Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
quarta-feira, 31 de maio de 2023
COMO ACABAR COM FOLHA ENRUGADA DO LIMOEIRO, LARANJA, CITROS EM GERAL SEM...
terça-feira, 30 de maio de 2023
Sete cuidados especiais para ter com as plantas no inverno!!
Como o frio danifica as plantas
1. Traga suas plantas para dentro.
2. Cubra o solo com folhas (cobertura morta).
3. Cubra suas plantas durante a noite com cobertores, lonas ou tecidos de tnt.
4. Construa uma “casinha” para suas plantas ou uma estufa.
5. Regue abundantemente o solo (e não as folhas e flores).
6. Forneça uma fonte de calor.
7. Escolha plantas adaptadas ao frio.
sexta-feira, 26 de maio de 2023
Aguapé remove poluentes pesados da água e ainda tem múltiplas utilidades
26 de janeiro de 2017 Liana John
fonte: conexão planeta
As folhas são suculentas, de um verde vivo, e as flores oscilam entre diversos tons de azul, anil e violeta, com uma pincelada de amarelo no meio. Totalmente flutuante, o aguapé (Eichhornia crassipes) alcança um metro de altura, do topo dos talos, acima d’água, às pontinhas das raízes que se estendem abaixo da superfície. Eventualmente é considerada uma espécie-praga, quando se alastra sem controle, tomando a superfície de reservatórios de hidrelétricas ou de abastecimento. Ou mesmo quando chega a impedir a navegação em corixos e lagos do Pantanal.
Apesar dessa fama, o fato é que o aguapé também ganhou notoriedade como faxineiro das águas, capaz de remover poluentes orgânicos. Em geral, a espécie prolifera de maneira exagerada em águas excessivamente ricas em matéria orgânica. Porém, quando instalada em sistemas controlados de tratamento natural de efluentes, sem químicos, essa planta aquática é um excelente agente de limpeza.
Ocorre que os prosaicos aguapés se provaram aliados das águas cristalinas também quando a fonte de poluição é pesada e os efluentes se encontram contaminados com detergentes, fenóis ou metais pesados (chumbo, cádmio, cromo). E ainda têm outras serventias depois de completar a faxina, transformados em adubo (após a compostagem), ração animal e matéria prima para a indústria de papel e celulose ou para a produção de artesanato.
Em seu mestrado de Engenharia Agrícola na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), Juliana Bortoli Rodrigues Mees comprovou a eficácia do aguapé em remover poluentes orgânicos de efluentes de matadouros e frigoríficos. Além de reduzir a carga de matéria orgânica dissolvida na água e diminuir a turbidez, a planta aquática chegou a absorver 77% dos nutrientes associados à eutrofização, como nitrogênio, nitrogênio amoniacal e fósforo.
A eutrofização, vale lembrar, é um processo de “sufocamento” de um corpo d’água relacionado à poluição orgânica causada por esgotos domésticos, efluentes agroindustriais ou excesso de fertilizantes lavados pelas chuvas. Devido ao acúmulo de nutrientes na água, ocorre a multiplicação repentina de algas, que passam a impedir a penetração dos raios solares. Há, então, uma redução drástica da quantidade de oxigênio dissolvido (anóxia) com a consequente mortandade de microrganismos, invertebrados aquáticos e peixes.
No caso dos efluentes de matadouros e frigoríficos, os efluentes contém resíduos de sangue, carne, gordura e vísceras. A pesquisadora fez medições durante 11 meses em um tanque com aguapés de 870 metros quadrados e depois ainda avaliou quatro tipos de compostagem para saber qual o melhor tratamento para os aguapés retirados do sistema. Além de eficaz, o uso de aguapés também tem custo reduzido em relação aos tratamentos convencionais.
Outros estudos demonstraram o potencial do aguapé para limpar efluentes de laticínios e abatedouros de aves. Em seu mestrado em Ecologia Aquática na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Cátia Viviane Gonçalves ainda atestou a viabilidade de remover o metal pesado cromo dos efluentes da indústria de couro em um período mínimo de 5 dias num tanque com aguapés.
No experimento, a acidez da água foi monitorada diariamente pela pesquisadora. Segundo ela, o pH se manteve entre 6 e 7,2, caracterizando um ambiente ideal para o desenvolvimento da planta aquática, mas inviável para a redução do cromo hexavalente (industrial) para o cromo trivalente (de ocorrência natural). Ou seja: o cromo industrial poluente foi mesmo absorvido e acumulado pelo aguapé e não houve redução por atividade microbiana. A conclusão é condizente com análises de amostras de tecido da planta, onde a concentração de cromo aumentou ao longo do tempo.
Resta dizer que o aguapé se alastra de forma vegetativa, lançando novos talos nos quais crescem raízes e folhas. Assim, uma planta de aguapé pode se duplicar em duas semanas. Em um corpo d’água rico em matéria orgânica, a produtividade média chega a uma tonelada de biomassa por hectare por dia! Essa tonelada de aguapés, se processada em biodigestores, gera 30 metros cúbicos de biogás, passíveis de serem transformados em 300 litros de metanol.
Haja utilidade para um modesto aguapezinho!
Foto: Liana John
Liana John
Jornalista ambiental há mais de 30 anos, escreve sobre clima, ecossistemas, fauna e flora, recursos naturais e sustentabilidade para os principais jornais e revistas do país. Já recebeu diversos prêmios, entre eles, o Embrapa de Reportagem 2015 e o Reportagem sobre a Mata Atlântica 2013, ambos por matérias publicadas na National Geographic
Girassol, cultura não só de aparência
fonte: jornal agrícola
Olá galera, hoje irei falar um pouquinho sobre esta cultura tão maravilhosa de se ver, mas que elas tem uma variedade de benefícios que vão muito além de sua aparência somente. Espero que gostem do post de hoje Seu nome cientifico é (Helianthus annuus L.), é uma dicotiledônea anual, seu metabolismo fotossintético é C3, sua reprodução é alógama (por meio de polinização cruzada), seu nome é derivado do grego “helios”, que significa “sol” e “anthus” que significa “flor”, que juntando significa “flor do sol”, em que gira seguindo o movimento do sol. ORIGEM O Centro de origem e domesticação desta cultura é o México, a partir daí – se espalhou para os países dos Estados Unidos, Espanha, Rússia e no Leste Europeu. Com seu sucesso como cultura oleaginosa no leste europeu, o girassol foi difundido ao resto do mundo inteiro. No final do século XIX é que foi chegar ao Brasil, trazida pelas primeiras levas de colonos europeus. No próximo século (XX), inúmeras foram as tentativas de cultivo do girassol na maioria das regiões do país, mas só em 1998 foi que, através de iniciativas de cooperativas e indústrias voltadas ao setor de óleos vegetais e com o Programa Nacional de Biodiesel, que no ano de 2003, que a cultura começou a constar na pauta de oleaginosas remetidas à alimentação humana e energia veicular. CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA Reino: Plantae DESCRIÇÃO BOTÂNICA Seu sistema radicular é pivotante, formado por um eixo principal e raízes secundárias abundantes, tem capacidade de penetração que permite captar água e nutrientes em camadas mais profundas do solo, suas raízes crescem mais rápido que sua parte aérea no começo de seu desenvolvimento. Podem atingir uma profundidade entre 50 a 70 centímetros na fase de 4-5 pares de folhas e na floração atinge seu máximo potencial, podendo variar em uma profundidade de 2 a 5 metros. O caule do girassol é ereto, vigoroso e cilíndrico, com seu interior maciço. Em que sua superfície é rugosa e estriada, possuindo poucos pelos ou nenhum. Tem coloração verde até o final do florescimento, depois fica com uma coloração e amarelada e por fim, pardacenta. Sua altura pode variar de 60 a 220 cm, em que seu diâmetro é de 2 a 5 cm, sendo que a porção que fica mais próxima ao solo mais espessa. Suas folhas são grandes, alternas, trinervadas, largamente pecioladas, com números e formatos variados, acuminadas, dentadas e ásperas em ambas as faces da folha. A cor de suas folhas varia de um verde-escuro a verde-amarelado, podem resistir a ventos fortes em função de seu pecíolo ser elástico e grande. Seus cotilédones também são grandes e peciolados, com o limbo carnudo, ovalado, com um comprimento de 3 cm de comprimento e 2 cm de largura. Sua inflorescência, também chamada de capitulo, é composta por dois tipos de flores: as liguladas (inférteis) e as tubulosas (férteis). As liguladas possui um número de 30 a 70, dispostas radialmente, em uma ou duas filas, assexuadas, com um comprimento de 6 a 10 cm de comprimento e 2 a 3 cm de largura, com formato lanceolado. As flores tubulosas são hermafroditas, são as que contém os órgãos reprodutores. O cálice possui duas sépalas muito pequenas, a corola é actinomorfa, gamopétala, que possui 5 pequenos dentes no formato de um tubo. A cor da corola é amarela por fora e amarelo-alaranjado ou cor mais escura, como preto no interior. Possui 5 estames e filamentos livres de cor esbranquiçada, as anteras largas, unidas entre si através de uma cutícula fina e elástica, com coloração escura. Seu pólen é relativamente grande e tem formato esférico. O fruto tem 7,5 a 17mm de comprimento, 3,5 a 9mm de largura e 2 a 5,5mm de espessura, com pericarpo duro e fibroso. O peso de 1000 grãos pode variar de 40 a 200 gramas, com formato plano e globoso. Leia mais em : https://jornalagricola. |
segunda-feira, 22 de maio de 2023
AGUAPÉ, Planta aquática é usada no tratamento do esgoto do Refúgio Biológico
sexta-feira, 19 de maio de 2023
Como fazer adubo com o lixo orgânico que você produz em casa
– Filtro de café usado;
– Borra de café;
– Cascas de frutas;
– Sobras de verduras e legumes;
– Iogurte;
– Frutas cítricas em excesso, por causa da acidez;
– Esterco de animais domésticos, como gato e cachorro;
– Madeiras envernizadas, vidro, metal, óleo, tinta, plásticos, papel plastificado;
– Cinzas de cigarro e carvão;
– Gorduras animais (como restos de carnes);
– Papel de revista e impressos coloridos, por causa da tinta.
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...CONSULTORIA EM PROPRIEDADES RURAIS
Alexandre Panerai Pereira
Eng. Agrônomo CREA 76516
quinta-feira, 18 de maio de 2023
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
Numa cidade como São Paulo, aproximadamente 60% do lixo coletado consiste em material orgânico, diariamente descartado de nossas cozinhas. Ter um minhocário urbano pode auxiliar a reciclar estes restos de comida, produzir o húmus, valioso para os vasos e obter também um biofertilizante excepcional para a nutrição das plantas.
Saiba como funciona o minhocário:
http://www.dicasdoitaim.com.br/tag/minhocario/
quarta-feira, 17 de maio de 2023
Como tratar o esgoto de forma ecológica
fonte: ecoeficientes
Bacia de Evapotranspiração
O BET (Bacia de Evapotranspiração), também chamado de TEvap (Tanque de Evapotranspiração) e popularmente conhecido como Fossa de Bananeiras é uma técnica difundida por permacultores de diversas nacionalidades e que representa uma alternativa sustentável para o tratamento domiciliar de águas negras em zonas urbanas e periurbanas.
Consiste basicamente em um tanque impermeabilizado, preenchido com diferentes camadas de substrato e plantado com espécies vegetais de crescimento rápido e alta demanda por água, de preferência com folhas largas (bananeiras, taióba). O sistema recebe o efluente dos vasos sanitários, que passa por processos naturais de degradação microbiana da matéria orgânica, mineralização de nutrientes, e a consequente absorção e evapotranspiração da água pelas plantas. Portanto, trata-se de um sistema fechado que transforma os resíduos humanos em nutrientes e que trata, de forma limpa e ecológica, a água envolvida. Diferente de outros sistemas, a água presente neste processo retorna ao ambiente na forma de vapor através da transpiração das folhas, daí seu nome. Assim, o sistema de evapotranspiração evita a poluição do solo, dos lençóis freáticos, dos rios e mares.
A utilização de sistemas plantados para tratamento de esgotos já é comum em diversas partes do mundo (EPA, 2000); (Larsson, 2003).
FUNCIONAMENTO E PRINCÍPIOS
Um pré-requisito para o uso da BET é a separação da água servida na casa, em cinza e negra. Apenas a água negra, a que sai dos sanitários, deve ser direcionada para o sistema. A água cinza, aquela que sai da máquina de lavar, pias e chuveiros, deve ir para outro sistema de tratamento como por exemplo um filtro biológico.
- Fermentação
A água negra é decomposta pelo processo de fermentação (digestão anaeróbica) realizado pelas bactérias na câmara bio-séptica de pneus e nos espaços criados entre as pedras e tijolos colocados ao lado da câmara. - Segurança
Os agentes patogênico são enclausurados no sistema pois não há como garantir sua eliminação completa e isso só é possível graças ao fato da bacia ser fechada, sem saídas para a água. A bacia precisa de espaços livres para o volume total de água e resíduos humanos recebidos durante um dia. A bacia deve ser construída de forma a evitar infiltrações e vazamentos. - Percolação
Como a água está presa na bacia ela percola de baixo para cima e com isso, depois de separada dos resíduos humanos, vai passando pelas camadas de brita, areia e solo, chegando até as raízes das plantas, 99% limpas. - Evapotranspiração
Sem sombras de dúvidas esse é um dos processos mais interessantes do sistema BET. Através da evapotranspiração realizada pelas plantas, principalmente as de folhas largas (bananeiras, mamoeiros, caetés, taioba, etc. ) , a água limpa é devolvida ao meio ambiente. Além disso, as plantas também consomem os nutrientes produzidos em seu processo de crescimento, permitindo que a bacia nunca encha. - Manejo
Primeiro (obrigatório), a cobertura vegetal morta deve ser sempre completada com as próprias folhas que caem das plantas e os caules das bananeiras depois de colhidos os frutos. E, quando necessário, essa camada deve ser complementada com as aparas de podas de gramas e de outras plantas do jardim, impedindo assim que as águas das chuvas penetrem demais o sistema.
Segundo (opcional), de tempos em tempos deve-se observar os dutos de inspeção e coletar amostras de água para exames. Outro ponto importante é que se deve observar a caixa de extravase, para checar se dimensionamento foi correto. Essa caixa só deve existir se for exigida por órgão públicos para que se possa fazer a ligação do sistema com o canal pluvial ou de esgoto.
Quer aprender como construir seu próprio sistema BET? Então entre aqui!
Fonte: IPEC e Setelombas
Pedro Monteiro
Programa de Compostagem é iniciado em Pindamonhangaba
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FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
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Fonte: Site Viveiro Ciprest Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca ) CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA ( Bunchosia armeniac...