segunda-feira, 11 de março de 2013

Valor do tomate está nas alturas

Apesar de estar em época de colheita, aumento no preço do fruto foi bem superior ao índice de inflação. No inverno, situação tende a piorar


Valor do tomate está nas alturas Marcelo Oliveira/Agencia RBS
Karina costuma comprar dois sacos com 600gm cada, no hortomercado Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS
Quando uma hortaliça ou legume está na safra, na época da colheita, o preço da unidade, ou do quilo reduz, certo? Pode ser, mas não é o caso do tomate. Neste ano, o fruto registrou alta de 36,77% (a inflação no período foi de 1,49%). Só em fevereiro, o aumento foi de 18,55%. No acumulado dos últimos 12 meses, a escalada de aumentos assusta: 102%.
- O tomate subiu no inverno e não baixou mais. Mas o pessoal continua comprando porque é a saladinha preferida - observa o feirante Arlindo Clemer.
O coordenador do Instituto de Economia da Fundação Getúlio Vargas em Porto Alegre, Marcio Fernandes Mendes da Silva, explica que, como a produção de tomate foi reduzida em todo o país por causa do clima, o fruto plantado no Rio Grande do Sul, cuja cultura não foi tão prejudicada, está abastecendo outros Estados. Com isso, a quantidade que fica por aqui não é suficiente para atender o consumo.
- A perspectiva não é boa. Virá o frio e o tomate deve sumir - afirma Marcio, que há mais de dez anos não via aumento de preço do tomate durante a safra.
"Na feira é mais barato"
Como trabalha no Centro da Capital, a garçonete Karina Godoy, 29 anos, aproveita para comprar dois sacos de tomate longa vida (cada um com 600g) no Hortomercado Parobé.
- Tenho que ter tomate em casa. Uso na salada, para temperar a comida, junto com cebola e alho. Mas vi que está mais caro e o tamanho está menor - diz.
Assim como ela, a auxiliar de serviços gerais Maribel Silva de Oliveira, 68 anos, de Viamão, não substitui o tomate por outro alimento quando o preço está mais alto.
- Eu coloco tomate em tudo, até no arroz! Dá um sabor muito bom. Também faço salada todos os dias. Compro na feira porque é mais barato - revela.
De acordo com análise técnica da Ceasa/RS, a safra do tomate no Sul em 2012/2013 está menor por conta da desmotivação dos produtores pela baixa remuneração obtida na safra anterior. Com isso, a oferta de tomate do Rio Grande do Sul e Santa Catarina não está sendo suficiente para abastecer o Brasil.
O que pode substituir
Do ponto de vista nutricional, conforme nutricionistas, os molhos prontos devem ser consumidos com moderação, devido à presença de conservantes e à adição de gorduras e sódio.
O licopeno, nutriente do tomate, é ativado no cozimento e ajuda a prevenir o câncer de próstata. Outra substância do tomate, o potássio, que ajuda a evitar cãibras e é bom para o coração, pode ser encontrado no pepino e na banana.
Plantar seria a saída?
Além de apelar às feiras livres, no lugar da compra no súper, para economizar, plantar o fruto também pode ser uma alternativa:
- A semente é barata, se encontra em supermercados, mas só vale a pena se a pessoa tem espaço para plantar e tempo para cuidar. Neste caso, teria que seguir as orientações da embalagem - observa o economista.
Variação do quilo
Na cotação da Ceasa, feita semanalmente e divulgada no dia 7 de março, o preço mais frequente do quilo do tomate gaúcho foi de R$ 5. Já o longa vida foi encontrado por R$ 3,75 e o tomate italiano/paulista, por R$ 4.
Conforme levantamento da Agas, a média mensal do quilo do tomate em fevereiro passado foi de R$ 5,39.
DIÁRIO GAÚCHO

Praga devasta lavouras transgênicas


Fonte:  http://pratoslimpos.org.br/?p=5490

domingo, 10 de março de 2013

Repórter Eco - 02/09/2012 - Ana Primavesi



Mesmo sendo uma das maiores especialistas em solo pela Universidade Rural de Viena, na Áustria, autora de livros sobre agroecologia e professora-doutora, Ana Primavesi se orgulha mesmo é de ser agricultora. O Repórter Eco deste domingo (2/9) preparou uma matéria especial, que traça o perfil dessa mulher que não perde o jeito simples de ser.

quinta-feira, 7 de março de 2013

SEMENTES DA LIBERDADE



A história da semente se tornou uma das perdas, controle, dependência e dívida. Foi escrita por aqueles que querem fazer lucro enorme do nosso sistema alimentar, não importa o que o verdadeiro custo. É hora de mudar a história.

Produzido pela Fundação Gaia e da Rede de Biodiversidade Africano, em colaboração com MELCA Etiópia, Internacional Navdanya e grãos. Saiba mais em seedsoffreedom.info

quarta-feira, 6 de março de 2013

Apicultura: direto da Austrália

 Bom Dia!

Olhem só que colméias diferentes que construiram neste sítio. Vale a pena olhar as fotos.

alexandre

The Sun Hive: experimental Natural Beekeeping

Sun Hive landing board
Sun Hives are a hive design coming out of Germany and now gathering interest in Britain. They’re part of the world-wide movement towards ‘apicentric’ beekeeping – beekeeping that prioritizes honeybees firstly as pollinators, with honey production being a secondary goal.
The Sun Hive is modeled in part on the traditional European skep hive, and is aimed at creating a hive that maximises colony health. The main thing I love about this hive and the enthusiasm surrounding it is not the hive itself, but the philosophy behind it, that of apicentric beekeeping.
Sun Hive in the Natural Beekeeping Trust classroom
Sun Hive 1
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sun hive golden_0
Revealing the Sun Hive
In brief, the Sun Hive has an upside down skep hive at its base with curving frames in the top section and no frames in the bottom section. The hive is placed well above ground level (optimal for bees – they never choose to create a hive on the ground).
Like a Warré hive, the Sun Hive allows the queen bee to roam freely through the entire hive and lay eggs where she wishes to, which in turn allows the colony to manage the location and progression of their brood nest, which is great for colony health.
The top curved frames of the Sun Hive provide the ability to (in theory) remove each frame, with the free-form comb beneath coming out as well as it is (again, in theory) attached to the frame directly above.
The Sun Hive can also have a super attached to it on a honeyflow (not sure about that, as I assume that means a queen excluder would be used to prevent brood comb being created in said super, which goes against the idea of allowing the queen to roam the hive, but anyway).
As I said, it’s not the design of this hive that particularly gets me going (though it is very beautiful), but the philosophy behind it… putting bees first before honey yields.
Also, this sort of experimenting is important. We cannot keep relying on the industrial style of beekeeping that is currently the norm. Well managed Warré Beehives are one branch of natural beekeeping, and this hive is another.
What we need, right now, is lots of apicentric beekeepers refining, experimenting and progressing resilient beekeeping techniques. Backed up by good information on bee behavior, not just whacky ideas.
Would this hive style work in Australia? I am not sure, but I suspect it might not be ideal for most parts of Australia. And that is ok. Each continent has vastly different conditions – nectarys, climate and other variations that necessitate adaptation for hive design for effective natural beekeeping.
A hive design developed on the other side of the world, no matter how groovy, is not necessarily going to result in a happy and healthy honeybee colony over this side of the world. There’s seasonal differences, the way honeyflows work is different, humidity, etc.
But Natural Beekeeping, in all its global variations, is at the heart of future honeybee health. The Sun Hive is definitely part of that matrix and is causing many in Europe to rethink hive design to ensure colony resilience.

Sun Hive resources:

>> More posts about Natural Beekeeping at Milkwood.net

We run Natural Beekeeping courses with Tim Malfroy in Sydney and at Milkwood Farm (and soon, further afield!) which teach responsible, ethical, chemical free Warré Beekeeping for the backyard or small-scale beekeeper. No, it’s not just about the shape of the box and the frames within. It’s an entire, apicentric approach. And it’s awesome.Sun Hive landing board

terça-feira, 5 de março de 2013

Lagarta ataca abóboras no sítio


Bom dia!
Na produção agrícola nos deparamos com pequenos insetos que causam grandes estragos. A broca das cucurbitáceas está nos incomodando no Sítio Nena Baroni, mas vamos iniciar controle biológico com DIPEL e armadilhas luminosas na captura dos insetos adultos.

ALEXANDRE


• Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis): é uma borboleta de 30 mm de envergadura, com coloração marrom-violácea, com asas apresentando uma área central amarelada semitransparente. A fêmea efetua postura em folhas, ramos ou frutos. As lagartas são esverdeadas (Figura 2) e alimentam-se de qualquer parte vegetal, mas dão preferência pelos frutos. O ciclo completo é de 25 a 30 dias. Danosabrem galerias e destroem a polpa causando o apodrecimento e inutilizando os frutos (Figura 3). As borboletas põem os ovos nas plantas, originando depois de 3 dias, pequenas lagartas que se introduzem nos frutos em formação.
Figura 2. Broca das cucurbitáceas: fase de larva (lagarta)
Figura 3. Danos da broca das cucurbitáceas em pepino
Manejoo controle biológico com a bactéria Bacillus thurigiensis, vendido comercialmente como Dipel e outros produtos, pulverizados, semanalmente e preventivamente, a partir do florescimento das plantas, é eficiente no manejo da praga; a abobrinha caserta, cultivada entre as covas de pepino e outras cucurbitáceas, funciona como planta isca, atraindo a broca das cucurbitáceas, sendo que posteriormente devem ser destruídas através da compostagem, quando estiverem muito atacadas pelas lagartas.



sábado, 2 de março de 2013

Horta de Temperos em Vasos

Para quem quer ter uma horta caseira mas não tem espaço disponível em casa. Algumas dicas para se ter um cultivo bem-sucedido.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Metade dos alimentos produzidos no mundo são desperdiçados, afirma relatório





Estima-se que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século. | Foto: SXC
Em todo o mundo são produzidos cerca de quatro bilhões de toneladas de alimentos por ano, porém 30% a 50% deste montante são desperdiçados. Esta é a estimativa do relatório britânico “Global Food; Waste not, Want not” (Alimentos Globais; Não Desperdice, Não Queira).
Produzido pela Institution of Mechanical Engineers, uma organização de engenheiros mecânicos, o documento afirma que o número de humanos atingirá um pico de cerca de 9,5 bilhões de pessoas até 2075. O que significa que serão três bilhões de bocas a mais para alimentar até o final do século.
A projeção, realizada com base nos dados das Nações Unidas, tem como fim apresentar as questões sociais, econômicas, ambientais e políticas que precisam ser abordadas hoje para garantir um futuro sustentável para todos.
O desperdício de alimentos acontece devido, principalmente, aos seguintes fatores: práticas inadequadas no armazenamento, colheita e transporte, assim como o desperdício nas prateleiras do mercado e pelo próprio consumidor.
O instituto também alerta sobre outras questões decorrentes dessa prática insustentável. “Grandes quantidades de terra, energia, fertilizantes e água também são perdidos na produção de gêneros alimentícios, que simplesmente acabam no lixo. Este nível de desperdício é uma tragédia que não pode continuar, se quisermos ter sucesso no desafio de atender nossas demandas de forma sustentável de alimentos no futuro”.
Para enfrentar o desafio, a instituição faz três recomendações: Que a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) trabalhe junto às comunidades ajudando em todas as fases da produção de alimentos; indica também que os governos em desenvolvimento incorporem em sua prática a minimização de resíduos na infraestrutura de transporte e de armazenamento e também que os já desenvolvidos implementem políticas que tornem o consumidor mais consciente e desencorajam os varejistas a realizarem práticas que levem ao desperdício. Para ler o relatório completo clique aqui.
Redação CicloVivo

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Produção Orgânica - Sítio Talismã

Enviado em 07/06/2010
Todos já sabem dos benefícios dos alimentos orgânicos para a saúde e para a preservação do meio ambiente. Você vai conhecer agora todo um sistema de produção orgânico, que acontece dentro do Sítio Talismã.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES NA ESCOLHA DO LOCAL DA HORTA



Apenas 10m2 são necessários para o cultivo de uma HORTA DOMÉSTICA, seguindo
algumas regras:

1 – O local escolhido deve receber a luz direta do sol por no mínimo 5 horas diárias.

2 - Os canteiros devem ser feitos na direção norte-sul, ou voltados para o norte para
aproveitar melhor o sol.

3 – A face SUL da HORTA deve estar protegida, pois nessa face os ventos frios
prejudicam ou até impedem o desenvolvimento de hortaliças em geral.
De maneira geral ventos fortes, de qualquer direção, não são bem vindos.
Caso o local que você escolheu tenha a face sul desprotegida você deve protegê-la
fazendo um “quebra vento”, que pode ser com o plantio de uma cerca viva de arbustos ou
mesmo com a construção de uma mureta ou de uma cerca bem fechada.

4 – O local escolhido não pode estar sujeito a encharcamentos ou alagamentos, nesse
caso você deverá elevar os canteiros - veja parte 02 montagem dos canteiros construindo
muretas de alvenaria.

5 – Dê preferência a um local que tenha uma fonte de água potável próxima e aonde
possa ser construído um abrigo para os equipamentos e materiais.

6 - As dimensões de um canteiro podem variar. A largura deve possibilitar o trabalho no
canteiro de um só lado- onde alcance o braço- até 1 metro a 1,20 metros. O comprimento
não deve ultrapassar os 10m para facilitar a circulação dentro da horta.
Dica importante: A melhor água para a rega da sua HORTA é a água de CHUVA.
Aproveite a água de chuva colhendo-a através da calha de seu telhado
armazenando-a em um tambor ou em uma caixa d’água.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Livro do Iapar discute formas de comercialização de alimentos orgânicos





O Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) está lançando o livro Conexão Ecológica, de autoria do engenheiro-agrônomo Moacir Roberto Darolt. O livro resume o conhecimento científico resultante de anos de pesquisas feitas na instituição. De acordo com o autor, o livro aponta caminhos para a reconstrução do relacionamento entre agricultores e consumidores, como os canais curtos na comercialização de alimentos produzidos em base ecológica, considerada a maneira mais sustentável para a oferta e o consumo de produtos saudáveis, do local, da estação e mediante preço justo. 
A publicação aponta distorções na comercialização de alimentos orgânicos e propõe alternativas para fortalecer as relações entre produção e consumo, baseadas no encurtamento dos canais de venda visando maior proximidade entre o produtor e o consumidor. 
Em seu trabalho de doutorado sobre agricultura orgânica na Região Metropolitana de Curitiba, Darolt percebeu que o maior problema para os produtores era a comercialização, ao mesmo tempo que, por sua vez, os consumidores reclamavam da pequena quantidade e falta de diversidade dos produtos orgânicos, além da falta de locais para a compra. 
Segundo o pesquisador, os pequenos agricultores acabam reféns das grandes cadeias de supermercados, tendo dificuldades de negociar os produtos orgânicos a preços justos; do lado dos consumidores os preços de compra são abusivos. Ele cita que, para cada R$ 1,00 que o consumidor paga por um produto orgânico na “boca do caixa” do supermercado, R$ 0,33 (trinta e três centavos) ficam com o atravessador; R$ 0,38 com o supermercado e R$ 0,29 com o produtor. O produto ecológico ainda é embalado com isopor e plástico. “Todo esse processo descaracteriza o que pensamos como algo sustentável”, afirma Darolt.
Segundo o pesquisador, estes entraves impedem o crescimento da produção e consumo de orgânicos. “A partir disso, estudei alternativas de venda direta e outros canais curtos que aproximassem o produtor do consumidor, no conceito de um alimento ecológico e comercializado a preços justos”, explica. 
Os resultados do estudo foram incorporados à publicação e mostram a necessidade de reinventar os mercados locais, aproximar quem produz de quem consome e tornar os consumidores protagonistas de sua alimentação. 
Relatando experiências de grupos de consumidores do Brasil e outros países, o livro mostra que ao participar de uma cadeia curta o alimento cria-se uma identidade que agrega valores como qualidade biológica, saúde, apoio à economia local e ao meio ambiente. Temas como o turismo rural, acolhida na colônia, caminhadas na natureza, propriedades pedagógicas, slow food, feiras ecológicas são abordados como alternativas. 

O conteúdo proposto pelo autor é apresentado em seis capítulos: o perfil do consumidor de alimentos ecológicos; estruturara e funcionamento do modelo de agricultura apoiada pelo consumidor; experiência concreta de grupos de consumidores; inclusão de consumidores como apoiadores de propriedades orgânicas; resultados de pesquisas desenvolvidas pelo Iapar; e, por fim, propostas de ações para aproximar consumidores e agricultores ecológicos. formas de comercialização de alimentos orgânicos

Serviço
“Conexão Ecológica”
De Moacir Darolt
R$ 20,00
Aquisição no endereço
 www.iapar.br
Arquivo anexado:
http://www.cidadao.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=73129&tit=Livro-do-Iapar-discute-alternativas-para-comercializacao-de-alimentos-organicos

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...