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quarta-feira, 18 de março de 2015

Cartilha sobre adubação verde - INCAPER




cartilha do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Espírito Santo (Incaper) discorre sobre agroecologia e os princípios ecológicos por ela utilizados para nortear o desempenho das atividades agrícolas, visando a sustentabilidade nos mais diversos campos. Explica que uma agricultura capaz de fazer bem ao homem e ao meio ambiente precisa adotar algumas práticas, como a compostagem e a adubação verde, consideradas carros-chefes do processo produtivo. A cartilha relaciona e descreve diversas leguminosas utilizadas para adubação verde, técnica que se reafirma como alternativa mais benéfica, ecológica e econômica em comparação à adubação química.

CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 5/11/2012

Conteúdo completo disponível em:
http://agroecologia.incaper.es.gov.br/site/images/publicacoes/cartilha_leguminosas.pdf
FORMENTINI, E.A. Cartilha sobre adubação verde e compostagem. INCAPER, Vitória, ES, 2008.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Amendoim Forrageiro como cobertura viva para cultivo de hortaliças

Publicado em: 12/12/2012



O uso de coberturas vivas formadas por gramíneas ou leguminosas aparece como uma prática agrícola promissora para o cultivo de hortaliças, pois promove grande aporte de biomassa, protege o solo de chuvas intensas, mobiliza e recicla nutrientes e favorece a atividade biológica do solo. Essa prática de cultivo mínimo favorece o controle da erosão visto que não há revolvimento do solo como acontece no preparo tradicional (canteiros) em que o solo permanece desnudo por longos períodos de tempo. Nos cultivos em cobertura viva faz-se o corte da planta, deixando a matéria verde na superfície aonde ela vai se decompor, liberando gradativamente os nutrientes e promovendo a sua ciclagem. Em áreas onde há alta infestação de ervas espontâneas persistentes como a tiririca, o cultivo de hortaliças é dificultado em sistema orgânico, visto que não se permite o uso de herbicidas sintéticos. Nesses casos, o cultivo sobre coberturas vivas facilita o controle do mato, reduzindo a necessidade de capinas.

São utilizadas coberturas vivas de diferentes espécies botânicas, porém as de maior destaque são as leguminosas, por formarem associações biológicas com bactérias fixadoras de nitrogênio. O amendoim forrageiro (Arachis pintoi Krapov. & W.C. Gregory) é uma excelente alternativa para cobertura viva de solo. é uma leguminosa herbácea perene, de crescimento rasteiro, estolonífera com 20 a 40 cm de altura e facilmente adaptável a altitudes desde o nível do mar até cerca de 1.800 m.

Recomendações para o plantio da cobertura viva

O amendoim forrageiro produz pequena quantidade de sementes e de difícil extração. Desta forma, para a sua efetiva propagação recomenda-se o uso de mudas ou estolões bem desenvolvidos. O plantio deve ser feito no inicio da época chuvosa em sulcos espaçados de 30 a 50 cm (1 estolão a cada 10 ou 20cm) ou em covas (3 estolões por cova) espaçamento de 0,50 x 0,50m ambos com aproximadamente 15 cm de profundidade. Os estolões devem medir entre 20 a 30 cm e conter pelo menos 4 gemas. Em aproximadamente 6 meses tem-se a cobertura viva completamente estabelecida, cobrindo toda a superfície do solo.

A cobertura viva influencia as características químicas do solo, melhorando sua fertilidade tanto pela fixação de nitrogênio quanto pelo aumento das concentrações de alguns nutrientes (Tabela 1).

O amendoim forragero forma uma cobertura viva perene que pode ser mantida por pelo menos 5 anos na mesma área. Após este período, a cobertura deve ser renovada devido a invasão de ervas espontâneas, o que pode ser feito com mudas obtidas Do próprio local.


Plantio das hortaliças

A cobertura viva com amendoim forrageiro pode ser utilizada para o cultivo de hortaliças tanto em campo aberto quanto em cultivo protegido.
Antes do plantio da hortaliça, a cobertura viva é completamente roçada e são abertos sulcos ou covas de acordo com o espaçamento recomendado para a cultura. As adubações são feitas diretamente nos sulcos ou covas antes do transplante da hortaliça.

Resultados de pesquisas mostraram que o uso de amendoim forrageiro com cobertura viva do solo proporcionou aumento do numero de colheitas de até 20% na produção comercial nas culturas do tomate, pimentão e pepino em relação ao solo descoberto e reduziu a incidência da podridão apical (deficiência de cálcio) em frutos de tomate. Destacou-se também pelo aumento do numero médio de folhas por planta e produção de matéria seca na alface.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Série Cultivares - Arachis Pintoi - amendoim forrageiro uma ótima pastagem

O que é feijão guandu?


Escrito por Megan Martin |

 Traduzido por Maria Antônia Alecyr

         

O que é feijão guandu
O guandu é um alimento importante em muitas culturas
Comstock/Comstock/Getty Images
O feijão guandu é frequentemente chamado de ervilha por causa de seu tamanho pequeno. Utilizado em pratos asiáticos e do Caribe, ele é cozido lentamente em água ou caldo de carne, sendo muitas vezes servido com arroz. Seu sabor amanteigado doce o tornou popular em muitas culturas para usos culinários.

Cultivo

O guandu tem sido cultivado há milhares de anos. O tráfico de escravos trouxe os grãos da Ásia para a África. Ele é cultivado em áreas tropicais, mas também é conhecido por crescer em um clima mais frio. Os grãos também são resistentes à seca. As variedades perenes do feijão desenvolvem-se em árvores de pequeno porte.

Nomes

O guandu é listado com o número de alimentação internacional 5-03-716, mas muitos países têm nomes especiais para os grãos verdes tropicais que não o científico Fabaceae cajanus cajan. Na Índia, onde a maioria da plantação do mundo é cultivada, os locais o chamam de "toor dal" ou "arhar dal". Nas Filipinas, a ervilha é chamada de "kadios". Os jamaicanos o chamam de ervilha "congo" ou "gunga", enquanto os haitianos conhecem-o como "pois Congo". Em Porto Rico, o feijão é conhecido como o "gandul", " gunga pea" ou "no-eye pea".

Usos

O guandu têm muitos usos e aplicações em todo o mundo. Lugares no Caribe, como Porto Rico, República Dominicana, Trinidad e Tobago, integraram o feijão em pratos tradicionais. No extremo oposto do espectro de uso, os moradores da Ásia e da África usam o legume em sua proficiência na criação de um solo rico em nitrogênio para adubação verde. Os caules lenhosos são consumidos ou utilizados como palha ou lenha em outros lugares. O guandu é um alimento, forragem ou cobertura vegetal. Seu valor nutritivo proporciona uma boa alimentação humana ou animal. Os grãos são utilizados em qualquer fase do desenvolvimento, muitas vezes juntamente com os brotos e folhas. Eles são usados ​verdes, secos e brotos. Ele também pode ser enlatado em qualquer uma dessas fases, oferecendo sabores diferentes e interessantes.

Nutrição

Uma xícara ou 205 g de feijões crus e maduros contém 703 calorias, 523 de carboidratos, 25,6 de gordura e 154 de proteína. O guandu é pobre em gordura saturada, colesterol e sódio. Eles são uma boa fonte de fibra dietética, de proteína, tiamina, magnésio, fósforo, potássio, cobre, manganês e estanho. Uma xícara do legume carrega um índice glicêmico de 61.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Feijão Guandu. Coluna Nhac do Paladar, edição de 22 de agosto de 2013


Hoje tem coluna Nhac no caderno Paladar. Na edição impresa e no blog:Um feijão bom de briga, e Receita de arroz com feijão guandu e linguiça. O caderno também traz um completo manual de como fazer boas tortas. 

Aqui também, a versão completa do texto: 
Toda minha colheita de guandu fresco deste ano congelada  (graças à ajuda
do Carlos e da Silvana, os caseiros do sítio) 


FEIJÃO GUANDU

o solo mais permeável.  Sem falar que é rústico, permanece verde mesmo na seca, suas folhas servem de adubo para solos pobres e as flores são lindas, perfumadas e melíferas.

Na panela, no entanto, a semente ainda é pouco utilizada. Ele não é como estes feijões de gosto suave. Quando seco, tem um sabor herbáceo pronunciado que combina com temperos fortes como bacon, cominhos, pimentas e ervas. Fica mais gostoso quando a primeira água de fervura é desprezada, Feijão de comer nem sempre é a semente daquela planta anual, frágil, quase rasteira, às vezes trepadeira, como nos parece o feijoeiro comum. A planta do guandu ou andu (Cajan cajan) é rústica, arbustiva e perene. De  origem indiana, chegou ao Brasil com os mercadores de escravos e hoje é considerado um verdadeiro aliado na agricultura,  pois além de fixar nitrogênio na terra como qualquer outra leguminosa,  funciona também como um arado vegetal, pois suas raízes conseguem penetrar a terra dura em busca de água, tornando atenuando um leve amargor.

Enquanto no Brasil este feijão ainda é visto com certo preconceito como alimento – não sei porque já que é gostoso e nutritivo, na Índia são feitos deliciosos dalhs e outros pratos vegetarianos com os grãos pelados conhecidos como split pigeon pea. Em Porto Rico temos o popular Arroz con Gandules, em que o feijão se junta ao arroz cozido com cebolas, alhos, louro, tomates e carne de porco – minha inspiração para o arroz com lingüiça. E aqui no estado de São Paulo, na cidade de Piedade, onde o guandu preparado com carne de porco já foi mais comum, há hoje um movimento de saudosos para trazê-lo à tona.

O feijão seco, mais comum nos estados do Nordeste, a gente até que encontra por aí, em mercados municipais ou casas do norte.  Porém, o fresco é mais difícil, embora já tenha visto à venda em feira livre da periferia.   Agora, bom mesmo é plantar seu próprio guandu. Se conseguir ter uma pequena árvore na calçada, no quintal de sua casa ou mesmo num vaso, poderá ir colhendo as vagens frescas ou secas, conforme o uso,  durante anos.  Para plantar é só enfiar o grão na terra e regar. E não importa se o grão é marrom uniforme ou creme rajado e a vagem,  lisa ou camuflada – são muitas variedades, já que o sabor não muda muito no feijão seco e o imaturo será sempre verde e delicado como ervilha fresca.

Uma dica que vale para todos os feijões, especialmente quando não sabemos há quanto tempo foram colhidos,  é sempre deixar os grãos secos de molho em água por umas 8 horas para hidratar. E, no caso do guandu, é bom aferventar em água limpa, escorrer e cozinhar em outra água com temperos como um feijão comum. O fresco pode ser pré-cozido em água salgada por 5 minutos antes de qualquer uso.


ARROZ COM GUANDU E LINGUIÇA

300 g de linguiça de porco fresca, aberta e esmigalhada 
2 colheres (sopa) de óleo
1 cebola pequena picada 
1 tomate picado 
1 xícara de feijão andu verde pré-cozido
1 1/2 xícara de arroz (300 g) 
1 colher (chá) de páprica defumada (se não tiver, use ao menos colorau para dar cor) 
1 colher (chá) de sal 
1 colher (sopa) de folhas de orégano fresco 
2 colheres (sopa) de salsinha picada 
3 xícaras de água fervente

Coloque a linguiça numa panela junto com o azeite. Deixe dourar. Acrescente a cebola, o tomate, o feijão andu e misture. Junte o arroz, a páprica, o sal, o orégano e metade da salsinha. Refogue, mexendo, por 1 minuto. Acrescente a água, tampe a panela e deixe cozinhar em fogo bem baixo por cerca de 20 minutos. Espalhe por cima a salsinha restante e sirva como prato único


Rende: 4 porções

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Plantio de abacateiros, amendoim forrageiro e semeando feijão guandu

Na sexta-feira realizamos o plantio de mais mudas de abacateiros e pitangueiras no Sítio Nena Baroni, como proposta de erradicação do pinus e substituição por frutíferas nativas e ou exóticas. 
Como adubação verde semeamos o feijão guandu e plantamos algumas mudas de amendoim forrageiro.
Trabalho de formiguinha este plantio e substituição do pinus.
Vamos em frente com a ajuda do amigo Roberto.
Boa semana a todos!
 


PITANGUEIRA
COVA PARA PITANGUEIRA


ZONA RURAL 

A exótica Pinus invadindo 
Rica paisagem com o lago guaíba ao fundo!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A importância da matéria orgânica nos solos tropicais, artigo de Raimundo Nonato Brabo Alves

 

artigo


[EcoDebate] Importante ressaltar que o solo é um perfeito laboratório natural. Inúmeros processos biológicos e incontáveis reações químicas nele ocorrem para promover a vida, em equilíbrio dinâmico de sistemas complexos de interação bioquímica. Minerais, água, gazes, animais, microrganismos e vegetais interagem neste sitio biodinâmico denominado solo vivo, ao compasso da variação de temperatura. A interferência do homem para cultivar plantas e criar animais é que promove seu desequilíbrio, dependendo do sistema de manejo.
A importância da matéria orgânica (MA) nos solos tropicais tem sido negligenciada tanto por técnicos quanto por produtores. Nas interpretações de análises de solo é dada maior atenção ao pH do solo para correção com aplicação de calcário e aos níveis de macro e micronutrientes para efeito de adubação química, que ao seu teor de matéria orgânica. Raramente há recomendação de incorporação de matéria orgânica para elevar o seu nível no solo.
Se menos de 1% do total de fertilizantes químicos consumidos no Brasil é aplicado nas culturas e pastagens da Amazônia, o manejo da matéria orgânica assume papel importantíssimo nos solos desse bioma, reconhecendo-se que a biomassa tem sido até então o aporte de nutrientes de importantes cadeias produtivas de diferentes culturas e criações por mais de 40 anos em nossa região.
Nos trópicos com a mesma velocidade que a natureza produz biomassa, com a mesma velocidade decompõe a MO em função da umidade e de temperaturas elevadas. Os solos tropicais apresentam em média de 1-2% de MO, o que corresponde a uma variação de 30 a 60 toneladas de matéria orgânica por hectare na camada de 20 cm de profundidade. Em regiões tropicais, nos primeiros anos de cultivo do solo, mais de 50% da MO pode ser perdida por diversos processos, como a decomposição microbiana e a erosão. Cada vez que o solo perde 1% de MO é liberado em média 17,4 toneladas de CO2 para a atmosfera, que vai contribuir para o aquecimento global, fato que já justificaria o seu manejo, considerando este impacto no meio ambiente. Como exercício, calcule o quanto de CO2 é liberado para a atmosfera, se 74 milhões de hectares já foram antropizados na Amazônia. Mas as vantagens imediatas para o sistema de cultivo reforçam ainda mais a necessidade de conservação da matéria orgânica nos solos tropicais.
Um solo rico em MO tem melhor estrutura e estabilidade em seus agregados, evitando a erosão, favorecendo a retenção de água, reduzindo a compactação do solo pela mobilização excessiva de máquinas e animais e facilitando a infiltração. Tem elevada a sua capacidade de troca de cátions (CTC) e capacidade de troca de ânions (CTA) e melhor disponibilidade de nutrientes para as plantas pela interação de bactérias fixadoras de nitrogênio e de micorrizas, especialmente as de solubilização do fosfato. A decomposição inicial da matéria orgânica pela ação de cupins, ácaros e anelídeos e posteriormente por fungos e actinomicetos imobiliza inicialmente a MO que posteriormente com a mineralização disponibiliza nutrientes para as plantas. Em solos com adequado teor de MO os microrganismos que causam doenças nas plantas são equilibrados por seus inimigos naturais. Nestes solos observa-se que a ocorrência de doenças como podridão radicular é menos frequente.
A tecnologia da roça sem fogo foi sistematizada exatamente para servir de opção a agricultura de derruba e queima, sistema até o momento mais utilizado pelos agricultores para o preparo de área para plantio na Amazônia. Roças sem fogo implantadas na região do Baixo Tocantins mantiveram nas áreas de produção em média 41,58 toneladas de MO por hectare, com produtividade média de 22 t/ha de raiz de mandioca, em municípios como Moju, Acará, Cametá e Abaetetuba no Pará.
AMENDOIM FORRAGEIRO

GUANDU
As leguminosas além de plantas fixadoras de nitrogênio no solo são excelentes produtoras de biomassa. Nos trópicos as leguminosas preferencias para uso como cobertura morta devem ter alta relação carbono/nitrogênio, já que o interesse é retardar a atividade microbiana e manter por mais tempo a cobertura do solo sob a palhada. Podem ser usadas o ingá-cipó (Ingá edulis), a acassia mangium (Cassia mangium) como leguminosas arbóreas e o feijão guandú (Cajanus cajan), a crotalária (Crotalaria juncea) como arbustivas, estas com menor relação carbono/nitrogênio e a mucuna (Mucuna pruriens) e a puerária (Pueraria phaseoloides) como leguminosas de cobertura. Os resíduos das culturas nunca devem ser queimados e sim espalhados em cobertura no solo.
A manutenção da MO nos solos tropicais é condição indispensável para a sustentabilidade da produção agropecuária e a conservação dos solos agrícolas. E a dinâmica de produção de biomassa é a fonte mais abundante de nutrientes para as culturas e criações nos trópicos úmidos.
Raimundo Nonato Brabo Alves é Pesquisador da Embrapa Amazônia Oriental
Links para consulta:

Publicado no Portal EcoDebate, 20/10/2014

domingo, 5 de outubro de 2014

PROPAGACION Y VENTA DE MANI FORRAJERO (Arachis pintoi)



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

+ Venda de minhocasvermelhas da califórnia.

+Venda de Mudas de Ora-Pro-Nobis.

+Venda de sementes fisális ou camapu ou saco-de-bode

sábado, 27 de setembro de 2014

DICAS DE PLANTIO II - GRAMA AMENDOIM



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

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sábado, 20 de setembro de 2014

Amendoim Forrageiro, uma ótima opção de pastagem



+ venda de mudas de amendoim forrageiro(para POA e RS)

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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cobertura viva em pomares reduz custos para o agricultor


crotálaria
A cobertura viva do solo em pomares é uma prática agrícola que consiste no consórcio de leguminosas herbáceas perenes com espécies frutíferas. Uma das vantagens da técnica é que  recicla os nutrientes para tornar o solo mais fértil e consequentemente mais produtivo. A Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento, referência nas pesquisas com fixação biológica de nitrogênio, vem pesquisando o uso de plantas que servem como coberturas vivas em pomares.

A tecnologia consiste no plantio das leguminosas (amendoim forrageiro, calopogônio, cudzu tropical, siratro e soja perene) nas entrelinhas de espécies frutíferas (banana, citros, figo, maracujá e pinha), formando uma cobertura verde. Estas espécies são capazes de se associar a bactérias presentes no solo e transformar o nitrogênio do ar em compostos nitrogenados. Por isso, o uso dessas plantas de cobertura pode reduzir ou até eliminar o uso de fertilizantes minerais nitrogenados, contribuindo assim para uma maior sustentabilidade da agricultura e garantindo a conservação de recursos naturais.

amendoim forrageiro
Para o agricultor, além da redução de custos com fertilizantes,  o uso de cobertura viva com leguminosas pode auxiliar no controle de plantas espontâneas e da erosão, pois a superfície do solo não fica desprotegida, ao contrário do que ocorre no manejo convencional.
kudzu

Para falar sobre este assunto, o Prosa Rural desta semana convidou os pesquisadores José Antônio Azevedo e Ednaldo Araújo, da Embrapa Agrobiologia. “A maior parte das espécies usadas como cobertura viva são mais conhecidas pelos agricultores por uma outra característica que é o fato de também servirem de alimentos para os animais. Então, falar em cobertura viva em pomares é uma prática que poucos agricultores ainda conhecem e que precisa ser mais difundida”, destaca José Antônio, durante sua participação no programa.

Saiba mais sobre este assunto ouvindo o Prosa Rural desta semana, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

2012/06/11
Ana Lúcia Ferreira Gomes (MTB 16913/RJ)
Email: analucia@cnpab.embrapa.br
Telefone: (21) 3441- 1596
Embrapa Agrobiologia

segunda-feira, 24 de março de 2014

Utilizando o nabo forrageiro, adubo verde e apicultura.



Nabo Forrageiro


O nabo forrageiro é uma planta da família das Crucíferas, muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de culturas e alimentação animal.

É uma planta muito vigorosa, que em 60 dias cobre cerca de 70% do solo.
Seu sistema radicular é pivotante,bastante profundo, atingindo mais de 2 metros.
Seu florescimento ocorre dá aos 80 dias após o plantio, atingindo sua plenitude aos 120 dias.
A altura da planta varia de 1,00 a 1,80 metro e, devido ao seu rápido crescimento, compete com as ervas daninhas invasoras desde o início, diminuindo os gastos com herbicidas ou capinas, o que facilita a cultura seguinte.
Não há ocorrência de pragas ou de doenças que mereçam controle. Como adubo verde de inverno, é excelente para cobertura do solo além de produzir grande volume de palha para a prática do plantio direto.
A nabo forrageiro possui um crescimento inicial rápido e elevada capacidade de reciclar nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, desenvolvendo-se razoavelmente em solos fracos com problemas de acidez.
Por isso, é importante para a rotação de culturas.
Além disso, possui um longo período de floração (mais de 30 dias), mostrando-se muito útil à criação de abelhas, com produção de mel de boa qualidade.

Nabo Forrageiro opção de adubação verde orgânica

O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas, anual e herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e mesmo para alimentação animal.
O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas, anual e herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e mesmo para alimentação animal.

O seu rápido crescimento contribui para diminuir a infestação de invasoras, facilitando a cultura seguinte e minorando os gastos com herbicidas ou capinas mecânicas.

Esse adubo verde tem apresentado elevada capacidade de reciclagem de nutrientes, como o nitrogênio e o fósforo, sendo indicado na rotação de culturas, além de possuir um longo período de floração (mais de 30 dias), mostrando-se muito útil à produção de mel de boa qualidade.
Sendo uma planta de inverno, a maior produção de massa tem sido verificada quando se realiza o plantio entre abril e maio, época em que chega a produzir de 40 a 60 t/ha de massa verde, e de 4 a 6 t/ha de matéria seca. O consumo de sementes no plantio é de aproximadamente 15 kg por hectare, podendo ser plantadas a lanço ou com plantadeira, com espaçamento de 20 cm entrelinhas e 25 sementes por metro linear. Na maioria dos casos, não necessita de adubação.
O sistema de manejo, quando usado como adubo verde, é basicamente o plantio e incorporação ao solo no momento oportuno. Essa incorporação, para o caso do nabo forrageiro. ocorre de 110 a 120 dias a contar da data do plantio, ocasião em que o material é cortado com roçadeira ou revolvido com grade aradora. Essa operação é executada com relativa facilidade, uma vez que o material, por possuir bastante água em sua composição, incorpora-se facilmente ao solo. elevando o teor de matéria orgânica, bem como de macro e micronutrientes, e melhorando a estrutura e aeração do solo, tornando-o mais resistente à erosão.
O nabo forrageiro, devido à grande produção de matéria verde, pode ser utilizado como fonte alternativa de produção de forragem, fornecendo alimentação para o gado no período de maior carência de pastos, que é o período seco.
Para a produção de sementes, o agricultor deve tomar alguns cuidados. Por ser uma planta alógama de fácil cruzamento com outras espécies do gênero Raphanus, é necessário isolamento de no mínimo 300m em campos de produção de sementes, com bastante cuidado na eliminação da nabiça, planta invasora de inverno. Além disso, é importante a eliminação de uma faixa lateral (bordadura) de aproximadamente 5 m em todo o campo, antes do inicio da colheita.

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), está selecionando uma variedade de nabo forrageiro denominada CATI AL-1 000, no Núcleo de Produção de Sementes- ATALIBA LEONEL, situado no município de Manduri, e já dispõe de sementes, que brevemente também estarão à disposição nos demais Núcleos de Produção de Sementes, Casas da Agricultura, Cooperativas e Associações conveniadas.

Maiores informações podem ser obtidas com
Eng. Agr.0 José Orilton Franco Pereira
Núcleo de Produção de Sementes-Ataliba Leonel – DSMM/CATI
Fone/fax.: (14) 3356-1196 / (14) 3356-1355
Fonte: http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=3625

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Coquetel de adubação verde II - crotalária crescendo

12 de dezembro

Apesar de 10 dias sem chuva no sítio Nena Baroni, nosso coquetel de adubação verde continua desenvolvendo-se, após 10 dias, como podemos ver nas fotos ! Ontem apliquei mais uma dose de biofertilizante e uma pequena dose de calcário em todo o pomar.
02 de dezembro
Estamos aguardando a chuva.







A Crotalária (Crotalária juncea) é uma leguminosa anual com crescimento rápido e ciclo vegetativo curto, variando entre 120 a 150 dias.
É medianamente exigente em fertilidade do solo e vegeta melhor em solos bem drenados.
Tem como característica a eficiência no combate a nematóides e, por esta característica, é muito utilizada em consorciação com algumas culturas perenes.
É uma leguminosa com alto potencial de fixação de nitrogênio.

Especificações

  • Nome científico: Crotalaria juncea
  • Nome comum: Crotalária
  • Origem: Índia e Ásia Tropical
  • Exigência do solo: Média
  • Exigência de chuva: Acima de 800 mm anuais
  • Hábito de crescimento: Sub Arbustivo e ereto
  • Produção de massa: 8 a 10 ton.MS/ha/ano
  • Indicações: Adubo verde, controle de nematóide
  • Tolerâncias/resistências: Seca, cigarrinha
  • Altura: 2 a 3 m
  • Temperatura: 20 a 30º C
  • Consorciações: Rotação de cultura
  • Profundidade de plantio: 2 cm
  • Tempo de formação: 120 dias
  • Produção de Fibra: 2,5 T/ha
  • Fixação de nitrogênio: 150 a 165 Kg N/ha/ano



http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/2011/08/plantas-recuperadoras-de-solo-2-embrapa.html

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