quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Folha seca não é sujeira!

Tenho ouvido muita gente reclamar nas rua... Então vamos esclarecer: Folha seca não é sujeira!
As folhas secas desmancham pela ação de pequenos organismos e depois são mineralizadas por fungos e bactérias enriquecendo o solo. Muitas vezes, mais por um padrão estético que por ciência, interrompemos o ciclo perfeito da natureza. A folha seca decomposta mantém a umidade do solo e se transforma em nutrientes. Exceto em situações onde folhas secas podem causar entupimentos de bueiros ou algo do gênero, quando estão espalhadas no chão, elas ajudam a manter o solo sadio.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Um pouco sobre bioindicadores, líquens.



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Muito se tem falado sobre a importância dos bioindicadores e o seu uso é cada vez mais comum em trabalhos de análise de impacto ambiental, mas, o que são eles, para que servem e no que podem nos auxiliar?
Os bioindicadores, também chamados de indicadores biológicos são organismos que refletem o estado biótico e abiótico de um hábitat, os impactos sofridos pela comunidade ou indicar a biodiversidade de uma região. Assim, a presença ou ausência de alguns organismos pode indicar características do meio, é o caso do líquen. Os líquens (associação de algas e fungos) respondem às mudanças ambientais relacionadas com a qualidade do ar e o clima, sendo que sua ausência indica poluição ambiental e concentração elevada de nutrientes como o nitrogênio e o fósforo.
Além disso, estes seres vivos podem sofrer bioacumulação e bioconcentração, indicando o acúmulo de poluentes no espécime em relação à quantidade presente no solo e na água. Por estes motivos eles possuem relevância e são utilizados para informar possíveis problemas de contaminação do ecossistema.
Assim, o nível trófico ocupado pelo bioindicador é de extrema importância, pois, quanto menor a sua posição trófica na cadeia alimentar e quanto mais ele servir de alimento maior é a sua relevância, já que se comprovada a contaminação desse organismo pressupõe-se que toda a cadeia está contaminada.
Estes são algumas das explicações do uso dessas espécies, as quais podem revelar efeitos cumulativos de poluentes diferentes e há quanto tempo ele está no ecossistema.
Vários estudos publicados recentemente utilizam bioindicadores para análises ambientais, uma das áreas que tem investido pesquisas é a de qualidade da água, utilizando bioindicadores aquáticos, geralmente bivalves.
Um exemplo foi a matéria publicada pelo boletim Fapesp no dia onze de janeiro, a qual trata de uma pesquisa realizada por um grupo de cientistas do Instituto de Geociências e na Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (USP), demonstrando a relevância do uso de bioindicadores marinhos como um dos parâmetros para auxiliar na avaliação das praias.
Trabalhos semelhantes estão em andamento para a avaliação de lagos, lagoas, estuários, impactos ambientais causados por cemitérios (poluição por infiltração de necrochorume – liquido resultante do processo de decomposição dos corpos), obras e empreendimentos, hospitais e para auxiliar na localização de fontes poluidoras.
Talita Delfino - Instituto Aprenda.bio

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Doença Amarelo do Cinamomo / Yellow of China Tree , na arborização urbana

Fonte: www.agronomicabr.com.br

Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal estava localizado na rua Arnaldo Boher 130.

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Cinamomo com início dos sintomas (folhas amareladas em alguns pontos da copa), em 17/04/2005, Teresópolis, Porto Alegre, RS.

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O mesmo cinamomo um ano após os primeiros sintomas (06/04/2006). Veja que os ramos apresentam poucas folhas.

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Três anos após (06/02/2008) os primeiros sintomas, a planta já apresenta muito menos vegetação. Esta planta morreu em 2010 e foi cortada.

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Cinamomo com parte da copa amarelada, sintoma típico do Amarelo (fitoplasma).

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Cinamomo com parte da copa amarelada, sintoma típico do Amarelo (fitoplasma).

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Entrenós curtos induzem o sintoma de vassoura-de-bruxa, pois as folhas ficam agrupadas numa pequena extensão do ramo (Amarelo do cinamomo)

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Folhas com nervuras verde escuras, semelhante à deficiência de ferro (Amarelo do Cinamomo); Folíolos da extremidade são menores.


Os cinamomos (Melia azedarach L.) em vários locais da cidade de Porto Alegre e também cidades do interior apresentam sintomas de Amarelo, doença causada por fitoplasma, procarioto que coloniza o floema, iniciando os sintomas em pontos isolados da copa e depois passando para todo o ramo, interrompendo o crescimento da planta, causando sua morte. Provavelmente o vetor do fitoplasma seja uma cigarrinha, que se alimenta em alguns pontos da copa, a partir do qual iniciam os sintomas: amarelecimento, encurtamento de entrenós, semelhante ao chamado vassoura-de-bruxa. As folhas apresentam nervuras verde escuras, semelhantes à deficiência de ferro.



  • V. Duarte (2), E. G. Silva (1), I. C. R. Hass (1), I. Bedendo (1), E. W. Kitajima (1). 2008. Molecular characterization of a group 16SIII phytoplasma associated with decline of China-treeE (Melia azedarach L.) in Brazil. (1) ESALQ, Piracicaba, SP. Brazil; (2) UFRGS, Porto Alegre, RS, Brazil. Phytopathology 98:S48




  • V. Duarte (1), E. G. Silva (2), I. C. R. Hass (2), I. P. Bedendo (2), and E. W. Kitajima (2). First Report of a Group 16SrIII-B Phytoplasma Associated with Decline of China Tree in Brazil. June 2009, Volume 93, Number 6, Pages  666.2 - 666.2; (1) Departamento de Fitossanidade, Agronomia, UFRGS, CP 15,100, 90,001-970, Porto Alegre, RS, Brazil; , (2) Departamento de Entomologia, Fitopatologia e Zoologia Agrícola, ESALQ/USP, CP9, 13418-900, Piracicaba, SP, Brazil 


O AgriPorticus é um projeto do Agronômica, laboratório de diagnóstico fitossanitário, de iniciativa privada, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Visite o site para maiores informações: www.agronomicabr.com.br



quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Poda verde ou de verão

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A poda verde ou de verão é realizada quando a planta está vegetando, ou seja, durante o período de vegetação, florescimento, frutificação e maturação dos frutos e destina-se a arejar a copa, melhorar a insolação, melhorar a qualidade e a coloração dos frutos, manter a forma da copa pela supressão de partes da planta e diminuir a intensidade de cortes na poda de inverno. É também executada em plantas perenifólias (com folhas permanentes) como as cítricas, abacateiro, mangueira.

A poda verde consiste em diferentes operações, tais como: desponte, desbrota, desfolha,
esladroamento, incisões e anelamentos, desbaste, desnetamento.

Desponte tem por finalidade frear o crescimento de determinados ramos em comprimento, de modo a propiciar o desenvolvimento de ramos inferiores.

Desbrota é a supressão de brotos laterais improdutivos, ou seja brotos inúteis, que se desenvolvem à custa das reservas, em detrimento do florescimento e da frutificação.

Esladroamento os ramos que nascem da madeira velha (do porta-enxerto, por exemplo) são denominados de ramos ladrões, e não apresentam nenhuma vantagem, pois exaurem as substâncias nutritivas da planta, perturbando seu desenvolvimento. Devem ser eliminados. Só não o são quando as plantas encontram-se em decrepitude e, neste caso particular, eles são utilizados para revigorar a árvore.

Desfolha é a supressão das folhas com diversas finalidades:
melhor iluminação e arejamento das flores ou dos frutos,
 eliminação de focos de doenças e pragas iniciadas na folhagem,
 é um recurso que melhora a coloração de frutos, 
assim com a eliminação do excesso de folhas, 
principalmente daquelas que recobrem os frutos, que necessitam de luz para adquirir coloração (pêra, maçã, ameixa e kiwi).

Incisões e anelamentos é o descasque circular, ou seja, remoção de um anel de casca da
base dos ramos novos, têm por finalidade interromper a descida e com isso a retenção da seiva elaborada próximo à sua gema ou ao seu fruto.

Desbaste é a supressão de certa quantidade de frutos de uma árvore, antes da maturação
fisiológica destes, assim proporcionar melhor desenvolvimento aos frutos remanescentes.
Dentre as finalidades do desbaste pode-se citar: melhorar a qualidade dos frutos (tamanho, cor, sabor e sanidade); evitar a quebra de ramos (superprodução); regularizar a produção; eliminar focos de pragas e doenças; reduzir as despesas com colheita de frutos imprestáveis (defeituosos, raquíticos e doentes).


Emprega-se normalmente o desbaste para o pessegueiro, a macieira,a pereira, a goiabeira, videira(uvas de mesa), etc., por estar o tamanho de seus frutos ligado a uma maior cotação e, em alguns casos, na tentativa de eliminar a produção alternada e manter a árvore com produção anual quase idêntica. Esse processo pode ser praticado em
mangueira, macieira e pereira.

O desbaste é feito à mão quando o fruto ainda se encontra em desenvolvimento inicial e não atingiu 2 cm de diâmetro.

Desnetamento é uma poda verde aplicada às videiras, consiste em aparar com a unha, ou
simplesmente arrancar, os ramos secundários que nascem lateralmente do ramo principal e quesão chamados de netos.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Minhocas californianas a caminho de Passo Fundo

Mais uma entrega de minhocas para compostagem. 

Coletadas hoje!!


10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Como projetos transformam comida que iria para o lixo em refeições


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Enquanto 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são desperdiçadas anualmente no mundo, iniciativas unem mobilização e criatividade para transformar esse cenário

Félix Zucco / Agencia RBS
Em um mundo onde mais de 800 milhões de pessoas passam fome – no Brasil, 5,2 milhões ficaram um dia ou mais sem comer em 2017 –, é difícil entender como alimentos em plenas condições de serem consumidos viram lixo: cerca de 1,3 bilhão de toneladas, ou quase um terço do que é produzido, se perdem ou são desperdiçadas anualmente, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
Os valores podem ser ainda maiores. Enquanto os números de perda (que ocorrem nas fases de produção, pós-colheita e processamento) costumam ser acompanhados pelos produtores, o desperdício, que ocorre na fase de consumo e varejo, é mais difícil de estimar, e depende mais da conscientização dos consumidores para ser erradicado.
– Precisamos melhorar muito em muitos aspectos: no consumo de produtos fora do padrão estético, nas condições de rotulagem, no aproveitamento integral dos alimentos. Falta consciência das pessoas sobre o quanto o desperdício é negativo, inclusive, para o meio ambiente – diz Murillo Freire, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e membro fundador da Save Food Brasil, iniciativa nacional para a redução das perdas e desperdício de alimentos.

Precisamos melhorar muito em muitos aspectos: no consumo de produtos fora do padrão estético, nas condições de rotulagem, no aproveitamento integral dos alimentos. Falta consciência das pessoas.

MURILLO FREIRE

Pesquisador da Embrapa e fundador da Save Food Brasil
Enquanto países europeus consolidam alternativas, como redes de supermercados que vendem produtos fora do prazo de validade mais baratos ou mesmo leis mais duras para as redes que jogam comida fora, o Brasil engatinha nas ações concretas. Desde 2016, o Comitê Técnico da Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan) estuda estratégias, além de estabelecer diretrizes gerais para mensurar os desperdícios e perdas no país – um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU é reduzir o desperdício à metade até 2030.
Conforme o pesquisador, a legislação brasileira sobre a rotulagem está entre os estraves a serem removidos para que o país consiga avançar na questão. Atualmente, está prevista punição para quem comercializa produtos fora da data de validade, sem ressalvas àqueles que estão em condições de consumo.
– O prazo de validade informa o período em que as características sensoriais dos produtos estão melhores. Depois, eles perdem um pouco de cor e aroma, mas não quer dizer que estão estragados. Alguns alimentos passam do prazo e estão em perfeitas condições – ressalta Freire.

Iniciativa do RS foi pioneira para aproveitar alimentos

Uma das experiências pioneiras de combate ao desperdício no Brasil é gaúcha e partiu da iniciativa privada. Inspirado no modelo português, o Banco de Alimentos do Rio Grande do Sul foi criado nos anos 2000. Além de trabalhar com doações da sociedade civil, a iniciativa da Federação das Indústrias do RS (Fiergs) coleta o excedente de supermercados parceiros – produtos que seriam descartados –, seleciona e distribui para entidades cadastradas.
Há ainda outras duas frentes: a arrecadação de hortifrutigranjeiros e o Banco de Refeições Coletivas. Na primeira, nutricionistas e estudantes de nutrição recebem, selecionam e transformam frutas, legumes e verduras que iriam para o lixo em refeições que são destinadas a entidades cadastradas – somente em Porto Alegre, foram 80 toneladas no ano passado. O Banco de Refeições Coletivas busca, armazena e entrega refeições prontas preparadas em cozinhas industriais. Ao todo, 864 mil refeições já foram doadas em todo o Estado.
– O desenvolvimento cultural não se dá por canetaço. Tem pessoas que não se coçaram, mas essas coisas a gente ganha com o tempo. Os bancos são instrumentos institucionais para mudar – afirma Paulo Renê Bernhard, presidente da rede Banco de Alimentos no RS.
Transformar a cultura também é desafio da Ceasa, que implantou, em 2015, o Prato Para Todos. Desde então, frutas, verduras e legumes que iriam para o lixo são selecionados e destinados a instituições como creches, asilos e entidades comunitárias, além de pessoas físicas cadastradas, chegando a beneficiar 50 mil pessoas por mês. São distribuídas cerca de nove toneladas a diariamente.
– Hoje, tem menos lixo nos contêineres. Para nós, o programa foi muito bom, um acerto – diz Claiton Ferreira da Silva, coordenador do programa.

Para se inspirar

Supermercado de vencidos
– Desde 2016, a Dinamarca conta com uma rede de supermercados que comercializa produtos fora da validade, mas em condições de consumo. Os produtos são testados e têm a qualidade garantida. A iniciativa da ONG Folkekirkens Nødhjælp vende os produtos a baixo custo – o preço chega à metade do cobrado nos supermercados convencionais. No Wefood, os funcionários são voluntários.
Punição a quem desperdiça
– Em 2015, a França aprovou uma lei que aperta o cerco contra o desperdício de alimentos. Foi o primeiro país do mundo a banir os supermercados com mais de 400 metros quadrados que jogam no lixo ou destroem alimentos não vendidos. As redes devem doar os produtos para instituições de caridade e centro de redistribuição de alimentos para desempregados e sem-teto. Quem não cumpre pode ser multado em até 75 mil euros (o equivalente a R$ 328 mil) e pegar dois anos de prisão.
Escambo de produtos
– Criado em 2013, o site alemão Foodsharing incentiva e facilita o compartilhamento de mercadorias que acabariam no lixo. Qualquer usuário que tenha comida em excesso pode cadastrar seus itens no site. Basta listar os alimentos disponíveis e onde eles estão localizados. Os usuários podem acessar um mapa e descobrir que tipo de alimento está disponível no próprio bairro. Para participar, é preciso seguir uma regra: nunca doar algo que não comeria.
Junk food do bem
– O The Real Junk Food Project  coleta alimentos em condições de consumo que seriam jogados fora para que virem refeições destinadas a pessoas de baixa renda. Supermercados, atacadistas e pequenas lojas agrícolas do Reino Unido participam como fornecedores. Além de pegar os excedentes e destiná-los a lanchonetes e armazéns, o projeto oferece a eles orientações sobre como reduzir o desperdício e melhorar os lucros.


Fonte: Gaúcha ZH

Variedade brasileira de lúpulo é descoberta na Serra da Mantiqueira

Fonte: Globo Rural

Nova variedade surge como esperança para agricultores familiares. Descoberta pode reduzir os custos de fabricação da cerveja brasileira 

 

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Você já imaginou o quanto há de agricultura em uma garrafa de cerveja? Pois tudo começa
no campo! Campo de cevada, de milho, de arroz, de trigo… Para uma latinha só, vai parecer pouco: algo em torno de 50g de grãos, um punhadinho de plantas. Mas o mundo consome cerca de 200 bilhões de litros de cerveja por ano. A matéria-prima necessária para dar conta de toda essa demanda ocupa 35 milhões de hectares de lavouras. É uma área do tamanho da Alemanha, destinada à produção de cerveja.




Ultimamente, o setor que mais cresce é o das cervejas especiais, destacando-se o produto artesanal. Embora não haja ainda legislação regulamentando a atividade, no Brasil já tem gente fabricando cerveja artesanal em apartamento, em garagem, fundo de quintal, em casinha de montanha. Como a Cerveja da Serra da Mantiqueira, que é produzida numa pequena propriedade do município de Gonçalves-MG.
André Waack é o dono da propriedade. Engenheiro de som e músico de uma banda e rock, ele deixou a cidade de São Paulo para morar na Serra. Os que pensavam que ele montaria um estúdio de gravação no local, se surpreendem quando conhecem a microcervejaria e a pousada, montada com o propósito de o hóspede vir fazer aqui a própria cerveja.
 
+ DE GLOBO RURAL
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André compra maltes importados da Bélgica e da Alemanha. Produz cinco tipos de cerveja, entre claras e escuras. E, agora que dominou a técnica, quer muito incorporar um sabor serrano. Além da água, que é extraordinária, quer explorar o que, na Europa, chamam de “terroir”: coisas que são próprias e características de uma região específica. Ele exemplifica: “O pinhão, a jabuticaba, a japoca – uma frutinha que se assemelha ao fisalis".
Mal sabe o André que um ingrediente fundamental da cerveja - o lúpulo - é objeto de um experimento inédito no Brasil, a 50Km quilômetros do sítio dele, em São Bento de Sapucaí-SP, colado a Campos do Jordão.
A cidade fica a 1.700 metros de altura, é cheia de bosques de Araucárias, Pirambeiras e registra em média, 40 geadas por ano. Produzir em uma região com essas características pode parecer utopia para muita gente. Mas foi exatamente este o local escolhido pelo agrônomo Rodrigo Veraldi para viver e para cultivar sua renda: "Viabilizamos a utopia de se poder viver numa pequena propriedade nesta região. A gente conseguiu conciliar o cultivo de diversas espeécies, produzindo em torno de 30 toneladas de frutas por ano, visando a sustentabilidade".
Rodrigo já trabalhou bastante com café e batata, mas é apaixonado mesmo por botânica. É daquelas pessoas que se referem às plantas pelo nome científico. No terreno, que recebeu de herança, Rodrigo montou uma coleção com centenas de plantas: tem um bosque de
Castanheira Portuguesa, uma alameda de Álamos, um Pinheiro do Hemisfério Norte
de folha penteada em forma de franja, ombreando com uma Araucária.
Comercialmente, ele cultiva 15 variedades: planta uvas Malbec e Shiraz, para produção de vinho artesanal; tem Oliveiras, para a fabricação de azeite; um jardim clonal de frutas vermelhas; além de avelãs, mirtilo, framboesa, morangos sem agrotóxicos e... o lúpulo! Uma planta que não existia no país.
As folhas são ásperas, no formato de palma. Elas sobem se enrolando num fio de nylom, no sentido horário. No espaçamento de 1,20m entre plantas e 3,5m entre linhas, cabem 2500 pés de lúpulo por hectare.
No Brasil - que atualmente importa quatro mil toneladas de lúpulo por ano, com um custo superior a R$ 200 milhões - já foram realizadas algumas tentativas de produção própria de lúpulo com variedades da Europa, de onde a planta se origina. Todas essas tentativas foram em vão. O cultivo da Serra da Mantiqueira deu certo graças a um lance do acaso, um acontecimento botânico espontâneo que originou o primeiro pé de lúpulo - o sobrevivente de uma experiência frustrada de Rodrigo, que fala orgulhoso: "Esse pé tem história: é o marco do cultivo de lúpulo no Brasil".

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Plantio de batata doce no carrinho de mão!

Recolhi um carrinho de mão, que haviam jogado fora na praça e resolvi plantar batata doce. Vamos ver a colheita.




10 Maneiras de se Cultivar Batata-Doce em Casa

  • atualizado: 
cultivar batata doce em casa
Batata-doce é um tubérculo da espécie Ipomea batatas, planta originária das regiões quentes da América Latina. Também é conhecida no Brasil por nomes como batata-da-terra, batata-da-ilha, jatica e jetica (em tupi) e, em países de língua castelhana pode ser chamada de camote ou camohtli (México), batata (no Caribe), papa dulce, patata dulce, ou até boniato (América Central).
Há tantas formas de se cultivar batata-doce, ou batatas, em geral, que sempre poderemos ter uma planta dessas em algum canto da nossa casa.
A batata-doce dá uma rama bonita, vistosa, com flores suaves em azul, que tem um bom uso paisagístico em janelas de cozinha, você sabia?
folhagem flor batata doce
Folhagem e flor da batata-doce - Fonte foto: staticflickr.com
Mas, é na terra que ela vai dar o seu melhor, e produzir batata-doce para dar e vender. Só que, para ficar gostosa, a batata-doce precisa ser “curada” - processo que aumenta os açúcares, sabor e aroma, desse tubérculo bom de assar, cozer e comer.
batata doce germinada
Batata-doce germinada e brotando - cultivo em água para folhagem decorativa - Fonte foto: ltmcdn.com
Abaixo te mostro 10 maneiras fáceis de você cultivar batata-doce e qualquer outro tipo de batata ou tubérculo. As fotos mostram o cultivo de batata-inglesa que é a mais comum pelo mundo afora mas, a técnica é a mesma para a batata-doce.
Lá no final do artigo dou algumas dicas específicas para a batata-doce, Ipomea batatas, Convolvulaceae, que é planta de família bem diferente daquela da batata-inglesa (Solanaceae).

1. Batata-doce em sacola

batata doce sacola
fonte foto: thompson-morgan.com
Em uma sacola de material forte - algodão, lona ou sintético - mas que permita a respiração da terra, cheia de boa terra orgânica (não é preciso ter muito adubo pois este não favorece o crescimento dos tubérculos e sim o das folhas). Coloque na sacola 2, 3 batatas-doces germinadas. Cubra-lhes as raízes (os brotos podem ficar ao léu) e regue conforme seu regime de ventos secos. Dentro de pouco tempo você terá uma boa sacola de batata-doce para curar e comer.

2. Em saco de aniagem

Saco de aniagem é aquele feito de juta ou fibra plástica, que embala terra, farinha e outros. Se você tiver um saco desses, cheio de terra boa e solta, coloque dentro algumas batatas-doces brotadas. Mantenha úmido sem encharcar e, no tempo certo, colha uma boa produção. Basta que o saco fique em algum canto quente de sua varanda ou jardim.
Aqui um vídeo demonstrativo para plantar batata-doce em um saco de ráfia:

3. Em vaso na varanda

em vaso na varanda
Fonte foto: pinimg.com
Aqui um vídeo demonstrativo sobre como plantar batata-doce em vasos:

4. Em um balde ou bidão

bidão batata doce1
O único cuidado, neste caso, é vc fazer furos nas laterais do baldão para que não se acumule água que mofe os tubérculos. Batatas-doces dão bem em locais secos desde que você cuide de que não lhes falte a umidade necessária mas, essas plantas não gostam de encharcamento que apodrece seus tubérculos. Usar balde plástico ou bidão é uma boa alternativa se a sua região é mais seca ou mais fria pois, a terra ficará mais quentinha dentro do baldão.

5. No jardim

jardim batata doce
Você poderá plantar batata-doce em fileiras, no jardim, ou como bordadura (as folhagens e flores são bonitas e atraem polinizadores). Deixe um espaço de 40 cm entre cada planta para que seu crescimento não seja prejudicado e a produção seja boa. Mantenha o solo suave, com boa porcentagem de areia misturada à terra orgânica.
Evite usar qualquer tipo de adubo durante o crescimento das plantas caso sua intenção seja ter tubérculos para comer pois, a batata-doce, na oferta de adubação, privilegia o crescimento da massa verde e perde em peso nos tubérculos.

6. Batata-doce na palhada

batata doce palha
fonte foto: harvesttotable.com
Palhada é como chamamos a uma camada de palha (ou folhas secas, folhagem picotada, mulch, cobertura morta) que se usa na agroecologia como método de manutenção da estrutura do solo e processos bioquímicos naturais. A sugestão é cobrir o solo com um estrato de 3 ou 4 centímetros de palha. O método é bom também para combater o besouro-da-batata (Leptinotarsa decemlineata).

7. Torre de batatas

torre de batatas
fonte foto: eugeolearning.org
A torre de batata é um bom método para se cultivar tubérculos quando você precisa diferenciar o solo da área de cultivo daquele que tem no jardim. Você precisará de uma caixa alta, de madeira, que conterá a terra escolhida e preparada. Tanto quanto mais alta a sua caixa, maior superfície de cultivo de batatas você terá.
As ramas crescerão pelos espaços das tábuas, os tubérculos crescerão no interior da terra. Quando as batatas estiverem prontas para colher, despeje todo o conteúdo em um saco grande e retire as batatas maduras. Essa terra que sobra deverá ser adubada, repousada, e usada para cultivos diversos. É importante não repetir o cultivo para não privilegiar os bichinhos que atacam as plantas semelhantes.
Assista aqui alguns tutoriais em vídeo que mostram a técnica da torre de cultivo. Esta técnica é bem vinda para todo tipo de batata, doce ou não, gengibre, cúrcuma, amendoim e outros diversos.

8. Cilindro de batatas

cilindro de batatas
Para fazer uma torre você poderá usar um cilindro em material sintético - tela plástica - ou metalizado. Esta forma é bastante eficiente em regiões de umidade elevada pois permite que a terra se mantenha arejada e fresca. Você deverá completar a quantidade de terra conforme as batatas vão crescendo no seu interior.

9. Canteiro elevado

cantiere elevado
Este é outro método muito popular para o cultivo de tubérculos. Faça um canteiro elevado, com tábuas ou outros materiais adequados para conter o peso do solo. Enterre os tubérculos a 3 cm de profundidade e cerca de 12 cm de distância um do outro. Durante o crescimento das mudas, vá acrescentando mais solo de cobertura até que o seu canteiro esteja completo. As colheitas serão abundantes e os tubérculos mais saudáveis.

10. TomTato - tomateiro e batateira

tomtato
fonte foto: independent.co.uk
TomTato é uma solução técnica para quem quer produzir tomates e batatas em uma única planta. Na verdade você terá um híbrido resultado do enxerto de uma muda de tomate em uma batata comum, como mostra o vídeo:
Não posso assegurar que também resulte com a batata-doce mas, é bem provável que sim.
Segundo os criadores do Tom Tato, os tomates que resultam desta técnica de cultivo são muito mais doces que os outros e as batatas, brancas e fartas.
Informações técnicas específicas sobre o cultivo da batata-doce

Época de plantio

No Brasil o plantio da batata-doce depende das condições locais de temperatura, regime de chuvas, quantidade de luz ao dia e, dos cultivares que você escolha - alguns são mais precoces, mais vigorosos. Na verdade nosso país pode ter batata-doce produzindo durante o ano todo desde que se cuide de não faltar água nem luz, sol e calor também são importantes, e água em excesso é prejudicial. Mas, como estamos falando de batata-doce cultivada em casa você não terá dificuldade em controlar essas condições básicas.

Terra boa para batata-doce

O tipo de solo não tem problema desde que seja leve, com boa estrutura que favoreça a oxigenação e penetração das raízes sem impedir o crescimento dos tubérculos. Cuide da adubação da terra e local escolhido uns 5 meses antes de plantar. Pode ser preciso acrescentar calcário (prefira o calcário dolomítico que suprirá tanto as deficiências em cálcio quanto as em magnésio) para manter o pH entre 5,6 e 6,5.

Batata-doce também se planta em rama

Se você preferir reproduzir sua batata-doce pelo plantio de ramas, estacas, escolha as que tenham a grossura de um dedo médio, com gemas de brotação saudáveis. As ramas para cultivo devem ser colhidas maduras, deixadas secar na sombra até murcharem (1 a 2 dias), cortadas em pedaços de 40 cm e plantadas na horizontal, a 15 cm de profundidade. Este método é muito usado no cultivo extenso de batata-doce mas, também é adequado para jardins maiores.


FONTE: https://www.greenme.com.br/como-plantar/5510-10-maneiras-cultivar-batata-doce

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Abobrinha italiana é a dica da semana !


Semeando no canteiro do sítio, adubado com composto da Ecocitrus, acabei colhendo uma enorme abobrinha italiana. Deliciosamente preparada para nossa refeição de ano novo!!








Bastante presente na mesa dos brasileiros.

A dica de compra dessa semana  da CEAGESP é um legume pertencente à família da abóbora e do pepino e que traz inúmeros benefícios à saúde.
De porte pequeno, a abobrinha italiana (Cucurbita pepo) tem crescimento rápido e precoce – pode ser colhida após 40 dias do plantio.

Bastante consumida pelos brasileiros, possui formato alongado e cor listrada (verde escuro e claro).
FONTE DE ÁGUA – Sua origem é um tanto quanto incerta: atribui-se que tenha surgido nas regiões tropicais, do sul do Estados Unidos ao Peru. Antes dos colonizadores chegarem ao continente americano, povos nativos já haviam experimentado o manejo em terras locais.
Com textura leve e sabor característico, a hortaliça é de fácil digestão, ajuda a aliviar enjoos de gravidez e a regular a atividade intestinal. Praticamente 94% de sua composição é pura água.
O período de safra da abobrinha italiana vai de agosto a novembro. Em 2014, deram entrada no ETSP cerca de 30 mil toneladas do legume, provenientes dos municípios paulistas de Piedade, Ribeirão Branco, Cesário Lange e Ibiúna, além da cidade mineira de Santa Rita de Caldas.
BENEFÍCIOS – Ela pode ser preparada de diversas formas: refogada, assada, frita, empanada ou utilizada em saladas e sopas. Por sinal, a equipe de nutricionistas do Banco CEAGESP de Alimentos (BCA) sugere uma receita diferente: que tal provar um delicioso hambúrguer de abobrinha italiana?
Confira, a seguir, as vantagens proporcionadas por esse excelente alimento:
  • Rica em vitaminas do complexo A e B, cálcio, fósforo, sódio e magnésio – propriedades que fortalecem os ossos.
  • Com alto teor de fibras, regula o funcionamento do intestino e age contra as células cancerígenas.
  • Tem também vitamina C que, junto com a A, atua como antioxidante e anti-inflamatório, além de criar uma espécie de barreira nas corrente sanguínea que dificulta o acúmulo do mau colesterol.
  • Pela alta quantidade de magnésio, é bom para o coração, já que reduz o risco de derrame e ataque cardíaco.
  • É uma importante aliada das dietas – uma porção de 100g do legume cru fornece apenas 20 kcal.

Restauração de solo do pomar com adubação verde usando amendoim forrageiro!!


O pomar do sítio tinha solo descoberto devido a capina e pastejo de animais.Solicitei várias vezes aos caseiros para plantar mudas de amendoim forrageiro, algumas poucas, mas sempre enrolavam dizendo ter esquecido, feito isso, aquilo, etc.... 

Após a saída do último caseiro em agosto de 2011, comecei a plantar algumas mudas e vejam só o que aconteceu depois de 3 anos! Uma cobertura excepcional no solo do pomar e já tenho uma fonte quase inesgotável de mudas, mesmo com a geada de -2 ºC do inverno de 2013, onde tudo ficou queimado.

 Também tenho utilizado o amendoim forrageiro na beira de um córrego que corta o sítio, para conter a erosão. Ele descompacta o solo pois as raízes chegam a 40 cm de profundidade. Serve para alimentação de galinhas, bovinos e equinos, conforme estudos científicos.

A fixação do nitrogênio do ar por esta leguminosa é fantástico e seu custo maior é a mão de obra no plantio, pois é muito difícil a coleta de sementes. Após 6 meses já podemos fazer mudas das plantas mães.

agosto 2011
novembro 2011


janeiro 2014


Quer adquirir mudas??? (Só para o RS)

Pastagens para gado

No Brasil cerca de 95% da carne bovina é produzida em regime de pastagens, cuja área total é de cerca de 167 milhões de hectares (EMBRAPA). Amendoim Forrageiro na propriedade. Vendo mudas.


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