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quinta-feira, 3 de março de 2016

Sucateamento da SMAM agravou danos causados pela tempestade em Porto Alegre, dizem técnicos

jornal sul21

Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos. (Foto: Guilherme Santos/Sul21)
Marco Weissheimer
Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre (SMAM) dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. A afirmação é de técnicos do quadro da SMAM, que divulgaram um manifesto alertando para o sucateamento da pasta e o reflexo que isso teve nos prejuízos causados pela tempestade que atingiu a capital gaúcha no dia 29 de janeiro. Segundo técnicos da secretaria, os nove veículos para trabalhos em altura na arborização estão parados e cerca de 10 mil árvores já avaliadas por técnicos e programadas para remoção ou poda estão na fila aguardando execução. Os técnicos avaliam ainda que centenas de árvores não teriam caído na cidade, caso tivessem sido podadas ou removidas conforme previsão feita anteriormente por laudos técnicos.
O manifesto denuncia também a falta de reposição de funcionários para a área operacional, o que estaria prejudicando a execução de trabalhos preventivos no manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área, assinalam os técnicos, ocorreu em 1993. Situações emergenciais como a experimentada no dia 29 de janeiro se repetirão a cada novo evento climático extremo, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense, diz ainda o documento. Segue a íntegra do manifesto:

Manifesto dos técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Porto Alegre:
“Os Técnicos do quadro da Secretaria Municipal do Meio Ambiente – SMAM, ligados ao Núcleo da Associação dos Técnicos de Nível Superior do Município de Porto Alegre – Astec, e ao Núcleo associado ao Senge – Sindicato dos Engenheiros do RS, vêm a público manifestar o que segue:
Em função das catástrofes causadas pelo temporal no dia 29 de janeiro último e diante da falta de ações preventivas por parte da prefeitura nos últimos anos, os núcleos Astec/Smam e Senge/Smam novamente vêm a público denunciar o total sucateamento a que está exposta a Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

– A falta de reposição de funcionários para a área operacional vem, progressivamente, prejudicando o desenvolvimento de trabalhos preventivos e planejados no que tange ao manejo da arborização urbana pública de Porto Alegre. O último concurso para a área operacional ocorreu em 1993 e as tentativas de soluções através de terceirização desses serviços apresentadas pela Administração Municipal têm se mostrado subdimensionadas, ineficientes e incapazes de responder à altura as demandas atuais. Da mesma forma, o estado de precariedade atual e a sistemática falta de manutenção dos veículos, equipamentos e infraestrutura disponíveis para o trabalho das equipes próprias de servidores reforçam o quadro geral de sucateamento em que se encontra a Secretaria atualmente.

– Nessas circunstâncias, a SMAM vem enfrentando sérias dificuldades quanto ao atendimento das demandas de manejo da arborização, sejam aquelas identificadas pelos técnicos que atuam nas diferentes regiões de serviço da cidade, sejam aquelas apresentadas pela população através dos canais de atendimento da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.  Tais dificuldades de atendimento vão desde situações mais simples, envolvendo pequenos conflitos da arborização com a infraestrutura urbana até aquelas mais complexas que, frequentemente, envolvem risco à população.

– Uma parcela considerável dos danos e prejuízos causados à população poderia ser evitada, caso a SMAM dispusesse das condições mínimas necessárias para desenvolver ações programadas de manutenção preventiva da arborização da cidade. Os fatos observados nos últimos dias também evidenciam o quanto o processo de sucateamento do órgão ambiental do Município de Porto Alegre pode se refletir negativamente na capacidade de resposta da cidade frente a situações de eventos climáticos adversos, os quais, sabidamente, deverão se intensificar com o avanço do fenômeno do aquecimento global.
Enquanto os serviços ambientais prestados pelo Município à população continuarem a ser relegados a planos  inferiores de prioridade pela Administração Municipal, os títulos pretendidos de Cidade melhor arborizada e  Cidade Resiliente ficam gravemente comprometidos. Situações emergenciais como a experimentada na última  sexta-feira se repetirão a cada novo evento climático, sem que a Prefeitura consiga dar uma resposta ágil e  tecnicamente  eficiente à população porto-alegrense”.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Estudos apontam benefício das árvores para a saúde humana

Além de auxiliar na limpeza do ar, retirando o dióxido de carbono da atmosfera e liberando oxigênio, as árvores ajudam a diminuir a pressão arterial, frequência cardíaca, e outros sintomas relacionados ao stress.

Não é novidade que as plantas desempenham um papel fundamental na manutenção do meio ambiente. Afinal, elas são responsáveis por absorver gás carbônico - um dos principais causadores do aquecimento global - e liberar oxigênio (saiba mais aqui). Além disso, elas auxiliam na limpeza do ar, ao eliminarem vapor d’água na atmosfera, diminuindo, com isso, os danos causados pelo clima extremamente seco e quente, controlam as enchentes através da absorção da água proveniente das chuvas e mantêm a fauna silvestre. Mas o que novos estudos apontam é que as árvores também são essenciais para a espécie humana em outro sentido: a quantidade delas no ambiente em que vivemos pode influenciar a qualidade da nossa saúde e o estilo de vida.
Foi o papel relevante que as plantas exercem no controle da qualidade do ar que motivou a U.S. Forest Services (órgão semelhante ao Serviço Florestal Brasileiro - SBD) a pesquisar a influência que as plantas têm na vida das pessoas, porque, como afirma o líder da pesquisa, Geoffrey Donovan, as doenças respiratórias e cardiovasculares são afetadas pela qualidade do ar. Para isso, os pesquisadores recolheram dados de 1.296 municípios norte-americanos, sendo alguns vítimas do ataque da broca cinza esmeralda - besouro proveniente da Ásia que aportou nos EUA em 2002, na cidade de Detroit e depois se espalhou rapidamente para outras cidades norte-americanas, atacando e matando quase todas as 22 espécies de árvores do gênero Fraxino (Fraxinus). Os cientistas observaram a influência de variáveis como renda, raça e educação nas causas de falecimento de pessoas nesses lugares. Chegaram ao seguinte resultado: nas quinze cidades infestadas pelo inseto, houve um adicional de 15 mil mortes decorrentes de doenças cardiovasculares e 6 mil de problemas respiratórios, em comparação com as áreas não infestadas pelo besouro. Isso sugere que, independente das características genéticas e condições sociais, a quantidade de plantas existente no entorno do ambiente em que a pessoa vive, afeta a sua saúde, diminuindo sua pressão arterial, frequência cardíaca e outros indicadores de stress.
Algumas pesquisas realizadas anteriormente apontam para a mesma direção. Donovan lembra que algumas pesquisas sugerem que pacientes que conseguem ver, da janela de seus quartos, nos hospitais, as plantas e árvores, têm uma recuperação cirúrgica mais rápida e precisam tomar menos remédios. Outras pesquisas mostram que mães que moram em ambientes em que há muitas árvores ao redor, têm menos chance de ter filhos abaixo do peso. Uma outra pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que o índice de depressão é menor em cidades arborizadas. Se a pessoa estiver num ambiente natural, a pressão arterial, frequência cardíaca e outros indicadores de stress serão reduzidos, aponta a pesquisa.

No Brasil
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), é recomendável que uma cidade tenha pelo menos 12 metros quadrados de área verde por habitante. Por esse critério, a cidade brasileira campeã é Goiânia, com 94 metros quadrados de áreas verdes por habitante, superando Curitiba- considerada, há até pouco tempo, a cidade brasileira mais arborizada -, que tem 51 metros de área verde por habitante, segundo dados divulgados pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) em 2007. Entre as cidades brasileiras com menos espaço verde está São Paulo, com 4 metros quadrados por habitante.
De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, os domicílios mais arborizados, com árvores em volta dos quarteirões, em calçadas ou canteiros, estão nas regiões sul e sudeste do país, com exceção de Goiânia. Já nas regiões Norte e Nordeste, estão as casas com áreas menos arborizadas. As capitais Belém, com 22,4%, e Manaus, no meio da floresta amazônica, mas com 25,1%, têm os menores percentuais de arborização.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Fisalis ou Tomate capote


Engº. Agrº. José Zugno

Ganhei de uma sobrinha da minha irmã sementes de uma planta desconhecida que chamam de capote e plantei. Dá uma frutinha que meu neto gosta de comer. Mando algumas de amostra. Dá para consumir à vontade? Gostaria de obter mais informações sobre a planta.
Helena Scherner
Feliz – RS
Pelo exame trata-se de uma fruta conhecida pelo nome de fisalis, cujo nome científico é Physalis angulata, e é mais uma das tantas plantas úteis que crescem em nosso país. Pertence à família das solanáceas, da qual fazem parte também o tomateiro, a batateira, a berinjela, o pimentão, as pimentas e outras. Já abordei o assunto nesta coluna, na edição de 21 de maio de 1997.
A planta é um arbusto que pode atingir até 2 m de altura, parecido com o juá. Inicia a produção 4 a 5 meses após o plantio e pode produzir por um período de até 6 meses, quando tutorada e bem cuidada.
O fruto é semelhante a um pequeno tomate, bonito, delicado e de sabor único, levemente ácido e adocicado, que não tem comparação com outra fruta. Sua cor vai do amarelado até um forte alaranjado. O fruto mede 1 a 2 cm de diâmetro, pesa 3 a 5 gramas e é protegido por delicadas folhas secas, que uns chamam de capote (cálice concrescido, que envolve o frutinho). Cada planta pode produzir 2 a 4 kg de frutos e num hectare cabem 6.000 plantas.
Parece fruta exótica, mas não é. É brasileira pura, nativa de uma enorme área que vai desde a região sudeste até a Amazônia, passando pelo Nordeste.
São conhecidas 5 variedades. Tem vários nomes populares, dependendo da região. Na Amazônia, os índios a denominam de camapu. Na Bahia recebe os nomes de juá-de-capote, bucho-de-rã e outros. Na Europa e Estados Unidos, é conhecida como physalis.
Solo e clima – Não é exigente em solos, mas como toda solanácea cresce melhor em solos bem drenados, férteis e bem preparados. Muitas pessoas cultivam-na na horta ou no quintal. Produz em todo o Brasil, mas não tolera geadas. A Colômbia é o maior produtor mundial e exporta para os Estados Unidos e Europa a até U$ 16,00 o quilo. Os mercados das grandes capitais começam a oferecer a fruta, que chega a custar até R$ 80,00 o quilo.
Valor medicinal – O fisalis é rico em vitaminas A e C, fósforo, ferro, além de flavonóides, alcalóides e fitoesteróides, alguns recém-descobertos pela ciência. Os índios utilizam a raiz, as folhas e os frutos para o controle da hepatite e da malária. Tem ação fortificante, purifica o sangue e ajuda no tratamento do câncer de próstata, colesterol elevado e diabetes.
Culinária – Na culinária é muito apreciada pelos grandes chefs e gourmets da cozinha internacional na forma de doces, sorvetes, geléias, compotas, no fondue de chocolate, licor e como tira-gosto na degustação de vinhos. Uma delícia é a fruta coberta de chocolate. Não se conhecem restrições ao seu consumo, mesmo por crianças, mas como qualquer outra fruta, não se deve exagerar.
Esta fruta começa a se tornar conhecida no meio urbano brasileiro. Pelas informações da Estação Experimental Santa Luzia, telefone (15) 3258.2024, Guareí (SP), é uma planta com amplo futuro, podendo se constituir numa boa alternativa para a agricultura familiar, tanto para consumo "in natura" como para indústria, contanto que seu incremento seja feito de forma organizada e com assistência técnica agronômica. No RS começa a despertar interesse e já há algumas plantações em produção. Além disso, é planta muito ornamental.
Agradeço a colaboração do engº. agrº. Lírio Londero, chefe da Emater de Feliz. Em Caxias do Sul sementes de fisalis podem ser encontradas na Ruzzarin Agropecuária, rua Bento Gonçalves nº 2221 – telefone (54) 3223 4144.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Nova Iorque conclui meta de plantar um milhão de árvores dois anos antes do prazo

Nova Iorque  equipe eCycle

Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos


Imagem: Reprodução/IStock by Getty Images
Maior metrópole do mundo, com mais de oito milhões de habitantes, Nova Iorque precisava de um programa de reflorestamento urbano para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e melhorar a qualidade de vida da sua população. Por essa razão, o ex-prefeito da "Big Apple", Michael Bloomberg, anunciou em 2007 a meta de plantar 1 milhão de árvores até 2017, por meio do projeto MillionTreesNYC.
Contudo, o objetivo já foi alcançado no dia 3 de novembro, quando um garoto de oito anos plantou a árvore de número um milhão, no bairro do Bronx.
De acordo com informações da prefeitura, o Bronx recebeu 280 mil mudas; o Brooklyn, 185 mil; Manhattan, 75 mil; Queens, 285 mil; e Staten Island, outras 175 mil. A cidade teve um acréscimo de 20% na área florestada dentro do município.
“As árvores fazem muito. Elas criam sombras, então você não tem o sol aquecendo diretamente o chão e criando os efeitos das ilhas de calor. O crescimento das mudas também tem um grande impacto no armazenamento de carbono”, explicou ao The New York Times Denise Hoffman, diretora do programa de arquitetura da Universidade da Cidade de Nova Iorque.

Locais de plantio

As mudas foram plantadas em parques, calçadas e nos jardins de casas e empresas. Órgãos municipais, com o apoio de voluntários, manterão as mudas limpas, livres das ações de vândalos e de animais domésticos.
A verba dos sistemas de manutenção é de US$ 6,1 milhões, mas, para reduzir os custos, a administração pública planeja uma nova campanha, “Ame uma árvore”, que incentivará a população a adotar árvores do bairro e se responsabilizar pelo seu cuidado.

Fonte: EcoD

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

#Hortas Urbanas conquistando Porto Alegre!

Exibindo 20150911_172146.jpgEm condomínio de alto padrão em Porto Alegre, comecei assessoria na implementação de horta. Iniciamos coletando amostra do solo para análise em laboratório e a troca de ideias. São 4 vizinhos que construíram os canteiros e um já começou a plantar  ( foto abaixo).
Já entreguei o relatório com manual de recomendações para cultivo, agora é mão na massa.
Será implementado uma composteira junto a horta, para produção de humus! 
Horta, bom para o corpo e bom para a mente!
 Sucesso!

Com o avanço das cidades, o verde surge nas janelas de prédios, em quintais, em cantinhos de escolas e até em áreas públicas. O homem urbano não perdeu o contato com a natureza. Ele ocupa pequenos espaços para plantar hortaliças, ervas medicinais e até frutas orgânicas. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC (Epagri), são necessários de 6 a 10 m² de horta/pessoa. Para uma família de cinco pessoas é suficiente uma horta de 50 m².

Instalação e Manejo da Horta

A escolha do local está vinculada a disponibilidade de sol, água, condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios. Poderá ser implementada em área retangular, cercada com alambrado e com um portão de acesso. Deve-se observar que o acesso das crianças a horta não deve oferecer risco algum de acidentes.

Critérios para escolha do local para implantação da Horta

Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido, mas precisam de muita luz para crescer sadias e rapidamente.

Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito importante para a horta.

Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças respiram em terrenos compactados ou encharcados a quantidade de ar disponível no solo é insuficiente para a respiração das raízes, atrasando o crescimento e ocasionando em muitos casos o aparecimento de doenças nas raízes.

Composição do solo: analisando o solo, encontramos 4 elementos (argila, areia, a e matéria orgânica).


Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não apreciam ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos, aumenta muito o consumo de água.


Exibindo 20150911_172925.jpg
vizinho que
 já plantou

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Produção de morangos orgânicos no Sítio Nena Baroni - ITAPUÃ - RS


Maravilhosa produção de morangos neste sítio! Parabéns e ficamos felizes em ter a oportunidade de colaborar um pouquinho neste sucesso!

SOBRE


  • Nena Baroni
A propriedade tem 12 hectares, sendo que 8ha são aráveis e o restante são áreas de mata nativa preservada. Atualmente a área cultivada ocupa 2 ha num crescente a cada ano. A produção é feita em estufas e a céu aberto, dependendo da necessidade de cada cultura.

O solo nunca recebeu tratamentos químicos. Antes do cultivo de hortifruti, era ocupado por campo nativo na criação de gado em sistema de pastoreio livre e o gado acabava estragando a vegetação nativa. Atualmente a flora recupera-se naturalmente e a fauna local  (pássaros e insetos) é exuberante.

A marca Nena Baroni atende consumidores, restaurantes e chefs de cozinha que buscam produtos frescos e diferenciados, inclusive sob encomenda.


Rastreabilidade

A área cultivada é dividida em talhões ou lotes e dentro deles, cada canteiro recebe uma numeração. Toda vez que há novo plantio ou colheita, é realizado um registro que fica à disposição do cliente.


Certificação

Em 2011, quando a propriedade foi adquirida, foi acionado o instituto Biodinâmico de Botucatu (IBD) para iniciar o processo de certificação orgânica. Vem renovando anualmente a adesão de conformidade de produção vegetal primaria (BR 10831).


Contato

Para conhecer mais sobre a Nena Baroni e realizar encomendas, contate-os pelo email rdelgos1@uol.com.br

PRODUTOS
















FONTE: TEIA ORGÂNICA



sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Conheça a planta Fisális, muito fácil de cultivar e com fruto saboroso

Extraído do  blog Jardim de Helena em www.gaucha.com.br/jardimdehelena

Autoria: Eng. Agr. Helena  Schanzer


frutinha conhecida como Fisális (ou Joá) ou Physalis angulata pode ser encontrada no supermercado embalada como fruta exótica (na verdade é uma planta nativa do Brasil) e costuma ser usada para enfeitar doces finos. É uma planta herbácea muito fácil de cultivar, tem um fruto saboroso levemente ácido e rico em propriedades medicinais. O pequeno arbusto tem ciclo anual e ressemeia facilmente.  Nativa de quase todo Brasil, ela é quase um matinho.  Precisa de sol e poucos cuidados,  regar de vez em quando. O solo não precisa de adubação. A flor é pequena e amarela. O fruto cor de laranja com uma casca fina é usado na decoração de doces de chocolate.
flor fisalis
Foto: Helena Schanzer – Fisális, flor da planta
 Fisális, flor da planta
Foto: Pixabay – Fisális, casca na cor verde que recobre o fruto
fruto fisalis
Foto: Helena Schanzer – Fisális, casca que recobre o furto amadurecendo
 Fisális, flor da planta
Foto: Pixabay – Fisális, frutos quase prontos da planta
fisális
Foto: Pixabay – Fisális, fruto pronto para comer e a casca seca decorativa

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Venda de Humus, pode render um bom dinheiro.


Boa tarde! Se o esterco dos animais é um problema na sua propriedade, se as frutas e ou verduras estragaram por problemas climáticos, a produção de humus é uma solução.
No sítio do meu amigo Roberto, estamos planejando o início de uma criação de minhocas da califórnia e produção de humus. Já tenho as matrizes em casa. Caso alguém queira adquirir alguns exemplares, podemos atender.ok

 O número ideal para início de uma criação é de mil (1.000) minhocas por metro quadrado de canteiro. Elas atingem a idade adulta com 60 a 90 dias e produzem de dois a dez ovos. O período de incubação é de 21 a 28 dias.

O minhocário deve ficar em local protegido de ventos, chuvas e de insolação direta. A alimentação, meio de cultura ou substrato pode ser feita somente com esterco curtido e sem contaminação, ou, se houver disponibilidade, também com palha de capim misturada ao esterco, em partes iguais e restos de hortaliças. A água deve ser pura (sem contaminação). A umidade ideal tem de estar em torno de 75%. Para verificar isso, é só encher a mão com o substrato e apertar. Se saírem pequenas gotas de água entre os dedos, está no ponto. A temperatura, por sua vez, pode variar de 18ºC a 23ºC.

minhocário caseiro


A criação deve ser feita em tanques, caixas ou montes. Para tanques, as dimensões devem ser de 40 cm de altura, 1 a 2 metros de largura e comprimento variável. As paredes podem ser feitas com tijolos e o piso com cimento, para facilitar o manejo, mas pode ser feito também na terra. Os pisos de cimento devem ter uma declividade de 2%, com drenos. Galinhas, pássaros e formigas são inimigos naturais e precisam ser controlados. Por isso, recomenda-se dispor uma pequena camada de capim em cima do substrato para proteger as minhocas. É preciso também evitar incidência de plantas invasoras.

 A transformação do substrato em meio de cultura em húmus varia de 45 a 60 dias. Após esse período, o húmus tem de ser retirado para que novo substrato seja colocado. Caso contrário, as minhocas podem morrer ou fugir. A produção média de húmus é de 350 kg por metro quadrado. A venda desse adubo natural é feita principalmente para floriculturas, viveiros de mudas, supermercados.

A criação em cativeiro tem como objetivo a venda de minhocas para reprodução, isca, produção de húmus ou alimentação para animais. A espécie mais adaptada às condições de cativeiro é a Vermelha da Califórnia (Eisenia phoetida), por ser bastante rústica e muito produtiva. Uma colônia com  mil e quinhentas minhocas está sendo vendida a R$ 80,00 em média, enquanto um saco com 50 kg de húmus custa de R$ 30,00 a R$ 50,00.





quinta-feira, 30 de julho de 2015

Plantas Alimentícias Não Convencionais


Muitas plantas chamadas de “matos”, “daninhas” ou “inços” podem ser de grande importância ecológica e econômica como espécies comestíveis. Entretanto, a maioria das pessoas não utilizam essas plantas que crescem espontaneamente em seus quintais como alimento. Deixando muitas vezes de sanar as carências nutricionais, pois aquele “mato” ou “fruta silvestre” poderia saciar a fome e a desnutrição. Inclusive poode até mesmo aumentar a fonte de renda do produtor rural, ao cultivar e comercializar alimentos não–convencionais.



No mundo todo existem mais de 12.500 espécies identificadas como potencialmente alimentícias. No Brasil, começam a crescer os estudos sobre quais espécies podem ser consumidas e como prepará-las.



Pesquisas recentes

O principal motivo pelo qual a população não consume plantas nativas, além do desuso do conhecimento tradicional, é pela falta de informações para identificação, formas de uso e partes utilizadas das espécies comestíveis. Assim, com o intuito de colaborar com a pesquisa e a divulgação da importância alimentar dessas espécies, o botânico Valdely F. Kinupp realizou a sua tese de doutorado, concluída em novembro de 2007, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).



O estudo abrangeu 31 municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Uma área de 3mil km² que possui uma boa diversidade de espécies, em torno de 1.500 identificas. Deste total, o pesquisador encontrou 312 espécies com potencial alimentício, que corresponde a 21% do todo, coletando e identificando as características biológicas, agronômicas e nutricionais de cada uma delas, entre arbustos, árvore, trepadeiras e herbáceas em geral. Para citar as mais conhecidas estão o palmito, a araucária, o butiá, a guabiroba e a goiaba serrana (feijoa).



Depois de análises em laboratório, constatou que as hortaliças e frutas silvestres têm proteínas, minerais e fibras em quantidades maiores que as domesticadas.





Algumas plantas não-convencionais





Sombra-de-Touro, cujo uso das amêndoas como alimento é uma novidade, pois apenas se conhecia o fruto. Possui alto teor de lipídios, 56% de óleo na amêndoa e 17% de proteínas, com textura e sabor agradáveis, podendo ser adicionada a sorvetes, tortas e outros doces.



Pipininho silvestre (Melothria cucumis) é uma hortaliça silvestre, que erroneamente é considerado tóxico. Pode ser usado em conservas, saladas, como picles e tem grande aceitação na feira de hortigranjeiros em Caxias do Sul-RS.



O Jaracatiá ou mamão do mato



(Vasconcella quercifolia) é um parente silvestre do mamoeiro. A sua medula é riquíssima em minerais e em potássio. No Rio Grande do Sul, é elaborado o doce chamado de doce-de-jaracatiá, doce-do-pau, feito com a medula ralada dos ramos e tronco, com sabor similar ao côco, ou pode ser usado em pratos salgados, como se fosse chuchu. Os frutos verdes são fontes de papaína, uma enzima usada na indústria alimentícia e farmacológica.




Bertalha ( Basella sp), facilmente encontrada em lugares úmidos. É mais rica em ferro que o conhecido espinafre. É usada em saladas, refogados, em bolinhos, omeletes, na composição de pães e massas, em pastas e cremes.

Taioba



(Xanthosoma sagittifolium) além das folhas e talos comestíveis, produz grande quantidade de tubérculos, um tipo de batata, saborosos quando cozidos, fritos, em ensopados ou adicionados em pães. As folhas e talos são fontes de vitaminas A, B e C, além de ferro, cálcio e proteínas.


Há também uma série de flores que são comestíveis e podem ser servidas em nossas mesas com muito encanto. Como a capuchinha ( Tropeoalum majus), de sabor picante, é rica em vitamina C, pode ser consumida como salada, no sanduíche, em pastas e cremes e dá um toque especial nas panquecas e pães. Ela está sendo comercializada in natura na tradicional feira ecológica da av. José Bonifácio em Porto Alegre e tem boa aceitação do público.



Estas poucas espécies salientadas permitem vislumbrar a enorme disponibilidade alimentar a ser pesquisada e explorada. “No entanto o padrão alimentar está cada vez mais globalizado. Nos alimentamos com nada mais que 10 a 20 espécies por dia, considerando todas as refeições, restringindo assim a diversidade de nutrientes ingeridos”, ressalta Valdely F.K. Nesse aspecto, as plantas não-convencionais contribuem muito com nutrientes vitais para o bom funcionamento do organismo humano.Comercialização

Alguns produtores rurais foram incentivados pelo pesquisador Valdely e estão cultivando e produzindo alimentos não-convencionais. No Sítio Capororoca, no Bairro Lami, zona rural de Porto Alegre, alguns dos seus produtos chamam a atenção e já valeram reportagens na TV, como o pão de urtiga, rico em minerais e ferro, e o refrigerante natural de picão-preto e de lírio do brejo, além das geléias de frutas nativas. Alguns dos produtos são comercializados na feira ecológica e outros degustados e vendidos apenas para os visitantes que vão até a propriedade conhecer todo o processo.

Na serra gaúcha, na região de Antônio Prado, produtores estão comercializando suco concentrado de frutas nativas, como a pitanga, a guabiroba e o butiá.Através desse resgate alimentar, se revela a grande diversidade de recursos alimentares que existe na nossa região e até mesmo no nosso jardim.

Neste texto foram citadas apenas algumas das espécies, mas a riqueza de plantas não-convencionais do Brasil é imensa. Cabe ressaltar ainda a necessidade de incentivos para a realização de mais pesquisas sobre esse assunto, para realizar um consumo seguro, além de cultivar e conservar essa diversidade de plantas, principalmente as nativas.



Texto de Simone Moro baseado em textos e palestras do botânco Valdely F. kinupp.
Saiba mais em sua tese de doutorado no link:

* Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre

http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000635324&loc=2008&l=8ef1c2fd11f70952

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Seminario Internacional de Agroecologia em Porto Alegre



A Comissão Organizadora informa que, no site, que as pessoas precisam
formalizar sua inscrição gratuita no seminário, bem como nas Vivências
Agroecológicas.

http://www.emater.tche.br/site/seminario-agroecologia/

Em 2014, Ano Internacional da Agricultura Familiar, estaremos realizando o
XIII Seminário Internacional e o XIV Seminário Estadual sobre Agroecologia
cuja temática central será "Vivendo os princípios Agroecológicos".

Mais uma vez Emater/RS Ascar juntamente com outras organizações
governamentais e não governamentais, dedicam-se ao processo de construção
paradigmática para orientar estilos de agricultura de base ecológica e
estratégias de desenvolvimento rural sustentável.

Convidamos a todos e todas a participar! Inscreva-se gratuitamente
amendoim forrageiro

<http://www.emater.tche.br/site/seminario-agroecologia/formulario.php>.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Colheita do pêssego abre nesta terça em Porto Alegre


Foto: Luciano Lanes / PMPA
Cheios de sabor. Pomares carregados de pêssegos dão colorido à área rural
Cheios de sabor. Pomares carregados de pêssegos dão colorido à área rural
O ato de abertura da Colheita do Pêssego será realizado nesta terça-feira, 4, na propriedade de Julio Antonio Martine Pereira, rua Granja Bela Vista, 215, bairro Campo Novo, com a presença do prefeito José Fortunati, o secretário da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Humberto Goulart, e representantes do setor agrícola.
Tradicional produtor de pêssego de Porto Alegre, seu Julio, de 68 anos, é proprietário de 12 hectares ocupados com frutíferas e hortigranjeiros. “Comecei a cuidar dos pomares desde que me conheço por gente, junto com meu pai”, lembra. Hoje, a área ocupada com plantação de pêssego chega a três hectares, mas este ano a colheita foi prejudicada pelo granizo e chuva. “Perdemos quase metade da safra”, lamenta.

Porto Alegre é líder na produção de pêssegos entre as capitais do país. Os pomares ocupam 120 hectares da área rural da cidade. Entre as variedades plantadas destacam-se as de polpa amarela (Maciel, Granada, Vanguarda e Peach) e de polpa branca (Premier, Pampeano, Charme e Sulina). Estima-se que, este ano, Rio Grande do Sul terá uma safra de aproximadamente 750 toneladas, inferior aos últimos anos devido a fatores climáticos que deverão provocar uma quebra de 50 por cento da colheita.

Comercialização – Parte da produção será vendida durante a 30ª Festa do Pêssego Municipal e 23ª Festa Estadual do Pêssego, eventos tradicionais em Porto Alegre, com abertura oficial marcada para o próximo sábado, 8, a partir das 10h, no Centro de Eventos Vereador Ervino Besson, na avenida João Salomoni, 1340, bairro Vila Nova. 
O evento contará com 16 bancas, onde serão comercializadas frutas, flores, produtos da agroindústria familiar, artesanato, além da praça de alimentação. A festa, que será realizada nos finais de semana de novembro (dias 8 e 9, 15 e 16, 22 e 23) das 9h às 20h, contará ainda com atrações artísticas e culturais.
A primeira Festa do Pêssego de Porto Alegre foi realizada por iniciativa de fruticultores interessados em ampliar o mercado consumidor e promover a produção agrícola da Capital. Hoje, o evento é uma promoção conjunta da Prefeitura de Porto Alegre, por meio da Divisão de Fomento Agropecuário da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio, Sindicato Rural de Porto Alegre, Governo do Estado, por meio da Emater – Ascar, e pelo Sistema Farsul.

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/portal_pmpa_novo/default.php?p_noticia=173662&COLHEITA+DO+PESSEGO+ABRE+NESTA+TERCA+EM+PORTO+ALEGRE

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Texto de: Agnese Schifino
Edição de: Andrea Brasil
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

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