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domingo, 14 de fevereiro de 2016

Alho, gengibre e malva no controle alternativo da antracnose

ANTRACNOSE no tomate
RESUMO

A antracnose é considerada uma importante doença do pimentão (Capsicum annuumL.) no Estado de Pernambuco e em várias partes do mundo, causando perdas significativas à produção de frutos para comercialização. Ações voltadas para medidas preventivas como o controle alternativo, são de grande relevância por meio da exploração de compostos secundários presentes em plantas medicinais com atividade antimicrobiana. 

O presente trabalho teve por objetivo, avaliar a eficiência de extratos vegetais brutos no controle da antracnose em pimentão, bem como analisar a estabilidade do controle dos tratamentos promissores em relação a.diferentes concentrações dos extratos, concentrações
do inoculo e isolados do patógeno e, temperaturas. Na seleção preliminar foram utilizadas 16 espécies vegetais para obtenção de extratos aquosos e etanólicos.
. Os extratos aquosos de alho (Allium sativum L.), malva ( Malva sp.) e gengibre ( Zingiber officinale Roscoe.) propiciaram reduções superiores a 97% nos níveis de severidade. O maior valor de CL 75 foi constatado para o extrato de alho (3,5%), enquanto o menor valor de CL 75
foi verificado com a aplicação de extrato de gengibre (2,1%). A menor taxa de redução da eficiência do controle (TRE) da antracnose com o incremento do inóculo do patógeno ocorreu no extrato de alho. 

Com relação a diferentes isolados de C. gloeosporioides , foi constatada interação significativa entre os tipos de extratos e os isolados do patógeno. Os extratos vegetais foram eficientes no controle da doença nas temperaturas de 20, 25 e 30 ºC, enquanto nas temperaturas 10, 15 e 35 °C não houve doença. Não houve diferenças nas eficiênc ias dos extratos de alho e gengibre, enquanto o extrato de malva apresentou a menor eficiência a
 20º C, diferindo das outras temperaturas, bem como dos de mais extratos nessa temperatura. Os resultados obtidos nesse estudo indicam o grande potencial de utilização do extrato de alho a 6% no controle da antracnose em pimentão, considerando sua estabilidade em diferentes situações.
Trabalho completo em 
http://www.pgfitopat.ufrpe.br/teses/ms119.pdf

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Plantas Repelentes: plante-as perto de outras para protegê-las dos ataques de pragas

As plantas anti-pragas ajudam a proteger contra fungos e insetos as plantas mais vulneráveis

As plantas anti-pragas colocadas junto a espécies mais vulneráveis ​​são capazes de repelir os ataques de fungos e insetos aos nossos jardins e áreas cultivadas. Além disso, estas associações de plantas são benéficas porque consumem diferentes nutrientes sem competir umas com as outras. Quer saber quais são essas plantas?
Fritillaria contra roedores:
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odor vindo do bulbo da coroa imperial (Fritillaria imperialis) é tão desagradável para toupeiras e ratos que impede que se aproximem a pouca distância desta planta. Aconselhamos que plante perto de outras plantas que queira proteger de ataques de roedores, como os cultivos da horta. E é decorativo!
Tagetes para repelir vermes:
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As Tagetes não são apenas decorativas. Além de oferecer muitas variedades de tons, a substância desprendida das suas raízes mantém afastados os fungos, bactérias e os nematóides, que são vermes microscópicos que parasitam as raízes das plantas. Plantando vários exemplos de tagetes conseguirá mantê-los afastados das suas roseiras e batatas.
Manjericão para afastar o bolor
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O manjericão repele o bolor: as plantas que retêm gotas de água do orvalho ou chuva podem desenvolver bolor, um fungo que pode ser combatida com o plantio de manjericão que capturará todas essas gotas de água.
Plantas para eliminar o pulgão:
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Existem várias plantas resistentes ao pulgão que pode colocar junto daquelas mais sensíveis, como as roseiras. As dedaleiras acolhem os pulgões sem ficarem afetadas, protegendo do seu ataque outras plantas próximas.
A planta Cinco-chagas age como armadilha que atrai os pulgões e evitam que aproximem-se de árvores e hortaliças. Plantas aromáticas, tais como salva, rosmaninho e erva-cidreira também repelem os pulgões.

Fonte: Jardiland

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A criatividade dos produtores orgânicos no combate das ervas daninhas

Por: Joop Stoltenborg


O produtor orgânico se confronta com três grupos de pragas, incômodos que constantemente atrapalham o bom andamento das plantações.
Um deles são os fungos e bactérias. Eles gostam de calor e umidade para crescer e destruir as plantas. Na produção convencional se usa fungicidas para combater.
Outro grupo são os insetos e animais, os menores, só visíveis com lente de aumento, até os grandes do tamanho da capivara e vacas que invadem uma plantação. Os produtores convencionais usam todo tipo de inseticidas para matar os insetos.
O terceiro grupo são as ervas daninhas. Plantas que competem com as verduras e legumes ocupando espaços e alimentos. O combate é através do uso de herbicidas na agricultura convencional.

Erva daninha um aliado
Na agricultura orgânica o mato não é visto como erva daninha mas como aliado que tem importância para melhorar, proteger, adubar a terra e até equilibrar os insetos e fungos.
A grande arte é manejar o mato para não ter excesso no momento errado, prejudicando a produção. Por isso o mato que nasce junto com as plantas de verduras, deve ser controlado. Para cenoura e beterraba estamos usando um lança-chamas que queima o mato antes que a cenoura germine, por que o mato nasce mais rápido do que a cenoura,dando tempo para queimar o mato sem prejudicar a cenoura. A construção do lança-chamas foi possível graças a contatos via internet com outros produtores no mundo, que mandaram informações a respeito. O lança chamas ajuda muito mas não resolve o problema de uma erva daninha muito danada, a chamada tiririca.

A temida tiririca
Tiririca tem bulbos embaixo da terra. Muitas vezes o esterco vem contaminado com tiririca que se espalha então rapida-mente pela propriedade através das máquinas. Quando toma conta da terra, ela não permite plantas pequenas e frágeis nascer e crescer. O bulbo tem tamanho de um grão de feijão e, por isso, fica pequeno demais para ser retirado da terra. Mas quando você trabalha, afofando a
terra com arado ou enxada rotativa o bulbo vai nascer e forma redes de raízes em mais ou menos trinta dias. Com raízes formadas fica mais fácil retirá-las ‘peneirando’ a terra com ajuda de um rastelo que é um serviço manual e pesado. Aí surgiu a idéia de usar uma máquina de arrancar batatas (inglesas) e que é nada mais do que uma grande peneira mecanizada. Fizemos vários testes com a máquina e o resultado foi muito positivo.
É um alívio pois o serviço era muito pesado . A terra fica livre desta praga terrível por muitos anos. O pessoal está de parabéns com a brilhante idéia que permite produzir sem herbicidas.

http://www.aboaterra.com.br/produtor.php?id=49&A+criatividade+dos+produtores+org%E2nicos+no+combate+das+ervas+daninhas&busca=

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Joaninhas no combate natural aos pulgões

Eu consegui na frente da minha casa que tem um pomar com algumas joaninhas,pois elas comem 100 pulgões por dia

eu coloquei dentro da estufa e elas se reproduziram e estão colocando
mais ovos nas folhas e logo nascerá mais joaninhas pra combater os
pulgões na minha horta que se multiplicam muito rápido, espero que as
joaninhas de conta deles, pra quem não conhecia mostrei os estágios do
crescimento até virar uma joaninha, espero que tenham gostado e muito
obrigado

terça-feira, 9 de junho de 2015

Uso da homeopatia par controlar a formiga cortadeira - Programa Rio Gran...



Para controlar a formiga cortadeira, os agricultores do noroeste gaúcho perceberam que não é preciso usar veneno. Eles estão usando homeopatia. Deste modo, as frutas ficam sadias e limpas. E não precisam exterminar a formiga, apenas controlar o seu ataque. Foi o que eles fizeram, e está dando ótimos resultados.
Jornalista Deise Froelich
Cinegrafista José Schafer
Bossoroca - RS

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Seis tipos de plantas funcionam como repelentes naturais de insetos

Citronela (foto) é uma delas. Opção é eficiente e mais sustentável que o uso de repelentes químicos

Citronela

Plantar uma semente, regá-la, introduzir terra e acompanhar seu crescimento. Todas essas são práticas que os amantes de plantas adoram realizar - muitas vezes as encaram até como terapia. No entanto, certas plantas atraem insetos, que podem inibir o próprio crescimento dos vegetais ou trazer transtornos por causa de sua grande concentração e reprodução.
Uma possível solução passa pelo uso de pesticidas e repelentes, se não fosse o fato de que eles são nocivos não só para as plantas, mas para a saúde humana, pois contêm substâncias tóxicas. A melhor opção, mais saudável e ecológica, é criar plantas que repelem insetos em seu jardim, principalmente em locais com grande incidência de insetos. Dê uma olhada:

Lavanda

Além de ser uma planta que pode perfumar ambientes internos, devido ao seu cheiro adocicado, e decorá-los, por causa de sua beleza, a lavanda ajuda a espantar mosquitos;

Citronela

Outro excelente repelente natural contra mosquitos, principalmente os borrachudos e os pernilongos. Caso seja combinada com outras duas plantas repelentes naturais, aerva do gato e a cascata gerânio, o efeito se torna mais potente ainda;

Hortelã

Basta plantar várias em torno do seu jardim que as formigas não vão mais incomodar suas plantas. Aproveite para ver aqui outra forma de se livrar das formigas em casa sem usar pesticidas;

Crisântemo

Ajuda a manter baratas, percevejos, pulgas e carrapatos afastados;

Manjericão

O cheiro forte da planta afasta moscas e mosquitos;

Alecrim

Também repele os mosquitos e pode ajudar a manter gatos afastados de locais em que a presença deles seja indesejável, como numa caixa de areia destinada para o lazer de crianças. Basta colocar algumas folhas de alecrim no local - os gatos não gostam do cheiro.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

CONTROLE BIOLÓGICO - EMBRAPA



Para combater as pragas existem na natureza organismos chamados “inimigos naturais” que matam ou parasitam as pragas. Os que matam as pragas são os predadores e os que as parasitam são os parasitóides. Os inimigos naturais aparecem naturalmente nas hortas. Tem a vantagem de trabalharem de graça para o agricultor, que na ocorrência deles pode ficar dispensado de adotar medidas de controle. O controle das pragas exercido pelos inimigos naturais é o CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL, isto é, controle de pragas exercido por organismos vivos.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Manejo de pragas e doenças no cultivo orgânico: práticas culturais e inimigos naturais

Por que surgem as doenças e pragas nas plantas cultivadas? a maneira como trabalhamos na agricultura convencional ou “moderna” é uma das maiores criadoras de pragas e doenças para as plantas. A monocultura (cultivo de apenas uma espécie) é uma das principais causas de criação de doenças e pragas. Numa floresta nativa com muitos tipos de plantas, as doenças e as pragas existem, mas não causam maiores problemas.  Uma doença ou inseto-praga se espalha muito mais fácil com um único tipo de planta ofertada em grande quantidade. O excesso de oferta de comida “chama” as doenças e as pragas para as plantas. Os adubos químicos e agrotóxicos deixam as plantas mais suculentas para as doenças e pragas. E o que é pior, os agrotóxicos destroem os inimigos naturais (seres que se alimentam das doenças e insetos-pragas) e ainda prejudicam a vida do solo. Com o tempo, os agrotóxicos matam as doenças e insetos-pragas mais fracos e vão ficando só os mais fortes. Pior ainda, alguns insetos que não eram pragas passam a causar prejuízos aos cultivos (Ex.:a larva minadora das folhas). Lavrar a terra seguidamente, manter o solo sem plantas de cobertura e sem matéria orgânica diminui a vida do solo. Com o tempo, o solo fica duro, seco, compactado, pobre em vida e nutrientes. As plantas que crescem em solo desgastado se tornam mais fracas e mais fáceis de serem atacadas por doenças e pragas.
O manejo eficiente das doenças e pragas na agricultura orgânica é baseado no seguinte princípio básico: É impossível controlar totalmente as pragas e doenças, por isso o que se recomenda é manejar a cultura com medidas que incluem diversas práticas que reduzem ao mínimo os danos causados, suficientes para evitar danos econômicos às culturas e, principalmente que  beneficiam os inimigos naturais. Dentre as práticas, destacam-se:
. Controle mecânico: através de visita diária a lavoura, eliminar e destruir (enterrio ou uso em compostagem)  plantas  doentes (ramos, folhas e frutos doentes) e/ou atacadas por pragas, evitando-se a disseminação rápida de doenças e pragas; através da irrigação por aspersão,  pode-se reduzir a ocorrência de pulgões, ácaros, tripes e lagartas do cartucho do milho, pragas que aparecem mais em condições de estiagem; a colocação de sacos de aniagem, umedecidos com leite,  entre os caminhos  da horta, no final do dia, atrai lesmas e caracóis. Deve-se fazer o recolhimento  pela manhã, combatendo-os com cal virgem ou sal.
. Manejo cultural: é o manejo de pragas  através de espécies que as atraem ou repelem.Broca das cucurbitáceas (pepino) e vaquinha (patriota) – o cultivo de abobrinha caserta (abobrinha de moita) atrai estas pragas. O porongo verde cortado ao meio e a raiz de tajujá ou tayuyá, cortada em  fatias (10cm), espalhadas na horta também atraem a vaquinha. A seiva ou o líquido existente na raiz do tajujá atrai a vaquinha, fazendo com que não ataquem a planta cultivada. Tanto no caso do porongo como na raiz de tajujá deve-se renovar as iscas regularmente; Borboleta da couve -  a hortelã e o alecrim rep elem a borboleta da couve que põe os ovos dando origem às lagartas que comem as folhas; Insetos e nematóides – o cravo-de-defunto ou tagetes, devido às suas glândulas aromáticas, repele muitos insetos e mantém o solo livre de nematóides; Ratos e formigas – a hortelã, quando plantada na bordadura dos canteiros e em volta da casa e/ou paióis, repele essas pragas. Um bom método natural para espantar as formigas é espalhar sementes de gergelim em torno dos canteiros. Para as formigas cortadeiras recomenda-se cortar e distribuir folhas de gergelim em locais de passagem das mesmas, próximos aos olheiros do formigueiro;  as formigas carregam as folhas para o formigueiro e intoxicam os fungos que servem de alimento para elas; Insetos em geral – alho, manjerona, camomila e mal-me-quer plantados no meio da horta inibem a presença de insetos; Moscas brancas – o uso de plantas repelentes como  cravo-de-defunto, hortelã e arruda, quando o ataque é pequeno, tem boa eficiência;
. Manejo de pragas com auxílio dos inimigos naturais: os inimigos naturais são insetos, fungos, bactérias, vírus, nematóides, répteis, aves e mamíferos pequenos. Os animais que comem insetos na forma larval e adulta, não são poucos, daí a importância da não contaminação do meio ambiente com agroquímicos. Todas as pragas têm seus inimigos naturais que as devoram ou destroem. Daí a importância de diversificar os cultivos (rotação, sucessão e consorciação de culturas) e  preservar refúgios naturais como matas, cercas vivas e capoeiras para manter a diversidade natural da fauna (ácaros predadores, aranhas, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Todos fazem parte do grande conjunto natural e contribuem para  manutenção do equilíbrio na natureza. Entre as espécies de plantas que servem de refúgio dos inimigos naturais, destacam-se: o menstrato (Ageratum conyzoides),  a beldroega (Portulaca oleracea), o caruru (Amaranthus viridis), o nabo forrageiro (Raphanus raphanistrum) e o sorgo granífero (Sorghum bicolor). No caso do sorgo, suas panículas em flor favorecem o abrigo e a reprodução do percevejo Orius insidiosus que é predador de lagartas, ácaros e tripes da cebola. Há no entanto, plantas que são desfavoráveis à preservação e ao aumento de inimigos naturais das pragas, como: mamona, guanxuma, tiririca e picão branco.  
Entre os insetos, os inimigos naturais mais conhecidos são as joaninhas (Figura 1) e as vespinhas que parasitam especialmente pulgões, cochonilhas e lagartas. Outros exemplos de inimigos naturais e os principais depredados ou destruídos são:
percevejos -  destroem lagartas e seus ovos; moscas – lagartas, seus ovos e outras pragas; coleópteros – lagartas e percevejos; louva-a-Deus,  joaninha e vespinhas -   pulgões; peixes – larvas de pernilongos; fungos – larvas e nematóides; garças – moluscos e insetos; pica-pau – insetos; tamanduá –  come formigas e cupins; outros animais que se alimentam de insetos – galinha d’angola,  morcegos, lagartas, sapos, rãs, tatus e pássaros (andorinhas, bem-te-vis, corruíras e beija-flor).

Nas próximas matérias abordaremos sobre os principais produtos alternativos que podem serem utilizados no manejo de pragas e doenças na agricultura orgânica.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Mothing 100: Light Trapping Moths - armadilha luminosas para mariposas





Muitas espécies de mariposas - mas certamente não todos - são atraídas à luz. Essa armadilha de luz é 'isca' com uma lâmpada de vapor de mercúrio de 160 watts que emite espectros visível, bem como espectros ultravioleta, por isso é preciso usar óculos de protecção UV apropriado quando se trabalha em torno desta luz (para evitar danos na retina). Algumas mariposas vai entrar nesta armadilha de luz e cair no recipiente em forma de funil invertido verde que cobre o recipiente de laranja. O recipiente está cheio de vários centímetros de profundidade com caixas de ovos vazias. Traças que entram na armadilha geralmente em resolver os nichos escuros fornecidos pelas caixas de ovos até que eles sejam retirados da armadilha a ser fotografado e identificado. Essas mariposas que não entram na armadilha geralmente resolver sobre as folhas de tecido iluminados. Mariposas Quase todos capturados são libertados ilesos. Espécimes traça Só selecionados são coletados e preservados para fins de pesquisa. Fotografado no Parque Estadual do Rio Tartaruga, Dakota do Norte (31 de Março de 2012).

quinta-feira, 5 de março de 2015

Brocas-das-cucurbitáceas – Diaphania nitidalis e Diaphania hyalinata(Lepidoptera: Pyralidae)


As lagartas podem atingir até 20 mm de comprimento. Contudo, essas duas espécies diferem quanto à coloração dos adultos. D. nitidalis tem coloração marrom-violácea, com as asas apresentando uma área central amarelada semitransparente e as bordas marrons-violáceos (Figura 1), enquanto D. hyalinata tem asas com áreas semitransparentes, brancas e a faixa escura das bordas retilínea (Figura 2).
Foto: Diniz da C. Alves.
Figura 1. Diaphania nitidalis.

Foto: Diniz da C. Alves.
Figura 2. Diaphania hyalinata.
A postura é feita nas folhas, ramos, flores e frutos. O período larval é de aproximadamente 10 dias. O ciclo evolutivo completo é de 25 a 30 dias.
Danos
As lagartas atacam folhas, brotos, ramos, flores e frutos. Quando o ataque é severo observa-se, na polpa dos frutos, abertura de galerias tornando-os inviáveis à comercialização. A espécie D. nitidalis ataca os frutos em qualquer idade, enquanto D. hyalinata ataca preferencialmente as folhas, causando desfolha total da planta, quando em altas populações.
Controle
O controle das brocas-das-cucurbitáceas é efetuado, basicamente, com uso de inseticidas. A ação desses agroquímicos no controle de D. nitidalis é dificultada, pela preferência das lagartas pelas flores e frutos, onde penetram rapidamente. As lagartas de D. hyalinata são controladas mais facilmente, pelo fato de terem preferência pelas folhas. Vários princípios ativos são registrados pelo MAPA (Tabela 1).
Na presença de lagartas nos primeiros estágios de desenvolvimento, a pulverização com Bacillus thuringiensis pode apresentar elevada eficiência sem acarretar impacto negativo sobre os inimigos naturais sem deixar resíduos nos frutos.
Amostragem
Avaliar 20 pontos em ziguezague, em uma área de até 2,5 hectares, com cada ponto correspondendo a uma planta.
Nível de controle
Sugere-se que seja de 3 lagartas por planta, em média.

Fonte embrapa

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Leite e água no cultivo de morangos orgânicos - Programa Rio Grande Rural

A prática da agroecologia e do cultivo de alimentos livres de agrotóxicos tem se intensificado no estado, já que os consumidores tem se preocupado com os malefícios que estes tóxicos trazem para a saúde. Pensando neste mercado, produtores de Arvorezinha, no Vale do Taquari, investem na produção de morangos orgânicos desde de 2012. Como a ideia surgiu e quais os procedimentos adotados por eles é o que você confere agora.

Jornalista Tiago Bald
Cinegrafista José Cabral
Arvorezinha - RS

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Alho - um ótimo repelente natural




O alho conhecido por ser um excelente antibiótico natural, e se apresenta também com um ótimo repelente e supressor de parasitas, tanto em animais como em vegetais.

 O modo de preparos caseiros a base de alho é bastante simples, bastando apenas de 03 cabeças de alho, 01 colher grande de sabão de côco picado e 02 colheres de parafina líquida, onde amassamos as cabeças de alho após misturá-la em parafina líquida.

Na hora de aplicar basta-se somente diluir em 10 litros de água contendo sabão de côco picado e com um pulverizador aplicar sobre a planta.

sábado, 19 de julho de 2014

Dia de Campo na TV - Técnicas reduzem a população de mosca-das-frutas

O Vale do São Francisco é um dos mais importantes polos de produção de
frutas do país, mas tem sido ameaçado com o aumento da população de
mosca-das-frutas, e, se não for contido, pode provocar grandes perdas na
produção de frutas, com reflexos negativos para a economia. O prejuízo
mais direto da infestação da mosca é na própria fruta com o seu
apodrecimento, ficando inviável tanto para a comercialização in natura
quando para a agroindústria. No entanto, há ainda o prejuízo indireto
com as barreiras quarentenárias, que envolve a perda de mercado externo.

Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Semiárido
Responsável pelo conteúdo técnico: Beatriz Aguiar Paranhos - pesquisadora
Produção e Roteiro: Fernanda Birolo- Jornalista
Cinegrafista: Rogério Monteiro e José Alves Tristão
Editor de imagem: Elias Rodrigues
Editor de arte: Joniel Sergio
Contatos (87) 3866 3734
cpatsa.sac@embrapa.br
www.cpatsa.embrapa.br

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Como combater lesmas na horta?

Armadilhas para lesmas


Como combater lesmas na horta?
Edilene F. de Sousa, Fortaleza, CE

O combate pode ser feito de forma simples e sem uso de produtos químicos. Uma alternativa é construir armadilhas com latas de azeite ou óleo. Tire a tampa e enterre o recipiente no nível do solo. Dentro, coloque um pouco de cerveja misturada com sal. Atraídas pela bebida, as lesmas caem na lata e morrem desidratadas pelo sal. Outra opção é colocar, ao anoitecer, estopa ou saco de aniagem molhado com água e um pouco de leite no chão ao redor das plantas. As lesmas também serão atraídas pela mistura. Na manhã do dia seguinte, vire o material utilizado e elimine os invasores por afogamento, fogo ou pisoteio. Também podem ser espalhados pedaços de abóbora crua ou chuchu nos canteiros. As hortaliças são iscas para as lesmas, que, depois de juntas, podem ser extintas. Em se tratando de população elevada, o indicado são iscas com metaldeído, produto que pode ser encontrado em casas agropecuárias

CONSULTORA: MARIA ALICE DE MEDEIROS, pesquisadora da Embrapa Hortaliças, Rodovia Brasília/Anápolis, BR 060, Km 09, Gama, DF, Caixa Postal 218, CEP 70359-970, tel. (61) 3385-9000, sac@cnph.embrapa.br

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Faça você mesmo: armadilha natural para mosquinhas de fruta

Maneira inteligente e eficiente de se livrar dessas mosquinhas, sem usar inseticidas

Depois de comprar frutas, é comum as deixarmos em fruteiras para que amadureçam mais rapidamente, em temperatura ambiente. Porém, as indesejáveis "mosquinhas de banana", as drosófilas, sempre aparecem para nos atazanar.
No entanto, existe uma maneira inteligente e eficiente de se livrar dessas moscas sem apelar aos inseticidas, que podem causar diversos problemas à saúde e ao meio ambiente (veja mais aqui).
Veja como funciona:
Materiais necessários
-1 recipiente de vidro;
-1 folha de papel (de preferência usada);-1 fruta (limão ou banana) ou 1 favo de mel;-1 rolo de fita adesiva.
Procedimento
Primeiro, coloque o pedaço de fruto no fundo do recipiente. Na sequência, enrole a folha de papel de modo a formar um funil e insira a ponta na abertura do recipiente. Por fim, com a fita adesiva, sele as bordas para que não haja espaço para as moscas escaparem.
A armadilha está pronta. É só posicioná-la ao lado de sua fruteira. As moscas são atraídas por causa da fruta no fundo do pote e descem pelo funil. No momento em que elas quiserem sair, não haverá espaço para fugirem (devido às laterais seladas e ao funil). Após algum tempo, elas irão morrer.
A armadilha também pode ser feita com garrafa PET no lugar do pote de vidro.
Imagem (armadilha): Katy M Carter

terça-feira, 11 de março de 2014

Repelente caseiro para larva minador, vaquinha, e pulgão. Vamos testar?


Receita do Globo Rural de 23-4-06 contra pragas(larva minador, vaquinha, e pulgão entre outras). 

Fazer uma calda que deverá ficar no mínimo 20 dias em repouso, com 2 litros de pinga, 200 gramas de alho,50 gramas de pimenta do reino, 50 gramas de pimenta malagueta e 50 gramas de pimenta cumari: o alho é amassado e vai para o molho com casca e tudo; a malagueta é cortada, a cumari amassada e a pimenta do reino é moída; a pinga é colocada depois: coloca um pouco, mistura bem, coloca mais um pouco e torna a
misturar e vai assim até colocar a pinga toda, deixando só um pouquinho no fundo da garrafa.

Depois de no mínimo 20 dias está na hora de aplicar a calda . Pega o pulverizador e coloca 20 gramas de açúcar mascavo (ajuda a fixar a calda nas plantas), 10 litros de água, 50 ml da calda e 35 ml da vinagre de preferência de arroz(aumenta a eficiência da solução) e faz uma aplicação
por semana em toda a horta. 
TRIPES, PULGÕES, COCHONILHAS E LAGARTAS.
Dissolva 100 gramas de sabão neutro em 1/2 litro de água quente; dissolva esta solução em 9 1/2 litros de água limpa e pulverize.

Misturar 1 quilo de folhas e talos de cravo de defunto em 10 litros de água; ferver por 10 minutos;
deixe esfriar, coar e pulverizar sobre as áreas afetadas.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

EMBRAPA - Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas (22/10/2013)

Publicação facilita a identificação de inimigos naturais de pragas agrícolas
Uma grande dificuldade do agricultor que deseja utilizar a técnica de controle biológico é saber quem são e como agem os insetos que contribuem para a redução das pragas nas lavouras. Para auxiliar essa identificação no campo, a Embrapa Agrobiologia (Seropédica, RJ) está lançando o Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas.


Trata-se de uma publicação de bolso com fotos e informações básicas sobre os agentes naturais mais comuns utilizados no controle de pragas. Características necessárias para o seu reconhecimento, como por exemplo, tamanho e coloração são descritas no guia, que informa ainda qual a função de determinado inimigo natural no controle de pragas. A pesquisadora Alessandra de Carvalho Silva, especialista no assunto e editora da publicação, acredita que pelo caráter didático e pela facilidade com que pode ser levado para o campo, o livreto será bastante útil para os agricultores que pretendem fazer uso do controle biológico de pragas.

O controle biológico é uma alternativa ao uso de inseticidas que tanto mal podem causar à saúde do trabalhador rural, de consumidores dos produtos e ao meio ambiente. A técnica caracteriza-se pelo uso de organismos vivos, presentes na natureza, como por exemplo, os insetos que se alimentam ou parasitam, e os patógenos que causam doenças em insetos. A utilização dos insetos chamados de inimigos naturais pode ocorrer de duas formas: liberando-os na área de produção ou fazendo com que os insetos já presentes na área aumentem em número e permaneçam próximos aos cultivos agrícolas.

Entretanto, em ambos os casos, o agricultor precisa saber distingui-los dos insetos que se alimentam de plantas, visando a sua conservação no local. “De nada adianta a presença de insetos benéficos nas lavouras se o agricultor confundi-los com os insetos que podem causar danos às plantas e não souber qual o papel deles na redução dos problemas fitossanitários”, diz Alessandra Carvalho.

Segundo a pesquisadora da Embrapa, além de reconhecer os agentes naturais de controle, é preciso deixar claro que nem todos os insetos que se alimentam de plantas são pragas. “Muitos podem alimentar-se da lavoura sem colocar em risco a produção ou causar prejuízos econômicos ao agricultor, servindo apenas de alimento para os inimigos naturais.

O risco de um inseto, que alimenta-se de planta, tornar-se uma praga é proporcional ao grau de desequilíbrio que nós, homens, causamos na natureza ao escolhermos as práticas agrícolas”, esclarece Alessandra. Com o guia em mãos, o agricultor vai poder identificar o papel de diferentes insetos tão comuns nas lavouras como as joaninhas, tesourinhas, moscas, besouros e vespas que não causam mal algum aos cultivos e só auxiliam no controle de pragas como cochonilhas, pulgões, ácaros, lagartas e outros.

O Guia para reconhecimento de inimigos naturais de pragas agrícolas não será vendido. A publicação está disponível para download no site da Embrapa Agrobiologia, na Infoteca da Embrapa e também será distribuído gratuitamente para agricultores em ações de transferência de tecnologia como dias de campo, cursos e treinamentos.



Ana Lucia Ferreira – Jornalista (MTB 16913/RJ)
Embrapa Agrobiologia
E-mail: analucia.ferreira@embrapa.br
Tel: (21) 3441-1596

CARTILHA EM:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/963933/1/ALESSANDRA2013CARTILHAGUIAINIMIGOSNATURAISIMPRESSAO02AGOSTO2013.pdf

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