quinta-feira, 29 de março de 2018

terça-feira, 27 de março de 2018

MELHORE, RECUPERE SEU SOLO! ALGUMAS espécies para adubação verde!

AMENDOIM FORRAGEIRO OU GRAMA AMENDOIM

 

 

 

 

 

 

 

 

 

adubação verde

Devem ser escolhidas para esta prática, espécies que produzam PLANTAS que produzem grande quantidade de matéria seca, 
resistentes ao ataque de pragas e moléstias, que possuam sementes uniformes e de bom poder 
germinativo, com exigência relativamente baixa quanto ao preparo e fertilidade do solo, de rápido 
crescimento, precoce, de fácil manejo, de sistema radicular profundo e que dispensem tratos culturais.

As espécies utilizadas como adubo verde se dividem em plantas de verão, normalmente leguminosas 
plantadas no início das chuvas e manejadas até o final das chuvas, e as de inverno 
(leguminosas e gramíneas), plantadas no final das chuvas e manejadas quando em pleno florescimento.

Crotalária breviflora (Crotalaria breviflora): Leguminosa anual arbustiva de porte baixo (60 a 120 cm), 
de crescimento rápido e ciclo curto, pouco ramificada e eficiente na diminuição das populações de
 nematóides. As plantas não suportam geadas mas são pouco atacadas por pragas e doenças. 
O manejo se faz aos 100 dias, época do florescimento com roçadeira ou trituradores.

Crotalária juncea (Crotalaria juncea L.): Leguminosa anual de porte ereto, de crescimento rápido 
(mais de 3 m de altura), boa cobertura do solo e alta produção de fitomassa, caule semilenhoso, 
com efeito alelopático e/ou supressor de invasoras bastante expressivo, comportando-se bem em solos arenosos e argilosos, não suportando geadas e tombando com ventos fortes. Muito empregada em reforma de 
pomares e áreas com problemas de nematóides, apresentando boa resistência à seca, pois seu 
sistema radicular atinge até 4,6 m de profundidade, porém, 80% dele encontra-se nos primeiros 30 cm 
do solo. Apresenta ótimo rendimento em material verde, incorporando N, P2O5 e K2O. Do caule se
 extrai fibra para a indústria de papel, devendo ser manejada após a floração (110 a 140 dias).




Crotalária spectabilis
Crotalária spectabilis 
 (Crotalaria spectabilis Roth.): Leguminosa anual 
subarbustiva, de porte alto (1,0 a 1,5 m), 
apresenta dificuldade na germinação e 
crescimento inicial lento, controladora de algumas
 espécies de nematóides, possui raiz pivotante 
profunda, podendo romper camadas compactadas
. Não suporta geadas, mas comporta-se bem em 
solos argilosos e arenosos. O plantio convencional ocorre de setembro a dezembro e o florescimento, 
aos 120-140 dias. Não recomendada para 
alimentação animal, mas utilizada como planta 
atrativa de lagartas em cultivos consorciados.


Lab-lab (Dolichos lablab L. ou
 Lablab vulgaris Savi): Leguminosa anual ou
 bianual de hábito indeterminado. Adapta-se a 
solos argilosos a arenosos com melhor performance nos bem drenados e férteis, tolerando secas e
 resistente a geadas. Usada na alimentação animal como forragem verde ou ensilada com milho ou 
sorgo para bovinos e eqüinos. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo
 recomendado no florescimento/início da formação de vagens (130 a 180 dias). Tem as desvantagens 
de ser suscetível ao ataque de vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa), não apresentar boa 
nodulação e ainda ser multiplicadora de populações de nematóides.


Feijão-de-porco (Canavalia ensiformis (L.) DC.): Leguminosa anual ou bianual herbácea, rústica,
 de crescimento inicial lento, ereto e hábito determinado (60 a 120 cm de altura), resistente a altas 
temperaturas e à seca. Tolerante a sombreamento parcial e a geada, adaptando-se a diferentes tipos 
de solo, inclusive solos pobres. Semeadura convencional de setembro a dezembro e manejo no 
florescimento/início da formação de vagens (100 a 120 dias). Promotora de boa cobertura do solo, 
com efeito alelopático às invasoras, atuando eficientemente no controle da tiririca (Cyperus sp). O 
avantajado tamanho das sementes leva a um gasto elevado na implantação. Esporadicamente sofre 
ataque de vaquinha (Diabrotica speciosa), sendo hospedeira da mosca-branca (Bemisia tabaci), 
transmissora do VMDF (vírus do mosaico dourado do feijoeiro) e de outras viroses do feijoeiro comum.


GUANDU
Guandu (Cajanus cajan L. Millsp): Leguminosa 
arbustiva anual, bianual ou semiperene, 
crescendo bem em solos argilosos e arenosos,
 tolerante à seca e não tolerante a umidade 
excessiva nas raízes. Planta rústica, pouco
 exigente em fertilidade, produtora de grãos e
 forrageira rica em proteínas para a alimentação
 animal (pastejo, corte, silagem e feno), 
com semeadura convencional de setembro a 
dezembro. O manejo para adubação verde deve 
ser feito aos 140 a 180 dias, fixando elevada
 quantidade de nitrogênio e grande produtora de
 fitomassa. Utilizada em rotação e associações 
de cultivos; em consorciação com gramíneas
 anuais e em cultivo intercalar a culturas perenes.
 Sistema radicular pivotante bastante agressivo, 
que penetra em solos compactados e adensados, capaz de reciclar grande quantidades de nutrientes no solo. Embora semiperene, deve ser cultivada por no máximo 
2 anos, devido ao engrossamento dos troncos, que se tornam muito lenhosos, dificultando o manejo 
do material para adubação verde, quando a mesma planta é cultivada por vários anos.

Guandu-Anão (Cajanus cajan L. Millsp): Leguminosa anual, de cilclo curto (90 a 120 dias), porte baixo
 (0,8 a 1,2m), crescimento rápido e arbustiva. Pode ser utilizada em rotação, consorciada e como 
forrageira. No caso do citros é mais usada no sistema intercalar, devido ao baixo porte, permitindo 
o trânsito dos equipamentos para operações de adubação e pulverização.

Mucuna-Preta (Stizolobium aterrimum = Mucuna aterrima): Leguminosa anual, de crescimento rasteiro
 e indeterminado, ramos extremamente trepadores, rústica, resistente à seca, sombra, temperaturas 
elevadas e ligeiramente resistente ao encharcamento, desenvolvendo-se bem em solos pobres e 
atuando no impedimento da multiplicação de nematóides. Semeadura convencional, de setembro a 
início de janeiro e manejo após o florescimento aos 140 a 170 dias. Utilizada como forrageira, os grãos
 são ricos em proteína para animais, porém as plantas são suscetíveis à cercosporiose e às viroses. 
Em citros deve ser bem manejada devido ao hábito trepador.

Mucuna-Anã (Mucuna deeringiana ou Stizolobium deeringianum, Steph e Bart = Mucuna pruriens): 
 Leguminosa anual herbácea, ereta, de crescimento determinado, com altura em torno de 40 a 80 cm,
 resistente à seca, desenvolvendo-se bem em solos argilosos e arenosos e de baixa fertilidade. 
Semeadura convencional, de setembro a janeiro e manejo devendo ser realizado do florescimento 
ao início do enchimento de vagens (80 a 100 dias). Recomendada para plantio intercalar, em função do
 hábito determinado e não-trepador e não apresentar problemas com pragas. Em algumas regiões 
 verifica-se suscetibilidade à cercosporiose, mas não a ponto de inviabilizar seu cultivo.

LAB LAB
Lab-lab (Dolichos lablab L. ou Lablab vulgaris Savi):
 Leguminosa anual ou bianual de hábito
 indeterminado. Adapta-se a solos argilosos a arenosos 
com melhor performance nos bem drenados e
 férteis, tolerando secas e resistente a geadas.
 Usada na alimentação animal como forragem verde ou 
ensilada com milho ou sorgo para bovinos e eqüinos. 
Semeadura convencional de setembro a 
dezembro e manejo recomendado no florescimento/
início da formação de vagens (130 a 180 dias). 
Tem as desvantagens de ser suscetível ao ataque de 
vaquinha (Cerotoma sp, Diabrotica speciosa), 
não apresentar boa nodulação e ainda ser multiplicadora 
de populações de nematóides.


Fonte: http://www.estacaoexperimental.com.br/documentos/BC_09.pdf

Grama Amendoim ou Amendoim Forrageiro

  

A grama amendoim, cientificamente chamada de Arachis Repens e também conhecida por amendoim-rasteiro, amendoinzinho e amendoim-forrageiro, é uma planta leguminosa pertencente à família Arachis e, embora se pareça muito com a Arachis Pintoi, se trata de uma espécie muito distinta. Conhecida por sua bela cobertura verde-escuro, de textura peculiar, e suas delicadas flores amarelas, a grama amendoim é comumente empregada no paisagismo, principalmente de jardins fazenda.

Grama Amendoim e suas Aplicações

Sua principal aplicação é na pastagem para gado, pois possui alto valor nutritivo para os animais. Além disso, o desenvolvimento e rebrote rápidos da grama amendoim fazem dela uma excelente vegetação para se usar na proteção de taludes. Suas raízes profundas, que podem medir cerca de 30 cm de profundidade, garantem uma ótima resistência do terreno contra chuvas e deslizamentos.

Em sua aplicação para jardins e hortas, a grama amendoim desempenha muito bem o papel de proteção contra ervas daninhas e, por isso, reduz também os gastos na manutenção do gramado. Sua densa folhagem garante que o solo receba bem pouca ou nenhuma luz solar e impede que ervas daninhas apareçam.



Características da Grama Amendoim


Sua folhagem é constituída de pequenas folhas com pêlos sedosos nas margens e pequenas flores amarelas ao longo de todo gramado, e que florescem várias vezes ao ano, característica notável da grama amendoim e que são apresentadas em outras espécies da família Arachis.

A grama amendoim, embora pareça rústica, não é dotada de boa resistência ao desgaste, geadas, e o pisoteio, porém, possui rápido rebrote e sua capacidade de regeneração é muito grande.



Cuidados Com a Grama Amendoim

A grama amendoim não é muito tolerante a períodos de seca prolongados e necessita de irrigação periódica, contudo, demonstra maior resistência do que outros tipos de gramado, quando cultivados nas mesmas condições do cerrado. Com suas raízes compridas, que podem alcançar até 30 cm abaixo do solo, a grama amendoim pode buscar os nutrientes e água de que precisa bem fundo no solo, e por isso pode tolerar períodos consideravelmente extensos sem irrigação. Possui boa resistência a sombra e recomenda-se que seu cultivo seja feito a pleno sol ou meia sombra. Podendo ter de 20 cm a 40 cm de altura, dispensa as podas periódicas e possui tolerância média ao encharcamento do solo.



Como Cultivar a Grama Amendoim

A grama amendoim produz uma quantidade muito pequena de sementes, tão pequena que seria inviável a sua comercialização. O cultivo da grama amendoim é possível através de mudas e de estolões, que podem chegar até 1,5 cm de comprimento. Para garantir uma propagação efetiva do gramado, seu cultivo é feito através de mudas ou estolões ligeiramente desenvolvidos que são plantados com certa distancia uns dos outros. O sucesso do cultivo dessa forma se dá pelo fato de que a grama amendoim é muito agressiva em cobrir o solo e se desenvolve com muita rapidez. Apesar disso, a grama amendoim se dá muito bem com outras espécies de gramíneas igualmente agressivas como, por exemplo, as do gênero Brachiaria e podem ser cultivadas em conjunto.



Análise dos Benefícios e Aspectos Negativos da Grama Amendoim

Benefícios Oferecidos pela Grama Amendoim
A grama amendoim se desenvolve muito bem mesmo em solos ácidos, com média ou pouca fertilidade, e pode ser utilizada para fazer a correção da acidez do solo e na recuperação de solos muito degradados ou pouco férteis.

A grama amendoim é muito utilizada em plantações de hortaliças e pomares devido aos grandes benefícios que ela traz ao solo e as plantas próximas de onde é cultivada. Ela é geralmente implantada entre os meios dos cultivos onde ajuda, não só a combater as ervas daninhas, mas também a reter umidade e fixar o nitrogênio no solo, adubando o solo naturalmente, além de fazer a correção do pH da terra. Por tais motivos, a grama amendoim é considerada um adubo vivo ou “adubo verde“.

Antes de iniciar o cultivo de qualquer espécie de grama, é necessário fazer uma análise, não só dos pontos positivos, mas, também dos aspectos negativos sobre determinado cultivar, em questão, da grama amendoim.



Aspectos Negativos Sobre a Grama Amendoim

Tais pontos negativos da grama amendoim são muito claros e não somam muitos em sua totalidade. O principal aspecto a se levar em consideração é que a grama amendoim é muito delicada e não suporta bem o desgaste de pisoteio e geadas ( com certeza rebrota após a geada). Outro fator que não foi comentado ao longo do artigo é que ela pode eventualmente atrair lebres, o que pode representar um problema para o seu cultivo em hortas. Mesmo sendo poucos, são fatores essenciais para se analisar antes de começar a cultivar a grama amendoim. Questões como, qual será o nível de uso do gramado ou se existem lebres próximo a sua localidade, são de extrema ajuda na hora de fazer tal escolha. Podemos dizer que, deixando de lado os pequenos inconvenientes da grama amendoim, ela é uma ótima opção para o cultivo de um gramado ou pastagem.

Fonte: http://gramagrama.net/tipos-de-grama/grama-amendoim

Em breve teremos mudas para comercialização. Serão kits com 50 mudas de 25 cm, em raiz nua.
Caso tenha interesse, envie um email.ok

sexta-feira, 23 de março de 2018

Moringa, ou acácia-branca: a planta milagrosa



Moringa, ou acácia-branca
As folhas da moringa, com conteúdo de cálcio e ferro que as torna capazes de substituir o espinafre, contêm também altas doses de cistina e metionina.
[Imagem: Wikimedia Commons]

Planta milagrosa
A moringa, ou acácia-branca, tem inúmeras propriedades nutritivas e medicinais, sendo usada como instrumento contra a desnutrição em várias partes do mundo.
Mas ela ganhou uma fama inesperada recentemente, quando o ex-presidente cubano, Fidel Castro, atribuiu à planta a razão por ainda estar vivo depois de uma série de problemas de saúde, chamando-a de "planta milagrosa".
A FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) reconhece que as folhas da planta "são ricas em proteínas, vitaminas A, B e C, e minerais, muito recomendados para mulheres grávidas ou em período de amamentação, e ainda para crianças pequenas".
Acácia-branca, ou moringa
As folhas, com conteúdo de cálcio e ferro que as torna capazes de substituir o espinafre, contêm também altas doses de cistina e metionina, aminoácidos que funcionam como antioxidantes naturais para o corpo humano, e são encontrados em alimentos como ovos, carnes, produtos lácteos e cereais integrais.
As sementes e cascas da acácia-branca (Moringa oleifera) - daí a denominação moringa - são utilizadas para tratar problemas circulatórios.
As vagens jovens da moringa são comestíveis e seu sabor se assemelha ao do aspargo. As ervilhas verdes podem ser cozidas, e as flores consumidas em forma de chá, também usado como remédio para resfriados.
De acordo com a FAO, os produtos derivados da moringa têm propriedades antibióticas, contra os parasitas tripanossomas e pressão baixa. A planta também cura espasmos, úlceras e inflamações, e tem propriedades para reduzir o colesterol e os açúcares no sangue.
O saber popular diz que a planta cura e previne até 300 enfermidades, incluindo diabetes, dores de cabeça ou acne. Como os estudos científicos sobre a planta têm-se multiplicado, muitas dessas alegações poderão eventualmente ser comprovadas.
Talvez por isso muitos se refiram a ela como "a árvore da vida".
Sem excessos
No entanto, especialistas advertem que é preciso ter moderação no consumo da planta, pois entre seus efeitos secundários estão perda de sono, excesso de glóbulos vermelhos e acidez.
O médico naturalista Reinaldo Reyes assegura que a moringa pode ser perigosa: "Ela tem sido utilizada há anos para combater a desnutrição em países pobres. O problema é que agora as pessoas querem usá-la de forma indiscriminada, porque pensam que é inofensiva."
O também médico naturalista Arcenio Estévez Medina afirma não ter "nada contra o consumo de moringa", mas advertiu que não se deve usá-la indiscriminadamente, assim como a nenhuma outra planta.

ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE


Definição de APP e localização



(Lei 12.651/2012 – Novo Código Florestal, Art. 3º)

Especial atenção deve ser dada às áreas de preservação permanente, em razão de sua importância ecológica. Intervir nelas, sem a autorização do órgão competente, é considerado crime ambiental. As penalidades são elevadas, incluindo multas altíssimas, e sujeitando o infrator a processo criminal.

IMPORTANTE: O Novo Código Florestal, Art. 11, instituiu as “áreas de uso restrito”, que são áreas de inclinação entre 25° e 45°, onde é permitida a continuidade do desenvolvimento das atividades, observadas boas práticas agronômicas, sendo vedada a conversão de novas áreas, excetuadas as hipóteses de utilidade pública e interesse social. Ou seja, essas áreas não são APP, mas para supressão de vegetação para uso alternativo do solo, obedece a mesma regra de utilidade pública ou interesse social, cujas definições estão no Art. 3º do Código Florestal.

Localização:

As Áreas de Preservação Permanente possuem duas origens:

1. em razão de sua natureza, sendo consideradas aquelas definidas no art. 4º do Código Florestal;

2. as declaradas pelo Chefe do Poder Executivo (Art. 6º do Código Florestal). As principais Áreas de Preservação Permanente, definidas pelo Código Florestal em seu art. 4º, e que interessa diretamente ao proprietário rural, são as que se localizam nos seguintes pontos: 1. ao longo dos rios ou de qualquer curso d’água – entre 30 e 500 metros; 2. ao redor das lagoas ou reservatórios d’água naturais ou artificiais – entre 30 e 100 metros;

3. ao redor das nascentes, ainda que intermitentes e nos olhos d’água – 50 metros;

4. no topo dos morros, montes ou montanhas – terço superior;

5. nas encostas ou parte destas – acima de 45 graus de inclinação;

6. nas veredas – 50 metros do espaço brejoso.

As Áreas de Preservação Permanente, declaradas pelo poder público, são as florestas e demais formas de vegetação natural destinadas a:

1. conter a erosão do solo e mitigar riscos de enchentes e deslizamentos de terra e de rocha;

2. proteger as restingas ou veredas;

3. proteger várzeas;

4. abrigar exemplares da fauna ou da flora ameaçados de extinção; 5. proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico, cultural ou histórico;

6. formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;

7. assegurar condições de bem-estar público;

8. auxiliar a defesa do território nacional, a critério das autoridades militares;

9. proteger áreas úmidas, especialmente as de importância internacional.
Definição de APP e localização “Área de Preservação Permanente – APP: área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.
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Uso ou intervenção em APP

A utilização das Áreas de Preservação Permanente dependerá sempre de prévia e especial autorização do órgão ambiental e sua exploração ou intervenção, quando não autorizada, constitui crime ambiental. As multas são muito altas e o infrator fica sujeito a inquérito policial e até a uma condenação criminal.

Código Florestal (Lei 12.651/2012) :

Art. 8o A intervenção ou a supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanente somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, de interesse social ou de baixo impacto ambiental previstas nesta Lei.

§ 1o A supressão de vegetação nativa protetora de nascentes, dunas e restingas somente poderá ser autorizada em caso de utilidade pública.

Art. 9o É permitido o acesso de pessoas e animais às Áreas de Preservação Permanente para obtenção de água e para realização de atividades de baixo impacto ambiental*.

(a definição de atividades eventuais ou de baixo impacto ambiental está no Art. 3º)





Áreas de uso consolidado em APP – disposições transitórias do Código Florestal


Há vários usos em APP consolidados, que até então não haviam sido reconhecidos ou regularizados. O Novo Código Florestal permite a regularização dessas áreas, desde que sejam cumpridas certas condições e utilizadas práticas conservacionistas do solo e da água, e ainda desde que não sejam feitos novos desmates. Em lugar de ter que recuperar a totalidade da APP em faixa de largura entre 30 e 500 metros nas margens de rios, por exemplo, a lei trouxe disposições transitórias. Foram estabelecidos critérios para a recomposição de APP, considerando o tamanho da propriedade em módulos fiscais, a largura do rio, no caso desse exemplo, e em alguns casos estabelecendo porcentagem máxima de recomposição em relação ao tamanho da propriedade.

Esses critérios estão no Resumo do Código Florestal.
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Lei 9.605 / 98 (Lei dos Crimes Ambientais) e outras leis

Qualquer intervenção em Áreas de Preservação Permanente, sem a devida autorização do órgão competente, é crime ambiental. As multas são muito altas e o infrator fica sujeito a inquérito policial e até a uma condenação criminal, com detenção de 1 a 3 anos.

Lei Federal nº 9.605 / 98 (Lei dos Crimes Ambientais)

Lei Federal 12.651 / 12 (Novo Código Florestal)

Lei Estadual nº 14.309 / 02 (Dispõe sobre políticas florestal e de proteção à biodiversidade)

Decreto Estadual nº 43.710 / 04 Voltar

Como evitar o brega nos canteiros da calçada



Marcelo Marthe mostra alternativas dignas para driblar 



a falta de criatividade na escolha de bordaduras, 



plantas usadas para contornar muros e sarjetas.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Flores comestíveis viram tendência em restaurantes



Rosa, crisântemo, capuchinha – até flores de orquídea podem ir parar no seu prato. A moda das flores comestíveis vem ganhando cada vez mais restaurantes, segundo mostra nossa jardineira Carol Costa. 
Conheça as espécies mais usadas nesta divertida degustação na TV. Para mais dicas sobre jardinagem e paisagismo, entre no Minhas Plantas (http://www.minhasplantas.com.br).

terça-feira, 20 de março de 2018

Manual técnico de Arborização Urbana



A arborização urbana traz diversos beneficios tanto para os moradores quanto para o meio ambiente. Essa integração dos meios urbano e ambiental tendem a trazer melhores condições de vida aos moradores, proporcionando bem estar psicológico e conforto, além de garantir melhorias climáticas para o meio urbano, como sensação térmica mais agradavel, isto ocorre devido a filtragem do ar que é feito pelas plantas.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...