quinta-feira, 4 de abril de 2013

Rotação de culturas: rentabilidade na entresafra da cana com plantio de amendoim forrageiro


A rotatividade com outras culturas é uma opção simples que beneficia a terra, o produtor e a economia. Por ser a bola da vez, a plantação de cana-de-açúcar tem ocupado áreas cada vez maiores, suprimindo a produtividade do solo.


A cana-de-açúcar, como se sabe, é uma das principais culturas agrícolas do Brasil, sendo utilizada principalmente para a produção de açúcares e biocombustíveis. Entretanto, apesar de sua importância para a economia do país, o uso de grandes extensões de terra para o seu plantio prejudica o solo, a agricultura variada e a renda dos pequenos produtores. Uma solução eficaz para amenizar o problema, apontada por agrônomos e engenheiros, é a rotação da produção da cana com a de amendoim forrageiro.
A rotatividade com outras culturas é uma opção simples que beneficia a terra, o produtor e a economia. Por ser a bola da vez, a plantação de cana-de-açúcar tem ocupado áreas cada vez maiores, suprimindo a produtividade do solo.  Uma das saídas para amenizar esse problema está no rodízio do cultivo da gramínea com o de amendoim, a cada cinco anos, em época de renovação da safra.
Rotação de culturas: rentabilidade na entresafra da cana com plantio de amendoim“A plantação de amendoim durante a entresafra da cana é uma escolha viável. O amendoim  forrageiro que é uma leguminosa, permite a recuperação do solo por meio da fixação de nitrogênio. Assim, as terras que ficariam ociosas mantêm a sua produtividade”, afirma o técnico e engenheiro agrônomo Juliano Coró.
Segundo o engenheiro, o sistema de rotação possibilita vantagens sociais, técnicas e econômicas. Dentro da escala social está o aproveitamento do funcionário durante a entresafra – a rotação evita a sazonalidade da renda e do trabalho. Parte da infraestrutura da cana também pode ser aproveitada para o amendoim, otimizando o maquinário. Ademais, nutrindo a terra de forma indireta, o produtor poupa com a compra de fertilizantes e a produtividade do solo resulta em melhor rendimento das duas culturas, gerando economia. 
Na região de Ribeirão Preto renovam-se anualmente mais de 40 mil hectares de terra com a plantação de amendoim durante a entresafra da cana-de-açúcar. Esse fato permite ao produtor a redução de 50% nos custos de renovação da cana.
http://www.informativorural.com.br/conteudo.php?tit=rotacao_de_culturas_rentabilidade_na_entresafra_da_cana_com_plantio_de_amendoim&id=45

quarta-feira, 3 de abril de 2013

A importância da Matéria Orgânica para o solo

A importância da Matéria Orgânica para o solo


A importância da matéria orgânica presente no solo em relação à produtividade da sua lavoura. Aprenda como preservá-la na sua propriedade, mesmo nas culturas perenes.



Ciclo da Matéria Orgânica no solo
A fertilidade dos solos sempre foi questão de alta relevância na agricultura. A busca pela obtenção da fertilidade natural ou mesmo, a garantia de uma boa fertilização do solo tem motivado os produtores na busca do conhecimento, através de visitas a exposições, dia de campo, palestras, encontros, etc. Abaixo relataremos as principais perguntas envolvendo fertilidade de solos.
Basicamente a matéria orgânica no solo serve para dar vida ao solo. Não havendo nenhuma matéria orgânica quer seja a viva ou a morta, o solo não tem como sustentar uma floresta ou uma lavoura agrícola.
Através de substâncias húmicas, propicia um solo bem estruturado com uma distribuição adequada de partículas sólidas (ex. areia, silte e argila) resultando no aparecimento de poros onde água e ar podem ser armazenados para que plantas e raízes de plantas possam crescer. Alguns componentes alifáticos hidrofóbicos de minhocas e de hifas de fungos propiciam a formação e estabilidade de agregados (pequenos torrões). Os agregados do solo condicionam a infiltração e drenagem de água no solo, a aeração e cria um habitat para a bióta do solo (fungos, bactérias e actinomicetos).
Os ácidos fúlvicos aumentam a capacidade de troca de cátions do solo, propiciando maior capacidade de retenção de nutrientes (ex. cálcio, magnésio e potássio) evitando serem lixiviados e, ao mesmo tempo, podendo abastecer a planta através da água do solo. 
A palha que cobre a superfície do solo ("mulch") evita o selamento ou encrostamento superficial causado pelo impacto da gota de chuva, evitando a formação de enxurrada e, assim, protegendo o solo contra a erosão causada pela chuva.  Os túneis construídos por minhocas e raízes mortas das plantas, possibilitam maior drenagem de água e movimentação de calcário em profundidade.
A matéria macrorgânica, contém grande quantidade de nitrogênio e enxôfre e, através de ácidos húmicos, ácido oxálico e málico, têm comprovada participação na disponibilização de fósforo para as plantas. Esses ácidos possibilitam diminuição da toxicidade de metais, como o alumínio, para as plantas.
As bactérias que se associam com raízes de plantas cultivadas (ex. soja) abastecem as plantas com nitrogênio diminuindo custos de adubação nitrogenada para o agricultor. Já os fungos que se associam com as raízes de plantas melhoram a eficiência das culturas em absorver o fósforo presente no solo.
Assim, os microrganismos podem transformar diversos pesticidas em substâncias simples, que, ao atingirem águas subterrâneas ou rios e lagos, não causam danos à saúde pública. Raízes agressivas de plantas consideradas adubos verdes (ex. ervilhaca, tremoço) podem romper camadas de solos compactadas aliadas aos outros componentes citados, contribuem para a não ocorrência da mudança climática global ou "efeito estufa".

fonte:http://www.informativorural.com.br/conteudo.php?tit=a_importancia_da_materia_organica_para_o_solo&id=39

terça-feira, 2 de abril de 2013

Porto Alegre - Bairro Ipanema agora tem Feira de Produtos Orgânicos

Ipanema agora tem Feira de Produtos Orgânicos

                                                                                                   Gustavo Cruz
Aos sábados, das 7h às 13h, comunidade pode comprar
hortifrutigranjeiros e outros produtos

Os moradores de Ipanema e região que buscam uma alimentação mais saudável e, consequentemente, mais qualidade de vida contam, desde 9 de março,  com a Feira de Produtos Orgânicos de Ipanema. Aos sábados, sempre das 9h às 13h, são comercializados hortifrutigranjeiros e produtos coloniais, entre outros, na sede do Espaço Ecos (espacoecosportoalegre.blogspot.com), na esquina da Rua Déa Coufal com a Avenida Guaíba, com acesso pelo Calçadão.
Os primeiros três finais de semana mostraram o acerto dos organizadores e colaboradores em realizar um feira de produtos orgânicos, produzidos sem agrotóxicos no assentamento de Águas Claras, em Viamão. Além de incentivar que os agricultores fiquem na terra ao adquirir seus produtos, realizar a feira no bairro Ipanema atende uma antiga demanda da comunidade. “Moradores que já vieram nos visitar disseram que iam longe para conseguir produtos orgânicos”, destaca Jefferson Vieira, que coordena o projeto com Filippo Cauac e Jessé Andrade do Nascimento. 
Já pensando na ampliação das atividades, a ideia é abrir espaço para artesanato e, também, eventos comunitários, entre outros. Mas, no local, já são realizadas oficinas sobre o uso do bambu (terças e quintas às 9h30 ou segundas e quartas às 19h30), com atividades físicas, orientadas pela Integral Bambu, que, em busca do autoconhecimento e do autocuidado, envolvem alongamento, força e agilidade. Fundada há 12 anos em Brasília, a Integral está em Porto Alegre desde janeiro de 2012 e criou no Espaço Ecos um local ideal para as oficinas, em meio às arvores e próximo ao Guaíba: um domo geodésico com 10 metros de diâmetro, coberto com lona. Com base no conceito de bioconstrução, além de bambu, foram utilizados na obra materiais alternativos. Informações em cauacbambu.blogspot.com.
Outro participante da feira que pretende realizar atividades diferenciadas no local é o laboratório alquímico experimental Caverna Sagrada, que trabalha com resgate de saberes tradicionais e ancestrais.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Usina de compostagem da Ecocitrus, em Montenegro/RS





O impacto ambiental gerado pela indústria é um dos maiores problemas da sociedade atual. Mas, uma cooperativa no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, é exemplo para o resto do país. A Ecocitrus vem tratando os resíduos orgânicos de forma sustentável, tanto para o meio ambiente, quanto aos agricultores.

Reportagem: Marcelo Pellegrinotti
Edição: Marcelo Pellegrinotti
Imagens: Andrew Falchi

domingo, 31 de março de 2013

FELIZ PÁSCOA!!


DESEJAMOS A TODOS UMA FELIZ PÁSCOA, COM MUITOS CULTIVOS DE PAZ, AMOR E SAÚDE!!

Com muita AGROECOLOGIA E
NENHUMA poluição!

alexandre

sábado, 30 de março de 2013

Tecnologias simples ajudam agricultores a conviver com a seca

Associações ajudam agricultores a usarem técnicas de baixo custo.

Do Globo Rural
4 comentários
Terra seca, pouco pasto, açudes e barreiros sem água. A estiagem não dá trégua. O semiárido da Paraíba vem sofrendo com a forte estiagem desde o ano passado.
Em março, deveria estar em plena época de chuvas, o chamado inverno, que vai até meados do ano. Deveria, mas o que choveu até agora ainda não foi suficiente para animar os produtores para o plantio.

Os efeitos da pior seca dos últimos anos se propagaram por toda a região. Foram sentidos em maior ou menor intensidade pelas famílias. Em tempos difíceis assim, o que faz toda a diferença é a tecnologia. Adaptada, simples, mas muito eficaz.

Arenilson de Souza e Marinalva moram em um lote de 12 hectares, em um assentamento em Remígio. Como muitos pequenos produtores da região, também sentiram os efeitos da seca, mas estão conseguindo passar por esse período difícil graças às técnicas que aprenderam em treinamentos com associações e trocas de experiências com outros produtores.
Eles usam a palma pra alimentar os animais e a produção aumentou bastante depois que Marinalva aprendeu em um curso que deixar a criação de galinhas na lavoura só faz bem. “A vantagem é porque as galinhas acabam adubando a palma. A galinha ficar no cercado dá uma qualidade de vida melhor pra ela”, explica a agricultora.
Com a ajuda de uma associação, eles construíram duas cisternas - uma para o uso da família e outra para os animais e para aguar as plantas. Também em um curso, eles conheceram a técnica do canteiro econômico. Uma camada  de lona plástica é enterrada para reter a umidade por mais tempo no solo. Assim, dá pra cultivar frutas e hortaliças usando menos água. Também há canteiros que garantem o aproveitamento da água. “Eu molho as plantas de cima, a água cai e já molha as debaixo”, explica Marinalva.

Uma barragem é a principal fonte de abastecimento do sítio. Ela conseguiu atravessar o longo período de estiagem e foi a salvação para o casal de agricultores, Marinalva e Arenilson Souza, e de mais 14 famílias vizinhas.


Foi com a ajuda dos técnicos que Arenilson ampliou a barragem que hoje atende tanta gente. Também foi assim com as outras técnicas que aprendeu ao longo desses anos. Por onde se anda na região, tem um pouquinho do conhecimento e de tecnologia. “A ajuda de algumas pessoas mostrou que seria melhor usar essas tecnologias”, conta o agricultor.
Marinalva consegue melhorar ainda mais as coisas no sítio. Toda semana, ela leva tudo que produz nas hortas para uma feira em Remígio. “Aqui foi um meio de eu ter meu dinheirinho e melhorar a qualidade de vida em casa, com meus filhos. Me sinto valorizada”, diz.
Os agricultores recebem orientação técnica de órgãos oficiais ou de ONGs - Organizações Não-Governamentais, como a ASPTA, uma entidade de apoio à agricultura familiar e a agroecologia.

“Os agricultores vêm demonstrando que a partir das suas experiências, a melhoria da qualidade de vida vem acontecendo no campo. Estão desenvolvendo estratégias que permitam a melhor convivência com essa região seca”, avalia Emanoel Dias, agrônomo – ASPTA.
Os agricultores, Luiz Souza e Eliete, são outro exemplo de pequenos agricultores que usam a tecnologia para enfrentar as dificuldades causadas pela seca. Eles vivem em um sítio de 35 hectares, em Solânea, onde plantam feijão e milho. Além da criação de gado, ovelhas e as cabras que dão o leite para o sustento da família.
Parte do alimento dado aos animais vem da palma que o agricultor plantou  consorciada com algumas árvores e plantas nativas. Só com essa mudança de manejo, o resultado foi surpreendente.

“A palma é uma das plantas que requer um pouco de sombra, porque na época em que a gente pega uma seca terrível, a palma fica quase morrendo. Tendo essas outras culturas, mororó, feijão bravo e outras diversidades de plantas nativas, faz com tenha uma produção maior de palma no próprio terreno”, afirma o agricultor.
Luiz Souza aprendeu outra técnica para alimentar o gado em plena seca. Uma silagem foi feita com palha de milho e sorgo, colhidos no ano passado. Já está no fim, mas ainda garante comida no cocho enquanto a chuva não chega no pasto.
Quando a água chegar, nada melhor do que manter o solo preparado. Por isso, o agricultor aprendeu a técnica da cerca de pedra. “Ela serve de barramento pra não entupir o depósito de água e também pra evitar erosão. No decorrer do tempo, a propriedade vai ficando cheia de erosão e sem esse manejo, nos traz prejuízo, porque a terra, a cada ano, vai enfraquecendo cada vez mais”, comenta.

Outra técnica adotada no sítio é a cerca viva, com dupla função. “Ela serve de quebra vento e de alimentação para os animais. Fica muito mais barato e o meio ambiente agradece”, explica o agricultor.
Duas cisternas garantem o abastecimento de água da casa. Para o gado e a lavoura, Luiz conta com imensos tanques de pedra, formados com a água da chuva e adaptados para o armazenamento. Não tem bomba nem motor, a água desce por gravidade para as torneiras da casa.
São tecnologias simples como estas que estão garantindo ao Luiz e Eliete um bom estoque de comida na despensa. A mesa é farta, mesmo em época de seca severa. “Se não fosse essa tecnologia e o trabalhado junto às essas organizações, há doze anos, acho que a gente não tava nem produzindo mais na própria propriedade, porque a terra já estaria enfraquecida e a produção estaria a zero”, avalia Luiz Souza.
Apesar da chuva ter voltado em algumas partes do Nordeste, 198 municípios da Paraíba ainda estão em estado de emergência por causa da seca, segundo o Ministério da Integração Nacional. Em todo o semiárido nordestino, são quase 1.300 municípios.
 

terça-feira, 26 de março de 2013

A grande família das Bromélias

Bromelia+Hybrid Neoregelia
Autor: carlos barbosa de oliveira - Data: 25/03/2013 

 É ma família muito grande, compreendendo 1.400 espécies em 57 diversas subfamílias: 
Neoregelia bigball
 1. Pitcairnioideae, com os gêneros Brocchinia, Connelia, Dyckia, Encholirium, Hetchtia, Navia, Pitcairnia e Duya.
 2. Bromelioideae, com os gêneros mais conhecidos: Aechmea, Billbergia, Bromélia Canistrum, Cryptanthus, Fernseea, Greigia, Hohenbergia, Neoregelia, Neoglaziovia, Nidularium, Pseudoananas, Quesnelia, Streptocalyx, Wittrockia. Bromelia+Hybrid Neoregelia 

3. Tillandsioideae: Alcantarea, Catopsis, Guzmania, Tillandsia, Vriesia. Neoregelia Neocolor Parade Curiosidade: Os estudiosos consideram o gênero Catopsis e Brochinia reducta como bromélias carnívoras. Descrição das bromélias As bromélias são plantas herbáceas de folhas ora largas ora estreitas, lisas ou serrilhadas, por vezes com espinhos, de cor verde, vermelhas, vinho, variegadas, com manchas, listras e pintas. Neoregelia compacta Só florescem uma vez somente no estado adulto, depois emitem filhotes e terminam o ciclo. As flores variam conforme a espécie e o gênero, mas são pequenas e podem apresentar-se saindo de espigas (Tillandsia) em racemos (Aechmea) ou no centro da roseta de folhas (Nidularium). Neoregelia fireball São em sua grande maioria epífitas, vivendo em árvores numa evolução avançada, mas encontramos também ripícolas crescendo sobre rochas (Dyckia marítima) ou terrestres (Alcantarea). As plantas epífitas têm maior capacidade de fixação ao seu substrato e alimentam-se do ar e partículas que caem em seu tanque central que retém água da chuva e orvalho.
 
N. Fireball compacta
As Tillandsias desenvolveram um sistema de sobrevivência epífita, usando suas raízes apenas para fixar-se e suas escamas absorvem o ar, a luz e a água, nutrindo-se destes elementos. N. Fireball compacta Substrato de cultivo das bromélias O substrato de cultivo deste gênero de bromélia não necessita ser nutritivo, desenvolvem-se melhor em placas, tocos e galhos de árvore. Também um substrato substituto do xaxim...chamado substrato composto de palha de arroz cabonizado com casca de pinus triturado As bromélias são plantas de locais com alto teor de nutrientes orgânicos e pH mais alto. O substrato deve ter baixa densidade para garantir boa aeração e drenagem da água de chuvas e regas. O pH de cultivo fica em torno de 5,8 a 6,3, mas estudos feitos com a Alcantarea mostraram seu melhor desenvolvimento em pH 7,1. Neoregelia sp. Estudos mostram que algumas se desenvolvem bem em substrato composto de palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado ,e esterco bovino em quantidades iguais ( Vriesia e Neoregelia).

Mas pode também ser uma mistura de terra comum de canteiro com casca de arroz carbonizada, na proporção de 1:1. Mas testes efetuados para uma mistura mais completa, chegaram a: terra 15% + Areia 15% + Húmus de minhoca 15% + pó de cascas (palha de arroz carbonizado com casca de pinus triturado,).ou tão somente o substrato de palha de arroz carbonizado...80% +humus de minhoca 20% As cascas devem ser em pequenos pedaços, é preciso deixar de molho em água para diluir os compostos fenólicos que podem prejudicar as plantas. Para os gêneros Dyckia e Orthophytum adicionar mais areia. 3. Bromélias epífitas como as do gênero Tillandsia não usam substrato.
Neoregelia compacta
4. O substrato que melhor apresenta resultados para a propagação de sementes é a casca de arroz carbonizada pela sua boa drenagem. É um produto oriundo do beneficiamento do arroz e encontrado em regiões de produção deste cereal. Pode ser adquirido in natura e empresa especializadas, como a Flora Oliveira. N. Sarmentosa Para regiões que não tenham este tipo de material pode ser usada a vermiculita. 5. A casca de coco é um substrato usado há pouco tempo, oriundo da indústria de beneficiamento do coco. É um produto que deve ser lavado muitas vezes para retirada de composto tóxica para as plantas. Deixe de molho em água limpa e troque todos os dias durante uma semana. Depois, pode deixar secar e empregar. Já o substrato de palha de arroz carbonizado com casca de pinus ,já é um produto testado por diversos produtores e alcançaram excelentes resultados. 


 Você encontra fornecedor aqui, basta enviar uma mensagem através do site: Substrato casca de arroz carbonizado contato: oliveira.paisagismo@hotmail.com Flora Oliveira com.de plantas e paisagismo ltda ...Batatais SP

fonte: http://www.paisagismodigital.com/Noticias/default.aspx?CodNot=292&CodSecao=1

sexta-feira, 22 de março de 2013

Video: Embrapa ensina a criar galinha caipira



Matéria importante da Embrapa ensinando a criar galinhas caipiras de forma alternativa onde possa gerar uma renda para o produtor rural. sistema de manejo sustentável onde possa envolver toda a família na criação das galinhas caipiras.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Como transformar terrenos erodidos em áreas viáveis para agricultura

por João Mathias
 Shutterstock
Construção de barreiras de contenção é uma das maneiras de recuperar áreas degradadas
Como posso transformar o terreno erodido da minha fazenda em uma área viável para produção agrícola?
Saulo Camargo Junqueira
Imperatriz, MA

O uso inadequado do solo, sem a preocupação de conservá-lo, é fator responsável pelo surgimento de buracos, depressões e até verdadeiras crateras em propriedades rurais. Transformadas em terrenos pobres, secos e com pouca vegetação, as áreas degradadas perdem estrutura e firmeza para sustentar novos plantios e para se proteger do impacto de chuvas torrenciais.

Sobretudo em terrenos em declive, a força da queda das águas abre extensos barrancos, também conhecidos como ravinas ou voçorocas. Além de destruir solos que poderiam ser utilizados para o cultivo de diversas plantações, o deslizamento provocado pelas erosões ainda é responsável pelo assoreamento de rios, quando há algum curso de água nas proximidades.


Há diversas alternativas, como a construção de barreiras de contenção, que contribuem para impedir que os danos avancem pelas terras provocando maiores prejuízos para a propriedade. Contudo, a partir de pesquisas realizadas pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), foi possível chegar a uma método de baixo custo e sustentável para recuperação de solos erodidos.

Com a constatação de que voçorocas têm sido um sério problema ambiental, tanto em área rural quanto em áreas urbanas, a Embrapa passou a desenvolver pesquisas buscando encontrar na natureza bactérias, que associadas a plantas da família das leguminosas, possam se tornar mais resistentes e aptas a crescer em solos degradados.

Por meio da associação entre plantas e microorganismos, que fixam nitrogênio na raiz de vegetais, e a criação de barreiras físicas com bambus e pneus velhos, pesquisadores da instituição descobriram como enriquecer o solo novamente e permitir o desenvolvimento de culturas em áreas danificadas. A barreira natural é erguida com o uso de cobertura vegetal a partir do plantio de espécies arbóreas como mulungu, sabiá, orelha de macaco e angicos.

Adicionalmente, também são aplicados no processo de produção de mudas fungos micorrízicos, que permitem às plantas aumentarem a capacidade de absorção de água e nutrientes do solo. Com essa combinação, as plantas vão para o campo mais fortes e conseguem sobreviver em ambientes degradados.

Em alguns casos, a tecnologia tem capacidade para reduzir custos em até quatro vezes em relação a outros métodos empregados. Em geral, em dois anos obtém-se resultados, com a formação de mata que possibilita a sobrevivência e a germinação de espécies nativas em um ambiente protegido e rico em nutrientes.

Além de ser usadas como cobertura vegetal, as espécies mulungu, sabiá, orelha de macaco e angicos podem ainda ter outra utilidade. O sabiá oferece um excelente mourão para cerca e lenha; o mulungu, que é uma árvore de flor vermelha muito bonita, pode ser usada para ornamentar a propriedade; e o angico fornece uma boa madeira além de mel. Para o reflorestamento também podem ser utilizadas pau-jacaré, maricá, entre outras espécies.

Fim das erosões

Porém, antes é necessário eliminar as voçorocas, pois elas tendem a se agravar com a quantidade de água de chuva que cai e escorre sobre o solo. Recomenda-se abrir valetas no próprio terreno, acima da área erodida, escavando bacias de contenção para manter a água por mais tempo no solo, sem criar uma enxurrada.

Em seguida, dentro da depressão, são construídas paliçadas de bambus ou pneus velhos, que funcionam como filtro, deixando a água passar e retendo os sedimentos. A tecnologia está disponível, com todos os detalhes, cálculos e dicas de fazer a contenção da água e o plantio no site da Embrapa a partir deste link.
Consultor: Alexander Silva de Resende, pesquisador da Embrapa Agrobiologia, Rodovia BR 465, Km 7, Caixa Postal 74505, CEP 23890-000, Seropédica, RJ, tel. (21) 3441-1500

terça-feira, 19 de março de 2013

Conservação do Solo

Pesquisadores da Embrapa apresentam recomendações conservacionistas para o solo e visitam um produtor de Canguçu que conduz sua lavoura de maneira errada.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Redes auto-sustentáveis - Alimentos agroecológicos no litoral norte do RS

No litoral norte do estado do Rio Grande do Sul agricultores agroecológicos produzem alimentos agroflorestais, vedem para a merenda escolar e nas feiras e mercados próximos produtos saudáveis contribuindo com a preservação do meio ambiente e o consumo consciente.
Um vídeo de Júlia Aguiar e André de Oliveira.

domingo, 17 de março de 2013

Pimentão envenenado

Ninguém é responsabilizado por vender produtos contaminados com agroquímicos proibidos
O Globo, 13/03/2013
artigo de Tasso Azevedo


Organofosforado, piretroide, benzimidazol, metilicarbamato de oxima, dicarboximida, ditiocarbamato, clorociclodieno e pirimidinil carbinol. Estes são alguns dos agrotóxicos de uso proibido no Brasil cujos resíduos foram encontrados em 1 de cada 4 amostras de frutas, legumes e verduras em todos estados brasileiros em 2010, em estudo publicado pela Anvisa como parte do Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos conduzido pela agência desde 2001.
Se se somarem a estes dados os resíduos de agrotóxicos autorizados, mas em quantidade superior aos limites de tolerância, quase 30% das amostras apresentavam irregularidades e representam uma ameaça à saúde dos consumidores.
Observados os dados para diferentes culturas, é ainda mais chocante. Se você, assim como eu, adora pimentão (hábito que herdei de meu pai), a chance de estar comendo um produto contaminado com estes agroquímicos é de mais de 90%.
Os agrotóxicos são um dos principais responsáveis por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que, segundo Nota Técnica da Anvisa, podem gerar sintomas como dores de cabeça, alergia e coceiras até distúrbios do sistema nervoso central ou câncer.

Segundo o Ministério da Agricultura, entre 2002 e 2011 a produção agrícola cresceu cerca de 46%. No mesmo período o consumo de fertilizantes nitrogenados cresceu 89%, e o de agrotóxicos, cerca de 60%. O Brasil é desde 2008 o maior usuário de agrotóxicos do planeta, quase 20% do mercado mundial.
O uso excessivo de agroquímicos não impacta apenas a qualidade dos alimentos, mas tem consequências na contaminação dos cursos dágua, do solo e dos trabalhadores expostos a estes produtos.
Curiosamente, apesar da gravidade dos resultados da pesquisa anual — com pouca ou nenhuma evolução ao longo dos anos —, a Anvisa limita-se a fazer recomendações sobre ações que poderiam reduzir a contaminação. Ninguém é responsabilizado por vender produtos contaminados com agroquímicos proibidos, não licenciados ou fora dos limites de tolerância de resíduos. Esta situação seria equivalente a encontrar 1 em cada 4 produtos de um comércio com data de validade vencida e não tomar qualquer atitude de responsabilização. Não faz sentido.

Segundo o estudo da Anvisa, em apenas 30% das amostras foi possível identificar o produtor ou associação de produtores responsável pelo produto. Ou seja, a cadeia de valor não tem sistemas que permitam saber a origem dos alimentos que vende e tão pouco tem sistemas para aferir a presença de resíduos químicos irregulares destes mesmos alimentos.
- Tasso Azevedo é engenheiro florestal

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...