ru Fernando Machado em Porto Alegre RS.
Site: Ponto Garden
O manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis) é uma árvore originária do
Brasil, é uma Angiosperma e pertence à família Melastomataceae, ao
gênero da quaresmeira.
O Manacá-da-serra
(Tibouchina mutabilis) é uma arvore originária do Brasil, é uma
Angiosperma e pertence à família Melastomataceae, ao gênero da
quaresmeira (Tibouchina granulosa) e da orelha-de-onça (Tibouchina
holosericea). Pode atingir de 2 até 15 m de altura. Possui flores
brancas e rosas. A flor de centro branco e pétalas azuis muda de cor
após fecundada. Floresce durante o inverno e podendo florescer na
primavera e no verão, com flores que variam do branco ao lilás colorindo
a mata.
A multiplicação pode ser feita por sementes ou por estacas. Devido ao
porte alto e sistema radicular não agressivo, é muito usada como
ornamental em jardins e ainda na arborização urbana, não danificando as
calçadas. Podemos encontrar também o manacá-da-serra-anão, que possui
flores menores, assim como o porte, em torno de 3 metros, muito
recomendado para áreas menores, como pequenos jardins e vasos grandes.
Como cuidar – quando plantar no chão recomenda-se a
utilização de um substrato ou terra preparada com adubo que contenha
mais fósforo para agilizar o enraizamento. Regar todos os dias até o seu
enraizamento (aproximadamente 1 mês). Após 1 mês iniciar a adubação com
N-P-K mais micronutrientes, na dosagem recomendada pelo fabricante.
No caso de ser plantada em vaso, o cuidado deve ser maior, a
freqüência de rega deve ser aumentada, principalmente quando a planta
estiver mais desenvolvida. A adubação segue o mesmo princípio da rega,
quanto maior a planta, maior a freqüência. Recomenda-se a adubação a
cada 15 dias conforme a dosagem do fabricante, detalhe importante é
escolher o adubo com N-P-K mais micronutrientes.
Pode ser podada para deixar na altura desejada. Recomenda-se fazer a
poda sempre após a floração, deixando sempre algumas folhas para a
árvore continuar sobrevivendo, se possível utilizar uma tesoura bem
afiada e em seguida utilizar calda bordaleza para a cicatrização e
evitar fungos.
A geada é um fenômeno tipicamente de dias muito frios, em geral com temperatura do ar abaixo de 5°C e pode causar grandes prejuízos para a agricultura e pecuária, pois queima os pastos. Existe geada branca e geada negra. Qual a diferença entre estes dois fenômenos?
O que é a geada?
Geada é o congelamento do orvalho sobre qualquer superfície. A camada de gelo que se forma danifica a pintura dos carros e outros metais e queima a vegetação, podendo causar grandes prejuízos para a agricultura e pecuária dependendo de sua intensidade e frequência de ocorrência.
A geada é um fenômeno associado ao forte resfriamento do ar e do solo e por isso a época mais comum de ocorrência no centro-sul do Brasil é durante o outono e o inverno. Porém, o fenômeno pode ocorre em qualquer lugar e em qualquer época do ano, desde que as condições atmosféricas sejam adequadas.
A geada branca é a mais comum e,
quando acontece com moderada a forte intensidade, deixa os gramados e os
capôs dos carros branquinhos. Este é um fenômeno típico de noites calmas, com vento fraco, com pouca ou nenhuma nebulosidade no céu. Pode gear em cidades litorâneas, mas não na areia da praia.
A geada branca derrete pouco a pouco com o calor do sol.
Quando há muita geada, numa grande área, o derretimento pelo sol cria
uma paisagem esfumaçada, como se muitas chaminés estivessem soltando
fumaça. Telhados e gramados ficam enfumaçados.
O que é geada negra?
A geada negra é a queima da vegetação por ação de ventos frios muito fortes.
Pode ocorrer mesmo durante o dia. É um fenômeno pouco comum associado
com a ocorrência de ventos moderados a fortes e muito frios provocados
pela chegada de fortes massas frias de origem polar. Quando ocorre a
geada negra, a vegetação fica escurecida, com aspecto queimado. A geada negra é muito mais danosa do que a geada branca, pois queima a seiva no interior das plantas, o que impede a sobrevivência da planta.
Um raro e muito forte evento de geada negra ocorreu no estado do Paraná em 18 de julho de 1975.
Este é um fato meteorológico histórico e dramático para o estado do
Paraná, pois dizimou as plantações de café do norte paranaense. A perda
total das lavouras gerou também uma grave crise financeira e social no
estado do Paraná.
Onde ocorre geada no Brasil?
No Brasil, a geada branca um fenômeno muito comum no Sul do Brasil. Pode ocorrer várias vezes no período de outono-inverno. Estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro
também registram eventos de geada com frequência na época do do
outono/inverno. Mas a geada pode ocorrer até no verão, desde que as
condições atmosféricas sejam adequadas.
Em junho de 2016, durante a passagem de uma massa de polar muito forte sobre o Brasil, a região metropolitana de São Paulo registrou geada por cinco dias consecutivos. Foi uma situação rara! Frio histórico na Grande SP - junho de 2016
,
Adubo caseiro contém hormônios vegetais que
fortalecem as plantações.Uma alternativa simples e barata para pequenas
propriedades rurais adubarem o solo é investir em um minhocário
campeiro.
Com a produção de húmus de minhoca é possível obter um produto
de qualidade para fertilizar hortas, pomares, flores e plantas em geral
sem o uso de adubos químicos e industrializados.
Húmus é todo material orgânico degradado no solo. Já o húmus de
minhoca é a excreção do próprio anelídeo, que come material orgânico e
acaba fertilizando a terra. Este tipo de adubo melhora a porosidade dos
terrenos, reduz o risco de erosão e acelera o processo de humificação
dos demais resíduos de matéria orgânica presentes no solo. Por não ser
tão solúvel quanto os fertilizantes industrializados, o húmus não é
levado junto com a água da chuva e possui praticamente todos os
nutrientes necessários às plantas, mantendo a planta em boas condições
ao longo do cultivo.
– O húmus de minhoca possui praticamente todos os nutrientes que tem o
adubo mineral, desses comprados em agropecuárias Nele contém
nitrogênio, fósforo, potássio, magnésio, cálcio e uma série de
micronutrientes. Quando o húmus é produzido a partir de esterco, ele
contém também uma serie de hormônios vegetais que fortalecem as
plantações – explica o pesquisador da Embrapa, Gustavo Schiedeck.
A produção de adubo de minhoca também proporciona a sustentabilidade
na propriedade rural, especialmente na agricultura familiar. Segundo o
pesquisador, o húmus pode ser uma prática integradora de outras
atividades, pois pode ser feito a partir de excrementos de animais, como
vacas, porcos e aves, quanto de restos de colheita, capina, misturados
ou não, da própria propriedade. Sem a necessidade de alta mão de obra,
construir e manter um minhocário pode ser uma boa saída para pequenas
fazendas.
A espécie de minhoca mais utilizada para a formação de um minhocário é
a “Vermelha da Califórnia”. Essas são indicadas para a prática porque
comem rápido e em grande quantidade (por dia, ingerem uma quantia de
alimento que equivale ao seu peso) e reproduzem-se com facilidade
(quando duas minhocas acasalam, por serem hermafroditas, ambas saem
fecundadas).
– A cada três dias a minhoca coloca um casulo, onde vão nascer até
três minhocas. Em 90 dias, elas estarão adultas, prontas para começar a
se reproduzir. Em três ou quatro meses, o número de minhocas pode
quintuplicar – assegura Gustavo.
Schiedeck também dá algumas dicas sobre como deve ser a construção e o
manejo do minhocário. A primeira camada a ser colocada deve ser de
minhoca e, por cima dessa, uma outra camada de aproximadamente 15 cm de
esterco. Quando o esterco, ou qualquer material orgânico escolhido,
tiver sido transformado em humos é hora de pôr uma nova leva de matéria
prima. O húmus estará pronto quando estiver em forma granulada e quando
perder o cheiro forte de esterco e ganhar um aroma de terra após a
chuva.
Pesquisas alimentam a
esperança de que a planta previna tumores no ovário, na mama, no cérebro
e no fígado. Veja o que é e como usar.
Ela é muito usada, principalmente por idosos. (Foto: Dercílio/SAÚDE é Vital)
A gingko biloba foi a primeira planta (medicinal)
a brotar após a destruição provocada pela bomba atômica na cidade de
Hiroshima, no Japão e é famosa por suas façanhas. O extrato obtido de
suas folhas comprovadamente reduz as tonturas, refresca a memória, alivia as dores nas pernas e nos braços e acaba com o zumbido no ouvido.
Por tudo isso ela arrebanhou uma vasta clientela, composta na maior
parte por idosos. Mas suspeita-se que o poder dessa planta de folhas de
formato de leque vá além. Estudos realizados em laboratório e com seres
humanos sugerem sua capacidade de prevenir e atacar tumores — mais um importante item que se acrescenta ao seu currículo.
A maneira como a ginkgo e seus componentes agem em escala celular
ainda não foi totalmente decifrada, mas há algumas hipóteses. “Talvez a
planta esteja envolvida com a habilidade do organismo de causar
apoptose, a morte programada de células defeituosas”, diz Daniel Cramer,
diretor de Obstetrícia e Ginecologia Epidemiológica do Brigham and Women`s Hospital, ligado à Escola Médica Harvard, nos Estados Unidos.
Outras estratégias descritas em diferentes trabalhos são sua
habilidade para inibir os vasos que alimentam o câncer e sua capacidade
de evitar danos ao DNA. Esses efeitos são obtidos por meio da ação de
duas substâncias, os terpenóides e os bioflavonóides. Os primeiros
viraram objeto de estudo mais recentemente. Os bioflavonóides, contudo,
são conhecidos de longa data. Agem como antioxidantes, combatendo os
radicais livres e impedindo o envelhecimento. Ambos fazem parte do mesmo
extrato, o EGb 761 matéria-prima dos comprimidos vendidos em
farmácias.
O comprimido de ginkgo biloba desencadeia diversas reações que vão
desde os pés até os ouvidos. Os vasos sangüíneos se dilatam e o sangue
fica menos viscoso (mais “fino”, como se diz). Assim, corre mais rápido,
com mais facilidade, e alcança melhor os lugares mais distantes do
coração.
O labirinto, estrutura que pertence ao ouvido, passa a ser mais bem
irrigado e oxigenado, o que ajuda a acabar com tonturas e zumbidos. As
áreas do cérebro responsáveis pela memória e pelo raciocínio ficam mais
despertas. O fluxo mais intenso também acaba com as dores nos braços e nas pernas, comuns na terceira idade.
São raros os casos de efeitos colaterais advindos da ingestão de
ginkgo, mas não se pode ignorá-los. O remédio possui tarja vermelha e só
pode ser vendido com receita médica (a dose máxima recomendada é de 240
mg/dia). Esse cuidado existe porque, ao dilatar os vasos sanguíneos, a
ginkgo pode provocar enxaqueca e aumentar a sensibilidade da pele,
causando alergias.
Esse problema é maior nas cápsulas de pó macerado e nas folhas para
chá, vendidas em lojas de produtos naturais. Além de ter a eficiência
questionada, elas possuem grandes quantidades de um ácido capaz de
irritar a pele. Ao afinar o sangue, a planta também pode causar
sangramentos (antes de submeter um paciente a cirurgia, os médicos
costumam pedir que cesse a ingestão do comprimido).
Na bula do medicamento há ainda advertências com relação a distúrbios
gastrointestinas e queda de pressão arterial. “A ginkgo é uma planta
segura, mas deve ser usada com cautela”, resume o americano Daniel
Cramer.
De polpa vermelha, ainda é pouco consumida no Brasil.
Nome popular: Laranja Sanguinea Nome científico: Citrus Sinensis Família: Rutaceae Origem: originária possivelmente do sul da China e nordeste da Índia. Ciclo de vida: Perene Folha: Folhas subcoriáceas, glabras e lustrosas, aromáticas, de 7 a 15 cm de comprimento, com pecíolo variavelmente alado. Crescimento da planta: É uma árvore perenifólia, espinescente, de 5 a 10 m de altura. Quando da frutos: verão ao inverno Frutos:
É uma variedade de laranja com uma profunda cor vermelha no interior. O
fruto é menor do que uma laranja média, de sabor doce e levemente
acidulado. Frutos globosos ou subglobosos, com casca aromática de
difícil remoção, com polpa de 10 a 14 gomos, subácida a doce, com ou sem
sementes. Quando da flores: agosto-setembro Flores: Flores muito perfumadas, solitárias ou em agrupamentos de 2 a 6. Como adubar essa planta:
➜ No plantio recomenda-se usar 15 litros de esterco de curral ou de
composto orgânico; ou 5 litros de esterco de galinha já curtido, mais
200 gramas de superfosfato simples e 500 gramas de calcário dolomítico
(usar calcário só em solos que tenham pH ácido). Misturar esses adubos
na terra retirada dos primeiros 20 centímetros da cova. Essa mistura
deverá ir para o fundo da cova.
➜ Para manutenção, caso não faça análise de solo e análise foliar,
pode-se aplicar de 3 a 4 vezes por ano, durante o período de chuvas, 200
a 400 gramas de NPK 10-10-10 para plantas pequenas e de 500 a 1000
gramas para plantas adultas. Se preferir utilizar adubos orgânicos,
aplicar de 20 a 60 litros de composto orgânico por planta adulta.
Como regar essa planta: Enquanto a muda for jovem, regue a cada 2 dias, uma vez a planta estabelecida, só em épocas de estiagens prolongadas. Vai em qual clima: Tropical, subtropical Nativa de qual clima: Tropical Aceita poda? - Poda não necessária, realize durante o inverno, a retirada dos ramos-ladrão, doentes e secos. Vai na sombra? - Sol pleno Altura das mudas: 30 cm Atrai pássaros? - Atrai passaros Atrai borboletas? - Atrai borboletas
PBH inicia
planejamento para suprir espécimes espalhados pelas nove regionais que
se enquadram nos parâmetros considerados de risco listados em regra
publicada ontem. Março 2018
postado em 07/03/2018 06:00 / atualizado em 07/03/2018 07:53
A
partir de hoje, os técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de
Belo Horizonte deverão se pautar por 38 quesitos na hora de fazer uma
análise em qualquer uma das cerca de 500 mil árvores da cidade. O
objetivo é verificar se o exemplar tem ou não risco de queda, levando em
consideração questões como cavidades, sinais de morte, rachaduras,
presença de pragas, inclinação do tronco, efeitos colaterais em
calçadas, entre outros (veja quadro). Já de início, 2 mil árvores que já
têm um parecer com indicação de supressão serão reavaliadas dentro dos
novos parâmetros para que possam ser cortadas. Um planejamento nesse
sentido está sendo fechado entre a pasta e a Secretaria Municipal de
Obras e Infraestrutura (Smobi). Os espécimes estão espalhados pelas nove
regionais da capital mineira.
Entre os 38 pontos, há
questões ligadas diretamente à saúde da árvore e também a desdobramentos
nos espaços públicos, além de situações do histórico de reclamações da
vizinhança. Cinco itens são considerados prioritários, e caso qualquer
um deles apareça, a árvore em questão deverá ser cortada
obrigatoriamente. É o caso de estufamento na calçada acompanhado de
inclinação do tronco no sentido oposto, desequilíbrio irreversível da
copa, pragas que comprometam a estabilidade, como besouro metálico,
presença de qualquer outro defeito que interfira no equilíbrio e
obstrução total da calçada em conjunto com bloqueio, mesmo que parcial,
de uma via de trânsito de veículos. Outros quatro pontos trazem a
indicação preferencial de corte e, portanto, devem ser acompanhados de
demais análises.
O objetivo da medida é tentar evitar tragédias,
como a que matou o motorista Fábio Teixeira Mageste, em 2 de outubro.
Na ocasião, uma tripla palmeira despencou sobre um táxi no cruzamento da
Avenida João Pinheiro com a Rua dos Timbiras e matou o homem de 35
anos. Além disso, dados da Prefeitura de BH mostram que, em 2018, a
média de queda de árvores na capital mineira é de 1,5 por dia, o que
liga o alerta para o risco de novos desastres. O secretário de Meio
Ambiente de BH, Mário Werneck, já havia adiantado a edição de uma
Deliberação Normativa para trazer critérios padronizados na hora de se
definir pela supressão das árvores, que foi publicada ontem no Diário
Oficial do Município e por isso já está valendo na cidade. Conforme o
documento, em cada uma das inspeções nos espécimes de BH deverão ser
observados obrigatória e minunciosamente os itens relacionados na
Deliberação Normativa.
“Queremos
explicitar o máximo possível quando a supressão é necessária. Alguns
técnicos ficam até constrangidos de fazer um laudo de supressão, pois já
vimos lugares em que de pessoas se acorrentam às árvores em reação ao
procedimento. Nossa missão é proteger o arbóreo, mas também temos que
proteger as pessoas que vivem embaixo dessas árvores. Temos que garantir
o conforto, mas em primeiro lugar a segurança da população”, defendeu
Afonso Fraga, diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de
Meio Ambiente.
O texto da Deliberação Normativa destaca 25
pontos relacionados diretamente às condições da árvore. Mas também devem
ser levados em consideração outros sete quesitos antes de se determinar
se um exemplar é passível de corte ou não: histórico de ocorrências,
reclamações ou relatos de vizinhos, conflitos com outros elementos do
espaço urbano, presença de plantas maiores ao redor da árvore em questão
que obstruam a visão integral do colo, desenvolvimento do exemplar
aquém do esperado para a espécie e o porte da árvore. De acordo com a
Deliberação Normativa 92, existem ainda outros dois grupos de critérios,
que totalizam 10 quesitos, que apontam para um corte preferencial ou
obrigatório.
Todos esses aspectos vão permitir aos técnicos
chegar a três conclusões: se a árvore está com as condições normais,
alteradas ou é considerada senil ou morta. No primeiro caso, não haverá
intervenção. No segundo, a planta pode ser mantida do mesmo jeito,
podada ou cortada. No último caso ela será suprimida. Alguns dos
problemas têm ligação direta com atitudes da população. Como, por
exemplo, a colocação de aros nos troncos das árvores, o plantio de
plantas ao redor do espécime, o excesso de rega, entre outros. Por isso,
os moradores devem ter atenção e procurar entender como é a vida de
cada uma delas. “A população poderia usar mais a secretaria como
consultoria. Temos técnicos doutores aqui. É muito legal ter uma árvore e
plantar na porta de casa, mas para plantar há uma gama de critérios que
temos que obedecer”, disse Fraga. As informações podem ser obtidas nas
próprias regionais, por meio do telefone 156, ou por meio da Ouvidoria
do município.
REPLANTIO
Todas as árvores cortadas das ruas e calçadas de Belo Horizonte serão
replantadas, com base na norma publicada ontem no DOM. Se possível, a
nova muda será colocada no mesmo ponto. Se não, o local escolhido será o
mais próximo possível do endereço do exemplar antigo. Conforme a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, esse replantio vai garantir o
planejamento das espécies mais adequadas a cada ponto da cidade. “Tem
uma legislação para o replantio com especificações mínimas. Vamos
escolher a melhor espécie com melhor porte para o determinado lugar”,
afirmou o diretor de Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio
Ambiente.
“Em
nosso sistema viário as árvores estão sofrendo, devido às raízes
noveladas, ao sistema radicular que não consegue crescer porque não tem
espaço, à interferência da rede elétrica, que força as podas além do
necessário devido à interrupção no sistema elétrico. Hoje em dia, então,
para plantar uma nova árvore tem-se que avaliar critérios para que ela
sobreviva da melhor maneira possível”, completou. Outra determinação é a
retirada preferencial do toco da árvore que precisar de supressão no
mesmo momento do corte. “Caso não seja possível a retirada integral do
toco, esse deverá ser rebaixado, de tal forma a permitir a imediata
recomposição do piso”, de acordo com a publicação. Um fator agravante ao
risco associado ao exemplar em questão é a localização. Se estiver em
um lugar de grande movimentação de pessoas, isso deve ser levado em
conta. DE OLHO NAS PLANTAS Normas para vistorias, podas e cortes Critérios para supressão obrigatória
1)
Estufamento na calçada em apenas um dos lados ao redor da árvore quando
não associado a outra causa não relacionada à própria árvore e se
acompanhada de inclinação do tronco no sentido oposto
2) Desequilíbrio irreversível da copa que não possa ser mitigado
3) Pragas que comprometam a estabilidade das árvores, como o besouro metálico
4) Presença de outros problemas e defeitos que comprometam a estabilidade
5)
Obstrução total de calçada pela árvore, quando estiver acompanhada,
mesmo que parcialmente, de bloqueio da via de trânsito de veículos, ou
esteja ligada a interferências estruturais no imóvel, ou ainda à
existência de solicitação para a solução de algum desses problemas.
Critérios que devem ser considerados indicar preferencialmente a supressão
1) Presença de corpos de frutificação de fungo na base do tronco, colo ou raízes superficiais
2) Presença de cupins xilófagos na base do tronco ou na raiz
3) Rachaduras no colo ou tronco, principalmente se forem transversais em relação às fibras
4) Descalçamento do sistema radicular
5) Inclinação do tronco maior do que 30° em relação a seu eixo vertical
Critérios obrigatórios a serem observados em todas as vistorias de árvores
1)
Vigor da árvore, com atenção especial ao amarelecimento de folhas,
desfolha, quebra expressiva de galhos e descolamento de casca, entre
outros.
2) Sinais de senilidade ou morte, como a presença de grande quantidade de galhos mortos
3)
Possíveis danos ao sistema radicular ou colo, como podas e outras
agressões. Esta situação ocorre, por exemplo, quando são feitas obras de
canalização ou de rede de gás e parte da raiz é cortada.
4) Raízes
enoveladas. Quando a raiz da árvore não consegue espaço para crescer e
se torna uma espécie de novelo que prejudica a sustentação.
5)
Descalçamento do sistema radicular com perda de solo. Ocorre, por
exemplo, quando uma tubulação estoura próximo à raiz e o solo é
carreado. Assim a raiz fica descalçada.
6) Estrangulamento do sistema
radicular ou colo. Ocorre quando estruturas metálicas, como aros, são
colocadas no entorno da árvore. Ela cresce mais que a estrutura ou não
consegue rompê-la e fica estrangulada.
7) Soterramento do colo. Esta
situação ocorre quando moradores fazem jardineiras no entorno do colo,
que é a base da árvore, e a enchem de terra ou entulho. Isso pode
apodrecer o colo.
8) Elevação do solo, principalmente se for verificada inclinação do tronco no sentido oposto
9) Inclinação ou deformação no tronco
10) Rachaduras no colo ou tronco, com atenção especial para as que forem transversais em relação às fibras
11) Presença de fungos xilófagos no colo ou sistema radicular. O fungo se alimenta da madeira e trás perda na estrutura
12) Presença de cupins xilófagos, que também se alimentam da madeira
13) Presença de larvas de madeira
14) Presença de formigas
15) Presença de parasitas que possam indicar a existência de cavidades nas árvores
16) Presença de casa de abelhas nativas, que também pode indicar cavidade
17) Infestação severa de erva-de-passarinho
18) Outras pragas e doenças que possam comprometer a estrutura ou a sanidade das árvores
19) Cavidades de origens diversas
20) Casca inclusa provocada por galhos bifurcados em ângulo agudo
21) Estufamento de casca
22) Copa assimétrica, principalmente junto com outros elementos que comprometam a estrutura
23)
Brotação da base do tronco. Dependendo do crescimento do broto, acaba
se tornando um tronco secundário que pode causar instabilidade
24) Volume e posição de galhos epicórmicos
25)
Confinamento do sistema radicular. Ocorre quando uma folheira é feita
no entorno da árvore. Com isso, ela não consegue se desenvolver e fica
estrangulada em um pequeno espaço, o que provoca instabilidade.
Critérios que também podem influenciar na tomada de decisão
1) Histórico de ocorrências com a árvore ou com exemplares da mesma espécie existentes à sua volta
2) Relatos diretos de vizinhos ou em solicitações à PBH
3) Ocorrência de conflitos com outros elementos do espaço urbano
4) Presença de plantas maiores ao redor da árvore, causando obstrução à visão integral de seu colo
5) Ocorrência de regas constantes em outras plantas ao redor da árvore, que podem ocasionar em podridão em seu colo
6) Nível de desenvolvimento da árvore aquém do esperado para a espécie
7) O porte e a espécie da árvore
As plantas no inverno apresentam algumas
particularidades. Muitas delas entram em dormência, uma espécie de
repouso visando poupar energia para tempos mais fartos e agradáveis. Em
botânica, a dormência é definida como estado vegetativo desencadeado
pela diminuição da temperatura e luminosidade, alterando
fisiologicamente e estruturalmente determinadas espécies, inibindo a
reprodução e crescimento, evitando com isso a perda de água e energia
durante períodos desfavoráveis à sua sobrevivência.
Nos jardins e pomares esta é a hora para realizar dois tipos principais de poda: a poda de limpeza e a poda de formação.
A poda de limpeza é aquela na qual retiramos galhos, ramos, folhas,
flores secas e doentes. É uma poda de toda importância: além de deixar
as plantas com melhor aspecto, é através desta pratica cultural que
evitamos a proliferação de doenças.
A poda de formação por sua vez, como o próprio nome diz, proporciona a forma desejada da planta.
Shutterstock
No caso das cercas-vivas, logo após o plantio, faz-se a primeira poda
de formação com uma tesoura ou aparador de cerca-viva. Este
procedimento inibe a dominância apical através da redução do hormônio
responsável pelo crescimento do ramo principal e aumenta a síntese de
hormônios nas gemas axilares favorecendo a brotação de ramos laterais
para tornar a planta densa, com mais folhas.
Na plantas ornamentais, a poda de formação do tipo topiaria define o formato da planta, como ocorre nos buxinhos (Buxus semprevirens)
podados em forma esférica. Já nas roseiras, a poda, além de ajudar no
controle fitossanitário, favorece a brotação e a floração.
Nas frutíferas, a poda de formação propicia a entrada de luz visando
favorecer a frutificação e a própria formação da planta, desde o
plantio.
Mais específicas e nem sempre realizadas no inverno existem também as podas de rejuvenescimento e as de produção.
Cada espécie tem o momento ideal e a forma correta de ser podada. A
poda da videira na sua formação, por exemplo, determina que sejam
mantidos apenas dois ramos, chamados de “braços” que a deixarão com
aspecto de espinha de peixe facilitando os tratos culturais, o manejo e a
colheita.
Shutterstock
Para bons resultados, devem-se utilizar as ferramentas adequadas para cada tipo de planta e poda.
Muito importante é o cuidado com a cicatrização dos ramos podados. É a maneira de se evitar doenças.
Uma medida simples é passar cola para madeira nos cortes. Ao
impermeabiliza-los, evitamos a desidratação das plantas e a sua
contaminação por fungos.
Cuidar das plantas no inverno é ter mais flores e frutos na primavera e verão.
*Rosalba da Matta Machado é formada em Engenharia Agronômica pela
Universidade de Brasília e possui especialização na área de paisagismo.
Com expertise de mais de 15 anos no mercado, já atuou em vários estados
brasileiros em projetos de jardins para áreas residenciais, rurais
comerciais e governamentais.
A
minhoca é um verme da ordem dos anelídeos, com mais de 2.000 espécies
espalhadas por todo o mundo. Elas são animais hermafroditas e quando
encontradas na natureza se alimentam de praticamente de tudo. Outra
característica desses animais é a sua relação de espaço, pois, quando
mantidas em espaços pequenos, sem alimentação e água, as minhocas acabam
cometendo suicídio coletivo, enovelando-se umas nas outras.
Minhoca Vermelha
A Lumbricus rubellus ou
minhoca vermelha da Califórnia é a mais criada em países como Estados
Unidos e Brasil, e é considerada a melhor minhoca para criação
comercial, representando em torno de 90% de todo o comércio
especializado dos Estados Unidos.
Devido às suas características específicas como a calma, a
resistência, a movimentação lenta e o hábito de não se aprofundar muito
na terra, estando em liberdade ou mesmo em canteiro, a minhoca vermelha
se espalhou por quase todo o mundo, adaptando-se muito bem em
praticamente todas as regiões.
Com relação à produtividade, a minhoca vermelha se destaca, com
elevado potencial na “fabricação” de húmus e elevada capacidade de
reprodução, o que a eleva à posição de minhoca preferida pelos
criadores, tanto para as criações comerciais quanto para minhocários.
Minhoca Africana
A Eudrilus eugeniae,
ou minhoca africana, ou ainda minhoca gigante africana, é uma espécie
bastante exótica, cujo comprimento médio é de cerca de 10 centímetros,
podendo chegar até impressionantes 22 centímetros.
Por ser inquieta, aromática e apresentar cores vibrantes ao longo do
dorso, a minhoca africana é utilizada em larga escala como isca para
pesca, pois é facilmente percebida pelos peixes, embora também seja
usada para a alimentação animal ou mesmo como matriz reprodutora.
Todavia, alguns criadores têm se queixado muito das minhocas
africanas por sua atitude “rebelde”, visto que fogem com frequência dos
canteiros.