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sexta-feira, 19 de maio de 2023

Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa

Casca de fruta, casca de ovos, borra de café, erva mate,resto de verduras e legumes, iogurte… tudo isso pode virar adubo
O nome desse processo é compostagem. Quando você transforma seu lixo em adubo, pode oferecer ao solo um material rico em nutrientes (no caso de uma horta ou mesmo para as plantas do seu jardim) e, principalmente, ajuda a reduzir a quantidade de lixo que vai diariamente para os aterros e lixões do Brasil. Aprenda a fazer a compostagem doméstica e mãos à obra!
PASSO 1 – O recipienteVocê deve ter um recipiente para colocar o material orgânico. Pode ser um pote de sorvete, uma lata de tinta ou um balde. Vale usar a criatividade com o que estiver ao seu alcance. Se der para reaproveitar algum recipiente, melhor ainda. É importante furar o fundo. Você pode fazer isso manualmente, variando o tamanho dos buracos. É por eles que o chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição) vai passar.
Um detalhe importante é que o chorume pode ser reaproveitado, pois, neste caso, é um fertilizante de alto potencial (já que é originado apenas de matéria orgânica). Você pode recolhê-lo e devolver à mistura da sua compostagem ou ainda jogar em plantas, diluído (anote a proporção: 1 copo de chorume para 9 copos de água).
PASSO 2 – A composteiraEmbaixo do recipiente no qual você vai colocar o material orgânico, deve haver outro que vai “recolher” o chorume. Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela não pode ficar em contato direto com a lata ou o pote, pois o chorume deve ter um espaço para escorrer. Use um calço – como pedaços de tijolo – para colocar em baixo da lata e deixá-la um pouco mais “alta” em relação à bacia. (A compostagem até pode ser feita em contato direto com o solo, mas neste caso o terreno deve ter boa drenagem e ser inclinado, para que o chorume não acumule em um local só).
PASSO 3 – Hora de colocar o lixoFazer compostagem em casa não é só jogar o lixo orgânico de qualquer jeito e deixar que a natureza faça “o resto sozinha”. Existe um método para viabilizar, facilitar e acelerar a decomposição do material orgânico. O segredo é sobrepor os tipos de resíduos orgânicos, ou seja, o processo é feito em camadas.
O que regula a ação dos microorganismos que vão decompor o material é a proporção de nitrogênio e carbono. Essa relação deve ser de três para um. Ou seja, uma camada de nitrogênio para três camadas de carbono. O que é nitrogênio? É o material úmido (o lixo, em si). O que é o carbono? É matéria seca, como papelão, cascalho de árvore, serragem, folhas secas, aparas de grama e palha de milho. (Se a relação for diferente desta, não significa que não ocorrerá o processo de compostagem, apenas que vai levar mais tempo).
E… pique, pique, pique! Quanto menor estiver o material que você colocar (tanto o seco quanto o úmido), melhor. Comece com uma camada de material seco, depois coloque o material úmido. Depois coloque outra camada de material seco, umedeça-o um pouco e continue o processo. É importante que a última camada (a que vai ficar exposta) seja sempre seca, para evitar mau cheiro. Uma opção é colocar cal virgem por cima. Outro detalhe essencial é: não tampe a composteira. O material orgânico não pode ficar abafado.  Ah, procure sempre manusear a sua composteira com luvas.
O que você pode usar:– Resto de leite;
– Filtro de café usado;
– Borra de café;
– Cascas de frutas;
– Sobras de verduras e legumes;
– Iogurte;
O que você não pode usar:– Restos de comida temperada com sal, óleo, azeite… qualquer tipo de tempero;
– Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
– Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
– Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
– Cinzas de cigarro e carvão;
– Gorduras animais (como restos de carnes);
– Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
PASSO 4– Espere, mas cuideDepois que você montou toda a estrutura, é hora de dar tempo ao tempo. A primeira fase é de decomposição, quando a temperatura interna do material que está na composteira pode chegar a 70°C. Isso dura cerca de 15 dias, no caso da compostagem doméstica. Nesse período, o ideal é não mexer. Depois, revolver o material é super importante para fornecer oxigênio ao processo. Essas “mexidas” podem ser feitas de diversas formas: com um “garfo de jardim” ou trocando o material de lugar –  para uma outra lata, por exemplo.
Nesse ponto, você pode se perguntar: mas eu gero lixo orgânico todo dia. Posso jogá-lo na composteira diariamente? Melhor não. Você tem algumas alternativas. O ideal é acrescentar matéria orgânica cada vez que for “mexer” na sua composteira, ou seja, a cada 15 dias, mais ou menos. Nesse intervalo, guarde as suas cascas de frutas, verduras e o resto que for reaproveitável em um potinho na geladeira.
O tempo para ter o adubo final varia em função da quantidade de lixo usado e pela forma como a compostagem é feita. É possível chegar ao final do processo em 2 ou 3 meses. O indicativo de que o húmus (adubo) está pronto é quando a temperatura do composto se estabiliza com a temperatura ambiente. Para saber, use os sentidos: a cor é escura, o cheiro é de terra. E , quando o esfregamos nas mãos, elas não ficam sujas.
(Fonte: Escola de Jardinagem do Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

Transformando lixo doméstico em humus de minhoca

Minhocas californianas, especiais para compostagem!


A maioria das pessoas nem se dá conta, mas entre 60% e 70% de todo o lixo produzido diariamente numa casa poderiam ser reaproveitados. Um processo simples, rápido e barato garante a transformação do material orgânico em húmus, um adubo natural com grande quantidade de nutrientes. O trabalho fica por conta de minhocas colocadas em estruturas plásticas onde o lixo é armazenado. E o melhor: tudo pode ser feito em pequenos espaços, o que faz da atividade, uma alternativa até para quem vive em apartamentos.

Fornecemos minhocas e minhocários para o Rio Grande do Sul! 

Contate agropanerai@gmail.com ou whast 51 3407-4813

minhocário antes
Minhocário depois, já com humus.















Húmus: Algumas Características


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.

Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano.

• Estudos comprovaram que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus;

• Adubo cientificamente preparado, contendo todos os elementos dos macronutrientes (nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e enxofre) e micronutrientes (manganês, ferro, cloro, cobre, zinco, cobalto, boro molibdênio), microorganismos humidificantes alcalinos (rhizovium – fixadores de nitrogênio atmosférico);

• Fertilizante natural, poderoso para todas as plantas, que crescem vigorosas e mais rapidamente;

• Antecipa e aumenta a florada e a frutificação;

• Equilibra o pH;

• Com uma umidade de 40 a 45%, o húmus garante a sobrevivência das minhocas e dos casulos;

• Agrega as partículas do solo, proporcionando maior liga e tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas;

• Desagrega solos argilosos e agrega os arenosos;

• Retém a água, diminuindo substancialmente os efeitos da seca;

• Pode ser empregado em contato direto com as raízes e os brotos mais delicados, sem perigo de queimá-los, pois é um produto estável;

• Promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo;

• Corrige a toxidez do solo em até 70%;

• Atuação permanente, duradoura e imediata após sua utilização;

• Retém melhor seus elementos, liberando-os dosadamente, tornando a adubação mais eficaz e duradoura;

• Em relação à uma camada de solo fértil, o húmus apresenta 5 vezes mais Nitrogênio, 2 vezes mais Cálcio, 4 vezes mais Magnésio, 7 vezes mais Fósforo e 11 vezes mais Potássio.

(Fonte: Agricultura Orgânica – Dr. Ronaldo S. Berton – Pesquisador Cient. Seção de fert. do Solo e Nutr. de Plantas.)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

O que é compostagem? qual sua impostância para o Meio Ambiente e Saúde das pessoas?


A compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico
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Você já imaginou a quantidade de resíduos (lixo) que são descartados e enviados diretamente às unidades de tratamento de resíduos sólidos inviabilizando a longevidade dessas estações de tratamento ou de forma mais costumeiramente prejudicial ao meio ambiente?
A compostagem é um processo de transformação de matéria orgânica, encontrada no lixo, em adubo orgânico (composto orgânico). É considerada uma espécie de reciclagem do lixo orgânico, pois o adubo (composto) gerado pode ser usado na agricultura ou em jardins e plantas.
A compostagem é realizada com o uso dos próprios microorganismos presentes nos resíduos, em condições ideais de temperatura, aeração e umidade. A compostagem é de extrema importância para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos.
O lixo orgânico, muitas vezes, é descartado em lixões, ruas, rios e matas, poluindo o meio ambiente. Além disso, o acúmulo de resíduos orgânicos a céu aberto favorece o desenvolvimento de bactérias, vermes e fungos que causam doenças nos seres humanos. Além disso, favorece o desenvolvimento de insetos, ratos e outros animais que podem transmitir doenças aos homens.
Com a compostagem, além de se evitar a poluição e gerar renda, faz com que a matéria orgânica volte a ser usada de forma útil. Para que ocorra a compostagem de forma adequada, é necessário que as pessoas realizem a coleta seletiva do lixo, encaminhando o lixo orgânico para usinas de compostagem e os resíduos sólidos para recicladores. A compostagem também pode ser realizada em casa, seguindo algumas orientações técnicas básicas.





https://jeonline.com.br/coluna/140/importancia-da-compostagem-para-o-meio-ambiente-e-saude-das-pessoas

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Mudas de flores em troca do que muitos consideram lixo !!

 

Fonte:jornal de floripa

No projeto Harmoniza Chapecó a população tem incentivo para descartar corretamente o resíduo orgânico. Entenda como funciona o processo de compostagem

Quem faz o trabalho de transformar os resíduos em adubo são as minhocas que “moram” na composteira, neste caso o processo é chamado de vermicompostagem – Foto: DivulgaçãoQuem faz o trabalho de transformar os resíduos em adubo são as minhocas que “moram” na composteira, neste caso o processo é chamado de vermicompostagem – Foto: Divulgação

Cascas e sobras de alimentos descartados diretamente nas hortas e pomares como um adubo para as plantas. A técnica ainda é usada hoje, mas quem tem algumas décadas de vida deve lembrar que era muito comum antigamente. A decomposição desses materiais resulta num fertilizante natural e é resultado de uma técnica chamada compostagem, que pode ser feita de várias maneiras. Hoje as composteiras cabem até nos apartamentos ou ocupam um cantinho da casa.

O engenheiro ambiental e sanitarista Eduardo Olivo separa corretamente todos os resíduos da residência e também faz compostagem num recipiente com duas caixas, nos fundos da casa. Duas vezes por semana, ou conforme vai enchendo a lixeira da cozinha com os materiais orgânicos, ele “alimenta” a composteira. “Ela é bem simples de operar, ela vai duas frações de seco – serragem, jornal ou folhas e gramas secas, para uma porção de úmido – que é o orgânico.”

Quem faz o trabalho de transformar os resíduos em adubo são as minhocas que “moram” na composteira, neste caso o processo é chamado de vermicompostagem. A cada quarenta dias o fertilizante natural está pronto. “A parte sólida tem uma cor bem escura e nenhum odor”, mostra o engenheiro. A parte líquida, que escorre na parte inferior da composteira, é o chorume.  Ambos são usados para nutrir as plantas da horta e do jardim da casa.

Em Chapecó, para quem ainda não tem uma composteira, o município desenvolve o projeto piloto Harmoniza Chapecó – laboratório de compostagem, que fica no horto florestal, dentro do Parque das Palmeiras. A população pode levar os resíduos orgânicos três vezes por semana: segundas, quartas e sábados, das sete e meia às dez horas da manhã. Ao fechar doze entregas, que são registradas num cartão fidelidade, o morador recebe em troca cinco mudas de flores.

A aposentada Marilis Helena Wagner participa ativamente, inclusive divulgando a ideia e agregando adeptos: “eu trago pra mim, pra minha cunhada que trabalha fora, pra minha vizinha e já falei para outras amigas trazerem também”. A gerente de saneamento do município Graciela Hackler comemora: “é disso que o projeto precisa, de gente engajada, para que possamos multiplicar esta experiência em outros locais”.

Por isso, o Harmoniza Chapecó também é divulgado nas escolas. A compostagem representa economia para o município e para o consumidor, já que todo material que deixa de ir para o aterro sanitário é um custo a menos para o poder público reverter na tarifa do lixo e é um ganho para a saúde do planeta.

No amplo canteiro de compostagem do projeto, o que vem das casas é misturado e cuidado e 6 meses depois vira adubo para as flores do horto florestal. Parte dessas flores é a recompensa para quem traz o resíduo e a outra parte vai embelezar as ruas da cidade, nos canteiros e rótulas. O servidor municipal Helton Schefer,  cuida de tudo, com muita dedicação, ele trabalha com compostagem há 4 anos: “eu tenho amor, eu aprendi a amar. E aí as pessoas perguntam pra mim como é amar o lixo e eu respondo que não é o lixo, é o que você faz que tem que fazer com carinho e com amor e que vai refletir em toda a cidade”.

Vale a pena fazer uma visita. Para quem pensa que no local, só porque tem resíduo orgânico tem mal cheiro, está enganado. E uma composteira sem odor e sem moscas é sinal de que está bem feita. Mas para isso é preciso a colaboração de todos. Existem materiais, mesmo sendo orgânicos, que não podem ir para a compostagem: frutas cítricas, carnes e derivados do leite, por exemplo. O Helton também alerta que, ainda vem muito material que não deveria: plástico molhado, tampas de embalagens, caixinhas…” tudo aquilo que deveria ser lavado e depositado no material reciclável.

É como lembra dona Marilis: “depende sim, da conscientização de cada um” . E, não há desculpa para falta de tempo e conhecimento, a informação está disponível para todos e as facilidades só aumentam.


quinta-feira, 25 de agosto de 2022

COMPOSTEIRA OU MINHOCÁRIO | Faça você mesmo


A composteira é o local próprio para decompor alimentos orgânicos.

As minhocas são vermes benéficos que auxiliam na aeração da terra, também produzem húmus, que funciona como um potente adubo natural. 👨🏻‍🌾 Neste vídeo Murilo Soares ensina criar seu próprio minhocário em casa. Você já tem costume de decompor orgânicos? Deixe um comentário se está gostando das dicas e curiosidades que estamos trazendo no canal para levar mais conteúdo sobre o mundo das plantas e jardinagem pra você.

sábado, 30 de abril de 2022

Semeando Ideias - Compostagem


Luca Jurberg Scartezini @luca_scar é produtor cultural, e mostra neste vídeo a composteira de caixa que ele tem no quintal de casa. Com dicas simples e diretas, ele ensina como transformar o lixo orgânico em um poderoso biofertilizante para as plantas da horta e do canteiro. Com uma ajuda indispensável das minhocas, claro! Semeando Ideias é uma série de 4 vídeos que buscam informar nosso olhar para a educação ambiental, transmitindo informações e conhecimentos pertinentes para a preservação do meio ambiente. Semeando Ideias é uma produção audiovisual da Campo Criativo @campocriativo , em parceria com o Cine Caeté. Este projeto teve apoio financeiro do Governo da Bahia, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda, Fundação Cultural do Estado da Bahia e Secretaria de Cultura da Bahia. Apoio financeiro: @govba @funceboficial @secultba Parceria: @panecodecera Produção: Renata Gual @renatagual , Melissa Zonzon @mel_zonzon e Alan Lobo @araca_cultura_meioambiente #cinecaeté #cineclube #cineclubevirtual #semeandoideias #educaçãoambiental #cinemaeeducação #compostagem #campocriativo #valedocapão #chapadadiamantina

segunda-feira, 18 de abril de 2022

Como Fazer Compostagem em Casa ou no Apartamento??


Sabe aquelas sobras da cozinha de quando se prepara uma refeição? Muito melhor que jogá-las no lixo comum, é dar a esses restos uma destinação ecológica conhecida como compostagem, técnica que transforma resíduos em adubos para jardins e hortas.

Na prática, a compostagem nada mais que a degradação da matéria orgânica por micro-organismos. No método podem ser utilizados restos orgânicos como folhas, cascas de verduras, frutas, ovos e serragem. Restos de comida também são bem vindos, mas cuidado com alimentos de origem animal, tais como carnes, pois podem atrair pragas.

Segundo o biólogo Carlos Eduardo Cereto:  “É possível fazer composteira em casa, mas também existem empresas especializadas nesse tipo de serviço. As duas formas podem ser utilizadas. O importante é que além do destino correto dado para o lixo, o adubo produzido pode ser usado em hortas e jardins”. Cereto também acrescenta que: “O uso de adubo orgânico conserva as propriedades naturais do solo aumentando a vida útil do terreno. Ao contrário do adubo químico que desgasta o solo mais rapidamente e causa vários problemas de produtividade”.


Como fazer:

É necessário um espaço de, no mínimo, um metro cúbico para se fazer uma composteira doméstica. Em caso de espaços menores como apartamentos, a compostagem pode ser feita em caixas. Ao contrário do que muitos pensam, na compostagem não é indicado colocar terra, as camadas são feitas de lixo orgânico e outra de serragem ou folhas secas.

O tempo de decomposição depende do tipo de lixo e pode demorar de 9 a 16 semanas para decomposição total do lixo orgânico, que em forma de adubo, pode ser usado em hortas, jardins. Mas, deve ser evitado em hortas, caso exista na compostagem dejetos de animais.

1. Quem tem espaço com chão de terra no quintal pode separar um canteiro para fazer a compostagem. Quem não tem, pode improvisar usando um recipiente grande, lembrando de fazer alguns furos laterais para a saída de ar.

2. Os resíduos podem ser colocados em camadas e não precisam ser separados por tipo, mas é interessante colocar em camadas alternadas de resíduos (cascas de frutas, legumes, ovos e outros), com camadas de folhas, palha, serragem ou mesmo terra. Para acelerar a decomposição e evitar o aparecimento de moscas, recomenda-se cobrir tudo com uma lona.

Em espaços menores, a compostagem pode ser feita em caixas -


3. Regar o conteúdo de dois em dois dias e revirar o recipiente com alguma ferramenta de jardim é importante para arejar o material em decomposição. No caso da composteira feita no chão, ela deve ter mais ou menos 60 cm de altura e 1 metro de largura. A cada 15 dias é importante virar o monte, revolvendo os materiais para facilitar a decomposicão. Em razão da ação de bactérias e fungos, o monte pode esquentar em até 60 graus, por isso devemos molhar de vez em quando, para diminuir a temperatura e manter a umidade, porém sem encharcar.

4. Após algumas semanas o material adquire uma coloração marrom escura, semelhante ao marrom café. Dá para perceber que o composto está pronto quando não se percebe mais um "cheiro ruim" e sim um "cheiro de terra", além disso, a aparência é bem homogênea e a temperatura fica igual à do ambiente.
5. Depois de pronto, o composto orgânico já pode ser misturado à terra do jardim, da horta e dos vasos.
 Disponível em Revista Ecólogico

sábado, 19 de fevereiro de 2022

GANHE 5 mil por mês INVESTINDO apenas R$ 500,00 na criação de MINHOCA.


Criar minhoca dá dinheiro? Veja quanto rende um minhocário investindo R$ 500,00 e ganhando todo mês mais de R$ 5.000,00 com apenas 4 canteiros de minhocas. Baixo investimento, rápido retorno e grande lucratividade! Saiba tudo sobre a minhocultura e veja como ganhar dinheiro em um pequeno espaço em sua chácara, sítio ou até mesmo em seu quintal.

A criação de minhocas para pesca ou para produção de humus pode ser em caixa d'água, em caixas, caixas plásticas ou até mesmo em baldes. As espécies mais cultivadas são a californiana, a gigante africana e o minhocuçu. Mas afinal criação de minhocas é lucrativa? Para ter essa resposta, assista ao vídeo e veja qual o lucro da minhocultura, sendo que o criador deve seguir as orientações da Embrapa na implantação do minhocário, tendo assim uma melhor rentabilidade e produtividade. Saiva como criar minhocas e tenha isca o ano todo!

fale conosco: agropanerai@gmail.com

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Minhocário para produção de #húmus!! Resíduos viram #adubo!!!

 

fonte:  site o eco

Minhocas no apartamento, uma aventura urbana!

Natália Menhem
As heroínas que produzem os fertilizantes da minha horta de apartamento. Foto: Felipe Menhem.
Atualmente, minha grande diversão tem sido criar minhocas. Em meu apartamento. É muito interessante observar a cara das pessoas quando ouvem isso. Mas mais interessante é conviver com esse maravilhoso processo natural na minha área de serviço. Talvez por ter uma formação na área de Humanas eu me encante ainda mais com toda a vida que acontece dentro daquelas caixas plásticas. Explico: sou cientista social, trabalho na área ambiental e me interesso por questões socioambientais. Mas apesar dessas questões ocuparem um papel central na minha vida, não estudei as ciências da natureza.

Mas isso começou a mudar quando passei a refletir sobre o destino do meu lixo caseiro. Já realizava a coleta seletiva, mas meu lixo orgânico continuava indo para o aterro sanitário, que é considerado uma forma moderna de tratar o lixo. Tudo bem, ainda temos centenas de municípios brasileiros sem um sistema de coleta e tratamento de resíduos decente. Porém, o aterro sanitário deixa de parecer moderno quando pensamos quanto material reciclável acaba dentro dele.

“Um amigo já havia feito compostagem usando um vaso grande em sua casa, mas isso não me livrou da insegurança de tentar o que me parecia uma proeza no meu próprio apartamento. ”.

A começar pelo material orgânico. Em pesquisa rápida, descobri que algo entre 50% e 70% do lixo doméstico é orgânico. Isso significa que em um sistema em que a coleta seletiva e a reciclagem são eficientemente executadas, ainda temos uma grande quantidade de material descartado enchendo os aterros diariamente. Digo material descartado porque não podemos chamar uma matéria tão rica de lixo. Quase nada é lixo se o defirnmos como coisas que não tem mais utilidade. Da mesma forma que plástico, papel, vidro e alumínio podem ser reciclados e valem dinheiro, o resíduo orgânico significa húmus em potencial, ou seja, um material nutritivo e que também vale dindim.

Passei a indagar o que podia fazer com meu lixo orgânico. Um amigo já havia feito compostagem usando um vaso grande em sua casa, mas isso não me livrou da insegurança de tentar o que me parecia uma proeza no meu próprio apartamento. Meus receios, descobri posteriormente, são comuns a todos que tem o mesmo interesse: e se der mal cheiro? E se der bicho? E se der inseto? Na busca por uma solução, descobri então os kits de minhocários caseiros, que permitem criar minhocas que trabalham como biodigestores de grande parte dos resíduos orgânicos residenciais. Continuei com os mesmos receios: e se aquilo exalasse um cheiro horrível? E se o cheiro não fosse tão horrível, mas fosse extremamente interessante para a Naomi, minha doce cadela? Imaginava chegar em casa um dia e encontrar minhocas por todos os lados, depois que a Naomi resolvesse investigar aquelas caixas.
Meus morangos tomando sol na janela. Foto: Natália Menhem.
Demorei a criar coragem. Comecei minha hortinha, porém sem coragem para comprar o minhocário. Até que um dia, descobri que tinha uma amiga que era a feliz proprietária de um desses kits. Fui até a casa dela e vi o processo em pleno funcionamento. Ela tinha um pouco mais de espaço do que eu, mas vi que encontraria um espacinho para as minhas minhocas. Logo em seguida encomendei o meu minhocário. Confesso que demorei um dia até ter coragem de abrir o saco que continha a matriz de minhocas. Lembrem-se que apesar do amor à causa, nunca tive intimidade com esses bichinhos.

Desde então, observo a transformação dos meus resíduos orgânicos em húmus e em chorume (na semana passada, enchi a primeira garrafa, com quase um litro). O húmus é o resíduo que as minhocas geram, grosso modo e de forma didática: seu cocô. Sim, as minhocas se alimentam de terra e elementos orgânicos, e seus dejetos são extremamente nutritivos. O chorume, nesse caso, não é aquele bem nojento que fica no fundo da lixeira quando os moradores de uma casa se esquecem de esvaziá-la (pode acontecer muito em repúblicas estudantis). 

Muito pelo contrário, o chorume que retiro do meu minhocário é o excesso de umidade que “pinga” do húmus, e assim como o primeiro, é extremamente nutritivo. Para evitar mal entendidos, algumas pessoas o chamam de fertilizante líquido.

Depois da primeira leva pronta, já posso colocar húmus e chorume caseiros na hortinha e nos morangos que cultivo na janela do meu quarto. Atenção: se for fazer isso em casa, observe sempre a quantidade colocada. O chorume deve ser diluído em água e o húmus deve ser misturado a terra, afinal de contas, são materiais com alto teor nutritivo. Conto os detalhes na próxima coluna.

terça-feira, 13 de julho de 2021

Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção SUSTENTÁVEL

  

Transformar o lixo orgânico em adubo é uma opção SUSTENTÁVEL 

para  reduzir as emissões de gases que causam efeito estufa.  

  TRANSFORME SEU LIXO EM ADUBO! QUER SABER MAIS, LEIA O QR CODE


segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Mudanças no uso da terra afetam a biodiversidade e o solo, afirma estudo


Pesquisa realizada no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Universidade de São Paulo, em Piracicaba, acaba de mensurar o impacto sobre a biodiversidade do solo da transformação de áreas de floresta em pastagens e de pastagens em canaviais. A conclusão é que esse impacto é devastador sobre a macrofauna original do solo: 90% dela – formada por cupins, formigas, minhocas, besouros, aranhas e escorpiões – desapareceu por completo.
A pesquisa foi realizada por André Luiz Custodio Franco, durante o seu doutorado e estágio de pesquisa no exterior realizados com bolsas da FAPESP, com orientação do professor Carlos Clemente Cerri.
Os resultados do trabalho foram publicados no periódico Science of the Total Environment .
“Nossa intenção foi verificar como a mudança no uso da terra interfere na emissão de gases e no armazenamento de carbono no solo e, em consequência, na composição da matéria orgânica, ” diz Franco.
Invertebrados, microrganismos e fungos desenvolvem um grande papel na reciclagem do solo, graças à sua ação na decomposição da matéria orgânica. Eles compõem a microfauna do solo. Formigas e cupins – que integram a macrofauna do solo – são os principais agentes estabilizadores, evitando a erosão graças à construção de seus ninhos.
Para verificar o que acontece com a biodiversidade com a mudança no uso da terra, os pesquisadores retiraram blocos de solo na forma de cubos com 30 centímetros de profundidade. Essas amostras foram coletadas em três canaviais localizados em Jataí, Goiás, Ipaussu e Valparaíso, São Paulo. Nessas áreas uma parte do pasto foi convertida em cana. A equipe também coletou blocos de áreas nativa, de mata, para demonstrar a biodiversidade do solo em um sistema estável, antes do desmatamento para pastagem.
“Quando a mata nativa é convertida em pasto, todos os predadores de topo do solo, como as aranhas e os escorpiões, desaparecem”, diz Franco. “Na ausência de predadores, as populações de cupins e minhocas explodem. A quantidade de cupins no solo aumenta nove vezes. Já a de minhocas cresce 14 vezes.”
Por outro lado, quando o pasto é convertido em canavial, as populações de cupim e minhocas também são eliminadasa, em decorrência da correção química do solo.
O solo nativo é ligeiramente ácido e os invertebrados e microrganismos estão adaptados para viver num ambiente de leve acidez. Como a cana precisa de um solo mais alcalino, a agroindústria introduz quantidades maciças de calcário – além de fertilizantes, herbicidas e pesticidas. “Isto torna o solo tóxico, especialmente para as minhocas”, diz Franco.
O resultado da correção química do solo e, posteriormente, da adubação química é a eliminação quase completa de toda a sua biodiversidade. Os poucos animais e microrganismos que poderiam se adaptar a um solo levemente alcalino são eliminados pelos agrotóxicos.
“Cerca de 90% da macrofauna do solo desapareceu. Em termos de grupos animais, perdeu-se 40%”, diz Franco. Ou seja, o solo dos canaviais é um solo extirpado de biodiversidade – e, em consequência, instável.
Cupins e formigas são os “engenheiros do solo”, observa Franco. Eles são importantes para manter sua estabilidade. Onde há mais animais a estabilidade do solo é maior. Decorre daí que menos animais significa menor estabilidade e, por conseguinte, maior risco de erosão.
Outra questão a ser contabilizada é a perda de carbono do solo. A ação de cupins e formigas faz com que partículas de carbono sejam encapsuladas em microagregados de argila ou areia e permaneçam protegidas da decomposição por microrganismos. Já as minhocas estabilizam as partículas de carbono que passam pelo seu trato digestivo e que ficam igualmente encapsuladas, fora do alcance dos microrganismos.
A perda da macrofauna coloca em risco a estabilidade do solo e a sua capacidade de armazenar carbono, além de contribuir para a liberação de carbono na atmosfera.
O artigo de André L.C. Franco, Marie L.C. Bartz, Maurício R. Cherubin, Dilmar Baretta, Carlos E.P. Cerri, Brigitte J. Feigl, Diana H. Wall, Christian A. Davies Carlos C. Cerri, Loss of soil (macro)fauna due to the expansion of Brazilian sugarcane acreage, publicado em  Science of the Total Environment , pode ser lido em http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0048969716308117.


Fonte: Revista Ecológico 

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Com um minhocário em casa a gente reduz o lixo e produz adubo natural de ótima qualidade.

Queridas minhocas

Com um minhocário em casa a gente reduz o lixo e produz adubo natural de ótima qualidade. Não precisa ter nojo, pois as minhocas são lindas, simpáticas e limpinhas.







Em julho de 2009, fui visitar a Bio Brazil Fair (feira de produtos orgânicos e sustentáveis – http://www.biobrazilfair.com.br/2011/codigo/home.asp?resolucao=1024)  e encontrei um stand com minhocários domésticos. Comprei o kit ali na hora e ouvi com atenção as instruções. Levei para o carro três caixas de plástico grandes e um saquinho com um pouco de húmus e uma porção de minhocas.

No dia seguinte empilhei as caixas, instalei as meninas em sua nova casa e comecei a alimentá-las diariamente com talos de vegetais e outros restos da cozinha. No começo, só um pouco. Depois, conforme as novas gerações iam povoando o minhocário, fui aumentando a quantidade.

Se, na minha infância, alguém dissesse que em 2010 eu estaria criando minhocas em casa, daria uma gargalhada. Nasci três anos antes do homem ir à Lua e as crianças daquela época sonhavam em ser astronautas. Víamos Jetsons na TV e achávamos que, quando fôssemos adultos, não seria mais preciso fazer comida, pois nos alimentaríamos com pílulas.

Pois bem, décadas se passaram e aqui estou eu comprando orgânicos, cultivando uma mini-horta, adorando cozinhar e transformando restos de vegetais em adubo. Para isso servem as minhocas. Elas ficam quietinhas em suas caixas comendo aquilo que iria para o lixo. Em algumas semanas, talos, folhas, pó de café usado, pão embolorado, cascas de frutas e de ovos viram puro húmus. Num recipiente separado fica o líquido que escorre: é vitamina da melhor qualidade para diluir em água e borrifar nas plantas! Para o lixo, só vão restos de carne, queijo, comida muito salgada ou gordurosa, cascas de laranja e limão (ácidos demais para as minhocas).

O minhocário é limpíssimo e cabe em qualquer canto (vários amigos que moram em apartamento têm um kit igualzinho). Precisa ficar na sombra. Quando você abre a caixa, dá para ver os vegetais em decomposição e as minhocas passeando por eles, felizes da vida. Tem cheirinho de terra, suave e gostoso.  Para organizar o esquema na cozinha, basta colocar na pia um recipiente para ir recolhendo a refeição das queridas invertebradas ao longo do dia.

Meus filhos e os amigos deles se divertem olhando a movimentação que acontece dentro do minhocário. Outro dia, uma menina quis levar para casa. Arranjei um potinho, furei para arejar e coloquei algumas minhocas enroladas em seu húmus junto com um pouco de comida. Mas tenho a impressão de que a colônia não foi em frente, pois, ao vir buscar, a mãe olhou horrorizada para o brinde. Compreendi a reação dela, pois eu mesma demorei um pouco para acostumar com essa ideia. Hoje em dia, em vez de nojo até sinto saudade da turma quando vou viajar (rs). Falando nisso, elas sobrevivem mais de um mês sem colocar comida nova, por isso as viagens não são problema para iniciar sua criação.

Fica aqui o convite para entrar para a turma da minhoca. Além de reduzir bastante a quantidade de lixo produzida na sua casa e fabricar um adubo de excelente qualidade, você vai ver como é boa a sensação de acompanhar todos os dias o reinício do ciclo da vida.


ONDE COMPRAR E MAIS INFORMAÇÕES SOBRE MINHOCÁRIOS

AGROPANERAI - agropanerai@gmail.com

- Morada da Floresta (São Paulo) – http://www.moradadafloresta.org.br/
Desenvolve também sistemas de compostagem dimensionados para atender às necessidades de condomínios, empresas, escolas, restaurantes, clubes, hotéis e eventos. Recentemente, a Morada da Floresta cuidou de todos os resíduos orgânicos da Adventure Sports Fair. Veja lá: http://colunas.epoca.globo.com:80/viajologia/2010/10/07/show-de-sustentabilidade-na-adventure-sports-fair-em-sao-paulo/

- Composteira Soluções Ecológicas (São Paulo) – http://composteira.blogspot.com/

- Minhocário Urbano Sustentável Caseiro (São Paulo) -http://cadicominhocas.blogspot.com/
Alternativa permacultural (aproveita sucata) e mais econômica. Entregas a combinar em estações do metrô.

- Minhocasa (Brasília) – http://www.minhocasa.com/
Além de produzir minhocários, a empresa dá cursos e atua com projetos socioambientais no Distrito Federal.

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