Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
Mostrando postagens com marcador pancs. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador pancs. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 1 de abril de 2016
sexta-feira, 11 de março de 2016
Projeto PANCs - Plantas alimentícias não-convencionais - video completo
Valdely Kinupp - Plantas Alimentícias Não-Convencionais |
Para os que conhecem o Doce Limão de longa data, já sabem que em 2013 estamos empenhados em FACILITAR o consumo consciente de mais plantas não convencionais...
E olha a vida entrelaçando tudo: a nossa Assinante Rachel Zacharias nos enviou este material que está a partir de agora sendo compartilhado com todos os leitores do site. Mágico!!!
Leia abaixo esta entrevista do professor e biólogo Valdely Kinupp, que em sua tese de doutorado estudou cerca de 1.500 espécies de plantas e apontou cerca de 311 com potencial alimentício. E que pelo menos 100 delas podem (e devem) enriquecer nossa alimentação, gerar renda e ainda conservar a natureza.
O que de especial te motivou a trabalhar com as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs)?
Foi a questão econômica e de sustentabilidade, mas também o prazer de fazer um trabalho novo, praticamente inédito, da forma como foi feito.
Pensando numa alternativa, desde a sobrevivência na selva, na lida no campo, mas também numa perspectiva de geração de renda, empregos, conservação da natureza, porque hoje vivemos uma monotonia alimentar.
As PANCs, e nossa biodiversidade como um todo, seja ornamental, medicinal, madeireira são, muitas vezes, negligenciadas. Especialmente as alimentícias aqui no Brasil.
Se olharmos nossas refeições caseiras, o cardápio nos restaurantes, as ofertas dosself-services, nas gôndolas dos supermercados e nas feiras, praticamente tudo é exótico, pouco é local, com baixa importância regional, estadual e nacional.
O Rio Grande do Sul, mesmo sendo considerado um estado celeiro do Brasil, não está adaptado às futuras mudanças climáticas. Contudo, vários estudos internacionais vêm mostrando que as plantas regionais, as ditas plantas "daninhas", as plantas espontâneas, são muito mais adaptadas [até por rotas metabólicas e fisiológicas diferentes] ao aumento do gás carbônico e da temperatura no ar, em comparação com as commodities agrícolas.
Não estamos preparados para catástrofes e desastres ambientais,
porque as pessoas não sabem mais o que comer do seu quintal.
E isso é um ciclo vicioso. As crianças deveriam aprender desde cedo nas escolas e com os pais que existem milhares de plantas que podemos comer.
Muitas vezes, nas saídas de coletas que realizamos periodicamente, sempre aparecem curiosos. Já aproveito para fazer uma educação informal, mostrando o que é comestível, e mesmo assim, alguns ainda pensam que sou uma pessoa que está passando necessidade, porque estou catando um frutinho qualquer ali no mato.
Precisamos quebrar essa tabu.
Sabendo que determinada planta é comestível, você não mais a verá como mato.
É preciso aprender isso: tudo foi mato um dia, até nossos ancestrais descobrirem que certas plantas eram comestíveis, inaugurando um novo paradigma alimentar para o reino vegetal.
A preocupação da sociedade só ocorre quando secas drásticas (ou excesso de chuvas) reduz a oferta de uma planta folhosa local: precisamos trazer de outras regiões...
Se, por exemplo, estivéssemos plantando bertalha (e.g., Anredera cordifolia, A. krapovickasii – Basellaceae), como hortaliça aqui no RS e não o alface, os agricultores não estariam passando tantos problemas, porque são plantas que toleram o período de estiagem e co-evoluíram neste ambiente.
A bertalha foi um dos carros-chefe na minha pesquisa, ou espinafre-gaúcho, como preferi registrar popularmente, que você pode comer as folhas, muito rica em zinco, ótimo para memória, uma planta perene, mas que possui outra boa vantagem: além das folhas como verdura, tem as batatinhas áreas e também os tubérculos subterrâneos na pequena batata que ela produz que são legumes, com usos similares ao da batata-inglesa.
Destes órgãos amiláceos foi descoberta uma substância nova, em 2007, de proteção para cavidade gástrica, que inibe a ação de tripisina [“Ancordin”].
Alguns estrangeiros queriam comprar cerca de duas toneladas desta 'batata' da bertalha. Cadê o produtor? Não há cultivos racionais desta espécie no Brasil...
E continuamos falando da nossa biodiversidade, mas comendo a biodiversidade dos outros continentes/países. Plantamos trigo, arroz, café, laranja, eucalipto e soja, e nada disso é nativo do Brasil. Cadê o plantio de bertalha, ália, crem, jacaratiá...
A domesticação do pêssego-do-mato? E tantas outras hortaliças e frutíferas silvestres com grande potencial agrícola e nutricional?
Não existe. As pessoas valorizam tanto suas tradições em cada um dos nossos estados, falam bastante da biodiversidade, mas não a conhecem, e isso é riqueza abstrata.
Se fala que a Amazônia vale trilhões. Vale nada. As pessoas estão passando fome lá. Muita gente vivendo precariamente, como aqui, na famosa Porto Alegre, com sua periferia cheia de pessoas comendo mal, sentindo frio ao dormir.
Não adianta termos uma biodiversidade imensa na Região Metropolitana se não a comemos ou a utilizamos de forma sustentável para outros fins. Muito menos geramos divisas e empregos, porque ninguém planta.
Nós somos xenófilos, gostamos do que é de fora, quando aceitamos de pronto e não conhecemos o nosso, não mantemos as nossas tradições.
Meu intuito é fazer a extensão, a popularização, dessas plantas nativas e subsidiar outras áreas do conhecimento, não ficar uma ação isolada.
Que a Agronomia possa estudar isso no aspecto fitotécnico e horticultural;
Que a Nutrição pesquise a parte bromatológica;
Que a Química, a Bioquímica, a Farmácia pesquise a parte toxicológica e fitoquímica.
Trazer à tona, RESGATAR e propor novas plantas para serem incorporadas na dieta humana, o que conduz aos estudos transversais. E aí a importância, num trabalho básico desse como o nosso, de detalhar as plantas nativas.
Mas friso que não se pode entender isso como uma verdade absoluta. Trata-se de uma proposta em construção, que começa desde as experiências individuais dos pesquisadores envolvidos, dos relatos de pessoas que fazem uso tradicional, por dados de etnobotânica antigos.
E será apenas um segmento da pesquisa, que servirá como subsídio para outras áreas de conhecimento. E, o mais importante disso é ponderar o uso e ter diversificação. Por isso a ciência é dinâmica.
Todas as plantas têm seus prós e contras, seus modos de preparo adequados, períodos de consumo, com maior ou menor sensibilidade das pessoas. Mas nós não podemos blindar as plantas não-convencionais por acharem que são mais tóxicas que as comuns que você tem no dia-a-dia.
Há carência de pesquisa, pois o comum é pesquisar só aquilo que está badalado: o morango ou tomate. E não se pesquisa nosso juá nativo, que tem tanto ou mais licopeno que o tomate, porque nem se conhece.
Por isso a necessidade da transdisciplinaridade e de fazer essa passagem para o uso real e efetivo da nossa flora diversa. Nós não sabemos nem quantas espécies temos no Brasil: 50 mil?Pior ainda: restrito à Botânica?
Não há consenso, nem uma listagem garantida. Há hipóteses, mas nem isso sabemos.
Não só a biodiversidade vegetal, mas animal também, que é mais paradigmática e cheia de tabus, com legislação cada vez mais engessada, necessitando ser revista com urgência, para que a nossa fauna alimentícia possa e deva ser criada de forma ecologicamente correta.
Estamos em uma área muito boa de se trabalhar. Eu pude fazer uma pesquisa aplicada e transferir isso para as pessoas.
Esse é um tipo de trabalho que desperta bastante interesse, de compartilhar aquilo que você pode fazer no ponto de ônibus e dentro dele, na divulgação corpo-a-corpo, porque as pessoas entendem, sendo gratificante para o pesquisador poder conseguir explicar o que faz.
Falo que trabalho com as plantas que existem por aqui no chão, em todo o lugar, que não são aproveitadas, mas que dá para comer, seja verdura ou frutíferas, condimentos e por aí vai.
No entanto, uma área, infelizmente, carente de pesquisa e de editais de financiamento no Brasil.
Nós temos uma biodiversidade muito grande, mas não a CUIDAMOS, CONSERVAMOS, VALORIZAMOS E NOS BENEFICIAMOS...
Fonte: www.docelimao.com.br
|
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Cultivo e consumo de plantas não convencionais #pancs - Programa Rio Grande Rural
Plantas alimentícias não convencionais, chamadas de PANCs, e o cultivo
hidropônico de hortaliças, também foram destaque no espaço da
Emater-Ascar na Expoagro-Afubra.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS
hidropônico de hortaliças, também foram destaque no espaço da
Emater-Ascar na Expoagro-Afubra.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
FLORES COMESTÍVEIS
Que tal servir flores no jantar?
Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes
Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin
Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes
Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin
|
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
Sítio Capororoca [Porto Alegre] resgata a araruta - Programa Rio Grande ...
Uma raiz que nossos avós usavam na confecção de pães e biscoitos, e que ficou esquecida por um bom tempo é a araruta. Vocês lembram do mingau e dos biscoitos de araruta? Além de ser nutritiva, a farinha ou fécula de araruta não contém glúten, e pode ser consumida pelos celíacos, as pessoas que têm intolerância ao glúten. Em Porto Alegre, o Sítio Capororoca está resgatando e multiplicando a araruta.
Reportagem José Mário Guedes
Imagens Paulo Carneiro
Reportagem José Mário Guedes
Imagens Paulo Carneiro
Categoria
Licença
- Licença padrão do YouTube
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Plantas Alimentícias Não Convencionais
No mundo todo existem mais de 12.500 espécies identificadas como potencialmente alimentícias. No Brasil, começam a crescer os estudos sobre quais espécies podem ser consumidas e como prepará-las.
Pesquisas recentes
O principal motivo pelo qual a população não consume plantas nativas, além do desuso do conhecimento tradicional, é pela falta de informações para identificação, formas de uso e partes utilizadas das espécies comestíveis. Assim, com o intuito de colaborar com a pesquisa e a divulgação da importância alimentar dessas espécies, o botânico Valdely F. Kinupp realizou a sua tese de doutorado, concluída em novembro de 2007, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O estudo abrangeu 31 municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Uma área de 3mil km² que possui uma boa diversidade de espécies, em torno de 1.500 identificas. Deste total, o pesquisador encontrou 312 espécies com potencial alimentício, que corresponde a 21% do todo, coletando e identificando as características biológicas, agronômicas e nutricionais de cada uma delas, entre arbustos, árvore, trepadeiras e herbáceas em geral. Para citar as mais conhecidas estão o palmito, a araucária, o butiá, a guabiroba e a goiaba serrana (feijoa).
Depois de análises em laboratório, constatou que as hortaliças e frutas silvestres têm proteínas, minerais e fibras em quantidades maiores que as domesticadas.
Algumas plantas não-convencionais
Sombra-de-Touro, cujo uso das amêndoas como alimento é uma novidade, pois apenas se conhecia o fruto. Possui alto teor de lipídios, 56% de óleo na amêndoa e 17% de proteínas, com textura e sabor agradáveis, podendo ser adicionada a sorvetes, tortas e outros doces.
Pipininho silvestre (Melothria cucumis) é uma hortaliça silvestre, que erroneamente é considerado tóxico. Pode ser usado em conservas, saladas, como picles e tem grande aceitação na feira de hortigranjeiros em Caxias do Sul-RS.
O Jaracatiá ou mamão do mato
(Vasconcella quercifolia) é um parente silvestre do mamoeiro. A sua medula é riquíssima em minerais e em potássio. No Rio Grande do Sul, é elaborado o doce chamado de doce-de-jaracatiá, doce-do-pau, feito com a medula ralada dos ramos e tronco, com sabor similar ao côco, ou pode ser usado em pratos salgados, como se fosse chuchu. Os frutos verdes são fontes de papaína, uma enzima usada na indústria alimentícia e farmacológica.
Bertalha ( Basella sp), facilmente encontrada em lugares úmidos. É mais rica em ferro que o conhecido espinafre. É usada em saladas, refogados, em bolinhos, omeletes, na composição de pães e massas, em pastas e cremes.
Taioba
(Xanthosoma sagittifolium) além das folhas e talos comestíveis, produz grande quantidade de tubérculos, um tipo de batata, saborosos quando cozidos, fritos, em ensopados ou adicionados em pães. As folhas e talos são fontes de vitaminas A, B e C, além de ferro, cálcio e proteínas.
Há também uma série de flores que são comestíveis e podem ser servidas em nossas mesas com muito encanto. Como a capuchinha ( Tropeoalum majus), de sabor picante, é rica em vitamina C, pode ser consumida como salada, no sanduíche, em pastas e cremes e dá um toque especial nas panquecas e pães. Ela está sendo comercializada in natura na tradicional feira ecológica da av. José Bonifácio em Porto Alegre e tem boa aceitação do público.
Estas poucas espécies salientadas permitem vislumbrar a enorme disponibilidade alimentar a ser pesquisada e explorada. “No entanto o padrão alimentar está cada vez mais globalizado. Nos alimentamos com nada mais que 10 a 20 espécies por dia, considerando todas as refeições, restringindo assim a diversidade de nutrientes ingeridos”, ressalta Valdely F.K. Nesse aspecto, as plantas não-convencionais contribuem muito com nutrientes vitais para o bom funcionamento do organismo humano.Comercialização
Alguns produtores rurais foram incentivados pelo pesquisador Valdely e estão cultivando e produzindo alimentos não-convencionais. No Sítio Capororoca, no Bairro Lami, zona rural de Porto Alegre, alguns dos seus produtos chamam a atenção e já valeram reportagens na TV, como o pão de urtiga, rico em minerais e ferro, e o refrigerante natural de picão-preto e de lírio do brejo, além das geléias de frutas nativas. Alguns dos produtos são comercializados na feira ecológica e outros degustados e vendidos apenas para os visitantes que vão até a propriedade conhecer todo o processo.
Na serra gaúcha, na região de Antônio Prado, produtores estão comercializando suco concentrado de frutas nativas, como a pitanga, a guabiroba e o butiá.Através desse resgate alimentar, se revela a grande diversidade de recursos alimentares que existe na nossa região e até mesmo no nosso jardim.
Neste texto foram citadas apenas algumas das espécies, mas a riqueza de plantas não-convencionais do Brasil é imensa. Cabe ressaltar ainda a necessidade de incentivos para a realização de mais pesquisas sobre esse assunto, para realizar um consumo seguro, além de cultivar e conservar essa diversidade de plantas, principalmente as nativas.
Texto de Simone Moro baseado em textos e palestras do botânco Valdely F. kinupp.
Saiba mais em sua tese de doutorado no link:
* Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre
http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000635324&loc=2008&l=8ef1c2fd11f70952
sábado, 30 de maio de 2015
Restaurante de Witmarsum é o primeiro da região a incluir PANC’S no cardápio.
by Ricardo Philippsen |
Talvez a sua primeira pergunta seja: "mas o que são PANC'S?", bem, pode ficar tranquilo que você não está sozinho nessa. PANC"S é a forma carinhosa de chamar as Plantas Alimentícias Não Convencionais. Tratam-se de plantas que foram injustamente perdendo espaço em nossa mesa por diversos motivos dos quais se destaca a agricultura voltada cada vez mais para o mercado e menos para a mesa. Isso é conversa para outra vez, por hora, basta dizer que essas plantas não saíram do cardápio por não serem saborosas.
Dito isso, vamos ao que interessa: Witmarsum é cada vez mais conhecido pelo potencial culinário, afinal, não é todo lugar que tem uma culinária típica tão variada, fruto de 500 anos de imigrações, nas mesas de Witmarsum os pratos de origem alemã dividem espaço com pratos poloneses, russos, e é claro, há também lugar garantido para o brasileiríssimo feijão e arroz.
Essa culinária que já era única ganhou recentemente um reforço extra no restaurante Bauernhaus na Colônia Witmarsum. O restaurante é o primeiro da região a incluir em seu cardápio plantas não convencionais. A partir de março de 2015 serão servidos os primeiros peixinhos.
Talvez você lembre desse post:
(para maiores informações sobre o peixinho, uma das plantas mais deliciosas da nossa horta, é só voltar lá e dar uma lida).
A produção do peixinho é feita em pequena escala, localmente, em uma de nossas hortas que preza pela vida, produzindo em um sistema misto e sem utilização de insumos químicos as mais variadas plantas. O peixinho é colhido no mesmo dia em que é servido, chegando dessa forma fresco ao restaurante. Além disso, o peixinho vai de carona com um dos funcionários do restaurante tirando assim até o impacto ambiental causado pelo transporte da equação.
Ufa, com todas essas vantagens o cliente do Bauernhaus pode fazer vista grossa para o fato de que o peixinho será servido frito e aproveitar de consciência tranquila essa maravilha da culinária.
Além comer o peixinho, também é possível levar para casa uma bandeja deles para servir aos amigos ou até mesmo uma mudinha para colocar na sua horta. Na próxima vez que almoçar por lá peça mais informações no próprio restaurante.
E afinal por que comer PANC'S?
Por causa do sabor:
Sentar para almoçar e ser surpreendido por um sabor novo é uma das maravilhas da vida.
Para estimular a economia local:
As plantas não convencionais são produzidas por pequenos agricultores locais sendo uma opção interessante para dar oportunidade para o pequeno produtor.
Para equilibrar o ecossistema:
Todo ecossistema precisa de biodiversidade para funcionar em harmonia, incentivar o consumo de plantas diferentes aumenta a diversidade equilibrando assim os sistemas de produção.
Para economizar água:
Ao contrário da maioria das hortaliças consumidas em grande escala, PANC'S são plantas locais, geralmente mais rústicas e acostumadas com o clima da região, por isso necessitam de menos irrigação.
Para usar menos produtos químicos:
A mesma lógica. Como são, em geral, plantas nativas, elas são mais resistentes à insetos não havendo nenhuma desculpa para usar inseticidas ou afins.
Pelos benefícios à saúde:
Cada planta tem um valor nutricional diferente, as plantas possuem além disso as mais variadas propriedades medicinais, sendo um aumento da diversidade na mesa a melhor maneira de equilibrar o seu organismo.
Bem, a dica está dada, quem puder, venha prestigiar essa iniciativa, almoce bem, diga o que achou ao pessoal do restaurante, leve o peixinho pra casa, peça uma mudinha e contribua dessa forma com o biowit e estimule a inclusão de mais PANC'S nos cardápios por aí.
para maiores informações sobre o restaurante acesse:
terça-feira, 4 de novembro de 2014
Lançamento do livro do Valdely Kinupp sobre PANCs. É hoje no Senac SANTO AMARO
Está acontecendo nesta semana, no Senac Santo Amaro, o Mesa Tendências e Semana Mesa SP - veja a programação aqui. E hoje tem lançamento do livro do Valdely Ferreira Kinupp e Harri Lorenzi, sobre Pancs. Tenho certeza que temos muito a aprender ainda sobre as plantas alimentícias não convencionais. Estarei lá sem falta. Mas, se não puder ir e quiser ter o livro, compre-o pelo site do Instituto Plantarum.
FONTE BLOG COME-SE
LANÇAMENTO: Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) no Brasil
Neste Natal presenteie com livros...
...e sirva este LANÇAMENTO na sua ceia!
PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS (PANC) NO BRASIL
--guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas--
Livro inédito no Brasil, resultado de quase 10 anos de trabalho dos autores
Valdely Ferreira Kinupp e Harri Lorenzi - dois
dos maiores estudiosos de plantas no Brasil. Contemplando 351 espécies de
planta nativas e exóticas, cada uma ocupando duas
páginas, nas quais são apresentadas: na primeira - suas características
morfológicas para facilitar a identificação botânica,
informações sobre o seu uso geral e culinário com referências
bibliográficas e ilustradas com duas fotos (closeup de um ramo
florífero e hábito da planta); na segunda página - são apresentadas duas ou
três fotos legendadas das partes da planta
utilizadas para o consumo, seguidas de três receitas feitas com a planta e
ilustradas com os respectivos pratos.
FICHA TÉCNICA
- Formato fechado: 15,5 cm x 22,5 cm;
- Encadernação: capa dura
- 351 espécies de plantas;
- 2510 fotos coloridas (7 a 8 por espécie);
- 1053 receitas (pratos);
- Impresso em papel couché 115 g;
- Número total de páginas: 768;
- Peso aproximado: 1,9 kg.
OFERTA ESPECIAL
de R$ 80,00 por apenas R$ 60,00
Oferta válida somente até 10/12/2014
www.plantarum.com.br
Se você não deseja mais receber nossos e-mails, cancele sua inscrição
através do link
http://plantarum2.mktenvios.
http://www.plantarum.com.br/
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Várias plantas nativas do Brasil podem ser usadas na culinária, como é o...
Valdely Kinupp, doutorando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ,
pesquisou os alimentos subutilizados ou subexplorados da
biodiversidade brasileira.
terça-feira, 22 de abril de 2014
Várias plantas nativas do Brasil podem ser usadas na culinária, como é o...
Valdely Kinupp, doutorando da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ,
pesquisou os alimentos subutilizados ou subexplorados da
biodiversidade brasileira.
pesquisou os alimentos subutilizados ou subexplorados da
biodiversidade brasileira.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Projeto tenta salvar da extinção alimentos que saíram de moda.
araruta |
Janice Kiss
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Há sete anos, Nuno Madeira, pesquisador da Embrapa Hortaliças, em
Brasília, se dedica a recuperar alimentos que se perderam no tempo.
Cará-moela, peixinho (ou lambari da horta), capuchinha, taioba,
vinagreira, mangarito e ora-pro-nóbis estão entre as 40 espécies que
compõem um projeto de preservação coordenado por ele.
Madeira comenta que a empresa, na época, decidiu fortalecer uma espécie
de acervo que garante a manutenção de plantas importantes para o país.
"Nesse momento descobrimos que muitas hortaliças e raízes do passado
não estavam contempladas", informa.
Segundo o pesquisador, esses alimentos são importantes para pequenos
produtores e comunidades de diferentes regiões do país mesmo que não
sejam mais encontrados como antigamente.
Conforme a Agência para Agricultura e Alimentação da ONU (FAO) houve
uma redução (de 10 mil para 170) do número de plantas comestíveis e
usadas pelo homem nos últimos cem anos. Elas foram trocadas por outras
de alta produtividade.
O próprio pesquisador começou a colaborar com a recomposição do acervo
da Embrapa a partir de algumas plantas do quintal da própria casa.
Madeira sempre teve interesse por essas "hortas antigas" desde quando
era estudante de agronomia.
"São plantas rústicas que produzem bem em qualquer lugar e de forma quase espontânea", informa.
As mudas provenientes dos canteiros da Embrapa vão abastecer outros
projetos semelhantes no país. Um deles pertence ao Polo Regional da
Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta) em
Pindamonhangaba, no Vale do Paraíba. Uma área de 2.000 metros quadrados
abriga 20 tipos de hortaliça classificadas como "não convencionais".
ora-pro-nobis |
"Elas correm o risco de desaparecer por terem sido substituídas por
outras de maior escala e que se tornaram comuns em nossas mesas", afirma
a pesquisadora Cristina Maria de Castro.
A engenheira agrônoma afirma que esses alimentos jamais estarão em
quantidade nos supermercados. "Nem por isso precisamos abrir mão deles",
diz. O projeto da Apta atende os pequenos produtores na região de
Pindamonhangaba.
A nutricionista que preserva alimentos que se perderam no tempo
A nutricionista Neide Rigo tem o hábito de andar por São Paulo sempre
de olho em ervas e hortaliças que podem ser encontradas por cantos de
praças e parques da capital. Por meio da coleta delas, Neide formou
canteiros de hortaliças "não convencionais" em sua casa.
cará do ar |
"Uns crescem plantados, outros largados e alguns de teimosos", diz. É
num pequeno espaço que Rigo colhe ora-pro-nóbis, mangarito e cará-do-ar.
Tem também capiçoba (folha similar ao espinafre), jambu (a erva
amazonense que amortece de leve os lábios), e sementes de vários
lugares.
"Tenho um interesse histórico por alimentos, e por isso eles nunca perdem a importância para mim", diz.
Por resgatar alimentos à beira da extinção, Neide Rigo já contribuiu com o restabelecimento de alguns deles pelo país.
Ela mandou para a região de Garanhuns, em Pernambuco, um tipo de melão
(o cruá) que estava desaparecido por lá. Uma outra vez, recebeu de um
produtor um punhado de farinha de araruta, que anda sumida do mercado.
Segundo ela, o que mais se encontra é o amido (fécula) de mandioca
sendo vendido no lugar da outra. "Quem conhece sabe que os biscoitos de
araruta são mais leves e branquinhos", afirma.
A dedicação aos alimentos quase desaparecidos levou a nutricionista a participar da Arca do Gosto, braço do movimento internacional Slow Food, que prega a recuperação da tradição de alguns produtos em seus respectivos países.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Inhame é uma delícia cozido!
Inhame
Dioscorea
Inhame é um nome genérico para uma grande variedade de plantas que dão batatas / rizomas. É originário da América e é encontrado em tudo que é canto.
Até vai na sombra, mas seu negócio é tomar bastante sol. Adora uma terra bem preta e cheia de matéria orgânica, o que acelera seu crescimento.
É legal também fazer "caminhos" com inhames, plantando-os como uma "cerca". Mas não é uma planta que fecha paredes, é só uma idéia "estética". =)
Como pegar muda
O inhame, conforme vai se desenvolvendo, vai soltando batatas novas, que vão brotando. Dá tanto pra pegar essas batatas novas (cortando com uma faca sua ligação com a planta principal) como separar as menores quando da colheita.
É só enterrar e o inhame vai nascer.
Colheita
Prefira os inhames de tamanho pequeno a médio. Os grandes não são tão gostosos; o ideal é não deixá-los crescer muito, para não passar do ponto. Se estiver muito grande, replante-o em outro local.
Selecione os inhames e reserve os muito pequenos; eles podem ser usados para replantio em outros lugares.
Usos
O inhame é uma delícia cozido, com sal e azeite/manteiga. Sua batata é muito nutritiva.
Sopa de inhame: coloca na pressão com água, alho e sal; depois, descasca e ferve mexendo e despedaçando pero no mucho. Aí dá pra colocar tbm açafrão. Receita da tate, super delícia!
Parece que dá pra cozinhar a folha também.
(detalhe: há um pé de capim limão do lado!)
http://radius.tachanka.org/plantas/index.php?n=Main.Inhame
sexta-feira, 28 de dezembro de 2012
Biodiversidade que se come:
Frutas nativas do Rio Grande do Sul e hortaliças não convencionais foram festejadas no último sábado, 15
Celebrar a biodiversidade foi o objetivo da I Mostra Biodiversidade pela Boca, promovida pelo InGá com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). E certamente a intenção foi alcançada durante o evento que aconteceu no último sábado,15, na Feira da Cultura Ecológica do Menino Deus em Porto Alegre. Inúmeras pessoas circularam pelas bancas que compunham a Mostra. Os olhares curiosos e a satisfação de experimentar os sabores da nossa agrobiodiversidade ficaram evidentes e concretizaram o ideal da Mostra.
Sucos de amora, butiá, guabiroba, ananás vieram de Antônio Prado;
leites vegetais de girassol, gergelim e noz pecan, de Porto Alegre;
polpa da juçara e o milho crioulo do Litoral Norte. Pães de plantas
alimentícias não convencionais (Pancs). Sementes. Mudas nativas. Suco
verde. Diálogos, trocas de experiências e conhecimentos. Foram diversos
os elementos que compunham a Mostra e construíram um espaço rico de
pensamentos e sabores.
A artista visual, Fátima Lopes, teve a oportunidade de experimentar a
polpa da juçara, que ela não conhecia e sequer tinha ouvido falar. A
juçara, palmeira nativa da Mata Atlântica, fornece um alimento altamente
nutritivo, uma polpa semelhante a do açaí. Lucas Nascimento, da
Associação Içara de Maquiné/RS, ficou satisfeito com o seu trabalho na
Mostra. “É bacana mostrar todo o processo, como é despolpar, se não fica
sempre aquela coisa industrial e as pessoas não sabem de onde vêm as
coisas”. Além do Lucas, a equipe que veio de Maquiné contou também com
Rafael Panniz e Juliana Marasi, todos da Biologia da UFRGS e trouxe
consigo uma despolpadeira fabricada na Amazônia. Em plena Mostra fez,
junto com o público, todos os passos da despolpa dos frutos da juçara
até sua degustação.
A estudante de biologia, Sara Stumpf, trouxe pães feitos de Pancs.
Foi o de Ora-pro-nobis que mais saiu. Para ela a Mostra foi muito
importante, pois é uma maneira de trazer o conhecimento gerado na
universidade, com pesquisas relacionadas às plantas nativas, para o
grande público. “A gente pesquisa lá para trazer o conhecimento para
cá”, comenta Sara. Os pães também foram degustados juntamente com
maionese de Pancs e pasta de nozes com beldroega, preparadas pelos
culinaristas da Comuna do Arvoredo, comunidade urbana onde se localiza a
sede do InGá.
Os
culinaristas Mateus Raymundo, Lívia Braga e Paulo Bettanzos, preparam
sucos, pastas e leites da terra, alimentos de origem vegetal que
libertam o consumidor dos químicos da indústria do alimento. Os leites
de gergelim, noz pecan e girassol surpreenderam os participantes da
Mostra por seu gosto rico e também a sua origem. Os culinaristas ainda
fizeram para degustação o alimento quiçá mais antigo das Américas, o
beijú que é feito com mandioca ralada direto na chapa quente, sem sal ou
qualquer tempero. Apesar da simplicidade no preparo, o beijú
surpreendeu pelo sucesso entre o público da Mostra: todos queriam
repetir a degustação.
A Mostra que ocorreu ao lado da Feira da Cultura Ecológica do Menino
Deus em Porto Alegre, também chamou atenção de um grupo de voluntários
que sempre participa da Feira levando ao público o suco verde. Vendo a
movimentação eles também se agregaram ao espaço.
O milho crioulo também esteve Mostra. O agricultor de Terra de Areia,
Rodrigo Wolf, levou espigas do milho arco-íris e a farinha feita a
partir deste cereal. “O pessoal se interessou bastante pela produção de
farinha diferenciada, a farinha do milho colorido”, comenta o
agricultor. O milho crioulo produzido por Wolf é de origem tupi. É
denominado milho arco-íris, pois são plantadas todas as cores do cereal
em um mesmo local e cada vez mais as variedades de milho se misturam,
criando novas cores a cada nova safra.
A importância desse tipo de evento foi comentada por Lori La Porta,
agrônoma de Vera Cruz, integrante daONG Resgatando o Futuro da
Biodiversidade (BioFuturo), como um espaço para o consumidor conhecer
novas opções e querer buscar alternativas de alimentação. Além de ser
uma oportunidade de os jovens conhecerem, também é de os mais velhos se
religarem a suas raízes, “eles perderam o vinculo com a terra, hoje a
lavoura deles é o supermercado”, comenta Lori.
Para a vice-coordenadora do InGá Claudine Abreu o evento cumpriu o
objetivo proposto: ser um espaço educativo, de potencial transformador,
que possibilitou trocas de experiências e novos contatos entre os
participantes, além de instigar a discussão sobre a produção e o consumo
dos alimentos. “ É preciso diversificar a alimentação agregando no
dia-a-dia alimentos regionais, livres de venenos e não transgênicos.
Esperamos repetir o evento em 2013!”
A Mostra teve o apoio financeiro do MAPA e vai ter uma segunda edição em meados de março, com as safras de araçá e butiá.
FONTE: http://www.inga.org.br
December 22nd, 2012 | Category: Assuntos Gerais
| Subscribe to comments | Both comments and pings are currently closed
quinta-feira, 12 de julho de 2012
Cultivo de hortaliças não convencionais
Taióba, maxixe, serralha, ora-pro-nóbis e araruta. Atualmente, essas hortaliças são pouco conhecidas e foram praticamente descartadas da cadeia produtiva. Mas elas já fizeram parte importante da dieta dos brasileiros, no passado
De acordo com o pesquisador Nuno Rodrigo Madeira, as hortaliças não convencionais têm distribuição limitada, restrita a determinadas localidades ou regiões. Ele explica que o uso dessas espécies perdeu espaço no mercado com a urbanização da sociedade brasileira e a padronização do consumo.
Um projeto da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) está resgatando essas produtos, que, além de fáceis de cultivar, são muito nutritivos. A proposta, segundo o pesquisador, é resgatar e difundir, entre comunidades de produtores do Brasil. Este é o tema do Prosa Rural desta semana, que também tem a participação da agricultora de Três Marias (MG), Ana Lúcia Fernandes Pereira.
A ideia é, em parceria com a extensão rural nos estados, implantar bancos de multiplicação de hortaliças não convencionais. O material é preservado pela Embrapa Hortaliças e envidado para as empresas, que criam os bancos para atender a demanda dos produtores. Assim, o material é multiplicado e poderá ser cedido aos municípios onde houver interesse pela produção das hortaliças não-convencionais.
A primeira iniciativa já está em funcionamento, em Minas Gerais. Nesse estado, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF), a Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) e a Emater-MG fizeram uma parceria que vai permitir a implantação de hortas em quatro regiões do estado: Vale do Jequitinhonha, Zona da Mata, Norte de Minas, além da região Central.
As hortaliças do banco de multiplicação implantado na Embrapa Milho e Sorgo são: araruta, azedinha, beldroega, bertalha, cará-moela, chuchu-de-vento, inhame, jacatupé, jambu, mangarito, mostarda, ora-pro-nobis, physallis, peixinho, taioba, taro e vinagreira.
Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural - o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Ouça a matéria. http://www.blogger.com/goog_1741544778
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Agricultores trocam sementes durante evento sobre produtos orgânicos
O agricultor ecologista Salvador Rosa da Silva, o Dodô, que produz folhosas, frutas e verduras, numa área de 18 mil metros, do bairro Lami, em Porto Alegre, foi
apenas um dos 12 agricultores de Porto Alegre que apresentaram, nesta
terça-feira (29/05), um relato de sua experiência com sementes e mudas, o
cultivo de orgânicos e disponibilizaram material para a troca com
outros agricultores. Mostrou o que produz em sua pequena área no extremo sul de Porto Alegre, contou como acontece a troca de sementes, de saberes, entre ele e os inúmeros amigos adimiradores. Tive a honra de estagiar no seu sítio e aprender muito!
A reunião de troca de sementes crioulas foi
promovida pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade
Orgânica (OPAC) da Associação dos Produtores da Rede Agroecológica
Metropolitana (RAMA) e aconteceu no Centro Agrícola Demonstrativo (CAD),
em Porto Alegre.
Ao todo foram trocadas 200 sementes de 50 espécies diferentes. Uma pluralidade que, de acordo com a produtora Ivone Silva, de Viamão, propicia a oportunidade de obter informações sobre outras culturas. “Nós podemos conhecer produtos novos e adquirir alguns que nós não temos. Hoje, por exemplo, encontrei uma semente de abóbora que há algum tempo estava procurando”, avalia.
De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Mário Gerber, este sistema de troca faz a diferença, pois uma semente que está sendo plantada, durante todo o ano em uma propriedade, se renova junto com o agricultor, e esta renovação é fundamental. Já o diretor da Divisão do Fomento Agrícola da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SMIC), Antônio Bertaco, sinalizou por parte da pasta o reconhecimento da área rural de Porto Alegre.
Na parte da tarde, a engenheira agrônoma da UFRGS, Ingrid de Barros, falou para os mais de 70 presentes sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), que foram a base dos pratos servidos no almoço. A salada do brasileiro resume-se na maioria das vezes em algumas folhas de alface e tomates. Precisamos resgatar a diversidade que tinhamos nos tempo mais antigos., onde se aproveitava todos os inços que nasciam na horta. Aumentando a diversidade combatemos a fome oculta , que é a carência de vitaminas e minerais.
Ao todo foram trocadas 200 sementes de 50 espécies diferentes. Uma pluralidade que, de acordo com a produtora Ivone Silva, de Viamão, propicia a oportunidade de obter informações sobre outras culturas. “Nós podemos conhecer produtos novos e adquirir alguns que nós não temos. Hoje, por exemplo, encontrei uma semente de abóbora que há algum tempo estava procurando”, avalia.
De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Mário Gerber, este sistema de troca faz a diferença, pois uma semente que está sendo plantada, durante todo o ano em uma propriedade, se renova junto com o agricultor, e esta renovação é fundamental. Já o diretor da Divisão do Fomento Agrícola da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SMIC), Antônio Bertaco, sinalizou por parte da pasta o reconhecimento da área rural de Porto Alegre.
Na parte da tarde, a engenheira agrônoma da UFRGS, Ingrid de Barros, falou para os mais de 70 presentes sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), que foram a base dos pratos servidos no almoço. A salada do brasileiro resume-se na maioria das vezes em algumas folhas de alface e tomates. Precisamos resgatar a diversidade que tinhamos nos tempo mais antigos., onde se aproveitava todos os inços que nasciam na horta. Aumentando a diversidade combatemos a fome oculta , que é a carência de vitaminas e minerais.
O preparo deste almoço foi realizado em uma oficina com produtoras rurais
e indígenas da tribo Kaingang, de Porto Alegre.
O encontro de troca de sementes foi promovido pela Emater/RS-Ascar, em SMIC.
O Centro Agrícola Demonstrativo (CAD) é uma unidade administrativa da Divisão de Fomento Agropecuário e da Gerência de Projetos Especiais da Smic, com área de 32 hectares. Nele estão centralizados os diversos projetos e atividades do meio rural. Questões relacionadas à tributação de imóveis rurais, aquisições de mudas frutíferas e ornamentais, orientações técnicas, produção de coelhos e bovinos de leite, horto de plantas medicinais são algumas das atividades do centro. A Casa do Mel, com capacidade de beneficiar 100 toneladas de mel por ano, está localizada dentro da área do CAD, assim como o Escritório Municipal da Emater.
Divisão de Fomento Agropecuário
É o setor da Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio que trata das diretrizes e projetos voltadas ao fomento das atividades agrícolas, pecuária e agroindústriais, além de eventos como a Festa do Pêssego, a Festa da Uva e da Ameixa, a Feira do Peixe, a Fepoagro e a Mostra Rural em comemoração à Semana do Agricultor.
Centro Agrícola Demonstrativo (CAD)
Estrada Berico Bernardes, 2.939
cadem@smic.prefpoa.com.br
(51) 3289-4808 / 4809 / 4810
Das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
Inseticidas naturais Agora que você já aprendeu a fazer uma horta dentro de casa, está na hora de conhecer formas de cuidar me...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Fonte: Site Viveiro Ciprest Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca ) CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA ( Bunchosia armeniac...
-
Fonte: hortas em apartamento 1. Horta em caixotes de madeira FOTO: REPRODUÇÃO / PRISCILA KOLBERG DECOR Nessa varanda cinza, ervas frescas...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sá...
-
come-se: Ora-pro-nóbis : Basta uma temporada de chuva para o meu pé de ora-pro-nóbis ficar exuberante e, se deixar, indomável. Mas alguém te...
-
O que é o banho de floresta? Como fazer? Conheça os benefícios desta maravilhosa terapia para a saúde física e mental. Sua prática é simp...
-
Potes com húmus e muitas minhocas composteiras Santiago, Quaraí, Uruguaiana, Caxias do Sul, Passo Fundo, Vacaria, Pelotas, Santa Maria, ...