sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Goji Berry: conheça os benefícios dessa fruta milenar

Goji Berry in natura (Foto: Divulgação)Goji Berry in natura (Foto: Divulgação)
Pode ser que você nunca tenha ouvido falar em Goji Berry - alimento tradicional na medicina chinesa ela é conhecida como a fruta da longevidade entre os tibetanos e vem conquistando cada vez mais espaço no cardápio dos brasileiros. Originária do sul da Ásia (China, Tibet e Índia) a fruta, por ter propriedades antioxidantes, ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, inflamatórias e distúrbios do sistema neurológico e imunológico. Porém, seu consumo crescente está mais associado à prevenção e tratamento do envelhecimento precoce - o que torna o Goji Berry a “fruta do momento”.
Qual é a quantidade recomendada?
Com tantos benefícios resta saber como tirar o melhor proveito deste alimento. No Brasil, a fruta é encontrada na forma desidratada e para alcançar seu efeito medicinal a dosagem recomendada pelos nutricionistas é de uma a três colheres por dia.
Emagrece?

Assim como todas as frutas, o consumo regular de Goji Berry pode ajudar no emagrecimento associado a uma alimentação adequada e hábitos de vida saudáveis como a realização de atividade física. “Não podemos esperar que apenas o consumo isolado do Goji Berry seja eficiente no emagrecimento. Já tivemos o óleo de coco, chocolate amargo, quinoa, chia, e agora temos o Goji Berry como o alimento da vez. O que é preciso entender é que não há fórmula mágica para emagrecimento”, explica Julianna Shibao, coordenadora do curso de Nutrição da Universidade Anhanguera de São Paulo - unidade Maria Cândida.

A planta da fruta Goji Berry (Foto: Divulgação)A planta da fruta Goji Berry (Foto: Divulgação)
Consumo excessivo
Um mito que envolve a fruta é em relação à celulite, o Goji Berry possui atividade anti-inflamatória, mas seu consumo não está evidenciado nos estudos científicos como tratamento de desordens estéticas. O consumo excessivo de Goji Berry pode ocasionar alergias por alguns compostos presentes na fruta. “O Goji Berry pode dificultar a coagulação sanguínea, principalmente, em pacientes que já tomam anticoagulantes”, alerta Juliana. Por isso, vale ressaltar que seu consumo deve ser orientado por um médico ou nutricionista.
Onde comprar
Nas 280 lojas da Mundo Verde espalhadas pelo Brasil, a fruta Goji Berry pode ser encontrada em forma de cápsulas ou em pó para chá.
Goji Berry - Katigua: A opção em cápsula é uma forma prática para consumo, possui ainda colina, magnésio, selênio, zinco, vitamina B6, ácido fólico e cromo. Deve-se seguir a orientação de consumo presente no rótulo da embalagem do produto.
Goji Berry Instantâneo – Chá Mais: O goji instantâneo é enriquecido com vitaminas, minerais, colágeno, hibisco e é adoçado com estévia. É uma opção prática para consumo, a recomendação é adicionar 10 gramas em 200 ml de água e mexer até completa dissolução.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Ora-pro-nobis - Pereskia aculiata + Pão verde com ora-pro-nobis


Uma planta rica em proteínas que pode ajudar a minimizar o problema da fome não só no Brasil.



Conhecida popularmente como “ora-pro-nobis”, a planta Pereskia aculiata pertence à família dos cactos. É uma cactácea nativa da região que vem desde a Flórida até o Brasil. Trata-se de uma trepadeira que apresenta folhas suculentas e comestíveis, cuja forma lembra a ponta de uma lança. Por apresentar ramos repletos de espinhos e crescimento vigoroso, a planta pode ser usada com sucesso como uma cerca-viva intransponível.

Do ponto de vista ornamental, a “ora-pro-nobis” apresenta uma florada generosa que ocorre entre os meses de janeiro a abril, produzindo um espetáculo surpreendente. O curioso é que poucas pessoas conhecem ou tiveram a oportunidade de presenciar sua floração que, embora seja exuberante, é efêmera, pois dura apenas um dia. Uma outra característica interessante é que suas flores são muito perfumadas e melíferas, tornando o seu cultivo indicado também aos apicultores. Foto abaixo a raríssima flor da ora-pro-nobis

Após a floração, o “ora-pro-nobis” produz frutos em forma de pequenas bagas amarelas e redondas, entre os meses de junho e julho. E aí vem um ponto importante a ser observado: nem todas as variedades desta planta são comestíveis; apenas a que tem flores brancas, com miolo alaranjado e folhas pequenas.



Pão e macarrão verdes

As folhas do ora-pro-nobis, desidratadas, contém 25,4% de proteína; vitaminas A, B e C; minerais como cálcio, fósforo e ferro. É uma planta que merece atenção especial por seu alto valor nutritivo e facilidade de cultivo, inclusive doméstico.

Por apresentarem fácil digestão, as folhas da planta podem ser usadas de diversas formas. Uma boa alternativa é triturá-las com água no liquidificador e juntar à massa do pão, acrescentando ao alimento mais nutrientes e uma atraente cor verde. O mesmo pode ser feito com a massa de macarrão. As folhas podem também enriquecer saladas, refogados, sopas, omeletes, tortas ou mesmo dar mais riqueza ao nosso velho arroz-com-feijão.

O cultivo mecanizado e o processamento industrial do ora-pro-nobis poderiam representar uma revolução nos recursos alimentícios da humanidade. No entanto, essa planta é pouco conhecida. Ela poderia integrar planos de governo na recuperação de áreas degradadas e no combate à fome, mas os políticos são cegos para o que o povo precisa. Assim, enquanto o ora-pro-nobis não desperta interesse no plano governamental, o cultivo doméstico pode representar o primeiro passo para a abertura de uma nova alternativa para as regiões áridas.

Os estudos para o desenvolvimento genético dessa planta poderiam trazer grandes benefícios, mas enquanto isso não acontece, o ora-pro-nobis pode ser cultivado em jardins e quintais, onde suas propriedades nutricionais e ornamentais têm a oportunidade de ser exploradas.

Pão verde com ora-pro-nobis:

Ingredientes
50g. de fermento para pão em tablete
½ copo de água morna
½ copo de água fria
2 colheres (sopa) de margarina
2 ovos inteiros
1 colher (sopa) rasa de açúcar
1 colher (sobremesa) de sal
500g. de farinha de trigo (pode ir um pouco mais ou menos, dependendo do ponto da massa)
100g. de folhas de ora-pro-nobis

Modo de fazer

Dissolver o fermento juntamente com açúcar na água morna. Misturar em seguida os ovos, a margarina e o sal. Reserve. Colocar as folhas de ora-pro-nobis no liquidificador e bater com a água fria. Juntar aos ingredientes reservados, adicionando a farinha até que a massa comece a soltar das mãos.

Sovar bem e deixar descansar até que dobre de volume. Dividir a massa em dois pães e colocar novamente para crescer. Levar para assar em forno já aquecido.

Fonte: http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/A03orapronobis.htm



come-se: Minha chia

come-se: Minha chia: Eu sempre começo um olhar torto para qualquer produto que já chegue se apresentando como milagroso. Mas também sempre lhe dou uma chance, ...

terça-feira, 12 de agosto de 2014

A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica

Leitura e Critica
Eleições e o médio produtor rural
Ciro Antonio Rosolem



A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica

Apesar do aborrecimento pela propaganda eleitoral gratuita no rádio e TV, ela traz esperança: chance de trocar pessoas, pensamentos, objetivos, enfim, mudança de políticas públicas. A agricultura brasileira precisa disso. E a urgência vai muito além do problema de logística. A agricultura tem, de muito, sido a âncora econômica. Cresceu embalada por tecnologias, investimentos, por vezes com preços internacionais atrativos. Mas novos tempos se avizinham. Até agora, crises de preços baixos foram vencidas com aumentos na produtividade, mas este elástico está quase no limite. Não deve ser mais esperado crescimento significativo na produtividade.

Grosseiramente, pode se dividir os produtores rurais em três “tamanhos”. Os pequenos (enquadrados como familiares), os médios e os grandes. Os pequenos, bem ou mal, vêm sendo assistidos, muitas vezes subsidiados por programas governamentais. Não quero aqui discutir o uso de recursos públicos em assentamentos que, muitas vezes, se configuram como duvidosos. Os programas existem. Os grandes, por sua capacidade econômica e gerencial, mais sua escala de produção, têm conseguido produzir a custos muito competitivos. E os médios?

Os agricultores médios constituem vasta legião, responsáveis por significativa parte da produção. Vivem, trabalham, se divertem em sua cidade. Compram na revenda da esquina, nas lojas locais, contratam os profissionais do interior. Muito diferente das grandes empresas agrícolas. Assim, em função de sua escala de produção, seu produto é mais caro. Sua competitividade é menor no mercado. Por isso a agricultura de médio porte vem diminuindo de tamanho. Em algumas regiões, as cooperativas têm mantido o médio agricultor. Mas, onde estão os programas e as políticas públicas deste segmento? 

Nota-se aumento no número de grandes grupos, inclusive com empresas de capital aberto, atuando na agricultura brasileira. Isso tem trazido competitividade. Enquanto os preços internacionais estiverem altos, há esperança para os médios agricultores, mas isso deve mudar. Então, o que será daqueles que estão sendo expulsos da atividade? É isso que queremos? De um lado grandes empresas agrícolas, muito eficientes e de outro o agricultor familiar muitas vezes subsidiado? No meio de um deserto? Qual a consequência para a economia da maioria dos municípios?




Eleições: tempo de discussão de ideias e de mudar políticas. Quem encampa a defesa do médio produtor rural?
Correio Riograndense 5406

Cultive em casa e economize ; )


Confira 9 vegetais e temperos que você pode comprar uma vez e cultivar. Eles voltam a crescer sempre!

Por Nosso Bem Estar

LA BIO GUIA/ DIVULGAÇÃO/ NBE
Labioguia divulga%c3%a7%c3%a3o nbe

Plante uma vez e tenha sempre em casa o alimento

Existem alguns ingredientes de cozinha que usamos com frequência e compramos sempre. Cebola, alho, coentro, cenoura e ervas frescas são fundamentais para muitos pratos e até podem ser baratos, mas quando usamos todos os dias pode fazer uma boa diferença.
Alguns alimentos são realmente fáceis de crescer novamente em casa, e podem até ser cultivados na sua cozinha. Reunimos aqui 9 vegetais e ervas que você pode comprar uma vez e voltarão a crescer sempre!
1. Manjericão. Coloque alguns ramos com talos de 10 centímetros em um copo de água e deixe-os em um local com luz direta. Quando as raízes estiverem com cerca de dois centímetros de comprimento, você pode plantá-las em vasos para ver crescer toda uma planta de manjericão. 
2. Alho. Quando o alho começa a brotar, os pequenos brotos verdes são muito amargos para cozinhar. Mas, em vez de jogar no lixo os dentes germinados, você pode colocar em um copo de água e ver crescer brotos de alho. Eles têm sabor muito mais suave que os dentes de alho e são ótimos para saladas, massas e decorações.
3. Alface. Coloque o tronco de uma cabeça de alface ainda intacto em uma tigela com um centímetro e meio de água e deixe perto de uma janela. Em poucas semanas começará a ver novas folhas. Estará totalmente crescido em cerca de 3 ou 4 semanas.
4. Cebolinhas. Em menos de cinco dias você pode ver crescer um ramo inteiro de cebolinhas. Basta deixar três centímetros de brotos unidos com as raízes em um pequeno copo com água.
5. Folhas de cenoura. Geralmente cortadas e jogadas fora, podem voltar a crescer se colocar em uma tigela com um pouco d'água. Coloque o recipiente em uma janela bem iluminada e logo terá novos brotos de cenoura.
6. Gengibre. Pode ser plantado no solo para crescer novamente, mas o processo é um pouco mais longo. Pode levar vários meses para germinar. Você poderá colhê-lo totalmente crescido em 8 ou 10 meses.
7. Champignon. Cogumelos podem ser plantados no solo com um pouco de adubo ou pó de café usado. É preciso mantê-los em um ambiente úmido, de preferência onde será frio à noite. Pode ser difícil de cultivar, já que em poucos dias os talos começam a germinar e as cabeças apodrecem.
8. Coentro. Suas raízes podem crescer se as hastes forem colocadas em um copo de água. Como as raízes são longas, você pode simplesmente plantá-las em uma panela. Em duas semanas começará a brotar e em dois meses você terá uma planta inteira.
9. Cebolas. Plante a raiz que seria descartada em um vaso ou diretamente no solo para ela voltar a crescer. Você poderá cozinhá-la cedo e ter cebolas verdes e frescas ou esperar até que esteja completamente desenvolvida.
Fonte: La Bío Guia - www.labioguia.com

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Conhecendo a helicônia


Como germinar e plantar sementes de Pau-ferro

FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html

 

 

Hoje vou mostrar como fiz para germinar sementes de pau-ferro. Trata-se de uma árvore bem alta, não faz uma copa muito grande mas é uma árvore muito bonita. Já li alguns comentários de pessoas que fazem remédios caseiro com ela. Parece interessante e bem útil.

Mas o que me chamou mesmo a atenção foi o porte dela, e os galhos retorcidos nas pontas proporcionam uma beleza sem igual. Se um dia eu tiver um sítio vou encher dessas árvores.


Assim que terminou a florada eu já me preparei para colher as sementes. Ela produz umas vagens que contém as sementes dentro:


Essa casca parece dura mas não é. Com um alicate de corte você rompe ela facilmente e consegue chegar na semente:

Só que essas sementes parece ser impermeáveis. É como se tivesse uma capinha de plástico revestindo ela. Para permitir que a água penetre facilmente para quebrar a dormência da semente é necessário fazer uma escarificação.
É um processo simples, basta pegar alguma coisa afiada como um estilete ou um alicatinho de cutícula e fazer ranhuras na casquinha até chegar na semente. Como eu sou uma pessoa lesada, desequilibrada e um pouco retardada sempre acabo me lascando quando trabalho com instrumentos cortantes:

Mas isso faz parte...
As sementinhas devem ficar mais ou menos assim:


Agora é só plantar num vasinho com terra vegetal. E é bom não esquecer de deixar a terra sempre úmida. As minhas sementes germinaram rápido. O primeiro brotinho apareceu em 4 dias.




sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Vermicomposteira e a reciclagem de orgânicos - mais um #minhocário fazendo #humus


Grande parte dos resíduos domésticos são materiais de embalagens, que podem ser recolhidos pela coleta seletiva. Outra parte dos resíduos é orgânico, ou seja, são restos de comidas, frutas e folhas que geralmente vão para o lixo de não recicláveis.
Uma pena, pois esse lixo orgânico todo é material rico em nutrientes que podem servir para adubar plantas. Para não queimar as raízes das plantas, não atrair insetos ou produzir cheiros, os resíduos de alimentos devem passar antes por um processo de compostagem.
composteira_X.jpg
Créditos: Flickr Mr. Bsod
Há algum tempo, construi uma vermicomposteira que fica na varanda do apartamento. Os materiais necessários para a construção são extremamente simples e fáceis de se encontrar. Tanto os materiais quanto o modo de fazer, foram descritos antes, neste post.
Existem vermicomposteiras prontas para se vender, que já vem, inclusive com as minhocas, pelo correio. É o caso das minhocasas. Mas, se você, como eu, prefere construir com as próprias mãos ou não tem recursos suficientes para comprar uma pronta, fica a dica do post sobre vermicompostagem.
É importante tomar algumas dicas:
Minhocário fabricação própria
- A minhocasa comercial tem, na última caixa, (a que não tem furos), uma torneira. A torneira não é necessária – o que é necessário é explicar a função dessa última caixa. Ela serve como depósito de chorume, um líquido extremamente nutritivo que é liberando pelos alimentos no processo de decomposição. O chorume deve ser recolhido nessa caixa a parte para regular a umidade dentro da vermicomposteira. O excesso de água no solo das minhocas e torna o ambiente desagradável a elas. A torneirinha da minhocasa comercial serve para ajudar a retirar o chorume, mas ela é dispensável se você não se importar em colher o chorume de outra maneira, com a ajuda de copos ou virando a caixa e recolhendo o chorume em outro recipiente. O que eu costumo fazer é recolher o xorume em um recipinte com um spray e aplicar nas plantas que cultivo na varanda, como nos meus tomates (nas folhas e no solo).
- Depois de construir a estrutura da vermicomposteira, é hora de colocar as minhocas! Claro, as minhocas não podem ficar sozinhas na caixa – minhocas não vivem em caixas, afinal. Vivem no solo. Portanto é extremamente necessário colocar antes das minhocas um substrato, onde as minhocas vão viver. Melhor dos mundos é colocar o próprio substrato onde as minhocas já viviam antes. Outra possibilidade é colocar húmus de minhoca, comprada em algum lugar (foi o que eu fiz) e outra possibilidade ainda é colocar solo que você mesmo pode coletar, mas é importante que ele não seja muito pobre em nutrientes, senão as minhocas vão sofrer.
- Antes de colocar qualquer resíduo para a reciclagem, as minhocas vão precisar de umas duas semanas para se acostumarem com a nova casa. Esse tempo também é interessante para equilibrar o ambiente dentro das caixas. É o tempo que todo um conjunto de organismos associados às minhocas, bactérias por exemplo, precisam para crescer e se multiplicar. Esses outros organismos, assim como as minhocas, são essenciais para a decomposição dos alimentos, e para a velocidade da decomposição deles também (quanto mais rápido, melhor – a demora em decompor pode emitir cheiro e não vai ser bom…). É nesse período também que você vai precisar estar bastante atento a umidade dentro da caixa e colocar mais água se o substrato estiver muito seco e colocar folhas secas, papel picado ou serragem caso o substrato estiver muito molhado.
- Minhocas, organismos associados e substrato equilibrado, pode-se começar a colocar os resíduos. Os resíduos devem ser enterrados no substrato, aumentando a possibilidade de contato deles com um ambiente agradável para as minhocas. Reserve um lado da caixa para não colocar resíduo nenhum, para as minhocas retornarem para o ambiente a qual já estão acostumadas, caso seja necessário. Prefira colocar os alimentos picados, pois isso facilita a decomposição e aumenta a velocidade do processo (e evita cheiros).
- Teoricamente, qualquer alimento pode ser colocado na vermicomposteira. Eu, particularmente, optei por fazer algumas restrições. Por exemplo:
  • Evito colocar frutas cítricas em excesso. Isso torna o substrato muito ácido, e como não quero adicionar nada para neutralizar a acidez, prefiro contralar não colocando cítricos.
  • Não gosto de colocar restos de alimentos que tenham muita gordura, como alimentos que foram fritos ou cozidos com muito óleo ou manteiga e gordura animal.
  • Também não coloco carnes. Elas são de difícil decomposição e produzem muito cheiro.
  • Alguns outros vegetais produzem cheiros com os quais eu não me incomodo, mas podem ser incômodos para algumas pessoas, como brócolis, repolho e couve-flor.
  • Não tive uma experiência muito boa colocando pães… eles acabaram fungando e as minhocas se recusaram a comê-los. Tive que tirar com a mão (usando luvas sempre, claro!)
  • Sementes não são uma boa ideia também. Elas adoram o ambiente cheio de nutrientes e germinam. Como não tem luz na caixa, germinam brancas (estioladas é a palavra). Elas germinam e obviamente começam a absorver nutrientes do substrato, o que não é uma boa ideia se você quer usá-lo como fertilizante para as plantas depois.
E vocês? Tem alguma dica ou tiveram alguma experiência interessante?
 Gostaria de fazer uma vermicomposteira também e tem alguma dúvida?
http://scienceblogs.com.br/rastrodecarbono/2009/08/vermicomposteira_e_a_reciclage/

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Rota do Vale do Caí incentiva a #agroecologia

TURISMO Notícia da edição impressa de 04/08/2014


Além do sossego da região, os visitantes desfrutam de produtos orgânicos e aprendem técnicas de manejo rural
Adriana Lampert
ROTA SABORES E SABERES TURISMO/DIVULGAÇÃO/JC
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Gastronomia a base de frutas é um atrativo do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio
Roteiros que incluem trilhas ecológicas, gastronomia farta, vistas paradisíacas, lazer e descontração integram a Rota Sabores e Saberes, que reúne 13 empreendimentos de quatro municípios do Vale do Caí. Mas a grande estrela do trajeto é a agricultura familiar sustentável, que tem atraído, desde 2007, inúmeros visitantes estrangeiros, além de grupos de estudantes e de terceira idade, famílias em busca de descanso e técnicos ou simples curiosos interessados em aprender sobre manejo agroecológico. Isso porque os passeios incluem o encontro direto com produtores, que têm sido responsáveis em difundir seus conhecimentos sobre o tema.

Base oficial da rota, as cidades de Bom Princípio, Harmonia, Tupandi e Montenegro oferecem ao turista mais do que a possibilidade de entrar em contato com a natureza e o paladar diferenciado e saudável dos produtos orgânicos – presente não só em frutas, como a laranja e o morango, mas também em geleias, licores e pratos típicos das comunidades predominantemente colonizadas por alemães, açorianos e italianos. Há ainda, no roteiro, passagens previstas por museus e locais históricos, onde a preservação da cultura permite ao viajante um rápido resgate de tradições e costumes centenários.

De acordo com uma das empreendedoras do roteiro, Adriana Arlete Mossmann Steffen, a característica mais forte das propriedades envolvidas é que todas mantêm suas atividades originais, focadas na produção limpa. “O turismo é só mais uma vertente do trabalho”, explica a empresária, que é proprietária do Rancho dos Bambus, em Bom Princípio, onde o atrativo principal é a gastronomia. Além de culinária típica da região (gastronomia alemã), oferecida em cafés rurais e almoços – sempre agendados antecipadamente – quem visita a propriedade não pode deixar de se deliciar com a degustação de morangos, que são cultivados em substrato. A passagem pela estufa onde a fruta é plantada inclui uma verdadeira aula sobre como funciona o sistema de produção. Situado próximo ao centro da cidade, o Rancho dos Bambus ainda oferece aos grupos de visitantes produtos coloniais de um empreendimento vizinho: a Família Mossmann. No cardápio, derivados da cana, geleias, pães e cucas.

Em Montenegro, o Sítio Steffen atrai turistas pela possibilidade de tranquilidade, silêncio e harmonia com a natureza. Para desfrutar das atividades no local, é preciso agendamento antecipado. Para se ter uma ideia da demanda, de outubro a dezembro de 2013, o empreendimento só não contou com visitantes durante sete dias de chuva. “Foi muito concorrido, diariamente estávamos envolvidos com a recepção”, recorda o proprietário, Jean Carlo Steffen. “Este ano, por causa da Copa, diminuiu um pouco. Mas a demanda é grande nos fins de semana.”

Com passeios de carroção pela propriedade onde a atividade principal é a citricultura, os turistas podem saborear frutas colhidas na hora, diretamente do pé, além de observar o trabalho e a produção orgânica, pescar nos açudes,  andar a cavalo e fazer trilhas a pé e de Jipe. No almoço são servidos carne de gado, porco, matambre, massa, aipim, arroz, feijão, diversas saladas e suco. À tarde, um café colonial com direito a pães, biscoitos, queijo, linguiça, mel, bolo, entre outros, fecham o dia com muita comilança. Tudo isso por R$ 28,00 por pessoa. “Ainda tem outras alternativas de lazer, como cancha de bocha e de futebol, e pracinha para as crianças”, destaca Steffen.

Segundo o empresário, a adesão ao projeto de abrir a propriedade para visitação faz parte do sonho de, no futuro, poder contar com a administração do filho. “Tem tido um bom retorno, e agrega renda. Com certeza faz a diferença, mas ainda queremos mudar algumas coisas e melhorar a divulgação.”

De acordo com proprietária do Rancho dos Bambus, a adesão dos turistas à Rota Sabores e Saberes deve se intensificar após consultoria que o grupo passou junto ao Sebrae/RS. “No início, houve uma demanda intensa, depois sofremos um período de queda. Mas agora, após a capacitação e apoio do Sebrae, com um material de divulgação mais qualificado, estamos apostando no aquecimento da demanda.”

Roteiro mostra funcionamento das propriedades

Principal responsável por difundir os roteiros integrantes da rota, a agência receptiva Estação Turismo, de Montenegro, costuma vender pacotes do produto para cerca de três a quatro grupos de visitantes por mês. “Nosso passeio inicia em Bom Princípio, passando por Harmonia, Tupandi, Pareci Novo (onde é feito apenas um City Tour) e Capela de Santana, para acabar em Montenegro”, resume a guia Rosane da Silva Antunes. Segundo ela, o valor do pacote de turismo agroecológico dependerá do número de pessoas no grupo, com preço médio em torno de R$ 175,00. O passeio dura em torno de um dia, mas pode ser feito em dois. Neste caso, os visitantes passam uma noite no Hotel Kleinsberg, a 1,2 mil metros do Centro de Bom Princípio. “A vista de lá é incrível, e o ambiente é silencioso e exuberante”, afirma Rosane.

Segundo a guia da Estação Turismo, o perfil dos turistas varia de acordo com o foco principal da viagem. “Tem muitos grupos de estudantes ou pessoas ligadas a intercâmbios técnicos, que vêm ao Vale do Caí para conhecer o trabalho feito na agroindústria local.” Exemplo de empreendimento que atrai este tipo de público é a cooperativa Ecocitrus, em Montenegro, que trabalha com produção, processamento, industrialização, comercialização e exportação de cítricos. “Estes cenários diferentes ajudam alunos de diversos cursos de especialização”, explica o gerente de Relações Institucionais da cooperativa, Ernesto Carlos Kasper.

Também a Agrofloresta do Inacinho, em Tupandi, que abriga uma plantação de citrus no meio da floresta, recebe muitas escolas. Lá os estudantes fazem caminhadas, e aprendem sobre o cultivo das frutas bem como o ciclo de vida dos sistemas agroflorestais, que alternam árvores de laranjas e bergamotas, com espécies de mata nativa. O proprietário, Inácio Rohr, abriu a casa aos visitantes, oferecendo almoço caseiro, suco e Spritzbier (bebida à base de limão) à vontade, e vendendo suas frutas, que podem ser levadas diretamente do pé, com a safra de inverno em franca produção. “É possível viver e ter lucro apenas com o cultivo ecológico”, garante Rohr. “Mas o mais importante é passar adiante esse conhecimento. Por isso gosto muito de receber as pessoas”, comenta.

Antigo moinho colonial é atração turística

Um dos pontos altos da Rota Sabores e Saberes inclui o resgate histórico possível em locais como a Casa da Atafona, que fica na localidade de Santos Reis, no interior de Montenegro. O proprietário, Martim Maurer, restaurou e reconstruiu um moinho e uma roda d’água, responsáveis pela produção de farinhas de mandioca, amendoim e milho, que remontam ao século XIX. Além disso, reabriu a antiga casa da família para expor documentos e fotos históricas, permitindo que hóspedes utilizem os objetos e utensílios de época.

“Aqui se pode dormir em uma cama de 150 anos, com mais qualidade que as camas de hoje”, garante Maurer. O local tem capacidade para hospedar 50 pessoas, e conta ainda com restaurante, onde é servida comida de Kerb alemão. Entre as atividades de lazer, o visitante pode optar por banhar-se em represas de água, percorrer trilhas ou fazer passeios de carroças. “Durante todo o ano, recebemos muitos turistas de outros estados, e inclusive de fora do País, como alemães e franceses.”

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre

Um grande achado esse Mapa Colaborativo das Frutíferas de Porto Alegre, desenvolvido por Sergio do Café Bonobo.
Uma ideia é super simples! Como é um mapa colaborativo, qualquer pessoa com cadastro no google pode ir até o mapa inserir os locais onde existem árvores frutíferas.
Ver Frutíferas Porto Alegre num mapa maior
Fonte: http://ongcea.eco.br/?p=38979

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...