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sexta-feira, 26 de abril de 2019

Rio Rural adapta produção de hortaliças ao solo arenoso de São João da Barra

Pesquisa e tecnologias sustentáveis favorecem diversificação de culturas.

 
Uma unidade de pesquisa participativa do programa Rio Rural, da secretaria estadual de Agricultura, na localidade de Mato Escuro, em São João da Barra, no Noroeste do estado, está mostrando aos agricultores da região que, com o auxílio de tecnologias de produção sustentáveis, é possível plantar hortaliças em solo arenoso. Executada e coordenada pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio), a unidade implantada nas terras do agricultor familiar Elias Pereira de Almeida está produzindo entre 1.200 e 1.300 pés de alface por semana.

 O município litorâneo é tradicional na produção de maxixe e quiabo, culturas mais resistentes ao calor. O sucesso da lavoura, de acordo com o técnico responsável pelo trabalho, engenheiro agrônomo José Márcio Ferreira, é resultado da adoção do cultivo protegido, em estufa, e fertilização do solo com materiais orgânicos como o lodo de usina de cana-de-açúcar, esterco de curral e humus de minhoca. "Com o cultivo protegido, em pequenas áreas, é possível "construir" o solo mais favorável e produzir durante todo o ano, explicou. A modelo de adaptação da agricultura do Oriente Médio também foi citado como exemplo pelo técnico." "Não é preciso ir a Israel aprender a produzir na areia. Guardadas as proporções, com tecnologia é possível fazer muito por aqui. Além do cultivo protegido, temos um sistema integrado com o kit galinha, que consome as sobras da horta e produz humus de minhoca usado como adubo, afirmou ele.
 
 O uso de insumos químicos é cada vez menor na pesquisa, cuja meta é o cultivo agroecológico. Na última quinta-feira, um dia de campo demonstrou aos agricultores vizinhos técnicas utilizadas na propriedade, como a produção de mudas, através da semeadura com equipamentos, utilizando a quantidade certa de sementes e facilitando o plantio nos canteiros. A unidade de pesquisa é uma parceria entre o Governo do Estado e a LLX, empresa do grupo EBX que está construindo o Complexo Portuário do Açu, no mesmo município. 

 As pesquisas participativas do Rio Rural tem como meta testar tecnologias e formas de produção que sejam sustentáveis social, ambiental e economicamente, ajudando a valorizar a atividade agrícola e oferecer maior qualidade de vida no campo. 

fotos: Flavia Pizelli

terça-feira, 23 de abril de 2019

CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS



CONTROLE ECOLÓGICO DE FORMIGAS

Fernanda Yoneya




Junto com o verão chegam as formigas, ávidas em se abastecer de comida para enfrentar o inverno. E, para não ter prejuízos com as espécies cortadeiras (saúvas e quenquéns), é preciso controlá-las, pois cortam folhas e flores, acabando com hortas, pomares, lavouras, pastos e até árvores. Curioso é que as formigas não preferem um tipo de folha em especial - atacam plantas deficientes e fracas.

E, diferente do que muitos pensam, as formigas cortadeiras não comem as folhas. Elas cortam-nas e levam-nas para o formigueiro e, lá, sob condições de alta umidade e temperatura, produzem, a partir das folhas, um fungo que alimenta a colônia.

O produtor Roque Ataíde Rodrigues, de uma comunidade agroecológica em Santa Maria (RS), ainda se recorda dos prejuízos causados por formigas cortadeiras na área em que ele, com outras oito famílias, cultiva hortaliças, frutas, eucalipto, milho, soja, feijão e arroz e cria gado de corte e de leite e suínos.
'Chegamos a perder 80% de 36 mil árvores - entre nativas e eucaliptos - para as formigas.' Segundo ele, o nível de infestação era tão grande que, além das árvores, em um pomar com 1.400 pés de figo, as formigas acabaram com 40% da produção. Nos citros (tangerinas e laranjas), a situação não foi diferente: de cerca de 800 pés, 90% das árvores foram consumidas pelas cortadeiras.

Solução Ecológica
'Como adotamos na comunidade o cultivo agroecológico, isto é, sem o uso de venenos ou nenhum outro tipo de insumo químico, as perdas foram enormes. Mesmo assim, não desistimos da produção orgânica e fomos atrás de uma solução ecológica para controlar as formigas', explica Rodrigues. Os produtores da comunidade buscaram, então, informações sobre repelentes naturais de formigas e, com a assessoria técnica da Emater, desenvolveram um formicida natural, de baixo custo e com ótima eficiência no controle de cortadeiras.
'Testamos vários produtos e receitas, até que chegamos a esse pó 100% natural', diz Rodrigues. De acordo com o produtor, já era sabido que as quenquéns que levavam folhas de gergelim preto ao formigueiro morriam em poucos dias. Eles também conheciam o efeito repelente das folhas de mamona. Em relação ao coentro, observaram que as formigas que atacavam a horta não chegavam perto do tempero. 'Juntamos essas informações, fomos incrementando a fórmula e chegamos ao formicida ecológico', conta.
Segundo o produtor, o coentro e o gergelim são cultivados na comunidade e as folhas de mamona são colhidas nos brejos próximos. Apenas a cal virgem e o enxofre são comprados fora. 'A cal e o enxofre são produtos baratos e vendidos em qualquer loja de produtos agropecuários. Isso permite obter um produto extremamente barato', afirma. 'E, como a infestação não volta, a necessidade de aplicação vai diminuindo ao longo do tempo.'
A utilização do formicida ecológico deu tão certo que, hoje, os produtores quase não vêem cortadeiras na área cultivada com hortaliças. 'O resultado foi altamente satisfatório e, há cerca de seis anos, não houve mais problemas com cortadeiras, especialmente com a cortadeira mineira, que se aprofunda no solo e faz galerias debaixo da terra', fala o técnico agrícola Olímpio João Zatta, da Emater de Santa Maria. 'Além disso, trata-se de um produto ecológico, que não agride a natureza.'
Os efeitos do pó elaborado pelos produtores e pela Emater surgiram imediatamente após a aplicação. 'No dia seguinte as formigas já apareceram mortas', conta Rodrigues. De acordo com o técnico Zatta, o pó tem forte efeito repelente e age no formigueiro, desorganizando a colônia. 'As formigas ficam amuadas e morrem. O formigueiro desaparece', garante o técnico Zatta.

Soluções caseiras podem funcionar
Antes da utilização do formicida ecológico, os produtores da comunidade gaúcha usavam folhas verdes de gergelim, que, levadas ao formigueiro, matavam a colônia em até cinco dias. O gergelim produz um fungo tóxico às cortadeiras. "Descobrimos também que esterco fermentado, de bovinos, aves ou suínos, também acaba com as quenquéns", afirma o agricultor Rodrigues.
Além do gergelim plantado próximo a locais atacados, há outras receitas caseiras de controle de formigas, como jogar água quente ou água misturada com detergente no formigueiro; cultivar no jardim ou no quintal menta, alho, manjerona, lavanda, absinto e cravo-da-índia, que têm efeito repelente; no sítio, colocar galinhas d'angola, predadores naturais de cortadeiras; fumegar no olheiro a mistura queimada de serragem, óleo de gergelim e de mamona, ou despejar cal virgem e água, entre outras receitas naturais.
"Aplicar inseticidas é mais rápido e prático, mas é preciso considerar os riscos de contaminação ambiental e em relação à saúde humana", acredita o produtor Rodrigues. Por isso, ele aconselha: "Se for possível e as condições permitirem, a melhor saída é adotar uma receita caseira e natural, que pode ser tão eficiente quanto um produto químico e tem a vantagem de não oferecer riscos ao ambiente e à saúde humana", completa Rodrigues.

SAIBA MAIS: Emater/RS de Santa Maria,
tel. (0--55) 3221-7961

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

APROVEITE O CARNAVAL E FAÇA UMA #HORTA DENTRO DE CASA





Com diferentes tipos e tamanhos, as hortas orgânicas trazem benefícios para a família

Quem não curte a folia do Carnaval e quer preencher o feriado com algo diferente  que tal tirar proveito do contato com a natureza? Essa pode ser uma boa opção para relaxar! Mas não é preciso ir longe, nem fazer viagens ou ter gastos, basta um pouco de criatividade e dedicação e você poderá desfrutar deste contato. Sabe como? Montando uma horta orgânica dentro de sua própria casa.
esterco é um ótimo adubo!
Com diferentes tipos e tamanhos, as hortas orgânicas trazem benefícios não só para a saúde da família, que poderá ingerir alimentos mais saudáveis e livres de agrotóxicos, mas também ajuda a economizar nas compras em supermercados e feiras.
Para dar início à sua horta você pode começar utilizando embalagens de ovos para plantar as primeiras mudas. Basta preencher cada espaço da bandeja com terra e plantar as sementes. Assim que as plantas atingirem o tamanho ideal, é só cortar e colocar diretamente na terra. Por serem biodegradáveis, essas embalagens irão se decompor sem deixar nenhum resíduo para trás.
Na hora de escolher quais espécies cultivar é importante planejar o desenvolvimento da horta de acordo com o espaço disponível. As opções mais comuns são as que ocupam pouco espaço e são resistentes, como salsinha, cebolinha, manjericão, pimentas, oréganos, hortelã, camomila, alecrim, manjericão roxo e outros temperos variados.


Segundo o consultor paisagístico, Paulo Sergio da Silva, é preciso estar atento principalmente à iluminação, já que as plantas não podem ficar expostas diretamente ao sol. “É indicado montar a horta em um espaço que tenha bastante claridade, mas que a luz penetre de forma indireta, como em janelas ou varandas”, explica.
Outra dica é regar as plantinhas sempre na quantidade certa. “É preciso manter a planta úmida, mas sem desperdiçar água, pois quando a água vaza para fora do vaso leva embora muitos nutrientes, empobrecendo a terra”, revela Paulo.
A ideia pode ficar ainda mais sustentável se você seguir a dica de reaproveitar garrafas pets para construir sua horta. Fazendo uma abertura na lateral e pendurando-a em uma parede ou suporte de madeira, a garrafa pode servir como vaso para cultivar pequenos vegetais, temperos e ervas medicinais. Mas lembre-se cuide bem da sua horta e vigie os recipientes para não atrair o Aedes aegyoti, mosquito que transmite a dengue, a febre zika e chicungunha.

mudas de ora-pro-nobis

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Restauração de solo do pomar com adubação verde usando amendoim forrageiro!!


O pomar do sítio tinha solo descoberto devido a capina e pastejo de animais.Solicitei várias vezes aos caseiros para plantar mudas de amendoim forrageiro, algumas poucas, mas sempre enrolavam dizendo ter esquecido, feito isso, aquilo, etc.... 

Após a saída do último caseiro em agosto de 2011, comecei a plantar algumas mudas e vejam só o que aconteceu depois de 3 anos! Uma cobertura excepcional no solo do pomar e já tenho uma fonte quase inesgotável de mudas, mesmo com a geada de -2 ºC do inverno de 2013, onde tudo ficou queimado.

 Também tenho utilizado o amendoim forrageiro na beira de um córrego que corta o sítio, para conter a erosão. Ele descompacta o solo pois as raízes chegam a 40 cm de profundidade. Serve para alimentação de galinhas, bovinos e equinos, conforme estudos científicos.

A fixação do nitrogênio do ar por esta leguminosa é fantástico e seu custo maior é a mão de obra no plantio, pois é muito difícil a coleta de sementes. Após 6 meses já podemos fazer mudas das plantas mães.

agosto 2011
novembro 2011


janeiro 2014


Quer adquirir mudas??? (Só para o RS)

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Biofertilizante líquido é testado em Luanda - Angola..

Centro de Ecologia Tropical cria biofertilizante líquido

Luanda - Técnicos do Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática (CETAC), sediado no Huambo, testaram com sucesso um biofertilizante líquido, composto de resíduos vegetais reaproveitados, que acrescenta valor nutritivo aos solos da região central do país.


Joaquim Laureano, director do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
O facto foi revelado hoje (quarta-feira) pelo director do CETAC, Joaquim Laureano, referindo que o produto, em estudo desde 2016, irá facilitar produção de fertilizantes mais baratos, bem como diminuir o impacto negativo ao solo.
O director informou que para a criação do produto foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e dejectos de gado para se encontrar um composto com valor nutritivo, de acordo com solos locais.
De acordo com ele, foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e folhas, assim como dejectos de gado, num processo de decomposição para se obter um composto com valores ricos em fósforos e azoto, que vão de encontro aos solos locais.
Segundo o director, a gestão sustentável das terras passa por vários factores, sendo que muitos fertilizantes importados são caros e prejudiciais aos solos, matando plantas e outras espécies vegetativas.
A fonte salientou que  características físicas e bioquímicas dos fertilizantes nacionais, além da diminuição da importação do adubo químico, contribuem na melhoria dos solos da região, na sua maioria bastante argilosos.
Ainda neste domínio, disse que a instituição vai continuar a realizar trabalhos de catalogação dos solos em toda a província.
Os resultados deste e outros fertilizantes estudados no Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática foram apresentados na última feira de Tecnologias Ambientais, em Luanda.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Dicas ecológicas: plantas inseticidas no controle de pragas




Pesquisa realizada no Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA) buscou comprovar científicamente o poder de algumas plantas, usadas como defensivo agrícola e conservante de grãos, já conhecidas pelos agricultores da região.

Segundo a Prof Conceição Previero, coordenadora da pesquisa, o trabalho foi "voltado principalmente para os agricultores familiares, que nos dão essas respostas de plantas com essas propriedades, descobertas de forma empírica e intuitiva e repassadas de geração em geração". O resultado gerou uma Cartilha, distribuída pelo CNPq: RECEITAS DE PLANTAS COM PROPRIEDADES INSETICIDAS NO CONTROLE DE PRAGAS.

Aqui vão algumas receitas, extraídas da cartilha, que podem ser de interesse para os nossos leitores.



Alho branco (Allium sativum), planta perene cujo bulbo (a "cabeça de alho") é composto por folhas escamiformes (os "dentes de alho"), comestível e usado tanto como tempero, fins medicinais e defensivo agrícola.O extrato do alho branco quando adequadamente preparado tem ação fungicida, bactericida e controla insetos nocivos como a lagarta da maçã, pulgão, etc. Sendo apresentado como defensivo mais barato que os agrotóxicos, não prejudica os trabalhadores, e é seguro para o meio ambiente.
Princípios ativos: O alho fresco possui alina, um amino-ácido sulfurado que se transforma em alicina, princípio ativo antisséptico, também é rico em iodo, flúor, cálcio, ferro, fósforo e vitaminas A, B e C, aminoácidos, dentre outros.
Alho contra brocas, cochonilhas e pulgões e ácaros
RECEITA 1

1 dente de alho, 2 litros de água
Modo de preparo
Bata o alho no liquidificador com água (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as plantas atacadas. Mas, atenção, não use sobre feijões, pois o alho inibe seu crescimento.
RECEITA 2 - Alho no controle biológico de pragas
1kg de alho ,5 litros de água ,100g de sabão ,20 colheres (de café) de óleo mineral.
Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixados repousar por 24 horas, em 20 colheres de óleo mineral. Em outro vasilhame, dissolva 100 gramas de sabão picado em 5 litros de água, de preferência quente. Após a dissolução do sabão, mistura-se a solução de alho. Antes de usar, é aconselhável filtrar e diluir a mistura com 20 partes de água. Quando pulverizado sobre as plantas depois de 36 horas não deixa cheiro nos produtos agrícolas.
Dica: Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulgões.



A Arruda (Ruta graveolens) é uma planta da família das Rutáceas. Também é denominada como arruda fedorenta, arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, rutade-cheiro-forte. Subarbusto muito cultivado nos jardins em todo o mundo, devido às suas folhas, fortemente aromáticas. Atinge até um metro de altura, apresentando haste lenhosa, ramificada desde a base. As folhas são alternas, pecioladas, carnudas, glaucas, compostas, de até 15cm de comprimento. As flores são pequenas e amareladas. O fruto é capsular, de quatro ou cinco lobos, salientes e rugosos, abrindo-se superior e inteiramente em quatro ou cinco valvas
Princípios ativos: Rica em óleos esssenciais, flavonóides (rutina), cumarinas e alcalóides

Receita no combate aos pulgões:
Ferva as folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas.
Curiosidades
Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho das mesmas seja mantida no ambiente, para espantar maus espíritos.
Apesar das propriedades medicinais conhecidas há séculos, o uso interno desta planta é desaconselhado, pois, em grande quantidade, a arruda pode causar hiperemia (abundância de sangue) dos órgãos respiratórios, vômitos, sonolência e convulsões.
O efeito considerado "anticoncepcional" na verdade é abortivo, pois provém da inibição da implantação do óvulo no útero, sendo que a ingestão da infusão preparada com a arruda para esta finalidade é muito perigosa e pode provocar fortes hemorragias.



Cinamomo (Melia azedarach L, também conhecido popularmente como amargoseira, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, lírio-da-índia, Santa Bárbara é uma árvore nativa do oriente (da Ásia até a Austrália) e subespontânea na América, Mediterrâneo e África. Chega a atingir 20 metros de altura. É muito cultivada como árvore ornamental. Suas folhas são usadas para fins medicinais.
Estudos recentes compravam a eficiência de suas folhas e frutos como conservante natural de grãos e sementes.

RECEITA - Extrato aquoso de folhas e frutos a 10% utilizado no controle de pulgões
Ingredientes
100g de folhas e frutos de Cinamomo, 1 litro de água, 1 pulverizador de pequeno porte
Macere as folhas e frutos de Cinamomo em água, faça infusão por 24 horas, coe e pulverize na cultura desejada, semanalmente Ingredientes
Dicas e curiosidades
As folhas e frutos do cinamomo são tóxicas e sua ingestão pode causar aumento da salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia intensa; em casos graves pode ocorrer depressão do sistema nervoso central



A Hortelã ou (Mentha spicata), também conhecida como hortelã-das-hortas, hortelã-comum, hortelã-dascozinhas, hortelã-dos-temperos ou simplesmente hortelã-verde, é uma planta herbácea perene, da família Lamiaceae (Labiadas), atingindo 30-100 cm. Erva utilizada desde a antiguidade, com sua origem confundida com os mitos. Usada pelos egípcios, hebreus, gregos, medievais, romanos e americanos, durante o século IX ,foram introduzidas na Europa muitas variedades. Além de seus variados fins medicinais essa planta também é utilizada como repelente.
A hortelã plantada nas bordaduras de canteiros repele ratos, formigas e insetos.
RECEITA: Hortelã como repelente natural
1 litro de água, 1 maço Hortelã
Ferva a hortelã em 1 litro de água, deixe esfriar, coe e pulverize sobre as plantas. O chá de hortelã é muito útil para as plantas em geral, protegendo-as.

Curiosidades de dicas
Fresca: deve ser acondicionada na geladeira em saco plástico, por alguns dias.
Para congelar: retire e pique as folhas finamente. Coloque em uma forma de gelo com água e leve ao congelador.
Como secar: seque ao ar livre, em local sombreado e bem ventilado, por alguns dias.
No microondas: lave e seque bem as folhas, separe do talo e forre o prato do microondas com papel absorvente. Espalhe as folhas sobre o papel, deixe o centro do prato livre. Leve ao micro em potência máxima de três a quatro minutos. Seca ou em pó: deve ser guardada ao abrigo da luz, respeitando o prazo da validade.
Outras plantas eficazes:
Capim cidreira
(Cymbopogon citratus)
Paisagismo Digital
Cravo-da-índia
(Caryophilus aromaticus)
Paisagismo Digital
Cravo-de-defunto
(Tagetes erecta)
Paisagismo Digital


Eucalipto
(Eucaliptus citriodora)
Paisagismo Digital
Louro
(Laurus nobilis)
Paisagismo Digital
Neem
(Azadirachta indica)
Paisagismo Digital
Saboneteira
(Sapindus saponaria)
Paisagismo Digital



Falso-açafrão (Curcuma longa)


Fumo (Nictiana tabacum)


Pimenta malagueta (Capsicum frutescens)



Fonte: http://www.cnpq.br/documents/10157/922e31c5-6089-490e-b080-95843d86b2b9

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Um ótimo livro! Manual do Solo VIVO!




Um livro primordial que ensina a base de todo conhecimento para se lidar com a terra e para gerar mais vida. A consagrada pesquisadora e engenheira agrônoma explica, de maneira didática, as peculiaridades do solo tropical e suas diferenças de manejo com o solo temperado. A cor, o cheiro, a ação do vento, a colocação e ação da matéria orgânica, o exame das raízes, a adubação verde e o plantio direto são alguns dos diversos assuntos tratados por Ana Primavesi. 

Mais sobre Ana Primavesi:
https://medium.com/@expressaopopular/ana-primavesi-pioneira-do-solo-vivo-convers%C3%A3o-com-a-nova-gera%C3%A7%C3%A3o-da-feagr-bafdcfa90ebc 

Um livro primordial que ensina a base de todo conhecimento para se lidar com a terra e para gerar mais vida. A consagrada pesquisadora e engenheira agrônoma explica, de maneira didática, as peculiaridades do solo tropical e suas diferenças de manejo com o solo temperado. A cor, o cheiro, a ação do vento, a colocação e ação da matéria orgânica, o exame das raízes, a adubação verde e o plantio direto são alguns dos diversos assuntos tratados por Ana Primavesi.
Manual do solo apresenta o solo composto de vida transbordante. E é a partir dessa premissa que a autora desvenda o mistério da vida: um solo vivo consegue mobilizar os nutrientes que uma planta necessita e que serão utilizados pelo ser humano, ao contrário do solo doente que gera plantas doentes e suscetíveis à ação de insetos e agentes causadores de doenças. Com isto, a autora comprova que os agrotóxicos prejudicam a natureza e o ser humano, ao mesmo tempo em que não curam a planta doente.
Apenas a prática agrícola ecológica, capaz de oferecer alimentos saudáveis, tem como resultado imediato o resguardo da integridade do meio ambiente, garantia básica para a continuidade da humanidade.Um livro para estudantes de agroeconomia e agroecologia, professores, pesquisadores, camponeses e militantes sociais.

terça-feira, 27 de março de 2018

MELHORE, RECUPERE SEU SOLO! ALGUMAS espécies para adubação verde!

AMENDOIM FORRAGEIRO OU GRAMA AMENDOIM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

adubação verde

Devem ser escolhidas para esta prática, espécies que produzam PLANTAS que produzem grande quantidade de matéria seca, 
resistentes ao ataque de pragas e moléstias, que possuam sementes uniformes e de bom poder 
germinativo, com exigência relativamente baixa quanto ao preparo e fertilidade do solo, de rápido 
crescimento, precoce, de fácil manejo, de sistema radicular profundo e que dispensem tratos culturais.

As espécies utilizadas como adubo verde se dividem em plantas de verão, normalmente leguminosas 
plantadas no início das chuvas e manejadas até o final das chuvas, e as de inverno 
(leguminosas e gramíneas), plantadas no final das chuvas e manejadas quando em pleno florescimento.

Crotalária breviflora (Crotalaria breviflora): Leguminosa anual arbustiva de porte baixo (60 a 120 cm), 
de crescimento rápido e ciclo curto, pouco ramificada e eficiente na diminuição das populações de
 nematóides. As plantas não suportam geadas mas são pouco atacadas por pragas e doenças. 
O manejo se faz aos 100 dias, época do florescimento com roçadeira ou trituradores.

Crotalária juncea (Crotalaria juncea L.): Leguminosa anual de porte ereto, de crescimento rápido 
(mais de 3 m de altura), boa cobertura do solo e alta produção de fitomassa, caule semilenhoso, 
com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo, comportando-se bem em solos arenosos e argilosos, não suportando geadas e tombando com ventos fortes. Muito empregada em reforma de 
pomares e áreas com problemas de nematóides, apresentando boa resistência à seca, pois seu 
sistema radicular atinge até 4,6 m de profundidade, porém, 80% dele encontra-se nos primeiros 30 cm 
do solo. Apresenta ótimo rendimento em material verde, incorporando N, P2O5 e K2O. Do caule se
 extrai fibra para a indústria de papel, devendo ser manejada após a floração (110 a 140 dias).




Crotalária spectabilis
Crotalária spectabilis 
 (Crotalaria spectabilis Roth.): Leguminosa anual 
subarbustiva, de porte alto (1,0 a 1,5 m), 
apresenta dificuldade na germinação e 
crescimento inicial lento, controladora de algumas
 espécies de nematóides, possui raiz pivotante 
profunda, podendo romper camadas compactadas
. Não suporta geadas, mas comporta-se bem em 
solos argilosos e arenosos. O plantio convencional ocorre de setembro a dezembro e o florescimento, 
aos 120-140 dias. Não recomendada para 
alimentação animal, mas utilizada como planta 
atrativa de lagartas em cultivos consorciados.


Lab-lab (Dolichos lablab L. ou
 Lablab vulgaris Savi): Leguminosa anual ou
 bianual de hábito indeterminado. Adapta-se a 
solos argilosos a arenosos com melhor performance nos bem drenados e férteis, tolerando secas e
 resistente a geadas. Usada na alimentação animal como forragem verde ou ensilada com milho ou 
sorgo para bovinos e eqüinos. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo
 recomendado no florescimento/início da formação de vagens (130 a 180 dias). Tem as desvantagens 
de ser suscetível ao ataque de vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa), não apresentar boa 
nodulação e ainda ser multiplicadora de populações de nematóides.


Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis (L.) DC.): Leguminosa anual ou bianual herbácea, rústica,
 de crescimento inicial lento, ereto e hábito determinado (60 a 120 cm de altura), resistente a altas 
temperaturas e à seca. Tolerante a sombreamento parcial e a geada, adaptando-se a diferentes tipos 
de solo, inclusive solos pobres. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo no 
florescimento/início da formação de vagens (100 a 120 dias). Promotora de boa cobertura do solo, 
com efeito alelopático às invasoras, atuando eficientemente no controle da tiririca (Cyperus sp). O 
avantajado tamanho das sementes leva a um gasto elevado na implantação. Esporadicamente sofre 
ataque de vaquinha (Diabrotica speciosa), sendo hospedeira da mosca-branca (Bemisia tabaci), 
transmissora do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro) e de outras viroses do feijoeiro comum.


GUANDU
Guandu (Cajanus cajan L. Millsp): Leguminosa 
arbustiva anual, bianual ou semiperene, 
crescendo bem em solos argilosos e arenosos,
 tolerante à seca e não tolerante a umidade 
excessiva nas raízes. Planta rústica, pouco
 exigente em fertilidade, produtora de grãos e
 forrageira rica em proteínas para a alimentação
 animal (pastejo, corte, silagem e feno), 
com semeadura convencional de setembro a 
dezembro. O manejo para adubação verde deve 
ser feito aos 140 a 180 dias, fixando elevada
 quantidade de nitrogênio e grande produtora de
 fitomassa. Utilizada em rotação e associações 
de cultivos; em consorciação com gramíneas
 anuais e em cultivo intercalar a culturas perenes.
 Sistema radicular pivotante bastante agressivo, 
que penetra em solos compactados e adensados, capaz de reciclar grande quantidades de nutrientes no solo. Embora semiperene, deve ser cultivada por no máximo 
2 anos, devido ao engrossamento dos troncos, que se tornam muito lenhosos, dificultando o manejo 
do material para adubação verde, quando a mesma planta é cultivada por vários anos.

Guandu-Anão (Cajanus cajan L. Millsp): Leguminosa anual, de cilclo curto (90 a 120 dias), porte baixo
 (0,8 a 1,2m), crescimento rápido e arbustiva. Pode ser utilizada em rotação, consorciada e como 
forrageira. No caso do citros é mais usada no sistema intercalar, devido ao baixo porte, permitindo 
o trânsito dos equipamentos para operações de adubação e pulverização.

Mucuna-Preta (Stizolobium aterrimum = Mucuna aterrima): Leguminosa anual, de crescimento rasteiro
 e indeterminado, ramos extremamente trepadores, rústica, resistente à seca, sombra, temperaturas 
elevadas e ligeiramente resistente ao encharcamento, desenvolvendo-se bem em solos pobres e 
atuando no impedimento da multiplicação de nematóides. Semeadura convencional, de setembro a 
início de janeiro e manejo após o florescimento aos 140 a 170 dias. Utilizada como forrageira, os grãos
 são ricos em proteína para animais, porém as plantas são suscetíveis à cercosporiose e às viroses. 
Em citros deve ser bem manejada devido ao hábito trepador.

Mucuna-Anã (Mucuna deeringiana ou Stizolobium deeringianum, Steph e Bart = Mucuna pruriens): 
 Leguminosa anual herbácea, ereta, de crescimento determinado, com altura em torno de 40 a 80 cm,
 resistente à seca, desenvolvendo-se bem em solos argilosos e arenosos e de baixa fertilidade. 
Semeadura convencional, de setembro a janeiro e manejo devendo ser realizado do florescimento 
ao início do enchimento de vagens (80 a 100 dias). Recomendada para plantio intercalar, em função do
 hábito determinado e não-trepador e não apresentar problemas com pragas. Em algumas regiões 
 verifica-se suscetibilidade à cercosporiose, mas não a ponto de inviabilizar seu cultivo.

LAB LAB
Lab-lab (Dolichos lablab L. ou Lablab vulgaris Savi):
 Leguminosa anual ou bianual de hábito
 indeterminado. Adapta-se a solos argilosos a arenosos 
com melhor performance nos bem drenados e
 férteis, tolerando secas e resistente a geadas.
 Usada na alimentação animal como forragem verde ou 
ensilada com milho ou sorgo para bovinos e eqüinos. 
Semeadura convencional de setembro a 
dezembro e manejo recomendado no florescimento/
início da formação de vagens (130 a 180 dias). 
Tem as desvantagens de ser suscetível ao ataque de 
vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa), 
não apresentar boa nodulação e ainda ser multiplicadora 
de populações de nematóides.


Fonte: http://www.estacaoexperimental.com.br/documentos/BC_09.pdf

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Criação sustentável de frango caípira




O projeto visou a melhoria da produção de frangos caipiras com aplicações de alternativas sustentáveis para o pequeno produtor, uma esperança na melhoria da geração de renda, 
muitas vezes impossibilitados devido à concorrência com grandes empresas, indústrias e 
também pelos grandes produtores.

O projeto colaborou com a melhoria na produção de frangos caipiras ao levar o conhecimento adquirido na Universidade para a comunidade. O principal objetivo foi melhorar a produtividade do pequeno produtor, aliando-se bem estar animal, produção auto-sustentável, não abrindo mão na qualidade higiênica sanitária do produto.

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Leite cru e água: fungicida simples e barato


 Buscando a utilização de práticas alternativas para reduzir o uso de agrotóxicos, a Embrapa demonstra que o leite de vaca controla o oídio de forma simples, mais barata e com menos danos ao homem e ao meio ambiente. A mistura de leite com água foi testada em diversas culturas como as do pepino, abobrinha, tomate, rosa, soja, eucalipto e alface, mostrando-se eficiente no combate da doença. 
Doença provocada por um fungo, o oídio se parece com um pó branco e é encontrado nas folhas das plantas. Se não for controlado, pode tomar toda a plantação atrapalhando o crescimento das plantas, reduzindo a produção e, conseqüentemente, os ganhos do produtor. A produção de culturas como a da abobrinha pode cair em até 60% quando atacada pela doença.
A receita para uso do leite no combate do oídio é bem simples: basta preparar uma solução de 5% de leite de vaca cru e 95% de água e pulverizá-la sobre a plantação. Os estudos que chegaram a essa mistura foram feitos pelo pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, que participa do programa. “A solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum impacto ambiental, diferentemente dos fungicidas utilizados para o controle da doença”, enfatiza o pesquisador. Além disso, os produtos químicos indicados para o combate ao oídio são caros, custando em média, R$ 135,00 o litro.

2007/06/18
15'
Maria Cristina Tordin
Email: cris@cnpma.embrapa.br
Telefone: (19) 3869-2481
Embrapa Meio Ambiente

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras - EMBRAPA

Anexo 10. Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras".
Espécie Indicadora de:
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla) Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu.
Azedinha (Oxalis oxyptera) Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo.
Barba-de-bode (Aristida pallens) Solos de baixa fertilidade
Beldroega (Portulaca oleracea) Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína.
Cabelo-de-porco (Carex sp.) Compactação e pouco cálcio.
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis) Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade.
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis) Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo.
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo.
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea) Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo.
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.) Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade.
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.) Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca.
Caraguatá (Erygium ciliatum) Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas.
Carqueja (Bacharis articulata) Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa.
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) Deficiência de Ca.
Cavalinha (Equisetum sp.) Indica solo com nível de acidez de médio a elevado.
Chirca (Eupatorium bunifolium) Aparece nos solos ricos em Mo.
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) Indica solo fértil.
Grama-seda (Cynodon dactylon) Indica solo muito compactado.
Guanxuma (Sida sp.) Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena.
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius) Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado.
Maria-mole (Senecio brasiliensis) Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas.
Mio-mio (Baccharis coridifolia) Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo.
Nabo (Raphanus raphanistrum) Deficiência de B e Mn.
Picão preto (Galinsoga parviflora) Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu.
Samambaia (Pteridium aquilinium) Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia.
Sapé (Imperata exaltata) Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg.
Tanchagem (Plantago maior) Solos com pouca aeração, compactados ou adensados.
Tiririca (Cyperus rotundus) Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg.
Urtiga (Urtica urens) Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu.
Fonte: Modificado de Pedini (2000).

http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10.htm

sábado, 11 de novembro de 2017

ALIMENTE-SE COM SABEDORIA! Como manter a vitalidade, buscar longevidade e manter-se distante de doenças?


RADICAIS LIVRES E ANTIOXIDANTES

* De um lado da imagem você tem os efeitos positivos de radicais, do outro, o aposto.

Como manter a vitalidade, buscar longevidade
e manter-se distante de doenças?
Já tens pensado como você deseja estar daqui alguns anos?
Os radicais de oxigênio (radicais livres) e o superóxido são produzidos de forma continua e possuem um papel importante nas reações que ocorrem no organismo, em níveis adequados são essenciais, como por exemplo, na produção de prostaglandinas, combatendo vírus e bactérias, agem na coagulação sanguínea, cicatrização... No entanto, em quantidades excessivas são responsável aos processos patológicos, podendo destruir membranas celulares, como o DNA. O stress oxidativo e a inflamação são fatores de risco às doenças degenerativas crônicas crescentes na população como o diabetes, doenças cardíacas, câncer, além do envelhecimento precoce.

Não só pelo processo digestivo, mas ao respirar utilizamos o oxigênio como combustível às células para produzir energia sob a forma de ATP. Entretanto, neste processo contínuo, por meio de reações químicas, moléculas ficam livres, podemos dizer assim que, "resíduos" são formados.

O organismo em situação normal produz condições específicas para proteção contra danos às células causadas por radicais livres, captam e neutralizam seu excesso. Estes antioxidantes, não são todos produzidos pelo nosso organismo, fato que devemos consumir nutrientes.

Para você ter uma ideia, antioxidantes endógenos produzidos pelo nosso organismo são as enzimas SOD, catalase e glutationa peroxidase, os antioxidantes exógenos, devem ser fornecidos através da alimentação entre eles alguns exemplos estão as vitaminas A, C, E, betacaroteno e outros carotenóides, polifenóis, selênio, zinco, cobre, manganês, biotina, coenzima Q10, ácido alfalipóico.
Sedentarismo, fumo, estresse emocional, obesidade, inflamação crônica... já sabemos que o estilo de vida que você escolhe correspondem por mais de 70% de sua longevidade! As repercussões destes processos será distintas de pessoa para pessoa, cada indivíduo irá envelhecer de forma e velocidade diferente. 

A forma mais simples e eficaz para alcançar uma boa saúde e longevidade é o foco sobre a nutrição diária. A melhor maneira de repor as necessidades do organismo com antioxidantes está em realizar uma alimentação variada.
 
Os compostos naturais chamados polifenóis encontrados em frutas, legumes, possuem efeitos antioxidantes e antiinflamatórios que podem proteger contra o declínio associado à idade. Pergunto à você, como está sua alimentação?


Sedentarismo, fumo, estresse emocional, obesidade, inflamação crônica... já sabemos que o estilo de vida que você escolhe correspondem por mais de 70% de sua longevidade! As repercussões destes processos será distintas de pessoa para pessoa, cada indivíduo irá envelhecer de forma e velocidade diferente.

Radicais livres
Os radicais de oxigênio (radicais livres) e o superóxido são produzidos de forma continua e possuem um papel importante nas reações que ocorrem no organismo, em níveis adequados são essenciais, como por exemplo, na produção de prostaglandinas, combatendo vírus e bactérias, agem na coagulação sanguínea, cicatrização... No entanto, em quantidades excessivas são responsável aos processos patológicos, podendo destruir membranas celulares, como o DNA. O stress oxidativo e a inflamação são fatores de risco às doenças degenerativas crônicas crescentes na população como o diabetes, doenças cardíacas, câncer, além do envelhecimento precoce.

Não só pelo processo digestivo, mas ao respirar utilizamos o oxigênio como combustível às células para produzir energia sob a forma de ATP. Entretanto, neste processo contínuo, por meio de reações químicas, moléculas ficam livres, podemos dizer assim que, "resíduos" são formados.

Quando as células do corpo usam o oxigênio, eles produzem naturalmente os radicais livres (subprodutos), que podem causar danos. O organismo em situação normal produz condições específicas para proteção contra danos às células causadas por radicais livres, captam e neutralizam seu excesso. Estes antioxidantes, não são todos produzidos pelo nosso organismo, fato que devemos consumir nutrientes.
Os antioxidantes atuam como "varredores de radicais livres" e, portanto, podem prevenir e reparar danos causados ​​por esses radicais livres. Os problemas de saúde, como doença cardíaca, degeneração macular, diabetes, câncer são todos causados por danos oxidativos. Os antioxidantes podem também aumentar a defesa imunológica e, portanto, menor o risco de câncer e infecções.

Para você ter uma ideia, antioxidantes endógenos produzidos pelo nosso organismo são as enzimas SOD, catalase e glutationa peroxidase, os antioxidantes exógenos, devem ser fornecidos através da alimentação entre eles alguns exemplos estão as vitaminas A, C, E, betacaroteno e outros carotenóides, polifenóis, selênio, zinco, cobre, manganês, biotina, coenzima Q10, ácido alfalipóico.

A presença de radicais livres pode resultar em câncer, acidente vascular cerebral, problemas cardíacos, envelhecimento precoce, e muitas outras doenças degenerativas. Células não funcionam corretamente quando os radicais livres as afetam.

Como os radicais ocorrem em nosso metabolismo naturalmente, mas também são formados por influências ambientais, como poluição, fumaça do cigarro dos outros, radiação e agrotóxicos; os ANTIOXIDANTES são nutrientes poderosos que prevenir, reduzir, atrasar ou reparar os danos oxidativos às células do nosso corpo causados ​​pelos radicais livres.

Por enfatiza-se a NUTRIÇÃO DIÁRIA? A forma mais simples e eficaz para alcançar uma boa saúde e longevidade é o foco sobre ela, já que é a melhor maneira de repor as "ferramentas" ao pleno funcionamento do organismo.



Existem certos alimentos que contêm uma quantidade excepcionalmente grande em antioxidantes. Aqui estão cinco dos alimentos antioxidantes:

A maioria dos antioxidantes comumente conhecidos
■ Vitamina A e carotenóides, encontrada em alimentos como cenoura, abóbora, brócolis, batata doce, tomate, couve, melão, pêssegos e damascos
■ Vitamina C
As frutas cítricas como laranja e limão, etc, pimentão verde, brócolis, vegetais de folhas verdes, morangos e tomates
■ Vitamina E
Nozes e sementes, grãos integrais, vegetais verdes folhosos, óleos vegetais e óleo de fígado
■ Selênio
Peixes e crustáceos, carne vermelha, cereais, ovos, frango e alho

Outros antioxidantes:
Alguns fitoquímicos:
■ Flavonóides / polifenóis: Soja, vinho tinto, uvas, romã, cranberries, chá
■ Licopeno: Tomate e seus produtos, caqui, melancia
■ Luteína: Vegetais verde-escuros, como couve, brócolis, kiwi, broto de bruxelas e espinafre
■ Lignanas: Semente de linho, aveia, cevada, centeio

Mais antioxidantes:
■ Coenzima Q10 ( CoQ10 )
■ Glutationa

As enzimas endógenas antioxidantes:
■ Superóxido dismutase (SOD)
■ Catalase
■ Glutationa peroxidase

 


Já que os antioxidantes são encontrados em abundância no feijão, grãos, frutas e legumes, procure variar sua dieta, inclua frutos com cores brilhantes - luteína em alguns dos pigmentos amarelos encontrados no milho, laranja melão, abóbora e manga; vermelha do licopeno de tomate e melancia... É melhor obter esses antioxidantes dos alimentos, em vez de suplementos.

Por Greice Caroline Baggio - NUTRIÇÃO CLÍNICA. Atualizado em 06/11/2011.

fonte http://alimentesecomsabedoria.blogspot.com.br/p/radicais-livres-e-antioxidantes.html

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