segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Ilhas de calor urbano aumentam o estresse térmico nas árvores


 


Superfícies duras como tijolo, asfalto ou concreto, o tipo de cobertura do solo e o número e tamanho dos corpos d’água próximos, chamados de espaços azuis, afetam as temperaturas da copa e a saúde das árvores em microclimas urbanos, concluiu a pesquisa.


A reportagem é de Jim Steele, publicada por University of Alabama in Huntsville e reproduzida por EcoDebate, 27-05-2021. A tradução e edição são de Henrique Cortez.


Os dosséis das árvores urbanas saudáveis fornecem sombra e a transpiração da água que pode mitigar os efeitos do aquecimento das ilhas de calor urbanas (UHIs), e uma nova pesquisa publicada recentemente no Scientific Reports sobre as temperaturas das copas das árvores na cidade de Nova York por um doutorado da Universidade do Alabama em Huntsville (UAH) aluno oferece novos insights para o manejo florestal urbano.


Trang Thuy Vo da cidade de Ho Chi Minh, Vietnã, está estudando os efeitos urbanos na climatologia e como mitigar o efeito da ilha de calor otimizando efetivamente a silvicultura urbana em megacidades para seu doutorado no Departamento de Ciências Atmosféricas e da Terra (ATS) na UAH, a parte do Sistema da Universidade do Alabama. Ela é aconselhada pelo Dr. Leiqiu Hu, um professor assistente de ciência atmosférica que é co-autor do artigo de pesquisa.


“Esta é sua primeira publicação em seu programa de Ph.D. em ATS, que demonstrou a capacidade crescente de sensores espaciais de nova geração para lidar com questões ambientais urbanas complexas em altas resoluções espaciais e temporais”, disse o Dr. Hu. “A pesquisa destaca interações espacialmente diversas e temporalmente diferentes entre as copas das árvores, a atmosfera e o ambiente construído em uma cidade.”


A pesquisa de Vo usou dados do instrumento ECOSTRESS montado na Estação Espacial Internacional (ISS). Foi parcialmente apoiado pelo projeto de Ciências Aplicadas de Saúde e Qualidade do Ar da NASA em infraestrutura de resfriamento urbano em colaboração com a Florida State University e o Programa de Pesquisa Interdisciplinar em Ciências da Terra da NASA sobre o ciclo hidrometeorológico urbano em colaboração com a Cornell University, a Texas A&M University e a Arizona State University.


Interpretar esses dados pode ajudar a identificar a saúde das árvores em ambientes urbanos complexos usando observações de sensoriamento remoto, diz Vo, e pode influenciar as espécies usadas e os padrões de plantio de árvores em paisagens urbanas.


“Nossa abordagem é primeiro reduzir o trabalho necessário para coletar manualmente a integridade dos dados da árvore”, diz ela. “Ao investigar como as árvores urbanas interagem com três fatores ambientais – quantidade de vegetação, distância aos corpos d’água e altura do edifício -, a colocação das árvores e os requisitos suplementares para suas condições de cultivo, como irrigação, podem ser melhorados no projeto urbano”.


Superfícies duras como tijolo, asfalto ou concreto, o tipo de cobertura do solo e o número e tamanho dos corpos d’água próximos, chamados de espaços azuis, afetam as temperaturas da copa das árvores e a saúde das árvores em microclimas urbanos, concluiu a pesquisa.


Isso, por sua vez, afeta a capacidade das árvores de combater o efeito UHI, um fenômeno bem conhecido no qual uma diferença significativa de temperatura ocorre entre as áreas urbanas e rurais circundantes.


“Descobrimos que a temperatura das árvores varia significativamente entre os bairros de Nova York. Por exemplo, as temperaturas das árvores em Staten Island – o bairro mais verde – são muito mais baixas e mais homogêneas em comparação com as de Manhattan, que tem a morfologia de construção mais complexa”, disse Vo . “Isso indica uma interação entre morfologia urbana e árvores urbanas.”


As descobertas oferecem novos insights para gestores de florestas urbanas sobre como reduzir o estresse térmico nas árvores para melhorar suas taxas de sobrevivência, diz seu conselheiro, Dr. Hu.


“Os resultados também são importantes para apoiar nossa pesquisa futura sobre a capacidade de resfriamento de árvores urbanas em cidades, já que a temperatura do dossel é uma variável chave que influencia o resfriamento evaporativo e transpirativo”, disse o Dr. Hu.


O estudo propõe algumas abordagens práticas para a mitigação do calor em áreas densamente povoadas, como reforma de edifícios com fachadas verdes e telhados verdes, e fornecimento de irrigação necessária para as condições mais secas presentes nas ilhas de calor.


“Para cidades do interior com falta de benefícios de resfriamento de espaços azuis, é melhor reunir as árvores em vez de isolá-las como pequenos fragmentos e fornecer irrigação suficiente. Quanto maior a cobertura do espaço verde, mais baixa a temperatura das árvores”. Vo diz.


“É interessante que a temperatura da superfície das árvores urbanas varie diurna e espacialmente na megacidade, o que enfatiza as influências dos efeitos urbanos neste componente vital da vegetação”, diz ela. “Ao compreender este comportamento dinâmico, acredito fortemente que a saúde das árvores urbanas pode ser melhorada.”


Um conjunto de dados disponível gratuitamente do ECOSTRESS, o instrumento sensor baseado em ISS, foi usado na pesquisa com imagens de temperatura da superfície terrestre (LST) de resolução espacial moderada de cerca de 70 metros. Doze imagens LST de céu claro foram escolhidas e reduzidas para construir um ciclo diurno completo da temperatura das árvores urbanas. Vo usou uma abordagem estatística para extrair a temperatura da árvore e então aplicou esse algoritmo a toda a cidade de Nova York.


Ela usou um procedimento de programação paralela para processamento e cálculo de imagens a fim de reduzir o tempo de processamento.


“Como resultado, poderíamos ter um mapa de temperatura das árvores para toda a cidade de Nova York em menos de uma hora”, disse Vo. “Espero que, no futuro, nosso esquema reduzido seja aplicado em uma escala muito maior, por exemplo, para os Estados Unidos contíguos, para que tenhamos uma imagem melhor de como as árvores são saudáveis em todo o país, dadas as diferentes regiões climáticas.


 


Referência:

Vo, T.T., Hu, L. Diurnal evolution of urban tree temperature at a city scale. Sci Rep 11, 10491 (2021). Disponível aqui.

Cultivo de palmeiras para produção de palmito


Santa Catarina possui condições climáticas e solo fértil para
investir em uma cultura promissora. Com pesquisas inovadoras
e assistência técnica da Epagri, a cadeia produtiva da palmáceas
tornou-se referência nacional. Do campo até a agroindústria:
veja como é a atividade em Joinville.

sábado, 8 de fevereiro de 2025

COMO FAZER UMA COMPOSTEIRA COM O GALÃO D'ÁGUA

Agricultora que começou do zero produz até 50 dúzias de rosas por dia!

Projeto Compostagem para crianças


Vendo minhocas para compostagem e minhocários!!

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A AGROFLORESTA e seus princípios AGROECOLÓGICOS




Quais são os princípios básicos de uma agrofloresta? Quando combinamos a Agroecologia aos SAFs, temos o que chamamos Sistemas Agroflorestais Agroecológicos ou agrofloresta. Nesse vídeo, saiba mais sobre alguns princípios que devem nortear o planejamento e a condução de um SAF agroecológico: biodiversidade funcional, sucessão ecológica, estratificação, saúde do solo e ciclagem de nutrientes. Produzido pela Embrapa Meio Ambiente e parceiros, esse vídeo faz parte da Plataforma Ater+ Digital sobre Sistemas Agroflorestais. A Ater+ Digital é uma iniciativa dos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), com a participação da Embrapa e parceiros, que tem como objetivo disponibilizar informações em linguagem concisa e acessível para apoiar, por meio digital, serviços de assistência técnica e extensão rural. Para conhecer a Ater+ Digital sobre Sistemas Agroflorestais, acesse: https://www.atermaisdigital.cnptia.em... Ficha técnica Direção e Roteiro: Luiz Octávio Ramos Filho, Myrian Teixeira Ramos Produção: Tomás Ramos, André Panzarin, Ricardo Mariuzzo Câmeras: Tomás, André, Kaio Firmino, Denner Costa e Ricardo Apoio (Pré e pós-produção): Carolina Meira e Maisa Frighetto Imagens aéreas: Ricardo Mariuzzo

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

3 FORMAS INCRÍVEIS de Usar o Chorume em Suas Plantas


Hoje vou mostrar como diluir o chorume de
sua composteira e como utilizar ele em suas
plantas, 3 formas incríveis de usar o chorume
e obter todo o resultado que você tanto sonhou
com suas plantas. Além de seu um adubo completo e com todos
os nutrientes que suas plantas precisam,
o chorume é totalmente gratuito e qualquer
um pode fazer na sua casa, nos links abaixo
temos vídeos ensinando como fazer a sua
composteira para sua própria produção de chorume.

Documentário | TERRA QUE ALIMENTA - 05/02/2025


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Florianópolis entrou no mercado de biofertilizantes com o cultivo de algas!

 Kappaphycus alvarezii beneficia cultivo de hortelã-pimenta

Postado Em:23/01/2025 - 16:11|Autor:Assessoria de Comunicação  

    Kappaphycus alvarezii é uma macroalga vermelha amplamente cultivada no mundo. O interesse pela algicultura tem aumentado no litoral norte do estado de São Paulo desde a autorização para seu cultivo pelo órgão ambiental estadual, em 2022. O extrato desta macroalga é conhecido por suas propriedades promotoras do desenvolvimento de plantas, sendo, portanto, uma alternativa promissora para a produção de biofertilizantes ou bioestimulantes no setor agrícola.

    Originária das Filipinas, a macroalga marinha da espécie Kappaphycus alvarezii foi introduzida no Brasil em 1995 por meio de uma parceria entre a Universidade de São Paulo (USP) e o Instituto de Pesca (IP-Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. O IP desenvolve diversos projetos em sua Fazenda Marinha Experimental e no Laboratório de Macroalgas Marinhas Ricardo Toledo Lima Pereira (LAMAMA), do Núcleo Regional de Pesquisa do Litoral Norte, localizado em Ubatuba (SP).

    A pesquisa recente – elaborada pela pesquisadora Aline Nunes, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), em parceria com o IP-Apta, a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) – tem demonstrado que o extrato aquoso da macroalga pode aumentar tanto a produtividade quanto a qualidade dos plantios agrícolas. Assim, os efeitos da aplicação do biofertilizante da macroalga cultivada no estado de São Paulo beneficiam o crescimento e as características químicas das plantações de menta (Mentha piperita), mais conhecida como hortelã-pimenta.

    Segundo Nunes, "o biofertilizante derivado da Kappaphycus alvarezii apresenta um grande potencial para aplicação na agricultura, tanto em cultivos em estufas quanto em sistemas hidropônicos. O aumento de produtividade e de incremento em parâmetros bioquímicos encontrados para o cultivo da hortelã-pimenta também já foram comprovados em estudo utilizando o manjericão. Com os achados dessas duas investigações, reforçamos as evidências previamente publicadas sobre os benefícios desta macroalga, ressaltando ainda mais o potencial da espécie cultivada no Brasil. Esse fator é fundamental, pois a composição da alga cultivada no Brasil difere daquela encontrada em países onde o cultivo já é consolidado há muitos anos”.

    Resultados Alcançados

    Para a obtenção do biofertilizante foram utilizadas amostras em partes iguais de macroalgas frescas das linhagens verde e vermelha, as quais foram lavadas, pesadas, trituradas e, por fim, filtradas para a obtenção do extrato aquoso.

    Entre os resultados, destacou-se o aumento na altura das plantas, no número de nós — que são essenciais para o crescimento e a ramificação — e no peso seco da parte aérea da hortelã, que corresponde à parte acima do solo. A aplicação do extrato também apresentou variações nos resultados, dependendo da concentração utilizada, com melhorias expressivas em todos os indicadores analisados.

    O uso do biofertilizante natural pode ser uma alternativa sustentável e eficiente para o cultivo de hortelã-pimenta, promovendo um crescimento mais vigoroso sem a necessidade de produtos químicos sintéticos. Esse avanço demonstra o potencial das algas marinhas como aliadas na agricultura sustentável.

    Valéria Gelli, pesquisadora científica do IP-Apta e coordenadora do Programa Algicultura SP, afirma que: “pesquisamos esse biofertilizante à base da macroalga desde 2015, e este novo estudo reafirma sua eficiência agronômica como uma solução sustentável, com grande potencial para reduzir a dependência de produtos químicos e aumentar a produtividade das lavouras brasileiras”.

    Clique aqui e confira o Boletim Técnico número 39 na íntegra.

     

    Instituto de Pesca

    O Instituto de Pesca é uma instituição de pesquisa científica e tecnológica, vinculada à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, que tem a missão de promover soluções científicas, tecnológicas e inovadora para o desenvolvimento sustentável da cadeia de valor da Pesca e da Aquicultura.

    Gabriela Souza /Andressa Claudino

    Assessoria de imprensa IP

    Núcleo de Comunicação Científica

    Cel.: (11) 94147-8525

    ipcomunica@sp.gov.br

    www.pesca.sp.gov.br

     

    Antioxidantes fazem de nozes as frutas oleaginosas 'mais saudáveis', diz estudo

    http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2011/03/110328_saude_nozes_pesquisa_cc

    Noz
    Nozes são mais potentes do que a vitamina E na proteção do organismo
    Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que, entre as frutas oleaginosas, são as nozes as mais recomendadas para uma dieta saudável por conter o mais alto nível e a melhor qualidade de antioxidantes – substâncias que ajudam a prevenir doenças.
    Segundo o estudo, um punhado de nozes contém duas vezes mais antioxidantes que um punhado de castanhas, amêndoas, amendoins, pistaches, avelãs, castanhas-do-Pará, castanhas de caju, macadâmias ou nozes-pecã.
    Além disso, os antioxidantes presentes nas nozes têm maior qualidade e potência do que os dos outros frutos secos analisados.
    A pesquisa - conduzida por um cientista da Universidade de Scranton, na Pensilvânia (nordeste dos Estados Unidos) - também concluiu que os antioxidantes encontrados nas nozes são entre duas a 15 vezes mais poderosos do que os da vitamina E, também conhecida pelo seu benefício antioxidante.
    O estudo foi divulgado em um encontro da Sociedade Química Americana, realizado na cidade de Anaheim, na Califórnia (oeste do país).
    Nutritivos
    Os antioxidantes impedem reações químicas que ocasionam mudanças na estrutura molecular das células do corpo.
    Segundo o pesquisador Joe Vinson, que liderou o estudo, todas as frutas oleaginosas têm boas qualidades nutricionais. Elas contêm proteínas de alta qualidade, muitas vitaminas, minerais e fibras.
    Pesquisas anteriores demonstraram que o consumo regular de pequenas quantidades de frutas oleaginosas pode reduzir o risco de doenças cardíacas, alguns tipos de câncer, diabetes tipo 2 e outros problemas de saúde.
    Mas Vinson diz que as porções dessas frutas consumidas devem ser pequenas. Sete ao dia são o suficiente para obter os benefícios para a saúde descobertos nos estudos.
    O pesquisador disse ainda que há outra vantagem em escolher as nozes como fonte de antioxidantes.
    "O calor dos frutos torrados geralmente reduz a qualidade dos antioxidantes, mas as pessoas geralmente comem as nozes cruas. Por isso, elas são mais eficientes", explicou.

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