domingo, 3 de fevereiro de 2013

Pimentas e abóboras ornamentais

Durante a 18ª Feira Nacional do Doce, a Embrapa Clima Temperado desenvolveu diversos trabalhos. Um deles foi uma pesquisa, desenvolvida pela pesquisadora Rosa Lía Barbieri, sobre a satisfação do público em relação as pimentas e abóboras ornamentai

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Biofertilizante líquido HORTBIO - EMBRAPA HORTALIÇAS

Publicado em: 10/01/2013
O biofertilizante é o material líquido resultante da biodigestão de compostos orgânicos de origem vegetal e animal. Sua ampla ação biológica é dada principalmente pela grande diversidade de microorganismos presentes, os quais são responsáveis pela produção de hormônios vegetais e antibióticos. Assim, além de fornecer nutrientes, os biofertilizantes funcionam como promotores de crescimento e também como elicitores na indução de resistência na planta. Portanto, podem auxiliar na proteção das plantas contra o ataque de pragas e doenças.

A Embrapa Hortaliças desenvolveu o Hortbio®, um biofertilizante que pode ser usado no gotejamento ou em pulverização na produção de mudas e no cultivo de hortaliças. Para fazê-lo você precisará de um recipiente de material não metálico, que pode ser uma caixa d’agua ou bombona plástica de capacidade de 100L. O biofertilizante deverá ser feito em local protegido de chuvas, coberto ou sombreado.

Composição e modo de preparo



*Em lugar da serrapilheira pode-se usar 1 L de EM (microorganismos eficazes) ou inoculante líquido. Pode-se também capturar os organismos da mata por meio de uma massa de arroz ou batata cozidas.

Modo de Preparo: Em um tambor ou bombona plástica adicione 50 L de água. Adicione os ingredientes acima, um por um, mexendo sempre com o auxilio de uma pá ou pedaço de bambu. Complete com água até 100 litros e mexa por 5 minutos.

Tempo de preparo: a mistura deve ser agitada 3 vezes ao dia durante 3 minutos com auxilio de uma haste de madeira, por dez dias. A aeração pode também ser realizada por meio de um compressor de ar ou bomba de aquário. Após esse período, o produto está pronto e já pode ser utilizado.

Todo o biofertilizante deve ser coado, guardado em bombona plástica e armazenado em local sombreado e fresco. A parte sólida (borra) pode ser usada como adubação, em canteiros ou covas.

Rendimento: Esta receita rende aproximadamente 90 litros de Hortbio®.

Validade: até 30 dias.

Composição e modo de preparo

Teores totais de macro e micronutrientes do biofertilizante Hortbio®.



Recomendações de uso

O Hortbio® pode ser aplicado em pulverizações foliares ou juntamente com a água de irrigação, via gotejamento. Em pulverização, diluir a concentração de 2% (2 L em 100L de água) para uso na produção de mudas e 5% para aplicar durante o cultivo de hortaliças. é muito útil para revigorar mudas logo após o transplante, podendo ser aplicado inclusive com um regador de plantas (na concentração de 2%) em pequenas áreas. Para aplicar com a água de irrigação, fertirrigação, as quantidades devem ser calculadas de acordo com a exigência da cultura tomando-se como base o teor de nitrogênio.
Referências da tecnologia

LÃœDKE I; SOUZA RB; RESENDE FV; DELVICO FMS; MEIRELES SM; BRAGA DO. Produção orgânica de alface americana fertirrigada com biofertilizantes em cultivo protegido. Horticultura Brasileira, Brasília, DF, v. 27, n. 2, ago. 2009. CD-ROM. Suplemento. Trabalho apresentado no 49. Congresso Brasileiro de Olericultura, águas de Lindóia, SP.

http://www.cnph.embrapa.br/organica/100113_tec_mes_hortibio.html

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Turismo rural em Porto Alegre

Porto Alegre está nos roteiros de Turismo Rural para a Copa

16/01/2013 13:40:26

Foto: Divulgação/PMPA
Entre as 24 classificadas no país para a Copa 2014, rota já teve 30,4 mil visitantes Entre as 24 classificadas no país para a Copa 2014, rota já teve 30,4 mil visitantes
Caminhos Rurais de Porto Alegre completou sete anos em 2012 com mais um bom motivo para comemorar. A rota de turismo rural é uma das 24 classificadas em todo o Brasil para entrar no rol dos roteiros para a Copa 2014. A seleção foi feita foi feita pelos ministérios do Turismo, do Desenvolvimento Agrário e do Meio Ambiente, junto com Sebrae Nacional e Agência de Cooperação Alemã (GTZ) dentro da proposta de fortalecer a relação entre agricultura familiar e a atividade turística, agregando valor à oferta turística brasileira.
Caminhos Rurais vem se consolidando ano a ano. Estruturada em uma ação integrada entre as secretarias municipais de Turismo (SMTUR) e da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Emater, Senar e empreendedores rurais de 11 bairros da zona Sul da cidade, agrega hoje 27 empreendimentos entre sítios de lazer, propriedades de produção agroecológica, floriculturas, vinícolas, cabanhas, restaurantes, cantinas de produtos coloniais, e seis atrativos públicos como a praia do Lami e o Parque Natural Morro do Osso, importante área de preservação ambiental da cidade.
Fluxo e renda - Premiada nacionalmente como “atrativo turístico”, a rota recebeu perto de 30,4 mil visitantes somente em 2012. O número inclui as pessoas levadas às propriedades rurais aos finais de semana pelos passeios Domingo no Campo e as atraídas pelas Cavalgadas da Lua Cheia, dois produtos turísticos agregados à rota. Este fluxo teve impacto econômico expressivo nos empreendimento: a Associação Porto Alegre Rural, que reúne os empreendedores, estima que a comercialização de produtos associados à atividade turística tenha gerado receita de quase R$ 390 mil às famílias envolvidas. Desde 2006, Caminhos Rurais recebeu perto de 94.600 visitantes.
A partir de 2013 o monitoramento do fluxo de visitantes será qualificado. A Secretaria Municipal de Turismo e a Associação Porto Alegre Rural firmaram termo de cooperação pelo qual o número de visitantes de cada propriedade será informado a cada seis meses  para que a SMTUR os organize e sistematize os dados no fechamento de cada ano. A qualificação dos empreendedores e prestadores de serviços também foi contemplada. O acordo prevê que eles participem dos programas gratuitos oferecidos pela Escola Social de Turismo. 


/balanco_2012 /caminhosrurais
Texto de: Eliana Zarpelon
Edição de: Caren Mello
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Cultivo de Gengibre

De sabor acentuado e rentável, essa planta vem despertando o interesse dos agricultores catarinenses. O Brasil importa a maior parte do gengibre que consome.

sábado, 26 de janeiro de 2013

Fixação Biológica Nitrogênio (FBN)

Publicado em 18/04/2012
A Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) é um dos processos naturais mais importantes do planeta, ao lado da fotossíntese. É realizada por bactérias presentes no solo, que se associam às plantas, captam e transformam o nitrogênio do ar. Possibilita a troca de nutrientes e diminui a necessidade de adubação química nitrogenada. Gera maior rendimento na produção, ajuda a recuperar áreas degradadas, melhora a fertilidade do solo e a qualidade da matéria orgânica, reduz o uso de insumos industriais na agricultura e contribui para reduzir a emissão de gases de efeito estufa.

Essa é apenas uma das diversas alternativas pela sustentabilidade da agropecuária.

Informe-se. Entenda. Compartilhe.
www.agrosustentavel.com.br

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

DESABAFO DE JOVEM AGRICULTOR DE PICUÍ/PB SOBRE A S...

Saberes Agroecológicos: DESABAFO DE JOVEM AGRICULTOR DE PICUÍ/PB SOBRE A S...: DESABAFO DE JOVEM AGRICULTOR DE PICUÍ/PB SOBRE A SECA Estava ainda a pouco na Comunidade Mendes, zona rural do muni...

Video sobre minhocário

Cadico Minhocas: Vídeo Cadico Minhocas:

Olá,

Estou novamente divulgando o vídeo Cadico Minhocas para que toda a rede tenha acesso.



Esse vídeo vai na linha da missão Cadico Minhocas de tornar o minhocário algo acessível a qualquer pessoa, sendo que a única barreira para não ter um minhocário é a sua vontade.

E ai, vai ficar parado?

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Solos encharcados causam prejuízo para lavoura

Os solos saturados de água fazem com que as raízes das plantas tenham menos acesso ao oxigênio, e isto traz alguns prejuízos à plantação. Alguns deles são os seguintes:
  1. Menor germinação e crescimento das plantas;
  2. Acúmulo de etileno nas raízes e no caule ocasionando a degradação dos tecidos das raízes, epinastia e queda de folhas;
  3. Alteração no metabolisto de obtenção de energia nos tecidas da raíz, que muda da respiração para a fermentação (transformando a glicose em etanol ao invés de ATP para ser utilizado pela planta);
  4. Nível freático elevado pode restringir o desenvolvimento do sistema de raízes de espécies não adaptadas.

Solos com drenagem e sem drenagem
Solos com drenagem e sem drenagem
 Os tubos corrugados para drenagem (como o techdreno da Petech) são ideais para o dreno dos solos e sua implantação evita os prejuízos decorrentes da saturação de água dos solos sem controle de umidade.

Influência do tubo dreno

Influência do tubo dreno
Imagens e texto retirados de (entre nos links para ter acesso ao estudo completo): Introdução: drenagem natural e agricultura e Investigações básicas para projetos de drenagem: origens dos problemas

fonte: http://drenagem.files.wordpress.com/2008/12/

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O consumo do Planeta: para onde vamos??

Lendo a excelente matéria "Não basta pintar de verde" de Naiara Leão, na Revista "Darcy" da UNB, onde faz uma análise dos diversos modelos econômicos para a sustentabilidade, a partir da Tese de Doutorado da Economista Gisella Colares, encontrei alguns dados que julgo ser de interesse para todos que se preocupam com o futuro deste nosso planeta.
A proposta de Gisella Colares, resumidamente, como convém a esta simples nota, é
" por critérios de justiça social, os países ricos reduzam seu volume de consumo para que os demais possam desfrutar de mercadorias. ..."A concentração de capital, restringe o mercado, limita o número de consumidores e gera crises cada vez mais frequentes. A crise americana de 2008 e a atual quebradeira da Europa são sintomas disso".

Os quatro modelos econômicos para a sustentabilidade, segundo a autora:

NEOCLÁSSICO: Admite que o crescimento econômico cria problemas ambientais, mas acredita que ele mesmo fornece as soluções. As tecnologias desenvolvidas no mercado, como aumento da eficiência energética e substituição de materiais poluentes ou escassos, seriam suficientes para regular os abusos energéticos.

AMBIENTAL: Parte do pressuposto neoclássico de que sustentabilidade é a manutenção do bem-estar, medido pela capacidade de consumo. Deveríamos pagar pelos recursos naturais de que usufruímos e recompensar quem preserva. O valor monetário substituiria a consciência ambiental como estímulo à preservação.

ECOLÓGICO: Acha que existem limites físicos no planeta que tornam o modo de produção atual insustentável. Não haveria matéria-prima para tanto produto, nem capacidade de reabsorver materiais. A solução passaria pela reorientação do consumo e distribuição de renda. É a corrente que guia o novo paradigma proposto por Gisella Colares.

VERDE: Ao contrário dos demais, não é uma corrente de pensamento e sim uma agenda política proposta pela ONU. Busca o " bem estar da humanidade ao mesmo tempo que reduz significativamente os riscos para o meio ambiente". Na prática, propõe produzir mais com menos materiais sem questionar a intensidade da produção.

CONSUMO DO PLANETA

20% da população mundial, principalmente dos países ricos, consome 80% dos recursos naturais do planeta e produz mais de 80% da poluição e degradação dos ecosistemas. Enquanto isso, os 80% restantes ficam com apenas 20% dos recursos naturais.



Cada ano destruímos cerca de 15 milhões de hectares de cobertura vegetal, o equivalente a quase 30 áreas do Distrito Federal.


Em 2011 foram vendidos 1,5 bilhão de aparelhos celulares



No Brasil são gastos 720 milhões de copos descartáveis por dia



Em todo o planeta, neste ano de 2012, só até outubro, foram usadas 4 bilhões de sacolas plásticas



Cada pessoa deve consumir 50 litros de água por dia, em alimentação e atividades como banho e limpeza de casa



Cerca de 10 000 carros 0km são vendidos no Brasil diariamente



Gisella só espera que, quando alcançarmos as respostas, ainda exista areia, água e plantas para criar vida.

E você, o que espera para o futuro do planeta? Qual seria o caminho a ser escolhido, na sua opinião?

Autor: Regina Motta - Data: 11/01/2013

Fonte: Darcy - Revista de Jornalismo cultural e de Pesquisa da Universidade de Brasília - Número 12 - agosto e setembro de 2012

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Nem tudo são flores, ocorre alguns espinhos!

Nosso cultivo de tomates cereja,  no Sítio Nena Baroni, apresentou folhas amarelando, o que nos preocupa. O solo foi corrigido com calcário e adubado com composto da ecocitrus. 
Nossa pesquisa aponta como causa , a alta umidade do solo devido a chuva intensa nos últimos 10 dias. O local é uma planície baixa, os córegos estão cheios, o que indica lençol freático elevando-se.Assim a água está ocupando os poros de ar do solo.
Vamos observar e aguardar a ajuda dos colegas agrônomos e agroecologistas.


Os  tomates estão deliciosos!!


Efeitos do excesso de água sobre solo e plantas – Benefícios e Limitações da Drenagem

 Para melhor entender os efeitos do excesso de água sobre solo e plantas, é preciso separar alguns mecanismos que participam dos processos envolvidos tais como:
Aeração: O excesso de água reduz a percentagem de ar presente no solo e com isto o oxigênio. Este mecanismo afeta muito o desenvolvimento das raízes e sobrevivência de microorganismos que necessitam de oxigênio. Vários efeitos surgem e a principal conseqüência é deficiência de nitrogênio (as plantas ficam amareladas)
 • Redução do processo de nitrificação (a mineralização da matéria orgânica é feita por microorganismos que a decompõem em aminoácidos, amônea, amoníaco e oxidam a nitrato)
 • Redução da fixação de Nitrogênio por bactérias pois a água expulsa o ar que contém nitrogênio.
• Redução do NO3 a nitrito, óxido de nitrogênio ou nitrogênio gasoso que escapa do solo por difusão gasosa
• Parte do NO3 também é decomposta por microorganismos que o utilizam no lugar do oxigênio atmosférico expulso pela água.

Estrutura: O excesso de água reduz a resistência do solo à compressão pois a coesão entre partículas fica reduzida. Por isso, o tráfego de máquinas afeta intensamente, compactando o solo. Essas alterações trazem alguns impactos como:
• redução da permeabilidade do solo
• redução do desenvolvimento radicular
 • redução da troca de gases no solo

 fonte http://www.lalima.com.br/lalima/arquivos/drenagem.pdf

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...