sexta-feira, 16 de julho de 2021

07 Frutas da Mata Atlântica que todo Brasileiro deveria Conhecer! #frutasnativas

cambuí 1




A Mata Atlântica, originalmente, cobria uma área superior a 1,3 milhão km², distribuída ao longo de 17 estados brasileiros que iam desde o Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.
Desde o descobrimento do Brasil, no entanto, até os dias de hoje, a área de mata foi reduzida a aproximadamente 7% da sua área original. Inicialmente, em função dos ciclos econômicos da história do nosso país – o do Pau-Brasil, do ouro, da cana-de-açúcar e posteriormente do ciclo do café – e mais recentemente, em função da ocupação demográfica nas áreas urbanas, principalmente da cidade do Rio de Janeiro e São Paulo. Mais de 3.000 dos 5.507 municípios brasileiros ocupam hoje a área que originalmente foi a Mata Atlântica. Cerca de 108 milhões de habitantes vivem nas áreas de influência da Mata Atlântica.
O resultado atual é a perda quase total das florestas originais intactas e a contínua devastação e fragmentação dos remanescentes florestais existentes,  que colocam a Mata Atlântica em péssima posição de destaque, como um dos conjuntos de ecossistemas mais ameaçados de extinção do mundo.
Mesmo com toda esta devastação provocada pelo homem, a Mata Atlântica é um bioma muito peculiar e insiste em nos oferecer o que tem de melhor: as suas frutas. Mas será que você conhece alguma dessas frutas?  Provavelmente não, afinal de contas, os alimentos presentes nesse bioma raramente chegam às cidades.
capa 001
As florestas da Mata Atlântica foram as primeiras exploradas pelos colonizadores. As populações indígenas, que detinham o conhecimento empírico do uso de produtos nativos e naturais, foram dizimadas. Em seu lugar, os europeus introduziram alimentos trazidos de outras culturas, como a cana de açúcar e o café. Por isso nossas ligações com essa floresta maravilhosa se perdeu e tornou-se muito difícil a reconexão.
01- Araçá: 
aracaImagem via casaPRO
araçá 2Imagem via Flora Digital
O araçazeiro, cujo fruto é o araçá, é uma árvore ou arvoreta, de copa esparsa, muitas vezes com porte arbustivo, alcançando de 1 a 9 metros de altura. Ocorre naturalmente da Bahia ao Rio Grande do Sul, na Mata Altlântica. Seu tronco é tortuoso e apresenta casca lisa, escamosa, na cor cinza a marrom avermelhada, com ramos pubescentes quando jovens. As folhas são opostas, coriáceas, glabras, simples, inteiras, com forma elíptica a oblonga, e 5 a 10 cm de comprimento. As flores são solitárias, axilares e brancas, com longos estames. O período de florescimento é longo, estendendo-se de junho a dezembro.
A frutificação do araçazeiro também se estende por um longo tempo, ocorrendo durante a primavera e verão. Os frutos são do tipo baga, pequenos, globosos, de casca vermelha ou amarela, com polpa de cor creme a esbranquiçada, suculenta, doce e ácida, de sabor e aspecto semelhantes à goiaba, e com numerosas sementes. Os frutos, ricos em vitamina C, podem ser consumidos in natura ou na forma de sucos, sorvetes, doces, compotas, licores ou marmeladas. Eles também são muito apreciados pela fauna silvestre, que se encarrega de espalhar as sementes(info. via jardineiro.net)
02 – Cambuí-roxo:  
cambuí 1Imagem via Flickr (Anestor Mezzomo)
cambuí 2Imagem via wikipedia
Cambuí vem do tupi e significa “galho fino”.  É uma arvoreta ramificada de 2 a 4 metros de altura, com copa arredondada, cônica e densa com até 2 metros de diâmetro. O tronco é liso e avermelhado, lembra o tronco da goiabeira. Os frutos são bagas de 2 a 3 cm de diâmetro de cor roxo enegrecido quando madura. Frutifica nos meses de março a maio. Os frutos são consumidos in natura e muito apreciados. Os frutos sem sementes são ótimos para se fazer bolo e também servem para fabricar sucos, sorvetes e geleias. As flores são apícolas e a arvore é ornamental podendo ser cultivada com sucesso na arborização urbana.
03 – Cabeludinha: 
cabeludinha 1Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
cabeludinha 2Imagem via RedeGlobo (Giselda Person)
Arbusto perene de 2 a 4 m de altura com copa frondosa e compacta. Suas folhas são verdes, coriáceas, alongadas com 6 a 11 cm de comprimento, formadas dois a dois e opostas nos ramos, a nervura principal é saliente na face inferior e as margens do limbo recurvadas para baixo. O pecíolo é curto e as flores são brancas, pequenas, hermafroditas, autoférteis, formadas em grande quantidade, em gluméluras e axilares. Os frutos maduros são globosos, casca grossa, cor amarela-canário, a polpa é translúcida, suculenta, doce e levemente ácida (adstringente). Em cada fruto contem 1 a 2 sementes grandes.
Ocorre naturalmente nos estados do Rio de Janeiro, sul de Minas Gerais e de São Paulo. As condições favoráveis ao bom desenvolvimento e frutificação são: clima ameno a quente, solos férteis ricos em matéria orgânica e boa disponibilidade de água durante o ano. A propagação é feita por sementes e por enxertia. O florescimento ocorre no período de maio a junho. É uma espécie frutífera e por isso atrai grande quantidade de animais, sendo muito útil na recuperação de áreas degradadas. Além disso, por ser uma planta de bela arquitetura, pode ser usada nos trabalhos de paisagismo de praças e jardins. (info. via ibflorestas.org)
04 – Cambuci:
cambuci 1Imagem via crfg.org
O nome cambuci é de origem indígena e deve-se à forma de seus frutos, parecidos com os potes de cerâmica que recebiam o mesmo nome. Parente da goiaba e da pitanga, o cambuci é caracterizado por ser muito azedo e conter grandes quantidades de vitamina C. Infelizmente correu perigo de extinção, pois sua madeira era largamente explorada para a fabricação de ferramentas e utensílios básicos, porém com a descoberta do seu potencial econômico já não corre mais o risco de se extinguir. Era tão abundante em São Paulo que até rendeu o nome de um dos bairros mais tradicionais da cidade.
Os frutos do cambucizeiro são lisos e tem cor verde mesmo quando estão maduros, têm cheiro doce e intenso, mas seu sabor é ácido como o deu um limão.
05 – Cereja-do-rio-grande:
cereja do rio grande 01Imagem via Pinterest, foto de Giancarlo Maffezzolli
cereja do rio grande 02Imagem via Flora Digital
A cerejeira-do-rio-grande é uma árvore frutífera e ornamental, bastante popular nos quintais e pomares do sul e sudeste do Brasil. Sua copa é colunar e seu porte é pequeno a médio, alcançando de 5 a 15 metros de altura. O tronco é reto, liso e descamante, com belas tonalidades de cinza, castanho, verde ou vermelho, dependendo da fase da casca. As folhas são simples, cartáceas, brilhantes, opostas, lanceoladas a elípticas e aromáticas.
As flores são axilares, longopedunculadas, solitárias, pentâmeras e brancas. O centro da flor é caracterizado por numerosos e longos estames, com anteras amarelas. Os frutos são bagas subglobosas a piriformes, de casca fina, cor vermelha a negra quando maduras, coroados pelo cálice persistente. Cada fruto pode conter de uma a três sementes de cor castanha, grandes e oblongas. Floresce e frutifica na primavera.
No jardim ou no pomar, a cerejeira-do-rio-grande se destaca pelo tronco elegante e copa decídua, que marca as estações e ainda fornece numerosos frutinhos. Além disso, é indispensável em áreas de reflorestamento, pois é muito atrativa para a vida silvestre. Os frutos são muito saborosos, doces e levemente ácidos, com polpa carnosa e suculenta. Eles podem ser consumidos in natura ou na forma de compotas, geleias, sorvetes, vinhos, licores, etc. Também pode ser plantada em vasos. A queda dos frutos produz um certo lixo e mancha calçadas e carros, por este motivo, deve se evitar seu uso em áreas de estacionamento. (Info. via jardineiro.net)
06 – Gabiroba-arbórea:
campomanesia laurifolia02Imagem via Árvores do Brasil
guabiroba arborea 01Imagem via Árvores do Brasil
Com a crescente busca por jardins mais sustentáveis e ecológicos, a gabiroba vem ganhando lugar de destaque no paisagismo brasileiro, pois além de ser frutífero, ele ainda atrai a fauna silvestre e apresenta uma floração espetacular. Não obstante, é ideal para jardins onde a economia de água é importante, pois é bastante resistente à estiagem. Utilize como arbusto isolado ou em grupos, formando renques ou conjuntos mistos e informais em canteiros bem adubados e drenados. O crescimento é moderado e apresenta baixa manutenção, que restringe-se a podas de formação, adubações anuais e remoção de ramos secos e mal formados. Também pode ser plantado em vasos. Seu uso deve ser ampliado para projetos de recuperação ambiental.
A gabiroba é um fruto muito saboroso, com polpa doce e casca amarga. Ele geralmente é consumido in natura, mas rende deliciosas geléias, assim como compotas, licores, sorvetes, picolés, etc. As folhas da gabiroba, utilizadas em infusão ou extratos, tem comprovado poder de reduzir o colesterol ruim(LDH) e aumentar o bom(HDL), ajudando no tratamento e prevenção de doenças circulatórias. (Info. via jardineiro.net)
07 – Grumixama:
grumixama 02Imagem via Meu Pomar
grumixama 01Imagem via wikipedia
Grumixama é uma árvore de porte médio, altamente resistente à variação climática, que ocorre do sul da Bahia até Santa Catarina. Suas flores são brancas com muito perfume, possui copa densa e estreita. Quando adulta, pode alcançar até 15 metros de altura.
Como toda frutífera nativa a grumixama serve como alimento para animais silvestres e, apesar do seu crescimento lento, é muito utilizada nos projetos de restauração florestal.
Esse é um verdadeiro presente de natal pois frutifica nos meses de outubro a dezembro. Os frutos são deliciosos para serem consumidos in-natura ou aproveitados para fazer sucos, doces, rechear bolos e sorvetes. A arvore é ornamental e ótima para arborização urbana e as flores são melíferas. Seu nome vem do Tupi, e significa ”Fruta que pega ou aperta na na língua ao comer”.

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Você sabe porquê as folhas das suas plantas ficam amarelas?

Você sabe porquê as folhas das suas plantas ficam amarelas?

A clorose é sintoma comum de planta doente – as folhas ficam amareladas – mas, cada tipo de amarelado tem um motivo.

Aprenda aqui como entender porque suas plantas ficaram amarelas e dê a elas o que precisam para resolver o problema. Pode ser que falte ou haja excesso de água, faltem de nutrientes fundamentais, seja por ataques de bichos (pragas como pulgões, cochonilhas, lagartas) ou doenças bacterianas e virais.

Ocorre clorose acontece quando há pouca clorofila nas folhas da planta, ou esta se degradou. E a deficiência de clorofila ocorre quanto a fotossíntese, por algum motivo, é deficiente. Isso significa doença para a planta pois, a fotossíntese é, nada mais, nada menos, que o jeito que a planta tem de transformar alimento em energia. Então, se a planta está doente, não conseguindo se alimentar bem nem obtendo energia, ela irá morrer se você não resolver o problema.

As deficiências mais comuns e a forma de resolvê-las

Deficiência de nutrientes

As plantas precisam de 13 minerais essenciais e, se estes não estão disponíveis no solo, elas padecerão a não ser que você os ofereça. Os principais são N – nitrogênio, P – fósforo e K – potássio, que você oferece com a introdução de composto orgânico bem curtido ou em produtos líquidos ou granulados, existentes no mercado. Seguem em importância o Ca – cálcio, Mg – magnésio e S – enxofre, também existentes no composto orgânico e na cal para calagem (se faz 3 meses antes do plantio).

Os outros elementos são necessários em pequenas quantidades – B – boro, Cu – cobre, Fe – ferro, Cl- cloro, Mn – manganês, Mo – molibdénio e Z – zinco – que podem estar em aparas de relva, folhas de árvore e outras matérias orgânicas, portanto, no composto bem curtido. Faça uma análise de solos para detectar a falta ou, se não puder fazer, adube seu solo de forma mais completa e observe. Dê uma conferida no infográfico para determinar que tipo de clorose é que está ocorrendo com suas plantas:

Insetos, fungos e doenças bacterianas ou virais

As manchas são localizadas em algumas folhas ou partes da planta, as folhas podem ter pequenos furinhos, ou estarem carcomidas nas bordas, ou só nos veios, ou você pode encontrar manchas pelos caules, ou embaixo das folhas, ou ajuntamento de bichinhos, colônias, ou manchas escuras oleosas, por exemplo. Há uma infinidade de sintomas visuais para as doenças fitossanitárias mas, você poderá ter bons resultados com algumas ações práticas, mesmo que não saiba qual doença é.

Use repelentes orgânicostroque a terra do vasoadube melhor, faça rotação de culturas e mantenha a terra com umidade controlada (o excesso de umidade ou a falta de luz podem aumentar a quantidade de fungos e outros patógenos), arranque as folhas estragadasnão deixe qualquer resto vegetal doente no vaso ou no pé da planta.. E caso toda a planta esteja doente, jogue tudo fora, terra e restos, bem longe. Dependendo da causa, do patógeno, é viável jogar os restos na sua composteira orgânica.

Irrigação e insolação

As plantas precisam de quantidades diferenciadas de luz e água, respeite as idiossincrasias de cada espécie e cuide para que sempre ocorra uma boa drenagem em seus vasos e jardim. Então, experimente mudar o vaso de lugar – se está na sombra, leve-o para o sol, se está ao vento, ponha-o em lugar mais protegido. Observe a terra dos vasos, se está gretada, troque e melhore a drenagem do fundo, com pedrisco, areia, e ponha bolinhas de argila ou lascas de madeira, na superfície, para preservas a umidade.

plantas amarelando infográfico

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Fonte: saferbrand.com

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2 comentários em “Você sabe porquê as folhas das suas plantas ficam amarelas?”

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terça-feira, 13 de julho de 2021

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para  reduzir as emissões de gases que causam efeito estufa.  

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quinta-feira, 8 de julho de 2021

Fazenda em Goiás tem o maior pomar de jabuticabas do mundo


Localizado no distrito de Nova Fátima, Hidrolândia, Goiás, a fazenda Jabuticabal é pioneira no cultivo de jabuticabas e têm hoje mais de 40 mil pés. Reportagem de Sílvia Arantes.

terça-feira, 6 de julho de 2021

Como fazer mudas de #Manacá-da-serra?


Você sabe quando floresce o Manacá-da-serra? Se ele pode ser plantado em vaso? Como fazer mudas de Manacá-da-serra? Não perca este vídeo para essas e mais informações que vão te ajudar com essa árvore que é uma maravilha. Não esqueça de inscrever-se no canal e ativar as notificações pois toda Quarta, Sexta e Domingo tem vídeo novo

sexta-feira, 2 de julho de 2021

aparência de “árvore vulcão”

fonte: site dicas do euzebio

Fig. 53 – “Árvore-vulcão”, envolta com matéria orgânica demasiadamente alta, que pode levar a planta à morte. Fonte: Reed’s Garden Ramblings [52].

Fig. 53 – “Árvore-vulcão”, envolta com matéria orgânica demasiadamente alta, que pode levar a planta à morte. Fonte: Reed’s Garden Ramblings [52].

Um procedimento muito perigoso para a árvore é a cobertura periódica do entorno do tronco com matéria orgânica, elevando aos poucos o nível do solo, até que resulta naquela aparência de “árvore vulcão” (tree volcano – fig. 53). Esta prática reduz a oxigenação das raízes superficiais e pode levar a planta à morte. Também é a causa principal do crescimento de raízes atravessadas, que atrapalham o desenvolvimento do vegetal. O correto é que o nível do solo sempre permaneça o mesmo, ano após ano.

Costuma-se também plantar espécies de grande porte em receptáculos (containers, em inglês, fig. 54), mas os vasos são muitos limitantes para as plantas, sejam árvores ou arbustos. As raízes alimentadoras, que deveriam estar espalhadas sobre o terreno, ficam confinadas ao recipiente e por isso crescem junto à parede, buscando desesperadamente mais umidade (ou uma saída). Se removermos qualquer planta de um vaso, onde tenha ficado alguns anos, suas raízes sempre estarão enroladas por todo o recipiente. Obviamente, plantas com pequeno sistema radicular, como boa parte das suculentas, em geral não fazem isso.

Plantar árvores em vasos obriga a cuidados frequentes, como a poda, a rega (devido à pequena reserva de umidade), bem como ao periódico corte das raízes e aumento do recipiente. Caso contrário, as mudas viverão sob constante estresse e doentes. Mal comparando, o plantio em grandes vasos deveria seguir os mesmos procedimentos e técnicas do Bonsai, guardadas as diferenças de tamanho e do esforço físico de manejo…

Fig. 54 – Vasos com mudas de ficus, uma espécie extremamente resistente e invasiva, que aguenta crises hídricas e maus tratos, mas, ainda assim, pode sofrer. Fica na entrada de um shopping em Porto Alegre, RS.

Fig. 54 – Vasos com mudas de ficus, uma espécie extremamente resistente e invasiva, que aguenta crises hídricas e maus tratos, mas, ainda assim, pode sofrer. Fica na entrada de um shopping em Porto Alegre, RS.

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