Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
Em espaços mais urbanos, a compostagem surge como uma opção mais viável, já que não exige a presença de terra. Existem vários tamanhos de composteira, de acordo com a necessidade de cada família. Aderir à compostagem é uma forma de reduzir sua pegada ambiental, já que o processo biológico valoriza a matéria orgânica, transformando os restos de alimentos em adubo, o húmus. Trata-se de um processo natural em que micro-organismos, como fungos e bactérias, são responsáveis pela degradação de matéria orgânica.
Depois de adotados todos os cuidados possíveis para reduzir o desperdício de alimentos em casa, ainda é possível aproveitar os nutrientes presentes em partes dos alimentos que já não servem para ingestão. Usar a composteira é uma forma de fazer adubo orgânico com resto de alimentos. fonte Ecycle
Hoje na rua Manduca Nunes, encontrei esta figueira
Originária de florestas subtropicais úmidas do sudeste da Ásia, a figueira-de-jardim é uma árvore muito decorativa, de folhagem perene a semi-decídua. De copa densa, arredondada e larga, ela apresenta tronco curto e porte pequeno, sendo que dificilmente ultrapassa 8 metros de altura. Apresenta folhas alternas, grandes, de formato ovalado a orbicular e textura fina, com pecíolos longos e nervuras bem marcadas. Suas folhas são vermelhas quando jovens e gradualmente tornam-se verdes.
Os frutos pedunculados são como os figos comuns, que surgem de inflorescências do tipo sincônio, só que nesta espécie são maiores e mais duros. Eles despontam o ano todo nos principais ramos e no tronco, desde a base. A polpa interna dos frutos é gelatinosa e comestível, muito apreciada pelos povos da Ásia. Pode ser consumida crua ou cozida, em diversos pratos doces e salgados. Em alguns países ela é também cultivada como forrageira, para aproveitamento das folhas e frutos pelos animais de criação.
Pouco exigente, a macadâmia pode ser cultivada em todos os tipos de solo desde que bem drenados, com profundidade mínima de 1 m, sem presença de rochas nesta camada.
A drenagem é outro fator muito importante, pois as plantas de macadâmia não suportam solos encharcados, por este fato áreas de várzeas devem ser evitadas.
Em solos argilosos as plantas apresentam boa vegetação e vigor, produzem nozes com ótima qualidade. Em solos arenosos, as plantas crescem mais rapidamente e vegetam com mais frequência. Nestes solos aplicações frequentes de matéria orgânica favorecem em muito as plantas.
As ocorrências de ventos fortes podem ocasionar tombamento das plantas jovens, pois a mesma possui um sistema radicular superficial, faz-se necessário o uso de tutores que minimizem estes problemas. Em alguns casos é recomendado o plantio em áreas protegidas ou implantação de quebra vento.
Árvores adultas também podem sofrer danos, como quebra de galhos e tombamento de plantas. Para evitar tais problemas é necessária a realização de podas de formação, para que as plantas possuam uma melhor estrutura de sustentação.
A altitude ideal está entre 200 e 900 metros, entretanto, o Brasil possui pomares no sul de Minas Gerais com mais de 30 anos de idade plantados acima de 1.200 metros com ótimos resultados.
A temperatura média ideal situa-se em 25°C regiões onde a temperatura média exceda 35o C devem ser evitadas.
No inverno requer temperaturas noturnas de 15°C a 18°C para o estímulo do florescimento. Plantas jovens (até 4 anos) não suportam geadas, com possibilidade de morte, podem ser tolerantes quando adultas.
Precipitação na faixa de 1.250 a 3.000 mm anuais, bem distribuídos. Áreas com estiagem prolongada entre os meses de Junho a Novembro devem ser irrigadas para minimizar os riscos de perdas de produção.
PLANEJAMENTO DA ÁREA
Este ponto é muito importante, pois dimensiona estrategicamente o pomar, abrangendo o posicionamento das linhas, formação dos talhões, densidade, variedades, conservação de solo e acessibilidade.
TOPOGRAFIA
A topografia é variável de acordo com a região e a localização da propriedade dentro do município / região. A questão é delimitadora para áreas com declives acima de 30%. O importante neste quesito é avaliar a possibilidade da mecanização, com vistas à roçagens, aplicações de herbicidas, pulverizações e até nas questões relacionadas às operações de colheita mecanizada. O processo agrícola, assim como o industrial, tem demandado dos setores produtivos, sejam quais forem, a execução de suas atividades de maneira mais mecanizada possível, pois a mão de obra tem se tornado escassa e onerosa.
DIRECIONAMENTO DAS LINHAS
O direcionamento das linhas deve obedecer alguns critérios, como posicionamento, de preferência no sentido leste-oeste, dimensões adequadas de finais de linha para facilitar a movimentação de maquinários, linhas longas para aumentar a eficiência operacional e em caso de áreas com desníveis, estas deverão ser implantadas em nível, para impedir a possibilidade de ocorrência de problemas erosivos.
DENSIDADE
A determinação da densidade é criteriosa e depende da disponibilidade de área, topografia, forma de manejo, equipamentos disponíveis, tipo de solo e variedades a serem implantadas. É um ponto que deve ser avaliado individualmente, de acordo com cada área.
Os espaçamentos podem ser de:
VARIEDADES
A seleção das variedades é de fundamental importância para a formação de um pomar produtivo e serão determinadas de acordo com o tipo de clima, solo, densidade, topografia e forma de manejo. As variedades disponíveis para o plantio são HAES 741, HAES 816, HAES 246 e IAC 4-12B.
QUEBRA-VENTOS
IRRIGAÇÃO
INVESTIMENTOS NECESSÁRIOS
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