Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
domingo, 16 de junho de 2013
Cupcake de hibiscos - Programa Rio Grande Rural
A flor chamada de hibisco, você conhece, não é? Mas, você sabia que existe uma variedade de hibisco que é comestível? Pois os agricultores de Picada Café, na serra gaúcha, estão usando como alternativa de alimentação. E a extensionista da Emater, a Elizete Benke, é que está estimulando o consumo. E com ela a gente vai aprender a fazer um bolinho, chamado de cupcake de hibisco.
Jornalista Rogério Antunes
Picada Café - RS
sábado, 15 de junho de 2013
Cinco dicas para uma alimentação mais saudável! BBC
bergamotas pokan - Montenegro RS |
Não é novidade que comer frutas e legumes é bom para a saúde. O difícil é colocar isso em prática no dia a dia.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o consumo de 400g de frutas e
legumes por dia, correspondente a cinco porções diárias, para prevenir
doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.
Mas como podemos suprir essa necessidade na prática ?
Aqui estão cinco maneiras de incluir as cinco porções por dia no seu menu diário sem fazer muito esforço.
Adicionar frutas ao café da manhã
O café da manhã não tem que ser chato, especialmente se você adicionar frutas.
“Corte uma maçã ou uma pêra, junte com blueberries, e coloque no
cereal ou na farinha de aveia para obter um reforço de vitamina C e
betacaroteno”, aconselha a nutricionista Helen Ford.
Se você não tem tempo de tomar café da manhã, uma solução é um shake
de frutas vermelhas, como morango, amora, framboesa, que são ricas em
antioxidantes que estimulam o sistema imunológico.
“O mais importante são as polpas das frutas, pois mastigá-las aumenta
a produção dos sucos gástricos, o que auxilia o processo de digestão e
absorção de nutrientes”, diz Ford.
Adicionar a casca é ainda melhor, porque, de acordo com a especialista, ajuda a reduzir o colesterol.
Para aqueles que argumentam que comer frutas os deixam inchados, a nutricionista tem um remédio.
“É melhor comer a fruta por volta de uma hora antes da refeição, ela
contém açúcares simples, que não exigem muita digestão”, diz Ford.
“Outros alimentos, como os ricos em gordura, proteína e amido,
permanecem por mais tempo no estômago, e tem uma digestão mais lenta.”
“Por isso, se você comer frutas após a refeição, a frutose vai ficar
por muito tempo no estômago, vai fermentar e causar distensão abdominal e
flatulência.”
Legumes para o lanche
Ford explica que figos secos e nozes são boas escolhas para comer entre as refeições.
O chef Javed Anand sugere usar suco de frutas ou de legumes para
fazer um pão achatado, como pita ou o tradicional pão indiano Paratha.
“Em vez de adicionar água à massa, adicione o suco”, diz Anand.
“Você pode adicionar manteiga, queijo ou pickles. Esta é uma ótima maneira de incluir legumes na massa”.
Sopa para substituir o sanduiche
A nutricionista Helen Ford sugere adicionar carnes ou legumes as sopas.
Sopa de agrião é uma escolha ideal para o almoço, explica Ford, pois é rica em ferro e magnésio.
No entanto, a nutricionista explica que, se você preferir um
sanduíche, basta adicionar uma porção de folhas verdes escuras, como
espinafre e agrião.
Se o problema da sopa é que dá a impressão de que não enche o estômago, você pode adicionar carne ou legumes a uma base vegetal.
O chef Mathew Pennington é um especialista em sopas à base de
legumes, porque são fáceis de adaptar, desde que você mantenha as mesmas
proporções.
“Para uma sopa para quatro ou seis pessoas, a base é sempre 500g de
cebola, 250g de cenoura e 250g de aipo. Descasque e corte os legumes em
cubos e misture em uma frigideira grande, em seguida cubra-os com água.”
“Deixe ferver e cozinhe até que os legumes estejam macios. Tempere
com sal e vinagre, e misture até ficar homogêneo. Você pode peneirar se
quiser não quiser a sopa com pedaços”, diz Pennington.
Compota de frutas
Compotas de frutas são uma ótima opção para uma sobremesa gostosa e saudável
Cozinhar a fruta lentamente usando especiarias ao em vez de açúcar também é uma boa maneira de melhorar o sabor do doce ou da compota.
“Eu amo peras e pêssegos cozidos em um pouco de água com anis estrelado e canela”, diz Anand.
“Depois de cozido, retiro as frutas e adiciono um pouco de iogurte grego e açafrão”.
Anand diz que o anis estrelado é uma espécie muito versátil e vai bem com todos os tipos de frutas. Uma outra dica é usar menta, que adiciona frescor a uma salada de frutas ou compota.
“Açafrão funciona bem com manga e laranja.” conta Anand.
Além disso, diversos estudos sugerem que o ruibarbo contém níveis elevados de polifenóis, que protegem as células do organismo contra danos por radicais livres.
Pesquisadores da Sheffield Hallam University, na Inglaterra, descobriram que o ruibarbo cozido de forma lenta tem um maior teor de polifenóis do que em seu estado natural.
Assim, para uma sobremesa nutritiva ou um lanche com um alto teor de vitamina C, você pode fazer uma compota de ruibarbo com gengibre e suco de laranja.
“Maçãs e amoras cozidas vão muito bem com uma boa pitada de canela”, diz Helen Ford. “É uma deliciosa sobremesa saudável e cheia de vitaminas”.
Varie as frutas e legumes
Uma das melhores maneiras de aproveitar ao máximo as cinco porções por dia é comer de acordo com as cores do arco-íris, ou seja, diferentes frutas e legumes.“É muito importante ter uma dieta variada e experimentar pratos diferentes”, diz Anand.
“Eu acho melhor comer uma variedade de frutas e legumes preparados de forma menos saudável, do que comer o mesmo legume favorito o tempo todo.”
Javed Anand diz que o coco, que muitos acham pouco saudável, é muito bom para a pele e o cabelo.”A chef recomenda cozinhar carne com leite de coco.
E complementa: “Para mim, quanto mais variada a dieta, mais saudável você está.”
Matéria da BBC Brasil
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Colhendo mel e bergamotas em Montenegro RS
nossa pikup com a centrífuga |
centrífuga lotada |
colhendo e podando |
mudas de amendoim no balde |
Quando reformarmos a ponte poderemos ter a ajuda dos vizinhos para roçar com trator e após preparar a terra para plantar abóboras, melancias, aipim , etc...
Vamos seguindo com fé em Deus.
academia ao ar livre |
terça-feira, 11 de junho de 2013
Plantio Direto - Sistema conservacionista garante fertilidade integral do solo
Com a aproximação da próxima safra, chega o momento de os agricultores
gaúchos voltarem a atenção para o solo. Enquanto alguns o revolvem,
incorporando os restos de palha e vegetais, grande parte opta pelo
plantio direto (PD), prática da agricultura conservacionista que, quando
empregada corretamente, garante a saúde do terreno em longo prazo.
Em 73% da área de grãos das regiões de Erechim, Ijuí e Passo Fundo, o plantio é realizado por meio desta técnica. É o caso do agricultor e agente do CR Cleisson Affonso Gottardo, de Jacutinga, que cultiva 20 hectares de soja e outros 20 hectares com milho, na localidade de Boa Esperança. “Introduzi o sistema de plantio direto na safra 1988/1989”, diz Gottardo ao CR.
Com este método de semeadura, opta-se por manter os resíduos e revolver o solo apenas nos pontos onde são depositadas as sementes, de forma a evitar a exposição direta à ação do sol e da chuva. Em terreno desnudo, em dias de sol, a temperatura da superfície pode atingir até 55ºC, perdendo mais água por evaporação e chegando a déficits hídricos mais rápidos do que no PD. Com a retirada da palha, a água escorre com mais facilidade, o que favorece a erosão”, alerta o agrº e doutor em solos da Emater/RS, Edemar Streck.
Outro produtor, Eivar Rissee, de Passo Fundo, conta que a produtividade da lavoura melhorou substancialmente depois que passou a empregar o plantio direto. Ele ressalta a importância de manter a cobertura vegetal. “A palha protege o solo e evita a erosão”, destaca.
Perpetuar - Apesar de aparentemente simples, para que seja efetivo e se perpetue, o PD precisa ser acompanhado de cuidados, como a rotação de culturas, o terraceamento, o plantio em contorno e a manutenção da cobertura vegetal. “Para perpetuar o PD, o agricultor deve adotar todo o sistema que permite manter a fertilidade integral do solo, química, física e biologicamente”, frisa o pesquisador da Embrapa Trigo, José Eloir Denardin.
Para se obter esta fertilidade, não basta fornecer somente os nutrientes às plantas. “É preciso que o solo esteja fisicamente saudável, de forma que as raízes consigam penetrar em profundidade para retirar água e incorporar a matéria orgânica”, explica Denardin.
Para que isto seja possível, o PD deve ir além de dois preceitos básicos: revolver o solo apenas nos pontos onde serão depositadas as sementes e manter a cobertura vegetal. “É preciso que haja diversificação de espécies, por meio da rotação ou consorciação de culturas, minimização do intervalo entre colheita e semeadura, objetivando estabelecer um processo contínuo”, enumera Denardin.
Já Streck observa que, quando o produtor que opta pelo PD e não adota todos estes cuidados, o resultado pode ser a erosão. “O plantio direto realizado no RS é de qualidade indesejada, com pouca palha e sem terraceamento, o que causa erosão”, avalia. Para reverter este quadro, é fundamental não restringir o PD ao abandono do preparo do solo. “Ele precisa vir acompanhado da adoção de todo o sistema de uso, manejo e conservação de solo”, conclui.
Técnica corresponde a 70% das lavouras de grãos
O Sistema de Plantio Direto na Palha (SPDP) no Brasil é adotado em 32
milhões de hectares, ou 70% das lavouras de grãos, segundo dados da
Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O cultivo da soja é o
principal, com 61%, seguido do milho 1ª safra (16,1%) e 2ª safra (14,3%)
e do trigo, com 7% da área.
Trazido para o Brasil nos anos 1970, o plantio direto já era utilizado há 10 anos nos Estados Unidos. A técnica, que usa a palha restante da colheita anterior como método de evitar a erosão recorrente com as chuvas, ganha força atualmente. “A ideia de plantar sem mexer no solo era utopia. O que fiz foi imitar a natureza, que deixa cair suas folhas para beneficiar a terra”, relata Herbert Arnold Bartz, introdutor do SPDP no Brasil.
O sistema saiu da lavoura de grãos e é aplicado no cultivo de hortaliças e até de cana-de-açúcar. E pode ir além. “Tenho certeza de que é possível recuperar áreas degradadas. Com o plantio direto não destruímos mais a terra, conseguimos construí-la”, afirma Bartz ao CR.
Em Santa Catarina, produtores do Oeste do Estado adotoram o sistema de plantio direto no cultivo de tomate. Em São Marcos, alhicultores desenvolveram novo sistema para o plantio do bulbo, intruduzindo aveia e, após 45 dias, plantam o alho. Longe dos holofotes, o plantio direto favorece a vida de micro- organismos do solo.
Trazido para o Brasil nos anos 1970, o plantio direto já era utilizado há 10 anos nos Estados Unidos. A técnica, que usa a palha restante da colheita anterior como método de evitar a erosão recorrente com as chuvas, ganha força atualmente. “A ideia de plantar sem mexer no solo era utopia. O que fiz foi imitar a natureza, que deixa cair suas folhas para beneficiar a terra”, relata Herbert Arnold Bartz, introdutor do SPDP no Brasil.
O sistema saiu da lavoura de grãos e é aplicado no cultivo de hortaliças e até de cana-de-açúcar. E pode ir além. “Tenho certeza de que é possível recuperar áreas degradadas. Com o plantio direto não destruímos mais a terra, conseguimos construí-la”, afirma Bartz ao CR.
Em Santa Catarina, produtores do Oeste do Estado adotoram o sistema de plantio direto no cultivo de tomate. Em São Marcos, alhicultores desenvolveram novo sistema para o plantio do bulbo, intruduzindo aveia e, após 45 dias, plantam o alho. Longe dos holofotes, o plantio direto favorece a vida de micro- organismos do solo.
Solos - Para verificar os benefícios da utilização do sistema de plantio
em camadas mais profundas do solo, quando comparado ao plantio
convencional, foi conduzido um estudo na Embrapa Soja, sediada em
Londrina (PR), em várias camadas de solo até a profundidade de 60
centímetros.
O grupo de pesquisa avaliou os níveis de carbono (C) e de nitrogênio (N) da matéria orgânica, além da biomassa microbiana, que contabiliza toda a massa de micro-organismos do solo, em uma camada de 0-60 cm de solo. Em comparação com o plantio convencional, o plantio direto aumentou os estoques de C (18%) e de N (16%) da matéria orgânica do solo, bem como o C (35%) e o N (23%) contidos na biomassa microbiana. O ganho do plantio direto, em comparação com o plantio convencional foi de 800 kg de C/hectare/ano. Na avaliação da Embrapa, esses resultados representam um subsídio importante para os agricultores negociarem créditos de C pela adoção do plantio direto.
O grupo de pesquisa avaliou os níveis de carbono (C) e de nitrogênio (N) da matéria orgânica, além da biomassa microbiana, que contabiliza toda a massa de micro-organismos do solo, em uma camada de 0-60 cm de solo. Em comparação com o plantio convencional, o plantio direto aumentou os estoques de C (18%) e de N (16%) da matéria orgânica do solo, bem como o C (35%) e o N (23%) contidos na biomassa microbiana. O ganho do plantio direto, em comparação com o plantio convencional foi de 800 kg de C/hectare/ano. Na avaliação da Embrapa, esses resultados representam um subsídio importante para os agricultores negociarem créditos de C pela adoção do plantio direto.
fonte correio riograndense
segunda-feira, 10 de junho de 2013
De louco a gênio e doutor, Herbert Arnold Bartz
Tachado de louco, um agricultor de Santa Catarina revolucionou o plantio
no Brasil. Seu nome: Herbert Arnold Bartz, 76 anos, que acaba de
receber o título de Doutor Honoris Causa, concedido pela Universidade
Estadual de Londrina, em 30 de abril. “Eu nem tenho diploma
universitário e me homenagearam com título de doutor”, comenta.
Na década de 70, quando a erosão causava perda média anual de solo de 20 toneladas por hectare no país, Bartz introduziu o sistema de plantio direto na palha (SPDP). Inconformado com a perda de terras férteis para a erosão, em sua propriedade em Rolândia, no Paraná, o agricultor viajou à Europa e aos EUA em busca de um sistema que permitisse a conservação do solo.
Na década de 70, quando a erosão causava perda média anual de solo de 20 toneladas por hectare no país, Bartz introduziu o sistema de plantio direto na palha (SPDP). Inconformado com a perda de terras férteis para a erosão, em sua propriedade em Rolândia, no Paraná, o agricultor viajou à Europa e aos EUA em busca de um sistema que permitisse a conservação do solo.
Quando começou a plantar sem retirar da terra a palha da safra anterior, foi tachado de louco. Hoje o plantio direto está em 85% da área plantada no país. “A história da agricultura brasileira, sobretudo do cultivo de commodities, pode ser dividida em antes e depois do plantio direto”, defende Henrique Debiasi, da Embrapa Soja.
Depois de 40 anos, experiência é uma das bases da agricultura sustentável no Brasil. “Essa foi a maior revolução agrícola do final do milênio, porque retira o gás carbônico da atmosfera e o retém no solo, transformando-o em matéria orgânica”, avalia a Embrapa.
Técnica - A técnica dispensa o revolvimento da terra com o uso de grades e arados e trabalha com rotações de culturas, aumentando a matéria orgânica. A semeadura é feita na palha da cultura anterior, o que impede a queima da área. Sem a massa vegetal queimada, o dióxido de carbono (CO2) não é liberado.
Com o plantio direto, estima-se a ampliação da área atual em 8 milhões de hectares da Agricultura de Baixo Carbono (ABC), passando de 25 milhões para 33 milhões de hectares, em menos de 10 anos. Esse acréscimo vai permitir a redução da emissão de 16 a 20 milhões de toneladas de CO2 equivalentes.
Além disse, o plantio direto é exemplo de agricultura conservacionista, com preservação da qualidade dos recursos naturais, como água e solo. “Preservamos o solo e conseguimos fazer com que praticamente não se fale em erosão. A água que sai das lavouras para os rios é limpa, sem lama”, enfatiza José Eloir Denardin, pesquisador da Embrapa Trigo. O local de plantio também é beneficiado com maior número de nutrientes.
É o melhor sistema, diz a FAO
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação reconhece
o plantio direto como o melhor sistema de produção agrícola. O Brasil é
líder mundial no uso da tecnologia e tem colaborado na difusão desse
sistema em países da África, Europa e Ásia.
No Brasil, de 48 milhões de hectares ocupados pelas plantações só de grãos, mais de 30 milhões são pelo plantio direto (ver quadro). A maior parte está concentrada na região Sul, com cinco milhões de hectares no Paraná. “O PD possibilitou o desenvolvimento de tecnologias e sistemas de produção, que resultaram na competitividade e eficiência da agricultura e pecuária”, disse o agrº Carlos Pitol.
No Brasil, de 48 milhões de hectares ocupados pelas plantações só de grãos, mais de 30 milhões são pelo plantio direto (ver quadro). A maior parte está concentrada na região Sul, com cinco milhões de hectares no Paraná. “O PD possibilitou o desenvolvimento de tecnologias e sistemas de produção, que resultaram na competitividade e eficiência da agricultura e pecuária”, disse o agrº Carlos Pitol.
Herbert Arnold Bartz, o pioneiro
O catarinense de Rio do Sul Hebert Arnold Bartz, 76 anos, foi chamado de
“alemão louco e cabeça dura”. Hoje é exemplo no Brasil e exterior.
Assim pode ser resumida a trajetória do pioneiro do plantio direto na
palha no país (PDP). “Sempre fui teimoso. Em condições normais, talvez
seja defeito. Para mim foi decisivo para pesquisar e dar continuidade ao
PD”, enfatiza.
Tudo começou em 1960, quando Bartz arrendou a propriedade do pai para enfrentar as adversidades climáticas e operacionais que colocavam a fazenda Rhenânia, em Rolândia (PR), em risco. Expandiu a produtividade e arrendou terras para criar porcos, plantar milho, arroz, trigo e soja. Porém, com o desafio da erosão, saiu em busca de um sistema de plantio capaz de solucionar a perda de solo.
Em 1972, viajou para os Estados Unidos e visitou a propriedade de Harry Young, pioneiro americano do PD. O conhecimento e a constatação técnica lhe renderam o apelido de louco. “Novas tecnologias começaram a mudar o cenário do plantio direto, em 1976, na região dos Campos Gerais do Paraná. Os produtores Nonô Pereira e Franke Dijkstra percorriam caminhos paralelos ao de Bartz, buscando conhecimento nos EUA.
Tudo começou em 1960, quando Bartz arrendou a propriedade do pai para enfrentar as adversidades climáticas e operacionais que colocavam a fazenda Rhenânia, em Rolândia (PR), em risco. Expandiu a produtividade e arrendou terras para criar porcos, plantar milho, arroz, trigo e soja. Porém, com o desafio da erosão, saiu em busca de um sistema de plantio capaz de solucionar a perda de solo.
Em 1972, viajou para os Estados Unidos e visitou a propriedade de Harry Young, pioneiro americano do PD. O conhecimento e a constatação técnica lhe renderam o apelido de louco. “Novas tecnologias começaram a mudar o cenário do plantio direto, em 1976, na região dos Campos Gerais do Paraná. Os produtores Nonô Pereira e Franke Dijkstra percorriam caminhos paralelos ao de Bartz, buscando conhecimento nos EUA.
fonte correio riograndense
domingo, 9 de junho de 2013
Severino aos 88 anos conduz Propriedade Agroecológica - Sertão Santana - Rio Grande Rural
Você vai conhecer a trajetória de vida de um médico reformado do
Exército, que encontrou na fruticultura uma forma de se manter sempre
ativo aos quase noventa anos. O sítio do Severino Fin, em Sertão
Santana, é uma propriedade modelo de diversificação, produção e
sustentabilidade ecológicas.
sábado, 8 de junho de 2013
Como Cuidar de Orquídeas - Aprenda a tirar muda
A jornalista Carol Costa explica o que são keikis e mostra como tirar mudas de uma orquídea Dendrobium. Aprenda também a esterelizar corretamente os instrumentos de jardinagem, para não passar doenças, fungos ou bactérias de uma planta para outra. Para mais dicas simples e práticas sobre orquídeas, acesse o portal Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Plantas sadias e produtivas com calda sulfocálcica
Plantas sadias e produtivas. O produto é usado na agroecologia para combater pragas e doenças e ainda nutrir as plantações
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Fossas Sépticas Econômicas Pindamonhangaba
Após o sucesso da implantação do sistema de fossas sépticas econômicas no
bairro da Cerâmica, a Prefeitura de Pindamonhangaba faz o lançamento oficial do
programa no loteamento Queiroz, no bairro Bom Sucesso, no próximo dia 11 de
junho, com a presença da secretária de Saúde, Ana Emília Gaspar.
A “fossa séptica econômica” é um sistema desenvolvido pelo s técnicos da
prefeitura, atendendo a solicitação do prefeito João Ribeiro, como forma de
resolver problemas de saneamento básico em regiões que tenham população de baixa
renda e não conte com infra-estrutura de captação de esgoto.
O sistema utiliza de dois a três tambores plásticos interligados formando os
estágios do sistema de decantação do esgoto captado. Este tipo de fossa possui
uma vida útil igual a fossa feita em alvenaria, mas sua instalação é mais
simples e bem mais barata.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas, idealizado pelo prefeito João
Ribeiro, conta com o apoio de empresas privadas que fazem a doação dos tambores
plásticos utilizados como fossas, aos moradores.
Investindo em saneamento básico, a prefeitura de Pindamonhangaba ajuda na
prevenção de cerca de 50 doenças que podem ser adquiridas por meio de contato
com esgoto, entre elas a diarréia, hepatite, verminose, entre outras.
O Programa de Fossas Sépticas Econômicas será levado a todas as comunidades
carentes da cidade, e mais informações, inclusive as plantas de instalação do
sistema, podem ser adquiridas no Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de
Pindamonhangaba.
A comunidade do bairro Cerâmica que sofreu por muitos anos com a falta de saneamento básico e o esgoto corria a céu aberto. Com o forte trabalho desenvolvido pelo prefeito João Ribeiro, através do Fundo Social de Solidariedade, casas foram reformadas e a comunidade ganhou vários cursos profissionalizantes, dentre eles o projeto “Cerâmica”, no qual jovens aprendem produzir peças de cerâmica.
O projeto Cerâmica modificou o dia-a-dia dos moradores. As Secretarias de Meio Ambiente, Saúde e o Departamento de Habitação conscientizaram as pessoas do local a respeito da importância do saneamento básico, e com a doação do material necessário, foram implantadas fossas sépticas econômicas em 36 casas.
Os tambores utilizados na construção das fossas sépticas econômicas instaladas no bairro Cerâmica foram doados pela empresa Rogama.
FONTE:http://www.pindamonhangaba.sp.gov.br/noticias_0607.asp?materia=1693
terça-feira, 4 de junho de 2013
Caravana Agroecológica vai ao encontro de famílias que resistem ao avanço do agronegócio em Minas
| ||||||
Entre
uma comunidade e outra, passando por estrada de asfalto, de barro, de
terra, subindo e descendo morros, adentrando a Mata Atlântica, a
Caravana Agroecológica e Cultural da Zona da Mata – MG percorreu durante
três dias (22 a 24 de maio) em torno de 1627 quilômetros. Para se ter
uma ideia, essa distância equivale a sair de São Luiz, capital
maranhense, a Salvador, na Bahia, no extremo sul da região Nordeste. A
iniciativa faz parte do processo preparatório do III Encontro Nacional
de Agroecologia (ENA), previsto para o primeiro semestre de 2014. O percurso foi dividido em três rotas (Muriaé, Araponga e Acaiaca), que se subdividiram em sete grupos. Ao todo, foram visitados 17 municípios da Zona da Mata Mineira: São Miguel do Anta, Canaã, Araponga, Divino, Ponte Nova, Acaiaca, Abre Campo, Diogo de Vasconcelos, Simonésia, Sem Peixe, Conceição de Ipanema, Visconde do Rio Branco, Ervália, Muriaé, Pedra Dourada, Espera Feliz e Alto Caparaó.
Para o representante da Articulação Semiárido Brasileiro (ASA) e coordenador do Centro Sabiá, Alexandre Henrique Pires, a caravana conseguiu fazer uma boa mobilização de organizações e movimentos sociais de todo o Brasil e mostrou uma capacidade de articulação de experiências bastante interessante dentro da proposta do III ENA, que é de reafirmar a agroecologia como a principal estratégia para o desenvolvimento rural. “As experiências mostram capacidade de produção de alimentos, de geração de renda, de conservação da biodiversidade e dos recursos naturais, de geração de trabalho, de perspectivas para a juventude rural, de força e visibilidade do papel das mulheres camponesas”, avalia Pires, que também está na comissão nacional de preparação do ENA. Território de disputa Granada (MG) - Além de conhecer experiências agroecológicas, os participantes tiveram a oportunidade de visitar projetos do agronegócio, perceber suas contradições e efeitos negativos na vida das famílias, em contraposição à realidade da agroecologia.
“Se há uma represa que deu lágrima foi essa. Aqui todo mundo saiu chorando. Quando eu sai da minha casa, fui parar num barraco de maderito. Fiquei 10 anos no barraco de maderito e não é coisa de gente morar não. Pra quem tinha uma casa como eu tinha, de madeira, de tábua”, desabafa Carminha, uma das atingidas pela construção da barragem. “A gente tinha fartura de tudo. A gente comprava um sal, um óleo, pouca coisa. Hoje, o que eu tenho, é tudo comprado”, compara Carminha. No semblante das famílias, ainda percebe-se um olhar triste. Na lembrança, as memórias de ‘um tempo que não volta mais’ ainda são muito presentes. A construção da barragem desterritorializou centenas de famílias, acabou com a agricultura da região, com as fontes de água, com a vegetação e com o campinho de futebol, principal espaço de lazer da comunidade. Contraditoriamente, no entorno da grande obra, a Brookfield, empresa canadense que comprou a barragem em 2008, espalhou placas com a seguinte frase: Preserve o meio ambiente!
Além das barragens, o território sofre com os efeitos na mineração, da monocultura do eucalipto, da cafeicultura e tantas outras expressões do agronegócio. Ao mesmo tempo, a caravana mostrou que há um grupo significativo de famílias que estão resistindo a esse modelo, através de práticas que valorizam o conhecimento local e respeitam a natureza. “Quando os agricultores têm consciência do seu papel enquanto sujeitos políticos, eles criam um conjunto de estratégias de independência do mercado, gerando um grau de autonomia econômica, cultural, produtiva, bastante diferente daquelas famílias que não têm acesso a esses conhecimentos ou que não se reconhecem como sujeitos desses conhecimentos”, avalia Pires. | ||||||
NOTÍCIAS RELACIONADAS | ||||||
Caravana agroecológica em Minas Gerais rumo ao III ENA |
domingo, 2 de junho de 2013
Dia de Campo: cultivo de base agroecológica
A agricultura familiar no Brasil exerce um importante papel como principal fonte de abastecimento de alimentos do Mercado Interno. Mas, os produtores necessitam sistemas de produção adequados as suas capacidades produtivas. Num Dia de Campo, realizado em Pelotas/RS, agricultores familiares de Piratini e Santa Vitória do Palmar puderam conhecer e receber incentivo para o cultivo de base agroecológica.
Reportagem: Jonas Kicköfel
Edição: Jonas Kicköfel
Imagens: Rafael Dias
Reportagem: Jonas Kicköfel
Edição: Jonas Kicköfel
Imagens: Rafael Dias
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