terça-feira, 23 de julho de 2024

Mudas de jerivá

 

Fonte: viveiro

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Também chamado de baba-de-boi, coco catarro, coqueiro, coqueiro-gerivá, gerivá, coquinho ou jeribá as mudas de jerivá ou coquinho são dois nomes vulgares do Syagrus romanzoffiana, uma palmeira nativa da Mata Atlântica no Brasil, mas que pode ser encontrada em diferentes tipos de florestas, como restinga, floresta ombrófila densa, floresta estacional semidecidual, mata ciliar, mata paludosa, floresta estacional decidual e o cerrado.

Folhas e tronco das mudas de jerivá

As mudas de jerivá quando desenvolvidas possuem folhas de 2-3 m de comprimento e cacho de 80-120 cm de comprimento. A madeira é moderadamente pesada, dura e altamente resistente. Com grande durabilidade em água salgada. É utilizada em alguns locais no preparo de estivados sobre os solos brejosos, pinguelas e trapiches em água salgada.

Utilização das mudas de jerivá

No paisagismo, as mudas de jerivá podem ser utilizados isolados, em grupos ou renques. Seu ar imponente e majestoso ajuda a criar projetos de jardins sofisticados a um custo não tão elevado, se comparado a outras palmeiras. Da mesma forma, seu jeito bastante tropical é perfeito para jardins descontraídos à beira-mar ou em sítios. O jerivá também é muito atrativo para a fauna silvestre. As inflorescências são visitadas por abelhas diversas e os frutos são avidamente devorados por maritacas, papagaios, caturritas e esquilos. No seu ambiente natural, atrai também cachorros-do-mato e raposas.

As mudas de jerivá exigem poucos cuidados e tem papel importante na recomposição de áreas degradadas, em plantios mistos e resiste bem até ao transplante, mesmo depois de adulta.

O fruto das mudas de jerivá

Os frutos das mudas de jerivá são amarelados e ovalados, são muito apreciados por diversos animais, como papagaios, maritacas, esquilos-cachinguelê, cachorros e até humanos, especialmente a criançada do interior do país. Fornece ainda palmito, suas folhas são usadas como ração para o gado e sua madeira em construções rurais, o que a torna recomendável para o plantio em agrupamentos mistos de áreas degradadas de preservação permanente.

Os frutos maduros, podem ser colhidos diretamente na árvore ou no chão e sem despolpá-los podem ser utilizados para germinação de novas mudas de jerivá.

Floresce quase o ano inteiro, porém com maior intensidade nos meses de setembro à março. A maturação dos frutos ocorre predominantemente nos meses de fevereiro à agosto.

Deve ser cultivado sob sol pleno ou meia sombra, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. Quando jovem, o jerivá aprecia o sombreamento parcial. Tolera bem o frio e o calor, adaptando-se a uma ampla variedade climática, no entanto, aprecia a umidade tropical. Resiste muito bem ao transplante, mesmo os indivíduos adultos. Multiplica-se por sementes postas a germinar em recipientes com substrato arenoso, mantido úmido. Semear na primavera e verão, logo após a colheita e despolpa dos frutos quase maduros. A germinação ocorre após 2 a 5 meses.

Garanta suas mudas de jerivá, faça-nos uma visita!

 

Sensibilização na Arborização Urbana

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Magrão: o homem que virou milionário vendendo alface


Jones Carvalho, conhecido com Magrão, é um produtor de hortaliças
em Cascavel, que tem uma história inspiradora. Superando muitos
desafios, ele encontrou soluções para um cultivar de qualidade.
No decorrer da vida, decidiu morar na Itália, onde conheceu diferentes
formas de cultivos de hortaliças, modelo que o ajudou a desenvolver
sua própria forma de trabalho no Brasil, após voltar a terra natal. Tudo seguia muito bem, mas a vida lhe reservava surpresas.
Nos últimos 7 anos, já foi diagnosticado com câncer maligno,
perdeu um filho, entrou em depressão e faliu a propriedade.
Nunca desistiu! A paixão de cuidar da terra e cultivar hortaliças
com qualidade, aliados a fé, foram determinantes para começar
do zero e dar a volta por cima.

10 Plantas Medicinais que Você Pode Cultivar em Casa: Benefícios e Dicas...

terça-feira, 16 de julho de 2024

RECEITA BOLO CAFE

Ameixa Amarela (Eriobothrya japonica)

 


Descrição

A nespereira (Eriobothrya japonica) é uma espécie vegetal da subfamília Maloideae, da família Rosaceae. Apesar do nome, é originária do sudeste da China. Sua fruta, chamada de nêspera, também é chamada ameixa-amarela no Brasil.

É uma árvore pequena, com uma coroa circular e um tronco curto. Pode crescer até 10 m de altura, mas é geralmente menor. Suas folhas são alternadas, simples, de 10 a 25 cm, verde-escuras, de textura rígida e com a borda serrilhada.

Diferente das demais árvores frutíferas, suas flores aparecem no outono e início do inverno e seus frutos amadurecem no final do inverno e início da primavera. As flores têm cerca de 2 cm de diâmetro, são brancas, com cinco pétalas, produzidas em cachos com três a dez flores.

As frutas da nespereira são ovais, com três a 5 cm, com uma casca aveludada e macia de cor amarelo-alaranjada, às vezes rosada. A polpa é suculenta e doce ou ácida, dependendo da variedade e maturação da fruta. Dependendo da variedade, cada fruta pode conter 1 a 5 sementes de cor marrom (castanha) plenamente desenvolvidas e outras muito mais pequenas que não se desenvolveram. A casca da nêspera é fina e pode ser facilmente puxada quando a fruta está madura.

A nêspera é comparada à maçã em muitos aspetos, como a presença de alto teor de açúcar, acidez e pectina. É consumida in natura e combina bem com outras frutas frescas ou em saladas de frutas. Por serem mais firmes, as nêsperas quase maduras são melhores para tortas. As frutas também são muito usadas para geleias e são apreciadas em compotas. Um tipo de nêsperas em calda é usado na medicina tradicional chinesa como expetorante para acalmar a garganta. Nêsperas podem também ser usadas para fazer licor ou vinho. As árvores de nêspera são fáceis de crescer e, por isso, elas também são cultivadas como árvores ornamentais.

Fonte: Wikipedia

Foto
Autor: Cristina's Cards - Brazil
Licença: CC BY 2.0

Características

  • Produzindo
  • 2,00 m

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Ligustro ou alfeneiro

 


Fonte: unipampa

Olá linda árvore. Que nome os cientistas te deram? E como és conhecida nesta querência? Meu nome é Ligustrum lucidum, sou da família das Oleáceas. Por aqui sou conhecida como ligustro ou alfeneiro.

Tu és daqui ou de longe? E quais são os teus domínios? Minha origem é da China. No Brasil, me desenvolvo bem em todas as regiões.

Em que tipo de ambiente tu gostas de viver? Eu me adapto bem a diversos tipos de clima. Também sou uma árvore bem resistente – como o gaúcho da campanha – eu resisto a variações de temperatura e pouca água.

Estás crescendo. Até que tamanho tu podes atingir? Eu tenho porte médio, cresço rápido e posso atingir até 10 metros de altura.

E como são tuas flores e frutos? Minhas flores surgem em cachos, são brancas ou cremes e perfumadas. Contudo, muitas pessoas tem alergia ao pólen das minhas flores. Eu floresço na primavera e verão. Os frutos amadurecem no outono, sendo preto-azulados quando maduros e são muito apreciados pelas aves.

A poda é necessária para as árvores urbanas? Em ambiente natural não precisamos de poda. Nas cidades as pessoas nos podam para que possamos conviver com a infinidade de coisas construídas pelo homem. Para a realização da poda é preciso ter autorização da Secretaria de Meio Ambiente de Bagé, para que os funcionários verifiquem se a poda é mesmo necessária. Uma poda inadequada pode me deixar muito feia e dodói, porque um galho mal cortado não cicatriza, ocasionando uma ferida exposta. Esta ferida é uma porta de entrada para umidade e organismos que me causam doenças, como fungos, cupins e outros. Além disso, os rebrotos que se formam após a poda se quebram facilmente, pois não tem ligação com o “esqueleto” da árvore. Por favor, cuidem de nós com carinho e respeito!

Tu és muito boa para o homem, mas muitas vezes o ser humano não é bom contigo. Que partes tuas são usadas pelo homem e quais os usos? Há anos atrás a minha espécie era uma das mais plantadas nas cidades do sudeste e sul do Brasil, pois sou muito resistente a diversos tipos de ambiente e cresço rapidamente. Atualmente, o plantio do ligustro na arborização urbana não tem sido recomendado, pois sou considerada uma espécie invasora, isto é, ocupo ambientes naturais de espécies nativas da região. Mas não me vejam como um alien que só causa o mal de vocês. Minha sombra ameniza muita gente no calorão do verão. Além disso, eu auxilio no combate da poluição, produção de oxigênio, embelezamento da cidade, entre muitas outras funções.

Existe alguma curiosidade sobre o ligustro que queiras dizer para nós? Vamos, conte teus segredos… Sou uma das espécies mais maltratadas na cidade, somos podadas de forma drástica; nossa copa está cheia de erva-de-passarinho, parasita que suga nossa vida lentamente; nosso tronco está cheio de buracos, e muitos pensam que sou lixeira. Será que é assim que os humanos da Rainha da Fronteira devem tratar suas irmãs árvores? A ingratidão ecoa neste rincão do Brasil. Este poema expressa meus sentimentos:

SÚPLICA DA ÁRVORE

“Tu, que passas e levantas contra mim o teu braço,

antes de fazer-me o mal, olha-me bem.

Eu sou o calor do teu lar nas noites frias de inverno.

Eu sou a sombra amiga que te protege contra o sol de dezembro.

Meus frutos saciam tua fome e acalmam tua sede.

Eu sou a viga que suporta o teto de tua casa, e a cama em que descansas.

Sou o cabo das tuas ferramentas, a porta de tua casa.

Quando nasces, tenho a madeira para o teu berço, quando morres,

em forma de ataúde, ainda te acompanho ao seio da terra.

Sou ramo de bondade e flor de beleza.

Se me amas como mereço, defende-me contra os insensatos.”

Autor desconhecido

É permitida a reprodução parcial ou total do texto desde que citada a fonte.

Como citar:

​Rosseto, V.; Sampaio, T. M.; Oliveira, R.; Grala, K. O ligustro. Disponível em: <https://sites.unipampa.edu.br/programaarborizacao/ligustro/>. Acesso em dia, mês e ano.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

LORENZI, H.; SOUZA, H.M. DE; TORRES, M.A.V. & BACHER, L.B. Árvores Exóticas No Brasil, Madeiras, Ornamentais e Aromáticas. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 384 p. 2003.

https://pt.wikipedia.org (Acesso em julho de 2016)

http://institutoverdesrumos.com.br (Acesso em julho de 2016)

http://blogdojeffrossi.blogspot.com.br (Acesso em julho de 2016)

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