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sexta-feira, 18 de março de 2016

DIVULGANDO: ALMOÇO CAMINHOS RURAIS DE PÁSCOA

Prezados amigos,
Dia 27 de março estaremos servindo um delicioso almoço de Páscoa no Sítio Santa Clara! Os ingressos são limitados! Reserve já o seu por e-mail ou por telefone 51 8055.5876 - PORTO ALEGRE RS

sexta-feira, 11 de março de 2016

Projeto PANCs - Plantas alimentícias não-convencionais - video completo



Valdely Kinupp - Plantas Alimentícias Não-Convencionais
Para os que conhecem o Doce Limão de longa data, já sabem que em 2013 estamos empenhados em FACILITAR o consumo consciente de mais plantas não convencionais...
E olha a vida entrelaçando tudo: a nossa Assinante Rachel Zacharias nos enviou este material que está a partir de agora sendo compartilhado com todos os leitores do site. Mágico!!!
Leia abaixo esta entrevista do professor e biólogo Valdely Kinupp, que em sua tese de doutorado estudou cerca de 1.500 espécies de plantas e apontou cerca de 311 com potencial alimentício. E que pelo menos 100 delas podem (e devem) enriquecer nossa alimentação, gerar renda e ainda conservar a natureza.
O que de especial te motivou a trabalhar com as Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs)?
Foi a questão econômica e de sustentabilidade, mas também o prazer de fazer um trabalho novo, praticamente inédito, da forma como foi feito. 
Pensando numa alternativa, desde a sobrevivência na selva, na lida no campo, mas também numa perspectiva de geração de renda, empregos, conservação da natureza, porque hoje vivemos uma monotonia alimentar
As PANCs, e nossa biodiversidade como um todo, seja ornamental, medicinal, madeireira são, muitas vezes, negligenciadas. Especialmente as alimentícias aqui no Brasil.
Se olharmos nossas refeições caseiras, o cardápio nos restaurantes, as ofertas dosself-services, nas gôndolas dos supermercados e nas feiras, praticamente tudo é exótico, pouco é local, com baixa importância regional, estadual e nacional. 
O Rio Grande do Sul, mesmo sendo considerado um estado celeiro do Brasil, não está adaptado às futuras mudanças climáticas. Contudo, vários estudos internacionais vêm mostrando que as plantas regionais, as ditas plantas "daninhas", as plantas espontâneas, são muito mais adaptadas [até por rotas metabólicas e fisiológicas diferentes] ao aumento do gás carbônico e da temperatura no ar, em comparação com as commodities agrícolas. 
Não estamos preparados para catástrofes e desastres ambientais,
porque as pessoas não sabem mais o que comer do seu quintal. 
E isso é um ciclo vicioso. As crianças deveriam aprender desde cedo nas escolas e com os pais que existem milhares de plantas que podemos comer.  
Muitas vezes, nas saídas de coletas que realizamos periodicamente, sempre aparecem curiosos. Já aproveito para fazer uma educação informal, mostrando o que é comestível, e mesmo assim, alguns ainda pensam que sou uma pessoa que está passando necessidade, porque estou catando um frutinho qualquer ali no mato. 
Precisamos quebrar essa tabu.
Sabendo que determinada planta é comestível, você não mais a verá como mato. 
É preciso aprender isso: tudo foi mato um dia, até nossos ancestrais descobrirem que certas plantas eram comestíveis, inaugurando um novo paradigma alimentar para o reino vegetal. 
A preocupação da sociedade só ocorre quando secas drásticas (ou excesso de chuvas) reduz a oferta de uma planta folhosa local: precisamos trazer de outras regiões...  
Se, por exemplo, estivéssemos plantando bertalha (e.g., Anredera cordifolia, A. krapovickasii – Basellaceae), como hortaliça aqui no RS e não o alface, os agricultores não estariam passando tantos problemas, porque são plantas que toleram o período de estiagem e co-evoluíram neste ambiente.
A bertalha foi um dos carros-chefe na minha pesquisa, ou espinafre-gaúcho, como preferi registrar popularmente, que você pode comer as folhas, muito rica em zinco, ótimo para memória, uma planta perene, mas que possui outra boa vantagem: além das folhas como verdura, tem as batatinhas áreas e também os tubérculos subterrâneos na pequena batata que ela produz que são legumes, com usos similares ao da batata-inglesa. 
Destes órgãos amiláceos foi descoberta uma substância nova, em 2007, de proteção para cavidade gástrica, que inibe a ação de tripisina [“Ancordin”]. 
Alguns estrangeiros queriam comprar cerca de duas toneladas desta 'batata' da bertalha. Cadê o produtor? Não há cultivos racionais desta espécie no Brasil... 
E continuamos falando da nossa biodiversidade, mas comendo a biodiversidade dos outros continentes/países. Plantamos trigo, arroz, café, laranja, eucalipto e soja, e nada disso é nativo do Brasil. Cadê o plantio de bertalha, ália, crem, jacaratiá... 
A domesticação do pêssego-do-mato? E tantas outras hortaliças e frutíferas silvestres com grande potencial agrícola e nutricional? 
Não existe. As pessoas valorizam tanto suas tradições em cada um dos nossos estados, falam bastante da biodiversidade, mas não a conhecem, e isso é riqueza abstrata. 
Se fala que a Amazônia vale trilhões. Vale nada. As pessoas estão passando fome lá. Muita gente vivendo precariamente, como aqui, na famosa Porto Alegre, com sua periferia cheia de pessoas comendo mal, sentindo frio ao dormir. 
Não adianta termos uma biodiversidade imensa na Região Metropolitana se não a comemos ou a utilizamos de forma sustentável para outros fins. Muito menos geramos divisas e empregos, porque ninguém planta. 
Nós somos xenófilos, gostamos do que é de fora, quando aceitamos de pronto e não conhecemos o nosso, não mantemos as nossas tradições.
Meu intuito é fazer a extensão, a popularização, dessas plantas nativas e subsidiar outras áreas do conhecimento, não ficar uma ação isolada. 
Que a Agronomia possa estudar isso no aspecto fitotécnico e horticultural;
Que a Nutrição pesquise a parte bromatológica;
Que a Química, a Bioquímica, a Farmácia pesquise a parte toxicológica e fitoquímica. 
Trazer à tona, RESGATAR e propor novas plantas para serem incorporadas na dieta humana, o que conduz aos estudos transversais. E aí a importância, num trabalho básico desse como o nosso, de detalhar as plantas nativas. 
Mas friso que não se pode entender isso como uma verdade absoluta. Trata-se de uma proposta em construção, que começa desde as experiências individuais dos pesquisadores envolvidos, dos relatos de pessoas que fazem uso tradicional, por dados de etnobotânica antigos. 
E será apenas um segmento da pesquisa, que servirá como subsídio para outras áreas de conhecimento. E, o mais importante disso é ponderar o uso e ter diversificação. Por isso a ciência é dinâmica. 
Todas as plantas têm seus prós e contras, seus modos de preparo adequados, períodos de consumo, com maior ou menor sensibilidade das pessoas. Mas nós não podemos blindar as plantas não-convencionais por acharem que são mais tóxicas que as comuns que você tem no dia-a-dia. 
Há carência de pesquisa, pois o comum é pesquisar só aquilo que está badalado: o morango ou tomate. E não se pesquisa nosso juá nativo, que tem tanto ou mais licopeno que o tomate, porque nem se conhece. 
Por isso a necessidade da transdisciplinaridade e de fazer essa passagem para o uso real e efetivo da nossa flora diversa. Nós não sabemos nem quantas espécies temos no Brasil: 50 mil?Pior ainda: restrito à Botânica? 
Não há consenso, nem uma listagem garantida. Há hipóteses, mas nem isso sabemos. 
Não só a biodiversidade vegetal, mas animal também, que é mais paradigmática e cheia de tabus, com legislação cada vez mais engessada, necessitando ser revista com urgência, para que a nossa fauna alimentícia possa e deva ser criada de forma ecologicamente correta.
Estamos em uma área muito boa de se trabalhar. Eu pude fazer uma pesquisa aplicada e transferir isso para as pessoas. 
Esse é um tipo de trabalho que desperta bastante interesse, de compartilhar aquilo que você pode fazer no ponto de ônibus e dentro dele, na divulgação corpo-a-corpo, porque as pessoas entendem, sendo gratificante para o pesquisador poder conseguir explicar o que faz. 
Falo que trabalho com as plantas que existem por aqui no chão, em todo o lugar, que não são aproveitadas, mas que dá para comer, seja verdura ou frutíferas, condimentos e por aí vai. 
No entanto, uma área, infelizmente, carente de pesquisa e de editais de financiamento no Brasil. 
Nós temos uma biodiversidade muito grande, mas não a CUIDAMOS, CONSERVAMOS, VALORIZAMOS E NOS BENEFICIAMOS...

Fonte: www.docelimao.com.br

quarta-feira, 9 de março de 2016

Frutas Raras- Repórter ECO 31/07/2011




UM CIDADÃO , APAIXONADO PELA NATUREZA, TRANSFORMOU UM SÍTIO 

ONDE VIVE EM UM BERÇÁRIO DE FRUTAS RARAS. 
MUITAS DELAS SÃO ESPECIES NATIVAS DO BRASIL, 
MAS SÃO POUCO CONHECIDAS PELA POPULAÇÃO.

terça-feira, 8 de março de 2016

FRAMBOESAS E AMORAS, Inusitada Fazenda de Frutas Vermelhas

www.baronesavonleithner.com.br
A Fazenda Baronesa Von Leithner fica localizada no bairro Alto da Boa Vista, uma área nobre de Campos do Jordão.Sendo a primeira e uma das maiores fazendas cultivadoras de frutas vermelhas de que se tem notícia no Brasil, a Baronesa Von Leithner possui as melhores geleias e compotas de todo o país. Venha conhecer o melhor e mais variado complexo gastronômico de região serrana de Campos do Jordão.Baroness Von Leithner Farm is located in Alto da Boa Vista district, an affluent area of Campos do Jordão.Sendo the first and one of the largest farms-growing berries that are no reports in Brazil, the Baroness Von Leithner has the best jellies and jams all over the country. Come experience the best and most varied gastronomic complex of the mountainous region of Campos do Jordao.
www.baronesavonleithner.com.br

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Cultivo de banana no Sul Gaúcho, como o sr. Maneco





Uma das frutas mais consumidas no mundo, a banana é produzida em regiões de clima tropical. Mas no sul do Rio Grande do Sul, onde o clima é temperado, alguns produtores têm conseguido produzir mesmo com temperaturas mais baixas.

domingo, 17 de janeiro de 2016

Aprenda a fazer um #suco para reforçar o sistema imunológico

Suco para reforçar o sistema imunológico



Foto: Emilio Pedroso
A nutricionista Juliana Rocha, que acaba de voltar dos Estados Unidos, onde se formou chef de cozinha e instrutora de raw food (alimentação viva), preparou para vocês a receita de um suco para fortalecer o sistema imunológico.
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SUCO IMUNOLÓGICO
Ingredientes
1 copo de suco de laranja natural
Uma porção a gosto de gengibre
Espinafre
1 colher de chá de grânulos de pólen
BENEFÍCIOS
- Fonte de vitamina C, tem a capacidade de fortalecer o sistema imunológico e toda a função antioxidante do do nosso sistema.
- O espinafre, além de ser fonte cálcio e magnésio, é rico ainda em acido fólico importante para a função de defesa do nosso sistema imunológico e vias de inflamação.
- Chamo a atenção para o pólen, por ser um dos alimentos mais completos da natureza, aumenta a resistência, a força, a energia também sendo indicado para praticantes de atividade física, reduz a produção de histaminas no nosso corpo, melhorando a resposta a inúmeras alergias, em espacial as respiratórias
Quando tomar?
Nos dias de outono e inverno e sempre que mudar a estação.

Fonte: BLOG BARRA DE CEREAL

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Pesquisadora da UNICAMP obtém mirtilo em pó e passa.



Também conhecida como blueberry, fruta originária da América do Norte é rica em antioxidantes
LUIZ SUGIMOTO





O mirtilo é uma fruta muito pouco conhecida no Brasil, mas a mais rica em antioxidantes dentre as já estudadas, com conteúdo particularmente elevado dos polifenóis que conferem funções protetoras às paredes das células. Suas propriedades medicinais vão do combate aos radicais livres, efeito anti-inflamatório, melhora da circulação e redução do colesterol ruim, até a prevenção ou reversão de catarata e glaucoma. Seu nome em inglês, blueberry (cereja azul), pode soar mais familiar aos brasileiros. Nos Estados Unidos e Europa, o consumo é elevadíssimo e a fruta ganhou fama de promover a longevidade.



O que americanos e europeus talvez não conheçam é o blueberry nas formas de passa e em pó, produtos obtidos através de processos de secagem na Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) da Unicamp. "Eles consomem muito o mirtilo in natura, como suco e adicionado a uma variedade de alimentos como sorvetes, biscoitos, geléias e muffins. Não encontrei a fruta em passa ou em pó na literatura, nem em recente viagem à Europa", afirma Graziella Colato Antonio, que é pesquisadora colaboradora da Feagri e chegou aos dois produtos em pesquisa de pós-doutorado supervisionada pelo professor Kil Jin Park e financiada pela Fapesp.



Graziella Colato informa que o mirtilo começou a ser plantado no Brasil apenas em 2002, a partir de
 sementes trazidas do Chile por um agricultor do Rio Grande Sul, que as distribuiu aos vizinhos. "Em pouco tempo, criou-se a Associação dos Plantadores de Mirtilo da Serra Gaúcha, em Caxias do Sul, visando principalmente à exportação. A nossa safra vai de meados de janeiro ao final de fevereiro, justamente o período de entressafra nos Estados Unidos, o que traz uma boa perspectiva de comercialização".


Segundo a pesquisadora, o mirtilo (Vaccinium myrtillus L.) é uma planta selvagem originária das matas da América do Norte e seu melhoramento genético ainda é alvo de pesquisas recentes. "A aparência da fruta é semelhante à do araçá, mas com a coloração roxo-azulada e o tamanho da uma uva pequena. O sabor é agridoce e de difícil comparação com outros alimentos. Além do consumo in natura, pode ser empregado tanto em pratos doces como salgados".



Por causa da quantidade de água, o mirtilo é bastante perecível, o que vem fazendo com que a associação de produtores gaúchos recorra ao seu congelamento em embalagens de 100 gramas para a comercialização. Daí, a ideia de estudar processos de desidratação da fruta como técnica adicional de conservação. "O professor Kil Jin Park, que é um dos maiores especialistas em secagem de alimentos do país, coordena o projeto no âmbito de um convênio de cooperação técnico-científica entre a Unicamp e a empresa Nutrisaúde Indústria e Comercio de Frutas Ltda., que teve a intermediação da Inova".



De acordo com a autora, seu estudo foi realizado a partir de lotes de três safras enviados pela empresa parceira, com a avaliação de três processos: a desidratação osmótica e a secagem convectiva (com a passagem de ar aquecido ascendente por bandejas contendo a fruta para retirada da água), para a obtenção da fruta em passa, e a secagem por atomização (utilizando o spray dryer) para a produção da polpa em pó. "A secagem é uma técnica milenar e largamente utilizada na indústria. O que buscamos foi o melhor processo de aproveitamento, custo e tempo de secagem. Alcançamos 25% de umidade do mirtilo em passa com cinco horas de processo, o que é pouco em comparação a outros produtos".


A pesquisa incluiu a análise sensorial do mirtilo em passa junto a consumidores potenciais, recebendo excelentes notas por seu sabor peculiar e agradável. "Registramos uma grande intenção de compra, apesar de não haver no Brasil o hábito de consumir frutas desidratadas devido à grande quantidade e variedade de produtos frescos disponíveis durante todo o ano. "Tanto a polpa em pó como o mirtilo desidratado poderão ser utilizados como ingredientes para outras formulações, como biscoitos, bolos etc.".



Antocianina

Graziella Colato Antonio adianta que o próximo passo pensado para o projeto é a extração da antocianina - pigmento vermelho, mas que de tão intenso torna-se violeta, dando a coloração roxo-azulada e que concentra as propriedades medicinais da fruta. "O mirtilo contém 25 tipos de antocianina, uma quantidade impressionante, maior do que em qualquer outra fruta ou legume. Pretendemos extraí-la para destinação a fármacos, estando aí o maior interesse da Nutrisaúde".



A propósito da antocianina, a pesquisadora da Feagri verificou que no processo de secagem para obtenção do mirtilo em passa houve uma redução de 46% do pigmento. Esclarece, entretanto, que isto não significa uma perda equivalente. "Quando retiramos a água da fruta, diminuímos a massa, mas concentramos as propriedades. Isto significa que é preciso consumir menos fruta seca do que a fruta fresca para obter os mesmos benefícios".



Ao seu estudo, Graziella Colato somou informações de análises realizadas por pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comprovando que o mirtilo produzido no Brasil possui as mesmas características do blueberry - a versão original do fruto cultivada nos Estados Unidos e na Europa. Os pesquisadores asseguram que a quantidade de pigmentos antocianos também é a mesma.



Quanto à composição nutricional, o mirtilo é indicado na literatura como uma fruta saudável, com teores baixíssimos de gordura e de sódio, e como boa fonte de fibra e vitamina C. Uma xícara de mirtilo fresco fornece 5 gramas de fibra - mais do que a maioria das frutas e legumes - e 15% da necessidade diária de vitamina C, com valor calórico de apenas 80 calorias.



A Embrapa Clima Temperado, que incentiva o plantio de mirtilo no Rio Grande do Sul e vem atuando no melhoramento das mudas, aponta diferenças na composição química entre produtos de algumas propriedades dos plantadores gaúchos. Contudo, atribui tais diferenças à variedade da planta, tipo de solo, tempo de cultivo e época de colheita.



 
Visão noturna

Além de todas as propriedades medicinais mencionadas no início deste texto, a autora da pesquisa leu sobre a possibilidade de que dietas contendo mirtilo podem prevenir problemas relacionados a doenças neurodegenerativas, o que inclui o mal de Alzheimer, o mal de Parkinson e a esclerose lateral. "Uma matéria publicada na revista Época destaca o sucesso que faz o blueberry entre os esportistas, depois de estudos sugerindo que as antocianinas ajudam na prevenção de câncer e combatem o envelhecimento".



Graziella Colato ressalta que um benefício comprovado está ligado a doenças da visão, como catarata e glaucoma, atribuindo-se ao mirtilo a capacidade de reverter ou evitar tais complicações, melhorando a capacidade de leitura e o foco visual. "O site Bluberries conta a história de que, na Segunda Guerra, os pilotos britânicos comiam a fruta antes dos vôos noturnos, acreditando que assim enxergavam melhor o alvo inimigo".


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Cultivo e consumo de plantas não convencionais #pancs - Programa Rio Grande Rural

Plantas alimentícias não convencionais, chamadas de PANCs, e o cultivo
hidropônico de hortaliças, também foram destaque no espaço da
Emater-Ascar na Expoagro-Afubra.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

FLORES COMESTÍVEIS

Que tal servir flores no jantar?

Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes

Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin


Há 20 anos, praticamente ninguém comia flores no brasil. a não ser brócolis, alcachofra ou couve-flor, espécies cultivadas e consumidas como verduras - na verdade, são inflorescências ou pedúnculos florais, mais próximas, portanto, do capítulo botânico das floricultura, não das hortaliças. Então, na esteira do sucesso de mercado das ervas frescas, também recente, as flores comestíveis começaram a atrair a atenção de gourmets e chefs de restaurantes sofisticados, interessados na beleza de suas pétalas ou nos sabores sutis, ou incomuns, para compor saladas, pratos quentes, molhos, temperos ou essências para sopas, caldos, etc. Hoje, constituem mercado ainda restrito, mas crescente.
As irmãs Graziela e Renata Dei Falci (sentada) abastecem restaurantes de Belo Horizonte, MG, com 60 tipos de flores
Em São Paulo, maior produtor do país, o Grupo Pão de Açúcar comercializa mensalmente 300 bandejas de 7 a 18 gramas cada, ao preço médio de 5 reais, de capuchinha, amor-perfeito e hibisco. 'É uma linha requintada. Cuidamos desse abastecimento de forma regular nos últimos três anos', comenta Renato Generoso, gerente de FLV (Frutas, Legumes e Verduras) da rede de supermercados. Antes, a procura era pequena, quase nula, segundo ele. Agora, atendendo ao aumento da demanda, as flores comestíveis estão em oferta constante nos balcões de legumes e verduras - sim, FLV, como o cargo de Renato indica. Elas não constituem ramo da floricultura. São alimentos. E nessa condição dividem prateleiras com outras hortaliças em supermercados e lojas especializadas. Como o Empório Santa Luzia, loja sofisticada da capital paulista. Segundo o gerente Geraldo Lima, 300 bandejas mensais têm saída garantida no Santa Luzia. Nesse caso, a preferida é a calêndula, cujo sabor lembra muito o gosto do legítimo açafrão, que custa mais de 50 reais o grama. Geraldo tem ciência de que as flores comestíveis têm vida útil curtíssima - duram no máximo três dias se embaladas e refrigeradas. Ele sabe que o cultivo exige muita atenção e cuidados, que o calor e as chuvas de verão castigam os canteiros, mas acredita que o produtor está marcando touca. 'O consumidor compraria mais se houvesse mais oferta', pensa.
Amor-perfeito (à dir.) e capuchinha são as mais requisitadas pelo colorido das pétalas
Flor de manjericão, para sabor mais acentuado no prato (à esq.), e estrelinha, novidade na culinária
As irmãs Renata e Graziela Dei Falci, assim como outras dezenas de produtores de verduras, não perderam tempo. Há 19 anos, elas cultivam 60 tipos de ervas e flores em um hectare da centenária propriedade da família, em Contagem, a 21 quilômetros de Belo Horizonte, MG . Os 38 hectares totais da Fazenda Vista Bonita são um dos poucos remanescentes da área rural desse município, um dos principais polos industriais do estado. Ao decidirem deixar o caminho das artes plásticas e da decoração, respectivamente, elas investiram inicialmente no cultivo de macela para forrar travesseiros - dormir com o perfume da planta já era hábito de infância na fazenda - e de ervas medicinais para farmácias homeopáticas. Como muitas delas também servem para a cozinha, Graziela decidiu fazer uma pequena amostra para alguns restaurantes de culinária internacional de BH. Aí o negócio mudou de rumo. Quando, na última década, as flores comestíveis viraram objeto do desejo de chefs e restaurantes nos grandes centros urbanos do país, elas já tinham experiência no ramo. Bastou a Renata aperfeiçoar a pequena lavoura colorida e perfumada. Para não trancar suas ervas e flores em estufas (a não ser as do viveiro) e conter o excesso de luminosidade, ela formou canteiros à sombra das árvores. A terra está sempre fértil porque é renovada com a rotação de culturas (o composto utilizado para adubar os canteiros é produzido na própria fazenda). Renata usa todo o receituário da produção orgânica - o caruru, por exemplo, serve de alimento para os insetos, e a presença da sojinha perene, típica da região, é fonte de nitrogênio para as plantas. A colheita é feita de manhã bem cedo, com o sol ainda fraco. As flores são lavadas e secas com muito cuidado antes de ser entregues três vezes por semana na capital mineira. 'Levamos aroma, saúde e beleza para a cidade', comenta Renata.
CANTEIROS EM EXPANSÃO
Comparar os mercados de flores comestíveis e flores em geral (usadas apenas com função decorativa) é equívoco na certa, comenta Hélio Junqueira, da consultoria Hórtica, de São Paulo. O primeiro é muito pequeno - não há dados concretos a respeito. O segundo movimentou 3,3 bilhões de reais no mercado interno no ano passado, com chances de crescer 15% até o final deste ano. Em 2008, o Brasil faturou 35,5 milhões de dólares com vendas de flores para Europa e Estados Unidos. Segundo pesquisa da Hórtica, o mercado interno de flores convencionais cresce em torno de 10% por ano porque o Brasil não foi tão afetado pela crise financeira quanto os países para onde exporta, a exemplo de EUA, Europa e Japão. As principais flores de corte negociadas por aqui são rosas, crisântemos, lisianthus, lírios, etc., e as envasadas são orquídeas, violetas, azaleias, bromélias, entre outras. Os estados de São Paulo (53%), Minas Gerais (13%) e Rio Grande do Sul (5%) lideram a produção nacional. De acordo com a economista Marcia Peetz, sócia da Hórtica, o futuro dos cultivos nacionais tendem a ser focados quase que exclusivamente nas vendas internas. 'Com o alarde da crise, as pessoas deixaram de consumir bens e serviços de valores elevados e gastaram mais com paisagismo e jardinagem', compara. Marcia reitera que o consumo per capita brasileiro (R$ 17,46) ainda é baixo. 'Ele denota uma alta capacidade de crescimento futuro', acredita. Segundo ela, a prova está na expansão de outras regiões de cultivo, como Nordeste e Norte do país, sinalizando a descentralização da produção exercida pelo estado de São Paulo, concentrada nos municípios de Holambra, Campinas e Atibaia.

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Nutricionista explica os benefícios de cada ingrediente do suco verde


Extraído do blog barra de cereal

Autoria: Jornalista Aline Mendes



Foto: Divulgação
Apreciado pelas celebridades, o suco verde é famoso por conter propriedades antioxidantes benéficas ao organismo. Ajuda a diminuir a ação dos radicais livres e a liberar as toxinas, que muitas vezes são acumuladas pela alimentação inadequada, estresse, poluição etc.
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Conforme a nutricionista Ana Carolina Bragança, da Clínica Nutrissoma, a bebida é utilizada nas dietas de desintoxicação, que têm a finalidade de promover a renovação do funcionamento fisiológico do aparelho digestivo, aumentando a vitalidade e a energia, melhorando a circulação, reforçando as defesas do organismo, retardando o envelhecimento e auxiliando na perda de peso.

O suco verde pode ser feito a partir de combinações específicas de frutas ricas em antioxidantes, alimentos termogênicos, vegetais verdes com propriedades diuréticas, fibras e alimentos com excelentes fontes sais minerais. Para o efeito de emagrecimento, a ingestão  precisa ser associada a uma alimentação saudável e exercícios físicos.
Ana Carolina Bragança explica cada um dos ingredientes do suco verde que tomo todos os dias. A receita eu já postei aqui, lembram?

DESVENDANDO O SUCO VERDE

2 FOLHAS DE COUVE, 1 PUNHADO DE SALSINHA, 1 PUNHADO DE HORTELÃ E 2 PEDAÇOS DE AIPO


Ricos em clorofila, destacam-se entre as demais hortaliças por serem ricos em vitamina C, importante para proteger o sistema imunológico e reduzir sintomas de resfriado. A vitamina C, por prevenir os danos causados pelos radicais livres, pode estar associada à redução da gravidade de condições inflamatórias, como a asma, osteoartrite e artrite reumatoide. Também tem efeito benéfico na promoção da saúde cardiovascular.
São também fonte de vitamina A, um antioxidante flavanóide natural, também necessária para a manutenção saudável das membranas mucosas e da pele e essencial para a visão.
Além disso, esses vegetais verdes se destacam também por serem excelentes fonte de minerais como potássio, sódio, cálcio, manganês e magnésio. O potássio, por sua vez, é um importante componente das células e fluidos do corpo que ajuda a controlar a taxa cardíaca e a pressão arterial.
1 MAÇÃ VERMELHA COM CASCA


A ingestão de frutas sempre está relacionada a hábitos saudáveis , e a maçã é rica em nutrientes essenciais para o nosso organismo. Reduz o colesterol, diminui a retenção hídrica e combate os radicais livres.

1 PIMENTA VERMELHA



É um excelente alimento termogênico, ou seja, faz o corpo elevar a temperatura corporal, promovendo maior queima de energia, inclusive aquela armazenada na forma de gordura. Ela possui uma substância chamada capsaicina, que, além de promover ardência ao seu sabor, promove a melhora da circulação sanguínea, auxiliando na prevenção das doenças cardiovasculares. Contém poucas calorias e é fonte de vitaminas A, C e do complexo B.

1 PEDAÇO DE GENGIBRE


Foto: Divulgação
É um alimento termogênico, rico em vitaminas, anti-inflamatório, digestivo, tem efeitos contra resfriados, tosse, bronquites, asma, rouquidão, inflamações de garganta.

1 LIMÃO



É uma fruta rica em vitamina C, complexo B e sais minerais (fósforo, cálcio e ferro).

200MLDE ÁGUA DE COCO OU ÁGUA MINERAL



A água de coco é mais indicada que a água mineral, por ser mais rica em minerais. O potássio é o eletrólito mais abundante na água de coco, mas quantidades significativas de sódio, cálcio, magnésio, cloreto, zinco, manganês, ferro e cobre também são observadas. É uma bebida relativamente pouco calórica, destaca-se ainda sua propriedade diurética, seu potencial antioxidante, e em alguns estudos cita-se inclusive sua ação protetora contra tumores malignos.

1 COLHER DE CHIA E 1 COLHER DE LINHAÇA



Por serem ricas em fibras, quando hidratadas, têm a capacidade de formar gel no estômago, auxiliando na manutenção da saciedade, e consequentemente, auxiliando as dietas de emagrecimento. Além disso, possuem ácidos omega 3 e 6.

RECOMENDAÇÕES
- Não substituir o almoço e o jantar pelo suco verde.
- Não é recomendado para quem sofre de gastrite ou outros distúrbios gástricos. Embora os ingredientes sejam benéficos ao organismo,  são irritantes para a mucosa gástrica (camada que reveste o estômago) e podem agravar o problema.

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Razões para plantar hortelã em casa

Extraído do portal ecycle.com.br

Confira os benefícios dessa erva tão popular e os motivos pelos quais você deveria plantá-la em sua casa

hortelã
Hortelã é uma erva bastante popular. Presente em balas e chicletes, drinks como o mojito, além de diversos cosméticos. Mas você conhece os poderes dessa super plantinha?  A hortelã contém antioxidantes poderosos, vitaminas A, B6, C, E, K, ácido fólico e a riboflavina. Ingerida ou apenas inalada, a planta proporciona muitos benefícios. Segundo estudo da University of Maryland, nos EUA, a hortelã tem poderes antibacterianos, antifúngicos e anti-inflamatórios.
De acordo com um recente estudo da Wheeling Jesuit University, o cheiro e o sabor da hortelã têm profundos efeitos em funções cognitivas. Isso inclui funções como raciocínio, resolução de problemas, formação de conceitos, julgamentos, atenção, e até mesmo memória.
Hortelã não é uma erva difícil de achar e nem de plantar; você pode encontrá-la fresca em qualquer supermercado ou plantá-la em um vasinho em casa.
Confira no vídeo abaixo um tutorial de como plantar hortelã na sua casa:
Alguns dos muitos benefícios que a hortelã proporciona são:

1. Melhora a digestão

Segundo um estudo da Unesp, as espécies do gênero Mentha apresentam indicação etnofarmacológica para distúrbios gastrointestinais. Hortelã relaxa os músculos do estômago e melhora o fluxo de bile, que o corpo usa para digerir gorduras. Para melhores resultados, beber chá de hortelã.

2. Alivia a síndrome do intestino irritado

Diversos estudos revelaram que a hortelã é muito eficiente no tratamento dos sintomas da síndrome do cólon irritado. Pesquisas comprovam que cápsulas entéricas revestidas de hortelã-pimenta podem ajudar no tratamento de sintomas como dor, inchaço, gases, e diarreia.

3. Ajuda a aliviar sintomas da asma e outros problemas respiratórios

Seu aroma tem efeito benéfico, pois ajuda a "abrir" as vias aéreas. Pessoas que sofrem com asma e alergias podem se beneficiar do uso da erva. Realizar inalações com hortelã ou beber chá de hortelã pode ser bem útil para aliviar os sintomas. Asmáticos devem adicionar hortelã em suas inalações e também beber um pouco de chá. Para facilitar a respiração instantaneamente, adicione cerca de cinco folhas de hortelã em um pouco de água quente e inale.

4. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados

menthol que existe na hortelã é um eficiente descongestionante, além de ser um bom expectorante: ajuda a expelir muco e a diminuir a tosse. Tomar chá de menta é uma boa pedida para diminuir a dor de garganta e a tosse seca.

5. Alivia coceira e irritações da pele

A hortelã tem propriedades anti-inflamatórias e é antipruriginosa. Por isso pode ser utilizada para aliviar áreas que coçam. Quando aplicada topicamente, tem efeito calmante e refrescante em irritações causadas por urticária, hera venenosa ou carvalho venenoso .

6. Melhora a saúde bucal

Hortelã neutraliza o mau hálito e também destrói bactérias que causam cáries. Por esse motivo a erva é comumente acrescentada em produtos como creme dental, enxaguante bucal e sprays que refrescam hálito.

7. Alivia a dor

Folhas de hortelã podem aliviar dores musculares, dores de cabeça e até mesmo dores de estômago. Para relaxar os músculos, combine uma xícara de sal marinho, um terço de xícara de azeite e cerca de oito gotas de óleo essencial de hortelã. Massageie o local por dez minutos e enxague.

8. Alivia náuseas

O cheiro de óleo essencial de hortelã ou folhas de hortelã frescas pode ajudar a aliviar a sensação de enjoo e ânsia.

9. Melhora a memória

Em 2008, pesquisadores ingleses examinaram o poder da essência de menta no cérebro. Eles descobriram que a essência aumenta o estado de alerta e a memória.

10. Previne o câncer

Hortelã contém menthol, cujo poder tem sido estudado na prevenção de diferentes tipos de câncer, especialmente câncer de próstata.

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Tempo de amora e pitanga! Saiba os benefícios das frutas vermelhas

Além de saborosas e saudáveis previnem o envelhecimento e combatem doenças

Saiba os benefícios das frutas vermelhas stock.xchng/Divulgação
Frutas vermelhas têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B Foto: stock.xchng / Divulgação
Melancia, cereja, framboesa, morango, amora entre outras frutas com a tonalidade avermelhada ou até mesmo roxa estão no grupo das frutas vermelhas. Elas são ricas em antioxidantes e vitaminas B, que retardam o envelhecimento e ajudam no funcionamento das células do nosso corpo. De acordo com a nutricionista Fatima Corradini Domingues, de um modo geral todas as frutas são benéficas à saúde por serem fontes de nutrientes, vitaminas e fibras. Entre as vermelhas ganham destaque por sua quantidade de vitaminas as frutas acerola, morango, melancia, maçã, cereja e goiaba.
— Em geral elas possuem a propriedade antioxidante, esta substância combate aos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento das células do nosso organismo. Também são ricas em fibras que auxiliam no funcionamento do intestino e na redução do colesterol prejudicial à saúde, por isso falamos que elas atuam na proteção contra doenças cardiovasculares — explica a nutricionista.
Elas também têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. Fátima explixa que algumas frutas apresentam boa concentração de água, tendo efeito diurético. A melancia, muito apreciada no calor, é um bom exemplo.
Para quem se pergunta qual a melhor forma de consumo das frutas vermelhas a nutricionista explica.
— É muito importante fazer a higienização correta e, se possível consumir a fruta in natura. Se preferir há outras maneiras de aproveitar seus nutrientes, como sucos (desde que natural e consumido logo após o preparo) e geleias — reforça a nutricionista.
No caso de sucos, a especialista orienta higienizar as frutas vermelhas na quantidade exata para a semana e utilizar sacos plásticos próprios para o armazenamento de alimentos. Após isso reserve as frutas em cada saquinho, já na porção ideal para que o suco fique do seu gosto. Assim no café da manhã ou lanche, fica mais prático utilizar a fruta gelada ou congelada para bater no liquidificador com água ou leite.
Segundo a nutricionista, é necessário ter muita atenção quanto à origem das frutas, pois algumas podem conter alta concentração de agrotóxicos.
— Faça uma correta higienização antes de seu consumo e procure escolher frutas variadas assim você tem um consumo de nutrientes mais completo — finaliza.
BEM-ESTAR ZERO HORA

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Conheça os benefícios da batata doce


Tubérculo é importante fonte de vitaminas e beta-caroteno


Conheça os benefícios da batata doce  Betina Humeres/Agencia RBS
A batata doce possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura Foto: Betina Humeres / Agencia RBS

A batata doce pode ser uma boa opção para todos os momentos de uma refeição. Cultivada na Ásia e na América Latina, ela não tem nada a ver com a batata inglesa: mesmo com o nome familiar, as duas não partilham da mesma identidade. A primeira é uma planta perene, enquanto a segunda é um tubérculo. Em um regime que visa o emagrecimento ou para aumentar as energias, a batata doce sai à frente na disputa.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.
O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.

Batata doce em qualquer ocasião
O sabor açucarado, que não parece em nada com o gosto da cenoura apesar da cor parecida, distingue a batata doce. Ela consegue acomodar-se a todos os momentos da refeição, da entrada á sobremesa. Para os mais difíceis de agradar, o ingrediente, assado, acompanha bem carnes. Quem adora cozinhar pode também tentar transformá-la em uma sobremesa, fazendo compotas, doces, biscoitos e até sorvetes.
AFP

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Hortas invadem pequenos espaços e dicas para cultivo



No campo ou na cidade, hortas domésticas orgânicas disseminam saúde com baixo custo

Com o avanço das cidades, o verde surge nas janelas de prédios, em quintais, em cantinhos de escolas e até em áreas públicas. O homem urbano não perdeu o contato com a natureza. Ele ocupa pequenos espaços para plantar hortaliças, ervas medicinais e até frutas orgânicas. Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC (Epagri), são necessários de 6 a 10 m² de horta/pessoa. Para uma família de cinco pessoas é suficiente uma horta de 50 m². Com essa área é possível produzir uma grande diversidade de espécies de olerícolas, como demonstrado na horta agroecológica (16 espécies) conduzida pela Epagri na área experimental da Copercampos, em Campos Novos.
“Ter hortaliças fresquinhas cultivadas em casa faz bem para a saúde e traz economia”, avalia a engenheira agrônoma Neiva Rech, da Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul. Quando a horta é cultivada no sistema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroecológicas são ricas em vitaminas e sais minerais, têm bom teor de carboidratos, proteínas e fibras”, afirma o engenheiro agrônomo Cirio Parizotto, da Epagri de Campos Novos.
No campo ou na cidade, manter uma horta para consumo da família não exige grandes áreas nem muita mão de obra. Basta seguir algumas orientações. “Para iniciar faça um desenho da sua área. Informe-se como cresce cada planta, como devem ser agrupadas e o espaçamento”, detalha Neiva ao CR.

O que plantar - A variedade é grande: batata, tomate, pimentão, alface, repolho, couve-flor, brócolis, feijão-vagem, moranga, pepino, melancia, cenoura, beterraba, alho e cebola são alguns exemplos. “A horta também é ideal para cultivar temperos e plantas medicinais”, observa a agrônoma.

Onde fazer - Escolher local ensolarado, próximo à residência e com água por perto. A horta deve ficar longe de sanitários, esgotos e lixo e protegida dos animais. O terreno deve ser plano ou ligeiramente inclinado e bem drenado. O solo ideal é medianamente leve (areno-argiloso), permeável e de boa fertilidade.

Preparo passa pela análise de solo


Reinilda e Paulo Martin participam da Pastoral da Terra e produzem hortaliças orgânicas em Passo do Sobrado (RS). O casal começou a horta preparando a terra. Para tanto, é necessário fazer a análise do solo, visando a aplicação de calcário e fosfato natural. “Caso seja preciso, corrigir aplicando camada de 20 cm com os produtos”, explica Maurício Queiroz, técnico agrícola, que atua junto à Pastoral da Terra.
A dosagem de adubo para semeadura ou plantio é de 3kg/m² de composto orgânico, 4 a 5kg/m² de esterco de gado ou 2kg/m² de esterco de aves. “O esterco deve ser bem curtido. Se o composto orgânico ainda tiver cheiro, não está pronto para ser utilizado”, alerta Queiroz. Outra opção é aproveitar restos de cascas, verduras etc ou terra do mato, composto natural da floresta.

Quando - Antes de plantar, informe-se sobre o período recomendado para cada espécie, pois a época varia de acordo com a região. Para o Sul do Brasil, a recomendação geral é: alface, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rúcula e salsa: o ano todo.
Já a abóbora e moranga: agosto a dezembro; alho: abril a julho; cebola: março a julho; brócolis e couve-flor: março a setembro; feijão-vagem trepador, melancia e melão: agosto a dezembro; pepino: setembro a fevereiro; pimentão e tomate: setembro a janeiro; rabanete: abril a junho, e repolho: março a janeiro.


Dica é adotar rotação e consorciação de culturas




A rotação de culturas é um dos segredos das hortas orgânicas. Com essa técnica, diminui a incidência de doenças, pragas e plantas espontâneas. “Além disso, mantém e melhora a fertilidade do solo; aumenta a eficiência do controle à erosão, eleva a produtividade e estabiliza a produção”, ensina a agrônoma Neiva Rech.


Outra dica fundamental é que o agricultor conheça a família a que cada hortaliça pertence para poder fazer a rotação de culturas. Toda vez que fizer um novo plantio, o agricultor deve mudar de família para romper o ciclo das doenças e pragas. “Para informações, o interessado deve procurar a Emater ou a Secretaria da Agricultura”, diz Neiva.


Outra maneira de conseguir bons resultados é a adoção de consorciação de culturas - é o cultivo simultâneo de duas ou mais culturas na mesma área. O objetivo é aproveitar melhor a área e cobertura de solo; maior produção física por área; redução de riscos e estabilidade de produção, além de aproveitar melhor a água, luz e nutrientes e diminuir a incidência de pragas, plantas espontâneas e doenças.

Passos - Todos esses passos foram seguidos pelos jovens agricultores do assentamento Segredo Farroupilha, de Encruzilhada do Sul (RS), que cultivam hortas orgânicas. Eles participam da Escola de Jovens Rurais da Pastoral da Terra, ligada à diocese de Santa Cruz do Sul (RS).


O grupo elabora o composto orgânico, utiliza caldas orgânicas quando necessário e adota a alelopatia (plantas companheiras) nos canteiros. “Algumas plantas favorecem o crescimento das outras, repelem pragas e ajudam a recompor o solo”, detalha a engenheira agrônoma Neiva Rech.


As plantas amigas da cebola (que repelem pragas), por exemplo, são a beterraba, couve, tomate, morango, alface, camomila e caruru. Já a cebolinha se dá bem com a cenoura; e a cenoura, com ervilha, feijão, rabanete, tomate, manjerona, alecrim, sálvia, bardana, alho-poró, cebola e cebolinha.

Fonte: correio riograndense

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Plantas Alimentícias Não Convencionais


Muitas plantas chamadas de “matos”, “daninhas” ou “inços” podem ser de grande importância ecológica e econômica como espécies comestíveis. Entretanto, a maioria das pessoas não utilizam essas plantas que crescem espontaneamente em seus quintais como alimento. Deixando muitas vezes de sanar as carências nutricionais, pois aquele “mato” ou “fruta silvestre” poderia saciar a fome e a desnutrição. Inclusive poode até mesmo aumentar a fonte de renda do produtor rural, ao cultivar e comercializar alimentos não–convencionais.



No mundo todo existem mais de 12.500 espécies identificadas como potencialmente alimentícias. No Brasil, começam a crescer os estudos sobre quais espécies podem ser consumidas e como prepará-las.



Pesquisas recentes

O principal motivo pelo qual a população não consume plantas nativas, além do desuso do conhecimento tradicional, é pela falta de informações para identificação, formas de uso e partes utilizadas das espécies comestíveis. Assim, com o intuito de colaborar com a pesquisa e a divulgação da importância alimentar dessas espécies, o botânico Valdely F. Kinupp realizou a sua tese de doutorado, concluída em novembro de 2007, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).



O estudo abrangeu 31 municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Uma área de 3mil km² que possui uma boa diversidade de espécies, em torno de 1.500 identificas. Deste total, o pesquisador encontrou 312 espécies com potencial alimentício, que corresponde a 21% do todo, coletando e identificando as características biológicas, agronômicas e nutricionais de cada uma delas, entre arbustos, árvore, trepadeiras e herbáceas em geral. Para citar as mais conhecidas estão o palmito, a araucária, o butiá, a guabiroba e a goiaba serrana (feijoa).



Depois de análises em laboratório, constatou que as hortaliças e frutas silvestres têm proteínas, minerais e fibras em quantidades maiores que as domesticadas.





Algumas plantas não-convencionais





Sombra-de-Touro, cujo uso das amêndoas como alimento é uma novidade, pois apenas se conhecia o fruto. Possui alto teor de lipídios, 56% de óleo na amêndoa e 17% de proteínas, com textura e sabor agradáveis, podendo ser adicionada a sorvetes, tortas e outros doces.



Pipininho silvestre (Melothria cucumis) é uma hortaliça silvestre, que erroneamente é considerado tóxico. Pode ser usado em conservas, saladas, como picles e tem grande aceitação na feira de hortigranjeiros em Caxias do Sul-RS.



O Jaracatiá ou mamão do mato



(Vasconcella quercifolia) é um parente silvestre do mamoeiro. A sua medula é riquíssima em minerais e em potássio. No Rio Grande do Sul, é elaborado o doce chamado de doce-de-jaracatiá, doce-do-pau, feito com a medula ralada dos ramos e tronco, com sabor similar ao côco, ou pode ser usado em pratos salgados, como se fosse chuchu. Os frutos verdes são fontes de papaína, uma enzima usada na indústria alimentícia e farmacológica.




Bertalha ( Basella sp), facilmente encontrada em lugares úmidos. É mais rica em ferro que o conhecido espinafre. É usada em saladas, refogados, em bolinhos, omeletes, na composição de pães e massas, em pastas e cremes.

Taioba



(Xanthosoma sagittifolium) além das folhas e talos comestíveis, produz grande quantidade de tubérculos, um tipo de batata, saborosos quando cozidos, fritos, em ensopados ou adicionados em pães. As folhas e talos são fontes de vitaminas A, B e C, além de ferro, cálcio e proteínas.


Há também uma série de flores que são comestíveis e podem ser servidas em nossas mesas com muito encanto. Como a capuchinha ( Tropeoalum majus), de sabor picante, é rica em vitamina C, pode ser consumida como salada, no sanduíche, em pastas e cremes e dá um toque especial nas panquecas e pães. Ela está sendo comercializada in natura na tradicional feira ecológica da av. José Bonifácio em Porto Alegre e tem boa aceitação do público.



Estas poucas espécies salientadas permitem vislumbrar a enorme disponibilidade alimentar a ser pesquisada e explorada. “No entanto o padrão alimentar está cada vez mais globalizado. Nos alimentamos com nada mais que 10 a 20 espécies por dia, considerando todas as refeições, restringindo assim a diversidade de nutrientes ingeridos”, ressalta Valdely F.K. Nesse aspecto, as plantas não-convencionais contribuem muito com nutrientes vitais para o bom funcionamento do organismo humano.Comercialização

Alguns produtores rurais foram incentivados pelo pesquisador Valdely e estão cultivando e produzindo alimentos não-convencionais. No Sítio Capororoca, no Bairro Lami, zona rural de Porto Alegre, alguns dos seus produtos chamam a atenção e já valeram reportagens na TV, como o pão de urtiga, rico em minerais e ferro, e o refrigerante natural de picão-preto e de lírio do brejo, além das geléias de frutas nativas. Alguns dos produtos são comercializados na feira ecológica e outros degustados e vendidos apenas para os visitantes que vão até a propriedade conhecer todo o processo.

Na serra gaúcha, na região de Antônio Prado, produtores estão comercializando suco concentrado de frutas nativas, como a pitanga, a guabiroba e o butiá.Através desse resgate alimentar, se revela a grande diversidade de recursos alimentares que existe na nossa região e até mesmo no nosso jardim.

Neste texto foram citadas apenas algumas das espécies, mas a riqueza de plantas não-convencionais do Brasil é imensa. Cabe ressaltar ainda a necessidade de incentivos para a realização de mais pesquisas sobre esse assunto, para realizar um consumo seguro, além de cultivar e conservar essa diversidade de plantas, principalmente as nativas.



Texto de Simone Moro baseado em textos e palestras do botânco Valdely F. kinupp.
Saiba mais em sua tese de doutorado no link:

* Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre

http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000635324&loc=2008&l=8ef1c2fd11f70952

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...