Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 17 de abril de 2020
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Reaproveite o lixo orgânico e tenha um poderoso adubo caseiro. Saiba como
Compostagem doméstica não causa mau cheiro e pode ser lucrativo
Fonte: ZAP Imóveis
Você sabia que o lixo orgânico de sua casa pode ser reaproveitado? A composteira doméstica, ou minhocário, transforma o resíduo orgânico em adubo, que pode ser utilizado posteriormente em uma horta caseira ou, até mesmo, ser vendido. E o melhor, o sistema de compostagem não gera mau cheiro, se utilizado da maneira correta.
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De acordo com dados do IBGE, a matéria orgânica corresponde a 60% do total de lixo gerado no Brasil, causando impactos ambientais. Segundo Leopoldo Matosinho, gestor administrativo da Morada da Floresta, o reaproveitamento deste lixo produz nutrientes essenciais ao solo por meio do adubo orgânico, também chamado de húmus.
“A reciclagem de lixo orgânico, além de trazer economia para empresas, pode reaproximar as famílias da terra e do plantio, já que o produto gerado pela compostagem, o húmus, é essencial para o cultivo de plantas e alimentos”, explica Matosinho.
As composteiras domésticas comercializadas pela Morada da Floresta funcionam com três caixas de plástico empilhadas. As duas de cima, que contêm húmus e minhocas, digerem os resíduos orgânicos e a última recolhe o chorume, um fertilizante potente, que escorre das caixas de cima.
Essas caixas são furadas para facilitar o fluxo das minhocas e do chorume e a caixa coletora possui uma torneira para a retirada do líquido. Os compartimentos de cima servem para o descarte do lixo orgânico.
Este material se transforma em adubo e chorume em aproximadamente um mês após o preenchimento da primeira caixa. “O chorume deve ser diluído em água e o ideal é sempre utilizá-lo fresco. Ele é um adubo poderoso e, por ser líquido, possui alta absorção pelas plantas”, orienta Matosinho.
É importante destacar que a composteira não pode ficar exposta ao sol e nem pegar chuva. Deve ser colocada em um local arejado e sombreado para que o bem-estar e a vida das minhocas não sejam comprometidas. Ao descartar os resíduos orgânicos deve-se cobrir tudo com matéria vegetal seca, como folhas, serragem, palha ou grama.
“Existem diversas soluções caso tenha algum problema, desde uso de cinzas de carvão, borra de café, etc. A solução varia de acordo com o problema”, afirma Matosinho.
O que pode ser jogado na composteira – Frutas, legumes, verduras, grãos e sementes, saquinhos de chá, erva de chimarrão, borra de café, de cevada (com filtro), sobras de alimentos cozidos ou estragados (sem exageros), cascas de ovos, palhas, folhas secas, serragem, gravetos, palitos de fósforo e dentais, podas de jardim, papel toalha, guardanapos de papel, papel de pão, papelão, embalagem de pizza e papel jornal (em pouca quantidade).
O que não pode – Carnes de qualquer espécie, casca de limão, laticínios, óleos, gorduras, papel higiênico usado, fezes de animais domésticos, frutas cítricas em grande quantidade (laranja, mexerica, abacaxi), alimentos cozidos (em maior quantidade que os alimentos crus), temperos fortes em grande quantidade (pimenta, sal, alho, cebola).
Preços – Existe a possibilidade de produzir uma composteira em casa, sem a necessidade de gastar muito com os kits. Mas também é possível comprar as caixas coletoras, já com um pouco de adubo e minhoca, que se reproduzem com facilidade.
A Morada da Floresta oferece dois kits para residências. O primeiro, indicado para uma pessoa, custa R$ 161 e o segundo, indicado para quatro ou cinco pessoas, custa R$ 299.
Pastagens malcuidadas elevam emissões de metano!
Estudo
feito na Amazônia indica que áreas com falhas na cobertura de pasto
emitem mais metano, um dos principais gases de efeito estufa
Por Júlio Bernardes
Editorias: Ciências Ambientais - URL Curta:
jornal.usp.br/?p=266555
Pasto de pequeno proprietário nas
imediações da Floresta Nacional do Tapajós, Pará, com a área de
preservação ao fundo; na região amazônica, 60% a 80% das áreas
desmatadas são ocupadas por pastagens – Foto: Leandro Fonseca de
Souza/Cena-USP
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Recuperar a cobertura vegetal de
áreas degradadas utilizadas como pastagem tem potencial de reduzir o
impacto da atividade pecuária na emissão de gases de efeito estufa, em
especial o metano. A conclusão é de pesquisa do Centro de Energia
Nuclear na Agricultura (Cena) da USP, em Piracicaba, realizada na
Amazônia, região onde é comum a substituição da floresta por pastos. O
estudo traz indícios de que áreas com a vegetação degradada, com falhas
na cobertura de pasto, emitem mais metano e mostra que medidas adotadas
para melhorar a qualidade do solo favorecem o crescimento das plantas
usadas para pastagem e reduzem a presença de micro-organismos que
produzem metano.
O metano é um dos gases de efeito estufa, responsáveis pelo
aquecimento global. “Quando há a floresta, esse gás é retirado da
atmosfera e retido abaixo das árvores, por meio de micro-organismos
presentes no solo”, afirma o biólogo Leandro Fonseca de Souza, que
realizou a pesquisa. “Com o desmatamento e a substituição da floresta
por pastos, há emissão de metano para a atmosfera, produzido inclusive
por micro-organismos, o que agrava o efeito-estufa”.
O biólogo foi até a região amazônica para medir as emissões e o fluxo de gases no solo, comparando o que acontece na floresta e nas áreas de pastagem. “Os solos amazônicos são naturalmente ácidos. A queima da floresta e incorporação das cinzas no solo reduzem essa acidez”, relata. “A medição aconteceu em áreas diferentes, no Pará e em Rondônia. Foram feitas várias medições ao longo do ano, para avaliar os períodos de seca e de chuva. Ao mesmo tempo, houve a coleta de amostras de solo para analises microbiológicas, que serviram para entender o comportamento dos micro-organismos em cada uma das áreas.”
A análise das emissões de gases confirmou que a floresta retira o metano da atmosfera, o qual é retido por micro-organismos que ficam no solo, e também demonstrou a importância dos micro-organismos junto às raízes das gramíneas neste processo. “O estudo identificou quais são esses micro-organismos e como muda sua abundância com as mudanças no ambiente”, explica Fonseca de Souza. “O objetivo é entender como o manejo da pastagem pode reduzir as emissões de metano.”
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O biólogo foi até a região amazônica para medir as emissões e o fluxo de gases no solo, comparando o que acontece na floresta e nas áreas de pastagem. “Os solos amazônicos são naturalmente ácidos. A queima da floresta e incorporação das cinzas no solo reduzem essa acidez”, relata. “A medição aconteceu em áreas diferentes, no Pará e em Rondônia. Foram feitas várias medições ao longo do ano, para avaliar os períodos de seca e de chuva. Ao mesmo tempo, houve a coleta de amostras de solo para analises microbiológicas, que serviram para entender o comportamento dos micro-organismos em cada uma das áreas.”
A análise das emissões de gases confirmou que a floresta retira o metano da atmosfera, o qual é retido por micro-organismos que ficam no solo, e também demonstrou a importância dos micro-organismos junto às raízes das gramíneas neste processo. “O estudo identificou quais são esses micro-organismos e como muda sua abundância com as mudanças no ambiente”, explica Fonseca de Souza. “O objetivo é entender como o manejo da pastagem pode reduzir as emissões de metano.”
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Manejo de pastagem
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Infografia: Jornal da USP
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Maisinformações: e-mail leandro_fonseca@usp.br, com Leandro Fonseca de Souza
terça-feira, 14 de abril de 2020
Vírus BYDW infecta insetos e plantas e altera suas relações para se beneficiar!
Um
inseto transmite o vírus para o trigo e faz subir a temperatura da
planta. O mesmo vírus faz o inseto mais tolerante ao calor, e continuar
ativo disputando alimento – favorecendo assim o vírus
Por Júlio Bernardes
Editorias: Ciências Biológicas - URL Curta:
jornal.usp.br/?p=307165
Não só entre os animais mamíferos, como morcegos, e nós, humanos, a
circulação dos vírus ameaça a saúde e modifica as interações. Uma
pesquisa internacional com a participação do Instituto de Biociências
(IB) da USP demonstra como esses seres, no limite entre a matéria orgânica e a vida,
atuam também em insetos, plantas, e modificam suas relações. Os
cientistas descobriram que os vírus do tipo BYDW – que não infecta
humanos – alteram as relações ecológicas entre plantas de trigo e os
insetos que sugam sua seiva. Os BYDW são transmitidos por afídeos,
pequenos insetos conhecidos como pulgões ou piolhos de planta. Eles
provocam a elevação de temperatura em pés de trigo e ao mesmo tempo
tornam o piolho da cerejeira-brava (Rhopalosiphum padi) mais
resistente a temperaturas elevadas. Assim, o piolho da cerejeira-brava
passa a evitar as áreas mais frias da planta de trigo, que são dominadas
por insetos maiores, e se alimenta nas partes mais altas e quentes da
planta.
As conclusões do estudo são apresentadas em artigo publicado pela revista científica Nature Communications em março. A pesquisa foi coordenada pela pesquisadora Mitzy Porras, do Departamento de Entomologia da Pennsylvania State University (Estados Unidos), e contou com a colaboração de laboratórios nos Estados Unidos, Brasil, Colômbia e França, além da participação de indústrias. “Nosso envolvimento no estudo se deve às pesquisas que desenvolvemos sobre as relações entre os organismos e o meio ambiente, especialmente em condições extremas, como calor ou frio excessivos”, conta o professor Carlos Arturo Navas Iannini, do IB, um dos autores do artigo.
Navas Iannini explica que os vírus de plantas do tipo BYDW são transmitidos meio de afídeos como os pulgões e os piolhos de planta, insetos que se alimentam da seiva que sugam das espécies vegetais. “É comum a temperatura das plantas variar ao longo do dia, assim como algumas partes serem mais quentes ou frias do que outras”, conta. “Por meio de experimentos usando a técnica de termografia (que produz imagens com cores associados a diferentes temperaturas), constatou-se que os pés de trigo infectados pelo vírus registravam um aumento de até 2 graus Celsius (oC), na temperatura da superfície, que é onde os insetos retiram a seiva com a boca, que tem forma tubular.”
De acordo com Navas Iannini, o aumento de resiliência acontece porque os vírus, uma vez no inseto, podem ativar genes que regulam a produção de um tipo de proteínas conhecidas por proteger tecidos de choque termal. “Essas proteínas, uma vez expressadas, permitem a exposição dos insetos a temperaturas acima do normal”, destaca. “Assim como os impactos variam entre espécies, a infecção viral altera as relações ecológicas entre insetos, e também entre insetos e plantas. Apesar de elevar a temperatura superficial do trigo, ela também torna o piolho da cerejeira- brava mais competitivo na disputa por alimento com outras espécies de insetos.”
As pesquisas com o trigo poderão servir de base para novos estudos sobre o papel dos vírus nas interações ecológicas entre insetos e espécies de plantas com interesse agrícola, como a soja, destaca Navas Iannini. “Está é uma linha de pesquisa muito recente, porém os resultados vêm sendo surpreendentes”, conclui. O artigo “Enhanced heat tolerance of viral-infected aphids leads to niche expansion and reduced interspecific competition”, publicado pela Nature Communications em 4 de março, é assinado por Mitzy, Navas Iannini, James Marden, Mark Mescher, Consuelo de Moraes, Sylvain Pincebourde, Andrés Sandoval Mojica, Juan Raygoza Garay, German Holguin, Edwin Rajotte e Tomás Carlo.
Mais informações: e-mail navas@usp.br, com Carlos Arturo Navas Iannini
As conclusões do estudo são apresentadas em artigo publicado pela revista científica Nature Communications em março. A pesquisa foi coordenada pela pesquisadora Mitzy Porras, do Departamento de Entomologia da Pennsylvania State University (Estados Unidos), e contou com a colaboração de laboratórios nos Estados Unidos, Brasil, Colômbia e França, além da participação de indústrias. “Nosso envolvimento no estudo se deve às pesquisas que desenvolvemos sobre as relações entre os organismos e o meio ambiente, especialmente em condições extremas, como calor ou frio excessivos”, conta o professor Carlos Arturo Navas Iannini, do IB, um dos autores do artigo.
Navas Iannini explica que os vírus de plantas do tipo BYDW são transmitidos meio de afídeos como os pulgões e os piolhos de planta, insetos que se alimentam da seiva que sugam das espécies vegetais. “É comum a temperatura das plantas variar ao longo do dia, assim como algumas partes serem mais quentes ou frias do que outras”, conta. “Por meio de experimentos usando a técnica de termografia (que produz imagens com cores associados a diferentes temperaturas), constatou-se que os pés de trigo infectados pelo vírus registravam um aumento de até 2 graus Celsius (oC), na temperatura da superfície, que é onde os insetos retiram a seiva com a boca, que tem forma tubular.”
Tolerância ao calor
+ Mais
Normalmente, as regiões das plantas de trigo com temperatura mais
moderada são ocupadas por insetos maiores, como o pulgão do milho (Rhopalosiphum maidis), deixando pouco espaço para espécies de tamanho mais reduzido, caso do piolho da cerejeira-brava (Rhopalosiphum padi).
“Durante a pesquisa, os testes mostraram que o piolho da
cerejeira-brava era mais tolerante ao calor, o que o tornava mais
competitivo em relação ao pulgão do milho, pois conseguia ficar em
lugares mais altos e mais quentes da planta”, relata o professor.
“Posteriormente, descobriu-se que os vírus BYDW que infeccionam os
piolhos de cerejeira-brava torna-os mais resistentes a choques
térmicos.”De acordo com Navas Iannini, o aumento de resiliência acontece porque os vírus, uma vez no inseto, podem ativar genes que regulam a produção de um tipo de proteínas conhecidas por proteger tecidos de choque termal. “Essas proteínas, uma vez expressadas, permitem a exposição dos insetos a temperaturas acima do normal”, destaca. “Assim como os impactos variam entre espécies, a infecção viral altera as relações ecológicas entre insetos, e também entre insetos e plantas. Apesar de elevar a temperatura superficial do trigo, ela também torna o piolho da cerejeira- brava mais competitivo na disputa por alimento com outras espécies de insetos.”
+ Mais
O professor aponta que, durante um período significativo da história
da humanidade, microorganismos como bactérias e vírus foram vistos de
forma negativa. “O avanço das pesquisas provocou uma reviravolta nesse
conceito, mostrando que a relação entre os microorganismos e outros
seres vivos é bastante complexa”, afirma. “Há muitos resultados
demonstrando essa relação no caso das bactérias, porém os estudos com
vírus apenas recentemente demonstraram a capacidade das infecções
provocarem reações fisiológicas que aumentam a resistência a condições
ambientais extremas, o que acaba por afetar também as relações
ecológicas”.As pesquisas com o trigo poderão servir de base para novos estudos sobre o papel dos vírus nas interações ecológicas entre insetos e espécies de plantas com interesse agrícola, como a soja, destaca Navas Iannini. “Está é uma linha de pesquisa muito recente, porém os resultados vêm sendo surpreendentes”, conclui. O artigo “Enhanced heat tolerance of viral-infected aphids leads to niche expansion and reduced interspecific competition”, publicado pela Nature Communications em 4 de março, é assinado por Mitzy, Navas Iannini, James Marden, Mark Mescher, Consuelo de Moraes, Sylvain Pincebourde, Andrés Sandoval Mojica, Juan Raygoza Garay, German Holguin, Edwin Rajotte e Tomás Carlo.
Mais informações: e-mail navas@usp.br, com Carlos Arturo Navas Iannini
Política de uso
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.
segunda-feira, 13 de abril de 2020
O maracujá tem lindas flores e pode dar frutas o ano inteiro; veja como cultivar!!
Maracujá acalma mesmo, não é lenda. Mas você precisaria comer muito maracujá para sentir esse efeito; beber um suco de vez em quando não resolve. Então, que tal plantar maracujá em casa? A planta é nativa da porção sul das Américas, e o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial do seu fruto. De acordo com o pesquisador da Embrapa Cerrados, especialista na cultura do maracujazeiro, Fabio Gelape Faleiro, o cultivo tem grande importância social na geração de emprego e renda no país, sendo excelente opção principalmente para o micro, pequeno e médio produtor.
- Se plantada na terra, a muda precisa de estruturas de apoio para seu desenvolvimento: mourões com arame, pérgulas, cercas, muros e até árvores
A planta do maracujá, de nome científico passiflora edulis também é uma ótima opção para a agricultura urbana, aquela feita nos fundos do quintal ou mesmo em vasos, que devem ter capacidade maior que 45 l. Se plantada na terra do quintal, a muda deve receber estruturas de apoio para seu desenvolvimento (mourões com arame, pérgulas, cercas, muros ou até mesmo árvores), já que o maracujazeiro é uma planta trepadeira, herbácea e semi perene, ou seja, dura de um a seis anos. Para o paisagista É João Jadão, do escritório Planos e Plantas, por ser uma trepadeira e ter flores grandes e muito vistosas ela é uma excelente opção para revestir pérgulas, muros e cercas.
Existem vários tipos de maracujá, entre esses o azedo, o doce, o ornamental e o medicinal. Para garantir a qualidade, é importante que sementes ou mudas sejam adquiridas de viveiros registrados e certificados. Faleiro recomenda o plantio de duas mudas obtidas por sementes diferentes para que ocorra a fecundação das flores e a formação dos frutos.
sábado, 11 de abril de 2020
Nordeste | Projeto Forrageiras para o Semiárido apresenta resultados pos...
Um dos grandes desafios dos produtores rurais do semiárido brasileiro é
alimentar o rebanho no período de seca. O Projeto Forrageiras para o
semiárido está presente em todos os estados do nordeste e no
norte de Minas Gerais. Confira!
sexta-feira, 10 de abril de 2020
Mini Estufa para Germinação
Hoje resolvi fazer duas estufas com pet de 5 litros, para geraminação de sementes de tomate, pimenta e fisális. Será que funcionará?
fonte: horta urbana
A estufa protege as plantas contra ataques de insetos, vento e chuva fortes, e mantem a temperatura interna controlada de acordo com as condições climáticas. Sua estrutura constitui-se de material transparente, para permitir o total recebimento de radiação solar. Esta radiação aquece o solo que passa a emitir radiação infravermelha, que, por sua vez, aquece o interior da estufa, fazendo circular massa de ar quente que sobe e massa de ar frio que desce. Este tipo de climatização potencializa a ação germinadora das plantas e também beneficia plantas adultas.
Em grandes estufas o benefício também é econômico, pois gasta-se menos
com adubação, irrigação e controle de pragas. Isto ocorre porque tudo o
que é colocado em uma estufa é absorvido completamente, já que não sofre
com ameaças externas como chuva, vento, frio, calor excessivo,
predadores, etc,
Qualquer planta pode ser cultivada em estufa. Há vários modelos, de vários preços, dependendo do tamanho da estrutura e da tecnologia empregada (sistema de irrigação, materiais importados etc)
Qualquer planta pode ser cultivada em estufa. Há vários modelos, de vários preços, dependendo do tamanho da estrutura e da tecnologia empregada (sistema de irrigação, materiais importados etc)
Esta modesta estufa que criei para germinar sementes de saquinho
funciona muito bem para mudas de seleção, onde são plantadas várias
sementes para depois escolher apenas as mudinhas mais fortes.
O processo é assim:
O processo é assim:
- Pegue uma vasilha de plastico transparente. Faça vários furinhos embaixo e na lateral.
- Cubra com uma fina camada de pedras.
- Complete a vasilha até a metade com terra adubada.
- Semeie as sementes. Procure evitar que fiquem amontoadas.
- Cubra suavemente com uma fina camada de terra.
- Envolva o pote com um plastico resistente. Faça vários furinhos no plástico.
- Regue salpicando água em cima da superfície coberta.
- Leve sua mini estufa para um local que receba luz solar, mas que não fique no "sol a pino".
A foto ao lado mostra o resultado de germinação em mini estufa. Assim
que germinaram tirei o plástico porque fiz uma estufa muito baixa, e o
ideal é que as plantas não encontrem barreiras para seu crescimento.
Como benefícios posso citar que houve maior aproveitamento das sementes,
pois quase todas germinaram. Perceba que as mudinhas tem mais ou menos o
mesmo tamanho, e não estão com aspecto de doentes, com manchas ou
atrofiadas. As regas eram feitas dia sim, dia não, pois a estufa
mantinha o seu interior mais úmido. O tempo de germinação também foi
mais rápido. 7 dias, ao invés de 10 que costuma ser o tempo de
germinação da alface americana.
É possível criar uma mini estufa com qualquer material transparente. Copos descartáveis, garrafa pet, potes etc.
Estaquia na estufa |
Fotos: Google e Jardinet
quinta-feira, 9 de abril de 2020
terça-feira, 7 de abril de 2020
segunda-feira, 6 de abril de 2020
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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