Plantas alimentícias não convencionais, chamadas de PANCs, e o cultivo
hidropônico de hortaliças, também foram destaque no espaço da
Emater-Ascar na Expoagro-Afubra.
Jornalista Rogério Antunes
Cinegrafista José Cabral
Rio Pardo - RS
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
FLORES COMESTÍVEIS
Que tal servir flores no jantar?
Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes
Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin
Espécies comestíveis como a capuchinha, o amor-perfeito, o hibisco, a calêndula, o borago e a rosa são cada vez mais usadas no preparo de saladas ou pratos quentes
Texto Janice Kiss
Fotos Leo Drumond
Ilustrações Filipe Borin
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segunda-feira, 9 de novembro de 2015
Nutricionista explica os benefícios de cada ingrediente do suco verde
Extraído do blog barra de cereal
Autoria: Jornalista Aline Mendes
Foto: Divulgação
Apreciado pelas celebridades, o suco verde é famoso por conter propriedades antioxidantes benéficas ao organismo. Ajuda a diminuir a ação dos radicais livres e a liberar as toxinas, que muitas vezes são acumuladas pela alimentação inadequada, estresse, poluição etc.
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Conforme a nutricionista Ana Carolina Bragança, da Clínica Nutrissoma, a bebida é utilizada nas dietas de desintoxicação, que têm a finalidade de promover a renovação do funcionamento fisiológico do aparelho digestivo, aumentando a vitalidade e a energia, melhorando a circulação, reforçando as defesas do organismo, retardando o envelhecimento e auxiliando na perda de peso.
O suco verde pode ser feito a partir de combinações específicas de frutas ricas em antioxidantes, alimentos termogênicos, vegetais verdes com propriedades diuréticas, fibras e alimentos com excelentes fontes sais minerais. Para o efeito de emagrecimento, a ingestão precisa ser associada a uma alimentação saudável e exercícios físicos.
Ana Carolina Bragança explica cada um dos ingredientes do suco verde que tomo todos os dias. A receita eu já postei aqui, lembram?
DESVENDANDO O SUCO VERDE
2 FOLHAS DE COUVE, 1 PUNHADO DE SALSINHA, 1 PUNHADO DE HORTELÃ E 2 PEDAÇOS DE AIPO
Ricos em clorofila, destacam-se entre as demais hortaliças por serem ricos em vitamina C, importante para proteger o sistema imunológico e reduzir sintomas de resfriado. A vitamina C, por prevenir os danos causados pelos radicais livres, pode estar associada à redução da gravidade de condições inflamatórias, como a asma, osteoartrite e artrite reumatoide. Também tem efeito benéfico na promoção da saúde cardiovascular.
São também fonte de vitamina A, um antioxidante flavanóide natural, também necessária para a manutenção saudável das membranas mucosas e da pele e essencial para a visão.
Além disso, esses vegetais verdes se destacam também por serem excelentes fonte de minerais como potássio, sódio, cálcio, manganês e magnésio. O potássio, por sua vez, é um importante componente das células e fluidos do corpo que ajuda a controlar a taxa cardíaca e a pressão arterial.
1 MAÇÃ VERMELHA COM CASCA
A ingestão de frutas sempre está relacionada a hábitos saudáveis , e a maçã é rica em nutrientes essenciais para o nosso organismo. Reduz o colesterol, diminui a retenção hídrica e combate os radicais livres.
1 PIMENTA VERMELHA
É um excelente alimento termogênico, ou seja, faz o corpo elevar a temperatura corporal, promovendo maior queima de energia, inclusive aquela armazenada na forma de gordura. Ela possui uma substância chamada capsaicina, que, além de promover ardência ao seu sabor, promove a melhora da circulação sanguínea, auxiliando na prevenção das doenças cardiovasculares. Contém poucas calorias e é fonte de vitaminas A, C e do complexo B.
1 PEDAÇO DE GENGIBRE
Foto: Divulgação
É um alimento termogênico, rico em vitaminas, anti-inflamatório, digestivo, tem efeitos contra resfriados, tosse, bronquites, asma, rouquidão, inflamações de garganta.
1 LIMÃO
É uma fruta rica em vitamina C, complexo B e sais minerais (fósforo, cálcio e ferro).
200MLDE ÁGUA DE COCO OU ÁGUA MINERAL
A água de coco é mais indicada que a água mineral, por ser mais rica em minerais. O potássio é o eletrólito mais abundante na água de coco, mas quantidades significativas de sódio, cálcio, magnésio, cloreto, zinco, manganês, ferro e cobre também são observadas. É uma bebida relativamente pouco calórica, destaca-se ainda sua propriedade diurética, seu potencial antioxidante, e em alguns estudos cita-se inclusive sua ação protetora contra tumores malignos.
1 COLHER DE CHIA E 1 COLHER DE LINHAÇA
Por serem ricas em fibras, quando hidratadas, têm a capacidade de formar gel no estômago, auxiliando na manutenção da saciedade, e consequentemente, auxiliando as dietas de emagrecimento. Além disso, possuem ácidos omega 3 e 6.
RECOMENDAÇÕES
- Não substituir o almoço e o jantar pelo suco verde.
- Não é recomendado para quem sofre de gastrite ou outros distúrbios gástricos. Embora os ingredientes sejam benéficos ao organismo, são irritantes para a mucosa gástrica (camada que reveste o estômago) e podem agravar o problema.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Razões para plantar hortelã em casa
Extraído do portal ecycle.com.br
Confira os benefícios dessa erva tão popular e os motivos pelos quais você deveria plantá-la em sua casa
Hortelã é uma erva bastante popular. Presente em balas e chicletes, drinks como o mojito, além de diversos cosméticos. Mas você conhece os poderes dessa super plantinha? A hortelã contém antioxidantes poderosos, vitaminas A, B6, C, E, K, ácido fólico e a riboflavina. Ingerida ou apenas inalada, a planta proporciona muitos benefícios. Segundo estudo da University of Maryland, nos EUA, a hortelã tem poderes antibacterianos, antifúngicos e anti-inflamatórios.
De acordo com um recente estudo da Wheeling Jesuit University, o cheiro e o sabor da hortelã têm profundos efeitos em funções cognitivas. Isso inclui funções como raciocínio, resolução de problemas, formação de conceitos, julgamentos, atenção, e até mesmo memória.
Hortelã não é uma erva difícil de achar e nem de plantar; você pode encontrá-la fresca em qualquer supermercado ou plantá-la em um vasinho em casa.
Confira no vídeo abaixo um tutorial de como plantar hortelã na sua casa:
Alguns dos muitos benefícios que a hortelã proporciona são:
1. Melhora a digestão
Segundo um estudo da Unesp, as espécies do gênero Mentha apresentam indicação etnofarmacológica para distúrbios gastrointestinais. Hortelã relaxa os músculos do estômago e melhora o fluxo de bile, que o corpo usa para digerir gorduras. Para melhores resultados, beber chá de hortelã.
2. Alivia a síndrome do intestino irritado
Diversos estudos revelaram que a hortelã é muito eficiente no tratamento dos sintomas da síndrome do cólon irritado. Pesquisas comprovam que cápsulas entéricas revestidas de hortelã-pimenta podem ajudar no tratamento de sintomas como dor, inchaço, gases, e diarreia.
3. Ajuda a aliviar sintomas da asma e outros problemas respiratórios
Seu aroma tem efeito benéfico, pois ajuda a "abrir" as vias aéreas. Pessoas que sofrem com asma e alergias podem se beneficiar do uso da erva. Realizar inalações com hortelã ou beber chá de hortelã pode ser bem útil para aliviar os sintomas. Asmáticos devem adicionar hortelã em suas inalações e também beber um pouco de chá. Para facilitar a respiração instantaneamente, adicione cerca de cinco folhas de hortelã em um pouco de água quente e inale.
4. Ajuda a aliviar sintomas de gripes e resfriados
O menthol que existe na hortelã é um eficiente descongestionante, além de ser um bom expectorante: ajuda a expelir muco e a diminuir a tosse. Tomar chá de menta é uma boa pedida para diminuir a dor de garganta e a tosse seca.
5. Alivia coceira e irritações da pele
A hortelã tem propriedades anti-inflamatórias e é antipruriginosa. Por isso pode ser utilizada para aliviar áreas que coçam. Quando aplicada topicamente, tem efeito calmante e refrescante em irritações causadas por urticária, hera venenosa ou carvalho venenoso .
6. Melhora a saúde bucal
Hortelã neutraliza o mau hálito e também destrói bactérias que causam cáries. Por esse motivo a erva é comumente acrescentada em produtos como creme dental, enxaguante bucal e sprays que refrescam hálito.
7. Alivia a dor
Folhas de hortelã podem aliviar dores musculares, dores de cabeça e até mesmo dores de estômago. Para relaxar os músculos, combine uma xícara de sal marinho, um terço de xícara de azeite e cerca de oito gotas de óleo essencial de hortelã. Massageie o local por dez minutos e enxague.
8. Alivia náuseas
O cheiro de óleo essencial de hortelã ou folhas de hortelã frescas pode ajudar a aliviar a sensação de enjoo e ânsia.
9. Melhora a memória
Em 2008, pesquisadores ingleses examinaram o poder da essência de menta no cérebro. Eles descobriram que a essência aumenta o estado de alerta e a memória.
10. Previne o câncer
Hortelã contém menthol, cujo poder tem sido estudado na prevenção de diferentes tipos de câncer, especialmente câncer de próstata.
Fonte: Health and healthy liv
quinta-feira, 1 de outubro de 2015
Tempo de amora e pitanga! Saiba os benefícios das frutas vermelhas
Além de saborosas e saudáveis previnem o envelhecimento e combatem doenças
Frutas
vermelhas têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade
de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B
Foto:
stock.xchng / Divulgação
Melancia, cereja, framboesa, morango, amora entre outras frutas com a
tonalidade avermelhada ou até mesmo roxa estão no grupo das frutas
vermelhas. Elas são ricas em antioxidantes e vitaminas B, que retardam o
envelhecimento e ajudam no funcionamento das células do nosso corpo. De
acordo com a nutricionista Fatima Corradini Domingues, de um modo geral
todas as frutas são benéficas à saúde por serem fontes de nutrientes,
vitaminas e fibras. Entre as vermelhas ganham destaque por sua
quantidade de vitaminas as frutas acerola, morango, melancia, maçã,
cereja e goiaba.
— Em geral elas possuem a propriedade antioxidante, esta substância combate aos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento das células do nosso organismo. Também são ricas em fibras que auxiliam no funcionamento do intestino e na redução do colesterol prejudicial à saúde, por isso falamos que elas atuam na proteção contra doenças cardiovasculares — explica a nutricionista.
Elas também têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. Fátima explixa que algumas frutas apresentam boa concentração de água, tendo efeito diurético. A melancia, muito apreciada no calor, é um bom exemplo.
Para quem se pergunta qual a melhor forma de consumo das frutas vermelhas a nutricionista explica.
— É muito importante fazer a higienização correta e, se possível consumir a fruta in natura. Se preferir há outras maneiras de aproveitar seus nutrientes, como sucos (desde que natural e consumido logo após o preparo) e geleias — reforça a nutricionista.
No caso de sucos, a especialista orienta higienizar as frutas vermelhas na quantidade exata para a semana e utilizar sacos plásticos próprios para o armazenamento de alimentos. Após isso reserve as frutas em cada saquinho, já na porção ideal para que o suco fique do seu gosto. Assim no café da manhã ou lanche, fica mais prático utilizar a fruta gelada ou congelada para bater no liquidificador com água ou leite.
Segundo a nutricionista, é necessário ter muita atenção quanto à origem das frutas, pois algumas podem conter alta concentração de agrotóxicos.
— Faça uma correta higienização antes de seu consumo e procure escolher frutas variadas assim você tem um consumo de nutrientes mais completo — finaliza.
— Em geral elas possuem a propriedade antioxidante, esta substância combate aos radicais livres que são responsáveis pela oxidação e envelhecimento das células do nosso organismo. Também são ricas em fibras que auxiliam no funcionamento do intestino e na redução do colesterol prejudicial à saúde, por isso falamos que elas atuam na proteção contra doenças cardiovasculares — explica a nutricionista.
Elas também têm efeito benéfico para a visão, e possuem alta quantidade de vitamina C, fósforo, cálcio e vitaminas do complexo B. Fátima explixa que algumas frutas apresentam boa concentração de água, tendo efeito diurético. A melancia, muito apreciada no calor, é um bom exemplo.
Para quem se pergunta qual a melhor forma de consumo das frutas vermelhas a nutricionista explica.
— É muito importante fazer a higienização correta e, se possível consumir a fruta in natura. Se preferir há outras maneiras de aproveitar seus nutrientes, como sucos (desde que natural e consumido logo após o preparo) e geleias — reforça a nutricionista.
No caso de sucos, a especialista orienta higienizar as frutas vermelhas na quantidade exata para a semana e utilizar sacos plásticos próprios para o armazenamento de alimentos. Após isso reserve as frutas em cada saquinho, já na porção ideal para que o suco fique do seu gosto. Assim no café da manhã ou lanche, fica mais prático utilizar a fruta gelada ou congelada para bater no liquidificador com água ou leite.
Segundo a nutricionista, é necessário ter muita atenção quanto à origem das frutas, pois algumas podem conter alta concentração de agrotóxicos.
— Faça uma correta higienização antes de seu consumo e procure escolher frutas variadas assim você tem um consumo de nutrientes mais completo — finaliza.
BEM-ESTAR ZERO HORA
segunda-feira, 24 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Conheça os benefícios da batata doce
Tubérculo é importante fonte de vitaminas e beta-caroteno
A batata doce possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura
Foto:
Betina Humeres / Agencia RBS
A batata doce pode ser uma boa opção para todos os momentos de uma
refeição. Cultivada na Ásia e na América Latina, ela não tem nada a ver
com a batata inglesa: mesmo com o nome familiar, as duas não partilham
da mesma identidade. A primeira é uma planta perene, enquanto a segunda é
um tubérculo. Em um regime que visa o emagrecimento ou para aumentar as
energias, a batata doce sai à frente na disputa.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.
O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.
Batata doce em qualquer ocasião
O sabor açucarado, que não parece em nada com o gosto da cenoura apesar da cor parecida, distingue a batata doce. Ela consegue acomodar-se a todos os momentos da refeição, da entrada á sobremesa. Para os mais difíceis de agradar, o ingrediente, assado, acompanha bem carnes. Quem adora cozinhar pode também tentar transformá-la em uma sobremesa, fazendo compotas, doces, biscoitos e até sorvetes.
Suas variedades são muitas, podendo chegar a 500 espécies. Na cozinha, é comum ver sua variedade mais alaranjada. Ainda assim, de maneira geral, a batata doce é um coquetel de vitaminas A, B2, B5, B6 e C. Uma compilação ideal para manter os benefícios do sol à flor da pele, mas também para lutar contra a diabetes e a hipertensão.
O tubérculo possui também cobre, manganês e antioxidantes. Além disso, ela possui duas vezes mais beta-caroteno que a cenoura. Mais importante ainda, o consumo de batatas doces é recomendado por médicos por suas substâncias antimutagênicas, que ajudam a prevenir a formação de células cancerígenas.
Batata doce em qualquer ocasião
O sabor açucarado, que não parece em nada com o gosto da cenoura apesar da cor parecida, distingue a batata doce. Ela consegue acomodar-se a todos os momentos da refeição, da entrada á sobremesa. Para os mais difíceis de agradar, o ingrediente, assado, acompanha bem carnes. Quem adora cozinhar pode também tentar transformá-la em uma sobremesa, fazendo compotas, doces, biscoitos e até sorvetes.
AFP
terça-feira, 4 de agosto de 2015
Hortas invadem pequenos espaços e dicas para cultivo
Com o avanço das cidades, o verde surge nas janelas de prédios, em
quintais, em cantinhos de escolas e até em áreas públicas. O homem
urbano não perdeu o contato com a natureza. Ele ocupa pequenos espaços
para plantar hortaliças, ervas medicinais e até frutas orgânicas.
Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC (Epagri), são
necessários de 6 a 10 m² de horta/pessoa. Para uma família de cinco
pessoas é suficiente uma horta de 50 m². Com essa área é possível
produzir uma grande diversidade de espécies de olerícolas, como
demonstrado na horta agroecológica (16 espécies) conduzida pela Epagri
na área experimental da Copercampos, em Campos Novos.
“Ter hortaliças fresquinhas cultivadas em casa faz bem para a saúde e traz economia”, avalia a engenheira agrônoma Neiva Rech, da Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul. Quando a horta é cultivada no sistema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroecológicas são ricas em vitaminas e sais minerais, têm bom teor de carboidratos, proteínas e fibras”, afirma o engenheiro agrônomo Cirio Parizotto, da Epagri de Campos Novos.
No campo ou na cidade, manter uma horta para consumo da família não exige grandes áreas nem muita mão de obra. Basta seguir algumas orientações. “Para iniciar faça um desenho da sua área. Informe-se como cresce cada planta, como devem ser agrupadas e o espaçamento”, detalha Neiva ao CR.
O que plantar - A variedade é grande: batata, tomate, pimentão, alface, repolho, couve-flor, brócolis, feijão-vagem, moranga, pepino, melancia, cenoura, beterraba, alho e cebola são alguns exemplos. “A horta também é ideal para cultivar temperos e plantas medicinais”, observa a agrônoma.
Onde fazer - Escolher local ensolarado, próximo à residência e com água por perto. A horta deve ficar longe de sanitários, esgotos e lixo e protegida dos animais. O terreno deve ser plano ou ligeiramente inclinado e bem drenado. O solo ideal é medianamente leve (areno-argiloso), permeável e de boa fertilidade.
“Ter hortaliças fresquinhas cultivadas em casa faz bem para a saúde e traz economia”, avalia a engenheira agrônoma Neiva Rech, da Secretaria da Agricultura de Caxias do Sul. Quando a horta é cultivada no sistema agroecológico, as vantagens são maiores. “As hortaliças agroecológicas são ricas em vitaminas e sais minerais, têm bom teor de carboidratos, proteínas e fibras”, afirma o engenheiro agrônomo Cirio Parizotto, da Epagri de Campos Novos.
No campo ou na cidade, manter uma horta para consumo da família não exige grandes áreas nem muita mão de obra. Basta seguir algumas orientações. “Para iniciar faça um desenho da sua área. Informe-se como cresce cada planta, como devem ser agrupadas e o espaçamento”, detalha Neiva ao CR.
O que plantar - A variedade é grande: batata, tomate, pimentão, alface, repolho, couve-flor, brócolis, feijão-vagem, moranga, pepino, melancia, cenoura, beterraba, alho e cebola são alguns exemplos. “A horta também é ideal para cultivar temperos e plantas medicinais”, observa a agrônoma.
Onde fazer - Escolher local ensolarado, próximo à residência e com água por perto. A horta deve ficar longe de sanitários, esgotos e lixo e protegida dos animais. O terreno deve ser plano ou ligeiramente inclinado e bem drenado. O solo ideal é medianamente leve (areno-argiloso), permeável e de boa fertilidade.
Preparo passa pela análise de solo
Reinilda e Paulo Martin participam da Pastoral da Terra e produzem
hortaliças orgânicas em Passo do Sobrado (RS). O casal começou a horta
preparando a terra. Para tanto, é necessário fazer a análise do solo,
visando a aplicação de calcário e fosfato natural. “Caso seja preciso,
corrigir aplicando camada de 20 cm com os produtos”, explica Maurício
Queiroz, técnico agrícola, que atua junto à Pastoral da Terra.
A dosagem de adubo para semeadura ou plantio é de 3kg/m² de composto orgânico, 4 a 5kg/m² de esterco de gado ou 2kg/m² de esterco de aves. “O esterco deve ser bem curtido. Se o composto orgânico ainda tiver cheiro, não está pronto para ser utilizado”, alerta Queiroz. Outra opção é aproveitar restos de cascas, verduras etc ou terra do mato, composto natural da floresta.
Quando - Antes de plantar, informe-se sobre o período recomendado para cada espécie, pois a época varia de acordo com a região. Para o Sul do Brasil, a recomendação geral é: alface, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rúcula e salsa: o ano todo.
Já a abóbora e moranga: agosto a dezembro; alho: abril a julho; cebola: março a julho; brócolis e couve-flor: março a setembro; feijão-vagem trepador, melancia e melão: agosto a dezembro; pepino: setembro a fevereiro; pimentão e tomate: setembro a janeiro; rabanete: abril a junho, e repolho: março a janeiro.
A dosagem de adubo para semeadura ou plantio é de 3kg/m² de composto orgânico, 4 a 5kg/m² de esterco de gado ou 2kg/m² de esterco de aves. “O esterco deve ser bem curtido. Se o composto orgânico ainda tiver cheiro, não está pronto para ser utilizado”, alerta Queiroz. Outra opção é aproveitar restos de cascas, verduras etc ou terra do mato, composto natural da floresta.
Quando - Antes de plantar, informe-se sobre o período recomendado para cada espécie, pois a época varia de acordo com a região. Para o Sul do Brasil, a recomendação geral é: alface, beterraba, cebolinha, cenoura, chicória, rúcula e salsa: o ano todo.
Já a abóbora e moranga: agosto a dezembro; alho: abril a julho; cebola: março a julho; brócolis e couve-flor: março a setembro; feijão-vagem trepador, melancia e melão: agosto a dezembro; pepino: setembro a fevereiro; pimentão e tomate: setembro a janeiro; rabanete: abril a junho, e repolho: março a janeiro.
Dica é adotar rotação e consorciação de culturas
A rotação de culturas é um dos segredos das hortas orgânicas. Com essa
técnica, diminui a incidência de doenças, pragas e plantas espontâneas.
“Além disso, mantém e melhora a fertilidade do solo; aumenta a
eficiência do controle à erosão, eleva a produtividade e estabiliza a
produção”, ensina a agrônoma Neiva Rech.
Outra dica fundamental é que o agricultor conheça a família a que cada
hortaliça pertence para poder fazer a rotação de culturas. Toda vez que
fizer um novo plantio, o agricultor deve mudar de família para romper o
ciclo das doenças e pragas. “Para informações, o interessado deve
procurar a Emater ou a Secretaria da Agricultura”, diz Neiva.
Outra maneira de conseguir bons resultados é a adoção de consorciação de
culturas - é o cultivo simultâneo de duas ou mais culturas na mesma
área. O objetivo é aproveitar melhor a área e cobertura de solo; maior
produção física por área; redução de riscos e estabilidade de produção,
além de aproveitar melhor a água, luz e nutrientes e diminuir a
incidência de pragas, plantas espontâneas e doenças.
Passos - Todos esses passos foram seguidos pelos jovens agricultores do assentamento Segredo Farroupilha, de Encruzilhada do Sul (RS), que cultivam hortas orgânicas. Eles participam da Escola de Jovens Rurais da Pastoral da Terra, ligada à diocese de Santa Cruz do Sul (RS).
O grupo elabora o composto orgânico, utiliza caldas orgânicas quando
necessário e adota a alelopatia (plantas companheiras) nos canteiros.
“Algumas plantas favorecem o crescimento das outras, repelem pragas e
ajudam a recompor o solo”, detalha a engenheira agrônoma Neiva Rech.
As plantas amigas da cebola (que repelem pragas), por exemplo, são a
beterraba, couve, tomate, morango, alface, camomila e caruru. Já a
cebolinha se dá bem com a cenoura; e a cenoura, com ervilha, feijão,
rabanete, tomate, manjerona, alecrim, sálvia, bardana, alho-poró, cebola
e cebolinha.
Fonte: correio riograndense
Fonte: correio riograndense
quinta-feira, 30 de julho de 2015
Plantas Alimentícias Não Convencionais
No mundo todo existem mais de 12.500 espécies identificadas como potencialmente alimentícias. No Brasil, começam a crescer os estudos sobre quais espécies podem ser consumidas e como prepará-las.
Pesquisas recentes
O principal motivo pelo qual a população não consume plantas nativas, além do desuso do conhecimento tradicional, é pela falta de informações para identificação, formas de uso e partes utilizadas das espécies comestíveis. Assim, com o intuito de colaborar com a pesquisa e a divulgação da importância alimentar dessas espécies, o botânico Valdely F. Kinupp realizou a sua tese de doutorado, concluída em novembro de 2007, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O estudo abrangeu 31 municípios da região metropolitana de Porto Alegre. Uma área de 3mil km² que possui uma boa diversidade de espécies, em torno de 1.500 identificas. Deste total, o pesquisador encontrou 312 espécies com potencial alimentício, que corresponde a 21% do todo, coletando e identificando as características biológicas, agronômicas e nutricionais de cada uma delas, entre arbustos, árvore, trepadeiras e herbáceas em geral. Para citar as mais conhecidas estão o palmito, a araucária, o butiá, a guabiroba e a goiaba serrana (feijoa).
Depois de análises em laboratório, constatou que as hortaliças e frutas silvestres têm proteínas, minerais e fibras em quantidades maiores que as domesticadas.
Algumas plantas não-convencionais
Sombra-de-Touro, cujo uso das amêndoas como alimento é uma novidade, pois apenas se conhecia o fruto. Possui alto teor de lipídios, 56% de óleo na amêndoa e 17% de proteínas, com textura e sabor agradáveis, podendo ser adicionada a sorvetes, tortas e outros doces.
Pipininho silvestre (Melothria cucumis) é uma hortaliça silvestre, que erroneamente é considerado tóxico. Pode ser usado em conservas, saladas, como picles e tem grande aceitação na feira de hortigranjeiros em Caxias do Sul-RS.
O Jaracatiá ou mamão do mato
(Vasconcella quercifolia) é um parente silvestre do mamoeiro. A sua medula é riquíssima em minerais e em potássio. No Rio Grande do Sul, é elaborado o doce chamado de doce-de-jaracatiá, doce-do-pau, feito com a medula ralada dos ramos e tronco, com sabor similar ao côco, ou pode ser usado em pratos salgados, como se fosse chuchu. Os frutos verdes são fontes de papaína, uma enzima usada na indústria alimentícia e farmacológica.
Bertalha ( Basella sp), facilmente encontrada em lugares úmidos. É mais rica em ferro que o conhecido espinafre. É usada em saladas, refogados, em bolinhos, omeletes, na composição de pães e massas, em pastas e cremes.
Taioba
(Xanthosoma sagittifolium) além das folhas e talos comestíveis, produz grande quantidade de tubérculos, um tipo de batata, saborosos quando cozidos, fritos, em ensopados ou adicionados em pães. As folhas e talos são fontes de vitaminas A, B e C, além de ferro, cálcio e proteínas.
Há também uma série de flores que são comestíveis e podem ser servidas em nossas mesas com muito encanto. Como a capuchinha ( Tropeoalum majus), de sabor picante, é rica em vitamina C, pode ser consumida como salada, no sanduíche, em pastas e cremes e dá um toque especial nas panquecas e pães. Ela está sendo comercializada in natura na tradicional feira ecológica da av. José Bonifácio em Porto Alegre e tem boa aceitação do público.
Estas poucas espécies salientadas permitem vislumbrar a enorme disponibilidade alimentar a ser pesquisada e explorada. “No entanto o padrão alimentar está cada vez mais globalizado. Nos alimentamos com nada mais que 10 a 20 espécies por dia, considerando todas as refeições, restringindo assim a diversidade de nutrientes ingeridos”, ressalta Valdely F.K. Nesse aspecto, as plantas não-convencionais contribuem muito com nutrientes vitais para o bom funcionamento do organismo humano.Comercialização
Alguns produtores rurais foram incentivados pelo pesquisador Valdely e estão cultivando e produzindo alimentos não-convencionais. No Sítio Capororoca, no Bairro Lami, zona rural de Porto Alegre, alguns dos seus produtos chamam a atenção e já valeram reportagens na TV, como o pão de urtiga, rico em minerais e ferro, e o refrigerante natural de picão-preto e de lírio do brejo, além das geléias de frutas nativas. Alguns dos produtos são comercializados na feira ecológica e outros degustados e vendidos apenas para os visitantes que vão até a propriedade conhecer todo o processo.
Na serra gaúcha, na região de Antônio Prado, produtores estão comercializando suco concentrado de frutas nativas, como a pitanga, a guabiroba e o butiá.Através desse resgate alimentar, se revela a grande diversidade de recursos alimentares que existe na nossa região e até mesmo no nosso jardim.
Neste texto foram citadas apenas algumas das espécies, mas a riqueza de plantas não-convencionais do Brasil é imensa. Cabe ressaltar ainda a necessidade de incentivos para a realização de mais pesquisas sobre esse assunto, para realizar um consumo seguro, além de cultivar e conservar essa diversidade de plantas, principalmente as nativas.
Texto de Simone Moro baseado em textos e palestras do botânco Valdely F. kinupp.
Saiba mais em sua tese de doutorado no link:
* Plantas Alimentícias Não-Convencionais da Região Metropolitana de Porto Alegre
http://www.bibliotecadigital.ufrgs.br/da.php?nrb=000635324&loc=2008&l=8ef1c2fd11f70952
Comprovação científica: Própolis orgânica brasileira tem propriedades antioxidantes e antimicrobianas
Pesquisadores estudaram a composição da produção feita na região Sul
Foto: Mateusz Atroszko / Stock.xchng
Um estudo confirmou as propriedades antioxidantes e antimicrobianas da própolis orgânica certificada produzida na Região Sul do Brasil. As noções empíricas desses efeitos eram difundidas, mas agora foram confirmadas por cientistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de própolis, sendo superado apenas pela China. Das 700 a 800 toneladas de própolis consumidas anualmente no mundo, o país responde por 150 a 170 toneladas, atendendo, entre outros clientes, a 80% da demanda do mercado japonês. No entanto, o número de patentes brasileiras em relação ao produto é, ainda, extremamente baixo. Estima-se que mais de 43% das patentes mundiais com própolis brasileiras tenham sido depositadas por instituições ou empresas do Japão.
Há, atualmente, um forte interesse do mercado europeu pela própolis orgânica certificada produzida no Brasil, porque o produto estaria isento de metais pesados e contaminantes microbianos, bem como pela peculiaridade de seu sabor suave. O estudo foi realizado pelo engenheiro agrônomo Severino Matias de Alencar, da USP, em colaboração com o farmacêutico Pedro Luiz Rosalen, professor titular de Farmacologia, Anestesiologia e Terapêutica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Foram investigadas 78 amostras, coletadas no sul do Paraná e norte de Santa Catarina, em diferentes apiários. Nesse total, foram identificadas sete variantes de própolis orgânica, com comprovadas atividades antioxidante (avaliada pelos métodos de sequestro do radical superóxido, do radical peroxila e do ácido hipocloroso) e antimicrobiana (em relação às bactérias Streptococcus mutans, Streptococcus sobrinus, Staphylococcus aureus, Streptococcus oralis e Pseudomonas aeruginosa).
— Foi uma constatação importante porque havia dúvida em relação a essas própolis orgânicas, por causa dos teores muito baixos de flavonoides, que são as substâncias notoriamente responsáveis pelas propriedades antioxidantes e antimicrobianas das própolis, principalmente de clima temperado. Porém, verificamos que essas mesmas propriedades são exercidas, com igual eficácia, pelos ácidos fenólicos — disse Alencar à Agência FAPESP.
— Constatamos, nas variedades pesquisadas, altos teores de ácidos gálico, cafeico e cumárico, entre outros tipos de ácidos fenólicos — afirmou.
A atividade antioxidante decorre da doação de elétrons ou íons de hidrogênio (H+), originários da hidroxila, que reduzem os radicais livres oxidantes. Já a atividade antimicrobiana decorre de um entre os três modos de ação seguintes: (1) reação com a membrana celular, alterando sua permeabilidade e causando perda de constituintes celulares ou mudanças conformacionais em ácidos graxos dessa membrana; (2) inativação de sistemas enzimáticos ou de enzimas essenciais, como a H+ATPase; ou (3) suprarregulação ou infrarregulação, envolvendo genes de adaptação ao estresse, glicólises e outros fatores.
Atividade protetora
A atividade antimicrobiana da própolis já era empiricamente conhecida pelos antigos sacerdotes egípcios, que a utilizavam no processo de embalsamamento, para proteger as múmias do ataque de fungos e bactérias. Há relatos de uso da própolis também na Idade Média, para prevenir infecções no cordão umbilical de recém-nascidos. E, até mesmo na Segunda Guerra Mundial, a própolis foi empregada como agente cicatrizante e antimicrobiano no tratamento de soldados em alguns hospitais da antiga União Soviética.
O produto consiste, basicamente, em uma resina vegetal, exsudada por plantas, e coletada em botões florais pelas abelhas presentes no bioma. As abelhas recolhem a resina e a carregam para a colmeia, onde ela desempenha várias funções úteis, como as de vedação, impermeabilização e assepsia ambiental, entre outras. Foram essas funções, essenciais para a preservação da colmeia, que fizeram com que o material fosse chamado de “própolis” (do grego, pro, “em benefício de”, e polis, “cidade”).
— Muitas plantas secretam resinas para proteger os brotos e as folhas em crescimento. Por causa de sua constituição, rica em compostos fenólicos, essas resinas têm um grande poder antioxidante, antifúngico e antibacteriano. As abelhas raspam as plantas e transportam as resinas — detalhou Alencar.
Uma vez na colmeia, a função da própolis é, antes de tudo, de proteção física, pois as abelhas têm fobia à luz e utilizam a resina para vedar as frestas e criar um ambiente penumbroso e termicamente isolado. Em razão de sua ação antimicrobiana, o material funciona também como um poderoso esterilizador, fazendo com que a atmosfera interna da colmeia seja muito mais estéril do que a atmosfera externa.
Os produtores retiram a própolis, abrindo janelas laterais, de dois a três centímetros de altura, na cobertura resinosa da colmeia – janelas que as abelhas voltam a fechar, com mais resina.
— As amostras que colhemos foram produzidas em áreas de mata nativa ou de reflorestamento. E isso confere à produção da própolis orgânica uma virtude a mais, que é a de estimular a preservação ambiental, indispensável ao êxito do empreendimento — afirmou o pesquisador.
Fonte: ZERO HORA - PLANETA CIÊNCIA
domingo, 26 de julho de 2015
Physalis é tema de estudo da Universidade Federal de Lavras
Temos sementes de fisális. Fale conosco agropanerai@gmail.com
terça-feira, 14 de julho de 2015
Pesquisa aponta que comer frutas e vegetais reduz risco de morte
Recomendação do estudo é consumir sete porções ou mais por dia
Legumes frescos proporcionam maior efeito protetivo, em comparação às frutas
Foto:
stock.xchng / Divulgação
Comer sete ou mais porções de frutas e vegetais por dia reduz o risco
de morte em até 42% se comparado à ingestão de menos de uma porção
diária, relata um novo estudo da University College of London.
Pesquisadores usaram dados do Health Survey da Inglaterra para analisar os hábitos alimentares de 65.226 pessoas, entre 2001 e 2013. Foi descoberto que quanto mais frutas e vegetais os participantes comiam, menos propensos a morrer eles estavam em qualquer idade. Ingerir sete ou mais porções reduz os riscos específicos de morte por câncer e doenças cardíacas em 25% e 31%, respectivamente.
Em comparação a ingestão de menos do que uma porção de frutas e legumes, o risco de morte por qualquer causa é reduzido em 14% por comer uma a três porções diárias, 29% de três a cinco porções, 36% por cinco a sete porções e 42% para sete ou mais.
O estudo, publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, descobriu que legumes frescos demonstraram o efeito protetor mais forte, com cada porção diária reduzindo o risco geral de morte em 16%. A salada contribuiu para uma redução de 13% do risco por porção, e cada porção de frutas frescas foi associado com uma redução menor, mas ainda significativa, de 4%.
— Sabemos que a ingestão de frutas e legumes é saudável, mas o tamanho do efeito é impressionante. Quanto mais frutas e vegetais você come, menos propenso você estará a morrer em qualquer idade — diz o pesquisador Oyinlola Oyebode.
Os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência de benefício significativo a partir do suco de frutas. Frutas em conserva ou congeladas tendem a aumentar o risco de morte em 17% por porção.
— A maioria das frutas enlatadas contem níveis elevados de açúcar, e as variedades mais baratas são embaladas em calda e xaropes em vez de suco de fruta. Os impactos negativos do açúcar sobre a saúde podem compensar quaisquer benefícios— explica o autor.
Pesquisadores usaram dados do Health Survey da Inglaterra para analisar os hábitos alimentares de 65.226 pessoas, entre 2001 e 2013. Foi descoberto que quanto mais frutas e vegetais os participantes comiam, menos propensos a morrer eles estavam em qualquer idade. Ingerir sete ou mais porções reduz os riscos específicos de morte por câncer e doenças cardíacas em 25% e 31%, respectivamente.
Em comparação a ingestão de menos do que uma porção de frutas e legumes, o risco de morte por qualquer causa é reduzido em 14% por comer uma a três porções diárias, 29% de três a cinco porções, 36% por cinco a sete porções e 42% para sete ou mais.
O estudo, publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, descobriu que legumes frescos demonstraram o efeito protetor mais forte, com cada porção diária reduzindo o risco geral de morte em 16%. A salada contribuiu para uma redução de 13% do risco por porção, e cada porção de frutas frescas foi associado com uma redução menor, mas ainda significativa, de 4%.
— Sabemos que a ingestão de frutas e legumes é saudável, mas o tamanho do efeito é impressionante. Quanto mais frutas e vegetais você come, menos propenso você estará a morrer em qualquer idade — diz o pesquisador Oyinlola Oyebode.
Os pesquisadores não encontraram nenhuma evidência de benefício significativo a partir do suco de frutas. Frutas em conserva ou congeladas tendem a aumentar o risco de morte em 17% por porção.
— A maioria das frutas enlatadas contem níveis elevados de açúcar, e as variedades mais baratas são embaladas em calda e xaropes em vez de suco de fruta. Os impactos negativos do açúcar sobre a saúde podem compensar quaisquer benefícios— explica o autor.
BEM-ESTAR ZH
sexta-feira, 15 de maio de 2015
"Cultivar e preservar" Agricultura atual não é sustentável', afirma diretor-geral da FAO
"Cultivar e preservar". Esse terá de ser o modelo da agricultura nos próximos anos, o que exigirá uma mudança profunda nos modelos de produção. A afirmação é do brasileiro José Graziano da Silva, diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), que deixa claro que, hoje, o campo "não é sustentável". Candidato à reeleição em meados do ano, Graziano promoveu uma reforma interna na entidade e recolocou a erradicação da fome como sua prioridade. Mas insiste que o desafio ambiental será uma exigência.
A entrevista é de Jamil Chade, publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo, 14-05-2015.
Eis a entrevista.
Qual o motivo de a fome no mundo ainda atingir mais de 800 milhões de pessoas?
Por falta de vontade política. Infelizmente, muitos governantes ainda não dão prioridade à erradicação da fome e da miséria. Mas as coisas estão melhorando. Em primeiro lugar, é preciso dizer que a tendência da fome no mundo é de queda. De 1990 até 2014, o número absoluto de pessoas subalimentadas caiu de 1,015 bilhão para 805 milhões. Freamos o crescimento e reduzimos o total. A proporção de pessoas com fome também caiu cerca de 40% nesse mesmo período, de 19% para 11%.
E por que a fome continua?
Diversos fatores explicam a persistência da fome. O principal é a falta de acesso adequado a alimentos. Significa dizer que, no geral, não falta comida: faltam recursos às famílias pobres para produzi-la ou comprá-la. Daí a importância de medidas que favoreçam o acesso - caso do Bolsa Família e da alimentação escolar - e que deem aos agricultores familiares crédito, assistência e a acesso à terra.
Então não existe de fato uma falta de alimentos no mundo?
No nível agregado, não. Nos últimos 70 anos, a população mundial triplicou, mas a oferta per capita de comida aumentou em 40%. Tivemos um aumento significativo da produção a partir dos anos 70 graças à Revolução Verde, à introdução de sementes de trigo e arroz melhoradas e ao uso intensivo de insumos e recursos naturais. No ano passado o Papa Francisco esteve na FAO e lembrou como, em 1992, o então Papa João Paulo II já falava no "paradoxo da abundância": de um lado, alimentos suficientes; do outro, persistência da fome. O paradoxo segue.
O modelo agrícola atual é sustentável em termos ambientais?
Não, não é. Somos herdeiros da Revolução Verde, que intensificou o uso de insumos químicos e maquinário. Não podemos esquecer que a Revolução Verde ajudou a salvar a vida de centenas de milhões de pessoas no sudeste asiático, quando a fome era uma calamidade decorrente da falta de alimentos. Isso não pode ser minimizado. No entanto, o uso intensivo de recursos naturais também contribuiu para o avanço do desmatamento, a degradação de solos, a contaminação da água e a perda de biodiversidade e de recursos genéticos. Esses fatores mostram, claramente, os limites desse paradigma.
Que tipo de reformas deveria ocorrer no modelo agrícola para garantir sustentabilidade?
Hoje, não basta produzir alimentos, é preciso fazê-lo conciliando produtividade com sustentabilidade, resiliência às mudanças climáticas e inclusão social. Esses são os alicerces da agenda do desenvolvimento sustentável no século XXI. Não há um caminho único a seguir.
Muito se falou que o Brasil poderia ganhar com a agricultura. Mas os preços de commodities tiveram uma queda enorme. O Brasil precisaria pensar em um novo modelo agrícola?
O Brasil ganha com a agricultura. Ela é um dos motores de crescimento do País. A próxima safra de grãos deve atingir a marca histórica de 200 milhões de toneladas. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o saldo da balança comercial agropecuária está na casa dos US$ 80 bilhões desde 2011. E, embora os preços das commodities agrícolas estejam em queda, eles subiram muito entre 2000 e 2011 e seguem acima da média histórica. As previsões de médio prazo indicam que isso deve continuar. A valorização do dólar frente ao real também favorece as exportações brasileiras. Além disso, a demanda mundial por alimentos continuará crescendo: segundo as previsões da FAO, o planeta terá de produzir 60% mais de alimentos para alimentar a população em 2050. O Brasil ganhou mercados e liderança internacional na área de agricultura. Não devemos abrir mão desse espaço.
E quais são os desafios ?
O desafio agora - do Brasil e do mundo - é aumentar a sustentabilidade desse entrelaçamento e alavancar a produtividade dos pequenos produtores, além da logística de escoamento. É um desafio mundial, mas o Brasil, por estar na frente em esferas técnicas e sociais, tem muito a contribuir - já está contribuindo. Somos referência em agricultura tropical. Inúmeras tecnologias e variedades desenvolvidas pela Embrapa como plantio direto, integração lavoura-pecuária e sementes melhoradas estão sendo adaptadas e transferidas a outros países.
O sr. é candidato único à reeleição na FAO. Quais seriam as prioridades para um segundo mandato?
O desafio é consolidar o processo de transformação que está em curso. Vamos no caminho certo. Ao mesmo tempo, vamos aprimorando nossa forma de trabalhar. Essas não são questões meramente internas. Esse conjunto permitirá àFAO dar uma contribuição mais decisiva para superar os desafios do nosso tempo. O ano de 2015 é chave para isso. Marca o fim dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e o início da era dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Em 2015, a FAO também comemora seu 70.º aniversário. Nos seus primeiros 70 anos, a FAO deu uma contribuição importante ao aumento da produção agrícola no mundo. Agora, queremos erradicar a fome. E acredito que o mundo está pronto para assumir esse compromisso.
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