Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
terça-feira, 5 de maio de 2015
Dicas para produção orgânica de hortaliças - Programa Rio Grande Rural
Cada vez mais os consumidores estão exigindo alimentos sadios. E os hortigranjeiros orgânicos são sadios. A agroecologia é uma ciência que ensina técnicos e agricultores a produzir sem agrotóxicos. Em Liberato Salzano, no norte gaúcho, a produção agroecológica de hortaliças está crescendo, para o bem-estar de agricultores e consumidores.
Jornalista Marcela Buzatto
Cinegrafista José Schaefer
Liberato Salzano - RS
segunda-feira, 4 de maio de 2015
Poda de Roseiras, aprenda como fazer
Fotos: Portal do Jardim
Normalmente a primeira poda deverá ser feita um ano após ter sido plantada – a dita poda de formação, que vai orientar a estrutura da roseira. Após esta primeira modelagem da planta, deverá ser feita a limpeza anual da roseira onde a poda vai eliminar os ramos danificados, quebrados, ou com pragas que, se deixados permanecer, enfraqueceriam a planta, retirando força aos ramos saudáveis que têm o potencial de dar flores com mais qualidade.
Deve-se no entanto ter atenção à altura em que a poda da roseira é feita. É aconselhável aproveitar a época quando a temperatura for no máximo 10ºC, dado o estado de dormência da planta. A fase da Lua deverá ser minguante pois, embora não esteja provado, diz-se que é mais favorável para as plantas fazer a poda nesta fase lunar.
A poda das roseiras vai sempre depender da espécie em questão (será diferente se se tratar de um arbusto ou de uma trepadeira) e terá duas funções: modelar e revitalizar a planta.
Existem três tipos de poda a ter em consideração com respeito às roseiras:
Poda Baixa: Faça primeiro uma limpeza da roseira, retirando os ramos secos, fracos e mal formados. De seguida corte todas os ramos, deixando-os a uma altura de 20 a 25cm (a partir do ponto de enxerto). Corte sempre em diagonal aproximadamente 1cm acima da gema mais próxima. Isto ajudará o brotamento. Ideal para rosas-rasteiras, rosas “Santa Teresinha” ou miniaturas.
Poda Alta: Faça uma limpeza à planta da mesma forma que na poda baixa e corte os ramos a uma altura de 80cm a 1 metro. As hastes mais fortes podem ficar um pouco mais longas, mas procure que a roseira fique a uma altura adequada ao lugar onde está situada. Este tipo de poda é dirigida a roseiras em arbusto e trepadeiras, embora não precise de ser tão drástico no último caso.
Poda Parcial: Faça a mesma limpeza como nos casos anteriores e em seguida pode as hastes para um terço do seu comprimento total. Esta poda é mais adequada a roseiras silvestres e trepadeiras cujas hastes alcancem 3 metros de comprimento ou mais. É muito importante que deixe as hastes presas ao tutor de modo a que haja um brotamento das gemas.
É sempre importante fertilizar uma planta depois da poda, para permitir que se alimente de forma a alcançar o seu potencial nas condições em que se encontra.
O Corte Correcto
Deve podar as hastes sempre na diagonal e a poucos milímetros da gema mais próxima. Nas imagens poderá ver o corte correcto (e os incorrectos), que deve ser aplicado para permitir que a planta cresça com mais força, que no fundo é a função da poda.
Nota: se quiser que a roseira dê frutos (algumas roseiras premeiam o seu jardim com frutos de várias cores) atrase a poda de Outono. A poda correcta varia de espécie para espécie, tendo sido aqui dadas as regras gerais. Consulte o local onde comprou a sua roseira para informações mais específicas.
Sites Consultados:
http://www.botanical-online.com/rosesjardineriacastella.htm
http://www.tusplantas.com/jardin/flores/flor/?pagina=jardin_flores_flor_001_001
http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/ao1rosas1.html
Os links externos são da responsabilidade dos seus respectivos autores/produtores. O Portal do Jardim não assume qualquer tipo de responsabilidade sobre o seu conteúdo.
Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico
equipe eCycle
A vermicompostagem é a forma de composta
que mais enriquece o solo!
Nos dias se hoje, tempos de sustentabilidade, muito se discute sobre a questão do volume de lixo que se é gerado nas residências, pois mesmo separando os recicláveis, ainda temos bastante lixo orgânico. Entretanto, grande parte são restos de comida que podem ir para uma composteira, plenamente possível de ser instalada em casas ou apartamentos (dependendo do tipo do processo). E com isso, além de
A compostagem caseira em geral pode se dar em suas formas seca, vermicompostagem ou automática. A automática utiliza uma composteira mecânica, sendo uma forma mais simples, prática e sustentável de se fazer compostagem em casa (veja mais aqui); a seca trata apenas da decomposição dos alimentos por micro-organismos, sendo o mesmo princípio da vermicompostagem; porém, na seca, não são adicionadas minhocas para digerir a matéria orgânica.
A vermicompostagem faz uso das minhocas, que são vermes e pode ser realizada em casas e apartamentos com uso da composteira doméstica. Essa técnica requer pouco consumo de energia e um menor tempo para produção do composto comparativamente ao tipo seca. Com essa técnica, há a formação do vermicomposto, que é o produto obtido por meio da ação das minhocas em resíduos orgânicos. O vermicomposto é também conhecido como húmus de minhoca e é um ótimo adubo orgânico, muito rico em flora bacteriana. Basicamente, é a matéria orgânica "reciclada".
Além de ser mais estável, principalmente quanto ao pH, à relação carbono/nitrogênioe às propriedades físicas, químicas e biológicas capazes de auxiliar no bom desempenho das culturas, o vermicomposto devolve à terra cinco vezes mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio.
Vantagens do vermicomposto
• Não agressivo para o ambiente; • Não contamina solo e água como os fertilizantes químicos;• Enriquece o solo com nutrientes;• Grande fonte de nutrientes para as plantas;• Controle da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês;• Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças;• Maior absorção dos nutrientes pelas raízes das plantas;• Favorece a entrada de ar e circulação de água no solo;• Melhora a estrutura do solo;• Propicia produção de alimentos mais saudáveis;
• Produção de adubo de alta qualidade para manutenção de jardins e hortas.
• Produção de adubo de alta qualidade para manutenção de jardins e hortas.
Minhocas
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos é conhecida há tempos e o filósofo Aristóteles definia estes seres como "arados da terra", graças à capacidade de escavar os terrenos mais duros. Esse verme tem o poder de ingerir terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso, além de digerir e expelir cerca de 60% do que comeu sob a forma de húmus.
Segundo estudos, o tipo de minhoca mais indicada para a vermicompostagem é a detritívora, pois se alimenta de matéria orgânica morta, suporta melhor as adversidades de temperatura e acidez, que ocorrem em um processo de decomposição, e se reproduz de acordo com a quantidade de alimento disponível, ou seja, melhor para a criação em cativeiro.
Dentro dessa tipologia, a espécie que é comumente utilizada é a Eisenia foetida(espécie Epígea), também conhecida como vermelha da Califórnia ou minhoca dos resíduos orgânicos. Essas minhocas conseguem processar uma grande variedade de materiais em menos tempo, promovem a aceleração da maturação do composto, apresentam alta atividade, taxa de conversão do composto em húmus e elevada taxa de reprodução.
Fuga das Minhocas
Quando o ambiente dentro da composteira (chamada também de minhocário) está desfavorável para esse animal, as minhocas podem fugir, por isso é necessário que os recipientes estejam sempre adequadamente fechados. Na maioria dos casos, essas condições ruins levam à perda de atividade reprodutora ou morte das minhocas. Para isso não ocorrer, fique atento a alguns parâmetros como:
• Umidade: a falta de água ou baixa umidade diminui a ação dos micro-organismos e as minhocas podem morrer por desidratação; e se o ambiente estiver com muita água, isso também pode levar à mortandade de minhocas, interferir na circulação de ar e exalar mau cheiro;
• Porosidade/areamento: se o substrato tiver alta densidade e compactação, pode ocorrer falta de espaços e baixa porcentagem de oxigênio, afetando a atividade das minhocas;
• Natureza dos resíduos: alguns resíduos acabam elevando a temperatura, teores de acidez e demorando para se decompor, afetando o ambiente das minhocas (vejaaqui o que não colocar na sua composteira);
• Relação C/N: os resíduos possuem quantidades variáveis de Carbono e Nitrogênio, que são essenciais para os seres-vivos - relações altas de nitrogênio e baixas de carbono interferem na ação dos micro-organismos e trazem condições desfavoráveis às minhocas;
• pH: as minhocas necessitam de um ambiente de pH compreendido entre 5 e 8, fora desse intervalo, pode haver diminuição da sua atividade;
• Temperatura: o metabolismo das minhocas fica baixo em temperaturas inferiores a 15 ºC; mais frio do que isso elas morrem; e em temperaturas altas, também.
Na tabela a seguir, da CONFRAGI de Portugal, temos um síntese de algumas soluções e causas desses parâmetros:
Problema | Causa | Solução | |||
| Excesso de água |
| |||
|
|
| |||
|
|
| |||
|
Pouca comida
Cama precisa de ser mudada |
| |||
|
|
| |||
|
|
| |||
|
|
|
Composteira ou minhocário
No caso da vermicompostagem caseira, a composteira doméstica ou minhocário é o local em que as minhocas irão atuar para "reciclar" os resíduos orgânicos. Basicamente, o dispositivo consiste em três ou mais caixas empilháveis de plástico, mas isso depende da demanda de pessoas na casa. Para saber qual é o melhor tamanho para sua família, clique aqui.
As duas primeiras caixas são digestoras. A primeira, onde se depositam os resíduos (confira aqui quais resíduos podem ser usados), necessita de tampa e tem furos no fundo; a última serve como coletora para armazenar o chorume orgânico produzido.
A composteira é um processo simples e higiênico de reciclar o lixo orgânico que produzimos em casa, entretanto, existem alguns cuidados que devem ser tomados para evitar maus odores, atração de animais e morte das minhocas.
Recomenda-se portanto, como que em um passo-a-passo, que os resíduos sejam depositados sucessivamente em fileiras (preferencialmente picados) e a seguir em camadas, preservando-se sempre no lado oposto uma camada de composto pronto, húmus livre de resíduos que servirá para o que se chama de "cama". A “cama” é como um local de segurança, onde as minhocas se sentem confortáveis, devendo existir em ambas caixas digestoras. Elas migrarão por todas as caixas, subindo e descendo, sempre usando os furos.
Para adquirir uma composteira, acesse a loja virtual escolha o melhor tipo para sua família. Confira muitas dicas de utilização da composteira no nosso guia de compostagem.
Veja também:-Guia de compostagem: recicle todo resíduo orgânico da sua casa de maneira sustentável-Saiba o que deve ou não ir para a composteira-Guia de lixo doméstico: saiba como reduzir os resíduos que vão para o lixo comum
domingo, 3 de maio de 2015
Como plantar tomate
O tomate (Solanum lycopersicum, anteriormente denominado Lycopersicum esculentum) é um dos frutos mais cultivados do mundo, havendo milhares de cultivares que variam na forma, tamanho, cor e sabor.
Cultivado nos Andes, na América Central e no México muito antes das viagens marítimas europeias, o tomateiro foi introduzido na Europa no século XVI, sendo primeiramente cultivado como planta ornamental nos jardins, pois foi inicialmente considerado inadequado para o consumo, visto que é uma planta da família da mortal beladona (Atropa belladonna), a família das solanáceas, que também inclui outras plantas tóxicas. De fato, as folhas e os caules do tomateiro contêm os alcaloides tóxicos tomatina e solanina, e até mesmo os frutos imaturos contêm estas substâncias, porém em pequenas quantidades, de forma que o consumo de tomates verdes geralmente não causa intoxicação, embora isto possa ocorrer caso sejam consumidos em grandes quantidades. Além disso, há alguns estudos que sugerem que o consumo moderado de tomatina traz benefícios para a saúde. Quando o tomate amadurece completamente, estes alcaloides normalmente desaparecem.
Os tomates cultivados atualmente variam bastante no tamanho, indo dos pequenos tomberries, com cerca de 5 mm de diâmetro, a grandes tomates com mais de 10 cm de diâmetro. Também variam muito na forma, indo de tomates arredondados e lisos a tomates ovalados, oblongos, angulosos, tomates com formato de pera e tomates ocos que lembram um pimentão ou pimento. Quanto a cor, os tomates geralmente são vermelhos quando maduros, mas há cultivares amarelos, laranja, rosados, brancos, creme, roxos e tomates que permanecem verdes quando maduros, além de haver tomates bicolores rajados.
A principal característica que varia nos tomateiros é o hábito de crescimento, sendo que uma parte dos cultivares tem hábito determinado, formando moitas e produzindo todos os frutos em um curto período de tempo, e outra parte dos cultivares têm um hábito indeterminado, com ramos que continuam crescendo por vários metros, que necessitam de tutoramento e que continuam produzindo frutos enquanto a planta cresce (o maior tomateiro que se tem registro alcançou quase 20 m de comprimento). Além destes dois hábitos principais, há também cultivares com um hábito intermediário, crescendo mais que os tomateiros de hábito determinado, e assim necessitam tutoramento, mas que apresentam um crescendo limitado. Outro tipo são os cultivares anões, que podem ser considerados como sendo do tipo determinado, mas que têm a distinção de serem plantas bastante pequenas.
Clima
Os tomateiros são cultivados no mundo todo, mas não suportam extremos de temperatura, ou seja, não crescem bem nem em baixas temperaturas (temperaturas diurnas abaixo de 16°C), que prejudicam o crescimento da planta e diminuem a taxa de germinação das sementes, nem em altas temperaturas (acima de 27°C), que podem prejudicar a formação dos frutos. Geralmente o tomateiro cresce melhor com temperaturas diurnas entre 20°C e 26°C, com uma variação de temperatura entre o dia e a noite. Em regiões sujeitas a geadas e a baixas temperaturas, os tomateiros costumam ser cultivados dentro de estufas.
Quanto à umidade do ar, os tomateiros são sujeitos a menos doenças quando cultivados sob uma condição de baixa umidade do ar. Alta umidade do ar favorece o surgimento de doenças e pragas nas plantações de tomate.
Luminosidade
Os tomateiros geralmente crescem e produzem melhor em condições de alta luminosidade, com sol direto pelo menos algumas horas por dia.
Solo
O tomateiro é tolerante quanto ao tipo de solo, devendo-se apenas evitar solos argilosos com tendência ao encharcamento.
Os melhores resultados são obtidos em um solo bem drenado, fértil e rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 7.
Atualmente o tomateiro é também muito cultivado em estufas sem o uso de solo natural. Por exemplo, é cultivado com o uso de solos artificiais, sistemas hidropônicos e sistemas aeropônicos.
Irrigação
Irrigue de forma a manter o solo sempre úmido, mas sem que permaneça encharcado.
Plantio
As sementes de tomate podem ser semeadas diretamente no local definitivo ou em sementeiras, copos ou saquinhos de plástico ou papel, com cerca de 10 cm de altura e 7 cm de diâmetro. Coloque de duas a cinco sementes em cada recipiente, a no máximo 1 cm de profundidade, deixando posteriormente apenas uma ou duas plantas por contêiner, mantendo as mudas que são mais vigorosas. O transplante das mudas de tomate é realizado quando as mudas atingem de 15 cm a 25 cm de altura, e no transplante parte do caule pode ser enterrado para propiciar o surgimento de mais raízes.
O espaçamento recomendado varia amplamente e depende da variedade cultivada e das condições de cultivo. Em geral, os cultivares de hábito indeterminado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1,6 m entre plantas, e os cultivares de hábito determinado podem ser cultivados com um espaçamento de 50 cm a 1 m entre plantas. Cultivares anões podem ser plantados com um espaçamento de 30 cm entre as plantas.
Os tomateiros podem ser plantados em vasos, jardineiras, cestas suspensas, sacos plásticos com terra e outros tipos de contêineres, mas o cultivar a ser plantado deve ser escolhido de acordo com o tamanho da planta e do recipiente. Em vasos grandes é possível plantar a maioria dos cultivares, senão todos, mas as plantas podem ter seu tamanho e sua produtividade limitadas. Há cultivares de porte anão que podem ser cultivados até mesmo em vasos relativamente pequenos, e que além de produzir frutos, também são bastante ornamentais.
Tratos culturais
Muitos cultivares de tomate apresentam crescimento indeterminado e precisam ser cultivados com tutoramento. Isso pode ser feito amarrando a planta a uma cerca, a varas dispostas em X ou a um caramanchão, a cada 10 ou 15 dias. A altura mínima do suporte deve ser de 1,5 m (geralmente é de mais de 2 m). Nestes cultivares as flores e frutos surgem continuamente ao longo do ramo, assim os brotos laterais podem ser removidos das plantas semanalmente, para manter um crescimento linear até que a planta atinja a altura máxima do suporte.
Para os cultivares que têm crescimento determinado não há necessidade de tutoramento, e os brotos laterais da planta não devem ser retirados, pois são os novos ramos que produzem flores e frutos. Estes tomateiros são mais compactos e são bastante ramificados.
Para os cultivares que apresentam características intermediárias entre os tipos de crescimento determinado e os tipos de crescimento indeterminado, também são usados suportes.
Retire as plantas invasoras que estiverem concorrendo por recursos e nutrientes.
Colheita
O início da colheita depende do cultivar de tomate plantado e das condições de cultivo. Geralmente a colheita dos tomates inicia-se em 7 ou 8 semanas após o plantio para cultivares de crescimento determinado, e de 10 a 16 semanas para cultivares de grande porte.
Para a grande maioria dos cultivares, os frutos serão mais saborosos se colhidos quando estão completamente maduros, visto que a concentração de açúcares será maior se o fruto permanecer na planta até sua completa maduração.
Tomateiros são plantas perenes de vida curta e em condições adequadas podem produzir frutos por alguns anos, embora essa não seja essa a prática em plantações comerciais, onde os tomateiros são cultivados apenas por alguns meses.
sexta-feira, 1 de maio de 2015
Você sabe o que é agricultura urbana ou periurbana?
Veja de que forma essa iniciativa contribui para a agricultura familiar e para a promoção da gestão urbana, social e ambiental das cidades
24 DE ABRIL DE 2014
PUBLICADO PORREDAÇÃO
Antes de saber a que se refere esse tipo de agricultura, vejamos a definição do termo “periurbano”: é uma área que se localiza além dos subúrbios de uma cidade onde as atividades rurais e urbanas se misturam e não é possível definir os limites físicos e sociais destes dois espaços.
Na agricultura urbana e periurbana estão incluídas a produção, o extrativismo e a coleta de produtos agrícolas – como as hortaliças, frutas, ervas medicinais, plantas ornamentais – e pecuários de forma sustentável, visando a menor agressão possível ao ambiente na retirada e uso dos recursos e insumos. Essa prática é voltada ao autoconsumo, às trocas, às doações e à comercialização.
O interessante deste tipo de atividade é que elas são pautadas pelo respeito aos conhecimentos e recursos da população local, pelo uso de tecnologias adequadas e pela inclusão nos processos participativos que promovem a gestão urbana, social e ambiental dos lugares onde a agricultura urbana e periurbana acontece. Essas ações buscam alcançar a melhoria da qualidade de vida das populações para a sustentabilidade das cidades, através de uma gestão territorial e ambiental eficientes.
O objetivo da agricultura urbana e periurbana é contribuir ecologicamente na melhora da produtividade das cidades, promover a diversidade social e cultural e também a segurança alimentar e nutricional da população. Este tipo de agricultura está fortemente ligada à agricultura familiar, já que pode ser realizada por indivíduos, organizações formais ou informais em espaços públicos ou privados, e esta prática está vinculada ao lazer, cultura, economia, saúde e meio ambiente.
Através dos diversos ministérios e agências governamentais, o governo federal é atualmente um financiador ativo de experiências de agricultura urbana e periurbana promovidas em cada região brasileira, bem como os governos municipais e estaduais onde existem estas atividades consolidadas.
As organizações não governamentais e universidades também contribuem com essa iniciativa através da destinação de parte de seus recursos próprios e da formulação de projetos específicos. Entretanto acabam sendo os próprios agricultores urbanos e periurbanos as principais fontes de recursos para a promoção desta atividade ao financiarem suas experiências.
fonte http://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/voce-sabe-o-que-e-agricultura-urbana-ou-periurbana/
quinta-feira, 30 de abril de 2015
Importações de agrotóxicos batem recorde em 2014
Banana ecológica no litoral gaúcho
Banana ecológica no litoral gaúcho
Produção garante fruta orgânica e ainda preserva a Mata Atlântica.
"Bananas para quem quiser". Versos de Braguinha sobre a fruta tradicional do Brasil se consagraram na voz de Carmem Miranda em meados de 1940. Hoje, são slogan de produtores do litoral norte gaúcho. Com um adendo ecológico ao verso, eles buscam incentivar o consumo de bananas produzidas em Três Cachoeiras através de um sistema que ajuda a preservar o meio ambiente. São 40 mil kg das variedades "prata" e "caturra" produzidos por semana sem o uso de adubos químicos e agrotóxicos. São bananas orgânicas para quem quiser.
"A produção convencional utiliza muitos produtos químicos", declara o produtor ecológico Renato Cardoso Leal. Por isso, ele demonstra entusiasmo com o sistema orgânico que implantou. Mesmo com uma produtividade quatro vezes menor que a convencional, Renato está satisfeito: "Produzimos em harmonia com a natureza".
Além disso, o cultivo é feito no sistema agroflorestal, que preserva áreas de mata nativa. Assim, no litoral gaúcho, 150 hectares de fragmentos da Mata Atlântica, a segunda floresta mais ameaçada no mundo, são recuperados e preservados com a produção da banana ecológica. "Quanto mais gente da cidade acreditar que o consumo de alimentos ecológicos é tão fundamental para o meio ambiente quanto a separação do lixo, mais gente na roça pode continuar cultivando sem agrotóxicos."
Desde 2006, a empresa revende as frutas para uma rede de supermercados do RS e emprega 50 famílias no meio rural. O processo ecológico garante uma fruta mais doce e evita o lançamento no meio ambiente de toneladas de agrotóxicos. Renato garante: "Quando você experimentar essa banana, vai concordar com a gente: existem muitos jeitos de promover serviços ambientais. Mas esse, com certeza, é um dos mais gostosos." Quer provar? Ligue para (51) 3664-0220.
Conheça 6 hortas comunitárias espalhadas por São Paulo
27 de Abril de 2015 • Atualizado às 12h50
As hortas comunitárias estão invadindo as cidades. Com muita disposição e vontade de “fazer a diferença”, muitas pessoas têm dedicado tempo e suor para colocar literalmente a mão na massa. O CicloVivo separou 6 iniciativas espalhadas pela cidade.
Horta da Vila Indiana
Localizada em uma praça entre as ruas Souza Reis e Corinto, está a horta comunitária da Vila Indiana – bairro do Butantã, próximo à Cidade Universitária. Com extensão modesta, ela também é conhecida como“Hortinha do Kiko”, em homenagem a um morador querido da região.
A horta é aberta a todos que quiserem cuidar e colher hortaliças, temperos, pimentas. Todo domingo de manhã os moradores se encontram para compartilhar vivências e fazer a manutenção do trabalho. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta da Vila Indiana.
Fotos: Divulgação/Horta da Vila Indiana
Horta do Ciclista
Localizada na Praça do ciclista, na Avenida Paulista, entre as estações Consolação e Paulista, esta horta é uma intervenção do grupo “Hortelões Urbanos” para cultivo coletivo de alimentos que teve início em 2012.
Os mutirões para cuidar do espaços são realizados todo primeiro domingo do mês, a partir de meio dia. Quem quiser ajudar deve levar composto orgânico, folhas secas, pás, enxadas e mudas para plantio de pequeno ou médio porte. Devido ao espaço limitado, não são plantadas árvores na praça. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta do Ciclista.
Fotos: Divulgação/Wiki/Horta dos Ciclistas
Horta do Centro Cultural São Paulo
Ler um bom livro, assistir um filme e regar uma planta. Desde 2011 foi idealizada a horta, inicialmente a partir de mudas e materiais cedidos pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Hoje a área verde do espaço cultural é mantido por voluntários.
Os mutirões acontecem no último domingo de cada mês. Para quem mora próximo a região do Paraíso, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) está localizado na rua Vergueiro, em frente a estação de mesmo nome. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta CCSP.
Fotos: Facebook Horta CCSP
Horta da Fmusp
Em 2013, teve início a horta comunitária dentro da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Uma ação interessante que, de certa forma, mostra que a saúde também provém dos alimentos frescos, do contato com a terra e da expansão de áreas verdes nas metrópoles. Por meio da página Horta da Fmusp e do blog são atualizados todas as ações desenvolvidas no local.
Os mutirões de trabalhos acontecem às quintas após as 17h e sexta feira ao meio-dia. Então se estiver passando pelo hospital das Clínicas, que tal ir até lá para ajudar a cuidar dos alimentos frescos? A colheita é pública. A FMUSP está na Av. Dr. Arnaldo, bairro Cerqueira César. Para saber mais, acesse o Blog da Horta FMUSP.
Fotos: Blog da Horta da FMUSP
Horta das Corujas
Uma das hortas mais conhecidas em São Paulo é localizada na Praça das Corujas em frente à Avenida das Corujas, esquina com a rua Paschoal Vita, no bairro Vila Beatriz. O local já foi palco até de festa de casamento.
O grupo se articula principalmente nas redes sociais, sempre trocando informações sobre o que fizeram e o que preciso ser feito na horta. As regas são realizadas por escala, ao menos duas pessoas ficam responsáveis por cada dia da semana. Todas as dicas para melhorar o trabalho também são compartilhadas, acompanhe o grupo pelo Facebook Hortas das Corujas.
Fotos: Ed Grandisoli e Facebook Horta das Corujas
Horta comunitária da saúde
Se alimentar-se bem é uma das chaves para ter uma boa saúde, esse grupo está no caminho certo – apesar do nome se referir ao bairro Saúde; onde a horta está localizada. Um grupo no Facebook foi criado para que os participantes possam compartilhar experiências e aprendizados não só relacionado à horta como também a aos seguintes temas: meio ambiente, agricultura orgânica, agricultura urbana e periurbana e sustentabilidade.
Os mutirões acontecem no segundo domingo de cada mês, das 9h às 13h. Saiba mais na página do Grupo no Facebook.
Fotos: Grupo Horta Comunitária da Saúde/Facebook
Marcia Sousa – Redação CicloVivo
Horta da Vila Indiana
Localizada em uma praça entre as ruas Souza Reis e Corinto, está a horta comunitária da Vila Indiana – bairro do Butantã, próximo à Cidade Universitária. Com extensão modesta, ela também é conhecida como“Hortinha do Kiko”, em homenagem a um morador querido da região.
A horta é aberta a todos que quiserem cuidar e colher hortaliças, temperos, pimentas. Todo domingo de manhã os moradores se encontram para compartilhar vivências e fazer a manutenção do trabalho. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta da Vila Indiana.
Fotos: Divulgação/Horta da Vila Indiana
Horta do Ciclista
Localizada na Praça do ciclista, na Avenida Paulista, entre as estações Consolação e Paulista, esta horta é uma intervenção do grupo “Hortelões Urbanos” para cultivo coletivo de alimentos que teve início em 2012.
Os mutirões para cuidar do espaços são realizados todo primeiro domingo do mês, a partir de meio dia. Quem quiser ajudar deve levar composto orgânico, folhas secas, pás, enxadas e mudas para plantio de pequeno ou médio porte. Devido ao espaço limitado, não são plantadas árvores na praça. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta do Ciclista.
Fotos: Divulgação/Wiki/Horta dos Ciclistas
Horta do Centro Cultural São Paulo
Ler um bom livro, assistir um filme e regar uma planta. Desde 2011 foi idealizada a horta, inicialmente a partir de mudas e materiais cedidos pela Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. Hoje a área verde do espaço cultural é mantido por voluntários.
Os mutirões acontecem no último domingo de cada mês. Para quem mora próximo a região do Paraíso, o Centro Cultural São Paulo (CCSP) está localizado na rua Vergueiro, em frente a estação de mesmo nome. Para saber mais, entre no grupo do Facebook Horta CCSP.
Fotos: Facebook Horta CCSP
Horta da Fmusp
Em 2013, teve início a horta comunitária dentro da FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Uma ação interessante que, de certa forma, mostra que a saúde também provém dos alimentos frescos, do contato com a terra e da expansão de áreas verdes nas metrópoles. Por meio da página Horta da Fmusp e do blog são atualizados todas as ações desenvolvidas no local.
Os mutirões de trabalhos acontecem às quintas após as 17h e sexta feira ao meio-dia. Então se estiver passando pelo hospital das Clínicas, que tal ir até lá para ajudar a cuidar dos alimentos frescos? A colheita é pública. A FMUSP está na Av. Dr. Arnaldo, bairro Cerqueira César. Para saber mais, acesse o Blog da Horta FMUSP.
Fotos: Blog da Horta da FMUSP
Horta das Corujas
Uma das hortas mais conhecidas em São Paulo é localizada na Praça das Corujas em frente à Avenida das Corujas, esquina com a rua Paschoal Vita, no bairro Vila Beatriz. O local já foi palco até de festa de casamento.
O grupo se articula principalmente nas redes sociais, sempre trocando informações sobre o que fizeram e o que preciso ser feito na horta. As regas são realizadas por escala, ao menos duas pessoas ficam responsáveis por cada dia da semana. Todas as dicas para melhorar o trabalho também são compartilhadas, acompanhe o grupo pelo Facebook Hortas das Corujas.
Fotos: Ed Grandisoli e Facebook Horta das Corujas
Horta comunitária da saúde
Se alimentar-se bem é uma das chaves para ter uma boa saúde, esse grupo está no caminho certo – apesar do nome se referir ao bairro Saúde; onde a horta está localizada. Um grupo no Facebook foi criado para que os participantes possam compartilhar experiências e aprendizados não só relacionado à horta como também a aos seguintes temas: meio ambiente, agricultura orgânica, agricultura urbana e periurbana e sustentabilidade.
Os mutirões acontecem no segundo domingo de cada mês, das 9h às 13h. Saiba mais na página do Grupo no Facebook.
Fotos: Grupo Horta Comunitária da Saúde/Facebook
Marcia Sousa – Redação CicloVivo
Notícias relacionadas
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...
-
Inseticidas naturais Agora que você já aprendeu a fazer uma horta dentro de casa, está na hora de conhecer formas de cuidar me...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Neste sábado pela manhã, fui retirar umas mudas na casa de nossos amigos Anair e Eraldo . Há tempos tinha prometido que iria. Assim no sá...
-
Fonte: site http://flores.culturamix.com/ Os morangos são aquelas frutinhas vermelhas que todo mundo gosta de comer e se deliciar. Ela t...
-
Fonte: hortas em apartamento 1. Horta em caixotes de madeira FOTO: REPRODUÇÃO / PRISCILA KOLBERG DECOR Nessa varanda cinza, ervas frescas...
-
Fonte: Site Viveiro Ciprest Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca ) CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA ( Bunchosia armeniac...
-
O que é o banho de floresta? Como fazer? Conheça os benefícios desta maravilhosa terapia para a saúde física e mental. Sua prática é simp...
-
Fruta exótica é toda a fruta que não é nativa de um país, por exemplo, a banana é uma fruta exótica no Brasil, pois é originária do Sudeste...