Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Globo Repórter - Alimentos Orgânicos - parte 1
* Criação de galinhas sem estresse produzem ovos com mais qualidade.
* Rapaz passa infância intoxicado com pesticidas usado na roça dos pais
* Agrotóxicos podem causar doenças como depressão, cancer e infertilidade.
* É possível plantar horta orgânica no quintal ou na varanda do apartamento.
* Orgânicos possuem mais nutrientes do que alimentos convencionais
* Alunos de Jundiaí plantam alimentos que consomem na merenda escolar.
* Consumidores encontram alimentos orgânicos mais baratos em feiras.
* Curitiba possui o único mercado municipal do país só de orgânicos.
* Chef de cozinha abre restaurante de orgânicos e clientela adora.
* Engenheiro agrônomo ensina como preparar uma horta em casa
domingo, 13 de janeiro de 2013
200.000 visitantes - obrigado a cada um!
Boa noite! Pois neste domingo 13 de janeiro, contamos com mais de duzentos mil visitantes ao Blog. Isto é uma grande responsabilidade para mim, pois partilhar informações de outros, é respeitar a autoria e sempre fornecer a origem!
Estou aprendendo muito e espero aprender muito ainda, resgatando conhecimentos e oferecendo opções aos que cultivam a terra, preocupando-se com o mundo de amanhã.
obrigadoalexandre panerai pereira
eng. agrônomo
Biofertilizantes – aprenda como se faz
Posted on junho 6, 2012 by paula in Boas Práticas na Agricultura, Tratos culturais
Resumo:
Este folder foi elaborado com objetivo de informar sobre tecnologias para agricultura orgânica. Apresenta uma formulação de biofertilizante, o modo de preparo, como utilizar e cuidados no armazenamento. O biofertilizante é um adubo feito com materiais fáceis de serem encontrados, com tempo de preparo relativamente curto e, por ser adubo foliar, tem capacidade de resposta mais rápida do que os fertilizantes aplicados no solo. Funciona como complementação da adubação do solo, fornecendo os nutrientes fundamentais para planta, auxiliando no controle de doenças e insetos.
CIOrgânicos – Paula Chermont
Acessado em: 28/11/2011
Conteúdo completo disponível em: http://www.cnph.embrapa.br/paginas/serie_documentos/outros/biofertilizante.pdf
TOMITA, C.; RESENDE, F.V.; CLEMENTE, F.M.V.T.; AMARO, G.B.; SOUZA, R.B. Biofertilizantes – aprenda como se faz da Embrapa Hortaliças. Brasília, DF, 2007, 8 p.
sábado, 12 de janeiro de 2013
Catálogo brasileiro de hortaliças – saiba como plantar e aproveitar 50 das espécies mais comercializadas no país
Saiba como plantar e aproveitar 50 das espécies mais comercializadas no país.
Posted on junho 18, 2012 by paula in Boas Práticas na Agricultura, Hortaliças
Resumo:
Este catálogo informa aos produtores de hortaliças como efetuar o manejo correto das culturas e obter maior produtividade. Ao longo do texto são apresentadas as 50 espécies mais comercializadas do país, época e regiões de plantio, além de recomendações para maior aproveitamento das hortaliças.
CIOrgânicos – Paula Chermont
Conteúdo completo disponível em: http://www.ceasa.gov.br/dados/publicacao/Catalogo%20hortalicas.pdf
VIEIRA, D.F.A. Catálogo brasileiro de hortaliças – saiba como plantar e aproveitar 50 das espécies mais comercializadas no país. Brasília, DF, Sebrae, Embrapa hortaliças, 2010.
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Você sabe de onde vêm seus alimentos? FAE em Porto Alegre
Você sabe de onde vêm seus alimentos? from Aura on Vimeo.
tive Commons License:
by nc sa
For Spanish and English subtitles go to: youtube.com/watch?v=xKZjzMnvt1M&feature=plcp
"Todos os sábados, junto aos primeiros feixes de luz do vagaroso Sol, chegam à Avenida José Bonifácio dezenas de gentes de mãos sujas. São de uma cor e de um cheiro de terra que vêm de diferentes cidades do Rio Grande do Sul. Elas puxam cordas, esticam lonas, montam estacas de ferro ou madeira e empilham caixas coloridas. Aqui, uma vez por semana, encontram-se com outras mãos, sem calos e fedendo a sabonete, trazendo o alimento mais limpo no qual já puderam tocar.
Há 22 anos, a Feira dos Agricultores Ecologistas (FAE) de Porto Alegre preenche o canteiro central na pequena rua em frente ao Parque Farroupilha. Na famosa Rua do Brique, Rua do Colégio Militar, Rua da Redenção, as manhãs de sábado recebem desconhecidas beldroegas, ora-pró-nóbis, kinos, juçaras, araçás e tantas outras. Além de milhares de outros alimentos distribuídos em 41 bancas permanentes e oriundos de uma produção livre de agrotóxicos e insumos químicos.
...
Porto Alegre, em 16 de outubro de 1989, foi a primeira cidade brasileira a realizar uma feira ecológica após o boom da Revolução Verde nos anos 1970. A iniciativa foi da Cooperativa Coolmeia, marcando o Dia Mundial da Alimentação. José Lutzenberger, Sebastião Pinheiro, Jacques Saldanha, Nélson Diehl, Glaci Campos Alves e outros nomes estão entre os fundadores da Feira. Hoje, 149 famílias divulgam sua prática agroecológica e, mais do que isso, o trabalho coletivo da Associação dos Agricultores Ecologistas Solidários do RS, temas tão caros ao pensamento acerca da biodiversidade.
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Porto Alegre, em 16 de outubro de 1989, foi a primeira cidade brasileira a realizar uma feira ecológica após o boom da Revolução Verde nos anos 1970. A iniciativa foi da Cooperativa Coolmeia, marcando o Dia Mundial da Alimentação. José Lutzenberger, Sebastião Pinheiro, Jacques Saldanha, Nélson Diehl, Glaci Campos Alves e outros nomes estão entre os fundadores da Feira. Hoje, 149 famílias divulgam sua prática agroecológica e, mais do que isso, o trabalho coletivo da Associação dos Agricultores Ecologistas Solidários do RS, temas tão caros ao pensamento acerca da biodiversidade.
A variedade dos alimentos oferecidos para os frequentadores da Feira supreende: quantas vezes pensamos nas outras possibilidades de arroz para além do branco e do integral? O agricultor da Associação Biodinâmica do Sul, Juarez Felipi Pereira, 55 anos, assusta. O "Seu Juarez dos arrozes" traz a Porto Alegre arroz cateto, aromático, agulhão, preto, vermelho e moti. Hoje guardião de sementes, Seu Juarez começou praticando a agricultura convencional, até perceber que estava contribuindo para o empobrecimento da biodiversidade, além de perder pontos na própria saúde.
– Quando o agricultor escolhe o que plantar, ele escolhe o que acha que há de melhor, afirma.
Seu Juarez defende as “suaves misturas” que a natureza provoca, inclusive entre os 19 tipos de arroz que hoje cultiva, sem nunca ter se preocupado em purificá-los. Para ele, a sociedade, violentada pelo imperativo econômico da Revolução Verde, desconhece a variedade existente de alimentos. Conceito que a ativista ambiental indiana e doutora em física Vandana Shiva ampliaria, criando o entendimento do que chama de “monoculturas da mente”.
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Certamente essa tendência de monocultura leva a um posicionamento centrador, que bloqueia o avanço de um conhecimento maior sobre tipos de alimentos ainda desconhecidos. Esse comportamento que a visão positiva traz a qualquer conhecimento do mundo exclui possibilidades outras, ou seja, para "fora do caminho" pragmático da eficiência, que não sirvam para aplicação na lógica mecânica do sistema financeiro.
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Certamente essa tendência de monocultura leva a um posicionamento centrador, que bloqueia o avanço de um conhecimento maior sobre tipos de alimentos ainda desconhecidos. Esse comportamento que a visão positiva traz a qualquer conhecimento do mundo exclui possibilidades outras, ou seja, para "fora do caminho" pragmático da eficiência, que não sirvam para aplicação na lógica mecânica do sistema financeiro.
Seu Juarez adiciona: quando leva seu arroz para a Feira, o pagamento ainda é outro. O amor e a gratidão do “cidadão urbano” (termo que preferiu em vez de "consumidor”) para com aquele que produziu o alimento de forma harmoniosa volta através das mãos do agricultor.
- Esse amor que eu recebo na rua eu planto junto, eu levo para a terra."
Extraído do texto "A importância das mãos " de Anelise de Carli
A feira acontece aos sábados, das 7h às 13h, na rua José Bonifácio.
Trilha sonora:
"Vanlig " e "Joke" por Jahzzar (betterwithmusic.com)
"Single Foot" por Moondog
"A Geranium for Mano-a-Mano" de Glenn Jones (freemusicarchive.org/music/Glenn_Jones)
"Manhã na Feira" de Alexandre Kumpinski
"Over the River and Through the River" de Father Sleep (freemusicarchive.org/music/Father_Sleep/Father_Sleep/Over_the_River_and_Through_the_River)
"Vanlig " e "Joke" por Jahzzar (betterwithmusic.com)
"Single Foot" por Moondog
"A Geranium for Mano-a-Mano" de Glenn Jones (freemusicarchive.org/music/Glenn_Jones)
"Manhã na Feira" de Alexandre Kumpinski
"Over the River and Through the River" de Father Sleep (freemusicarchive.org/music/Father_Sleep/Father_Sleep/Over_the_River_and_Through_the_River)
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Inhame é uma delícia cozido!
Inhame
Dioscorea
Inhame é um nome genérico para uma grande variedade de plantas que dão batatas / rizomas. É originário da América e é encontrado em tudo que é canto.
Até vai na sombra, mas seu negócio é tomar bastante sol. Adora uma terra bem preta e cheia de matéria orgânica, o que acelera seu crescimento.
É legal também fazer "caminhos" com inhames, plantando-os como uma "cerca". Mas não é uma planta que fecha paredes, é só uma idéia "estética". =)
Como pegar muda
O inhame, conforme vai se desenvolvendo, vai soltando batatas novas, que vão brotando. Dá tanto pra pegar essas batatas novas (cortando com uma faca sua ligação com a planta principal) como separar as menores quando da colheita.
É só enterrar e o inhame vai nascer.
Colheita
Prefira os inhames de tamanho pequeno a médio. Os grandes não são tão gostosos; o ideal é não deixá-los crescer muito, para não passar do ponto. Se estiver muito grande, replante-o em outro local.
Selecione os inhames e reserve os muito pequenos; eles podem ser usados para replantio em outros lugares.
Usos
O inhame é uma delícia cozido, com sal e azeite/manteiga. Sua batata é muito nutritiva.
Sopa de inhame: coloca na pressão com água, alho e sal; depois, descasca e ferve mexendo e despedaçando pero no mucho. Aí dá pra colocar tbm açafrão. Receita da tate, super delícia!
Parece que dá pra cozinhar a folha também.
(detalhe: há um pé de capim limão do lado!)
http://radius.tachanka.org/plantas/index.php?n=Main.Inhame
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte
REGENEREMOS LA TIERRA 1ª parte from RegenAg Ibérica on Vimeo.
Descárgate la 1era cápsula de vídeo de acceso libre "Visiones Regeneradoras", la 1ª parte de más...
Apóyanos en la filmación y edición de los cursos que están ofreciendo en la Península Ibérica los mejores profesores del mundo en Agricultura Regenerativa: un puente hacia el futuro ante los retos climáticos, alimentarios, económicos y sociales.regenagiberica.com Puedes ver más vídeos y aportar en: goteo.org/project/regeneremos-la-tierra
Equipo RESILIENCIA AUDIOVISUAL
Coordinadora: Ana Digón
Realizadora: Mar Bastidas
Director de fotografía: Julián Picco
Cámaras: Mar Bastidas y Simón Moyá
Sonido Directo: Ana Pau y Marta García
Montaje: Mar Bastidas, Danny Law y Simón Moyá
Posproducción de Sonido: Ana Pau
Foto Fija: Julián Picco
Diseño Gráfico y Web: Danny Law
Responsables de campaña Goteo: Ana Digón y Mar Bastidas
Traducciones (ing.): Ana Digón
Comunicación y Difusión: Ana Digón y tod@s
Apóyanos en la filmación y edición de los cursos que están ofreciendo en la Península Ibérica los mejores profesores del mundo en Agricultura Regenerativa: un puente hacia el futuro ante los retos climáticos, alimentarios, económicos y sociales.regenagiberica.com Puedes ver más vídeos y aportar en: goteo.org/project/regeneremos-la-tierra
Equipo RESILIENCIA AUDIOVISUAL
Coordinadora: Ana Digón
Realizadora: Mar Bastidas
Director de fotografía: Julián Picco
Cámaras: Mar Bastidas y Simón Moyá
Sonido Directo: Ana Pau y Marta García
Montaje: Mar Bastidas, Danny Law y Simón Moyá
Posproducción de Sonido: Ana Pau
Foto Fija: Julián Picco
Diseño Gráfico y Web: Danny Law
Responsables de campaña Goteo: Ana Digón y Mar Bastidas
Traducciones (ing.): Ana Digón
Comunicación y Difusión: Ana Digón y tod@s
En este momento histórico en el que es de imperiosa necesidad una transición que cree las bases de un futuro verdaderamente sostenible, RegenAG Ibérica está trayendo a la Península Ibérica a algunos de los máximos exponentes actuales de metodologías agrícolas regenerativas, para realizar una serie de cursos en los que formar a distintos agentes locales, capacitándolos para diseñar planes de acción y aplicar herramientas efectivas de bajo coste pero alto impacto positivo para la tierra y sus gentes.
El equipo de rodaje Resiliencia Audiovisual está filmando y editando, y difundirá, los cursos de RegenAg Ibérica mediante cápsulas audiovisuales online (“Visiones Regeneradoras”) nutritivas, compartibles y descargables, para llegar a todo el mundo interesado y colaborar en la transición de suelos y comunidades.
Los siguientes cursos planeados y que serán filmados por el equipo de Resiliencia Audiovisual son:
• 7-10 Noviembre 2012: “Línea Clave” en el País Vasco con Eugenio Gras (mashumus) y Jesús Ruiz (lineaclave.org). Para más info sobre el curso: regenagiberica.com
• 16 al 18 Noviembre 2012: “Biofertilizantes y Cromatografía” en El Prat de Llobregat, Cataluña, con Eugenio Gras. Para más info sobre el curso: regenagbarcelona.com
• Marzo 2013: “Bases de la Agricultura Regenerativa” y “Línea Clave”
con Darren Doherty en varios puntos de la Península
• Abril 2013: “Gestión Holística" y "Gestión Holística Avanzada: Planes de Pastoreo y
Planes Financieros” en el País Vasco con Kirk Gadzia
• Primavera 2013: “Granjas Polifacéticas” en Málaga con Joel Salatin
• 16 al 18 Noviembre 2012: “Biofertilizantes y Cromatografía” en El Prat de Llobregat, Cataluña, con Eugenio Gras. Para más info sobre el curso: regenagbarcelona.com
• Marzo 2013: “Bases de la Agricultura Regenerativa” y “Línea Clave”
con Darren Doherty en varios puntos de la Península
• Abril 2013: “Gestión Holística" y "Gestión Holística Avanzada: Planes de Pastoreo y
Planes Financieros” en el País Vasco con Kirk Gadzia
• Primavera 2013: “Granjas Polifacéticas” en Málaga con Joel Salatin
Las claves de la Agricultura Regenerativa son:
- Una profunda comprensión de la biología del suelo y la fisiología de las plantas, trabajando para potenciarlas, lo cual significa, para empezar, no arar el campo con volteo (algo que rompe con el paradigma agrícola actual, tanto convencional como ecológico)
- La gestión adecuada e intensiva del ganado, imitando los patrones de los rebaños salvajes para recuperar los servicios animales y cerrar los ciclos de nutrientes, incrementando la fertilidad de la tierra y por tanto de todos los sistemas productivos
- La reducción de gastos y esfuerzos en la producción, liberando además al productor de la dependencia de la agro-industria y de las subvenciones, al posibilitar la rentabilidad de las explotaciones agrícolas
- El incremento de la calidad de vida de quienes producen alimentos, la recuperación de la soberanía alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
GRACIAS POR DIFUNDIR!
- Una profunda comprensión de la biología del suelo y la fisiología de las plantas, trabajando para potenciarlas, lo cual significa, para empezar, no arar el campo con volteo (algo que rompe con el paradigma agrícola actual, tanto convencional como ecológico)
- La gestión adecuada e intensiva del ganado, imitando los patrones de los rebaños salvajes para recuperar los servicios animales y cerrar los ciclos de nutrientes, incrementando la fertilidad de la tierra y por tanto de todos los sistemas productivos
- La reducción de gastos y esfuerzos en la producción, liberando además al productor de la dependencia de la agro-industria y de las subvenciones, al posibilitar la rentabilidad de las explotaciones agrícolas
- El incremento de la calidad de vida de quienes producen alimentos, la recuperación de la soberanía alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
alimentaria y los vínculos locales, y el beneficio a la salud y concienciación de los consumidores en general.
GRACIAS POR DIFUNDIR!
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Cartilha sobre adubação verde e compostagem
Resumo:
A cartilha do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Espírito Santo (Incaper) discorre sobre agroecologia e os princípios ecológicos por ela utilizados para nortear o desempenho das atividades agrícolas, visando a sustentabilidade nos mais diversos campos. Explica que uma agricultura capaz de fazer bem ao homem e ao meio ambiente precisa adotar algumas práticas, como a compostagem e a adubação verde, consideradas carros-chefes do processo produtivo. A cartilha relaciona e descreve diversas leguminosas utilizadas para adubação verde, técnica que se reafirma como alternativa mais benéfica, ecológica e econômica em comparação à adubação química.
CIOrgânicos – Paula Guatimosim
Acessado em: 5/11/2012
Conteúdo completo disponível em:
http://agroecologia.incaper.es.gov.br/site/images/publicacoes/cartilha_leguminosas.pdf
FORMENTINI, E.A. Cartilha sobre adubação verde e compostagem. INCAPER, Vitória, ES, 2008.
Importância da matéria orgânica e cobertura vegetal para os solos arenosos
Importância da matéria orgânica e cobertura vegetal para os solos arenosos do Cerrado
A agricultura no Brasil, mais especificamente na
região dos Cerrados, ocorreu tradicionalmente sobre solos de textura
argilosa, considerados mais férteis em relação aos de textura arenosa.
Entretanto, nos últimos anos, a área cultivada tem-se expandido em solos
de textura média e arenosa, principalmente com a cultura da soja e nos
Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão, Piauí e
Tocantins.
Como principais causas dessa expansão podem ser citados: o menor preço de aquisição da terra; seu processo natural de utilização, que avançava inicialmente sobre solos mais argilosos e depois para os solos arenosos, principalmente aqueles de pastagens degradadas; a consolidação do sistema plantio direto e a expansão do sistema integração lavoura-pecuária, como alternativa de recuperação e/ou aumento do potencial produtivo de áreas do Cerrado que foram degradadas por longos períodos de uso com pecuária extensiva mal manejada.
Os solos arenosos apresentam limitações para o cultivo de plantas, pois, em geral, apresentam baixa fertilidade natural, presença de Al em forma tóxica e baixo teor de matéria orgânica, responsável pela maior parte da capacidade de troca de cátions (CTC - cargas negativas existentes no solo e provenientes da matéria orgânica e minerais de argila) nesses solos. Além disso, os baixos teores de matéria orgânica aliados aos baixos teores de argila e à estrutura desses solos, com grande volume de macroporos, determinam sua baixa retenção de água.
Dessa forma, o avanço do cultivo em solos de textura arenosa tem gerado questionamentos sobre a viabilidade técnica, econômica, ambiental e sobre a sustentabilidade da produção agrícola nesses solos. A questão assume relevância quando se tem, aproximadamente, 20 % da área da região dos Cerrados, ou seja, em torno de 41 milhões de hectares, ocupada pelos Neossolos Quartzarênicos, solos com teores de argila menores que 15 %.
O cultivo em solos arenosos implica em elevada demanda tecnológica envolvendo todo o sistema solo-planta, de forma que o manejo desses solos é complexo e a atividade apresenta riscos elevados. Assim, o plantio de culturas anuais em solos arenosos deve ser evitado, principalmente pela sua susceptibilidade à erosão e a déficit hídrico a que essas culturas são expostas, pela incidência comum de veranicos na região dos Cerrados. No entanto, quando da utilização desses solos, principalmente relacionada com a recuperação de pastagens degradadas e adoção do sistema integração lavoura-pecuária, tem-se a matéria orgânica e a cobertura vegetal como principais fatores de viabilização e sustentabilidade da produção.
A dinâmica da matéria orgânica no solo sofre influência, entre outros, do clima e de características do solo, com destaque para a textura. Partículas de argila aumentam a estabilidade dos substratos orgânicos e a biossíntese microbiana, de forma que em solos mais argilosos há maior proteção da matéria orgânica, pela formação de complexos organo-minerais, o que resulta em acúmulo da matéria orgânica com o aumento no teor de argila.
Em áreas com textura arenosa a formação de palhada é fundamental para proteger o solo da erosão, reduzir a velocidade de infiltração e a evaporação de água, além de reduzir a elevação da temperatura do solo, que pode provocar queima do coleto (lugar da união da raiz com o caule) das plântulas (plantas recém emergidas). O aporte de resíduos orgânicos sobre o solo, a médio e longo prazos, pode aumentar o teor de matéria orgânica, que, como já mencionado, é a principal responsável pela CTC dos solos arenosos. Isso implica em maior capacidade de retenção de água e nutrientes, como o potássio, cálcio, magnésio, etc.
Nesse contexto, a adoção de práticas conservacionistas, como o sistema plantio direto e integração lavoura pecuária, é de fundamental importância. Deve-se evitar ao máximo o revolvimento e o tráfego de máquinas e equipamentos, para minimizar os riscos de erosão e danos à estrutura do solo e manter o solo sempre sob cobertura vegetal, com plantas de elevado potencial de produção de matéria seca, como o milheto e a braquiária. Uma forma de aumentar a produção de matéria seca ou aporte de resíduos é a prática de corrigir o solo e adubar a cultura de cobertura, de forma a favorecer seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, devem-se intercalar culturas com relações C/N (quantidade de carbono em relação ao nitrogênio existente nas plantas) elevadas, como, por exemplo, espécies de gramíneas, e mais baixas, como as leguminosas, para que se tenha melhor equilíbrio entre a permanência da palhada no solo, estabilização da matéria orgânica e mineralização mais rápida dos nutrientes provenientes dos resíduos orgânicos. A planta de cobertura deve ser semeada logo após a colheita da cultura principal, aproveitando as últimas precipitações da estação chuvosa, quando o regime pluviométrico da região assim permitir, bem como antes do plantio, quando das primeiras chuvas, nos meses de setembro e outubro.
Flávia Cristina dos Santos
Pesquisadora em Fertilidade do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas.
Manoel Ricardo de Albuquerque Filho
Pesquisador em Manejo e Conservação do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas.
Contatos: www.cpac.embrapa.br
Como principais causas dessa expansão podem ser citados: o menor preço de aquisição da terra; seu processo natural de utilização, que avançava inicialmente sobre solos mais argilosos e depois para os solos arenosos, principalmente aqueles de pastagens degradadas; a consolidação do sistema plantio direto e a expansão do sistema integração lavoura-pecuária, como alternativa de recuperação e/ou aumento do potencial produtivo de áreas do Cerrado que foram degradadas por longos períodos de uso com pecuária extensiva mal manejada.
Os solos arenosos apresentam limitações para o cultivo de plantas, pois, em geral, apresentam baixa fertilidade natural, presença de Al em forma tóxica e baixo teor de matéria orgânica, responsável pela maior parte da capacidade de troca de cátions (CTC - cargas negativas existentes no solo e provenientes da matéria orgânica e minerais de argila) nesses solos. Além disso, os baixos teores de matéria orgânica aliados aos baixos teores de argila e à estrutura desses solos, com grande volume de macroporos, determinam sua baixa retenção de água.
Dessa forma, o avanço do cultivo em solos de textura arenosa tem gerado questionamentos sobre a viabilidade técnica, econômica, ambiental e sobre a sustentabilidade da produção agrícola nesses solos. A questão assume relevância quando se tem, aproximadamente, 20 % da área da região dos Cerrados, ou seja, em torno de 41 milhões de hectares, ocupada pelos Neossolos Quartzarênicos, solos com teores de argila menores que 15 %.
O cultivo em solos arenosos implica em elevada demanda tecnológica envolvendo todo o sistema solo-planta, de forma que o manejo desses solos é complexo e a atividade apresenta riscos elevados. Assim, o plantio de culturas anuais em solos arenosos deve ser evitado, principalmente pela sua susceptibilidade à erosão e a déficit hídrico a que essas culturas são expostas, pela incidência comum de veranicos na região dos Cerrados. No entanto, quando da utilização desses solos, principalmente relacionada com a recuperação de pastagens degradadas e adoção do sistema integração lavoura-pecuária, tem-se a matéria orgânica e a cobertura vegetal como principais fatores de viabilização e sustentabilidade da produção.
A dinâmica da matéria orgânica no solo sofre influência, entre outros, do clima e de características do solo, com destaque para a textura. Partículas de argila aumentam a estabilidade dos substratos orgânicos e a biossíntese microbiana, de forma que em solos mais argilosos há maior proteção da matéria orgânica, pela formação de complexos organo-minerais, o que resulta em acúmulo da matéria orgânica com o aumento no teor de argila.
Em áreas com textura arenosa a formação de palhada é fundamental para proteger o solo da erosão, reduzir a velocidade de infiltração e a evaporação de água, além de reduzir a elevação da temperatura do solo, que pode provocar queima do coleto (lugar da união da raiz com o caule) das plântulas (plantas recém emergidas). O aporte de resíduos orgânicos sobre o solo, a médio e longo prazos, pode aumentar o teor de matéria orgânica, que, como já mencionado, é a principal responsável pela CTC dos solos arenosos. Isso implica em maior capacidade de retenção de água e nutrientes, como o potássio, cálcio, magnésio, etc.
Nesse contexto, a adoção de práticas conservacionistas, como o sistema plantio direto e integração lavoura pecuária, é de fundamental importância. Deve-se evitar ao máximo o revolvimento e o tráfego de máquinas e equipamentos, para minimizar os riscos de erosão e danos à estrutura do solo e manter o solo sempre sob cobertura vegetal, com plantas de elevado potencial de produção de matéria seca, como o milheto e a braquiária. Uma forma de aumentar a produção de matéria seca ou aporte de resíduos é a prática de corrigir o solo e adubar a cultura de cobertura, de forma a favorecer seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, devem-se intercalar culturas com relações C/N (quantidade de carbono em relação ao nitrogênio existente nas plantas) elevadas, como, por exemplo, espécies de gramíneas, e mais baixas, como as leguminosas, para que se tenha melhor equilíbrio entre a permanência da palhada no solo, estabilização da matéria orgânica e mineralização mais rápida dos nutrientes provenientes dos resíduos orgânicos. A planta de cobertura deve ser semeada logo após a colheita da cultura principal, aproveitando as últimas precipitações da estação chuvosa, quando o regime pluviométrico da região assim permitir, bem como antes do plantio, quando das primeiras chuvas, nos meses de setembro e outubro.
Flávia Cristina dos Santos
Pesquisadora em Fertilidade do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheira Agrônoma, Doutora em Solos e Nutrição de Plantas.
Manoel Ricardo de Albuquerque Filho
Pesquisador em Manejo e Conservação do Solo da Embrapa Cerrados/UEP-TO. Engenheiro Agrônomo, Doutor em Solos e Nutrição de Plantas.
Contatos: www.cpac.embrapa.br
domingo, 6 de janeiro de 2013
Propriedade modelo na administração rural
Conheça o exemplo de administração rural que garante maior produtividade e mais retorno financeiro na pecuária leiteira
sábado, 5 de janeiro de 2013
O ESTERCO CAPRINO E OVINO COMO FONTE DE RENDA
A criação de caprinos e ovinos deve ser estimulada, procurando como objetivos principais o planejamento do aumento dos rebanhos, obtenção de melhores níveis produtivos e melhor qualidade dos produtos.
Nesse
ponto, o esterco caprino e ovino é um produto valioso e a sua utilização prevê
tanto a possibilidade de recuperação de terrenos degradados, como é uma
importante alternativa de fonte de renda dos produtores.
Alguns
estudos examinaram o potencial de utilização do esterco de caprinos e ovinos e
todos ressaltam o seu valor, tendo em vista as comparações feitas com o
esterco de bovinos, entretanto, poucos dados existem na literatura quanto ao
seu uso. Como exemplos, podemos citar: produção de húmus; fonte de energia
através de biodigestores; alimentação de outras espécies animais; etc. O
esterco caprino é valioso na adubação dos terrenos argilosos, duros e frios,
nos areias do litoral, para lavouras de cana-de-açúcar e hortaliças, sendo
também recomendado como excelente para as plantas oleaginosas, fumo e,
especialmente o linho. É desaconselhável apenas para as plantas cerealíferas
como o milho, porque faz desenvolver demasiadamente a parte foliácea da
planta.
Os
efeitos indiretos da ação do esterco se dão em vista do seu alto teor em
matéria orgânica. O esterco leva húmus para o terreno e reintegra ao solo esse
constituinte que, dado os processos oxidativos, vão se consumindo.
Um método
para calcular a quantidade de esterco disponível, baseia-se na consideração do
alimento consumido e no peso da cama. Devido à destruição parcial da matéria
orgânica no tubo digestivo, o material seco (MS) do alimento nunca é
inteiramente recuperado no esterco. Da ração balanceada média, mais ou menos
2/3 são digeridos e 1/3 vai então para o esterco. Têm-se por isso que dividir
o peso da MS no alimento por três, para se obter o peso da MS nos excrementos.
A esse número, deve-se adicionar o peso seco da cama. Finalmente, para
calcular a quantidade de esterco produzido, temos que multiplicar o peso total
da matéria seca por quatro, uma vez que 3/4 desse produto é constituído por
água. A seguinte fórmula engloba todas as considerações citadas anteriormente.
Quantidade de esterco (kg) = kg de MS no alimento + kg de MS nas camas
x 4
3
Conhecer
a quantidade de esterco produzido, nos permite prever não só a receita oriunda
da venda do produto, como a disponibilidade para utilização em lavouras
próprias do estabelecimento. Atualmente (10/11/2002), o preço da venda de um
saco de trinta quilos de esterco de caprinos e ovinos é de R$ 1,00 (Hum real).
A
produção de esterco de reprodutores caprinos, com idades compreendidas entre 6
e 11 meses, de diferentes grupos genéticos, criados em sistema intensivo de
confinamento sobre piso de terra batido, foi de 500,4 kg/m3.
O esterco
de cabra conceitua-se como um dos adubos mais ativos e concentrados,
demonstrando em suas experiências, que 250 kg de esterco de cabra, deixados em
terrenos frios, produzem o mesmo efeito que 500 kg de esterco de vaca.
Uma cabra
adulta produz por ano, em média, 600 kg de esterco. Este esterco contém um
valor fertilizante equivalente a 36 kg de nitrato de sódio, 22 kg de
superfosfato e 10 kg de cloreto de potássio, além do aporte de nitrogênio,
fósforo e potássio (N-P-K) oriundos da urina. As ovelhas podem chegar a
produzir até 1.500 kg de esterco/ano.
No quadro
1, está apresentada a quantidade percentual de N-P-K no esterco de várias
espécies domésticas. Vale ressaltar que o esterco caprino e ovino apresenta
concentrações de N-P-K superiores ao esterco de bovinos significando um
percentual viável na estruturação e recuperação da fertilidade do solo e
ativação da biologia do solo.
As
necessidades de produção de esterco em larga escala e do aproveitamento de
todos os benefícios deste, torna necessária a utilização de uma estrutura
(esterqueira) para o aproveitamento racional do esterco e da urina, assim como
das águas de limpeza. A retirada do esterco e a conservação em esterqueira
contribuirá para minimizar as condições ambientais adversas, permitindo a
saúde do animal e/ou rebanho, pela não ocorrência de doenças, bem como
viabilizar a exploração.
Quadro 1:
Composição em nitrogênio, fósforo e potássio, no esterco de diferentes
espécies domésticas.
Espécie animal
|
% Nitrogênio
|
% Fósforo
|
% Potássio
|
Coelho
|
2.48
|
2.50
|
1.33
|
Cabra
|
0.97
|
0.48
|
0.65
|
Carneiro
|
1.00
|
0.25
|
0.60
|
Galinha
|
1.75
|
1.25
|
0.85
|
Porco
|
1.00
|
0.40
|
0.30
|
Cavalo
|
0.60
|
0.25
|
0.50
|
Vaca
|
0.50
|
0.30
|
0.45
|
Francisco
Selmo Fernandes Alves
Raymundo Rizaldo Pinheiro
Raymundo Rizaldo Pinheiro
Fonte:
Vieira, 1984.
Fonte:
Emprapa
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