Fruta muito apreciada pelo bugios em São Francisco de Paula.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
domingo, 18 de março de 2018
sexta-feira, 16 de março de 2018
Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANC's) na UniPermacultura
Algumas das nossas PANCs que estão disponíveis para a alimentação dos
alunos dos nossos cursos e participantes das vivências oferecidas.
Entre em contato para saber como se tornar um aluno da UniPermacultura
ou fazer uma visita: contato@unipermacultura.com.br
http://www.unipermacultura.com.br
alunos dos nossos cursos e participantes das vivências oferecidas.
Entre em contato para saber como se tornar um aluno da UniPermacultura
ou fazer uma visita: contato@unipermacultura.com.br
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quinta-feira, 15 de março de 2018
Os 10 Benefícios do Maracujá para a Saúde
O Maracujá é uma fruta altamente nutritiva É amplamente disponível na América do Sul e agora amplamente disponíveis em todo o mundo. Ele tem uma alta variedade em cores. Roxo e maracujá-amarelo são na sua maioria os mais disponíveis. Ele contém uma quantidades elevadas de nutrientes que prova porque é tão benéfico para a saúde.
O Maracujá contém uma grande quantidade de antioxidantes que protegem contra o cancro, envelhecimento e inflamação. Ele contém uma grande quantidade de fibra, que é eficaz para melhorar a digestão. Junto com estes beneficio ainda proteger contra muitas outras doenças.
Benefícios do maracujá para evitar o Câncer: Maracujá contém uma grande quantidades de vitamina C. cerca de 50% do valor diária. antioxidantes têm sido comprovada que proteger contra os radicais livres. que são produzidos devido ao aumento da poluição do estresse oxidativo. Com Estresse oxidativo alta, irá aumenta a produção de radicais livres no corpo na que eles danificam o DNA de células normais e transforma-lo em uma célula cancerosa. os antioxidantes têm sido comprovado que neutralizam os radicais livres e proteger contra o câncer. Maracujá contém Vitamina A e flavonóides que são eficazes em proteger contra o câncer de boca e Câncer de pulmão.
Benefícios do maracujá para Pressão arterial: Maracujá é altamente eficaz em evitar uma pressão arterial elevada. Ele contém 348 mg de potássio, que é de 7% do RDA. Com isso equilibra os Nível de sódio no corpo com o potássio. Altos níveis de sódio no corpo aumentam o risco de pressão alta e outras doenças como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral .
Benefícios do maracujá para Cólon: Maracujá contém fibra solúvel, elas limpam toxinas armazenadas no cólon. Estas toxinas são responsáveis pelo câncer de cólon. 100 g de maracujá fornece 27% das fibras exigida pelo organismo por dia. Então isso prova ser o melhor alimento para limpar o cólon.
Links úteis::
Benefícios do maracujá para os olhos: Devido as alterações no estilo de vida, os problema na visão estão crescendo dia a dia. A perda da visão é geralmente devido à falta de nutrição nos alimentos. Mas a perda da visão pode ser revertida através da inclusão de alimentos saudáveis na dieta. O Maracujá é dos alimentos mais saudáveis é benéfico para a saúde dos olhos. Ele contém uma grande quantidade de antioxidante, Vitamina A,Vitamina C e flavonóides. Estes nutrientes protegem os olhos dos danos causados pelos radicais livres. Portanto, é benéfico para proteger os olhos da perda de visão e melhorar a qualidade da visão.
Benefícios do maracujá no Aumento da produção de sangue: Maracujá contém quantidades elevadas de ferro , que é 20% do valor da diária necessária. Junto com Ferro, o Maracujá ainda é uma rica fonte de vitamina C. A vitamina C aumenta a capacidade de absorção de ferro. Por isso, impede a perda de ferro e de aumentar a produção de sangue.
Benefícios do maracujá na Melhora da digestão: Frutas contém grandes quantidades de fibras solúveis, que melhora a digestão. Também melhoram a capacidade de absorção dos nutrientes para o corpo.
Benefícios do maracujá para Imunidade: A vitamina C é altamente eficaz para aumentar a imunidade. Ela aumenta a imunidade para proteger da doença comum, como gripe, resfriado e infecções.
Saúde Cardiovascular: Maracujá contém alto teor de fibras que reduz o nível de colesterol no sangue. Ele aumenta o HDL (colesterol bom) e diminuir o LDL (mau colesterol). Assim, impede o bloqueio do fluxo de sangue para o coração. Também grande quantidade de antioxidantes protegem as artérias dos radicais livres. Assim, prova que e altamente benéfico para o sistema cardiovascular.
Melhorar a qualidade do sono: O maracujá relaxa o sistema nervoso e induz o sono.
Benefícios do maracujá para Asma: Maracujá é altamente eficaz para reduzir Os Sintomas da Asma.
Melhorar a qualidade do sono: O maracujá relaxa o sistema nervoso e induz o sono.
Benefícios do maracujá para Asma: Maracujá é altamente eficaz para reduzir Os Sintomas da Asma.
segunda-feira, 12 de março de 2018
sábado, 10 de março de 2018
Ração alternativa de moringa e mandioca para galinhas caipiras
Pesquisadores da Embrapa Pantanal desenvolveram uma formulação para nutrir galinhas caipiras a partir de alimentos adaptados à produção no bioma pantaneiro.
sexta-feira, 9 de março de 2018
Como Fazer Mudas e Cultivar o Goji Berry Desde a Semente
Aprenda
a plantar desde a semente e cultivar em cada etapa do Goji Berry – a
fruta que espanta a todos com suas propriedades como minerais, vitamina
C, aminoácidos, betacaroteno e outras propriedade muito importante para
nosso organismo. Vamos ao passo a passo e aprender a cultivar essa
maravilha da natureza.
Preparando a Terra Para Plantar o Goji Berry:
Separe
uma porção de terra e junte com o adubo orgânico. O mais fácil na
maioria das regiões e que pode ser usado é o estrumes de gado, porém se
você encontrar na sua região o esterco de coelho é o ideal pois a planta
se dá muito bem com esse tipo de adubo.
Seja o esterco de coelho ou o de gado misture bem com a terra preta de maneira que toda a mistura fique bem fofinha. Vá até uma loja de mercadorias tipo R$ 1,99 onde você encontrará uns vasos de plástico do tamanho semelhante de 5 ou 10 litros (prefira os maiores pois a raíz do Goji cresce bem) para receber a terra preparada. Com uma furadeira faça vários furos no fundo do vaso pois servirão para a água não empossar dentro do recipiente.
Seja o esterco de coelho ou o de gado misture bem com a terra preta de maneira que toda a mistura fique bem fofinha. Vá até uma loja de mercadorias tipo R$ 1,99 onde você encontrará uns vasos de plástico do tamanho semelhante de 5 ou 10 litros (prefira os maiores pois a raíz do Goji cresce bem) para receber a terra preparada. Com uma furadeira faça vários furos no fundo do vaso pois servirão para a água não empossar dentro do recipiente.
Com o vaso cheio da terra preparada
deixe-a por 03 dias antes do plantio sempre aguando umas 03 vezes por
dia para que o processo de fermentação provocada pelo esterco aconteça
naturalmente. Não plante antes desse período para não danificar a
semente, pois é nesse período que a terra e o esterco se integram
mantendo a terra viva para que transmita ingredientes necessários para
os bagos ou sementes do Goji Barry.
Preparando a Semente do Goji Berry:
Ao
comprar o Goji Barry (fruta fresca) em casas de produtos naturais deixe
uma porção dentro de um recipiente com água mineral passar da noite
para o dia. No dia seguinte, pegue com uma colher uma unidade do Goji e
com uma espátula corte-a ao meio com muito cuidado para não ferir as
sementes dentro da fruta e também com o mesmo cuidado para não cortar a
mão. Isso deve ser feito por pessoa adulta pois a espátula tem um corte
muito fácil.
A semente pode ser extraída da fruta desidratada
também(vou tentar assim). Quando a planta tiver com 02 anos você
poderá usar também o método de estaca para plantar que é bem aceitável
pela planta.
Voltando ao vazo com a terra preparada, faça alguns furos com o dedo em espaços mais ou menos de 5 centímetros e coloque as sementes dentro fechando os buracos com o dedo mesmo e depois coloque mais uma fina camada da mesma terra que fora preparada com esterco.
Voltando ao vazo com a terra preparada, faça alguns furos com o dedo em espaços mais ou menos de 5 centímetros e coloque as sementes dentro fechando os buracos com o dedo mesmo e depois coloque mais uma fina camada da mesma terra que fora preparada com esterco.
Como aguar o Goji Berry:
Após
terminar o processo de colocar as sementes, pegue um esborrifador tipo
aquele que cabeleireiros usam e esborrifa água mineral por cima
umedecendo a última camada de terra que foi colocada. Observe que o Goji
Berry é uma planta do Tibete onde predomina o sol, por isso ela não
gosta muito de água, porém mesmo sendo uma planta do sol mantenha fora
do sol, pois somente o calor será suficiente para seus crescimento. A
frequência para aguar a planta é a observação da terra do vazo. Quando
ela estiver seca então poderá aguar novamente o que geralmente se dará
de 3 em 3 dias.
Processo de cultivo do Goji Berry:
Veja
bem, o vazo já plantado deverá estar em lugar onde a chuva nem o sol
atinja, pois ela não gosta de água. Logo você verá o recipiente todo
cheio de folhas e ao longo de três meses ela estará mais ou menos com 30
a 40 centímetros tamanho ideal para serem amarradas numa estaca de
bambu. É bom colocar duas estacas sendo uma em cada lateral traçando-as
com barbante para que a planta possa subir confortavelmente – faça isso
quando ela já estiver com uns dois meses. Com 2 meses de idade o Goji
poderá ser colocada ao sol gradativamente, ou seja, coloque ao sol na
parte da manhã e retire na parte da tarde até perceber sua adaptação.
Aos 5 meses ela já terá alguns galhos e já estarão prontas para serem
transportadas para o chão. Aos 2 anos de idade ela começará a frutificar
– boa sorte. Você poderá encontrar sementes e a fruta desidratada bem
como em capsula no endereço lista.mercadolivre.com.br/goji-berry
quinta-feira, 8 de março de 2018
O adubo ORGÂNICO que serve para QUALQUER planta
Com alguns ingredientes simples que você tem na geladeira, é possível preparar um adubo orgânico, natural e caseiro que serve para todas as plantas, de ornamentais a hortaliças. Essa é uma adaptação da receita de meio de cultura para orquídeas criada pelo professor Darly Machado de Campos (procure os livros dele em sebos, são todos excelentes!). Como nossa jardineira Carol Costa explica, todos os ingredientes precisam ser orgânicos. Este é o último episódio da série feita em parceria com os pulverizadores Brudden: se você perdeu os outros episódios, acesse a playlist completa aqui: https://www.youtube.com/playlist?list...
Todos os pulverizadores usados no vídeo são da Brudden: http://www.brudden.com.br
Você encontra os produtos Brudden à venda nestes sites: www.rrmaquinas.com.br, www.americanas.com.br e shoppingruralcoopercitrus.com.br
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terça-feira, 6 de março de 2018
FAÇA VERMICOMPOSTAGEM E PRODUZA O ADUBO MAIS NOBRE DO PLANETA
Húmus de Minhoca: o adubo orgânico mais nobre do planeta
Um solo realmente saudável é um solo vivo. Existem milhões de organismos que são fundamentais para a ciclagem de nutrientes no ecossistema edáfico. As minhocas juntamente com cupins, formigas, algumas espécies de besouros e outros insetos formam uma grande rede da macrofauna de decompositores da matéria orgânica. Alem de melhorar a estrutura do solo, a presença de minhocas aumenta a taxa de infiltração, contribui para a formação de agregados e conseqüentemente aumentando à resistência do solo a erosão. O uso de minhocas para acelerar o processo de decomposição da matéria orgânica é chamado de Vermicompostagem.
Sua alimentação é basicamente formada de partículas minerais do solo e resíduos orgânicos como restos vegetais e pequenos animais. Logo ela pode ser considerada onívora, e esse comportamento alimentar que faz das minhocas verdadeiras engenheiras do ecossistema.
Após a ingestão, o alimento passa pelo seu trato intestinal onde sofre a ação de várias enzimas e outros microrganismos presentes tais como, bactérias fixadoras de nitrogênio, catalizadores de hormônios vegetais e solubilizadores de fosfato. Desde modo, um solo com a presença de minhocas sofre alterações em seu pH, e na disponibilidade de nutrientes com destaque para o Calcio, Magnésio, Fosforo, Potássio e Nitrogênio.
No processo digestivo da minhoca, 40% da matéria orgânica consumida é utilizada para seu desenvolvimento e o restante (60%) são transformados em húmus. O que é conhecido como húmus de minhoca nada mais é que seu excremento, também chamado de Coprólito. O húmus influencia diretamente no crescimento das plantas em virtude da presença de hormônios reguladores do crescimento vegetal e ácidos húmicos. Alem disso, estudos recentes também apontam que a utilização do húmus tem um grande potencial de controle de patógenos associados a doenças de plantas, principalmente bactérias e fungos.
Só para ter uma idéia, a concentração média dos principais nutrientes no húmus fica em torno de 1,5% de N (Nitrogênio), 1,3% de P (Fosforo), 1,7% de K (Potássio), 1,4% de Ca (Calcio) e 0,5% de Mg (Magnésio).
Baseado nos benefícios das minhocas tanto para o solo quanto para as plantas, que muitos agricultores estão optando pela produção própria do húmus, processo conhecido como Vermicompostagem. Ou seja, uma decomposição controlada, realizada pela macrofauna do solo, neste caso, as minhocas.
Um exemplo de sucesso de criação de minhocas e produção de húmus é o do Sitio Duas Matas, localizado no município fluminense de Varre-Sai, bem na divisa com o município de Guaçuí, Região do Caparaó Capixaba.
Alem da criação de minhocas, o Sítio produz milho e araruta. Toda a administração do minhocário é realizada pelo gerente produção Maxwel Lopes que me explicou todas as etapas do processo produtivo do húmus.
Apesar de ter o minhocário a mais de 8 anos, a criação intensiva para a produção de húmus teve inicio em 2010. Maxwel explica que o processo de vermicompostagem tem 4 etapas.
Na primeira etapa ocorre a maturação do esterco bovino, onde ele passa por um processo de pré-compostagem. “Aqui é o principio de tudo, o esterco recém chegado fica aproximadamente 30 dias na quarentena passando da cor esverdeada para uma cor preta, pois está quase ficando curtido.” “De dois em dois dias o esterco é revirado até completar a fermentação, sempre observando a necessidade de água. No final de 30 dias ele já perdeu aproximadamente 40% do seu volume” A 1ª etapa é quando o esterco de curral cru é deixado fermentar sempre mantendo uma umidade numa faixa de 50 a 70%.
Após a 1º etapa é feito um teste medindo a temperatura da pilha de esterco, se a temperatura estiver estabilizada significa que já pode ir para os canteiros diretamente para ser colonizado pelas minhocas. “Esse é o processo mais rápido que tem para preparar uma comida para as minhocas e transformar em húmus, mas existem outros materiais que podem ser adicionados ao esterco para enriquecer o húmus” – Explica Maxwel.
Essa é a segunda etapa quando é feita a compostagem orgânica, utilizando alem do esterco, outros resíduos orgânicos disponíveis no Sítio. Na propriedade rural quase todos os resíduos orgânicos são aproveitados. “Na compostagem a gente usa vários materiais aqui da natureza, restos de jardim, resto de silagem, palha de café, grama forrageira, tudo isso a gente mistura no pátio e a partir de 120 dias o composto orgânico fica pronto para ser servido as minhocas.”
Então são dois caminhos para elaborar o substrato que será transformado em húmus pelas minhocas. O primeiro é a utilização do esterco puro curtido e o segundo, o fornecimento da compostagem que leva mais tempo para ficar pronto, porem produz um húmus de melhor qualidade. “O que faz o húmus ficar melhor é quanto mais diferenciado for os materiais utilizados na produção de alimentos para as minhocas” – ressalta Maxwel.
Na terceira etapa do processo, depois do alimento das minhocas pronto, tanto o esterco puro, quanto o composto orgânicos são colocados em canteiros de alvenaria, que são chamados de “cochos”. Os canteiros tem 1 metro de largura e 0,40 m de altura. As minhocas são colocadas sobre o canteiro, numa proporção aproximada de 0,5 a 1kg por metro quadrado. Como elas se alimentam sempre da parte superior para a inferior, a cada trinta dias é coletado manualmente uma parte do húmus.
As minhocas são extremamente sensíveis a luz, ao excesso de umidade, e a temperatura então cada canteiro recebe duas coberturas, uma para diminuir a incidência de luz e uma cobertura mais alta para abrigar de chuvas. É nessa etapa que se deve ter o máximo de cuidado, pois a faixa de temperatura de desenvolvimento normal das minhocas deve fica de 15 a 33˚C, e umidade relativa de 75 a 88%.
A principal espécie de minhoca para a produção de húmus é a foetidEiseniaa, conhecida vulgarmente como Vermelha-da-California, é uma espécie exótica mais apropriada para a produção de húmus. Mas existem outras como a Eudrillus eugeniae(Noturna Africana ou Minhoca do Esterco).
Após a coleta do húmus, inicia-se a quarta etapa do processo que é a secagem e embalagem para venda. A secagem é feita a sombra até atingir 30% de umidade, então é embalado em sacos plásticos de 2 a 30kg, e armazenados em local fresco e a sombra.
O húmus é utilizado por horticultores da região principalmente em cultivos de tomate para mesa. É comercializado também em lojas de jardinagem para uso doméstico em pequenas hortas e plantas ornamentais. Há mercado também para venda de minhocas e casulos para alimentação de animais e outros minhocários.
A vermicompostagem é uma forma de substituir o uso de fertilizantes sintéticos e aproveitar toda a matéria orgânica disponível para produzir um adubo orgânico de extrema qualidade. No caso do Sitio Duas Matas, o esterco de curral ainda é todo comprado de pecuaristas da região, mas o plano é integrar com a atividade de pecuária leiteira reduzindo ainda mais o custo de produção. Segundo Maxwel, todos os cuidados são tomados no momento da seleção de fornecedores de esterco, pois as minhocas são sensíveis a qualquer tipo de agrotóxico e excessos de antibióticos utilizados nos animais que podem passar para o esterco, provocando a morte das minhocas.
A integração das atividades utilizando a vermicompostagem dentro da unidade produtiva aumenta a reciclagem de nutrientes, reduz os custos de produção, aumenta a fertilidade do solo, a resistência das plantas a insetos-praga e doenças, alem de produzir alimentos num ambiente equilibrado e de forma sustentável.
Temos matrizes de minhoca para venda. agropanerai@gmail.com
Gostou do artigo, ficou alguma dúvida ou quer dar alguma sugestão? Pode comentar que eu respondo com maior prazer.
Fonte: http://barbarapaisagismoemeioambiente.blogspot.com.br/2015/12/o-adubo-mais-nobre-do-planeta.html?spref=pi
segunda-feira, 5 de março de 2018
ERVA-DE-PASSARINHO - Uma planta aproveitadora!
Há muitas maneiras de se viver. Essa é uma das belezas na natureza, não há uma regra que se imponha sobre os seres-vivos quando a questão é a sobrevivência. É exatamente isso que nos mostra nesse vídeo, o biólogo Vinícius Camargo Penteado, que nos convida a olharmos para a Erva-de-Passarinho, essa fantástica espécie vegetal, que encontrou um nicho ecológico inusitado.
Assistam essa produção do canal iBioMovies e descubra mais sobre essa planta e seu modo de vida!
Agradecimento especial à dona Nancy e ao sr. Roberto Kaneto pelo maravilhoso jardim!
Emater responde: Controle biológico do pulgão - Programa Rio Grande Rural
Quem é esse tal pulgão?
Existe cerca de 1,5 mil espécie de pulgões que atacam as mais diversas espécies de plantas cultivadas.
Os pulgões são pequenos insetos sugadores de seiva elaborada e que prejudicam as culturas não apenas pela sucção de seiva, mas pela inoculação de toxinas e transmissão de viroses, esta última sendo o dano mais sério.
Nas condições do Brasil os pulgões se reproduzem exclusivamente por partenogênese telítoca, na qual fêmeas produzem larvas fêmeas sem o concurso dos machos.
Certas espécies de pulgões como Aphis nerii são capazes de atacar plantas tóxicas como a espirradeira Nerium oleander e a erva invasora Asclepias curassavica. O organismo dessa espécie de pulgão tem a capacidade de seqüestrar esses princípios tóxicos e de usá-los como mecanismo de defesa contra os inimigos naturais. O pulgão Brevicoryne brassicae é capaz de desativar a toxina sinigrina presente nas crucíferas (couve, repolho, nabo, rabanete) das quais se alimenta.
Algumas espécies de pulgões se especializaram como formadores de galhas que podem se constituir a partir do enrolamento das folhas ou formação de tumores induzidos pelos hormônios de crescimento produzidos por esses insetos. É o caso da filoxera Daktulosphaira vitifoliae que provoca a formação de galhas em folhas e raízes da videira. As formas aladas da filoxera voam para as folhas da videira, onde depositam ovos. Desses nascem as larvas formadoras de galhas. Completando o desenvolvimento, a filoxera sai da galha e desce pelos ramos da planta até chegar às raízes, onde forma novas galhas em forma de nodosidades. Para o controle da filoxera é recomendado que se use porta-enxertos resistentes. Mesmo assim a filoxera consegue se estabelecer na videira enxertada, atacando somente a parte aérea suscetível. Todavia seus danos são menores que no caso do comprometimento das raízes. Embora protegidos no interior das galhas, os pulgões ainda são atacados pelos inimigos naturais especializados em perseguí-los dentro dessas estruturas.
É bastante conhecida a relação de mutualismo que os pulgões estabelecem com formigas: enquanto os primeiros fornecem substâncias açucaradas que secretam às formigas, estas os defendem contra a aproximação de seus inimigos naturais e os carregam para colonizarem novas plantas.
Na tabela (veja no final do texto como visualizar este artigo em PDF) encontram-se as principais viroses em plantas e as espécies de pulgões que as transmitem.
Os pulgões são capazes de desenvolver resistência contra pesticidas químicos como os organofosforados e carbamatos. As espécies mais estudadas com relação a esse aspecto são os pulgões Myzus persicae e Aphis gossypii. O desenvolvimento de resistência é facilitado pela aplicação repetida do mesmo agroquímico na cultura.
Como os pulgões possuem numerosas espécies de inimigos naturais representados pelos parasitóides e predadores, valeria a pena realizarem-se esforços para substituir o controle químico pelo biológico, viabilizando-se a criação massal e o fornecimento de inimigos naturais aos agricultores.
O controle biológico clássico de pulgões, que alcançou expressivo sucesso no Brasil é o dos pulgões do trigo pertencentes às espécies Metopolosiphium dirhodum (pulgão da folha), Sitobium avenae (pulgão da espiga e da folha), Schyzaphis graminum (pulgão da espiga e da folha), Rhopallosiphum padi (pulgão da folha e da bainha) e R. rufioabdominale (pulgão da raiz). Para o controle biológico dos mesmos foram introduzidas 12 espécies de parasitóides trazidos da Europa e da Ásia, dos quais apresentaram melhor sucesso quanto ao estabelecimento Aphidius colemani, A. ropalosiphi, A. uzbekistanus, A. ervi, Diaeretiella rapae, Praon volucre e Ephedius plagiator. Essas introduções foram necessárias pois as pragas do trigo (planta originária do Velho Mundo) foram introduzidas no Brasil desacompanhadas de seus inimigos naturais nativos.
O parasitóide Lysephlebus testaceipes foi introduzido com sucesso nos países do Mediterrâneo para controle dos pulgões dos citros Toxoptera spp.
O parasitismo é estabelecido quando a vespa fêmea deposita o ovo no interior do organismo do pulgão. A larva que eclode do ovo se desenvolve alimentando-se da hemolinfa e dos tecidos internos do hospedeiro. Finda a fase larval do parasitóide, o pulgão já está morto e transformado em múmia. A pupa do parasitóide se forma no interior da múmia e a vespa adulta emerge abrindo um orifício na parede da múmia. Pulgões novos, quando parasitados, morrem sem chegar à idade adulta; os que chegam a esse estágio produzem menor número de descendentes. Com o parasitismo ocorre degeneração dos ovários do pulgão, cessando a formação dos embriões. São predadores de pulgões coleópteros, dípteros, neurópteros, heterópteros, himenópteros e aranhas.
Existem mais de 5 mil espécies de coccinelídeos (insetos da família dos coleópteros) que são predadores de pulgões e são encontrados em quase todas as partes do mundo. Larvas jovens de pulgões são mais vulneráveis ao ataque de coccinelídeos.
Os neurópteros das famílias Chrysopidae e Hemerobiidae são encontrados também em quase todas as partes do mundo. Suas larvas são predadores ativos de pulgões, chegando a destruir 25 pulgões/dia. Um casal e seus descendentes são capazes de destruir 4 milhões de pulgões/ano. As larvas dos dípteros das famílias Syrphidae e Cecidomyiidae chegam a destruir mais de 500 pulgões durante esse estágio.
Maria Aico Watanabe
Embrapa Meio Ambiente
* Este artigo foi publicado na edição número 07 da revista Cultivar Hortaliças e Frutas, de abril/maio de 2001.
* Confira este artigo, com fotos e tabelas, em formato PDF. Basta clicar no link abaixo:
/arquivos/hf07_pulgao.pdf
Os pulgões são pequenos insetos sugadores de seiva elaborada e que prejudicam as culturas não apenas pela sucção de seiva, mas pela inoculação de toxinas e transmissão de viroses, esta última sendo o dano mais sério.
Nas condições do Brasil os pulgões se reproduzem exclusivamente por partenogênese telítoca, na qual fêmeas produzem larvas fêmeas sem o concurso dos machos.
Certas espécies de pulgões como Aphis nerii são capazes de atacar plantas tóxicas como a espirradeira Nerium oleander e a erva invasora Asclepias curassavica. O organismo dessa espécie de pulgão tem a capacidade de seqüestrar esses princípios tóxicos e de usá-los como mecanismo de defesa contra os inimigos naturais. O pulgão Brevicoryne brassicae é capaz de desativar a toxina sinigrina presente nas crucíferas (couve, repolho, nabo, rabanete) das quais se alimenta.
Algumas espécies de pulgões se especializaram como formadores de galhas que podem se constituir a partir do enrolamento das folhas ou formação de tumores induzidos pelos hormônios de crescimento produzidos por esses insetos. É o caso da filoxera Daktulosphaira vitifoliae que provoca a formação de galhas em folhas e raízes da videira. As formas aladas da filoxera voam para as folhas da videira, onde depositam ovos. Desses nascem as larvas formadoras de galhas. Completando o desenvolvimento, a filoxera sai da galha e desce pelos ramos da planta até chegar às raízes, onde forma novas galhas em forma de nodosidades. Para o controle da filoxera é recomendado que se use porta-enxertos resistentes. Mesmo assim a filoxera consegue se estabelecer na videira enxertada, atacando somente a parte aérea suscetível. Todavia seus danos são menores que no caso do comprometimento das raízes. Embora protegidos no interior das galhas, os pulgões ainda são atacados pelos inimigos naturais especializados em perseguí-los dentro dessas estruturas.
É bastante conhecida a relação de mutualismo que os pulgões estabelecem com formigas: enquanto os primeiros fornecem substâncias açucaradas que secretam às formigas, estas os defendem contra a aproximação de seus inimigos naturais e os carregam para colonizarem novas plantas.
Na tabela (veja no final do texto como visualizar este artigo em PDF) encontram-se as principais viroses em plantas e as espécies de pulgões que as transmitem.
Os pulgões são capazes de desenvolver resistência contra pesticidas químicos como os organofosforados e carbamatos. As espécies mais estudadas com relação a esse aspecto são os pulgões Myzus persicae e Aphis gossypii. O desenvolvimento de resistência é facilitado pela aplicação repetida do mesmo agroquímico na cultura.
Como os pulgões possuem numerosas espécies de inimigos naturais representados pelos parasitóides e predadores, valeria a pena realizarem-se esforços para substituir o controle químico pelo biológico, viabilizando-se a criação massal e o fornecimento de inimigos naturais aos agricultores.
O controle biológico clássico de pulgões, que alcançou expressivo sucesso no Brasil é o dos pulgões do trigo pertencentes às espécies Metopolosiphium dirhodum (pulgão da folha), Sitobium avenae (pulgão da espiga e da folha), Schyzaphis graminum (pulgão da espiga e da folha), Rhopallosiphum padi (pulgão da folha e da bainha) e R. rufioabdominale (pulgão da raiz). Para o controle biológico dos mesmos foram introduzidas 12 espécies de parasitóides trazidos da Europa e da Ásia, dos quais apresentaram melhor sucesso quanto ao estabelecimento Aphidius colemani, A. ropalosiphi, A. uzbekistanus, A. ervi, Diaeretiella rapae, Praon volucre e Ephedius plagiator. Essas introduções foram necessárias pois as pragas do trigo (planta originária do Velho Mundo) foram introduzidas no Brasil desacompanhadas de seus inimigos naturais nativos.
O parasitóide Lysephlebus testaceipes foi introduzido com sucesso nos países do Mediterrâneo para controle dos pulgões dos citros Toxoptera spp.
O parasitismo é estabelecido quando a vespa fêmea deposita o ovo no interior do organismo do pulgão. A larva que eclode do ovo se desenvolve alimentando-se da hemolinfa e dos tecidos internos do hospedeiro. Finda a fase larval do parasitóide, o pulgão já está morto e transformado em múmia. A pupa do parasitóide se forma no interior da múmia e a vespa adulta emerge abrindo um orifício na parede da múmia. Pulgões novos, quando parasitados, morrem sem chegar à idade adulta; os que chegam a esse estágio produzem menor número de descendentes. Com o parasitismo ocorre degeneração dos ovários do pulgão, cessando a formação dos embriões. São predadores de pulgões coleópteros, dípteros, neurópteros, heterópteros, himenópteros e aranhas.
Existem mais de 5 mil espécies de coccinelídeos (insetos da família dos coleópteros) que são predadores de pulgões e são encontrados em quase todas as partes do mundo. Larvas jovens de pulgões são mais vulneráveis ao ataque de coccinelídeos.
Os neurópteros das famílias Chrysopidae e Hemerobiidae são encontrados também em quase todas as partes do mundo. Suas larvas são predadores ativos de pulgões, chegando a destruir 25 pulgões/dia. Um casal e seus descendentes são capazes de destruir 4 milhões de pulgões/ano. As larvas dos dípteros das famílias Syrphidae e Cecidomyiidae chegam a destruir mais de 500 pulgões durante esse estágio.
Maria Aico Watanabe
Embrapa Meio Ambiente
* Este artigo foi publicado na edição número 07 da revista Cultivar Hortaliças e Frutas, de abril/maio de 2001.
* Confira este artigo, com fotos e tabelas, em formato PDF. Basta clicar no link abaixo:
/arquivos/hf07_pulgao.pdf
sábado, 3 de março de 2018
Uso do Guandu na alimentação de aves
A criação de aves para a produção de carne do tipo caipira, no sistema semi-intensivo, é um dos segmentos da avicultura que tem se mostrado promissor.
A carne produzida apresenta sabor diferenciado, que agrada ao paladar de consumidores à procura de alimentos com maiores atributos de qualidade. No entanto, o desafio nesse tipo de criação é tornar a produção mais eficiente, ao diminuir os custos com a alimentação, sem perder as características dos produtos.
O aumento na demanda por fontes de proteína e o seu alto custo tem estimulado pesquisas que buscam novas alternativas para substituir as tradicionais fontes proteicas, principalmente a do farelo de soja.O feijão guandu [Cajanus cajan (L.) Millsp.] é uma dessas alternativas, pois apresenta boas quantidades de proteína bruta, que variam entre 22 e 27%. 2011). Além disso, é uma leguminosa resistente à seca, fator importante para sua cultura em regiões semiáridas.
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