quarta-feira, 22 de março de 2017

Fukuoka: O agricultor que deixava a terra em paz!

Fonte: site recriar.com.você

Quando abordamos a momentosa questão da relação entre o homem e o mundo natural, não fazer nada ou interferir minimamente torna-se uma ideia radical. Especialmente para uma civilização como a nossa, obcecada em saltar de uma complexidade para outra na prática, ao mesmo tempo em que, teoricamente, idealiza a simplicidade.
Masanobu Fukuoka (1913 “2008) foi um agricultor, biólogo e filósofo japonês, autor das obras “A revolução de uma palha” e “O sendeiro natural do cultivo”, nas quais apresenta suas propostas para um método de agricultura que é hoje mundialmente conhecido como “agricultura natural” ou “método Fukuoka”. Esse sistema de cultivo, cujos resultados costumam ser surpreendentemente bons, é baseado justamente num ideal de simplicidade.
masanobu-fukuoka-agricultura-natural
No Japão, Fukuoka criou uma fazenda a partir de seus próprios conhecimentos e descobertas. Essa fazenda ficou célebre em todo o mundo por causa dos seus altos resultados agrícolas tanto em termos de produção e da alta qualidade dos vegetais ali cultivados quanto de preservação da qualidade do solo. Estes são os dois pontos que costumam ser destacados quando se fala da fazenda de Fukuoka:
1. Era mais produtiva por metro quadrado do que todas as plantações agroindustriais do mundo, incluídas as que empregam as mais modernas tecnologias.
2. Não empregava nenhum tipo de maquinário, nem pesticidas, nem adubos químicos. Nessa fazenda também não se arava a terra.

Fukuoka conseguiu tudo isso empregando técnicas pioneiras dentro do espírito da permacultura (sistema de design para a criação de ambientes humanos sustentáveis e produtivos em equilíbrio e harmonia com a natureza). A mais célebre das técnicas de Fukuoka é a das “nendo dango”, bolas de argila com sementes em seu interior.

Fukuoka participou de numerosos projetos de permacultura que alcançaram grande êxito ao redor do mundo. Por causa deles esse sábio japonês conquistou a fama de ser capaz de reverdecer campos áridos e até mesmo zonas desérticas. Ele entendia seu trabalho não apenas como um labor de cura da Terra, mas também de cultivo da alma.
Projeto Fukuoka
O sistema de cultivo de Fukuoka foi por ele batizado de “agricultura natural”. Embora muitas das suas práticas sejam específicas para o Japão, a ideia geral que rege o seu método foi aplicada com êxito em muitos lugares ao redor do mundo. Seu sistema se enquadra dentro do âmbito da permacultura, cuja essência é reproduzir as condições naturais tão fielmente quanto possível, de modo que o solo se enriqueça progressivamente e a qualidade dos alimentos cultivados aumente sem o acréscimo de nenhum esforço ulterior.
Princípios do método
  1. Não arar: deste modo são preservados e mantidos a estrutura e a composição do solo com suas características ótimas de umidade e de micronutrientes.
  2. Não usar adubos ou fertilizantes: mediante a interação dos diferentes elementos botânicos, animais e minerais do solo, a fertilidade do terreno de cultivo se regenera como em qualquer sistema não domesticado.
  3. Não eliminar ervas daninhas nem usar herbicidas: estes destroem os nutrientes e os microrganismos do solo, e unicamente se justificam em certos casos de monoculturas. Fukuoka propõe uma interação de plantas que enriquece e controla a biodiversidade de um solo.
  4. Não usar pesticidas: eles também matam a riqueza natural do solo. A presença de insetos pode ser equilibrada numa plantação.
  5. Não podar: deixar que as plantas sigam o seu curso natural.
Todos estes princípios de trabalho à primeira vista bastante radicais são baseados na antiquíssima filosofia oriental do não fazer (wu-wei, em chinês) ou, mais exatamente, não interferir. Fukuoka alcançou um alto grau de compreensão dos microssistemas do solo, que lhe permitiu idealizar um sistema que libera do trabalho e dos esforços não necessários empregados na agricultura convencional moderna.
Seu método se baseia em dar e receber da terra de forma natural, em vez de sugar os seus recursos até o seu total esgotamento.
As bolinhas de barro, com sementes, podem ser feitas de modo artesanal, com o uso das mãos
Para melhorar a produção com a menor intervenção possível, Fukuoka idealizou entre outras coisas um sistema que permite substituir tanto o arado quanto os espantalhos.
Uma criação importante é o das bolinhas de barro: colocar sementes dentro de bolinhas de barro de 2 a 3 centímetros de diâmetro que serão espalhadas na superfície do campo agrícola. No interior das bolinhas, as sementes permanecerão protegidas das intempéries e dos animais. Com as primeiras chuvas intensas, as bolinhas serão desfeitas e as sementes começarão a brotar.
Misturadas às sementes das plantas que se deseja cultivar são incluídas sementes de outras plantas (principalmente do trevo branco). Estas últimas germinarão mais rapidamente e suas plantas criarão uma capa fina que protegerá o solo da luz solar, impedindo a germinação de ervas daninhas, mas não a dos cereais que se deseja cultivar.
Em vez de arar ou eliminar as ervas do campo agrícola, o método Fukuoka recomenda que ele seja recoberta com os restos das plantas cultivadas na colheita anterior, de forma que seja criada uma compostagem natural, capaz de conservar a umidade e os nutrientes e de impedir a proliferação de ervas não desejadas.
Detalhes interessantes
As bolas de argila podem conter uma porção de adubo natural (esterco ou outros).
Uma porção de pimenta caiena acrescentada às bolotas de barro ajuda a espantar animais que poderiam comer as sementes.
Nessas bolotas podem também ser incluídas várias combinações, segundo seja o cultivo de cereais, hortaliças, frutas, zonas de bosques, etc., de modo que possam ter muito mais usos que o da produção de alimentos agrícolas (reflorestamento, renovação de áreas verdes, regeneração de solos desgastados, etc.)
Sistema de trabalho
O sistema Fukuoka se baseia em respeitar e inclusive potencializar os ciclos naturais, de maneira que estes assegurem uma melhor qualidade de crescimento das plantas. Mediante intervenções simples, executadas no momento adequado, é possível obter-se uma considerável redução do tempo de trabalho. Essas intervenções são baseadas na interação da biosfera com o solo. Por exemplo: no outono semeia-se arroz, recoberto com uma espessa camada de palha de arroz. O centeio ou a cevada e o trevo brotam imediatamente, mas as sementes do arroz permanecem latentes até a chegada da primavera. O centeio e a cevada são ceifados em maior e permanecem espalhados sobre o terreno para que sequem durante uma semana a dez dias.
Depois disso, são triados e ensacados para armazenamento. Toda a palha é espalhada sem trituração sobre os campos, como para formar um acolchoado. Os campos permanecem inundados durante um curto período de tempo durante as chuvas das monções de junho para debilitar o trevo e as ervas daninhas, e dessa forma proporcionar ao arroz a oportunidade de brotar através da capa vegetal que cobre o solo.

A filosofia de vida de Fukuoka
“Se não tivesse criado para mim uma filosofia de vida, já estaria morto há muitos anos”, costumava afirmar Fukuoka. “Uma única coisa é absolutamente verdadeira: Tudo é uno. Também descobri que nada existe neste mundo. Tentei penetrar cada vez mais nos detalhes do NADA mais profundo”.
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terça-feira, 21 de março de 2017

6 alimentos ideais para incluir em uma horta feita por crianças!!



Pais e filhos podem trabalhar juntos as diversas questões ligadas à agricultura urbana e à alimentação saudável.
Jardinagem é uma atividade fantástica que todos em sua família irão gostar, especialmente seus filhos. É a maneira perfeita de passar vários dias um semana trabalhando juntos no exterior o ar fresco e luz do sol. Jardinagem também é ótima para incutir um senso de responsabilidade, aprendizagem cooperativa e emoção em seu filho. Para não mencionar, quando tudo é dito e feito, você é deixado com uma bela recompensa de alimentos frescos, orgânicos que sua família cresceu juntos e irá desfrutar comendo juntos.
A chave para conseguir seu filho super animado sobre jardinagem é escolher frutas e verduras que são fáceis para eles acompanharem o crescimento. Você quer que eles tenham uma experiência bem sucedida de jardinagem, e ajuda quando os produtos estão crescendo são relativamente à prova de falhas. Eu plantei muitos tipos diferentes de frutas e legumes com meu filho ao longo do ano e ter encontrado 6 itens que são testadas e verdadeiras quando se trata de jardinagem com crianças. Várias destas plantas podem ser cultivadas dentro (em uma janela ensolarada ou pátio), se você é um morador da cidade.
1. Ervilhas
Eu acho que o bordão “fácil fácil” surgiu porque as ervilhas são tão fáceis de crescer. Elas podem ser semeadas dentro usando potes de jornal reciclado caseiro, adubo orgânico e sementes. Lembre-se de que as sementes são venenosas, portanto, não deixe sua criança colocá-los em suas bocas e lavam as mãos após o manuseio. As ervilhas são uma diversão acompanhar o crescimento das flores porque elas podem crescer em uma treliça, o que significa que seus pequeninos podem colher as flores e trazê-los para a mesa da sala.
A melhor parte sobre ervilhas é que eles vão continuar a crescer durante todo o verão – permitindo a poucos meses de jardinagem diversão com seus filhos.
 
2. Morangos
Quem não gosta de morangos? Eles são como doce da natureza! Morangos são perfeitos para as crianças, porque colhe-los é como uma caça ao tesouro e seus filhos vão querer sair para o jardim todos os dias, a espreitar por baixo das folhas. Os morangos que você cultivar em casa são mais doces do que os que você encontrará no supermercado. Morangos podem ser cultivados em qualquer parte do seu quintal e podem ocupar um espaço pequeno ou grande dependendo o que você tem disponível.
 
3. Repolho
Repolho é divertido para as crianças a crescer por uma simples razão – algumas variedades crescerão com cabeças gigantes, grandes dimensões atingindo até 50 quilos. Repolho pode crescer até um tamanho incrível em menos de 10-12 semanas também, que torna o processo ainda melhor. A melhor parte, quando o repolho estiver pronto para colher, você pode fazer uma incrível salada para curtir com seus filhos.
 
4. Rabanetes
Rabanetes são super divertidos para as crianças porque eles crescem rapidamente e são tão fáceis de cuidar que mesmo a mais pequena das crianças pode entrar na diversão jardinagem. Eles estão prontos para a colheita em menos de 25 dias, e por causa de seu curto período de crescimento e o tamanho da planta, é a planta perfeita para um jardim do recipiente. Lembre-se de que sementes de um rabanete produz um único rabanete – plante então quantidade suficiente para produzir uma colheita saudável. Seus filhos irão deliciar em puxar os rabanetes fora do solo, quando elas estão prontas para serem colhidas.
A melhor parte, apesar de rabanetes são raizes e têm um sabor picante – eles são incríveis cozidos na manteiga.
 
5. Batatas
Batata é outro vegetal incrível para crescer com seus filhos, porque você pode plantá-los na maior parte do ano. O próprio processo de iniciar uma batata de semente é como um experimento científico, que por si só vai deliciar os seus filhos. Comece por se deixar sua batata de semente à luz do dia até que os olhos comecem a se formar e folhas comecem a brotar. Em seguida, transplante sua batata para um balde, lata de lixo limpa, cesto de roupa suja ou seu jardim para permitir que eles cresçam. Eu prefiro meu crescendo em um cesto de roupa suja, porque então meu filho pode ver as batatas como eles começam a formar e crescer.
 
6. Couve
Couve é divertida acompanhar o crescimento porque no final de ciclo de vida, ela deixa com uma bengala perfeita. Simplesmente tira as folhas da couve, ramos e raízes e lixe e terá uma bengala. Seu filho vai ficar com o cajado perfeito para caminhadas com a sua família. Couve de Bengala também é divertida, porque pode crescer até 3m de altura – e dará seu filho visões de uma vida real, Jack e o pé de feijão.
A melhor parte, você pode cultivar grande quantidade em uma área de 2m2.
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segunda-feira, 20 de março de 2017

Aposentado na BA cria galinhas de raça que produzem 280 ovos por ano





O aposentado e criador de aves Magdo Bonfim, morador de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, possui galinhas caipiras diferentes das comuns. Isso porque elas são de raça, com genética importada, desenvolvida nos Estados Unidos e que começaram a chegar ao Brasil há mais de cem anos. Segundo Bonfim, elas atingem 2,2kg em até 75 dias, além de ter a capacidade para produzir até 280 ovos em 12 meses, enquanto as caipiras comuns põem entre 70 e 80 unidades por ano. "O negócio parece que está dando certo. Eu pretendo chegar a mil ovos por dia", disse.

Pintinhos de raça em sítio de Camaçari, na Bahia (Foto: Imagem/TV Bahia)Magno tem em seu sítio mais de 100 aves caipiras especiais. Para manter a alta produtividade e o bem estar animal, ele preparou instalações especiais para as aves. Construiu dormitórios e áreas externas, chamadas de piquetes, exclusivas para cada raça.

"O galpão foi escolhido estrategicamente de leste a oeste, para que a incidência do sol não seja muito alta, escolhi o local com plantação de árvores para que forneça sombra. Para cada dormitório, ela tem um piquete, para que quando ela se alimente durante a manhã, vá para seus piquetes e faça sua alimentação com gramíneas ou outro complemento alimentar. Não existe nenhuma produção com sucesso de um plantel se você não pensar no bem estar animal", explicou Magno.

A ração balanceada é o principal alimento, mas as aves também se alimentam de

 capim e frutas. A alimentação verde aumenta o valor nutritivo e diminui o custo

 com ração em até 30%.

Galinha caipira de raça criana na Bahia (Foto: Imagem/TV Bahia)Aves especiais
Por serem importadas, as galinhas caipiras de raça têm nomes em inglês, como "Rhode Island Red", "New Hampshire" e "Plymouth Rock" - também conhecida como "Rock Barrada". Elas são aves que chamam a atenção pelo porte e pela textura e brilho da plumagem.

Para chegar na Bahia, os ovos são enviados através dos correios, dentro de um isopor. Primeiro os ovos galados, férteis, são colocados em incubadoras, uma "chocadeira" que mantém a temperatura ideal e faz a viragem automática dos ovos nas horas programadas.

Depois de sete dias dentro da incubadora, Magno pega cada ovo e coloca em cima de uma luz, para fazer a "ovoscopia", que segundo o criador faz a confirmação ou não da fertilidade do ovo.

Os ovos ficam dentro da incubadora por três semanas. Exatamente no 21° dia, eles começam a nascer. De lá, os pintinhos são levados para a "maternidade", onde continuam sendo aquecidos através da luz.
"Eles ficam no local até o 28° dia e, a partir daí, são deslocados até os piquetes, onde é dada uma alimentação verde, para fazer a complementação da alimentação", explica Magno.

domingo, 19 de março de 2017

PLANTIO DE CITRUS. Veja as dicas! EPAGRI





Para se ter um pomar produtivo, não bastam apenas mudas de qualidade.



 É preciso estar atento aos cuidados que devem ser tomados na hora de plantar



as frutíferas. Uma boa adubação, preparo da cova, o plantio correto da muda são 



alguns pontos fundamentais que vão garantir a boa formação da planta e boa 



produção de frutos.

sábado, 18 de março de 2017

Suco de uva reduz colesterol, é bom para memória e ajuda a perder barriga


Compartilhe:          |  12 de março de 2017

De um lado, senhores e senhoras que vivem em Porto Alegre. Do outro, no Rio de Janeiro, triatletas da Marinha. Eles nada, correm, andam de bicicleta. E todos são movidos a suco de uva. Eles foram voluntários em duas pesquisas que testaram os efeitos do suco de uva no organismo.
Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro ficou provado: tomar um copo antes e outro depois dos treinos ajuda e muito no resultado das competições.
Mariana Corrêa Gonçalves, nutricionista: Eles melhoraram a capacidade antioxidante, a circulação, tiveram redução do cansaço. Eles melhoraram bastante mesmo segundo os relatos.
Globo Repórter: Isso com uma ingestão em quantos dias?
Mariana Corrêa Gonçalves: Vinte dias.
Moisés Amaral, militar da Marinha: A gente treina num nível de intensidade muito alta. Então a recuperação hoje a gente percebe que ela é muito mais rápida. É saudável e é gostoso tb.
Globo Repórter: E você já levou para a família inteira.
Ilson Faria, militar da Marinha: Para a família. Na minha casa não falta suco de uva. A minha filha, eu tenho uma filha de 11 anos que também tudo pra ela é uva.
Para quem está mais para o outro grupo e também não faz tanto exercício quanto os triatletas, os pesquisadores do Centro Universitário Metodista de Porto Alegre têm boas notícias.
“Os idosos que tomaram suco de uva durante 30 dias reduziram peso, reduziram circunferência abdominal, reduziram o índice de massa corporal, o IMC, reduziram colesterol total e reduziram o colesterol ruim. Importante: não alteraram os níveis de glicose e não alteraram os níveis de triglicerídeos”, diz a biomédica Caroline Dani.
E nem foi preciso fazer dieta. Bastou incluir no cardápio dois copos de suco, de 200 ml cada, durante um mês.
“Eu melhorei em todos os aspectos. Triglicerídeos, colesterol, todos ficaram melhores. Eu perdi 4 quilos e não mudei nada na minha alimentação”, conta a voluntária Dalva Inês da Cas.
Carlos Aguilar Rodrigues, voluntário: Perdi circunferência.
Globo Repórter: O senhor manteve os seus hábitos regulares, a sua alimentação normal?
Carlos Aguilar Rodrigues: Nada mudou.
Globo Repórter: Nada mudou. Só mudou o diâmetro da barriguinha.
Carlos Aguilar Rodrigues: Exatamente.
Suco de uva poderoso!
“Ele aumenta o metabolismo, ele reduz a absorção de gordura. Por diminuir a absorção de gordura, ele diminui os níveis de colesterol. Ele estimula a questão da saciedade”, explica a biomédica Caroline Dani.
Maria Cecília da Silveira, voluntária: Te sacia até a questão do doce.
Globo Repórter: Então, comeu um pouquinho menos…
Maria Cecília: E eu gosto de doce! Meu problema é o doce.
Estudos apontam que o suco de uva também é benéfico para a memória
Além de perder barriga e melhorar as taxas dos exames de sangue, os dados ainda apontam efeitos benéficos para a memória.
“Tem estudos demonstrando por ressonância magnética, por exemplo, que 30 dias de ingesta de suco de uva melhoram a ativação cerebral em diferentes regiões do cérebro, melhorando, assim, a memória desses indivíduos. Os polifenóis, eles protegem o sistema nervoso central dos danos provocados pelos radicais livres. Parte da perda de memória está vinculada a essa questão dos radicais livres”, diz a biomédica Caroline Dani.
Desde 2009, em todo Rio Grande do Sul, é lei. Mas esta doce obrigação chegou antes a Bento Gonçalves.
“Toda rede municipal, existe uma legislação desde 2005, que tornou obrigatório o suco de uva no mínimo uma vez por semana na alimentação escolar”, conta a nutricionista Renata Geremia.
E as crianças aprovam.
Andrea Roque, nutricionista: A gente sempre recomenda que ele seja servido integral, que não seja diluído, nem acrescido de açúcar.
Globo Repórter: Quer dizer, aquele suco puro mesmo da uva.
Andrea Roque: Isso, esse é o que tem o benefício mesmo do antioxidante.
O suco que as crianças tomam é feito com uvas cultivadas na vizinhança. A excursão da escola vai aprender algo novo. O destino final do passeio é um sítio. Lá, a meninada vai conhecer como é produzido o suco de uva que é servido regularmente na escola.
“Além de ter o paladar agradável, também tem que ser saudável. Para oferecer para as nossas crianças um futuro. Porque alimentação saudável começa agora. Para quando nós tivermos 30, 40, 50 ou chegar a longevidade saudável, nós temos que ter uma alimentação saudável desde o começo”, afirma a microempresária Elizabete Rocha.
Receita do suco integral de uva é passada de geração em geração
Olhando o processo, parece difícil fazer o suco integral. Mas para quem quiser fazer em casa, a receita é simples: primeiro é preciso lavar bem. A uva é chamada de Isabel, a mais escura. A dona de casa Marilene Sangali aprendeu a técnica com a mãe dela. E há gerações sempre tem suco de uva na mesa da família.
Depois de coar, o suco pode ser congelado em garrafinhas. Sem misturar com água nem açúcar. E nada se perde: o que fica na peneira ainda pode virar geleia. As uvas da Dona Marilene usou foram plantadas no quintal. Na casa da Dona Conceição também é assim. Bem na garagem, junto ao muro, e em plena Zona Norte de São Paulo.
E esse amor da Dona Conceição pelas videiras é um amor muito generoso. Para as pessoas da família e para os amigos queridos que chegam lá, ela logo já vai dando uma escada e uma tesoura, para a pessoa se servir direto do pé.
Há três anos ela fez um curso para aprimorar a técnica do cultivo, e o professor ainda vem acompanhar de perto a produção.
Sergio Sermedjian, especialista no cultivo de uva: Ter produção de videira na Grande São Paulo hoje já é uma realidade.
Globo Repórter: Quando você vê assim, uma planta que você ajudou a criar, vamos dizer, e que está frondosa, está produzindo, está fazendo bem para as pessoas, o que que o senhor sente?
Sergio Sermedjian: Satisfação. É uma coisa… Não tem explicação.
Ter uva no quintal de casa é prêmio em dobro. Suco natural, fresquinho, na mesa e o prazer de provar direto do pé. E ainda faz bem à saúde!


Fonte: Globo Repórter 

sexta-feira, 17 de março de 2017

quinta-feira, 16 de março de 2017

GABIROBA → DELÍCIA DE FRUTA NATIVA! VEJA *AQUI* PARA QUE SERVE




Fonte site: 

Gabiroba

Tem fruta que a gente nem sabe que existe, outras a gente até já ouviu o nome mas nunca cheirou, saboreou. E elas são nossas, frutas nativas das matas brasileiras - e não só pois também são nativas na Argentina, Uruguai e uma variedade de países latino-americanos.

O que é a gabiroba?

Gabiroba tem vários tipos, uma das matas tropicais úmidas conhecida como gabiroba-açu ou gabiroba-da-Amazônia, Campomanesia lineatifolia, outra que nasce no cerrado, a gabiroba miúda, comum e a mais saborosa, Campomanesia laurifolia.
Fora essas também há a gabiroba-do-campoCampomanesia adamantium, a gabiroba-do-litoral, Campomanesia guaviroba, que também é chamada de guavira e se dá na região de Mata Atlântica mais próximo dos rios. Campomanesia xanthocarpa, a gabiroba arbórea e, no entanto, a mais estudada para uso medicinal.
Como você pode ver, gabiroba, guavira, guabiroba e outros nomes semelhantes são espécies de Campomanesia, um gênero frutífero das Myrtaceae, família muito diversificada e abundante no nosso continente americano onde também estão outras frutas nativas.
Vale conhecer, provar, estudar essa nossa fruta nativa, uma das muitas ameaçadas de extinção pelo mau uso que fazemos dos recursos naturais.

Usos para a gabiroba

Cada região de gabiroba também tem seus usos preferidos - toda gabiroba é comestível, toda casca de gabiroba amarga na boca, toda gabiroba tem propriedades curativas mas, nem em todo lado é usada do mesmo jeito.
No Cerrado, usa-se todo tipo de fruta que aparece e a gabiroba não fica atrás. É preferida pelo sabor mais acentuado (o sol do cerrado contribui) para doces, licores, sorvetes e sucos.

Informações nutricionais

Gabiroba tem baixo teor calórico, muita fibra de boa qualidade, bastante ferro e cálcio.

Usos na medicina popular

gabiroba 2

Reduzir os níveis de glicose no sangue, para anemia e fraqueza

Na medicina populargabiroba é usada para reduzir os níveis de triglicerídeos e glicose no sangue, em casos de anemia e enfraquecimento generalizado.

Infusão da pele dos frutos para disenteria

A infusão da pele dos frutos da gabiroba é usada no tratamento de processos catarrais, diarreia, disenteria.

Chá de folhas: bom para a memória e muito mais

Das folhas se faz um chá para redução do colesterol e que também ajuda a fortalecer a memória, trata disenteria, regula o intestino e elimina catarro da bexiga e do útero. Com o mesmo chá de folhas se combatem os sintomas da gripe.

Infusão da casca da árvore para problemas urinários

A infusão da casca da árvore se usa para tratar problemas urinários diversos e, o banho de assento reduz as hemorroidas. Já o banho das folhas é um poderoso relaxante muscular.

Para feridas e infecções da boca

A medicina indígena aplica a gabiroba (folhas, casca do tronco e caules) para tratar feridas e infecções na boca, dor de dente, contusões, dor de barriga e induzir o parto.
Mas, não se deve mastigar a casca das frutas ou suas sementes pois, estas contêm compostos que são tóxicos ao nosso organismo.

Usos na mata

As gabirobas, árvores de porte baixo a médio (até 8 metros), são bastante usadas em paisagismo urbanos, na recuperação de áreas degradadas, como planta atrativa de abelhas e insetos polinizadores, na recuperação de matas ciliares.

quarta-feira, 15 de março de 2017

Agricultura com a força das rochas

Fonte: jornal Zero Hora

Pesquisa indica culturas que se beneficiam com insumo abundante no Estado

Por: Cadu Caldas
06/01/2017 - 
Pesquisas desenvolvidas pela Embrapa e o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) vem apontando vantagens na utilização de pó de rocha para a produção agrícola. Mais do que uma prática de nicho, voltada a produtores de orgânicos, a economia gerada com a diminuição do uso de fertilizantes convencionais também deve chamar atenção de proprietários de grandes lavouras. Além de diminuir a dependência brasileira de insumos vindos do Exterior, a adoção da matéria-prima ajuda a reduzir a presença de substâncias químicas nos alimentos.
Délcio Donemann nota que não há diferença visível entre o morango cultivado com pó de rocha e outro adubo Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
Parte da pesquisa é desenvolvida no Rio Grande do Sul, na propriedade de 22 hectares de Délcio Donemann, no interior de Pelotas. Lado a lado com a produção de aproximadamente 8 mil plantas de morangos do produtor, técnicos da Embrapa Clima Temperado cultivam a fruta adotando o mesmo manejo, mas utilizando o pó de rocha para fertilização.
— No ano passado, produzimos, em média, 400 gramas por planta, resultado semelhante ao que o produtor alcançou no sistema convencional, ambos impactados pelo clima. Por isso, é fundamental o cultivo próximo — explica Vanessa Fernandes Araujo, que analisou os efeitos do uso do fertilizante natural na produção de morangos no mestrado e no doutorado.
— Fizemos levantamento de custo de produção de um hectare de morango. Nosso manejo de adubação custou R$ 5 mil. Seu Délcio gastou aproximadamente R$ 15 mil, três vezes o valor — completa Vanessa.
Desenvolvida há pelo menos seis anos, a pesquisa respeita a rotação de culturas na propriedade e também é aplicada no cultivo de melão e alface, com resultados de produtividade semelhantes.
Leia mais:
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De acordo com os pesquisadores, a técnica logo poderá ser replicada para produção familiar no Estado que, em geral, cultiva o morango no solo. Para a produção industrial da fruta, porém, bastante comum em municípios como Feliz e Montenegro, ainda é cedo para falar em fertilização natural. A adubação em estufas costuma ser diferente.
Redução de custos é atrativa
Em um primeiro momento o uso do pó de rocha como adubo natural atrai agricultores que cultivam orgânicos, nicho de mercado cada vez mais lucrativo para trabalhadores do campo graças ao interesse crescente dos consumidores. Mas, ao mostrar a alternativa mais barata abre-se novas oportunidades, principalmente para os produtores de grãos do Centro-Oeste, que têm grandes custos de logística para transportar o fertilizante do porto até a fazenda.
Remineralização das lavouras é uma das vantagens, segundo os pesquisadores Adilson Bamberg, Vanessa Araujo e Carlos Posser (d) Foto: Omar Freitas / Agencia RBS
Ao adotar fontes naturais, a perda de produtividade, observada em um primeiro momento, seria compensada pela redução de despesas com insumos.
— Produzir pensando só na produtividade está com os dias contados. O consumidor quer saber como é cultivado o alimento que consome, o que abre espaço para outros tipos de insumos, com menos químicos. Isso tanto nas lavouras de grãos quanto nas de frutas — afirma o pesquisador da Embrapa, Carlos Augusto Posser, um dos orientadores de Vanessa.
Retorno às origens - Hoje totalmente disseminado no cultivo de grandes culturas, o uso de fertilizantes solúveis só começou a ser empregado na agricultura brasileira a partir de 1960. A "descoberta" de produtos que ajudavam a tornar o solo mais fértil só aconteceu na década de 1940 a partir da pesquisa do uso de nitrogênio e enxofre para armamento durante a 2ª Guerra Mundial. Até então, a única alternativa de produtores para fertilizar a lavoura era investir na adoção de insumos naturais, entre os quais o pó de rocha. A prática é adotada até hoje em larga escala em países africanos, muito populosos e sem grande volume de recursos para investir em produção.
Cuidado com falsificados
Produtores interessados em utilizar pó de rocha para fertilizar o solo encontram dificuldades para comprá-lo no país de maneira legal.
Até o momento, apenas uma empresa, de Minas Gerais, tem o produto liberado para comercialização pelo Ministério da Agricultura. Pelo menos outras oito indústrias, entre as quais, duas gaúchas, a Fida, de Caçapava do Sul, e a Caxiense, de Caxias do Sul, contam com insumos em fase final de testes junto a órgãos de fiscalização. No entanto, ainda não estão disponíveis no mercado.
É comum encontrar no interior do Estado pessoas vendendo pó extraído de pedreiras como insumo para agricultura. Mas sem um selo oficial é impossível garantir a qualidade do fertilizante comercializado.
No médio prazo, produtividade semelhante
Os resultados obtidos nas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa até agora indicam que no médio prazo os solos onde o pó de rocha é aplicado alcançam índices de produtividade semelhantes a terrenos onde são adotados fertilizantes convencionais. No longo prazo, o efeito é mais positivo: propicia a remineralização das lavouras, estimulando a formação de novos minerais em solos antigos, que já tinham perdido boa parte dos seus nutrientes. Maior qualidade nutricional dos frutos também tem sido observado.
Outra vantagem apontada por pesquisadores é a redução do impacto ambiental. Ao privilegiar o uso de rochas encontradas na região, produtores evitariam o gasto energético empregado no deslocamento do insumo ao redor do mundo. Hoje, a maior parte dos fertilizantes usados no país vem do outro lado do oceano, de países como Marrocos e Alemanha.
O projeto seria usar pedreiras regionais para ajudar na agricultura local, assim o produtor não precisaria se deslocar mais de 100 quilômetros para adquirir o insumo.
— Não acho que o pó de rocha vá substituir totalmente o uso de fertilizantes solúveis algum dia. Mas é uma alternativa importante. Aliás, um não exclui o outro. Pelo contrário, o uso de diferentes fontes orgânicas aumenta o seu potencial — explica o pesquisador Carlos Augusto Posser.
Segundo Posser, o pó de rocha pode ser usado associado à compostagem, por exemplo, misturado com esterco de aves ou de suínos. Exemplo é a Cooperativa dos Citricultores Ecológicos do Vale do Caí (Ecocitrus), de Montenegro, que mistura resíduos orgânicos ao pó de rocha encontrado no município.
AS ETAPAS DA PESQUISA
Coleta das rochas — Junto com profissionais do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), pesquisadores da Embrapa saem a campo em busca de rochas com indícios de potencial nutritivo para a agricultura. Investigação prévia mostra alvos potenciais.
Análise do material — Após a coleta, é feita a caracterização do material, com levantamento das propriedades da pedra. São apontados os nutrientes presentes e descrito o tipo de solo que se forma sobre a rocha, por exemplo.
Pesquisa em estufas — Começam os estudos em estufas. Pesquisadores conferem se o potencial nutritivo se confirma na prática, ou seja, se a planta consegue, de fato, absorver os nutrientes presentes na pedra. Outro ponto importante observado é a velocidade de absorção das substâncias. É preciso que o tempo de sucção seja compatível com a produção agrícola. Quando muito lento, o efeito é bastante limitado.
Ensaios de granulometria — São realizados ensaios para descobrir a forma mais efetiva de colocar a planta em contato com os nutrientes presentes na rocha. Em alguns casos, o indicado é transformar a pedra em pó, em outros, em pequenas partículas (grânulos).
Teste de comparação — Depois de uma triagem de pelo menos quatro anos nas estufas, o pó de rocha começa a ser aplicado em uma propriedade. São levados a campo apenas os materiais que apresentaram alto desempenho. Em alguns canteiros são aplicados fertilizantes convencionais e em outros, próximos, o pó de rocha. Assim, fica mais fácil para o pesquisador analisar a qualidade do fruto e custos de manejo das duas práticas.
Pedido de registro — Se o resultado é satisfatório, é encaminhado um pedido de registro do fertilizante ao Ministério da Agricultura. Só depois disso, o produto começa ser fabricado em escala e chega ao mercado.
Rochas amigas da agricultura
Dacito

Comum na Serra gaúcha, é rica em potássio.
Xisto
Potencializa a disponibilidade de nutrientes de outras rochas.
Fonolito
É uma fonte alternativa ao cloreto de potássio.

Minhocário de baixo custo para agricultura familiar - EMBRAPA


terça-feira, 14 de março de 2017

Uso do óleo de neem como fungicida




Escrito por Annette Lyn O'neil Google | Traduzido por A. Araújo


Uso do óleo de neem como fungicida
A árvore de neem (neem image by fotomagic from Fotolia.com)
A árvore de neem (conhecida pelo nome científico Azadirachta indica) foi declarada pela ONU como a "Árvore do Século Vinte e Um" por seus benefícios ambientais e medicinais. Menos conhecido como margosa, o neem é reverenciado no subcontinente indiano, de onde é nativo, aparecendo em muitos remédios tradicionais da região. Uma das essências mais concentradas dessa árvore, é extraída de sementes maduras esmagadas. Esse óleo é, entre outras coisas, um potente e muito aplicável fungicida.

Histórico

O óleo de neem tem sido usado como fungicida há centenas de anos. O nome em sânscrito dessa árvore de folhas largas é "arishtha" -- "aliviadora de doenças" -- e antigos manuscritos hindus contém vários capítulos descrevendo as propriedades medicinais dos frutos, sementes, óleo, folhas, raiz e casca dessa árvore. Praticantes de medicina unani e ayurvédica usam o óleo de neem há séculos, para uma variedade de propósitos.

Para a saúde

O óleo de neem controla de forma eficaz certos fungos que podem crescer e habitar o corpo humano, de acordo com a National Academies Press. Como esses fungos desenvolveram resistência contra fungicidas sintéticos, tem sido mais difícil de controlá-los; com o neem, foi possível fazer esse controle de forma surpreendentemente fácil e sem efeitos colaterais. A planta é eficaz no tratamento de muitos fungos diferentes, incluindo o do "pé-de-atleta", que infecta pele e unhas, fungos dos intestinos, fungos que atacam as membranas mucosas e o fungo que causa a candidíase oral. O óleo de neem é usado em loções e tinturas que tratam doenças de pele, incluindo úlceras, escrófula e até mesmo a bactéria causadora da lepra.

Para jardinagem

O óleo de neem é um fungicida particularmente eficaz, seguro e ecologicamente correto. Em sua forma diluída, pode ser aplicado em forma de spray em rosas e árvores frutíferas para eliminar oídio e mancha negra. Por não ser tóxico, pode ser usado de forma segura em jardins de vegetais -- mesmo tomates e melões, onde o crescimento de fungos pode espalhar-se muito rapidamente para fungicidas sintéticos serem eficazes. Além de controlar fungos, a neem é muito eficaz para sufocar ovos de insetos e pragas como afídios, ácaros e moscas brancas.

Para animais de estimação

Assim como seres humanos, os animais também estão vulneráveis a infecções fungais dos pelos, pele, trato digestivo, membranas mucosas e unhas. O óleo de neem pode substituir fungicidas sintéticos para lidar com esses fungos. Infecções da pele (como aspergilose, malassezia e sarna) podem ser tratadas com spray de neem comercial ou banhos de neem. O óleo de neem pode ser acrescentado ao xampu para cães para tratar casos de micose, além de ser eficaz no controle de pulgas e carrapatos. Acrescentar uma pequena quantidade de óleo de neem na ração de seu animal de estimação pode ajudar a eliminar parasitas intestinais, estimular o fígado e a função imune para prevenir infecções de fungos.

Limitações

Há algumas limitações na utilidade do neem como fungicida; parte do motivo de ser ecologicamente seguro é que ele é rapidamente degradado pelo ambiente. Temperaturas extremas, exposição à luz ultravioleta, remoção pela chuva, neve ou outros fatores ambientais podem eliminar o óleo de neem ou reduzir sua eficácia, portanto, pode ser necessário repetir as aplicações mais vezes do que no caso de fungicidas sintéticos, mais perigosos. Além disso, altas concentrações de óleo de neem podem causar danos a plantas delicadas.

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