Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Flores comestíveis: descubra estas delícias
Na chegada da primavera, conhecça os benefícios das flores comestíveis, plantas ricas nutrientes
A maior parte das plantas aromáticas ou medicinais que conhecemos têm flores que são comestíveis. É o caso da manjerona, coentro, cebolinho, hortelã, rosmaninho, rúcula e salvia entre outras.
.
Lista de Flores Comestíveis e seus nomes científicos
Planta Parte comestível Nome Cientifico
Abóbora Flores e fruto Curcubita máxima
Beldroega Flores e folhas Portulacea oleracea
Calendula Flores e Folhas Calêndula officinalis
Capuchinha Flores, botões de flor, folhas e sementes Tropaeolum majus
Dente-de-Leão Flores e folhas Taraxum officinale
Feijão Flores, fruto Phaseolus vulgaris
Girassol Flores Helianthus annus
Hibisco Flores (pétalas) Hibiscus rosa-sinensis
Pepino Flores e fruto Cucumis sativus
Perpétua Flores Centaurea cyanus
. Além destas, podem também comer-se as folhas e flores do Amor-perfeito (viola), das zinias, das videiras e de muitas outras plantas. Já é possível encontrar no mercado uma variedade razoável de flores comestíveis.
Nota Importante
Existem aromas culinários naturais, como flor de laranjeira, geranium, jasmin, rosa e até violeta que se utilizam sobretudo em pastelaria e são originários de plantas perfeitamente comestíveis. Existem no entanto também aromas de plantas que são muito tóxicas, como por exemplo o Lírio-de-Maio (Convallaria maialis) e não deverão NUNCA os aromas ser tomados como referência para comer determinada flor.
Colher as Flores do meu Jardim
É preferível colher as flores abertas no dia, de manhã, depois de secas naturalmente do orvalho e sobretudo que sejam consumidas rapidamente.
É possível secar pétalas, ou até pequenas flores inteiras para utilizar durante o Inverno na decoração de sobremesas ou na composição de molhos. Depois de bem secas ao abrigo da luz, para não perderem a cor, devem ser guardadas em boiões herméticos.
Quando escolher flores muito perfumadas, colha-as na altura em que estão mais perfumadas: violetas sem cheiro não perfumarão intensamente os seus pratos, o mesmo se aplica às rosas, cravos, cravos-da-índia, etc.
Tenha sempre muito cuidado com uma possível contaminação, quer por produtos químicos (pode não utilizar nenhum, mas os seus vizinhos podem fazê-lo e o vento transporta facilmente os produtos até ao seu jardim). No caso das flores selvagens, colha-as sempre longe de fontes de contaminação (carros, bermas tratadas quimicamente, animais, etc…)
Segurança
É indispensável assegurar-se, antes de comer qualquer tipo de flor, que é de fato comestível. O fato de certas partes da planta o serem não implica que outras o sejam, como no caso das batatas e do tomate, cujo fruto é perfeitamente comestível sendo, as folhas muito tóxicas.
Procure um bom guia botânico, com imagens e descrições minuciosas das plantas e, em caso de dúvida desista ou procure conselho profissional. Lembre-se também que as flores são uma fonte de pólen e que há pessoas alérgicas ao mesmo.
terça-feira, 3 de abril de 2018
segunda-feira, 2 de abril de 2018
PALAVRA DO ESPECIALISTA | PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL Carlos Nabinger: fotossíntese e educação
FONTE: Jornal Zero Hora - caderno campo e lavoura 31/03/2018
Ensino direcionado para a natureza é vital se quisermos sobreviver às baratas, cupins e outros seres mais capazes de se adaptar ao novo equilíbrio, diz especialista
Imagine
um processo que remova CO2 da atmosfera – diminuindo o efeito estufa –
substituindo-o pelo oxigênio necessário à vida e ainda dando suporte a
um fabuloso microbioma capaz de regenerar o solo, melhorar o teor de
nutrientes nos alimentos, aumentar a disponibilidade de água limpa e a
rentabilidade do agro.
Pois esse processo existe, chama-se fotossíntese e
ocorre no interior das células nas folhas verdes das plantas e também
em algas. As plantas interceptam a luz solar e utilizam sua energia para
capturar o CO2 do ar, recombiná-lo com a água retirada do solo,
formando açúcares simples e devolvendo oxigênio e água para a atmosfera.
Esses açúcares simples - considerados os tijolos da construção da
planta - são transformados em uma diversidade de outros compostos como
amido, proteínas, ácidos orgânicos, celulose, lignina, óleos e ceras.
A
maioria dos compostos formados durante a fotossíntese também é
essencial ao solo, pois fazem parte da matéria orgânica originada das
plantas e onde reside um fantástico universo de seres microscópicos
responsáveis pela vida desse solo. Portanto, sem fotossíntese não
haveria matéria orgânica e sem ela o solo seria apenas um composto
mineral inerte. De fato, mais de 95% das formas de vida do planeta
residem no solo e a maior parte da energia necessária para fazer
funcionar esse microbioma deriva do carbono contido nas plantas e
retirado da atmosfera via fotossíntese.
Daí a importância de mantermos o solo sempre coberto com plantas, juntamente com práticas que conservem o C (carbono) fixado e a vida microbiana do solo. Dessa forma diminuiremos os atuais níveis de CO2 da atmosfera,
devolvendo o equilíbrio climático, a fertilidade aos solos, a qualidade
das águas, a sustentabilidade da produção agrícola e a qualidade da
vida humana.
Darmos
mais atenção e cuidado aos fenômenos básicos da natureza, dos quais a
fotossíntese é o mais importante, deveria ser uma atitude lógica e
consciente de cada ser humano. Infelizmente não o é, pois, em geral, nos
falta conhecimento sobre as coisas mais triviais da vida. Por isso,
educação direcionada para a natureza é vital se quisermos sobreviver às
baratas, cupins e outros seres mais capazes de se adaptar ao novo
equilíbrio que certamente ocorrerá, mas do qual muito provavelmente não
faremos parte se continuarmos a atual escalada de destruição da
natureza.
Carlos Nabinger é mestre em Fitotecnia e doutor em Zootecnia, professor da Faculdade de Agronomia da UFRGS
nabinger@ufrgs.br
nabinger@ufrgs.br
Como cuidar do jardim no outono!!
postado por STIHL Admin
Em março o outono começa oficialmente. É
hora de fazer as mudanças necessárias no seu jardim para que ele
continue saudável e bonito. Nesse post vamos dar dicas como cuidar do
jardim no outono.
Muitas flores de jardins anuais
continuam sua floração até o outono, já os jardins sazonais de primavera
e verão precisarão ser trocados e suas plantas retiradas, pois não
suportarão a mudança de temperatura e níveis de umidade. Se você vai
montar um novo jardim, a sugestão é plantar hibisco, quaresmeiras do
outono, prímulas e amores-perfeitos. Elas vão se desenvolver com mais
facilidade durante essa estação.
Faça uma limpeza cuidadosa no jardim,
eliminando ervas daninhas que possam se proliferar no seu espaço durante
as estações mais frias e se tornarem um grande problema com a chegada
da primavera. É importante fertilizar bem o jardim durante o outono,
pois assim as plantas terão tempo para absorver a matéria orgânica e
ficarão protegidas durante o inverno (ressaltando que o inverno afeta o
Brasil de maneiras completamente diferentes de acordo com a região,
então, busque informações com um técnico para se certificar do tipo de
fertilizante e a quantidade).
As folhas que caíram estão incomodando
você? Os sopradores BGE 71, BG 86 C-E e BGA 85 da STIHL são ótimos para
fazer a limpeza do seu jardim. Conheça os produtos clicando aqui.
O outono é uma época ótima para
desbastar trepadeiras, desembaraça-las e podar as extremidades. Se você
possui arbustos decorativos, o começo do outono marca a última poda até a
primavera. Se cortados durante as estações mais frias, os arbustos não
conseguem se restabelecer tão bem. Não faça as chamadas “podas
educativas” também, elas podem afetar a floração da planta.
Cuidado redobrado com a quantidade de
água no solo! Diferentemente do verão, a temperatura e as condições de
umidade no ar do outono são mais amenas. A quantidade de regas deve ser
diminuída, pois a evaporação de água durante o outono é menor e o
encharcar o solo pode resultar no apodrecimento das raízes.
Tem mais alguma dica para cuidar do jardim no outono? Conte para a gente nos comentários!
quinta-feira, 29 de março de 2018
terça-feira, 27 de março de 2018
MELHORE, RECUPERE SEU SOLO! ALGUMAS espécies para adubação verde!
AMENDOIM FORRAGEIRO OU GRAMA AMENDOIM |
adubação verde
Devem ser escolhidas para esta prática, espécies que produzam PLANTAS que produzem grande quantidade de matéria seca,resistentes ao ataque de pragas e moléstias, que possuam sementes uniformes e de bom poder
germinativo, com exigência relativamente baixa quanto ao preparo e fertilidade do solo, de rápido
crescimento, precoce, de fácil manejo, de sistema radicular profundo e que dispensem tratos culturais.
As espécies utilizadas como adubo verde se dividem em plantas de verão, normalmente leguminosas
plantadas no início das chuvas e manejadas até o final das chuvas, e as de inverno
(leguminosas e gramíneas), plantadas no final das chuvas e manejadas quando em pleno florescimento.
Crotalária breviflora (Crotalaria breviflora): Leguminosa anual arbustiva de porte baixo (60 a 120 cm),
de crescimento rápido e ciclo curto, pouco ramificada e eficiente na diminuição das populações de
nematóides. As plantas não suportam geadas mas são pouco atacadas por pragas e doenças.
O manejo se faz aos 100 dias, época do florescimento com roçadeira ou trituradores.
Crotalária juncea (Crotalaria juncea L.): Leguminosa anual de porte ereto, de crescimento rápido
(mais de 3 m de altura), boa cobertura do solo e alta produção de fitomassa, caule semilenhoso,
com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo, comportando-se bem em solos arenosos e argilosos, não suportando geadas e tombando com ventos fortes. Muito empregada em reforma de
pomares e áreas com problemas de nematóides, apresentando boa resistência à seca, pois seu
sistema radicular atinge até 4,6 m de profundidade, porém, 80% dele encontra-se nos primeiros 30 cm
do solo. Apresenta ótimo rendimento em material verde, incorporando N, P2O5 e K2O. Do caule se
extrai fibra para a indústria de papel, devendo ser manejada após a floração (110 a 140 dias).
Crotalária spectabilis |
(Crotalaria spectabilis Roth.): Leguminosa anual
subarbustiva, de porte alto (1,0 a 1,5 m),
apresenta dificuldade na germinação e
crescimento inicial lento, controladora de algumas
espécies de nematóides, possui raiz pivotante
profunda, podendo romper camadas compactadas
. Não suporta geadas, mas comporta-se bem em
solos argilosos e arenosos. O plantio convencional ocorre de setembro a dezembro e o florescimento,
aos 120-140 dias. Não recomendada para
alimentação animal, mas utilizada como planta
atrativa de lagartas em cultivos consorciados.
Lab-lab (Dolichos lablab L. ou
Lablab vulgaris Savi): Leguminosa anual ou
bianual de hábito indeterminado. Adapta-se a
solos argilosos a arenosos com melhor performance nos bem drenados e férteis, tolerando secas e
resistente a geadas. Usada na alimentação animal como forragem verde ou ensilada com milho ou
sorgo para bovinos e eqüinos. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo
recomendado no florescimento/início da formação de vagens (130 a 180 dias). Tem as desvantagens
de ser suscetível ao ataque de vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa), não apresentar boa
nodulação e ainda ser multiplicadora de populações de nematóides.
Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis (L.) DC.): Leguminosa anual ou bianual herbácea, rústica,
de crescimento inicial lento, ereto e hábito determinado (60 a 120 cm de altura), resistente a altas
temperaturas e à seca. Tolerante a sombreamento parcial e a geada, adaptando-se a diferentes tipos
de solo, inclusive solos pobres. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo no
florescimento/início da formação de vagens (100 a 120 dias). Promotora de boa cobertura do solo,
com efeito alelopático às invasoras, atuando eficientemente no controle da tiririca (Cyperus sp). O
avantajado tamanho das sementes leva a um gasto elevado na implantação. Esporadicamente sofre
ataque de vaquinha (Diabrotica speciosa), sendo hospedeira da mosca-branca (Bemisia tabaci),
transmissora do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro) e de outras viroses do feijoeiro comum.
GUANDU |
arbustiva anual, bianual ou semiperene,
crescendo bem em solos argilosos e arenosos,
tolerante à seca e não tolerante a umidade
excessiva nas raízes. Planta rústica, pouco
exigente em fertilidade, produtora de grãos e
forrageira rica em proteínas para a alimentação
animal (pastejo, corte, silagem e feno),
com semeadura convencional de setembro a
dezembro. O manejo para adubação verde deve
ser feito aos 140 a 180 dias, fixando elevada
quantidade de nitrogênio e grande produtora de
fitomassa. Utilizada em rotação e associações
de cultivos; em consorciação com gramíneas
anuais e em cultivo intercalar a culturas perenes.
Sistema radicular pivotante bastante agressivo,
que penetra em solos compactados e adensados, capaz de reciclar grande quantidades de nutrientes no solo. Embora semiperene, deve ser cultivada por no máximo
2 anos, devido ao engrossamento dos troncos, que se tornam muito lenhosos, dificultando o manejo
do material para adubação verde, quando a mesma planta é cultivada por vários anos.
Guandu-Anão (Cajanus cajan L. Millsp): Leguminosa anual, de cilclo curto (90 a 120 dias), porte baixo
(0,8 a 1,2m), crescimento rápido e arbustiva. Pode ser utilizada em rotação, consorciada e como
forrageira. No caso do citros é mais usada no sistema intercalar, devido ao baixo porte, permitindo
o trânsito dos equipamentos para operações de adubação e pulverização.
Mucuna-Preta (Stizolobium aterrimum = Mucuna aterrima): Leguminosa anual, de crescimento rasteiro
e indeterminado, ramos extremamente trepadores, rústica, resistente à seca, sombra, temperaturas
elevadas e ligeiramente resistente ao encharcamento, desenvolvendo-se bem em solos pobres e
atuando no impedimento da multiplicação de nematóides. Semeadura convencional, de setembro a
início de janeiro e manejo após o florescimento aos 140 a 170 dias. Utilizada como forrageira, os grãos
são ricos em proteína para animais, porém as plantas são suscetíveis à cercosporiose e às viroses.
Em citros deve ser bem manejada devido ao hábito trepador.
Mucuna-Anã (Mucuna deeringiana ou Stizolobium deeringianum, Steph e Bart = Mucuna pruriens):
Leguminosa anual herbácea, ereta, de crescimento determinado, com altura em torno de 40 a 80 cm,
resistente à seca, desenvolvendo-se bem em solos argilosos e arenosos e de baixa fertilidade.
Semeadura convencional, de setembro a janeiro e manejo devendo ser realizado do florescimento
ao início do enchimento de vagens (80 a 100 dias). Recomendada para plantio intercalar, em função do
hábito determinado e não-trepador e não apresentar problemas com pragas. Em algumas regiões
verifica-se suscetibilidade à cercosporiose, mas não a ponto de inviabilizar seu cultivo.
LAB LAB |
Leguminosa anual ou bianual de hábito
indeterminado. Adapta-se a solos argilosos a arenosos
com melhor performance nos bem drenados e
férteis, tolerando secas e resistente a geadas.
Usada na alimentação animal como forragem verde ou
ensilada com milho ou sorgo para bovinos e eqüinos.
Semeadura convencional de setembro a
dezembro e manejo recomendado no florescimento/
início da formação de vagens (130 a 180 dias).
Tem as desvantagens de ser suscetível ao ataque de
vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa),
não apresentar boa nodulação e ainda ser multiplicadora
de populações de nematóides.
Fonte: http://www.estacaoexperimental.com.br/documentos/BC_09.pdf
Grama Amendoim ou Amendoim Forrageiro
A grama amendoim, cientificamente chamada de Arachis Repens e também conhecida por amendoim-rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forrageiro, é uma planta leguminosa pertencente à família Arachis e, embora se pareça muito com a Arachis Pintoi, se trata de uma espécie muito distinta. Conhecida por sua bela cobertura verde-escuro, de textura peculiar, e suas delicadas flores amarelas, a grama amendoim é comumente empregada no paisagismo, principalmente de jardins fazenda.
Grama Amendoim e suas Aplicações
Sua principal aplicação é na pastagem para gado, pois possui alto valor nutritivo para os animais. Além disso, o desenvolvimento e rebrote rápidos da grama amendoim fazem dela uma excelente vegetação para se usar na proteção de taludes. Suas raízes profundas, que podem medir cerca de 30 cm de profundidade, garantem uma ótima resistência do terreno contra chuvas e deslizamentos.
Em sua aplicação para jardins e hortas, a grama amendoim desempenha muito bem o papel de proteção contra ervas daninhas e, por isso, reduz também os gastos na manutenção do gramado. Sua densa folhagem garante que o solo receba bem pouca ou nenhuma luz solar e impede que ervas daninhas apareçam.
Características da Grama Amendoim
Sua folhagem é constituída de pequenas folhas com pêlos sedosos nas margens e pequenas flores amarelas ao longo de todo gramado, e que florescem várias vezes ao ano, característica notável da grama amendoim e que são apresentadas em outras espécies da família Arachis.
A grama amendoim, embora pareça rústica, não é dotada de boa resistência ao desgaste, geadas, e o pisoteio, porém, possui rápido rebrote e sua capacidade de regeneração é muito grande.
Cuidados Com a Grama Amendoim
A grama amendoim não é muito tolerante a períodos de seca prolongados e necessita de irrigação periódica, contudo, demonstra maior resistência do que outros tipos de gramado, quando cultivados nas mesmas condições do cerrado. Com suas raízes compridas, que podem alcançar até 30 cm abaixo do solo, a grama amendoim pode buscar os nutrientes e água de que precisa bem fundo no solo, e por isso pode tolerar períodos consideravelmente extensos sem irrigação. Possui boa resistência a sombra e recomenda-se que seu cultivo seja feito a pleno sol ou meia sombra. Podendo ter de 20 cm a 40 cm de altura, dispensa as podas periódicas e possui tolerância média ao encharcamento do solo.
Como Cultivar a Grama Amendoim
A grama amendoim produz uma quantidade muito pequena de sementes, tão pequena que seria inviável a sua comercialização. O cultivo da grama amendoim é possível através de mudas e de estolões, que podem chegar até 1,5 cm de comprimento. Para garantir uma propagação efetiva do gramado, seu cultivo é feito através de mudas ou estolões ligeiramente desenvolvidos que são plantados com certa distancia uns dos outros. O sucesso do cultivo dessa forma se dá pelo fato de que a grama amendoim é muito agressiva em cobrir o solo e se desenvolve com muita rapidez. Apesar disso, a grama amendoim se dá muito bem com outras espécies de gramíneas igualmente agressivas como, por exemplo, as do gênero Brachiaria e podem ser cultivadas em conjunto.
Análise dos Benefícios e Aspectos Negativos da Grama Amendoim
Benefícios Oferecidos pela Grama Amendoim
A grama amendoim se desenvolve muito bem mesmo em solos ácidos, com média ou pouca fertilidade, e pode ser utilizada para fazer a correção da acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados ou pouco férteis.
A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas próximas de onde é cultivada. Ela é geralmente implantada entre os meios dos cultivos onde ajuda, não só a combater as ervas daninhas, mas também a reter umidade e fixar o nitrogênio no solo, adubando o solo naturalmente, além de fazer a correção do pH da terra. Por tais motivos, a grama amendoim é considerada um adubo vivo ou “adubo verde“.
Antes de iniciar o cultivo de qualquer espécie de grama, é necessário fazer uma análise, não só dos pontos positivos, mas, também dos aspectos negativos sobre determinado cultivar, em questão, da grama amendoim.
Tais pontos negativos da grama amendoim são muito claros e não somam muitos em sua totalidade. O principal aspecto a se levar em consideração é que a grama amendoim é muito delicada e não suporta bem o desgaste de pisoteio e geadas ( com certeza rebrota após a geada). Outro fator que não foi comentado ao longo do artigo é que ela pode eventualmente atrair lebres, o que pode representar um problema para o seu cultivo em hortas. Mesmo sendo poucos, são fatores essenciais para se analisar antes de começar a cultivar a grama amendoim. Questões como, qual será o nível de uso do gramado ou se existem lebres próximo a sua localidade, são de extrema ajuda na hora de fazer tal escolha. Podemos dizer que, deixando de lado os pequenos inconvenientes da grama amendoim, ela é uma ótima opção para o cultivo de um gramado ou pastagem.
Fonte: http://gramagrama.net/tipos-de-grama/grama-amendoim
Em breve teremos mudas para comercialização. Serão kits com 50 mudas de 25 cm, em raiz nua.
Caso tenha interesse, envie um email.ok
segunda-feira, 26 de março de 2018
sexta-feira, 23 de março de 2018
Moringa, ou acácia-branca: a planta milagrosa
As folhas da moringa, com conteúdo de cálcio e ferro que as torna capazes de substituir o espinafre, contêm também altas doses de cistina e metionina.
[Imagem: Wikimedia Commons]
[Imagem: Wikimedia Commons]
Planta milagrosa
A moringa, ou acácia-branca, tem inúmeras propriedades nutritivas e medicinais, sendo usada como instrumento contra a desnutrição em várias partes do mundo.
Mas ela ganhou uma fama inesperada recentemente, quando o ex-presidente cubano, Fidel Castro, atribuiu à planta a razão por ainda estar vivo depois de uma série de problemas de saúde, chamando-a de "planta milagrosa".
A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) reconhece que as folhas da planta "são ricas em proteínas, vitaminas A, B e C, e minerais, muito recomendados para mulheres grávidas ou em período de amamentação, e ainda para crianças pequenas".
Acácia-branca, ou moringa
As folhas, com conteúdo de cálcio e ferro que as torna capazes de substituir o espinafre, contêm também altas doses de cistina e metionina, aminoácidos que funcionam como antioxidantes naturais para o corpo humano, e são encontrados em alimentos como ovos, carnes, produtos lácteos e cereais integrais.
As sementes e cascas da acácia-branca (Moringa oleifera) - daí a denominação moringa - são utilizadas para tratar problemas circulatórios.
As vagens jovens da moringa são comestíveis e seu sabor se assemelha ao do aspargo. As ervilhas verdes podem ser cozidas, e as flores consumidas em forma de chá, também usado como remédio para resfriados.
De acordo com a FAO, os produtos derivados da moringa têm propriedades antibióticas, contra os parasitas tripanossomas e pressão baixa. A planta também cura espasmos, úlceras e inflamações, e tem propriedades para reduzir o colesterol e os açúcares no sangue.
O saber popular diz que a planta cura e previne até 300 enfermidades, incluindo diabetes, dores de cabeça ou acne. Como os estudos científicos sobre a planta têm-se multiplicado, muitas dessas alegações poderão eventualmente ser comprovadas.
Talvez por isso muitos se refiram a ela como "a árvore da vida".
Sem excessos
No entanto, especialistas advertem que é preciso ter moderação no consumo da planta, pois entre seus efeitos secundários estão perda de sono, excesso de glóbulos vermelhos e acidez.
O médico naturalista Reinaldo Reyes assegura que a moringa pode ser perigosa: "Ela tem sido utilizada há anos para combater a desnutrição em países pobres. O problema é que agora as pessoas querem usá-la de forma indiscriminada, porque pensam que é inofensiva."
O também médico naturalista Arcenio Estévez Medina afirma não ter "nada contra o consumo de moringa", mas advertiu que não se deve usá-la indiscriminadamente, assim como a nenhuma outra planta.
ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE
Definição de APP e localização
(Lei 12.651/2012 – Novo Código Florestal, Art. 3º)
Especial atenção deve ser dada às áreas de preservação permanente, em razão de sua importância ecológica. Intervir nelas, sem a autorização do órgão competente, é considerado crime ambiental. As penalidades são elevadas, incluindo multas altíssimas, e sujeitando o infrator a processo criminal.
IMPORTANTE: O Novo Código Florestal, Art. 11, instituiu as “áreas de uso restrito”, que são áreas de inclinação entre 25° e 45°, onde é permitida a continuidade do desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social. Ou seja, essas áreas não são APP, mas para supressão de vegetação para uso alternativo do solo, obedece a mesma regra de utilidade pública ou interesse social, cujas definições estão no Art. 3º do Código Florestal.
Localização:
As Áreas de Preservação Permanente possuem duas origens:
1. em razão de sua natureza, sendo consideradas aquelas definidas no art. 4º do Código Florestal;
2. as declaradas pelo Chefe do Poder Executivo (Art. 6º do Código Florestal). As principais Áreas de Preservação Permanente, definidas pelo Código Florestal em seu art. 4º, e que interessa diretamente ao proprietário rural, são as que se localizam nos seguintes pontos: 1. ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água – entre 30 e 500 metros; 2. ao redor das lagoas ou reservatórios d’água naturais ou artificiais – entre 30 e 100 metros;
3. ao redor das nascentes, ainda que intermitentes e nos olhos d’água – 50 metros;
4. no topo dos morros, montes ou montanhas – terço superior;
5. nas encostas ou parte destas – acima de 45 graus de inclinação;
6. nas veredas – 50 metros do espaço brejoso.
As Áreas de Preservação Permanente, declaradas pelo poder público, são as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas a:
1. conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;
2. proteger as restingas ou veredas;
3. proteger várzeas;
4. abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; 5. proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;
6. formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
7. assegurar condições de bem-estar público;
8. auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares;
9. proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.
Voltar
Uso ou intervenção em APP
A utilização das Áreas de Preservação Permanente dependerá sempre de
prévia e especial autorização do órgão ambiental e sua exploração ou
intervenção, quando não autorizada, constitui crime ambiental. As multas
são muito altas e o infrator fica sujeito a inquérito policial e até a
uma condenação criminal.
Código Florestal (Lei 12.651/2012) :
Art. 8o A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.
§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
Art. 9o É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental*.
(a definição de atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental está no Art. 3º)
Código Florestal (Lei 12.651/2012) :
Art. 8o A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.
§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.
Art. 9o É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental*.
(a definição de atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental está no Art. 3º)
Áreas de uso consolidado em APP – disposições transitórias do Código Florestal
Há vários usos em APP consolidados, que até então não haviam sido
reconhecidos ou regularizados. O Novo Código Florestal permite a
regularização dessas áreas, desde que sejam cumpridas certas condições e
utilizadas práticas conservacionistas do solo e da água, e ainda desde
que não sejam feitos novos desmates. Em lugar de ter que recuperar a
totalidade da APP em faixa de largura entre 30 e 500 metros nas margens
de rios, por exemplo, a lei trouxe disposições transitórias. Foram
estabelecidos critérios para a recomposição de APP, considerando o
tamanho da propriedade em módulos fiscais, a largura do rio, no caso
desse exemplo, e em alguns casos estabelecendo porcentagem máxima de
recomposição em relação ao tamanho da propriedade.
Esses critérios estão no Resumo do Código Florestal.
VoltarEsses critérios estão no Resumo do Código Florestal.
Lei 9.605 / 98 (Lei dos Crimes Ambientais) e outras leis
Qualquer intervenção em Áreas de Preservação Permanente, sem a devida
autorização do órgão competente, é crime ambiental. As multas são muito
altas e o infrator fica sujeito a inquérito policial e até a uma
condenação criminal, com detenção de 1 a 3 anos.
Lei Federal nº 9.605 / 98 (Lei dos Crimes Ambientais)
Lei Federal 12.651 / 12 (Novo Código Florestal)
Lei Estadual nº 14.309 / 02 (Dispõe sobre políticas florestal e de proteção à biodiversidade)
Decreto Estadual nº 43.710 / 04 Voltar
Como evitar o brega nos canteiros da calçada
Marcelo Marthe mostra alternativas dignas para driblar
a falta de criatividade na escolha de bordaduras,
plantas usadas para contornar muros e sarjetas.
quinta-feira, 22 de março de 2018
Flores comestíveis viram tendência em restaurantes
Rosa, crisântemo, capuchinha – até flores de orquídea podem ir parar no seu prato. A moda das flores comestíveis vem ganhando cada vez mais restaurantes, segundo mostra nossa jardineira Carol Costa.
Conheça as espécies mais usadas nesta divertida degustação na TV. Para mais dicas sobre jardinagem e paisagismo, entre no Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).
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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
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As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
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fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
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FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
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Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
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Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
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Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
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Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
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Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...