quinta-feira, 30 de março de 2023

BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM DOMÉSTICA

 

BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM DOMÉSTICA DE RESÍDUOS ORGÂNICOS
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BENEFÍCIOS DA COMPOSTAGEM DOMÉSTICA DE RESÍDUOS ORGÂNICOS

 

José André Verneck Monteiro

Licenciado em Pedagogia, especialista em Educação Ambiental, Mestre em Práticas em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro & Global MDP

http://lattes.cnpq.br/3632798164833445

Email: educativo@live.com

 

RESUMO

O presente ensaio propõe a reflexão sobre os benefícios proporcionados pela prática da compostagem doméstica de resíduos orgânicos e fornece informações necessárias à instalação de uma unidade de compostagem domiciliar em pequeno espaço. Foi elaborado a convite de Berenice Gelhem Adams para integrar a Seção Sementes na 56ª Edição da Revista Educação Ambiental em Ação, cuja inspiração provém de frase de João Bosco da Silva: “A responsabilidade social e a preservação ambiental significam um compromisso com a vida”.

 

Palavras-chave: sementes, minhocas, húmus, horticultura, educação ambiental.

 

Introdução

 

Aliado a um padrão de consumo excessivo de produtos industrializados, embalados em materiais não biodegradáveis, o descarte inadequado de resíduos é um problema em escala global, que ocasiona severos prejuízos socioambientais.

O Brasil é o quinto maior gerador de lixo urbano do mundo. Anualmente produzimos 63 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Cada brasileiro produz a média de 383 kg de lixo por ano, volume que cresceu 21% na última década, enquanto a população cresceu 9,6% no mesmo período (Agência Senado, 2014).

No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (IBGE, 2008) do total de 5.564 municípios do País, apenas 994 municípios dispõe de coleta seletiva, entretanto apenas 3% dos resíduos sólidos produzidos nas cidades brasileiras são reciclados, apesar de 1/3 de todo o lixo urbano ser potencialmente reciclável. E mesmo o reaproveitamento desse pequeno volume só é viabilizado pelo esforço de catadores, que enfrentam a falta de apoio do poder público e o desconhecimento da população quanto à separação do lixo (Agência Senado, 2014).

Nos aterros sanitários, quando os materiais orgânicos são soterrados e compactados, entram em decomposição isenta de oxigênio (anaeróbica) resultando em formação de gás metano (CH4) que é altamente nocivo ao ser humano e ao meio ambiente, 23 vezes mais agressivo que o gás carbônico em termos de aquecimento global. Em contraponto, quando os resíduos orgânicos são tratados por meio da compostagem, o processo de decomposição ocorre na presença de oxigênio (aeróbica) reduzindo ou eliminando a exalação de gás metano, além de reduzir a quantidade de chorume, e consequentemente os riscos de contaminação dos recursos hídricos (Ministério do Meio Ambiente, 2016).

Nesse contexto a responsabilidade social, articulação e a participação popular assumem relevância para ampliar a efetividade das ações de educação ambiental voltadas ao consumo consciente, à coleta seletiva e ao estímulo para o correto aproveitamento de resíduos orgânicos, em cada residência.

 

Compostagem

 

A compostagem é um processo dinâmico de transformação da matéria orgânica, impulsionado por seres vivos, que também sofre influência de condições ideais de umidade, temperatura, arejamento e luminosidade. 

Na natureza, a decomposição de animais mortos e de partes dos vegetais (folhas, flores, frutos, sementes, caules, raízes) é realizada por diversos agentes decompositores (várias espécies de microorganismos e animais invertebrados), que na presença de umidade e oxigênio se alimentam dessa matéria e propiciam que seus elementos químicos e nutrientes voltem à terra (Recicloteca, 2016).

A decomposição, ou biodegradação, envolve processos físicos e químicos que ocorrem espontaneamente em florestas, parques, quintais, jardins, lavouras e até mesmo nos vasinhos de plantas. Às vezes nem percebemos quanta vida está presente em uma pequena porção de solo!

Os processos físicos são realizados por invertebrados como ácaros, centopeias, besouros, minhocas, tatuzinhos, lesmas e caracóis que transformam os resíduos em pequenas partículas. Já os processos químicos são desencadeados pela ação de bactérias, fungos e alguns protozoários que degradam os resíduos em partículas ainda menores, dióxido de carbono e água.

A compostagem é um dos mais antigos métodos de reciclagem que se tem conhecimento, por meio do qual imitamos os processos da natureza para melhorarmos as condições da terra para agricultura (Recicloteca, 2016).

A compostagem doméstica de matéria orgânica traz vários benefícios socioambientais, dentre os quais se destacam:

ü  Diminuição do custo operacional de coleta pública de resíduos;

ü  Redução do desperdício de recursos;

ü  Contribui diretamente para o aumento do tempo de vida útil dos aterros sanitários;

ü  Favorece a redução dos índices de poluição do solo, água e ar;

ü  Promove a reciclagem de nutrientes para o solo;

ü  Transformação de resíduos em produtos úteis para outros segmentos;

ü  Revaloriza o aproveitamento da matéria orgânica para o sucesso das hortas caseiras.

Por esse conjunto de bônus, quando realizada dentro da correta técnica aplicável, a compostagem doméstica é considerada uma alternativa ambiental correta, segura e definitiva. Além disso, em termos de coletividade, cabe ressaltar: cada cidadão que opta por assumir e exercer plenamente sua responsabilidade social ao gerir corretamente seus resíduos, converge esforços dentro de sua casa, junto à sua família, para o cumprimento da Política Nacional dos Resíduos Sólidos.

 

Composto orgânico                    

 

Além dos benefícios mencionados acima, por meio do valioso processo natural da compostagem, podemos converter parte dos resíduos orgânicos gerados em nossa residência em composto orgânico, um material leve, solto, escuro como café, de aroma agradável, semelhante ao cheiro de terra molhada pela chuva.

O composto orgânico é rico em húmus, muito nutritivo para as plantas e também muito importante para revitalização de áreas verdes, pois devolve ao solo os microorganismos que favorecem a restauração de seu equilíbrio original (InfoEscola, 2016).

O uso agrícola do composto orgânico é repleto de benefícios: melhora a fertilidade do solo; tem alta capacidade de retenção de água, atuando com uma esponja liberando a água aos poucos para que as raízes possam absorvê-la; proporciona aeração do solo, tornando a terra mais solta, arejada, leve e muito mais favorável ao desenvolvimento das raízes; elevada retenção de sais minerais que alimentam as plantas; alta capacidade de troca de cátions, disponibilizando para as raízes das plantas os nutrientes catiônicos fundamentais para sua alimentação e constituição; fonte importante de enxofre assimilável pelos vegetais. Em suma, o composto orgânico proporciona considerável melhoria das propriedades físicas, físico-químicas e biológicas do solo, o que não pode ser obtido por nenhum fertilizante mineral (Kiehl, 2009).

Diferentemente dos adubos sintéticos (tipo NPK) que são industrializados a partir de derivados de petróleo, o uso agrícola do composto orgânico não ocasiona prejuízos ambientais, não queima as plantas e não intoxica o solo, mesmo se usado em quantidade e concentração maior do que a ideal. Sob essa ótica, o composto orgânico pode e deve ser amplamente utilizado nos jardins, pomares e hortas urbanas, proporcionando ao mesmo tempo a restauração dos solos e produção abundante em cada residência, de frutas, verduras, legumes e hortaliças orgânicas, saudáveis, livres de agrotóxicos.

Além de impulsionar a produção caseira de alimentos, favorecendo a troca e a comercialização das colheitas excedentes ao consumo doméstico, a venda do composto orgânico também pode vir a representar uma fonte alternativa para geração de renda complementar para a família.

 

O que compostar?

 

Nem todo material é bem degradado no processo de compostagem doméstica. Inclusive, alguns materiais prejudicam todo o processo e podem contaminar o composto com toxinas, metais pesados, atrair animais indesejáveis e transmissores de doenças a quem manipula a composteira. Veja a seleção destes materiais na Tabela 1.

Tabela 1 O que pode e o que não pode ser utilizado na compostagem doméstica.

PODE

NÃO PODE

Restos, talos e cascas de frutas, legumes, verduras e raízes

Borra de chimarrão e café, inclusive o coador de papel

Saquinho de chá

Bagaço de cana

Restos ou migalhas de pães ou biscoitos

Esterco de galinha, gado ou cavalo (animais herbívoros)

Restos de grãos ou farinhas crus

Aparas de ervas, raízes ou capim seco

Restos de podas e da jardinagem

Cascas de árvores

Grama seca

Folhas secas

Papel toalha sem gordura

Cascas de ovos trituradas

Serragem grossa, de madeira que não tenha sido tratada com pesticidas, defensivos, tinta, verniz ou cera

Cebola, alho e pimenta

Excesso de frutas ácidas e semi-ácidas *

Leite ou seus derivados

Alimentos cozidos e salgados

Ossos ou carnes (de nenhum tipo)

Gorduras, óleos ou graxa

Fezes e urina (de pessoas, cães e gatos)

Papel higiênico ou papel colorido

Produtos químicos em geral, sabão, creme dental, esponja sintética, etc.

Saco e conteúdo do aspirador de pó

Remédios

Pilhas e baterias

Madeira tratada com pesticidas, defensivos, tinta, verniz ou cera

MDF, fórmica, Duratex e similares

Vidro

Metal

Plástico

Couro

 

*O excesso destas frutas prejudica a compostagem: abacaxi, caju, tangerina (mexerica), jabuticaba, laranja, limão, romã, nêspera, ameixa, cidra, lima, marmelo, acerola, caqui, maçã, maracujá, manga, goiaba, pêra, pêssego, uva, morango, carambola.

 

 

Aspectos que influenciam diretamente no sucesso da compostagem

 

Relação C x N

 

Balancear a proporção ideal de carbono e o nitrogênio na matéria-prima que será compostada é fundamental para o pleno desenvolvimento dos agentes decompositores. A proporção ideal é algo em torno de 30 partes de carbono para uma de nitrogênio. Para balancear bem a mistura, tome o hábito de sempre cobrir com matéria seca (serragem grossa, grama seca ou palha) cada porção de resíduos orgânicos úmidos. Quanto mais diversificadas as matérias-primas, melhor será também o balanço entre C & N, fundamental para a saúde e vitalidade da composteira.

 

Oxigênio

 

Para que a compostagem seja realizada aerobicamente e não exale mau cheiro (de gás metano e enxofre) é muito importante que se mantenha o arejamento da mistura. Pode-se obter tal aeração alternando-se camadas de resíduos úmidos cobertos por matéria seca, e intercalando camadas de material estruturante (gravetos, palha maior, folhas de palmeira picadas), ou revolvendo periodicamente o conteúdo da composteira.

 

Umidade

 

Especial atenção deve ser dispensada ao teor correto de umidade, pois a água dissolve os nutrientes orgânicos e inorgânicos do material que está sendo compostado, tornando-os disponíveis para utilização pelos agentes decompositores. Em síntese, a medida ideal é 50% de umidade. Acima desse nível aumenta o tempo de decomposição e ocasiona mau cheiro (decomposição anaeróbica, com emissão de metano). Com teor de umidade muito abaixo de 50% ocorre diminuição da atividade metabólica dos agentes decompositores. Sempre cobrir o material úmido com matéria seca auxilia a manter ideal o teor de umidade.

 

Calor

 

É normal que a composteira apresente temperatura maior que a ambiente, o que significa um bom indicativo da atividade microbiana, pois seu metabolismo gera calor. Entretanto é recomendável não deixar a composteira em locais muito quentes ou sem arejamento, já que temperaturas muito altas são letais para os agentes decompositores.

 

Tamanho dos resíduos

 

É recomendável picar ou cortar em pedaços pequenos os materiais antes de colocá-los na composteira. Quanto menores os pedaços, mais fácil será sua degradação pelos agentes decompositores já citados e o eventual revolvimento da massa em decomposição. 

 

Como compostar?

 

Para quem reside em apartamento são sugeridas modalidades de compostagem diferentes das que são mais adequadas para quem reside em casa ou chácara. De modo a ampliar seu potencial de replicabilidade, neste ensaio vamos tratar da compostagem em pequenos espaços (casa ou apartamento), a partir do aproveitamento de restos da cozinha e resultantes da poda de plantas ornamentais, além da matéria seca cuja fundamental importância já foi explicitada.

Você precisará de uma composteira, a qual deverá ser instalada em local de fácil acesso, abrigado da luz solar direta e protegido da chuva (por exemplo, na lavanderia ou área de serviços), materiais orgânicos diversos, matéria seca para cobertura dos resíduos, alguns minutos diários e interesse em pesquisar mais sobre o assunto (o que parece não faltar, considerando o que foi lido até aqui).

A composteira, ou unidade de compostagem consiste em uma estrutura própria para o depósito e processamento do material orgânico. A escolha do tipo de composteira depende da sua disponibilidade de recursos financeiros, tempo, espaço e da quantidade de matéria orgânica que sua família produz.

Você pode construir sua composteira com diversos materiais, quais sejam, dentre outros: caixas plásticas ou de madeira, galões de água, bacias, baldes do tipo usado para margarina ou cloro granulado, etc. O recipiente deve ter boca larga para facilitar o manejo e tampa bem vedada, que impeça a entrada de moscas, por exemplo. Lave bem recipiente e tampa para remover completamente os resíduos do material acondicionado anteriormente.

Os links a seguir direcionam o acesso para a exibição de vídeos curtos que podem auxiliar na escolha da composteira mais adequada à sua necessidade.  Convém observar que nesta seleção de vídeos os termos “composteira” ou “minhocário” cumprem perfeitamente sua função para tratamento dos resíduos orgânicos em escala doméstica, embora suas restritas denominações, em termos linguísticos, tenham significados distintos. Ambos os modelos apresentados foram feitos com materiais de fácil aquisição e baixo custo. No mercado há inúmeras outras opções. Se não puder comprar, ou se preferir exercitar sua criatividade, inspire-se nesta sequência de vídeos:

·         Como fazer uma composteira doméstica assista

·         Como construir minhocário caseiro assista

·         Montagem da composteira assista

·         Compostagem dentro de casa assista

Você também pode ampliar seus conhecimentos a partir de outras abordagens assistindo à coletânea de vídeos sobre compostagem doméstica exibidos pelo YouTube.

 

Ativação biológica da composteira

 

Após a montagem da composteira, adicione no fundo uma camada (02 cm) de serragem grossa e sobre esta, uma camada da mesma espessura de terra coletada na parte sombreada do jardim. Para ativação biológica da composteira é recomendável adicionar uma camada de terra superficial de um bosque - serrapilheira com folhas e gravetos em decomposição (Figura 1), e uma fina camada de esterco bovino bem curtido. Desta forma você levará para a composteira boa diversidade inicial de agentes decompositores.

 

1a refeição.jpg

Figura 1 Ativação biológica da composteira com serrapilheira de bosque, terra de jardim e esterco curtido.

Se tiver acesso fácil, adquira algumas minhocas. As espécies nativas servem, mas são muito saltitantes e não digerem tão bem a matéria orgânica fresca. As mais recomendadas são as Minhocas Vermelhas, já bem difundidas no Brasil para produção de húmus. Estas são bem tranquilas para manusear e comem os resíduos orgânicos em qualquer estágio de decomposição.

Prossiga alimentando o sistema com os resíduos orgânicos, sempre cobrindo as novas “refeições” com matéria seca e mantendo a composteira bem tampada, de modo a evitar o ressecamento da massa e o pousio de moscas.

 

Maturação do composto

 

Quando não houver mais espaço para colocar novas refeições, substitua o recipiente e aguarde que o trabalho dos agentes decompositores seja concluído.

O tempo de maturação do composto varia muito para cada unidade de compostagem, em razão da quantidade de seres vivos envolvidos no processo, tipologia / quantidade / tamanho dos resíduos orgânicos em biodigestão, temperatura, umidade e arejamento. A média variável observada para completa biodegradação do composto é de 40-60 dias após o preenchimento do recipiente.

A análise visual-tátil ajuda a checar se está na hora de coletar o comosto para utilização. Com uma pazinha ou outro utensílio, suavemente revolva o conteúdo da composteira e procure observar se já não há partículas maiores inteiras, se a massa compostada se apresenta bem granulada e aerada, com aparência assemelhada a uma esponja marrom de terra de mata.

Não tenha pressa. Tudo ao seu tempo certo. Relaxe. Aguarde seu composto ficar pronto.  

Quando ainda inacabado, ele retira nutrientes do solo e eleva a temperatura para terminar seu processo de decomposição. Além disso, pode contém substâncias nocivas às plantas mais sensíveis.

Este vídeo pode te ajudar a solucionar problemas na compostagem ou minhocário assista

 

Coleta do composto sólido

 

            Após a maturação do sistema segue-se à coleta do composto. Para isso, destampe a composteira em local de sol ameno. Você perceberá que em instantes as minhocas e demais agentes decompositores migrarão para o fundo do recipiente, já que preferem ambientes escuros e frescos.

Vá retirando o composto superficial com cuidado, para não ferir os “operários” e reservando o composto em outro recipiente. É normal que junto ao composto sejam levados agentes decompositores, o que é muito benéfico para o solo que receberá a fertilização.

Quando perceber que já não há muito composto para retirar, volte este recipiente para o local onde estava e prossiga alimentando o sistema.

Preferencialmente, utilize o composto logo que coletado (vivo) para fertilizar a terra. Porém, ele pode ser armazenado por tempo indeterminado, à sombra, em saco plástico.

Se preferir doe ou venda.

 

Composto líquido

 

Se você optou por uma composteira equipada com caixa coletora de composto líquido, poderá coletar este precioso fertilizante e aplicá-lo diluído à razão de 1/10 (01 parte de composto líquido para 10 partes de água). Utilize esta calda para irrigar os vasos, a horta, jardim e pomar. Se preferir doe ou venda.

            Da mesma forma que o composto sólido, o tempo de geração de composto líquido varia muito em razão dos ingredientes da composteira e outros fatores ambientais já mencionados.

            Também é possível pulverizar com esta calda as plantas ornamentais, contudo é prudente que não sejam pulverizadas as folhas e frutos comestíveis, já que eventualmente o composto líquido pode conter algum microrganismo prejudicial se ingerido, e neste caso se os alimentos não forem muito bem lavados e higienizados após a colheita, pode haver risco para a saúde de quem os consome.

 

Considerações finais

 

Para não ter de abrir a composteira a cada novo resíduo orgânico gerado, mantenha na cozinha um baldinho ou outro tipo de pote com tampa bem vedada. Ponha aí os resíduos e tampe para evitar moscas. Ao fim do dia, ou quando preferir disponha os resíduos na composteira e cubra-os com matéria seca. Lave diariamente o baldinho.

Sempre lave as mãos com sabão após manusear a composteira e os demais utensílios.

Muitos dos vegetais podem ser consumidos com casca e talos. Experimente elaborar receitas criativas que possibilitem o aproveitamento integral dos alimentos.

A compostagem e a agricultura doméstica são alguns dos pilares da sustentabilidade, bem como o consumo consciente, a coleta seletiva e a redução de nossa pegada ecológica. Saiba mais acessando a página da Sociedade Resíduo Zero e do Composta São Paulo.

Envolva as crianças desde o início das atividades. Compartilhe suas experiências com familiares, amigos, vizinhos e forme uma rede de colaboradores em prol da sustentabilidade.

Promova a troca de sementes, mudas e do excedente da produção de sua horta caseira, incentivando desta forma para que outras pessoas também pratiquem a produção caseira de alimentos.

            O Autor parabeniza ao Corpo Editorial da Revista Educação ambiental em Ação por seu 14º aniversário e expressa sua gratidão pela oportunidade de colaborar para este veículo tão útil à disseminação de conhecimentos e práticas de transformação social positiva.

Especial agradecimento é também dirigido à equipe de voluntários, organizadores e demais participantes do Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia pela inspiração que motivou a elaboração do presente trabalho.

 

Referências

 

As referências dispostas ao longo do texto, em cor diferenciada, são hiperlinks que remetem o acesso para as páginas relacionadas abaixo, onde estão disponíveis integralmente os conteúdos citados:

 

Agência Senado. Senado Federal do Brasil. Sem vontade política, Brasil recicla apenas 3% do lixo urbano. 2014. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Composta São Paulo. Um movimento por uma cidade mais sustentável! 2014. Disponível em < http://www.compostasaopaulo.eco.br/> Acesso em 18/04/2016.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico. 2008. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

InfoEscola. Húmus. 2016. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Kiehl, Edmar José. 2009. Agrodkv. Perguntas e respostas. Disponível em Acesso em 12/05/2016.

Minhocas Vermelhas. Rural News. 2005. Minhoca vermelha da Califórnia. Disponível em Acesso em 11/05/2016.

Ministério do Meio Ambiente. Compostagem. 2016. Disponível em Acesso em 13/05/2016.

Política Nacional de Resíduos Sólidos. BRASIL. Lei Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em Acesso em 15/05/2016.

Receitas Criativas. Pesquisa Google “receitas de talos e cascas”. 2016. Disponível em Acesso em 10/05/2016.

RECICLOTECA. Disponível em Acesso em 15/05/2016.

Projeto Residência Resíduo Zero Goiânia. Apresentação geral do Projeto. 2016. Disponível em Acesso em 10/03/2016.

Sociedade Resíduo Zero. 2016. Aliança Resíduo Zero Brasil. Apresentação geral. Disponível em Acesso em 20/04/2016.

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

EMBAUBA: PLANTA QUE AJUDA EM VÁRIAS COISAS!











Minhocário popular e barato - Cadico minhocas

Bom dia!

 Para quem quiser estou fornecendo minhocas californianas para Porto Alegre e região.  Encomendas: agropanerai@gmail.com

Abaixo este brilhante minhocário , projetado pelo Ricardo Thaler , permacultor e gestor ambiental.

O minhocário

Diferente dos minhocários comerciais, meu minhocário é feito a partir de materiais reutilizados, que seriam considerados lixo por outras pessoas, mas que para mim é a matéria prima da construção da estrutura capaz de dar fim correto ao resíduo orgânico e gerar um húmus de minhoca maravilhoso como substrato na horta caseira.

Suas três camadas são herméticas, impedindo que as minhocas saiam dos recipientes. Sua tampa possui pequenos orifícios por onde o ar entra.


Nos dois recipientes de cima, o fundo é furado, permitindo que o resíduo líquido do processo de decomposição escoe para a camada inferior. Esses orifícios são maiores que os da tampa, permitindo o trânsito das minhocas entre as camadas.




O último recipiente é totalmente vedado, responsável pela coleta do resíduo líquido que será utilizado, posteriormente, como biofertilizante para suas plantas durante a rega. Todos os recipientes são unidos por meio dessa estrutura circular, que é removível.









Camada com resíduo líquido biofertilizante
Este resíduo líquido deve ser transferido para um outro recipiente, para que possa ser preparado o biofertilizante, que consiste na adição de 10 partes de água para 1 desse resíduo líquido.

Retire a estrutura circular
Despeje em um outro recipiente (garrafa ou pote) para armezar e utilizar na rega.

Nosso objetivo maior é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos de forma caseira em zonas urbanas, eliminando assim a proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a gerar, ao contrário do que se possa pensar, o tratamente diminui a incidência de animais-vetores, como ratos e baratas, pois o processo não tem cheiro. Colabora também para que os aterros sanitários tenham seu volume de resíduos diminuidos e que eles emitam menos gases.

Hoje, o lixo de São Paulo contribui com 25% dos gases de efeito estufa responsáveis pelos efeitos climáticos diretamente relacionados com as fortes chuvas do verão e o longo período seco do inverno.

Nosso minhocário é comercializado a partir de uma ideia de mercado justo, pois não visa gerar altos lucros com a venda, acompanha perenemente o consumidor no tratamento de seu resíduo, com dicas de manejo e suporte via e-mail. A estrutura do minhocário vem acompanhado de uma quantidade significativa de minhocas vermelhas da califórnia (mais indicadas para o processo, devido a sua velocidade de produção de húmus e de reprodução).


Para aquirir um kit minhocário ou tirar dúvidas escrevam-me no:

cadicominhocas@gmail.com



quinta-feira, 23 de março de 2023

Alimentação de aves coloniais com batata-doce



A produção de ração no país cresceu de forma expressiva nos últimos 15 anos. Um crescimento médio em torno de 7,4%. A base da formulação da ração convencional tem como componente energético o milho. Em busca de aproveitar resíduos  disponíveis nas propriedades rurais para garantir maior agregação de valor à agricultura familiar, a Embrapa Clima Temperado(Pelotas-RS) está indicando o uso da ração a base de farinha de batata-doce, especialmente, na criação de frangos coloniais.
Trocar o milho por batata-doce é a estratégia para diminuir custos para o produtor, ter maior renda de produção, simplificar a oferta de alimento às aves, facilitar o manejo e contribuir com a preservação do meio ambiente. “Estamos trabalhando com o sistema colonial de produção de frangos, abatidos após 85 dias, onde a ração das aves deve ser adaptada à idade do animal. Toda a ração deve fornecer energia (por exemplo, milho ou batata-doce), proteína (por exemplo, farelo de soja ou girassol ou farinha de folhas de mandioca), vitaminas, minerais e aminoácidos essenciais”, esclarece João Pedro Zabaleta, pesquisador responsável pelo projeto de pesquisa com aves coloniais.

A cultura da batata-doce
A lavoura de batata-doce é tradicional na agricultura familiar no Brasil e no Estado. Em tempo curto, produz-se grande quantidade da raiz. Possui manejo simples e é facilmente produzida na propriedade.
Uma das dificuldades na produção da batata-doce para o produtor está na necessidade de melhorar a qualidade de suas mudas. “ Há uma baixa qualidade nas mudas, elas são atacadas por viroses, o que prejudica a sua produtividade”, chama a atenção João Pedro Zabaleta.

A ração
A ração a base de batata-doce para aves é viável pelo fato de que o produtor comercializa a parte nobre da batata-doce ( as de tamanho médio e de melhor aspecto visual) para o consumo humano e os resíduos que ficam na lavoura transformam-se em farinha, que adicionada a uma formulação adequada (vitaminas, minerais, proteínas e aminoácidos) é oferecida às aves. “O resíduo é transformado em energia, ou seja, em carnes e ovos, com custo muito baixo, está se aproveitando o que se tornaria lixo”, adverte o pesquisador João Pedro Zabaleta.
Essa farinha passa por um processo de trituração, secagem ao sol, moagem e  embalagem (em sacos plásticos), que possuem uma durabilidade de até dois anos.
 Nas lavouras de batata-doce da região estudada, região Central do Estado do RS, sobram em termos de resíduos cerca de 7 a 10 toneladas.

Benefícios econômicos, sociais e ambientais
Para o agricultor familiar que cultiva batata-doce o uso dos resíduos  é mais conveniente que a aquisição de milho, ou mesmo do plantio do milho. A sua utilização permite que o produtor tenha maior renda e ainda diversifica a oferta de alimentospara os consumidores, através da produção de frangos coloniais.
Além disso, ganhos ambientais  também são destacados como a diminuição da viagem dos insumos (o milho), menor aplicação de agroquímicos e aproveitamento do produto em toda sua potencialidade (resíduos da batata-doce).

“O agricultor passa a ter também maior autonomia sobre sua produção”, conclui João Pedro Zabaleta.
Saiba mais sobre este assunto, ouvindo O Prosa Rural, o programa de rádio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. O programa conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

2011/08/22
15'
Cristiane Betemps-MTb 7418-RS
Email: Cristiane.betemps@cpact.embrapa.br
Telefone: (053) 3275-8206
Embrapa Clima Temperado
Colaborador URL

Embrapa Info

quarta-feira, 15 de março de 2023

Beneficios da ACEROLA para a saúde e SUCO DE ACEROLA

URINA DE VACA Alternativa eficiente e barata

Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos
químicos.


· Reduz os custos de produção.

· Nutre corretamente a planta, aumentando o número de brotações, de folhas e de flores e aumenta a produção.

· Não causa risco à saúde do produtor e do consumidor.

· Está pronta para uso, bastando acrescentar água.

· Pode ser utilizada em quase todas as culturas e o efeito é rápido, além de ser facilmente obtida.

· Misturar 5 litros de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar no solo, junto à planta, meio litro da mistura por planta, no caso de plantas pequenas; 1 litro por planta para plantas médias e 2 litros por planta para plantas grandes.

· A aplicação deve ser repetida a cada três meses. No caso do maracujá, a quantidade da mistura é de meio litro por planta.

· Misturar 1 litro de urina de vaca em 100 litros de água e aplicar em intervalos mensais, molhando toda a planta.

Qual é o efeito da urina de vaca nas plantas?
As plantas ficam saudáveis e mais resistentes às pragas e doenças.

É a possibilidade de o produtor utilizar, regularmente, uma adubação completa. De acordo com os estudos desenvolvidos até o momento, as principais substâncias encontradas na urina de vaca são: nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, enxofre, ferro, manganês, boro, cobre, zinco, sódio, cloro, cobalto, molibdênio, alumínio (abaixo de 0,1 ppm), fenóis (aumentam a resistência das plantas) e ácido indolacético (hormônio natural de crescimento).



Como colher a urina de vaca?
Na hora da retirada do leite, a vaca geralmente urina, momento em que a urina deve ser recolhida com um balde comum.

A urina de vaca pode ser guardada?
Recomenda-se guardar em recipientes plásticos com tampa, onde deve permanecer por três dias antes de usar.

Em recipientes fechados, a urina poderá permanecer por até um ano sem perder a ação.

Como usar a urina de vaca?
Misturada com água na proporção correta para cada cultura. Quantidades maiores que as indicadas pelos testes de campo poderão causar danos às plantas.

A aplicação da mistura poderá ser feita no solo ou em pulverizações sobre as plantas.

A aplicação no solo é feita principalmente em fruteiras.

Em pulverização, a urina é aplicada da mesma maneira que o produtor utiliza para aplicar produtos químicos. Os intervalos de aplicação deverão ser respeitados para cada cultura, de acordo com os testes de campo.

Como a urina de vaca possui alto poder de penetração na planta, não é necessário usar espalhante adesivo.

Que quantidade de urina de vaca usar?
As principais indicações dos testes de campo realizados pela PESAGRO-RIO em parceria com produtores rurais são:



» HORTALIÇAS
• Quiabo, Jiló e Berinjela
O melhor resultado foi obtido com a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água, pulverizada nas plantas de 15 em 15 dias.

• Tomate, pimentão, pepino, feijão-de-vagem, alface e couve
Bons resultados foram obtidos com a mistura de meio litro de urina de vaca em 100 litros de água, pulverizada uma vez por semana.



» FRUTEIRAS

• Maracujá, coco, acerola, limão, laranja, tangerina, banana, pinha, manga, jabuticaba, goiaba.
Os estudos ainda se encontram em andamento, porém, para a realização de testes em pequenas áreas, podem ser seguidas as orientações que se seguem.

• Abacaxi
Nos primeiros quatro meses, pulverizar a mistura de 1 litro de urina em 100 litros de água. A seguir, devem ser feitas pulverizações mensais da mistura de 2,5 litros de urina em 100 litros de água. A aplicação do produto deve ser suspensa dois meses antes da indução da floração, retornando a partir do avermelhamento.


» APLICAÇÃO NO SOLO
Recomendação para testes:Por que o produtor deve usar urina de vaca?» APLICAÇÃO EM PULVERIZAÇÃO

Recomendação para testes:• Café
O procedimento anterior pode ser utilizado para testes na cultura do café.

 Plantas ornamentais



Diluir 5ml de urina de vaca em 1 litro de água e aplicar 50 a 100cc da mistura no solo, de acordo com o tamanho da planta, de 30 em 30 dias.



Como as pesquisas sobre a utilização de urina de vaca em lavouras ainda se encontram em andamento, a PESAGRO-RIO solicita aos produtores que vierem a utilizar o produto que informem regularmente sobre os resultados obtidos à:



Coordenadoria de Difusão de Tecnologia
Telefax: (21)3603-9246

E-mail: cdt@pesagro.rj.gov.br

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial concedeu a Carta Patente nº PI 9301910-6 à PESAGRO-RIO sobre os “Métodos para utilização da urina bovina no controle de fungos e bactérias; como fertilizante e estimulante de crescimento; como estimulante de Enraizamento; como herbicida; como transportadora e fixadora de substâncias; para aumentar o teor de sólidos solúveis; como estimulante de floração; para aumentar o tempo de duração do fruto na planta e para tratamento pós-colheita”, pelo período de vinte anos. URINA DE VACAAlternativa eficiente e barata· Porque diminui a necessidade de agrotóxicos e adubos químicos.



http://www.pesagro.rj.gov.br/downloads/publicacao/Urina%20de%20Vaca.pdf

terça-feira, 14 de março de 2023

Como fazer MUDAS e plantar BATATA-DOCE



Se existisse o título de planta mais “gente boa”, provavelmente quem ganharia por unanimidade seria a batata-doce. Essa é uma planta muito fácil de cultivar, até por quem não tem experiência na jardinagem. A batata-doce adora o nosso clima quente e úmido (é nativa!), cresce rápido, pode ser plantada como planta ornamental de tão bonita que é e, produz alimento em abundância. Nossa jardineira Carol Costa conta todos os segredos dessa planta tão gentil e doce, e ainda assim, cheia de vigor! Nativa do Brasil, a batata-doce (Ipomoea batatas) é cultivada principalmente pelas suas raízes nutritivas. Pois é, o que chamamos de batata-doce é sua raiz adaptada pra armazenar energia e nutrientes pra planta, funcionando como um cofrinho. Se você deixar uma batata-doce em contato com a água em um copo, em poucos dias surgirão raízes fininhas e logo mais desponta um ou mais brotos. Esse é o segredo da planta: guardar sua vitalidade nessa raiz bem desenvolvida pra, em caso de necessidade, rebrotar. É a partir dessa brincadeira de criança que nossa louca das plantas ensina como você pode ter vários pés de batata-doce. Dá pra plantar a batata-doce na terra e ela brotará, mas o truque é deixá-la na água e, a partir das ramas que surgem, cortar estacas e plantar as mudinhas em vasos. Cada uma das estacas gerará um novo pé de batata-doce, inclusive com as raízes suculentas que amamos! Cultivar a planta a partir das ramas é muito mais vantajoso: a planta desenvolve batatas muito mais rápido do que se você tentasse cultivá-la a partir da raiz inteira. É como se aquele raminho só com algumas míseras folhinhas corresse pra armazenar o máximo possível pra ter um estoque de reserva, enquanto a plantada através da batata inteira não tivesse tanta pressa em se desenvolver – a "despensa" da planta já estaria bem cheia, sem necessidade de correria. Pra fazer as ramas, escolha um segmento onde tenha três "nós", que podem ter ou não folhas. Esses nós são gemas, uma parte especial da planta que pode gerar novas folhas ou raízes. Pegue essas estacas e plante-as em um vaso pequeno que servirá de berçário pra suas mudinhas. Carol usa rolinhos de papel higiênico, um reaproveitamento esperto e perfeito pra cultivar mudas. Com quatro cortezinhos e algumas dobras, o rolinho vira um vaso biodegradável na medida. Coloque terra, espete a mudinha e deixe o berçário em um local com claridade e mantenha o substrato úmido. Aguarde a planta começar a soltar raízes pela parte debaixo do rolinho – esse será o momento pra colocar a muda num canteiro ou vaso. Pode colocar com papel e tudo, isso evita que você quebre raízes e o papel se decompõe na terra. Se puder usar um vaso grande, melhor, a planta terá mais espaço pra desenvolver e sua colheita de batatas-doces será um sucesso. Carol usa um vaso Verona, da Vasart, com substrato e no centro, um cilindro feito de arames e preenchido com esfagno. Esse cilindro ajuda a planta a crescer de forma vertical. Em apenas 2 meses, o vaso está tomado por folhas e ramas. O vaso estiloso não foi escolhido pela nossa jardineira piracicabana à toa: a batata-doce fica tão bonita durante o período que cresce suas ramas, que dá pra usá-la como planta ornamental, fazendo bonito em qualquer área interna ou externa. Claro, se quiser deixá-la dentro de casa, escolha um canto com bastante sol. É importante garantir pelo menos, 4 horas de luz solar pra batata-doce se desenvolver bem e ter batatinhas pra colheita daqui a 4 ou 6 meses. Uma curiosidade: não é apenas a batata-doce, a raíz, que é comestível. Suas folhas podem ser refogadas e consumidas assim, ou em outros preparos. Será que você conhece alguma receita bacana com essa planta incrível? Deixa aqui nos comentários e compartilhe, seguindo o exemplo de generosidade da batata-doce. Materiais e plantas mostrados no vídeo: vaso Verona, da Vasart – https://www.instagram.com/vasart_ofic... Universidade Minhas Plantas – http://universidademinhasplantas.com.br/ Loja Minhas Plantas – http://loja.universidademinhasplantas...

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