sexta-feira, 4 de abril de 2014

EXTINÇÃO da ARAUCÁRIA




A floresta de araucárias, ecossistema típico da Serra da Mantiqueira, corre o risco de desaparecer. O Planeta Vanguarda conversou com especialistas para saber o que pode ser feito para salvar a árvore símbolo de Campos do Jordão.

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Pesquisa sobre consumo de produtos orgânicos - participe

Desculpem a persistencia, ainda faltam algumas respostas para chegarmos a meta.

Olá amigos e amigas,

Me chamo Thomas Feitoza e sou engenheiro florestal da Escola
Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da USP.
Eu e minha parceira estamos fazendo uma pesquisa sobre o
consumo de produtos orgânicos.

Peço que quem puder responda este questionário e se não
for inconveniente que compartilhe o formulário via lista de
emails ou facebook.

Segue o link:
https://docs.google.com/forms/d/1pHj6riRbpLzV7nZ-Zggg7jTRU2drR-Ld3sTzNkOm4Ss/viewform?usp=sharing&edit_requested=true


Muito obrigado pela participação
======================================================
Thomas Gamper Feitoza
Engenheiro Florestal - ESALQ/USP
Grupo SAF
(12)8149-1440/(19)3375-6531

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível

"Anualmente, no mundo, cerca de 3 milhões de pessoas se intoxicam pelo uso de agrotóxicos. Mais de 220 mil morrem. Isto significa 660 mortos por dia, 25 mortes por hora. O programa de vigilância epidemiológica dos Ministérios da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde de sete países da América Central, estima que cada ano 400.000 pessoas se intoxicam com venenos", escreve Graciela Cristina Gómez, argentina, advogada ambientalista e escritora, em artigo publicado no sítio Ecoportal, 03-12-2012. A tradução é do Cepat.

Os agrotóxicos, o novo holocausto invisível

terça-feira, 1 de abril de 2014

FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Trepadeira semi-herbácea.

Linda flor! Vamos começar a fazer mudas, esperamos ter sucesso!!

FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa )
NOME CIENTÍFICO: Hoya Carnosa.

NOME POPULAR
: Flor-de-cera, cerinha, flor-de-porcelana.

SINONÍMIA: Hoya australis, Hoya motoskey, Asclepias carnosa.

FAMÍLIA: Asclepiadaceae.
CICLO DE VIDA: Perene.
ORIGEM: Austrália, China.
PORTE: 5 metros.
FOLHAS: Espessas, rígidas e carnosas, existe variedades com folhas retorcidas e também as variegadas, com cores branco-amarelo.

FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Detalhe da folha
FLORES: Espetaculares, as inflorescências são formadas com cachos de flores pequenas, carnosas , com o formato de estrela, nas cores brancas a rosadas, são parecidas com flores de cera, daí o seu nome popular, florescem na primavera.

FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Detalhe da flor
TRONCO: De formato tortuoso.

FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Detalhe ponta dos ramos
LUMINOSIDADE: Meia-sombra.
ÁGUA: Prefere solo ligeiramente úmido, regar 2 vezes por semana, com pouca água. Durante os meses mais frios reduza drasticamente a  quantidade. Não tolera encharcamento.

CLIMA: Ameno, prefere temperaturas entre 15 a 25º C.
PODA: Os ramos sem flores não devem ser podados, no ano seguinte surgirão flores.
CULTIVO:  De fácil cultivo, tem um crescimento relativamente lento.
FERTILIZAÇÃO: Para ter uma florada magnífica, 1 vez durante o  inverno, use NPK, fórmula  04-14-08, sendo 1 colher de sopa,  se estiver em vaso pequeno e 3 para vasos grandes, nunca aplique junto ao caule.
UTILIZAÇÃO: Em vasos, treliças, grades, jardineiras e canteiros desde que tenha suportes para ela se fixar.

PROPAGAÇÃO: Por estacas cortadas no final do inverno ou alporquia.

PREÇO: Em Holambra / SP o vaso tamanho PT17 estava sendo comercializado por R$ 15,00.


FLOR-DE-CERA - ( Hoya Carnosa ) - Mudas comercializadas

segunda-feira, 31 de março de 2014

Erva de passarinho em jabuticabeira

gr_responde_jabuticabeira (Foto: Shutterstock) Especialista diz como eliminar a planta parasita

Por João Mathias


Algumas jabuticabeiras, plantadas em meu sítio na região serrana do estado do Rio de Janeiro, estão sendo invadidas pelas "ervas de passarinho". Como eliminá-las, pois a retirada manual é difícil por serem árvores grandes?Francisco Renato Vieira de Alencar Rio de Janeiro, RJ

A erva de passarinho é uma planta parasita que, por meio de raízes modificadas, absorve nutrientes da planta hospedeira. Em muitos casos, além de causar o enfraquecimento da planta atacada, pode também levá-la à morte. Para não correr esse risco, a melhor recomendação é retirar os ramos contaminados, o que pode ser feito por meio de uma poda de limpeza. Em seguida, eles devem ser destruídos. Opte por atear fogo nos galhos, a fim de impedir que sobrevivam em outras plantas do local. Se forem grossos os ramos da jabuticabeira, dificultando a execução da poda, a erva terá de ser extraída manualmente dos troncos da fruteira. Use um instrumento de corte, como faca, canivete ou facão, ou outra ferramenta que realize um trabalho semelhante. A melhor época para retirar os galhos é antes da produção de sementes da erva de passarinho, assim a infestação é contida.
raízes da erva de passarinho

O controle por meio da poda é indicado durante o inverno, já que algumas plantas hospedeiras perdem suas folhas, tornando mais fácil localizar e erradicar a praga. Existem relatos de tentativas de controle com herbicidas, mas os agrotóxicos utilizados não diferenciam a jabuticabeira da erva de passarinho e podem matar a frutífera também.

Consultor: Eduardo Suguino, pesquisador da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, esuguino@apta.sp.gov.br

As agriculturas do mundo e o negócio das sementes, fertilizantes e pesticidas, por Ricardo Vicente


[Esquerda.net] Não por mero acaso, o percurso histórico de agravamento das desigualdades produtivas e da fome, no século XX, é coincidente com o da história das principais multinacionais que ainda hoje atuam no mercado mundial. Artigo de Ricardo Vicente.


Atualmente os discursos políticos e técnicos dominantes nas sociedades ocidentais condicionam brutalmente a opinião de qualquer cidadão sobre o que é hoje a agricultura no mundo. Propagam-se as ideias sobre os avanços tecnológicos da ciência e a sua facilidade de acesso: a mecanização, a comunicação, os processos de automatização, as ferramentas biotecnológicas, a obtenção de novas variedades, etc. A sociedade absorve a ideia de que a população mundial é suportada por uma espécie de agricultura industrializada. Esta ideia é falsa, mas é sobre ela que se desenham e promovem políticas que são aplicadas local e globalmente. A agricultura é muito diversa e bastante desigual. Esta situação é fácil de constatar, não apenas comparando países “desenvolvidos” com países pobres mas também dentro de cada país.

Pensar e desenhar políticas agrícolas significa intervir sobre a vida de todos nós, mas em especial sobre a vida de uma grande fatia da população mundial que depende diretamente da agricultura enquanto atividade económica e de subsistência, cerca de 27% (FAO, 2010). Os dados da FAO relativos à população agrícola do ano 2010 mostram um globo onde a agricultura e a produção de alimentos andam a velocidades muito diferentes: 49% da população africana; 56% da África central; 39% da Ásia; 47% da Ásia do sul; 16% da América latina; 1,7% da América do norte; 5,9% da Europa; 2% da Europa central; 4,4% em Espanha; 10,3% em Portugal.

Segundo Mazoyer e Roudart (2001), 80% dos agricultores em África e 40 a 60% na América Latina e Ásia apenas dispõem de utensílios manuais e, entre estes, só 15 a 30% têm tração animal. Referem os mesmos autores que a diferença de produtividade do trabalho entre a agricultura manual menos produtiva do mundo e a agricultura motorizada e mecanizada mais produtiva, no espaço de um século (o séc. XX), passou de 1:10 para 1:500. No caso dos cereais, afirmam que um trabalhador isolado, na melhor situação, consegue produzir 2.000 toneladas, enquanto que, na pior situação, uma família produz apenas 1 tonelada, no espaço de um ano. Estas duas realidades encontram-se hoje, frequentemente, separadas não por um oceano mas por um muro ou vedação.
É sobre esta realidade desigual que se desenham acordos e políticas internacionais que interferem diretamente nas atividades agrícolas, mas é também neste quadro que atuam as diversas empresas multinacionais produtoras e distribuidoras de fatores de produção. Não por mero acaso, o percurso histórico de agravamento das desigualdades produtivas e da fome, no século XX, é coincidente com o da história das principais multinacionais que ainda hoje atuam no mercado mundial (ver figuras 1, 2 e 3).

Foi no decorrer dos anos 60 e 70 que todo o processo se acelerou, com o surgimento crescente de variedades híbridas, adubos e pesticidas, possibilitando o melhoramento da relação semente-fertilizante e consequentemente o grande aumento das produções. Este processo ficou historicamente conhecido por revolução verde. Nos países e regiões mais pobres, onde eram maiores os riscos de fome consequentes do aumento da população e da fraca capacidade produtiva dos sistemas agrários, as consequências foram desastrosas. A maioria dos novos saberes e tecnologias não chegaram aos agricultores locais e as poucas que chegaram retiraram-lhes a autonomia, criando dependências entre agricultores e empresas fornecedoras de fatores. Na história destas empresas abundam as situações fraudulentas que provocaram a destruição de recursos endógenos e criaram dependências dos seus negócios. Surgiram diferenciais de produtividade brutais com a entrada em funcionamento de unidades produtivas modernas, os preços dos alimentos caíram, muitos agricultores abandonaram a atividade, destruíram-se redes de distribuição locais e surgiram novas dependências alimentares que espalharam a fome e o desespero. Iniciou-se uma mudança de paradigma, passou a haver produção de alimentos suficiente para alimentar a população mas a fome agravou-se devido à impossibilidade de acesso aos alimentos.
Todas as atuais principais empresas de produção e distribuição de sementes, adubos e pesticidas têm um histórico de atividade que iniciou antes ou durante a revolução verde e quase todas já tiveram reestruturações decorrentes da fusão com outras empresas. Há quase um século que atuam numa área de atividade onde o negócio é garantido e ainda não parou de crescer (ver Fig. 4 e 5). Se analisarmos as suas histórias, facilmente constatamos que os seus negócios cresceram sem regras nem princípios, ao lado dos interesses financeiros e políticos das maiores potencias mundiais.

Alguns factos históricos sobre as principais empresas multinacionais que operam no mercado se sementes, pesticidas e adubos:
Monsanto:
Surge em 1901 com a produção de sacarina. Produz vários equipamentos para a 2ª guerra mundial; em 1945 entra no negócio dos pesticidas; em 1960 é uma das principais produtoras de agente laranja, herbicida com efeito desfolhante aplicado na guerra do Vietname e que provocou sequelas brutais nos soldados e na população local; em 1964 lança o primeiro herbicida seletivo pré-emergência para a cultura do milho.
Syngenta:
Surge apenas em 1999, mas resultou de uma fusão empresarial onde se destacava a Geigy, que se fundou em 1935 e produzia inseticidas; em 1974 entrou no negócio das sementes.
Bayer:
Surge em 1863 como produtora de corantes e mais tarde dedica-se à indústria farmacêutica. Prestou serviços à Alemanha de produção de equipamentos necessários às duas guerras mundiais; Em 1956, Fritz ter Meer, depois de sete anos de prisão consequentes de colaboração em ensaios em seres humanos e tráfego de escravos provenientes de um campo de concentração em Aushwitz, foi nomeado presidente do conselho de supervisão da Bayer.
DuPont:
Iniciou em 1802 com a produção de pólvora; Produziu equipamentos para as duas guerras mundiais; Em 1943 participa no Manhattan Project e no desenvolvimento de uma bomba nuclear; Entre 1997 e 1999 comprou absorveu a empresa Pioneer, uma das maiores empresas que atuava no mercado mundial de sementes (desde 1926), altura em que lançou o primeiro milho híbrido comercializado. Em 1960 lança o inseticida Lanate.
Limagrain:
Surge em 1942 com a produção e venda de sementes.
BASF:
Fundada em 1865 iniciou atividade com a produção de corantes. Em 1913 sintetizaram amónio pela primeira vez. Produziram diversos equipamentos para as duas guerras mundiais. Em 1949 lançam um novo negócio com o herbicida U46.
DOW:
Foi criada em 1897 com um negócio de venda de descolorantes e sais. Forneceu materiais diversos para as duas guerras mundiais; nas primeiras duas décadas do século XX assumiu-se como um dos maiores produtores de pesticidas; entre 1951 e 1975 desenvolveu armas nucleares; entre 1965 e 1969 forneceu napalm e agente laranja para a guerra do Vietname.
Potash Corp
O histórico da empresa remonta a 1975, quando o Governo de Saskatchewan, Canadá, decidiu nacionalizar e agrupar o negócio de um conjunto de empresas estratégicas que operavam pelo menos desde 1950 na extração e venda de potássio e derivados. Em 1989 o grupo foi privatizado.
Mosaic Company
Foi lançada em 2004, nos Estados Unidos, e resultou da fusão de duas empresas, a Cargill e a IMC-Global que tinha histórico de atividade desde 1909.
Yara
Fundada em 1905, 10 anos depois, durante a primeira guerra mundial, fornecia nitratos de cálcio e de amónio à Alemanha e aos Aliados.
OCP Group
Formado em 1920, em Marrocos, na extração e comercialização de fósforo e derivados.
Fig. 1 – Mercado de Sementes
Top 10 – 2007
Vendas de sementes
(milhões $)
% mercado global de sementes
Monsanto (US)
4.964
23%
DuPont (US)
3.300
15%
Syngenta (Switzerland)
2.018
9%
Groupe Limagrain (France)
1.226
6%
Land O’ Lakes (US)
917
4%
KWS AG (Germany)
702
3%
Bayer Crop Science (Germany)
524
2%
Sakata (Japan)
396
<2 p="">
DLF-Trifolium (Denmark)
391
<2 p="">
Takii (Japan)
347
<2 p="">
Top 10 Total
14.785
67%
Fonte: ETC Group
Fig. 2 – Mercado de Pesticidas
Top 10 – 2008
Vendas de sementes
(milhões $)
% mercado global de sementes
Bayer (Germany)
7.458
19%
Syngenta (Switzerland)
7.285
19%
BASF (Germany)
4.297
11%
Dow AgroSciences (USA)
3,779
10%
Monsanto (USA)
3,599
9%
DuPont (USA)
2,369
6%
Makhteshim Agan (Israel)
1,895
5%
Nufarm (Australia)
1,470
4%
Sumitomo Chemical (Japan)
1,209
3%
Arysta Lifescience (Japan)
1,035
3%
Top 10 Total
34.396
89%
Fonte: Agrow World Crop Protection News, August 2008
Fig. 3 – Mercado de adubos
Fig. 4 – Consumo mundial de azoto, fósforo e água
Fig. 5 – Consumo mundial de pesticidas e volume de negócio
* Ricardo Vicente é Engenheiro Agrónomo.

Artigo originalmente publicado pelo Esquerda.net e reproduzido pelo EcoDebate, 31/03/2014

[ O conteúdo do EcoDebate pode ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito ao autor, ao EcoDebate e, se for o caso, à fonte primária da informação ]

domingo, 30 de março de 2014

Hortas orgânicas nas favelas da Maré

Por Favela 247 – O jornal Maré de Notícias publicou reportagem sobre hortas comunitárias na Maré. Elas são fruto do projeto Hortas Cariocas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que está presente em 30 favelas e na rede municipal de ensino. A produção é dividida entre as escolas, creches municipais e moradores, e parte do lucro da produção que é comercializada é utilizada em melhorias na horta.
Os alunos que visitam o projeto aprendem sobre alimentação saudável e a plantar seu próprio alimento. Eles também são incentivados a levar mudas para iniciar suas próprias hortas em casa.

Por Rosilene Miliotti, para o Maré de Notícias
Da horta para o prato
Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré
Produtos orgânicos são caros e não são encontrados na favela? Os moradores da Maré não têm mais desculpa e já podem se alimentar com produtos saudáveis. Maria Euzete da Costa Pequeno e Antonio Roberto Gomes da Rocha, ambos moradores da Baixa do Sapateiro, cuidam do projeto Hortas Cariocas da Vila Olímpica da Maré (VOM).
Junto com a professora da oficina naturista, Débora Matos, eles recebem alunos do 1º ao 3º ano das escolas públicas da região e lhes apresentam o processo de cultivo das hortaliças. Para Débora, o contato das crianças
com a horta já apresenta resultado. Algumas já trocam biscoitos por frutas e aprenderam que tomate não dá em árvore. A oficina naturalista é uma atividade do projeto Educar Pelo Esporte, parceria entre a Petrobras e a prefeitura do Rio de Janeiro. “Mostramos às crianças como lidar com a terra. Na horta a gente planta e colhe os frutos. Falamos sobre alimentação saudável, sobre os tipos de espécies e folhas. Estimulamos também que eles levem mudas para plantar em casa”, explica Débora.
Maria Euzete diz que mexer com a terra é uma terapia. Ela sonha com uma horta grande para poder vender a preço de custo para o morador. “Uma vez, a professora Débora falou para as crianças me perguntarem Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré sobre a horta; me senti muito importante. No final, as crianças estavam me chamando de professora. Todo mundo me abraçou e me beijou”,
conta, toda sorridente.
Antonio, por sua vez, traz o conhecimento de quem trabalhou com a terra desde criança. “Na Paraíba (de onde veio) não tinha essas coisas de adubo orgânico, era esterco de vaca. Aqui tivemos que cercar porque as crianças pisam no canteiro, fica cheio de marca de pé na terra, sem contar que acabam arrancando as plantas”, revela ele, pedindo mais consciência para a garotada.
Helio da Silva, morador da Vila do João, começou como encarregado da horta e hoje é jardineiro da VOM. Ele sente saudade de mexer com as frutas e verduras, mas cita a falta de material para melhorar a horta. “Precisamos do sombrite (tela de proteção) em cima da horta porque esse sol acaba com as plantas. Além disso, sementes, mudas, terra e garrafa pet também ajudam a acelerar o trabalho”, recomenda ele.

Gostou? Pode levar pra casa!
O projeto da VOM existe há 3 anos, mas ainda não é uma horta comunitária, embora este seja o objetivo. Já a que funciona no Ciep Samora Machel, em frente à VOM, distribui o que produz para a escola, prefeitura e moradores. José Maria, que cuida da horta, não cobra nada, mas aceita ajuda de quem puder doar sementes, terra ou dinheiro para que ele possa comprar material.
O Hortas Cariocas é um projeto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e está presente em 30 comunidades e na rede municipal de ensino. Parte do que é produzido é dividido entre as escolas, creches municipais e moradores, podendo ser comercializado. Parte do lucro é reinvestido na própria horta.
Os alunos visitam o projeto e aprendem sobre alimentação saudável. Eles plantam e colhem o seu próprio alimento e levam algumas mudas com objetivo de iniciar uma pequena horta em casa.

sábado, 29 de março de 2014

Conheça os benefícios e nutrientes das frutas do outono


Conheça os benefícios e nutrientes das frutas do outono Jonny Vieira/Divulgação
Foto: Jonny Vieira / Divulgação
Outono é conhecido como a estação das frutas, alimentos importantes para a nutrição. Elas desempenham funções essenciais para o organismo, além de possuírem baixo valor calórico, auxiliando no emagrecimento. Essa é a época do ano em que elas ficam mais bonitas e saborosas.
— As frutas são fontes de água, vitaminas, sais minerais, açúcares, carboidratos, fibras e proteínas. No mês de março elas ganham vivacidade, por isso esse é um ótimo período para aproveitar os frutos maduros, no ponto certo para o consumo — afirma a nutricionista Bruna Murta.
A nutricionista lista os benefícios de diversas frutas facilmente encontradas. Confira:
Abacate: é fonte de ômega 9, que auxilia na redução e controle do colesterol. Seu consumo ajuda na redução do cortisol, hormônio relacionado à compulsão alimentar e ao acúmulo de gordura na região abdominal. Deve ser consumido com moderação devido ao alto valor calórico, especialmente para quem quer perder peso.
Açaí: rico em antioxidantes como a antocianina, combate a ação dos radicais livres, prevenindo contra câncer e retardando o envelhecimento. Assim como o abacate, também é fonte de ômega 9. É uma excelente fonte de energia para o organismo. Consuma moderadamente, pois o açaí possui alto valor calórico.
Abacaxi: fonte de bromelina, uma enzima que ajuda na digestão. Possui, ainda, efeito diurético, ajudando na eliminação dos líquidos retidos.
Maçã: Possui propriedade adstringente, por isso é excelente para a garganta e cordas vocais. Em sua casca ela possui a pectina, que auxilia na redução do colesterol, da glicose e evita a constipação intestinal. Fonte de antioxidantes que retardam o envelhecimento das células.
Mamão: contém papaína, uma enzima que melhora a digestão. Seu consumo contribui para a melhora do funcionamento intestinal. Fonte de betacaroteno, auxilia no bronzeamento da pele.
Melão: rico em potássio, mineral que ajuda na redução da pressão arterial. Fonte de bioflavonóides que possuem excelente ação antioxidante e antiinflamatória. Suas sementes são excelentes fontes de cálcio. Contém grande quantidade de água, ajudando na hidratação do organismo e contribuindo para a saúde e beleza da pele.
Morango: fruta rica em ácido elágico, antioxidante que protege contra o câncer e retarda o envelhecimento. Rico em vitamina C, aumenta a imunidade, dá resistência aos tecidos, auxilia a cicatrização de ferimentos, evita hemorragias, atua contra infecções e melhora a memória.
Uvas vermelhas: sua composição é rica em substâncias que ajudam na redução e controle do colesterol e da pressão arterial. Seu consumo previne contra doenças cardiovasculares. Ricas em resveratrol, antioxidante que protege contra câncer.
Banana: fonte de potássio, mineral que auxilia na redução da pressão arterial. Contém triptofano, aminoácido que estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pelo bem estar. Por isso, pode ajudar na melhora do humor.
Goiaba: fruta rica em vitamina C, fortalece o sistema imune. Contém licopeno, antioxidante relacionado à prevenção contra o câncer de próstata e estimula o bronzeamento.
Laranja: fonte de vitamina C, reforça as defesas do organismo e possui ação antioxidante.
Maracujá: fonte de vitamina A e C, além de fibras solúveis que contribuem para o controle do colesterol e da glicose. Possui baixo valor calórico.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Células de Transformação: Em breve: Agricultura Urbana em Santo André

Células de Transformação: Em breve: Agricultura Urbana em Santo André: Que cidade você sonha?






Que cidade você sonha?

Você já imaginou se o futuro sonhado estivesse tão próximo quanto uma praça e tão simples como o plantio de uma semente?

Agricultura Urbana é a prática de culturas agrícolas (por exemplo, horticultura, silvicultura) em torno de áreas urbanas. É a produção de alimentos, em terra privada, pública ou residencial - varandas, paredes ou telhados de edifícios públicos, comércios, ruas, praças ou margens de rios. Se trata de uma prática em busca da segurança e autonomia alimentar.

Plantando o próprio alimento, o indivíduo e, mais tarde, a comunidade, desenvolve uma nova relação com a terra, com a água e com a energia. Este tipo de intervenção só pode acontecer mediada por esta visão sistêmica da vida, na qual toda ação é significativa e pode alterar dramaticamente a resiliência do sistema sócio-ambiental, político, econômico e cultural.

O curso visa capacitar agricultores urbanos empoderados para realizarem transformações e co-criação de paisagens humanas saudáveis e inspiradoras. Compreenderá módulos teóricos e práticos sobre o desenvolvimento da jardinagem e paisagismo. Porém apenas técnicas de jardinagem e paisagismo não são suficientes se não levarmos em conta o fator humano, sendo de extrema importância fazer junto, apoderando-se do espaço.

Ser agricultor urbano é ser um multiplicador de potenciais, educador, mobilizador de redes e grupos, facilitador de sonhos e processos, criador, plantador, paisagista, designer de projetos, empreendedor, profissional de desenvolvimento territorial e comunitário.

Assim, o percurso oferecido pelo Células de Transformação, na região da Bacia de Taioca, divisa de Santo André e São Bernardo, visa tornar a nós mesmos pessoas e organizações co-criadoras das cidades do futuro, a partir de um novo paradigma de relação humana e com o ambiente.
LEIA MAIS EM:  http://moverjuntos.blogspot.com.br/

terça-feira, 25 de março de 2014

Permacultura en Construir TV

Compostagem e minhocultura



Características das minhocas

A minhoca, classificada entre os invertebrados terrestres, possui corpo alongado, cilíndrico, ligeiramente afilado em ambas as extremidades, com simetria bilateral e segmentado, externa e internamente, por anéis.
Não se distingue a cabeça: numa extremidade, encontra-se a boca e, na outra, o ânus. Na minhoca adulta, diferencia-se a extremidade anterior da posterior pelo clitelo, anel mais longo com função reprodutiva, localizado na extremidade anterior.

Corpo da minhoca adulta
As minhocas, juntamente com as sanguessugas e os poliquetas (minhocas do mar), fazem parte do filo annelida, animais que possuem o corpo dividido em anéis e são, essencialmente, semelhantes.
A maioria das minhocas mede alguns centímetros. Contudo, existem algumas que têm menos de 1 mm de comprimento e outras, como as minhocas gigantes, Megascolides australis, que chegam a medir 3,30 m e os minhocuçus (nome indígena da minhoca grande) de Minas Gerais, que medem cerca de 1,20 m de comprimento e 2,5 cm de diâmetro.
Dentre as mais de 3 mil espécies de minhocas existentes na natureza,  poucas são utilizadas para a criação. No Ceará, as espécies mais indicadas para o cultivo, devido às altas taxas de reprodução, alta produtividade e boa adaptação às temperaturas elevadas são: Eisenia foetida, conhecida como “vermelha da Califórnia” e Eudrillus eugeniae, conhecida como “gigante africana”. Visualmente, a única diferença entre as duas é a conformação da parte terminal.

Diferencial da parte terminal entre as espécies foetida e eugeniase
Dentre as principais diferenças entre as duas espécies podem-se citar:

Órgãos dos sentidos
As minhocas não possuem olhos nem ouvidos; no entanto, fogem da luz e do barulho, devido às muitas células sensitivas localizadas na epiderme.
Nas escolas e laboratórios, as minhocas são muito utilizadas para estudos de biologia e experimentação. Apesar da aparência simples, a minhoca esconde órgãos e sistemas bastante complexos.
Sistema nervoso
O sistema nervoso é composto por um par de gânglios cerebrais superior e frontal, ligado a um cordão nervoso, com pares de nervos laterais em cada segmento do corpo.
As células nervosas epiteliais ficam reunidas em grupos, encontrando-se, principalmente, nas partes mais expostas, recebendo estímulos do ambiente, tais como: a busca de parceiros para o acasalamento, a detecção dos alimentos e as modificações ambientais.
Respiração
As minhocas não possuem pulmões. Sendo sua respiração feita pela epiderme. Elas respiram retirando o oxigênio do ar e do interior do solo através da pele, com o auxílio de uma substância lubrificante.
O sangue, que circula nos capilares próximos à cutícula úmida da parede do corpo, recebe o CO2 e libera o O2. Quando a pele da minhoca fica seca, o oxigênio não consegue passar e a minhoca morre asfixiada.
Locomoção
A epiderme da minhoca é formada por dupla camada muscular, possuindo músculos longitudinais, na parte mais interna, e circulares, na parte mais externa. A contração alternada desses músculos, juntamente com a das cerdas (pelos) presentes nos anéis, são responsáveis pela movimentação das minhocas que podem ir para frente e para trás.
■ O sistema muscular da minhoca lhe confere uma força capaz de deslocar obstáculos 60 vezes superior ao seu próprio peso.
■ A dupla camada muscular da minhoca é responsável pela grande concentração de proteína presente neste animal (70 a 85%).
Para melhor entender a estrutura física da minhoca, deve-se imaginá-la como dois tubos, um dentro do outro, fechados nas extremidades. A epiderme envolveria o tubo por fora e, internamente, tem-se o aparelho digestivo com outra camada muscular ligando a boca ao ânus.
Entre os dois tubos, existe uma cavidade chamada celoma, preenchida pelo líquido celomático, no qual estão distribuídos os demais órgãos.
Não é fácil tirar uma minhoca do seu túnel; ela se parte, mas não se solta, graças às suas cerdas que se prendem fortemente ao solo. Em cada segmento do seu corpo, exceto no primeiro e no último, há quatro pares de cerdas diminutas que podem se mover, em qualquer direção e estenderem-se ou retraírem-se.

Minhoca em seu túnel
Digestão
O sistema digestivo da minhoca é adaptado para materiais orgânicos em decomposição. Na boca, localiza-se uma pequena tromba, sensível a estímulos.
A digestão começa pela secreção salivar, produzida pela faringe. No esôfago, encontram-se as glândulas calcíferas que neutralizam a acidez dos alimentos, produzindo húmus com pH neutro ou ligeiramente alcalino.
O papo, funciona como câmara de armazenamento, enquanto o alimento aguarda para ser triturado pela moela, com a ajuda dos grãos de areia ali presentes. Na sequência, o intestino que se estende pelos restantes ¾ (três quarto) do corpo da minhoca.
A taxa de produção de excrementos depende, em larga escala, do tamanho da minhoca; mas, de maneira geral, as minhocas produzem, diariamente, uma quantidade de dejetos igual ao seu próprio peso.
Reprodução
As minhocas possuem os dois sexos; portanto, são hermafroditas. Contudo, necessitam de um parceiro para se fecundar. Por volta dos 90 dias, diferenciam-se os indivíduos sexualmente maduros, por apresentarem, no terço anterior do corpo, um anel mais ou menos saliente, denominado clitelo, com importante função reprodutora.
A minhoca possui, na parte ventral anterior do corpo, um par de ovários, dois pares de testículos e dois pares de receptáculos seminais (espermatecas) que servem para armazenar o sêmen, recebido de outra minhoca no acasalamento, para posterior fecundação dos próprios óvulos.
Em cada animal, forma-se um par de sulcos seminais que são canais, através dos quais as massas de espermatozóides passam para os receptáculos seminais da outra minhoca.
O acasalamento, em geral, é feito à noite, principalmente em dias quentes e úmidos, na superfície ou pouco abaixo dela, por um período aproximado de quatro horas.
As minhocas se juntam, ventre a ventre em direções opostas, fixando-se com a ajuda das cerdas e, após o ato sexual, se separam. A fecundação é recíproca e cruzada.
Cerca de 48 horas após o acasalamento, o clitelo secreta o casulo que contém alimento e protege os ovos e embriões. O processo se dá da seguinte maneira: através de movimentos corporais, o tubo que vai formar o casulo desliza pelo corpo da minhoca, passa pelos poros da espermateca, onde recebe os espermatozóides, iniciando-se a fecundação e sai pela cabeça. Ao sair, o tubo se fecha, transformando-se em casulo que tem a forma de um minúsculo limão.
As minhocas reproduzem-se com espantosa facilidade. A Eisenia foetida, “vermelha da Califórnia”, deposita um casulo, a cada 7 a 10 dias, de onde, após 21 dias de incubação, eclodem de 2 a 20 ovos. No caso da Eudrillus Eugeniae, “Gigante Africana”, os ovos fecundados são amadurecidos no corpo da minhoca, sendo liberados, no nascimento, 4 a 20 minhoquinhas com 1 mm de comprimento.
Estima-se que duas minhocas, ao final de um ano e em condições normais, produzam cerca de 3.000 descendentes. Esse número, contudo, depende de alguns fatores, tais como: espécie, condições de cultivo, estação do ano, temperatura e regime alimentar. As minhocas podem viver até dez anos ou mais e se reproduzem a vida toda.

Acasalamento das minhocas. Fonte: Rodrigues (1997)
Sistema circulatório
A minhoca possui sistema circulatório fechado, formado por dois vasos longitudinais localizados no dorso e ventralmente, em relação ao intestino, além dos vasos transversais. Alguns desses vasos transversais ganham calibre na região anterior do corpo, formando 10 pequenos corações laterais.

Corpo da minhoca – Sistema circulatório (Corte transversal)
Sistema renal excretor
Cada anel do sistema renal excretor da minhoca possui um par de rins rudimentares, os nefrídeos, que filtram o sangue e as impurezas do líquido celomático, formando a urina, rica em ureia e nitrogênio, que é lançada para o exterior, através dos orifícios uriníferos, enriquecendo o solo com estas substâncias.
Regeneração
As minhocas podem reconstruir o próprio corpo quando perdem os primeiros anéis ou os últimos. A regeneração será tanto mais rápida quanto menor for o segmento a ser regenerado, principalmente se o corte acontecer a partir do trigésimo anel. As pesquisas realizadas sobre a fantástica capacidade regenerativa do minhocuçu revelam que este anelídeo necessita de, apenas, um a três horas para cicatrizar um corte.
Distribuição geográfica e comportamento
As minhocas vivem em quase todas as partes do mundo, inclusive em ilhas vulcânicas e nas regiões subárticas. A grande dispersão das minhocas é atribuída ao costume dos homens de transportarem mudas de plantas de um lugar para outro, contendo minhocas ou casulos.
No Brasil, as minhocas nativas mais comuns são: a minhoca brava ou minhoca do brejo, Pheretyma hawayana; a minhoca mansa ou minhoca da noite, Lumbricus terrestris e os minhocuçus, Rhinodrilus alatus e Glossoscolex spp.
As minhocas são raras em regiões cujos solos são pobres, ácidos, secos ou arenosos e abundantes em terras frescas, úmidas e ricas em matéria orgânica.
As proteínas e os aminoácidos representam, apenas, uma pequena fração da matéria orgânica total existente no solo; enquanto, para as minhocas, representam cerca de 72% do seu peso líquido. Obviamente, para a sobrevivência de qualquer população de minhocas, deve existir boa quantidade disponível de nitrogênio a ser ingerido, digerido e sintetizado em proteína.
Nas matas, onde ocorre queda de folhas, a população de minhocas depende da quantidade de nitrogênio contida nas folhas. Portanto, sempre que o agricultor incorpora matéria orgânica ao solo, fornece condições de alimentar mais minhocas, elevando a sua população.

Resumo da Lição
  • As características biológicas das minhocas são as seguintes: invertebrados, corpo alongado e cilíndrico, simetria bilateral e segmentado.
  • As minhocas possuem: sistema nervoso, de respiração, de locomoção, de reprodução, digestório, circulatório e excretor.
  • As minhocas podem reconstituir o próprio corpo quando perdem os primeiro anéis ou os últimos.
  • As minhocas tem distribuição geográfica mundial.
Fonte: http://fdr.com.br/formacao/compostagem-e-minhocultura/caracteristicas-das-minhocas/

segunda-feira, 24 de março de 2014

Utilizando o nabo forrageiro, adubo verde e apicultura.



Nabo Forrageiro


O nabo forrageiro é uma planta da família das Crucíferas, muito utilizada para adubação verde no inverno, rotação de culturas e alimentação animal.

É uma planta muito vigorosa, que em 60 dias cobre cerca de 70% do solo.
Seu sistema radicular é pivotante,bastante profundo, atingindo mais de 2 metros.
Seu florescimento ocorre dá aos 80 dias após o plantio, atingindo sua plenitude aos 120 dias.
A altura da planta varia de 1,00 a 1,80 metro e, devido ao seu rápido crescimento, compete com as ervas daninhas invasoras desde o início, diminuindo os gastos com herbicidas ou capinas, o que facilita a cultura seguinte.
Não há ocorrência de pragas ou de doenças que mereçam controle. Como adubo verde de inverno, é excelente para cobertura do solo além de produzir grande volume de palha para a prática do plantio direto.
A nabo forrageiro possui um crescimento inicial rápido e elevada capacidade de reciclar nutrientes, principalmente nitrogênio e fósforo, desenvolvendo-se razoavelmente em solos fracos com problemas de acidez.
Por isso, é importante para a rotação de culturas.
Além disso, possui um longo período de floração (mais de 30 dias), mostrando-se muito útil à criação de abelhas, com produção de mel de boa qualidade.

Nabo Forrageiro opção de adubação verde orgânica

O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas, anual e herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e mesmo para alimentação animal.
O nabo forrageiro é uma planta da família das crucíferas, anual e herbácea, cuja altura atinge cerca de 100 a 180 cm e tem a raiz pivotante profunda, altamente vigorosa e agressiva. Essa planta é muito utilizada, tanto para cobertura do solo em plantio direto (em 60 dias cobre 70% da área), como para incorporação de matéria orgânica ao solo, e mesmo para alimentação animal.

O seu rápido crescimento contribui para diminuir a infestação de invasoras, facilitando a cultura seguinte e minorando os gastos com herbicidas ou capinas mecânicas.

Esse adubo verde tem apresentado elevada capacidade de reciclagem de nutrientes, como o nitrogênio e o fósforo, sendo indicado na rotação de culturas, além de possuir um longo período de floração (mais de 30 dias), mostrando-se muito útil à produção de mel de boa qualidade.
Sendo uma planta de inverno, a maior produção de massa tem sido verificada quando se realiza o plantio entre abril e maio, época em que chega a produzir de 40 a 60 t/ha de massa verde, e de 4 a 6 t/ha de matéria seca. O consumo de sementes no plantio é de aproximadamente 15 kg por hectare, podendo ser plantadas a lanço ou com plantadeira, com espaçamento de 20 cm entrelinhas e 25 sementes por metro linear. Na maioria dos casos, não necessita de adubação.
O sistema de manejo, quando usado como adubo verde, é basicamente o plantio e incorporação ao solo no momento oportuno. Essa incorporação, para o caso do nabo forrageiro. ocorre de 110 a 120 dias a contar da data do plantio, ocasião em que o material é cortado com roçadeira ou revolvido com grade aradora. Essa operação é executada com relativa facilidade, uma vez que o material, por possuir bastante água em sua composição, incorpora-se facilmente ao solo. elevando o teor de matéria orgânica, bem como de macro e micronutrientes, e melhorando a estrutura e aeração do solo, tornando-o mais resistente à erosão.
O nabo forrageiro, devido à grande produção de matéria verde, pode ser utilizado como fonte alternativa de produção de forragem, fornecendo alimentação para o gado no período de maior carência de pastos, que é o período seco.
Para a produção de sementes, o agricultor deve tomar alguns cuidados. Por ser uma planta alógama de fácil cruzamento com outras espécies do gênero Raphanus, é necessário isolamento de no mínimo 300m em campos de produção de sementes, com bastante cuidado na eliminação da nabiça, planta invasora de inverno. Além disso, é importante a eliminação de uma faixa lateral (bordadura) de aproximadamente 5 m em todo o campo, antes do inicio da colheita.

A Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), através do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), está selecionando uma variedade de nabo forrageiro denominada CATI AL-1 000, no Núcleo de Produção de Sementes- ATALIBA LEONEL, situado no município de Manduri, e já dispõe de sementes, que brevemente também estarão à disposição nos demais Núcleos de Produção de Sementes, Casas da Agricultura, Cooperativas e Associações conveniadas.

Maiores informações podem ser obtidas com
Eng. Agr.0 José Orilton Franco Pereira
Núcleo de Produção de Sementes-Ataliba Leonel – DSMM/CATI
Fone/fax.: (14) 3356-1196 / (14) 3356-1355
Fonte: http://www.revistacafeicultura.com.br/index.php?tipo=ler&mat=3625

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