Camapu, fisalis ou juá-de-capote é muito comum aqui no nosso país, em diversas regiões. Na verdade, são duas as espécies: o Camapu (Physalis pubescens) e o Juá de capote (Physalis angulata), com diferentes características que podem ser facilmente cultivadas aqui.
Mas, o interessante é que a ciência está estudando esta planta pois, ela ajuda na recuperação dos neurônios e, portanto, das doenças neuro-degenerativas como o Alzheimer, o Parkinson e diversas outras.
Pesquisadores do Pará descobriram que uma das substâncias que o camapu (Physalis pubescens) contém no talo da planta tem a potencialidade de estimular a produção de novos neurônios no hipocampo – o hipocampo é a área do nosso cérebro que está ligada à memória – e buscam desenvolver medicamentos fitoterápicos que possam ser aplicados aos seres humanos pois, por enquanto a pesquisa se limita a outros animais. Esta pesquisa também aponta a possibilidade de que estes medicamentos possam ser usados para os que sofrem de depressão grave, onde há perda neuronal.
“A notícia é muito boa, principalmente pelo fato de esta substância estimular o crescimento neuronal na área do hipocampo. A gente está falando da criação de novos neurônios, algo que algum tempo atrás não se falava”, diz Milton Nascimento dos Santos, do Grupo de Pesquisas Bioprospecção de Moléculas Ativas da Flora Amazônica da da Universidade Federal do Pará.
Essas propriedades neurogênicas do camapu foram testadas em laboratório e em ratos e agora iniciam-se os testes clínicos e de produção a larga escala, para subsidiar a indústria farmacêutica nacional.
Mas, pelo visto, essa substância do talo do camapu é muito complexa e há dificuldades na sua sintetização, mas a planta é de fácil reprodução, com ciclo bianual. “A substância pode ser uma maravilha, mas se só é produzida pela planta uma vez por ano, a produção de fitoterápicos ficaria inviável”, diz Silva.
PROPRIEDADES MEDICINAIS DO CAMAPU
O camapu tem outras propriedades medicinais reconhecidas – é anti-inflamatório e anti-protozoário (inclusive há dados de que seu uso pode ajudar a tratar aqueles que sofrem de Mal de Chagas).
A descoberta da substância que faz com que os neurônios se regenerem foi uma casualidade da pesquisa, que apontava seus estudos para estes outros aspectos curativos do camapu.
Há mais estudos sobre as propriedades medicinais da Physalis angulata, que é conhecida como purificadora do sangue, fortalecedora do sistema imunológico e redutora das taxas de colesterol, dentre vários outros usos.
Aqui há uma tabela, com referências bibliográficas, que aponta o uso detalhado dessa espécie de fisalis, onde se mencionam qualidades calmantes, depurativas, desobstruintes, diurética, antioxidante, antibacteriana, antitumoral e outras.
CAMAPU NO JARDIM
Mas, caso você queira ter um pé de camapu, ou de juá-de-capote, a recomendação é de que não jogue as sementes na sua horta. Essa planta é bastante agressiva em seu crescimento e vai ocupar todo o espaço, passando por cima das outras plantas, com certeza. Então, faça um canteiro só para a sua fisalis, essa é a dica. Você pode comprar as frutinhas no mercado e separar as sementes, deixá-las secar e semear em terra fértil.
Outra fisalis que se encontra nos mercados é uma conhecida como Golden Berry a Physalis peruviana, cujo crescimento é tão agressivo quanto das outras espécies.
Você conhece grumixama? Já comeu geleia de uvaia? Para a grande maioria, provavelmente a resposta será "não". Mas no que depender de Marcio Schittini, das empresas Tiferet, e Paulo Lima, da Estilo Gourmand, essas frutas da Mata Atlântica,
hoje ainda consideradas exóticas, se tornarão mais conhecidas do
consumidor. Para isso, eles estão fazendo um mapeamento de frutas
nativas no estado do Rio, para identificar quais são e em que regiões
elas crescem abundantes ou têm potencial para atender demanda comercial.
O projeto, que está sendo desenvolvido com financiamento do edital de Inovação Tecnológica, da Faperj, é amplo. "A Mata Atlântica
é uma fonte de riquezas ainda pouco exploradas. Existem frutas nativas
ainda muito pouco conhecidas do consumidor e por isso mesmo consideradas
como exóticas. É o caso do cambuci, do cambucá, da grumixama, da própria pitanga, jabuticaba, da uvaia e do araçá.
Elas são, na verdade, as nossas berries nativas, ou seja, nossas
cerejas fluminenses, bastante adequadas à produção de geleias, sorvetes,
sucos, molhos e até pratos com ingredientes 100% do Rio de Janeiro",
explica Schittini.
uvaia
Identificadas as regiões de maior potencial, a equipe da Tiferet e da Estilo Gourmand
vem visitando e entrando em contato com os agricultores da área para
desenvolver estilos de cultivo orgânico, biodinâmico e amplo. "Alguns se
mostram mais arredios; outros, ao saber que poderão contar com
comprador para frutas que até então praticamente não tinham mercado, se
entusiasmam."
Segundo Schittini, ao valorizar frutas nativas, também se está
valorizando os pequenos produtores rurais. "Nesse sentido, procuramos
estabelecer treinamento e melhoria de práticas agrícolas sustentáveis,
transformando esse produtor em fornecedor de frutas frescas e para uso
industrial."
Apesar de serem frutas abundantes em toda a Mata Atlântica,
ainda não existem cultivos em escala. "Na região do município de
Varre-Sai, encontramos agricultores bem animados em ampliar sua
plantação de jabuticaba e em conhecer novos métodos de cultivo. Na área de Quissamã, no entanto, embora adequada à grumixama, os agricultores ainda não acreditam que haja consumidores para ela por se tratar de uma fruta esquecida", explica.
O fato é que Schittini está investindo com certo conhecimento de causa. Para saber como anda o gosto do público, a Tiferet,
que já produz molhos diferentes para atender a um público mais
sofisticado, submeteu amostras de geleias de cinco sabores diferentes a
testes cegos com especialistas da área de alimentos e donos de
restaurantes.
"Testamos pitanga, araçá, jabuticaba, uvaia, grumixama e cambuci,
além de outras quatro mais conhecidas, como goiaba, ameixa, laranja e
amora. O resultado foi que esse público se mostra disposto e curioso a
experimentar novos sabores." Segundo Schittini, ao consultar seus
compradores sobre seu interesse em geleias, o resultado foi o mesmo.
"Eles querem produtos diferenciados, não o que já existe no mercado e
que o público já conhece", garante.
Enquanto procura aprimorar as amostras desses novos sabores de geleia,
tanto no sabor quanto na formulação, já que se trata de produtos que não
usam conservantes, a empresa também se prepara para começar a produzir
de duas a cinco toneladas de geléia. Isso já garantirá a aquisição de
quantidades importantes de frutas in natura junto aos plantadores.
"De início, não conseguiríamos adquirir mais devido à escassez de
plantios. O nosso objetivo é implementar novas áreas de cultivo pelo
estado. Ao comercializar produtos com valor agregado, visamos ao
desenvolvimento sustentável das comunidades fruticultoras. Se
inicialmente queremos conquistar o mercado fluminense, no futuro,
pretendemos direcionar nossas geleias também para exportação, que é um
mercado sempre em busca de novidades do Brasil."
Para Schittini, estimular o consumo desses novos produtos será também
um grande incentivo à fruticultura no estado, com geração de empregos e
renda no interior. Como argumento, ele apresenta números: "O mercado de
produtos orgânicos tem aumentado 10% ao ano no Brasil e 20% no exterior.
O público consumidor de produtos light ou diet no País é de 30 milhões
de pessoas e a receita das empresas do setor cresceu 870% nos últimos
dez anos, segundo dados da Apex-Brasil. Além desses argumentos
econômicos, temos ainda o fato de que preservar e reflorestar as áreas
de Mata Atlântica
é uma prioridade para o estado do Rio de Janeiro. Com a exploração
econômica de frutas, é exatamente isso que estamos propondo."
Extraído do blog:http://microfundiourbano.blogspot.com.br/
Para manter nossas árvores frutíferas sempre saudáveis, um dos fatores que devemos observar é mantê-las sempre bem adubadas, pois é através deste alimento que nossas árvores irão gerar flores e, consequentemente, bons frutos.
Cada espécie de frutífera tem uma exigência especial de adubação. Algumas plantas necessitam mais zinco que outras, algumas precisam de boro em menor quantidade. Devemos consultar as literaturas disponíveis para conhecermos as exigências nutricionais específicas de cada frutífera que desejamos adubar.
Entretanto, quanto falamos de frutíferas nativas regionais brasileiras, como dizemos aqui em Minas "aí é que o trem desanda!", pois: quais são as necessidades de adubação de uma grumixama? de um gravatá? de um cambuci, da uvaia, do araçá??? Praticamente não temos nenhum estudo sobre estas necessidades!
Para todas as frutíferas já estabelecidas, que já produzam frutos, inclusive as nativas regionais, podemos adotar uma fórmula básica orgânica, que atenda as necessidades primárias de nutrição de qualquer espécie frutífera, assegurando particularmente uma boa colheita anual.
1 - Fórmula básica para adubação de frutíferas:
- Farinha de osso = 200 g a 300 g por m2 de área da árvore;
- Cinza de madeira = 50 g a 150 g por m2 de área da árvore;
- Esterco de gado = 6,5 litros, ou Composto orgânico = 10 litros, ou Esterco de galinha = 1 litro, por m2 de área da árvore;
- Húmus de minhoca = 1 kg a 1,5 kg por árvore;
- Pó de rocha (opcional) = 500 g a 1000 g por árvore;
Para a farinha de osso, a cinza de madeira, o pó de rocha e o húmus de minhoca: quanto mais alta e frondosa a arvore, maior a quantidade destes produtos.
2 - Calculando a área da frutífera:
Quando falamos de metros quadrados de área de um árvore, nos referimos a sua circunferência. Para calcular esta área, medimos a distância entre base do tronco da árvore, o mais próximo ao chão possível, até o ponto máximo de projeção da copa da mesma. Esse valor é o raio da árvore (R). Usamos a fórmula abaixo para obter a área:
Área da árvore = R x R x 3
Exemplo: para uma árvore com R = 2,1 metros, temos:
Área da árvore = 2,1 x 2,1 x 3 = 13,23
Arredondados o valor da área da árvore para cima - para um valor múltiplo de 0,5 - temos que a área desta árvore é de 13,5 metros quadrados.
3 - Quando adubar:
Recomenda-se que façamos uma adubação, bem caprichada, uma vez por ano, pelo menos, de 1 mês a mês e meio antes do período que anteceda a floração da frutífera. Se o período de floração precede a época das chuvas, podemos fazer a adubação 15 dias antes da floração. Se você não tem certeza de quando sua frutífera começa a florir, faça esta a adubação em meados de setembro.
4 - Como adubar:
Podemos, simplesmente, utilizar está fórmula em cobertura, sob a projeção da copa de nossa frutífera. Podemos também abrir alguns buracos, sob a copa, e preenche-los com esta adubação.
Aqui na minha casa, a técnica que utilizo é a da meia-lua, que consiste em abrir um sulco, em formato de meia-lua, a 2/3 do tronco até projeção da copa, região esta onde se concentram as raízes responsáveis pela nutrição da planta. Esta meia-lua deve ter, aproximadamente, 15 cm de profundidade, por 15 a 20 cm de largura, e medir de 1,5 a 3 metros de comprimento (quanto maior a árvore, maior o comprimento da meia-lua). Se o terreno é inclinado, devemos abrir a meia-lua do lado de cima da planta.
Dentro da meia-lua, depositamos primeiro a metade do húmus de minhoca. Misturar previamente a a farinha de osso, a cinza de madeira e o pó de rocha e espalhar dentro da meia-lua. Sobre esta mistura, espalhamos o resto do húmus. Umedecer levemente a meia-lua.
Sulco em meia-lua.
Se você tem alguns pés de confrei, colher algumas folhas, picar bem, e colocar as folhas de confrei sobre o húmus.
Colocar o esterco/composto, de modo a tampar toda a meia-lua. Se sobrar esterco/composto, espalhe-o ao redor da árvore. Umedecer todo o esterco e cobrir tudo com material orgânico (capim seco, ou casca de arroz, ou palha de café, etc...).
Para umedecer a meia-lua, costumo usar uma mistura de humato com EM ativado - que são sinérgicos entre si, pois um potencializa a ação do outro - diluídos em água.
5 - Adubação pós-colheita:
Um mês após a colheita de todas as frutas, faremos uma adubação de reforço, da seguinte maneira: Se tiver confrei, espalhar folhas picadas, na projeção da copa. Cobrir com 3 litros de esterco curtido, ou 5 litros de composto orgânico, por metro quadrado, misturado a 500 g de bokashi (ou bocac), mais 100 g de calcário. Umedecer bem a área e cobrir com material orgânico. Se não tiver confrei e/ou bokashi/bocac, fique, pelo menos, como o esterco/composto + calcário.
Mais detalhes no vídeo:
6 - Dicas:
- Durante o ano, para uma melhor nutrição da planta, aplicar caldas fermentadas de espécies diferentes, chorume de urtiga, solução de cálcio e humato, intercalando a aplicação mês a mês, em intervalos regulares;
- Fazer adubação verde, envolta da frutífera, com feijão de porco, para suprir as necessidades de nitrogênio, antes do período vegetativo da árvore;
- As exigências nutricionais específicas de cada espécie, podem ser agregadas a fórmula básica, para garantir uma nutrição completa;
- Se a frutífera tiver menos de 3 anos, e ainda não tiver produzido, aplicar 1/3 da fórmula básica de adubação no primeiro ano. Nos próximos anos, aplicar metade da fórmula básica;
- Plantas que entram em dormência, no inverno, não devem ser adubadas neste período. Aguardar meados de setembro, para adubá-las;
- Não utilizar cinza proveniente de churrasqueira, para compor a fórmula básica de adubação.
O melhor período para fazer a poda da jaboticabeira é no inverno antes da floração.
Como instrumentos podem ser utilizados tesoura de poda, tesourão e serrote de poda. O importante é que a árvore não seja danificada,lascada. Também pode ser utilizada uma serra elétrica que auxilia no rendimento do trabalho.
no verão antes da poda
A poda é muito útil para indivíduos muito sombreados e varia de planta para planta porque depende do crescimento da árvore.
Os cortes auxiliam no controle de pragas e doenças, como a ferrugem da jabuticaba. A pode pode ser feita uma vez ao ano, com a retirada de até 30% da copa da árvore. Mais que isso pode trazer prejuízos à planta.
inverno após a poda
Os ramos retirados pode ser aproveitados como lenha (parte mais grossa) e como adubo (parte mais fina repicada). No caso da jabuticabeira, pode ser dispensado o uso de fungicida nos cortes.
A dama da noite é uma planta de textura semi-lenhosa, de tipo arbustiva e muito conhecida por conta do perfume de suas flores.
De nome científico Cestrum nocturnum, a dama da
noite tem é popularmente conhecida como flor da noite, coerana, jasmim
da noite, coirana, rainha da noite e jasmim verde. Originária da América
do Sul, América Central e América do norte, prefere clima equatorial,
tropical e subtropical.
De acordo com os contos populares a dama da noite é uma planta poderosa e tem o poder de realizar desejos.
Segundo o mito, se alguém lhe faz um pedido na época da sua floração, certamente ele será atendido.
Tipos de Dama da Noite
Confira agora quais são os tipos da flor da dama da noite:
Dama da Noite Vermelha
A dama da noite com flores de coloração vermelha são, sem dúvidas, as
mais bonitas e desejadas. A mesma possui o miolo amarelo e as pétalas
em formato ovalado com as pontas mais afinadas.
Por outro lado, é das mais raras e seu cultivo exige um pouco mais de cuidado.
Dama da Noite Fucsia
Quando plantadas por semente podem demorar entre 7 e 10 anos para
começarem a florescer, por isso as pessoas preferem comprar mudas feitas
por meio de estacas.
Esse tipo é com toda a certeza a mais interessante e original, pois
além de ter flores grandes e vistosas, ela é de cor fucsia por dentro e
vermelha por fora
Dama da Noite Rosa
Com flores extremamente perfumadas, a versão rosa da planta possui
flores que medem até 15 centímetros de diâmetro e produz diversas flores
em um mesmo ramo.
Veja um passo a passo simples de como plantar damas da noite:
A princípio, você deve escolher o local onde cultivará sua planta. Tenha em mente que a mesma não suporta temperaturas baixas.
Portanto, deve ser protegida do frio, principalmente se você mora em uma região muito friorenta.
Em relação às regas, ela não faz muitas exigências, pois deve
receber água duas vezes por semana no inverno e 1 vez a cada dois dias
durante o verão.
Desse modo, vale ressaltar que a planta não gosta de solo encharcado.
Por isso, molhe o suficiente para deixar a terra úmida, mas cuidado para que não seque totalmente.
As mudas devem ser feitas a partir de uma planta adulta e 100% saudável.
Use fertilizante líquido de qualidade
Como Fazer Mudas de Dama da noite
Sem dúvida, fazer mudas dessa planta é uma das coisas mais fáceis e a melhor maneira é por mio de estaquia.
Você precisará de uma planta adulta e saudável, como falei anteriormente.
Analise a mesma e descubra os ramos mais bonitos e saudáveis. Estes serão as suas mudas.
É importante lembrar que você só poderá realizar tal processo durante a estação da primavera.
Corte o ramo de sua preferência, coloque-o sobre um jornal e espere até que se forme uma película no local do corte.
Os caquis (Diospyros kaki) são divididos em três grupos: taninosos ou shibugaki, não taninos ou amagaki e variáveis.
-
Os frutos dos caquis pertencentes ao grupo taninoso ou shibugaki são de
coloração amarela quando maduros, podendo ou não ter sementes e sempre
possuem polpa taninosa. Ex. de cultivares: 'Pomelo' e 'Taubaté'
-
Os frutos dos caquis do grupo não taninoso ou amagaki, são conhecidos
como caquis doces. São de coloração mais amareladas quando maduros, são
firmes, podendo ou não possuir sementes e não possuem tanino. Ex. de
cultivares: 'Fuyu' e 'Jirô'
- Já os caquis do grupo
variáveis são os caqui que podem ser tanto de polpa amarela, possuir
adstringência e não possuir sementes, como possuírem sementes e assim
adquirirem a polpa escura (chocolate) e assim não possuirem
adstringência. Ex. de cultivares: 'Giombo' e 'Rama Forte'.
Assim,
quando as flores femininas ou hermafroditas das plantas dos cultivares
pertencentes ao grupo variável são polinizadas, forma-se as sementes nos
frutos. As sementes liberam substâncias conhecidas como fenóis, que
insolubilizam o tanino, removendo assim a adstringência da polpa e
consequentemente, causando oxidação, assim tornando a polpa escura,
conhecida popularmente como "caqui chocolate".
Para
remover a adstringência dos frutos em casa, basta pingar algumas gotas
de vinagre no cálice do fruto (restos florais que ficam em cima do
fruto), embrulhar em folhas de jornal e manter a sombra por três dias.
Comercialmente, os produtores removem o tanino dos frutos com o emprego
de combustão, pulverizações com solução alcóolica ou com carbureto.
Está em busca de um negócio lucrativo? Que tal comoplantar banana? Veja aqui os motivos para entrar no negócio e como começar a plantação de bananas.
Banana, doce de banana, bala de banana e
quantos outros alimentos que são feitos com esta fruta que você
conhece? Muito provavelmente vários, concorda?
Essa é uma das frutas mais consumidas no
Brasil e no mundo, sendo utilizada de diferentes formas na culinária. É
possível ganhar dinheiro com esta fruta de maneiras variadas, sendo o
cultivo uma das mais rentáveis.
Você está pensando em começar o seu
negócio próprio, mas não possui muito dinheiro para investir? Pois bem, a
solução para os seus problemas pode estar no plantio de bananas, as
quais se adaptam muito bem ao clima brasileiro e dão frutas durante todo
o ano, garantindo um lucro estável para o produtor.
O cultivo de banana é recomendado
especialmente para as regiões em que o calor é frequente, pois ela
necessita de temperaturas elevadas para se desenvolver adequadamente.
A produção desta planta tem baixo custo e
precisa de inúmeros cuidados para oferecer frutas saborosas. Gostou da
ideia de cultivar esse produto? Para te ajudar reunimos mais informações
sobre comoplantar banana. Confira!
Conheça a Origem da Bananeira
Antes de se aventurar em qualquer
negócio é recomendado conhecer tudo sobre a atividade que se pretende
exercer, com isso, os riscos de acontecer imprevistos e possíveis
prejuízos financeiro são menores.
A bananeira, também conhecida como
figueiras-de-adão, são uma planta que pertence à família Musaceae, tendo
sido descoberta no sudeste do continente asiático, mais especificamente
na Indonésia, Filipina e Malásia, tendo sido levada para a Índia em
meados de 600 a.C e, mais tarde, para a China.
A partir das navegações de 1.500
realizadas pelos portugueses, a banana começou a se espalhar pelos
demais continentes, não demorou muito para que chegasse ao Haiti,
Caribe, República Dominicana e Brasil, que são considerados os países
que mais produzem essas frutas e as consomem.
Assim como a maioria das plantas, a
bananeira também é dividida em categorias como, por exemplo, a Musa
sapientum, Musa ingens, Banana-ouro brasileira, entre outras.
Todas as diversidades podem ser consumidas in natura, porém, apenas são recomendadas para os processos de industrialização.
Por Que Plantar Bananeira?
Há diversos motivos para investir na
plantação de bananas. Em primeiro lugar, esta é uma boa alternativa para
quem busca um negócio altamente rentável e ao mesmo tempo estável, pois
a banana é uma das frutas mais consumidas no Brasil e no mundo, logo,
dificilmente faltará demanda para esta área do mercado.
Além disso, as bananas oferecem
diversidades comercial, visto que podem ser consumidas in natura ou
industrializadas, processadas e transformadas em outros alimentos.
O Brasil disponibiliza o clima ideal para o cultivo das bananas, o que permite que a frutas nasçam saudáveis e saborosas.
7 Dicas de Sucesso de Como Plantar Banana
As bananeiras são plantas que se adaptam
com facilidade ao clima brasileira, mas que também necessitam de
cuidados específicos para se desenvolverem, devendo ser observadas desde
a escolha das sementes até o plantio e colheita. Por isso, acompanhe
abaixo as melhores dicas de como plantar banana.
1- Escolha o Local Adequado Para Plantar Banana
Em se tratando de plantação, o local em
que a atividade será realizada é um fator preponderante, visto que a
partir dele o seu negócio pode se tornar um sucesso ou fracasso.
Um empresário de sucesso precisa
planejar perfeitamente suas atitudes, focar em um espaço adequado para
conseguir o maximizar a produtividade e, por fim, manter a administração
correta.
Em primeiro lugar, o ideal é escolher
uma região com temperaturas elevadas para fazer a plantação de
bananeira, visto que ela se adapta melhor ao clima tropical, lugares com
períodos inferiores a 15°C devem ser evitados.
Embora necessitem de calor para se
desenvolverem, não significa que as bananeiras devam ser plantadas em
locais secos, pois elas também precisam de umidade e chuvas regulares.
O solo tem que ser drenável o suficiente para absorver a água sem comprometer a raiz da planta.
2 – Época Certa Para Plantar Banana
As bananeiras são classificadas como
plantas de ciclo de vida perene, ou seja, que são capazes de se
desenvolverem durante todo o ano.
De fato, as bananeiras podem ser
plantadas em qualquer período, mas é recomendado escolher a época do
plantio de acordo com as condições climáticas da região em que a
atividade será realizada.
Sendo assim, nos locais em que há umidade natural, o produtor pode iniciar a plantação em qualquer mês.
Agora, se a região for mais seca,
recomenda-se que o plantio seja feito nos períodos mais chuvosos, que
normalmente ocorrem entre outro e fevereiro. Dessa maneira, a germinação
ocorre com maior facilidade.
3- Selecione a Diversidade da Banana
Conforme já foi dito, as bananeiras são
divididas em categorias, sendo necessário escolher uma delas para
plantar. Esta etapa deve ser feita com base no destino final que o
produtor pretende dar para as bananas colhidas, o sucesso do seu negócio
depende desta escolha.
Portanto, caso você deseje plantar
banana para exportar, o ideal é optar pelo tipo Grande Naine, Lacatan,
Jangada, Nanicão, Nanica, Piruá ou Poyo.
Porém, supondo que a intenção seja
produzir banana para o consumo in natura, indica-se cultivar as espécies
Colatina Ouro, Branca, Prata, Nanica, Ouro ou Maçã. Para a finalidade
industrial, é recomendado selecionar a Valery, Piruá, Nanica, Branca,
Jangada ou São Domingos.
Perceba que existe uma gama imensa de
tipos de bananeira, o que exige que o empresário tome muito cuidado no
momento da escolha, focando no seu objetivo. Também, lembramos que a
forma de cultivar a banana é importante e pode influenciar diretamente
no resultado final (produto).
4- Prepare o Solo Para Plantar Banana
Selecionou a diversidade da banana que é
do seu interesse comercial? Agora é o momento de colocar a mão na massa
e começar a preparar o solo para plantar as bananeiras.
Primeiramente, é indicado arar a terra,
ainda mais se ela recebeu outras plantas na safra anterior, com isso
você irá remover todos os resíduos que possam atrapalhar o crescimento
das novas plantas.
Além disso, também é indicado passar
pesticidas com pelo menos um mês de antecedência para evitar que insetos
apareçam e se propaguem durante o cultivo das bananeiras.
Por fim, é recomendado enriquecer o solo
com compostos orgânicos e químicos que sejam capazes de potencializar
os seus nutrientes.
5 – Escolha as Mudas de Banana
As bananeiras devem ser plantadas
através de mudas, que são retiradas de outras bananeiras adultas e que
já estejam dando frutas.
Durante este processo é necessário tirar
a parte escura do rizoma, além de cortar todas as raízes velhas. As
mudas podem ser adquiridas em viveiros ou em outras plantações.
6 – Faça a Semeadura da Banana
A semeadura da bananeira é uma etapa que tem que ser realizada manualmente.
A primeira coisa a se fazer é preparar
as covas, as quais precisam ter no mínimo 30 centímetros de profundidade
e de largura, espaço esse considerado suficiente para que as mudas
possam se desenvolver corretamente e firme as suas raízes.
O espaçamento, ou seja, o espaço entre
uma cova e outra, também deve ser observado no momento da semeadura. Por
isso, é indicado que seja deixado aproximadamente 1,30cm entre as
mudas. Dessa maneira, diminui-se o risco de que uma planta interfira no
crescimento da outra.
7 – Colheita das Bananas
Normalmente as bananeiras começam a dar frutas um ano depois de serem plantadas e as produzem durante todo o ano.
No entanto, vale ressaltar que a
frequência em as bananas nascem depende das condições climáticas, do
solo e também dos cuidados que as plantas recebem durante o cultivo.
Para fazer a colheita das bananas é preciso utilizar luvas e facão para desprender os cachos da árvore.
É indicado tomar cuidado para não
“machucar” as frutas, pois qualquer batida pode ocasionar manchas
escuras, o que deixa a banana “feia” e ainda pode comprometem o sabor.
Plantar bananeira como forma de negócio
pode ser uma ótima opção, desde que você foque em obter conhecimento
sobre a área, como é o caso de fazer um curso de agronomia. Lembre-se
que administrar o seu negócio é fundamental, afinal, a plantação é como
qualquer outra empresa.
Conheças as cartilhas elaboradas pela PESAGRO-RJ com receitas e modo de uso de produtos alternativos para o controle de pragas e doenças!!
O controle convencional de pragas e doenças tem sofrido restrições, devido à evolução do mercado que demanda produtos agrícolas sem resíduos de agrotóxicos, provenientes de propriedades que tenham preocupações ecológicas e que empreguem força de trabalho socialmente justa. O mercado mundial de produtos orgânicos cresce 20% ao ano, movimentando cerca de US$ 30 bilhões. O Brasil é considerado o maior produtor mundial de alimentos e ocupa o sexto lugar em hectares de plantações orgânicas, com 70% exportados para países como Estados Unidos, Alemanha e Japão. O carro-chefe das exportações é o açúcar, seguido do suco de laranja. Uma das limitações ao comércio orgânico é encontrar meios alternativos ao combate às pragas e doenças, já que os agrotóxicos convencionais não são permitidos nesse tipo de produção.
A busca por uma alimentação saudável é uma preocupação crescente entre os brasileiros. Muitas cidades, por exemplo, estão investindo em hortas urbanas, que nada mais é do que utilizar diferentes espaços da cidade para o cultivo de alimentos orgânicos, sem agrotóxicos. Além de saudável, essa nova forma de plantar revitaliza o uso do espaço urbano e muda a maneira de produzir e consumir comida. Na cidade de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, moradores resolveram inovar e encontraram soluções sustentáveis para o consumo de verduras e legumes. A reportagem é da UNISC TV.
A Casa do Produtor Rural entrevistou o Prof. Dr. João Alexio Scarpare Filho, do Departamento de Produção Vegetal (ESALQ/USP) sobre a condução do bananal.