domingo, 16 de dezembro de 2012

Tipos de Azolla



Na maioria das vezes, temos a tendência de só se referir a Azolla como se fosse apenas uma espécie. Na verdade, existem muitas espécies do gênero, tanto as que existem agora e as que se tornaram extintas. Bem como as diferentes espécies, Azolla também pode parecer muito diferente dependendo das condições. Em pleno sol, Azolla tende a ser vermelho, enquanto na sombra é verde.
Azolla carolinian. (Um nativo das Américas.)
Fotografia por Kurt Stueber. Permissão concedida para uso sob GFDL por Kurt Stueber
Azolla pinnata
Azolla pinata é nativa muito do "velho mundo", incluindo a África tropical, África do Sul, Índia, China, Japão, Malásia, Filipinas, Vietnã, Nova Guiné e Austrália
Foto por Tpa2067 [GFDL (www.gnu.org / copyleft / fdl.html) ou CC-BY-SA-3.0-2.5-2,0-1,0 (www.creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)], a partir de Wikimedia Commons
Azolla africana em Mare aux hippopotames, SW Burkina Faso 
Foto por Marco Schmidt [1] [CC-BY-SA-3.0 (www.creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)], de Wikimedia Commons
Filiculoides Azolla crescendo com Lentilha (Lemna minor)
Azolla filiculoides é nativa às regiões temperadas e tropicais de grande parte do mundo.
Foto por Mygaia (Domínio Público)
Azolla para a venda no comércio Betta 

Azolla Folha
Azolla é uma pteridófita muito pequeno flutuante. Ele só vai crescer em água doce e não tolera muito sal. Em boas condições de verão pode crescer a um ritmo surpreendente, dobrar de tamanho em poucos dias.
Azolla e Lentilha
Algumas pessoas confundem Azolla com lentilha. Quando as plantas são muito pequenas podem ter uma ligeira semelhança superficial com a lentilha, mas eles não estão intimamente relacionados. Lentilha é tecnicamente uma planta com flores (embora suas flores são muito raramente visto), enquanto Azolla é uma samambaia.Azolla reproduz por fragmentação. Ele também pode se reproduzir por esporos, como a maioria das samambaias e isso pode explicar por que às vezes aparece na água previamente livre dela. Azolla é redonda muito difundida no mundo.
Lentilha cresce melhor em condições de alta de nutrientes que devem incluir nitrogênio. Azolla é ligeiramente diferente em crescimento, mesmo na ausência de azoto fixo, embora ela não exige fósforo suficiente.
Simbiose
Azolla é realmente uma entidade simbiótica composta de uma samambaia e uma alga filamentosa verde e azul.A Alga fixa o nitrogênio atmosférico que está disponível para ambos os parceiros no relacionamento.O registro fóssil sugere que Azolla tem sido em torno de pelo menos 80 milhões de anos, em sua forma atual.
A adubação verde 
Em partes da Ásia, Azolla é cultivada como uma cultura de adubo verde antes de uma colheita de arroz e melhora muito o rendimento do arroz.Azolla tirado de um lago de jardim é uma planta útil para compostagem. O crescimento de arroz contribuem para o teor de metano na atmosfera.Alguma desta metano provém da decomposição de Azolla em condições anaeróbias.
Planta companheiro
Outra forma que Azolla é usada em crescimento de arroz é como uma planta de companhia. Uma vez que o arroz é alto o suficiente que fique acima da superfície da água onde o Azolla cresce.Sob estas condições, a Azolla corrige azoto atmosférico que se tornar disponível para o arroz, o tapete espesso de Azolla torna difícil para as ervas daninhas de crescer, e reduz o número de larvas de mosquito, tornando mais difícil a atingir a superfície de respirar.
Suplemento alimentar
Azolla pode ser alimentado em níveis baixos para aves de postura e pode aumentar a sua produção de ovos. Como as plantas de água muitas Azolla tem um alto teor de água. De matéria seca, em Azolla, os testes sugerem um nível de proteína bruta entre 18 e 32 por cento.
Praga
Azolla pode crescer tão bem, que pode ser um problema.Um tapete grosso de Azolla torna difícil para as larvas do mosquito para respirar. Peixe vai comer e também os pequenos animais que crescem sobre e em torno dela. Em uma lagoa que pode reduzir muito a quantidade de algas, mas também torná-lo muito difícil para as plantas a crescer debaixo d'água.
No entanto, muitas vezes os problemas atribuídos a Azolla em rios e lagos são realmente problemas de fósforo em excesso na água e são uma indicação de que a hidrovia é poluído, muitas vezes por fugir de campos agrícolas transportando fósforo dos fertilizantes utilizados na lavoura. 

História
Azolla uma vez mudou a história do mundo. Isto é descrito em O evento Azolla .
Azolla foi proposto na geração de energia: Algas Power Station alimentado .
Texto por Steve Challis

fonte: 
http://www.bettatrading.com.au/Azolla.php

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Melancia amarela, abóbora verde amarela e batata doce laranja

Saiba como pesquisadores brasileiros deram cores tão diferentes a essas frutas e legumes

Notícias - 10-03-2006 Imprimir Pdf

À escolha do freguês: o que você prefere? Suco da melancia de polpa amarela, laranja ou vermelha? (foto: Flávio de França Souza)
Para a felicidade de Zé das Couves e de quem, como ele, não suporta legumes e verduras, a melancia amarela existe sim! Ela vem sendo estudada por agrônomos, especialistas no cultivo de plantas que servem de alimento para o homem.
“A melancia de cor amarela existe em países de clima mais frio, como o Japão”, conta o cientista Flávio de França, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Melancias de polpa amarela ocorrem na natureza, porém, não são doces e crocantes como a melancia vermelha que conhecemos”. A melancia amarela, contudo, tem uma vantagem: é rica em betacaroteno, presente apenas em vegetais amarelos e alaranjados. Então, os pesquisadores decidiram unir os benefícios das duas variedades, com uma técnica chamada de melhoramento genético.
A nova melancia amarela é ‘filha’ de uma ‘mãe’ amarela com um ‘pai’ vermelho. Para quem não sabe, muitas plantas têm ‘pai’ e ‘mãe’, representados pelas flores, que podem ser de sexo masculino ou feminino. Em geral, o encontro entre duas flores de sexos opostos ocorre quando um inseto, uma ave ou o vento carrega o pólen da flor masculina à feminina. Com essa união, vemos nascer, em semanas, um fruto, com uma ou várias sementes que, se plantadas, dão origem a novas plantas, que vão crescer e gerar novas flores… Aí, o ciclo se repete!

Muitas plantas têm ‘pai’ e ‘mãe’, representados pelas flores, que podem ser de sexo masculino ou feminino. A nova melancia amarela é fruto do encontro de uma flor masculina nascida das sementes de melancia vermelha com uma flor feminina nascida de sementes de melancia amarela. (foto: Flávio de França Souza)
Na Embrapa, os agrônomos fizeram o papel de polinizadores, promovendo o encontro de uma flor masculina nascida a partir de sementes de melancia vermelha com uma flor feminina nascida a partir de sementes de melancia amarela. Desse casamento nasceu uma melancia amarela, com o gosto ainda sem graça, mas repleta de sementes.
Essas sementes germinaram e deram origem a várias plantas com várias flores, que foram cruzadas entre si e geraram novos frutos. No meio dessa prole, a equipe de Flávio observou quais melancias tinham as características que eles desejavam. Somente os frutos que atenderam aos pré-requisitos tiveram suas sementes plantadas.
Na geração seguinte de melancias, o procedimento foi repetido, e assim por diante, até se chegar a uma prole com todos os frutos cheios de betacaroteno, doçura, suculência e… leveza. Sim, os agrônomos também queriam obter uma melancia menor, mais fácil de carregar, cortar e armazenar. Por isso, a nova melancia amarela pesa em média quatro quilos, e não dez quilos como as vermelhas. Além disso, a nova variedade fica madura mais depressa, e pode ser colhida cerca de 60 dias após o plantio, enquanto a outra leva 80 dias. “Isso deixa a fruta menos exposta a doenças e pragas”, diz Flávio.
Todo esse processo de seleção de frutos e sementes permite que se reproduzam espécies com características vantajosas para as pessoas. Além de desenvolver alimentos mais nutritivos, o método pode adicionar atrativos àqueles que não fazem muito sucesso: este é o caso da abóbora “brasileirinha”, que é verde-e-amarela, e da batata-doce laranja, também pesquisadas pelos agrônomos da Embrapa.

Além da melancia amarela, os cientistas da Embrapa criaram ainda a abóbora verde-e-amarela (esquerda) e a batata-doce laranja (direita). Fotos: Embrapa Hortaliças
Então quer dizer que, se os agrônomos quiserem, eles podem criar uma superfruta, com todas as vitaminas e ainda por cima de uma cor bem bacana? Nem tanto. “Todos os alimentos têm seu valor, tanto no paladar quanto nos nutrientes”, explica Flávio. Não é porque inventaram a melancia amarela que vamos deixar de comer a vermelha, até porque esta é rica em outras substâncias importantes. Por outro lado, é por isso também que os cientistas querem encontrar uma linhagem só de melancias com polpa laranja!
Ficou com vontade de experimentar essas novidades? Então, saiba que elas ainda precisam ser testadas e é necessário plantar mais sementes até que esses alimentos estejam disponíveis nos supermercados. Enquanto isso, dê uma chance aos vegetais tradicionais! Que tal um bom prato de salada, com alface, tomate, beterraba e cenoura?

http://chc.cienciahoje.uol.com.br/melancia-amarela-abobora-verde-e-amarela-batata-doce-laranja/

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Guabiroba ou guabirova na capela Kanazawa


Em novembro comi muitas guabirobas desta árvore e a produção foi tanta que muitas frutas acabaram no chão. Recolhi estas frutas para colocar no minhocário e algumas plantei em vasos para multiplicar algumas mudas. Estas frutas nativas são bem desconhecidas da população urbana, por isso é fundamental divulgar literarura e fotos, a respeito.













Planta brasileira diminui taxas de colesterol ruim no sangue

Estudo gaúcho comprova que a guavirova é capaz de derrubar os índices de LDL e aumentar os de HDL, a versão boa da gordura

Da Redação
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Guavirova é a nova promessa contra o colesterol
Guavirova é a nova promessa contra o colesterol
Uma pesquisa gaúcha mostra que a planta brasileira guavirova pode ser a nova arma contra os altos níveis de gordura no sangue. Os cientistas do Instituto de Cardiologia de Cruz Alta, no interior do Rio Grande do Sul. Eles recrutaram 39 voluntários com colesterol elevado para testes com cápsulas à base das folhas da planta, informa a SAÚDE!.

“Entre os indivíduos que receberam uma dose de 500 miligramas, houve uma diminuição de 41% nos níveis de LDL, o colesterol ruim”, revela o biomédico Jonatas Klafke, um dos autores do trabalho. “Também notamos um aumento de 21,4% nas taxas de HDL, a versão boa da gordura.” Os pesquisadores querem saber agora que componentes da guavirova prestam tamanho serviço aos vasos sanguíneos. Além disso, pretendem avaliar todo seu potencial contra os radicais livres, moléculas danosas por trás de vários males, e processos inflamatórios.

A ficha da planta
Nome científico:
Campomanesia xanthocarpa

Nome popular:
Guavirova ou guabiroba

Onde é encontrada:
Nos estados do Sul do Brasil, em Goiás e Minas Gerais

Partes usadas:
As folhas, a casca da árvore e o fruto, que é rico em vitamina C e ingrediente de geleias e picolés

http://www.abril.com.br/noticias/ciencia-saude/planta-brasileira-diminui-taxas-colesterol-ruim-415486.shtml

AGRICULTURA ORGANICA - EMBRAPA

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Embrapa lança oito novas cultivares de frutas em Brasília

Empresa realiza evento para apresentar novas variedades produzidas em 2012.

Nesta quinta-feira (29/11), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária reúne jornalistas em sua sede, em Brasília, para apresentar novas cultivares de frutas para a produção no Brasil. Segundo nota divulgada pela entidade, são oito tipos de produtos, entre cupuaçu, banana, maracujá, pêssego, uva e limão.
 Veja abaixo a lista das novas variedades da embrapa
 
 Shutterstock
BRS Carimbó é uma cultivar de cupuaçu desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental, Belém (PA). A fruta apresenta mais produtividade e resistência em relação às variedades normalmente utilizadas pelos produtores e possui resistência à vassoura-de-bruxa, doença que ataca o cupuaçuzeiro, que pode até levar a planta a morte. Sua produtividade chega a ser 2,5 vezes maior do que a média do Estado do Pará. Pode ser utilizado tanto para a produção de polpa quanto de semente.

 Shutterstock
A cultivar de banana BRS Platina foi desenvolvida pela Embrapa Mandioca e Fruticultura Tropical, em Cruz das Almas (BA) e tem como principal característica de produção a resistência ao mal-do-Panamá e a tolerância à Sigatoka-amarela. Os frutos são muito semelhantes aos da banana Prata Anã, tanto na forma quanto no sabor. Em relação à produção, o rendimento de frutas de primeira qualidade na nova cultivar é de aproximadamente 90%.

   Divulgação
A cultivar de maracujá BRS Rubi do Cerrado, desenvolvida pela Embrapa Cerrados, em Planaltina (DF produz aproximadamente 50% de frutos de casca vermelha ou arroxeada com peso de 120 a 300 gramas. Possui teor de sólidos solúveis de 13 a 15° Brix e rendimento de suco em torno de 35%. Na região do DF e MT, dependendo das condições de manejo da cultura, pode atingir produtividades superiores a 50 toneladas por hectare no primeiro ano de produção. Esse cultivar também possui maiores níveis de resistência às principais doenças do maracujazeiro e elevados níveis de produtividade são. Além disso, é mais resistente ao transporte. Possui coloração amarelo forte, bom rendimento de polpa e maior tempo de prateleira.
Embrapa/Divulgação 
A cultivar de pêssego BRS Fascínio, desenvolvida pela Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS) produz frutos grandes, de polpa branca, sabor doce, consistência firme e boa produtividade. A floração e maturação da cultivar, no entanto, são mais tardias que as cultivares BRS Kampai e BRS Rubimel, lançamentos anteriores de pêssego da Embrapa. As características mais importantes dessa cultivar são o tamanho das frutas e a firmeza da polpa. Durante a fase de validação, a produção em plantas adultas chegou a cerca de 90kg/planta. O pêssego BRS Regalo, de polpa branca e doce, também é outro lançamento da Embrapa. Entre suas características apresenta uma ótima estabilidade de produção e é indicado para a região Sul do país.
   Divulgação
A BRS Vitória é uma cultivar de uva preta sem semente desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho, em Bento Gonçalves (RS). Seu sabor é aframboesado e agradável, sendo recomendada para o consumo in natura. Sua produção é vigorosa e fértil, seu ciclo de produção é precoce, e pode ser cultivada com sucesso nas regiões Noroeste de São Paulo e Minas Gerais, Norte do Paraná e no Vale do Submédio São Francisco. Além disso, é a primeira cultivar brasileira de uva sem semente tolerante ao míldio, principal doença fúngica da videira, que pode infectar todas as partes verdes da planta causando maiores danos quando afeta as flores e os frutos. Sua produção chega a alcançar 25 a 30 toneladas por hectare. Apresenta teor de açúcar de 19 a 23º Brix.


   Divulgação
Já a cultivar de uva BRS Magna, também desenvolvida pela Embrapa Uva e Vinho, é recomendada para elaboração de suco varietal ou em corte com outras cultivares visando à melhoria do sabor, cor e doçura. Apresenta boa adaptação climática, podendo ser cultivada em condições de clima temperado e tropical úmido. A cultivar tem vigor mediano e boa fertilidade de gemas, com média de produtividade em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso entre 25 e 30 t/ha e teor de açúcar em torno de 17 e 19º Brix.



A última cultivar de fruteira a ser lançada pela Embrapa neste ano é a do limão tahiti BRS Passos. Esta lima ácida é uma alternativa de produção para a entressafra no Distrito Federal e Entorno. Sua característica principal é a produção elevada na entressafra (julho até novembro), com adequado manejo de adubação para esta finalidade.
No Distrito Federal, uma das regiões de produção desta fruta, a produção do limão cai em até 80% na entressafra, e a caixa do produto já chegou a ser vendida por até R$ 80,00, enquanto que na safra o preço é de cerca de R$ 5,00. É boa alternativa para a agricultura familiar, já que, mesmo numa área de produção muito pequena, o limão gera lucro. Além disso, ele pode ser produzido na forma de consórcio com outras culturas, como algumas hortaliças.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Lagarta resistente ao Milho transgênico BT

Car@s Amig@s, 
Segundo dados de um estudo apresentado em 13 de novembro em uma conferência científica em Knoxville, Tenessee, EUA, lagartas da ordem Lepidoptera já desenvolveram resistência às toxinas Bt produzidas pelo milho transgênico Herculex (TC1507), desenvolvido e comercializado pelas empresas Dow Chemical e DuPont, e liberado também no Brasil. 
Os dados foram obtidos em experimentos de campo realizados na Flórida em 2012 e a pesquisa foi divulgada pela Bloomberg News. Cientistas do Departamento de Agricultura do governo americano (USDA, na sigla em inglês), da Universidade da Florida, da Universidade de Minnesota e da Universidade Estadual de Louisiana também contribuíram com o estudo. 
Conforme declaração de Fangneng Huang, professor assistente da Universidade de Louisiana – campus de Baton Rouge, durante o encontro anual da Sociedade Americana de Entomologia, “trata-se aparentemente de resistência desenvolvida no campo”. 
Em apresentação durante o Encontro de Entomologia, Michael Gray, entomologista da Universidade de Illinois em Urbana, EUA, manifestou preocupação com o fato de que, com a perda de eficácia do milho Bt, os agricultores têm sido levados a aplicar mais agrotóxicos, anulando o [suposto] benefício ambiental das lavouras inseticidas. 
De acordo com o registro da variedade transgênica na Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA, na sigla em inglês), os primeiros sinais de resistência de lagartas ao milho Herculex foram descobertos em Porto Rico, em 2006, o que levou a Dow e a Dupont a cessarem voluntariamente a venda do produto na ilha. 
Embora tenham minimizado a importância da nova descoberta, as duas empresas, segundo a Bloomberg, irão trabalhar junto ao EPA, que regulamenta os agrotóxicos nos EUA, para determinar como lidar com o desenvolvimento de resistência nas lagartas. 
No último ano, outra pesquisa realizada no estado de Iowa, também nos EUA, havia mostrado que lagartas de insetos da ordem Coleóptera desenvolveram resistência ao milho transgênico Bt da Monsanto. 
No ano passado a EPA afirmou que existem suspeitas de que essas lagartas já tenham desenvolvido resistência à proteína inseticida presente no milho da Monsanto nos estados de Iowa, Illinois, Minnesota e Nebrasca. Em declaração em agosto deste ano, a Agência afirmou que estão crescendo as evidências de que o milho transgênico inseticida está perdendo sua eficácia no meio-oeste americano. 
Outras apresentações realizadas na conferência de novembro da Sociedade Americana de Entomologia indicaram que o milho transgênico Agrisure, da empresa Syngenta, parece ter desenvolvido “resistência cruzada” com o inseticida da Monsanto, o que significa que as lavouras estão vulneráveis às mesmas lagartas que já não mais são mortas pela toxina da Monsanto. 
As variedades transgênicas de milho mencionadas acima já foram autorizadas no Brasil. O desenvolvimento de resistência nos insetos alvo das lavouras transgênicas inseticidas era um efeito previsível, alertado pelos críticos à transgenia desde os primeiros debates sobre o tema. O resultado no médio prazo é que os agricultores voltam a pulverizar os inseticidas que a nova tecnologia prometia substituir. As consequências são diversas: os agricultores  gastam de novo no controle químico que acaba sendo feito; do ponto de vista ambiental, além de todos os riscos (cada vez mais evidentes e documentados) que a transgenia em si representa, incluindo a grande quantidade de toxinas transgênicas que acabam ficando no campo, não se elimina a contaminação química de solos, corpos d’água e organismos pelos agrotóxicos; e os consumidores, por sua vez, ficam expostos às toxinas transgênicas inseticidas presentes nos alimentos, a todos os riscos inerentes à própria tecnologia aplicada a alimentos (pois pouco se sabe sobre as mudanças e efeitos não previstos resultantes da alteração da estrutura de DNA dos organismos) e continuam expostos aos resíduos dos agrotóxicos aplicados. 
Como se vê, trata-se de uma tecnologia que não vai longe na busca por soluções para a agricultura, seguindo uma tendência de espiral negativo em que cada suposta solução gera novos problemas, que a tecnologia vai respondendo com medidas mais complexas e arriscadas. 
Com informações de: 

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Como fazer Mudas de yacon ?

Hoje fui no mercado público de Porto Alegre e encontrei a batata yacon na banca 10. Comprei algumas batatas e vou multiplicar. O preço atual varia de R$ 9,90 a R$ 12,90 o quilo, neste mercado.

Abaixo dica da Emater: como fazer as mudas.

boa semana! 

Alexandre

 

Estou procurando a batata yacon por suas propriedades medicinais, como a capacidade para baixar as taxas de colesterol. Há semente disponível para comprar? Posso plantar a própria batata?
por Otoni Caribé da Cunha, Montes Claros (MG)

.Editora Globo
A muda de yacon pode ser retirada da touceira da planta após a remoção das batatas. Os rizomas são separados e cortados, técnica recomendada para multiplicações em pequena escala. Caso não exista plantio de yacon na região, entre em contato com a Unidade Local do Gama da Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural) do Distrito Federal. A instituição envia mudas pelo correio para quem planeja iniciar o plantio.

CONSULTOR: EUGÊNIO CARDOSO BOAVENTURA, técnico agrícola da EMATER-DF, Unidade Local do Gama, Quadra 01, Área Especial no 01, Setor Norte, CEP 72430-010, Gama (DF), tel. (61) 3556-4323, ematergama@yahoo.com.br  

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lagarta Cartucho é controlada com vespas em Sobradinho

Custo é de aproximadamente R$ 20,00 por hectare e ambientalmente correto
Foto: Divulgação
A lagarta do cartucho é uma das principais pragas na cultura do milho, principalmente em função das altas temperaturas e clima seco. Nesse sentido, visando controlar, amenizar o ataque deste inseto-praga, foi aplicado cerca de 400 mil vespas “Tricograma SP”, na propriedade de Arneldo Halbertadt em Arroio Bonito, interior de Sobradinho.
O controle biológico com uso de vespas justiça-se, pois as mesmas fazem suas posturas nos ovos da mariposa “Spodoptera Frugiperda”, desta forma controlando a proliferação da lagarta, além, de eliminar o uso de produtos químicos para este fim, possibilitando um maior equilíbrio do agroecossistema. O uso de vespinhas para este controle é uma alternativa acessível ao produtor, economicamente viável, em torno de R$20,00 o hectare e principalmente ambientalmente correta.


fonte: Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Cuidados na adubação de solos arenosos

Os solos arenosos como os Neossolos Quartzarênicos (antigas Areias Quartzosas) são caracterizados por terem grande quantidade de poros grandes (macroporos) que permitem a rápida infiltração e drenagem interna da água no perfil do solo (Figura 1). Essa condição impõe alguns cuidados que devem ser tomados no momento da adubação para evitar a perda de dinheiro e tempo nesta atividade agrícola.
Por apresentarem baixa retenção de cátions (baixa capacidade de troca catiônica) esses solos devem receber adubação parcelada, ou seja, ao invés de receber toda a quantidade de fertilizantes aplicados de uma só vez, eles devem receber várias doses ao longo do ciclo produtivo da cultura. Essa medida faz com que boa parte do adubo não seja lixiviado. Com isso, o produtor evita desperdícios de tempo e dinheiro.
Uma outra medida que pode melhorar a capacidade de retenção de nutrientes consiste na adição de material orgânico ao solo (restos de cultura, folhas, galhos,, restos vegetais de uma maneira geral). Essa matéria orgânica, além de protegê-lo por meio do recobrimento, ao se decompor, ajudará a aumentar a capacidade de retenção de nutrientes no solo, favorecendo, por essa razão, a menor perda de nutrientes. Nesse sentido, a adubação verde bem como o plantio direto são ações de manejo que adicionam material orgânico ao solo contribuindo para a sua conservação bem como o incremento da sua fertilidade.
Entender o solo e suas características físico-químicas é essencial para que se possa manejar esse recurso de maneira racional buscando o mínimo de impactos possíveis. Por exemplo, ao aumentar a capacidade de retenção de adubos de um solo, estamos proporcionando menor chance de perda desse adubo por meio da lixiviação. Desse modo, a água subterrânea deixa de receber substâncias que não fazem parte de sua composição natural, evitando ou reduzindo, por esse motivo, sua contaminação por substâncias aplicadas à superfície do solo como os adubos.
Preparado a partir de:
BRADY, N.C.; WEILL, R.Y. The nature and properties of soils. 13a Edição. New Jersey: Prentice Hall, 2002. 958p.


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/cuidados-na-adubacao-de-solos-arenosos/24948/#ixzz2DWJFLpZ5

Húmus é usado com sucesso para descontaminar área com metais


Minhocas: fertilização e descontaminação do solo. FOTO: TÂNIA RABELLO
Húmus é empregado com sucesso para a correção de terras que precisam ser descontaminadas. A alternativa ecológica pode ser aplicada em solos contaminados por metais pesados como cobre, chumbo, cromo.

A experiência desenvolvida pelo Instituto de Química de São Carlos, da Universidade de São Paulo, usou húmus resultante da compostagem com minhocas (vermicompostagem) no esterco bovino.

A professora Maria Olimpia de Oliveira Rezende, que coordenou a pesquisa, diz que o sistema ecológico é uma alternativa a um processo em geral complexo e oneroso que e utiliza produtos nocivos ao meio ambiente.

Pelo novo método, o material empregado na vermicompostagem, o esterco bovino, é usado por ter propriedades orgânicas. Além do esterco, existem outras fontes que podem ser utilizadas como bagaço de laranja e de cana-de-açúcar.

Segundo Leandro Antunes Mendes, mestre em química ambiental, a contaminação por cobre e chumbo pode ocorrer em qualquer área de mineração ou despejo de resíduos sem controle no solo. O cromo, liberado pelas indústrias de curtume, após o tratamento do couro, é problema de cidades paulistas como Jaú e Franca, onde existem muitas fábricas de calçados de couro.

Mendes ressalta que, em pequenas quantidades, cobre e chumbo são importantes para as plantas, mas a bioacumulação dos metais pode tornar o solo improdutivo. O cromo impede o crescimento, provoca o amarelamento das plantas e, no caso das mudas ainda novas, a morte.

Segundo a pesquisadora Maria Olimpia, a dosagem do húmus de minhoca pode ainda ser usada para corrigir deficiências de cobre e chumbo nos diferentes tipos de terras, conforme a necessidade de cada cultura.

De acordo com a reportagem da Agência Fapesp, nas pesquisas iniciais foram utilizados 25% de húmus de minhoca para 75% de solo contaminado. Com esse porcentual, os cientistas conseguiram eliminar a contaminação.

Maria Olimpia ressalta que o processo, no entanto, não retira os metais do local. "Os elementos tóxicos continuam no solo, mas ficam imobilizados. Eles não ficam disponíveis para as plantas, nem para serem carregados e levados ao lençol freático", explica a pesquisadora.


http://www.portalorganico.com.br/noticia/121/humus_de_minhoca_descontamina_solos_que_tem_metais_pesadoshttp://www.portalorganico.com.br/noticia/121/humus_de_minhoca_descontamina_solos_que_tem_metais_pesados

sábado, 1 de dezembro de 2012

Curso de Horta: Aula 2 - Composição do Solo e Adubos

Uma das garantias de uma semeadura exitosa é ter em conta a qualidade da terra que utilizaremos. Te contaremos o que um solo necessita para converter-se em fértil e como melhorar a porcentagem de matéria orgânica que existe nos primeiros 7cm. Além disso aprenda quais são os restos de alimento úteis para fertilizar a terra.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...