Fonte: viveiro
Também chamado de baba-de-boi, coco catarro, coqueiro, coqueiro-gerivá, gerivá, coquinho ou jeribá as mudas de jerivá ou coquinho são dois nomes vulgares do Syagrus romanzoffiana, uma palmeira nativa da Mata Atlântica no Brasil, mas que pode ser encontrada em diferentes tipos de florestas, como restinga, floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual, mata ciliar, mata paludosa, floresta estacional decidual e o cerrado.
Folhas e tronco das mudas de jerivá
As mudas de jerivá quando desenvolvidas possuem folhas de 2-3 m de comprimento e cacho de 80-120 cm de comprimento. A madeira é moderadamente pesada, dura e altamente resistente. Com grande durabilidade em água salgada. É utilizada em alguns locais no preparo de estivados sobre os solos brejosos, pinguelas e trapiches em água salgada.
Utilização das mudas de jerivá
No paisagismo, as mudas de jerivá podem ser utilizados isolados, em grupos ou renques. Seu ar imponente e majestoso ajuda a criar projetos de jardins sofisticados a um custo não tão elevado, se comparado a outras palmeiras. Da mesma forma, seu jeito bastante tropical é perfeito para jardins descontraídos à beira-mar ou em sítios. O jerivá também é muito atrativo para a fauna silvestre. As inflorescências são visitadas por abelhas diversas e os frutos são avidamente devorados por maritacas, papagaios, caturritas e esquilos. No seu ambiente natural, atrai também cachorros-do-mato e raposas.
As mudas de jerivá exigem poucos cuidados e tem papel importante na recomposição de áreas degradadas, em plantios mistos e resiste bem até ao transplante, mesmo depois de adulta.
O fruto das mudas de jerivá
Os frutos das mudas de jerivá são amarelados e ovalados, são muito apreciados por diversos animais, como papagaios, maritacas, esquilos-cachinguelê, cachorros e até humanos, especialmente a criançada do interior do país. Fornece ainda palmito, suas folhas são usadas como ração para o gado e sua madeira em construções rurais, o que a torna recomendável para o plantio em agrupamentos mistos de áreas degradadas de preservação permanente.
Os frutos maduros, podem ser colhidos diretamente na árvore ou no chão e sem despolpá-los podem ser utilizados para germinação de novas mudas de jerivá.
Floresce quase o ano inteiro, porém com maior intensidade nos meses de setembro à março. A maturação dos frutos ocorre predominantemente nos meses de fevereiro à agosto.
Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Quando jovem, o jerivá aprecia o sombreamento parcial. Tolera bem o frio e o calor, adaptando-se a uma ampla variedade climática, no entanto, aprecia a umidade tropical. Resiste muito bem ao transplante, mesmo os indivíduos adultos. Multiplica-se por sementes postas a germinar em recipientes com substrato arenoso, mantido úmido. Semear na primavera e verão, logo após a colheita e despolpa dos frutos quase maduros. A germinação ocorre após 2 a 5 meses.
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