Em São Carlos, interior de São Paulo, uma iniciativa da Embrapa Instrumentação se apresenta como o caminho ideal para a promoção do saneamento básico na área rural e a destinação correta dos resíduos sólidos, de origem domiciliar. A proposta é evitar as chamadas fossas negras, transformar o esgoto doméstico da área rural em adubo orgânico, promover o saneamento básico e proteger o meio ambiente. Para isso, foi desenvolvido o jardim filtrante, uma tecnologia complementar ao saneamento básico na zona rural, que inclui a fossa séptica biodigestora e o clorador Embrapa.
Como a fossa trata apenas o esgoto humano, o jardim filtrante surgiu como uma alternativa para dar um destino adequado à água cinza da residência, constituída de efluentes provenientes de pias, tanques, chuveiros e o efluente tratado da fossa. Apesar do seu poder contaminante ser bem menor que a água negra, a água cinza também merece atenção, já que vem impregnada de sabões e detergentes, bem como de restos de alimentos e gorduras.
A fossa séptica biodigestora é um sistema que o próprio produtor rural pode fazer. O esgoto doméstico é desviado do vaso sanitário por meio de uma tubulação que vai até caixas de fibra de vidro praticamente enterradas no chão. O adubo orgânico gerado pela fossa séptica biodigestora deve ser aplicado somente no solo, em pomares e outras plantas onde o biofertilizante não entre em contato direto com alimentos que sejam ingeridos crus.
O clorador Embrapa é um complemento do sistema de saneamento básico na área rural. fácil de ser montado e de baixo custo. Com peças e conexões encontradas em casas de material de construção, o produtor pode montar o clorador, que é instalado entre a captação de água e o reservatório. Para clorar a água é preciso colocar uma colher rasa de café, de hipoclorito de cálcio, no receptor de cloro. Depois de 30 minutos, a água já está clorada, livre de germes e pronta para beber.
Produção: Embrapa Informação Tecnológica e Embrapa Instrumentação Agropecuária
Responsável pelo conteúdo técnico: Wilson Tadeu Lopes da Silva, pesquisador da Embrapa Instrumentação
Jornalista: Joana Silva
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sábado, 28 de setembro de 2013
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Pergunte ao Rural Técnico - Saiba mais sobre a criação de galinhas caipiras e sobre sanidade avícola
No Pergunte ao Rural Técnico desta quarta-feira, 5 de outubro, você sabe mais sobre mais a criação de galinhas caipiras. A equipe de reportagem visitou um produtor na região metropolitana de Porto Alegre. Confira também uma entrevista com o coordenador do Programa de Sanidade Avícola da Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul, Flávio Loureiro, que faz uma série de recomendações
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Humus de minhoca - Humus de lombriz, excelente abono
Escrito por Héctor Hernández |
La lombricultura es una actividad que consiste en obtener un riquísimo humus a partir de estiércol digerido por lombrices de tierra (Lumbricus terrestris). Estos afanosos gusanos se prestan a una especie de ganadería que tu mismo puedes recrear en un rincón de tu jardín. En este acercamiento, puedes observar una buena colonia de lombrices de tierra, gusanos anélidos que sólo piden para comer estiércol y basura. Quizá no sean los gusanos más guapos del mundo, pero su trabajo es un manjar para nuestras plantas.
Para tener un cultivo de lombrices, lo primero que se ha de disponer es de un recipiente lo suficientemente grande para albergar a estos gusanos, bien un contenedor de gran tamaño, o una zona del jardín alejada, donde compostemos los desechos de la casa o del jardín.
1. Una vez preparado el recipiente, que debe ser amplio y bien aireado, con el estiércol, se introducen las lombrices que se enterrarán rápidamente en el subsuelo.
2. Para rebajar la acidez y mantener el suelo más mullido, utilizar fibra de coco sobre la superficie, que puede ser reemplazada por turba fibrosa.
3º Por último hay que colocar una tapa sobre la factoría de humus, para que las lombrices estén más atemperadas y en completa oscuridad, libre de que las aves, como los mirlos, nos roben los preciados gusanos.
Utiliza este sustrato, ya abonado, para tus plantas, verás como se desarrollan mucho mejor las plantas en este tipo de suelo, freco, mullido y bien fertilizado de una forma natural y ecológica.
Notarás la diferencia.
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quarta-feira, 25 de setembro de 2013
Semear ou plantar fisalis
A physallis, Cape gooseberry ou lanterna chinesa (Physalis peruviana) é da família Solanaceae, juntamente com o tomate. É um arbusto perene que produz flores brancas, seguidos de bagas comestíveis, laranja envolto em uma casca finas. Plantas de Physallis têm geada-curso, mas podem ser overwintered em uma casa verde ou mesmo em ambientes fechados. O fruto tem sabor algo como um cruzamento entre um morango e um tomate e é ligeiramente ácido.
Instruções
Coisas que você precisa
- Bandeja de sementes
- Envasamento compost
- potes de 6 polegadas
- Estacas de jardim
- Semear sementes de physallis na Primavera, diretamente sobre a superfície do composto envasamento úmido em uma bandeja rasa. Cobrir com uma camada fina, escassa do composto peneirada somente 1/8 de uma polegada de espessura. Manter a bandeja em um lugar quente e luminosa, como uma janela, até que as sementes germinam. Semear sementes mais do que o esperado para precisa como a taxa de germinação de sementes de physallis é baixa. Em áreas tropicais as sementes podem ser semeadas diretamente sobre o solo do jardim.
- Transplante as mudas em potes individuais de 6 polegadas, uma vez que eles são grandes o suficiente para lidar com. Manter os potes em uma casa verde ou cloche dar-lhes uma vantagem inicial protegida enquanto ele ainda está demasiado frio para plantar em jardim.
- Prepare um patch do solo para suas plantas de physallis depois que todos os perigo de geada tiver passado. Eles preferem condições de sol e solo bem drenado, ligeiramente ácido, mas não estão confusos sobre o tipo de solo. Solos pobres mesmo podem produzir mais frutos como muitos nutrientes incentivar as plantas para a produção de folhas ao invés de fruta.
- Transplante de mudas fora para o jardim depois de sete semanas. Deixe pelo menos 12 centímetros entre plantas, mais se você planeja permitir que eles fiquem grandes. Coloque uma estaca ao lado de cada planta quando você primeiro planta-las para evitar danos de raiz posterior. Plantas de Physallis não precisa stakes, mas apoio facilita a colheita da fruta.
- Aperte as dicas crescente de suas plantas de physallis uma vez que eles são 12 polegadas de altura para incentivar o crescimento espesso e aumentam o rendimento dos frutos.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
Semeando abóbora gigante em Montenegro RS
Neste último feriado, semeei esta espécie de abóbora gigante no sítio, adubei com humus produzido lá mesmo e mais um biofertilizante produzido em Porto Alegre. Vamos aguardar o tamanho das abóboras, se o resultado for a metade destas das fotos, estarei muito contente.
Sementes da Abóbora Gigante.
DILL’S ATLANTIC GIANT
Esta espécie de abóbora está no Livro dos Recordes como a maior abóbora do mundo.
Essa fotos foram tiradas no último concurso realizado. Está abóbora tem mais de 635 Kilos.
outubro 2012 |
Em outubro de 2012 plantei o capim elefante para minimizar a erosão do arroio e recompor a mata ciliar.
Abaixo a foto do mesmo local em setembro de 2013. Agora plantei 20 mudas de uva-do-japão atrás da linha dos capim elefantes.
outubro 2012 |
setembro 2013 |
Para aumentar a diversidade do sítio, plantei nogueira pecã, oliveira, caquizeiro, pereira, amora preta e mais alguns chás como manjericão ou alfavaca, phafia. Semeiei melão ,abóbora de pescoço e plantei mudas de batata doce.
compostagem para produção de humus |
Plantei mudas de eucalipto na beira da estrada, para aproveitamento da madeira e flores para a apicultura.
Adubei nosso pomar de laranjeiras do céu com o biofertilizante e já observei o crescimento das mudas de amendoim forrageiro que havia plantado nas entrelinhas das laranjeiras em julho deste ano.
O amendoim forrageiro é uma excelente adubação verde, que fixa o nitrogênio do ar no solo, melhorando a qualidade e diversidade.
amendoim forrageiro |
sábado, 21 de setembro de 2013
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Production of Biofertilizers
Thai students show a step-by-step process using simple ingredients. An educational video sponsored by The Office of HRH Princess Maha Chakri Sirindhorn and produced by students from Worcester Polytechnic Institute and Chulalongkorn University.
quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Compostagem: Perguntas e respostas
Elemental soluções
No Brasil, apenas 1,6% do lixo orgânico coletado é reciclado. Isso representa um grande desperdício, comparando com a crise ambiental e energética que vivenciamos.A compostagem vem se mostrando com uma ótima alternativa para a reciclagem do lixo orgânico produzido, pois é a forma mais controlada de se conseguir a biodegradação desses resíduos, transformando-os em adubo.
Do que se trata?
A compostagem é uma técnica que utiliza a atividade de microrganismos para a transformação de resíduos orgânicos, em especial aqueles compostos por material de origem vegetal, em adubos. Trata-se de um processo biológico (pois é por meio da atividade de organismos macro e microscópicos que o material vira composto), aeróbio (porque há necessidade da presença de oxigênio) e termofílico (pois o material alcança fases com elevadas temperaturas).Quais são as fases do processo?
O processo geral envolve diferentes fases, cada qual representada por um grupo de microorganismos. Desta forma, grupos microbianos com diferentes mecanismos de ação sobre o substrato se sucedem, transformando aos poucos o material lignocelulósico original, e produzindo matéria orgânica humificada (Pereira Neto, 1996).Dentre as fases que observamos, podemos citar as fases de estabilização e maturação. A fase de estabilização é necessariamente termofílica, caracterizada pela presença de organismos termófilos, elevando a temperatura do volume a ser compostado a cerca de 70° c. Essa fase é muito importante pois, ao ser mantida, aumenta a eficiência do processo e elimina os organismos patogênicos, caso haja. Já a fase de maturação é caracterizada por temperaturas mesofílicas, pois envolve a ação de organismos mesófilos, ou seja, atuam na faixa de temperatura entre 20 e 40°c.
O que afeta o processo de compostagem?
O bom andamento do processo e qualidade do produto final é função de determinados fatores. Alguns devem ser tomados em conta no começo do processo, na hora de montar as pilhas ou leiras, que é o diâmetro do material a ser compostado e o terreno sob o material. Pelo fato da necessidade de se estar frequentemente umidecendo as pilhas para melhor andamento do processo, o terreno deve ter uma certa declividade, de forma a escoar o chorume produzido. Este chorume poderá ser reutilizado depois.Como dito anteriormente, o processo de compostagem é um processo aeróbio, ou seja, necessita de oxigênio para seu melhor desempenho. Sendo assim, é interessante a periódica aeração através do remanejo da pilha. Por razões científica, é interessante também monitorar temperatura e pH, contudo, é mais complicado o acesso a equipamentos de medição e controle desses fatores. Assim, o que se sugere é que, durante o primeiro mês, seja feita a aeração e umidecimento duas vezes por semana, em dias alternados. Por exemplo, segunda e quarta as pilhas são aeradas e nas terças e quintas são umedecidas. Importante ressaltar aqui que o umidecimento apenas serve para auxiliar a atividade microbiana. Muita água prejudica o seu desenvolvimento, retardando o processo todo.
A partir do segundo mês a repetição poderá ocorrer uma vez por semana, com repetições de 15 em 15 dias no terceiro mês. Caso o composto não se demonstre maduro a partir do terceiro mês, sugere-se que seja repetido a metodologia usada no último mês para aeração e umedecimento, até que ele esteja pronto.
Contudo, este processo pode apresentar diversas variações, influenciadas pela temperatura, aeração, constituição do material de origem, uso ou não de inóculos e ativadores, presença de nutrientes na formulação inicial entre outras. Todos os fatores podem ser controlados originando compostos com diferentes características e tempos de estabilização do processo. O que foi proposto se trata de uma metodologia já testada e com sua eficácia comprovada.
Quanto tempo demora um processo de compostagem?
Estudos comprovam que em 3 meses é possível de se retirar um produto maduro. Como foi anteriormente falado, o processo depende da atividade microbiana. Sendo assim, fatores como aeração e umidade são importante de serem controlados.
O que se precisa fazer para praticar compostagem?
Apenas vontade e dedicação. Não há apenas uma forma de se fazer compostagem. O conceito básico foi explicado. Com isso podemos imaginar e inovar com diversas outras técnicas para se conseguir chegar a um composto maduro.
Então?! Mãos à obra?!
Referências:
BENITES, V. M. et al. Produção de Adubos Orgânicos a partir da Compostagem dos resíduos da Manutenção da Área Gramada do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2004. (Embrapa Solos. Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento, 50).
PEREIRA NETO, J. T. Manual de Compostagem. 1996
fonte http://elementalsolucoes.com.br/compostagem-perguntas-e-respostas/
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
cultivation of azolla, a biofertiliser : A Method demonstration
The Azolla-Anabaena symbiosis has been called a superorganism that combines the individual talents of two very different organisms. The cyanobacterium Anabaena evolved during the early history of the Earth more than three billion years ago when the planet’s atmosphere was devoid of oxygen. The other organism is the fern Azolla.
Azolla’s floating leaves contain cavities filled with nitrogen that replicate the Earth’s ancient atmosphere. These provide a microenvironment for Anabaena which draws down up to 1000 kg of atmospheric nitrogen per acre per year. The nitrogen provides a natural fertilizer for Azolla’s growth, freeing the plant from its reliance on soil and enabling it to grow free floating on freshwater bodies.
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Sumiço das abelhas derruba exportações de mel do Brasil
O
Brasil caiu da 5ª para a 10ª colocação mundial em exportação de mel nos
últimos dois anos. O motivo foi o abandono das colmeias na região
produtora mais importante do país, o Nordeste. Em 2012, alguns estados
registraram queda de 90% na produção e o abandono de colmeias chegou a
60%. "A queda no Nordeste reflete diretamente nas exportações nacionais
de mel. A região é uma das maiores produtoras e exportadoras do país"
explica Maria de Fátima Vidal, coordenadora de estudos e pesquisas do Etene (Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste).
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.
Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica
Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.
Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.
Síndrome do Colapso das Abelhas
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.
"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames
Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.
Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.
Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.
Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.
"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.
FONTE
Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes
www.ibama.gov.br
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br
Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br
Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br
União Europeia
europa.eu/index_pt.htm
Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html
Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp
Ibama
www.ibama.gov.br
Cerca de 46 mil pequenos apicultores em nove estados nordestinos vivem da atividade e, juntos, respondem por 40% da produção de mel no país -- em épocas com índice normal de chuva. Por trás do sumiço das abelhas está a seca que atinge a região há pelo menos 24 meses. Além das alterações climáticas, bactérias e uso de agrotóxicos são citados como causas da mortalidade das abelhas no Brasil. Mas a falta de documentação sobre o desaparecimento de enxames dificulta o trabalho de controle e monitoramento da situação.
O Banco do Nordeste do Brasil (BNB) prevê que o problema não deve melhorar até 2015. Neste ano, as perspectivas de pouca chuva estão se confirmando e, para o próximo, mesmo que haja precipitação normal, a recuperação das colmeias deve ser lenta. "Isso ocorre porque o período de chuvas no Nordeste é curto sendo que, quando ocorrem as floradas, os novos enxames primeiro puxam cera e fortalecem as famílias e, somente depois, no final do período chuvoso, é que começam a produzir mel", afirma Vidal, em artigo assinado pela Etene, órgão do Banco do Nordeste.
Santa Catarina bate recorde depois de perda histórica
Os produtores de Santa Catarina também sofreram com o desaparecimento dos insetos. Em 2011, pior ano, segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), o estado produziu cerca de 4 mil toneladas, enquanto a média anual é de 6 mil. "Muitas famílias deixaram a apicultura", lembra Walter Miguel, engenheiro gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Cerca de 30 mil famílias atuam na atividade no estado do Sul e são responsáveis por cerca de 300 mil colmeias. Em 2011, o desaparecimento de abelhas chegou a quase 100% em algumas regiões. A floração de culturas como maçã e pêra foi prejudicada por causa da ausência das abelhas. "Estima-se que mais de 10% da produção agropecuária tenha sido comprometida pela falta das polinizadoras", destaca Miguel. Nessa parte do Brasil, o frio foi um dos principais motivos que ocasionou o sumiço dos insetos.
Após ações de manejo e orientação dos apicultores, as abelhas retornaram e a produção bateu recorde na última safra: 7 mil toneladas. Além do frio intenso, doenças, manejo inadequado e uso de agrotóxicos contribuíram para a queda da produtividade e sumiço dos insetos. Situação que preocupa pesquisadores, entidades governamentais e apicultores de todo o Brasil.
Síndrome do Colapso das Abelhas
Em países como Estados Unidos, Canadá, Japão, Índia e em nações da União Europeia, o problema é caracterizado como Síndrome do Colapso das Abelhas (CCD, sigla em inglês para Colony Collapse Disorder). Trata-se de um abandono repentino e massivo de colmeias. A situação é grave e, em estados norte-americanos chegou a comprometer a produção agrícola, já que a floração é feita quase que exclusivamente através desse inseto. De acordo com a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), entre 2007 e 2008 aquele país perdeu cerca de 1 milhão de abelhas.
"Hoje, sabe-se que elas desempenham um papel fundamental na agropecuária. Cerca de 80% de tudo o que é consumido no mundo é polinizado pelas abelhas. A ausência delas reflete-se com impacto direto sobre a agricultura", afirma Walter Miguel, engenheiro agrônomo gerente do Centro de Desenvolvimento Apícola da Epagri.
Agrotóxicos estão entre as causas do sumiço de enxames
Márcio Freitas, coordenador geral de avaliação de substâncias tóxicas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), explica que até o momento há dois casos que se assemelham com CCD no país, em São Paulo e Minas Gerais.
Segundo o especialista, a falta de dados concretos de todas as regiões brasileiras compromete a análise das causas do desaparecimento das abelhas. "Como em muitas regiões do país, a apicultura não ocorre de forma organizada, por isso, muitos casos de desaparecimento não são documentados. Há cerca de cem casos informados ", comenta Freitas.
Apesar de descartar o CCD, o Ibama indica que os defensivos agrícolas estão entre os três principais causadores do desaparecimento de abelhas no Brasil. Eles matam os insetos imediatamente após a aplicação ou afetam seu sistema sensor, fazendo com que ele não consiga retornar à colmeia, enfraquecendo o enxame.
Desde 2010, a entidade analisa três tipos de neonicotinóides, defensivos agrícolas apontados por estudos internacionais como causadores deste fenômeno. Caso se confirme os efeitos nocivos, medidas mais rigorosas para proteger os insetos devem ser adotadas. A expectativa é que, até 2014, os primeiros resultados conclusivos estejam prontos. Em 2012, uma portaria do Ibama restringiu o uso destas substâncias durante o período de floração.
Em abril de 2013, 15 dos 27 países da União Europeia (UE) suspenderam o uso desses defensivos agrícolas. José Cunha, presidente da CBA, garante que existe um esforço conjunto entre os órgãos apícolas e o setor agrícola para mitigar os efeitos dos agrotóxicos sobre os polinizadores.
"O Brasil não pode se desenvolver sem o agronegócio e o meio ambiente não vive sem os polinizadores", analisa, Ele enfatiza que, se forem adotadas medidas de fomento e proteção à atividade, a produção anual pode pular de 50 mil para 200 mil toneladas no país.
FONTE
Deutsche Welle
Autoria: Janara Nicoletti
Edição: Nádia Pontes
Links referenciados
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveiswww.ibama.gov.br
Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina
www.epagri.sc.gov.br
Confederação Brasileira de Apicultura
www.brasilapicola.com.br
Banco do Nordeste do Brasil
www.bnb.gov.br
União Europeia
europa.eu/index_pt.htm
Deutsche Welle
www.dw-world.de/dw/0,,607,00.html
Etene
www.bnb.gov.br/content/aplicacao/ETENE/E
tene/gerados/etene_estrutura.asp
Ibama
www.ibama.gov.br
DA TEORIA À PRÁTICA: Projeto utiliza plantas no tratamento de esgoto doméstico
Um sistema compatível com a realidade amazônica, adaptável às
comunidades ribeirinhas, que utiliza plantas no pós-tratamento de esgoto
doméstico. Em pleno funcionamento em uma casa sobre palafita na
comunidade Sagrado Coração de Jesus, no Careiro, o projeto denominado
Filtro Raiz, parceria entre a Fundação Centro de Análise, Pesquisa e
Inovação Tecnológica (FUCAPI) e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa),
entra na terceira fase de execução apresentando resultados promissores.
“Chegamos a 99,99%, até 100 % de remoção de coliformes fecais, o que
garante que a água pode ser devolvida ao rio”, comemora a coordenadora
do projeto pela FUCAPI, engenheira ambiental Andréa Asmus. O
pós-tratamento do esgoto doméstico é feito num sistema denominado wetland,
(terra úmida – em inglês), ou Filtro Raiz. De acordo com o projeto,
outro protótipo será instalado numa casa flutuante, na mesma comunidade.
A unidade que trata o esgoto resultante da casa tipo palafita é fixa,
e alagável no período das cheias. Os protótipos são construídos de
forma que apenas a água resultante do tratamento tenha contato com o
rio. O líquido sai da fossa séptica, entra pela parte inferior do
tanque, passa por camadas de areia e chega à superfície, onde é plantada
um tipo de braquiária (gramínia) que auxilia na remoção de nutrientes
presentes no esgoto.
O assunto foi tema de reportagens no jornal A Crítica on-line (http://goo.gl/gUoGr) e impresso do dia 8/11/2011; e foi exibida no Jornal da Band do dia 17/11/1011 (http://goo.gl/XortZ).
Uma questão de saúde pública
Segundo Reinier Pedraça, engenheiro sanitarista e supervisor da
pesquisa pela Funasa, o projeto tem o objetivo de melhorar a qualidade
de vida da população que vive em áreas de várzea. “Em muitas dessas
áreas é factível a implantação de um sistema de coleta de esgoto,
entretanto, a maior dificuldade encontrada refere-se à aplicação dos
tratamentos convencionais, visto que a subida das águas inibe ou
dificulta essa etapa. Assim sendo, cabe um estudo para verificar a
aplicabilidade e adequação do WETLAND (filtro raiz) à situação
de áreas de várzea, sujeitas a inundações periódicas. O produto esperado
com essa pesquisa é verificar a factibilidade da aplicação desse tipo
de solução às características regionais”, explica.
De acordo com o infectologista Rodrigo Leitão, a falta de saneamento
básico e o uso da água poluída podem trazer uma série de conseqüências
graves à população. “A falta de saneamento básico é um grave problema
que, infelizmente, ainda atinge grande parte da população. Doenças como
febre tifóide, leptospirose, disenteria e hepatite são transportadas
pela água e adquiridas por meio do uso e ingestão de água ou alimentos
contaminados por organismos patogênicos. Diarréias e infecções de pele
como sarnas e fungos também são doenças decorrentes da falta de
saneamento básico”, completa o médico.
Enquanto monitoram os resultados do projeto, os técnicos realizam
ações de educação ambiental para conscientizar a comunidade da
importância do sistema para o meio ambiente. “Com os resultados, podemos
afirmar que esse tipo de sistema pode ser a solução para o tratamento
de esgoto doméstico em comunidades ribeirinhas”, diz a engenheira
ambiental.
A situação no Brasil
No Brasil, segundo o IBGE, dos 50,3% de esgoto coletado, apenas 31,3%
é tratado. Ainda segundo o IBGE (2007), cerca de 23,59% dos domicílios
do Amazonas são atendidos por rede coletora de esgoto, sendo que o
tratamento de efluentes é praticamente inexistente. Nas comunidades
ribeirinhas, situadas em área de várzea ou próximas de rios, a situação é
ainda mais precária. Essa situação induz o descarte do esgoto nos rios,
lagos e igarapés, em valas a céu aberto, e a contaminação dos lençóis
freáticos, através dos sumidouros, favorecendo a ocorrência de doenças
de veiculação hídrica. Doenças como a leptospirose, hepatite “A” e febre
tifóide são associadas à ausência de tratamento de esgoto.
Segundo dados disponibilizados pela empresa Águas do Amazonas (http://goo.gl/Fbgn4), na cidade de Manaus a coleta de esgoto cobre 11,6% da população, sendo que apenas 2,9% é tratado.
Confira os dados do saneamento básico no Brasil no Atlas IBGE de saneamento: http://goo.gl/jzmJi
Sobre os wetlands
Wetland é a denominação inglesa genérica dada às áreas úmidas
naturais onde ocorre a transição entre os ambientes aquáticos e
terrestres, reconhecidas como um rico habitat para diversas espécies e
capazes de melhorar a qualidade das águas. Os pântanos, brejos, charcos,
várzeas, lagos muito rasos e manguezais são exemplos desse tipo de
terreno.
Já as wetlands construídas são sistemas naturais de tratamento de
esgoto que utilizam plantas para o pós-tratamento de efluentes. Além da
melhoria da qualidade do esgoto, a vegetação proporciona apelo estético
ao sistema colaborando para a redução nos índices de rejeição ao sistema
de tratamento de efluentes por parte da população.
O sistema de wetland permite algumas variações em sua concepção
dependendo da orientação do fluxo principal de escoamento, da posição da
lâmina d’água em relação ao sistema e o tipo de vegetação utilizado.
No Brasil, segundo artigo de Eneas Salati, Eneas Salati Filho e
Eneida Salati, do Instituto Terramax – Consultoria e Projetos Ambientais
LTDA, disponível em http://goo.gl/3qzLt,
a primeira tentativa de utilização de sistemas de wetlands construídas
foi em 1982, com a construção de um lago artificial nas proximidades de
um córrego altamente poluído em Piracicaba/SP.
http://www.fucapi.br/blog/2011/11/da-teoria-prtica-projeto-utiliza-plantas-no-tratamento-de-esgoto-domstico/
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Horta e galinheiro em terraço de edifício na Austrália
Rooftop Chickens
Chickens are an excellent addition to any small-scale growing system, if you have the space. They recycle green waste and produce two very valuable things for the small-scale gardener: fresh eggs, and chicken manure.
In a rooftop garden scenario, there’s no reason that chickens can’t still be a valuable part of the growing system. A great example is at Eagle Street Roofotop Farm in NYC, where Nick recently hung out with some high-rise chickens…
The chicken run at Eagle Street Farm is a simple affair, but it has all the attributes of a good small-scale chicken system:
Shelter: both in the cosy nesting box section, and also along the run as it’s next to a low wall that shields the wind.
Green pick: In the form of regular offcuts, seedheads and leaf material from the garden beds, making for happy, healthy chickens.
Intermittent clean-outs: of the deep litter that builds up in the run as the chickens tread down successive batches of straw and the stems of the green pick.
The deep litter that builds up in the run is perfect for adding to a compost pile, where the nitrogen-rich manure and carbon-rich materials can fast-track a ho-hum compost pile into something that’s ready to return to the garden beds sooner.
And up on a rooftop, every little bit of free nutrient helps, because otherwise you need to bring that nutrient in to grow your next round of veggies, to make up for what you take out in the form of harvest.
You can check out more of Tom Selby’s images of Eagle St Rooftop Farm (shot in 2010) at The Selby. Cheers to the Eagle Street Farm crew for letting Nick check out the action last May.
>> More posts about Urban food growing strategies here…
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