Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
quarta-feira, 18 de dezembro de 2024
Fruta nativa cereja-do-Rio-Grande contribui à diversidade e pode gerar r...
terça-feira, 17 de dezembro de 2024
Médico chamado de louco construiu maior parque botânico particular do Br...
segunda-feira, 16 de dezembro de 2024
Um jardim na Praia é fácil!
Muitas pessoas podem acreditar que o jardim na casa de praia é difícil de implantar e manter. Realmente, como passamos a maior parte do ano longe do litoral, o jardim fica praticamente abandonado durante este tempo.
Coqueiros e palmeiras têm ótima
adaptação ao litoral
Foto: Rafael Patro
Algumas plantas nativas são boas para conter a erosão
Foto: Rafael Patro
Muitas bromélias e cactos são nativos
do litoral
Foto: Rafael Patro
Dicas de Plantas:
- Gramados e Forrações:
- Grama Esmeralda (Zoysia japonica)
- Grama São Carlos (Axonopus compressus)
- Grama Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum)
- Vedélia (Sphagneticola trilobata)
- Árvores e Palmeiras:
- Amendoeira (Terminalia catappa)
- Coqueiros variados (Cocos nucifera)
- Palmeiras variadas
- Eritrina candelabro (Erythrina speciosa)
- Trepadeiras:
- Buganvílea (Boungainvillea spectabilis)
- Glicínia (Wisteria floribunda)
- Arbustos:
- Folhagens e Flores:
- Bromélia Imperial (Alcantarea imperialis)
- Onze-horas-da-praia (Lampranthus zeyheri)
- Onze-horas (Portulaca grandiflora)
- Gardênia (Gardenia jasminoides)
- Lantana (Lantana camara)
- Gailárdia (Gaillardia x grandiflora)
- Hemerocális (Hemerocallis sp)
- Girassol-de-jardim (Helianthus laetiflorus)
- Bananeirinha-de-jardim (Canna x generalis)
- Cacto-margarida (Lampranthus productus)
- Peperômia (Peperomia scandens)
- Helicônias
- Bromélias variadas
- Orquídeas
- Caetés
- Biris
- Cactos:
- Cacto-brasil (Cereus hildmannianus)
- Cacto-palma (Opuntia fícus-indica)
- Facebook (o mais popular)
- Twitter (o mais rápido)
- Google Plus (o que mais cresce)
- Pinterest (o mais colorido)
- E-mail (o mais democrático)
- WhatsApp (o mais mobile)
Jardim de praia: plantas ideais para se cultivar no litoral!!
fonte: construindo e reformando
Cultivar um jardim á beira-mar pode ser um desafio, mas não é impossível e, certamente, vale á pena! Saiba quais plantas cultivar e como cuidar do seu jardim litorâneo.
Conviver com o clima praiano, pode ser um desafio para muitas plantas, especialmente quando se está próximo ao mar, onde o solo arenoso, vento e a maresia são constantes. No entanto, como se observar nas arborizadas costas brasileiras, é possível cultivar um belo jardim à beira mar!
Quais plantas escolher
As plantas ornamentais nativas são as melhores opções para enfeitar seu jardim. Elas são aptas a viver no litoral, enquanto outras espécies podem ter seu desenvolvimento prejudicado. Lembre-se também de levar em conta o clima da região que você se encontra, não apenas o fato de ser no litoral! Afinal, um clima mais seco ou úmido faz toda diferença para as plantinhas. Aqui vão algumas sugestões:
flores-jardim-de-praia
Árvores: Cipreste-de-monterey, Capororoca, Pitangueira, Amendoeira de praia e a Kaisuka.
Floridas: Onze-horas, Alpínia, Jasmim manga, Beri, Clúsia, Hibisco, Íris da Praia, Vedélia, Oleandro, Orelha-de-onça, Ixora, Quaresmeirinha, Laurotino, Petúnia e Bananeiras de jardim.
Grama: Esmeralda e São Carlos.
Palmeiras: Butiazeiro, Jerivá, Tamareira das canárias, Palmeira-triangular, Coqueiro e Areca-bambu.
Sem flor: Cica, Dracena-de-madagascar, Pândano espiral, Pinheiro-budista e Pinheiro-azul.
Começando um jardim
Ao iniciar um jardim, preste atenção ao solo: poucas plantas conseguem se desenvolver na areia, então se ela for predominante na sua residência, deverá ser substituída por terra – caso isso não seja possível, aposte em vários vasos repletos de terra adubada! Para realizar essa substituição, a presença de um especialista em jardinagem e paisagismo é indispensável.
O vento constante, comum no litoral, pode prejudicar as plantas, por isso prefira áreas mais protegidas, como atrás de muros ou da casa. Essa proteção vai evitar também a maresia.
Imagem: Fotógrafo Digital.
Fisális: conheça a fruta de decoração que pode diversificar renda de produtores rurais
De origem sul-americana, a fisális ainda é pouco produzida no Brasil e tem grande potencial de venda
Daumildo Júnior* | Brasília | daumildo.junior@estadao.com
04/09/2024 - 12:39
fonte: estadão
Foto: Adobe Stock
Não é raro ir a festas de aniversário ou de casamento e encontrar um bolo enfeitado com uma frutinha amarela e cobertura dourada. Essa é a fisális, uma fruta exótica que tem ganhado espaço no mercado brasileiro, seja pela sua elegância ou pela curiosidade.
00:00/02:04
Truvid
Com diferentes nomes, essa frutinha pode guardar mais do que apenas beleza. O Agro Estadão mostra quais são, os benefícios e como deve ser o manejo da fisális.
O que é a fisális?
É considerada uma fruta exótica de cor amarela e formato arredondado e pequena. A baga é do tipo carnosa e tem sabor ácido e doce. Além disso, o fruto é envolvido por uma espécie de folhas formando um cálice também chamado de capulho.
É da mesma família do tomate, pimenta, batata e jurubeba, as Solanaceae. Originária da América do Sul, as espécies mais cultivadas comercialmente são Physalis peruviana L. e Physalis angulata L.
Foto: Adobe Stock
Entre os usos, a fisális pode ser consumida in natura ou desidratada. Além disso, pode ser utilizada para decoração de doces finos e bolos, na produção de geleias, sucos, sorvetes e licores, e em molhos de saladas e carnes.
PUBLICIDADE
Quais os outros nomes da fisális?
Ela também pode ser chamada por outros nomes que variam de acordo com a região e o país. No Brasil, pode ser conhecida por o joá-de-capote, saco-de-bode, camapu, camapum e mullaca. Já na Colômbia recebe o nome de uchuva, no Japão, de hosuki, e em países de língua inglesa pode ser goldenberry.
O que a fisális tem de benefícios?
Além de ser bonita esteticamente, a fisális também é uma fruta com propriedades nutricionais. Outro benefício está relacionado ao seu valor econômico.
Para saúde humana: rica em vitaminas A, C, ferro, fósforo e fibras, a fisális também tem atuação anticoagulante, diurético e anti-inflamatório. Segundo Epamig, as folhas e raízes possuem alcaloides, flavonoides, carotenóides e compostos bioativos, substâncias capazes de auxiliar na prevenção de doenças. Há estudos também que indicam um potencial anticarcinogênico.
Para produtor rural: o cultivo pode ser uma alternativa rentável para pequenos produtores, já que seu valor de mercado costuma ter altos patamares. Além disso, boa parte do que é consumido no país é importado da Colômbia ou de outros países. Por isso, uma produção interna pode fazer com que a produção nacional seja mais barata e mais competitiva.
Como cultivar a fisális?
A fisális é uma cultura relativamente fácil de plantar. Porém, a Epamig indica alguns cuidados na hora de fazer o plantio.
Confira o material da Epamig com orientações técnicas para o cultivo
Clima e solo
Ela é uma planta que não vai bem com frio ou calor extremos e com a seca. Também não tolera solos encharcados ou muito úmidos. Além disso, a recomendação é que não se plante a fisális em áreas que já receberam tomate, pimentão ou batata. A correção do solo deve ser feita caso o pH não esteja entre 5,5 e 6,8 É uma planta que prefere terrenos mais altos, entre 800 e 3.500 metros.
PUBLICIDADE
Sementes e mudas
É recomendado fazer mudas antes de plantar em definitivo. Para obter as sementes basta bater a fruta no liquidificador por velocidade baixa. Depois é preciso separar a polpa e retirar as sementes. Cada fruta pode conter até 200 sementes.
Em seguida, pode-se plantar as sementes em saquinhos próprios de mudas e a germinação costuma acontecer entre 10 e 20 dias.
Foto: Adobe Stock
Plantio
Quando as mudas atingem entre 20 e 30 centímetros elas estão prontas para serem transplantadas no local definitivo. O espaçamento entre plantas recomendado é entre um a dois metros de distância, e entre linhas de plantio o ideal é que fiquem entre dois e três metros.
Assim como o tomate, é importante observar o tutoramento da planta. Essa técnica pode começar a ser feita quando a fisális atinge 80 centímetros de altura. Um dos sistemas mais utilizados é o tutoramento em V.
O manejo ainda inclui cuidados com pragas e doenças. São plantas suscetíveis aos ataques de ácaros, pulgões, brocas e tripes. A recomendação é fazer aplicações de defensivos ou agrícolas ou biológicos de forma constante dependendo do grau de infestação.
PUBLICIDADE
Colheita e pós-colheita
A colheita costuma ser feita após 120 dias do transplantio das mudas e dura em média cinco meses (há lugares que chegam a onze meses, mas no Brasil o comum são cinco). Fatores como frio e calor, além da altitude elevada influenciam nesse período.
De acordo com a Epamig, entre a abertura da flor até o ponto ideal de colheita da fruta, costuma variar entre 23 e 27 dias. O ponto de colher é quando o capulho atinge uma cor amarelo-esverdeado e a fruta fica amarela.
O processo de colheita é manual e requer atenção, já que a fruta é bastante suscetível a danos mecânicos. Quando colhida com o capulho, a fruta ganha mais durabilidade e se armazenada em um ambiente de até 18ºC pode manter-se consumível por até 30 dias.
*Conteúdo gerado com auxílio de Inteligência Artificial, revisado e editado pela Redação Agro Estadão
Fonte: https://agro.estadao.com.br/inovacao/fisalis-conheca-a-fruta-de-decoracao-que-pode-diversificar-renda-de-produtores-rurais
quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
quarta-feira, 11 de dezembro de 2024
Frutas brasileiras são ricas em antioxidantes e anti-inflamatórios!! Jornal da USP
.
As frutas nativas brasileiras são fontes de substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias, bem como de uma grande diversidade de compostos fenólicos, os quais podem propiciar importantes benefícios para a saúde humana. Essa é a conclusão de um estudo desenvolvido no Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. Em parceria com a Faculdade de Odontologia de Piracicaba (FOP) da Universidade de Campinas (Unicamp), a pesquisa da engenheira de alimentos Jackeline Cintra Soares avaliou o potencial antioxidante, anti-inflamatório e a composição fenólica de dez frutas nativas brasileiras ainda pouco conhecidas pela ciência, como o cajá e o cambuci.
“O Brasil possui condições climáticas adequadas para o desenvolvimento de um grande número de frutas nativas”, aponta Jackeline Soares. “Essa biodiversidade tem se tornado um caminho promissor para a descoberta de novos compostos bioativos capazes de ser utilizados na formulação de alimentos funcionais e medicamentos”, completa. O estudo tem orientação do professor Severino Matias de Alencar, do Departamento de Agroindústria, Alimentos e Nutrição da Esalq.
Segundo a pesquisadora, os compostos fenólicos apresentam ações específicas, podendo atuar como antioxidantes e anti-inflamatórios, assim prevenindo doenças crônicas não transmissíveis, como as cardiovasculares e a diabete, por exemplo. “Nosso objetivo foi avaliar a capacidade desativadora de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio, atividade anti-inflamatória in vitro e in vivo e a composição fenólica. A técnica utilizada foi a espectrometria de massas de alta resolução, realizada em dez frutas nativas brasileiras.”
Assim, foram mapeados o araçá-boi (Eugenia stipitata), o cambuití-cipó (Sagerectia elegans), o murici vermelho (Bysonima arthropoda), o murici guassú (Byrsonima lancifolia), o morango silvestre (Rubus rosaefolius), o cambuci (Campomanesia phaea), o jaracatiá-mamão (Jacaratia spinosa), o juquirioba (Solanum alterno-pinatum), o fruta-do-sabiá (Acnistus arborescens) e o cajá (Spondias mombin L.). As amostras foram coletadas no Sítio Frutas Raras, localizado na cidade de Campina do Monte Alegre (SP), exceto o cajá, que foi coletado na Fazenda Gameleira, município de Montes Claros de Goiás (GO).
.
Antioxidantes
Foram identificados compostos fenólicos pertencentes à classe dos
flavonoides (catequina, epicatequina, rutina, quercetina glicosilada,
kaempeferol glicosilado, quercetina, procianidina B1 e procianidina B2),
subclasse do ácido hidroxibenzoico (ácido gálico) e subclasse dos
ácidos hidroxicinâmicos (ácido cumárico, ácido ferúlico e cafeico). Das
frutas analisadas, o araçá-boi, cambuití-cipó, murici vermelho, morango
silvestre e cajá foram as que apresentaram as maiores atividades
antioxidantes e/ou anti-inflamatórias, cujo perfil fenólico indicou a
presença de 18 compostos no araçá-boi, 32 no cambuití- cipó, 26 no
murici vermelho e 20 e 11 compostos no morango silvestre e cajá,
respectivamente.Nas frutas cambuití-cipó, murici vermelho e morango silvestre também foi possível a identificação e quantificação de antocianinas, sendo que no cambuití-cipó foi identificada a kuromanina e a mirtilina. Já para o murici vermelho e o morango silvestre, somente a kuromanina foi encontrada. “Esta é a primeira vez que se relata a presença destas antocianinas no cambuití-cipó e murici vermelho. Portanto, as frutas nativas estudadas apresentam compostos bioativos com atividades antioxidante e anti-inflamatória e, quando consumidas regulamente como alimentos funcionais, poderiam ajudar na prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.”
.
Um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) publicado em 2017 recomenda um mínimo de 400 gramas de frutas e vegetais por dia (excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças crônicas, como doenças cardíacas, câncer, diabete e obesidade, especialmente em países menos desenvolvidos.
Ainda segundo Jackeline Soares, “existe a necessidade de se buscar novos alimentos que, além de nutrir, apresentem atividades biológicas que possam inibir ou amenizar danos oxidativos relacionados a processos inflamatórios, limitando assim a progressão de certas doenças de origem metabólica e degenerativas prevalentes, principalmente quando se considera que estamos em um país detentor de uma das maiores biodiversidades do Planeta”.
Caio Albuquerque / Divisão de Comunicação da Esalq
Mais informações: e-mail jackelinecintrasoares@gmail.com, com Jackeline Cintra Soares
sexta-feira, 6 de dezembro de 2024
A Mostarda Kyoto (Roxa)
A Mostarda Kyoto (Roxa) é uma das hortaliças que podem ser consideradas PANC, ou seja, uma planta alimentícia não convencional. Isso porque, diferente de folhosas mais comuns como alface e rúcula, ela ainda não é encontrada em larga escala ou não está presente em todas as regiões de cultivo.
Suas folhas são um tanto exóticas, e de aspecto visual muito
interessante, assim como o sabor, que é picante e refrescante. Saiba mais sobre
a variedade:
- Planta vigorosa;
- De folhas serrilhadas;
- Coloração roxa intensa e levemente esverdeada no centro;
- Pode ser cultivada como microverdes e folhas jovens;
- Ciclo na fase adulta: 60 dias no verão e 80 no inverno.
Para testar esta cultivar e incluir na sua produção, entre em contato
com a ISLA através dos seus canais de venda ou mesmo pelas redes sociais da ISLA Sementes
#diversidade
#horticultura
#mostardaroxa
#panc
#vamoscomermelhor
#agronomia
Postagem em destaque
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?
JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO? ...
-
Hoje vamos falar de outra espécie muito conhecida no Brasil, a Pereskia grandifolia , de uso semelhante à Pereskia aculeata , que é a or...
-
As pastagens são as principais fontes de alimento dos rebanhos. No entanto, por diversos fatores, como o uso de gramíneas puras e a falta d...
-
Fonte: blog Nó de Oito Lara Vascouto Mesmo nas grandes cidades é possível experimentar algumas dessas delícias. Em...
-
Fonte: Globo Rural On-line por João Mathias. Plantados há oito anos, os três pés de ameixa na casa do meu pai nunca produziram um fruto se...
-
Extraído do blog cadico minhocas Muita gente me escreve dizendo: Socorro! Apareceram larvas/vermes no meu minhocário! Por que a...
-
Nossa amiga Neide, descobriu o nome da fruta que eu procurava. Olhem a postagem abaixo.ok Mais uma fruta que podemos aproveitar. Que ta...
-
FONTE: http://estratificandoafrio.blogspot.com.br/2013/10/como-germiar-e-pantar-sementes-de-pau.html Hoje vou mostrar como fiz p...
-
Written by Maria Eunice Paula de Souza , Irene Maria Cardoso , André Mundstock Xavier de Carvalho , Andreia Paiva Lopes , Pedro ...
-
Uma fruta ainda pouco conhecida, no Rio Grande do Sul, é a lichia. Originária da Ásia, principalmente da China, ela se adaptou em outros p...
-
fonte: appverde CAROLINA – ADENANTHERA PAVONINA Nomes populares : Carolina, Saga, Falso Pau-Brasil, Olho de Pavão Nome...