Aos poucos semeando minhocários por Porto Alegre, transformando lixo em luxo!
Acredito
que é uma forma de levar o ser humano a encontrar-se com a natureza, é
menos lixo sendo transportado para o aterro sanitário (apenas 130 km desta capital), são jardins e hortas adubadas com humus, produzindo flores e frutos.
Hoje vamos falar sobre um assunto sério, mas ao mesmo tempo, muito prazeroso e saudável, vamos falar sobre horta em apartamento ou horta caseira. Ela ganha cada vez mais evidência e inclusive agora está presente em pequenos ambientes surgindo na versão horta vertical.
O que são hortas verticais?
Hortas
verticais tem como principal característica o fato de ser penduradas ou
fixadas em estruturas verticais, por exemplo na parede de apartamentos
ou até mesmo de casas e tem por finalidade o melhor aproveitamento do
espaço para ter uma horta em casa.
Grande
parte das hortas são comportas por estruturas que são leves e que são
fáceis de serem compradas ou até mesmo construídas com garrafas pet e
outros materiais que muitas vezes são bem baratos.
As hortas verticais são indicadas principalmente para locais pequenos ou onde o espaço é bastante limitado como por exemplo apartamentos pequenos.
Por que ter uma horta em apartamento?
O
apartamento é um ambiente geralmente menor quando comparado com uma
casa, e principalmente, se comparado a uma casa com jardim, mas há um
ponto positivo na grande maioria dos apartamentos que é o fato deles
possuírem sacada ou algum ambiente externo, ainda que muitas vezes pequeno.
Ter uma horta em apartamento traz muitos benefícios e vantagens ao ser humano, entre eles:
Alimentação mais saudável – na sua horta caseira, você irá plantar produtos sem agrotóxicos, isso permite que você produza e se alimente com produtos orgânicos, que são mais saudáveis e menos nocivos a sua saúde, além de contribuir com a nutrição da família.
Estímulo maior ao consumo de folhas e saladas – É natural que você se sinta mais estimulado a usar a sua horta de apartamento, nas suas refeições, nos tempero dos alimentos, aumentando também a diversidade de alimentos.
Decora o ambiente
– Ter uma horta em apartamento também ajuda na decoração, pois em
geral, o verde dos alimentos cultivados ou até mesmo o colorido de uma
flor, humaniza o ambiente e deixa ele muito mais bonito e alegre, traz
vida ao ambiente e melhor, sem gastar muitos.
Hobbie
– fazer a sua horta no apartamento pode ser muito prazeroso, assim como
cuidá-la diariamente, aparando as folhas, regando para mantê-la
saudável entre outras atividades.
Colaboram para minimizar os efeitos de emissão de carbono.
Contribuem para a diminuição da temperatura do ambiente.
Deixa o custo com alimentos consumidos mais barato;
Horta em apartamento como fazer?
O primeiro passo que você precisa fazer é identificar em qual ponto do seu apartamento, você terá condições de instalar a sua horta vertical,
é recomendado que você algum local que tenha acesso a luz e também
possua ventilação. Geralmente essas características são encontradas em
alguma parede da sacada do apartamento.
Uma dica é buscar por um painel de jardim vertical
que caiba na sua sacada, você pode encontrar este produto em lojas
especializadas em artigos de jardinagem ou até mesmo em lojas de
produtos para casa e decoração.O painel para jardim, geralmente traz
toda a sustentação para os vasos para você começar a plantar.
Mas essa não é a única opção, você também pode buscar por produtos como o painel de fibra de coco com vasos:
Caso
você não disponha de um lugar na parede ou até mesmo não queira
utilizá-la, você pode adotar outra solução como a estante com
prateleiras:
Todos
estes produtos podem ser encontrados em lojas especializadas a um custo
que varia entre R$ 150,00 a R$ 800,00. A dica para gastar menos é fazer
uma boa pesquisa pois existem muitas lojas que vendem esse tipo de
produto e a diferença entre eles varia bastante.
É possível fazer seu próprio painel de de jardim vertical ou treliça economizando ainda mais na montagem da sua horta vertical.
O segundo passo é separar as ferramentas para instalação do painel, de forma geral você vai precisar de:
Lápis
Chave de fenda
Buchas e parafusos
Trena
Furadeira
Braçadeiras ou ganchos metálicos
Vasos
Veja
no vídeo abaixo, produzido pela Equipe do Leroy Merlin, um exemplo bem
fácil e rápido, um passo a passo de como você pode fazer a montagem da
sua horta caseira:
Horta vertical o que plantar?
A
horta vertical principalmente se você deseja ter uma horta em
apartamento, permite que você plante muitas coisas, mas são usadas
principalmente para no plantio de temperos, ervas e hortaliças, que no
brasil usamos quase todos os dias, mas afinal, o que plantar?
Você
pode plantar principalmente: coentro, salsinha, sálvia,
cebolinha, alface, pimentão, tomate-cereja, rúcula, orégano, manjericão,
hortelã, tomilho, couve-folha, alecrim, calêndula, capuchinho entre
outras plantas diversas.
Modelos de hortas em apartamento
Abaixo
separamos vários exemplos de como você pode montar a sua horta em
apartamento, confira, tire ideias para fazer na sua casa e
principalmente divirta-se!
#1 – Horta em garrafa pet
quer
fazer uma horta fácil e barata? você pode fazer a sua horta caseira
usando garrafas pet, dispostas tanto na vertical quanto na horizontal.
#2 – Horta em caixotes
Você
pode fazer a sua horta vertical em caixotes, uma dica legal é pintar a
frente da madeira do caixote usando tinta do tipo lousa, assim você pode
escrever usando giz, o nome do que você plantou. Fica muito mais legal e
divertido não é mesmo?
#3 – Horta em cano de pvc ou alumínio
Essa é uma boa ideia para você fazer sua horta caseira usando aqueles pedaços de cano de pvc ou até mesmo cano de alumínio,
pedaço de calha que você não usa mais. Uma dica que fica muito legal é
comprar uma tinta spray, da sua cor preferido e pintar o cano, assim
você pode dar muita vida e cor a sua horta vertical.
#4 – Horta em pallets
Você pode ter no seu apartamento ou em sua casa, uma horta em pallets,
velhos ou até mesmo novos, é um produto barato e que você pode
conseguir facilmente e principalmente em empresas de logística, empresas
que armazenam produtos em geral, indústrias ou até mesmo em lojas
especializadas que confeccionam estes tipos de produtos.
#5 – Horta em vasos
Você pode aproveitar fazer a sua horta em vasos,
baldes e latas que muitas vezes você já não usa mais. É muito fácil de
fazer pois você pode apoiá-los em cima de alguma estrutura ou até mesmo
fazer furos nas laterais e usando correntes ou cordas, você pode
pendurá-los.
#6 – Horta na sacada
Já
falamos no início deste artigo que você pode adquirir ou até mesmo
fazer paineis para montar a sua horta vertical. Neste exemplo foi
utilizado para montar a horta na sacada, um painel como estrutura e vários vasos e latas diferentes para o plantio da horta.
A
dica fica por conta do tapete verde colocado no chão da sacada, ficou
um charme, deu até aquela sensação de estar em meio a natureza não é
verdade?
#7 – Horta na parede
Até mesmo aquela parede que você jamais pensaria em usar para a decoração ou plantio pode ser utilizada. Neste exemplo a horta na parede
deu aquele toque especial e não apenas deu beleza e vida ao ambiente,
como aproveitou um local que possuía entrada dos raios solares.
#8 – horta em espaço pequeno
Você pode ter uma horta em espaço pequeno,
este é um belo exemplo, muito simples, usando vasos colocados ao chão
ou pendurado, na sacada deste apartamento. Muitas vezes, a beleza e a
utilidade está na simplicidade.
#9 – Horta em latas
As
latas estão sempre presentes em nossa vida, acondicionam alimentos,
óleos, entre outros produtos diversos. Você pode fazer uma horta em latas muito facilmente, realizando o plantio como se fosse em um vaso comum.
#10 – Horta em vidro
É possível também criar a sua horta em vidro,
usando potes de vidro de café, garrafas ou potes de vidro de qualquer
natureza. Neste exemplo, foi usado um painel para fixar os vidros,
usando uma espécie de braçadeira, onde os vidros foram dispostos na
diagonal para facilitar a retirada dos alimentos. Abaixo de cada vidro,
foi utilizada tinta branca para escrever o nome de cada plantio.
#11 – Horta na cozinha
Cada
vez mais as as pessoas estão investindo no ambiente da cozinha, usando
móveis sob medida, móveis planejados, buscando deixar o ambiente ainda
mais aconchegante e familiar, buscando ter cozinhas mais bonitas,
modernas e funcionais. Por isso, você pode planejar os seus móveis para
permitir ter uma hora na cozinha.
“Uma dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri.
As hortaliças agroecológicas são mais nutritivas. São ricas em vitaminas
A, C, B, E, K, proteínas, fibras, cálcio e ferro (ver tabela). “Uma
dieta à base de produtos orgânicos está relacionada à prevenção de
alguns tipos de câncer e doenças coronarianas, dermatites, sequelas
neurológicas, Parkinson, esterilidade em adultos e alergias e
hiperatividade em crianças”, destaca Círio Parizotto, da Epagri. De
acordo com ele, a dieta orgânica é livre de produtos radiolíticos
(provenientes de irradiações) de ação carcinogênica. Além dissso, a
horta tem importância na terapia ocupacional, educacional, econômica e
medicinal.
Em relação à mão de obra a horta de autoconsumo ecológica não difere de
uma convencional. “Há diferença quando se trata de grandes plantios,
principalmente quanto ao manejo de ervas espontâneas”, diz.
Conhecimentos - A agricultura agroecológica exige mais conhecimentos do
que a convencional, por ser mais complexa. Na convencional são usados
“pacotes tecnológicos”, os quais poderão ser aplicados em diferentes
regiões do país com resultados similares. Não exige muitos
conhecimentos por ser simplista. Já na agroecologia isso não é
possível, pois não existe uma receita. Cada propriedade possui suas
peculiaridades em relação ao clima, solo, exposição, altitude etc.
Nesse sentido, o conhecimento acumulado sobre a realidade local é
fundamental para o sucesso desse sistema, ou seja, o avanço da
agroecologia depende da união do saber local com o científico. Por
isso, os jovens de Linha Fátima, em Dom Feliciano (RS), participam da
Escola de Jovens Rurais, onde aprendem técnicas de agricultura
ecológica.
Canteiros obedecem espaçamentos
O preparo dos canteiros é fundamental para o sucesso da horta doméstica.
Espécies cultivadas em espaçamentos maiores, como repolho, pepino,
abobrinha, cebola, tomate não necessitam formar os canteiros. Nesses
casos, prepara-se a cova ou o sulco de plantio.
Há dois tipos de canteiros: temporários e fixos (tijolos, pedras,
madeira, embalagem pet e bambu). Eles obedecem as seguintes dimensões:
largura: 1 a 1,1 m; altura: 15 a 20 cm; com comprimento variável. A
distância entre canteiros deve ser de 40 cm a 50 cm.
A área a ser plantada precisa estar limpa. O produtor deve aproveitar
esses resíduos para adubo. Recomenda-se espalhar, por m2, misturando bem
a terra, de 15 a 20 litros (ou 15/20 kg) de esterco de curral ou de 8 a
10 litros (8/10 kg) de esterco de galinha.
Após a produção das próprias sementes ou adquiridas de fornecedores
orgânicos, elas podem ser semeadas diretamente nos canteiros ou em
sementeiras e depois transplantadas. “Quanto aos tratos culturais,
dependendo da hortaliça cultivada, deve-se fazer amarrios, desbaste,
desbrota ou estaqueamentos”, orienta a agrônoma Neiva Rech.
Para irrigar, a água deve ser de boa qualidade. O sistema de gotejamento
é indicado. A água da chuva é uma fonte ideal, por seu conteúdo em
nitrogênio e oxigênio. Não utilizar água de rios contaminados. A
irrigação de hortaliças folhosas (alface, chicória, rúcula, almeirão...)
deve ser diária; nas demais, de três em três dias.
Cobertura - Para cobertura pode-se utilizar casca de arroz, palhas
diversas, acículas de pínus e lona plástica. A camada deve ter de 5 a 10
cm. Isso reduz plantas espontâneas e mão de obra, temperatura no verão e
doenças, mantém umidade, fertiliza o solo e as hortaliças ficam mais
limpas.
Recomendações
ao consumidor
Dê preferência a frutas e verduras da época. Fora da estação adequada é
quase certo que tenham recebido cargas maiores de agrotóxicos. Como existe pouca fruta produzida organicamente, procurar sempre descascar as frutas, em especial laranjas, pêssegos e maçãs.
Lave bem frutas e verduras em água corrente durante pelo menos 1 minuto
ou coloque-as numa solução de água (1 litro) com vinagre (4 colheres),
durante 20 minutos.
Retire folhas externas das verduras que, em geral, concentram mais agrotóxicos.
Diversifique nas hortaliças e frutas. Além de propiciar boa mistura de
nutrientes, isso reduz a chance de exposição a um mesmo agrotóxico.
Prefira produtos nacionais e de sua região. Alimentos que percorrem
longas distâncias normalmente são pulverizados pós-colheita e podem
possuir alto nível de contaminação por agrotóxicos. (fonte: Epagri).
O agricultor e filósofo japonês Masanobu Fukuoka revolucionou a agricultura.
Nas terras que ele planta não lavra o solo, não tira ervas da-ninhas,
não usa agrotóxicos ou adubos químicos. Ele semeia arroz, cobrindo as
sementes com palha da cultura anterior e colhe 6.000Kg por hectare ou
mais.
Em seguida, semeia um cereal de inverno como aveia, centeio ou trigo,
junto com trevo e colhe novamente 6.000 kg de cereais da mesma área. Ele
consegue tirar 12.000kg de cereais por hectare sem adubo trazido de
fora, está fazendo isso a 50 anos e a terra melhora cada vez mais.
Qual é
o segredo? 1.Cobrir a terra sempre com palha antes ou depois da semeação. 2. Usar adubação verde, que no caso dele é o trevo que ajuda a tirar Nitrogênio do ar. 3. Não usar agrotóxicos restabelecendo o equilíbrio do solo e meio ambiente, e com isso não tem problemas com as pragas. 4. Plantar faixas de quebra vento.
O trabalho dele chamou a atenção no mundo todo e o livro “ One Straw
Revolution” e “The natural way of farming” se espalhou no mundo. Na Somália ajudou agricultores de modo que suas terras queimadas
voltassem a ser campos verdes. Na Índia, o seu método de fazer
agricultura com os meios mais simples abriu novamente perspectivas aos
agricultores mais pobres. Na Tailândia e alguns países africanos,
transformou pequenas regiões diversificadas em paisagens verdes, ricas
em diversidade florestal. Em março de 98 começou na Gré-cia a primeira
ação de reflorestamento na Europa.
Hoje com a idade de 86 anos recebeu o prêmio Magsasay (Prêmio Nobel da
Paz no Extremo Oriente) pela sua contribuição para o bem da humanidade.
Os estudos científicos mais e mais apoio à utilização de aloe vera para tratar várias condições e doenças. Além disso, seu uso em cosméticos é bem estabelecida e gradualmente a ser introduzido como um ingrediente culinário. Mas esta planta é muito versátil e está provando a sua eficácia como fertilizante agrícola, que é muito interessante para as culturas organicamente exploradas.
É bastante lógico, considerando que aloe vera contém numerosos minerais e nutrientes que podem ser benéficos para as plantas.
A cooperativa Argentina Pergamino Aloe Vida realizou um estudo que demonstra a eficácia da aloe vera como um fertilizante estimulador e crescimento da cultura. Tudo começou com o conhecimento de um estudo realizado no laboratório de Plantas Medicinais de Doutor Juan Tomas Roig, em Havana, Cuba, em que a relação entre o uso de aloé vera como fertilizante e estimulação de crescimento e mostraram enraizamento. Após os estudos realizados e obtenção de dados favoráveis, a cooperativa comercializa atualmente o seu próprio adubo foliar aloe vera.
Adubo caseiro aloé vera
Mas para usar em casa aloe vera como um fertilizante natural basta ter um pedaço de aloe vera e fazer um esmagamento simples removendo os espinhos.
Quando esmagada a folha, você obtém um gel esverdeada. Adicionar uma pequena quantidade deste em cada planta.Também pode ser diluído em água a uma taxa de 100 ml por litro de água e irrigar plantas.
A nova realidade urbana do Brasil do século XXI impõe uma única escolha aos amantes de jardins que moram em áridos locais rodeados de cimento e asfalto: os vasos. Hoje, muito por conta do desenvolvimento de espécies que se adaptam aos espaços cada vez mais diminutos, é possível ter árvores e palmáceas em ambientes internos, como nos provam o paisagismo de shopping centers. Se a escolha recai sobre flores e arbustos, as alternativas são inúmeras, tanto do lado dos cultivares quanto do tamanho dos recipientes. Contudo, é preciso um cuidado extra na escolha dos substratos ideais para plantio em vasos.
Casca de pinus
Além da tradicional e sempre lembrada terra vegetal, há diversos substratos criados a partir das necessidades físicas e nutricionais das diversas espécies de plantas ornamentais existentes. Como já foi dito em textos anteriores, o substrato é o vetor onde as plantas desenvolverão as raízes que a fixarão e o meio físico de onde elas retirarão os nutrientes essenciais à sua subsistência. Os substratos existentes são uma mistura homogênea de elementos orgânicos e minerais que podem ser produzidos pelo ser humano tanto de forma caseira quanto industrial.
Vermiculita
As características comuns a todos os substratos são:
Ser o suporte monopodial ou simpodial à planta e aos seus rizomas;
Ser fonte de nutrição e permitir a interação com os reforços de adubo;
Perfeita retenção da umidade necessária à espécie de planta escolhida;
Adequação ao crescimento rizomatoso (das raízes) e consequente agregamento;
Estar livre de doenças e demais fatores de contaminação.
Dentre os substratos mais facilmente encontrados em casas de jardinagem, podemos destacar alguns. Para que todas as dúvidas sejam dirimidas a contento, deve-se procurar um especialista informando a planta escolhida, o tipo de vaso e o ambiente em que ela ficará.
Fibra de coco
Casca de arroz – material que agrega boa permeabilidade e porosidade ao substrato, permitindo crescimento adequado de raízes pivotantes e fasciculadas, além de fornecer micronutrientes importantes, como o potássio e magnésio.
Vermiculita – mineral de origem ígnea (oriundo do resfriamento do magma), cuja capacidade de retenção de água é muito utilizada em solos arenosos. Bom veículo para nutrientes, graças à sua capacidade de suportar a temida lixiviação causada pela chuva.
Fibra de coco – muito usada como substrato de orquídeas graças à porosidade e leveza. Capaz de reter água com muita facilidade e perfeita por ser um material facilmente esterilizável.
Turfa – material vegetal, resultado da decomposição parcial de musgos e cascas de árvores. O mais caro dentre os substratos aqui descritos, já que as chamadas turfeiras são ecossistemas que são protegidas por diretrizes ambientais específicas. Usada em conjunto com substratos vegetais e minerais que precisem de aporte poroso e nutritivo.
Casca de pinus – mais um substrato muito usado por orquidófilos por permitir retenção de água e rápida troca gasosa com o ambiente. Atóxica e perfeita para eliminar focos de erosão em terrenos degradados.
É um sistema de reciclagem do lixo orgânico caseiro, com minhocas transformando restos de alimento em adubo. Esse processo rola dentro de caixas plásticas onde as minhocas consomem as sobras de comida digerindo esse material e gerando um húmus superfértil no lugar. Para ter uma ideia do potencial ecológico dos minhocários, dados do Ministério da Agricultura revelam que, diariamente, o Brasil produz cerca de 144 mil toneladas de lixo orgânico, o que corresponde a 60% do lixo urbano. Essa sujeira toda acaba indo para aterros e lixões, onde, muitas vezes, acaba poluindo os lençóis freáticos, entre outras mazelas. Se esse material entrasse na dieta das minhocas domésticas, por dia teríamos nada menos que 86 mil toneladas de húmus!
Seu principal objetivo, se não o maior, é disseminar as técnicas de tratamento de resíduos orgânicos em zonas urbanas para que assim possamos diminuir consideravelmente o volume de resíduos que vão pros aterros sanitários e, consequentemente, geram emissão de gases. O minhocário ajuda também no combate à proliferação de doenças que o descarte descuidado pode vir a causar, já que ele diminui a incidência de animais-vetores, como ratos. Além disso, é um processo que não tem cheiro.
No minhocário são colocados os resíduos orgânicos produzidos no lar, como: – frutas; – legumes e verduras; – cascas de ovos; – alimentos cozidos (pouca proporção); – ervas; – borra de café; – grãos; – filtros de papel, etc.
Não deve ser colocado no minhocário: - Alimentos ácidos (cítricos), como laranja, limão, maracujá, abacaxi... - Temperos e sal - Alho e cebola - Carnes e queijo
Com um Minhocário Caseiro é possível reduzir até 70% do lixo que é colocado para fora de casa de maneira simples e sadia.
Algumas plantas são naturalmente repelentes pois são desagradáveis aos insetos - moscas, mosquitos e pernilongos - e até às pragas comuns dos jardins - pulgões, cochonilhas e lagartas diversas. Para conseguir este efeito bastará você ter algumas dessas plantas repelentes em lugares estratégicos do seu jardim e da sua casa.
O que faz com que as plantas tenham essa ação repelente são seus óleos essenciais cujo odor incomoda aos insetos apesar de serem agradáveis a nosso olfato. Isso não quer dizer que os insetos vão desaparecer só por você ter plantada uma alfazema, um alecrim ou um canteiro de crisântemos mas, com certeza irão diminuir.
A quantidade de insetos e pragas tem relação direta com fatores como água parada, zonas sombrias e úmidas e com o calor.
Você ajudará cuidando de não ter poças no seu jardim, ou zonas sombrias e mantendo uma boa circulação de vento.
Ervas aromáticas boas como repelente
1. Manjericão
O manjericão é repelente para moscas e mosquitos então, você pode ter seus vasos nas entradas naturais - portas e janelas - onde bata sol. O seu aroma impedirá, em alguma medida, a entrada de insetos na sua casa e, como acréscimo, você terá sempre manjericão fresco para saladas, molhos e sopas.
2. Lavanda (alfazema)
Repele traças, pulgas, moscas e mosquitos. Para obter este efeito, coloque maços de alfazema espalhados pela casa, pendurados nas janelas, sobre os móveis, e sachês de flores de alfazema dentro das gavetas. A alfazema era usada até para afastar escorpiões - com vasos desta planta nas janelas. Uso muito antigo.
Também conhecido como capim-santo ou lemongrass, parente da citronela que, como esta, é um repelente de mosquitos. O melhor jeito de se usar é extrair seu óleo essencial e passar pela casa, com um pano úmido.
4. Tomilho-limão
È uma variedade de tomilho que tem as folhas pintadinhas de amarelo e um cheiro ativo de limão. É repelente de mosquitos, cresce bem em solos rochosos e ensolarados. Para usar o seu efeito repelente corte as ramas e macere-as com as mãos. Isso liberará os aromas que nos gostamos e que os mosquitos detestam. Tenha cuidado pois pode dar alergia de contato.
5. Tomilho
Tem os mesmo efeitos do tomilho-limão e é excelente para chás contra resfriados.
Hortelã - ativa repelente de mosquitos. É melhor cultivar a hortelã em vasos pois esta planta se espalha de forma agressiva e ocupará todo o seu jardim.
6. Alecrim
O alecrim é uma planta linda, que na primavera, quando o sol bate, solta uma infinidade de flores azuis, minúsculas, e expande seu aroma por toda a casa. Tenha vasos de alecrim em suas janelas e espalhe alguns pelo jardim.
È repelente de besouros e indispensável na cozinha.
14. Cebola
Plante cebolas na horta, em volta dos tomateiros, pimentões, batata, repolho, brócolis e cenouras. A cebola espanta pulgões, lesmas, moscas e outras pragas comuns. Se tiver roseiras, plante cebolas junto. O mesmo efeito têm outras ervas da família Allium, como a cebolinha e o alho-poró e cebolinha.
15. Crisântemos
São ideais para repelir baratas, formigas, besouros japoneses, carrapatos, traças, piolhos, pulgas, percevejos, ácaros, insetos arlequim e até os nematoides dos ramos pois contêm peritroides, o composto que se usa nos inseticidas em spray.
16. Malmequer
Contra pulgões, mosquitos e outras pragas (inclusive afasta os coelhos) e cujas raízes afastam os nematoides do solo. Plante os malmequeres em volta dos canteiros de hortaliças.
17. Capuchinha
È muito boa para afastar a mosca branca que ataca as couves, em geral. Para além do mais, é muito bonita e ótima em saladas.
18. Tagetes, ou cravos de defunto
Têm as mesmas qualidades repelentes dos crisântemos.
Em dezembro de 2016 tive que trocar minha tamareira de jardim (Phoenix roebelinii O’Brien) Origem: Originária da China, região do Laos e Vietnam.
Descrição:
Palmeira de pequeno porte, pode atingir cerca de 3,0 metros de altura, lento crescimento, o que propicia seu cultivo em vasos. Tem o tronco fino, marcado pela inserção das folhas,dando aspecto de escamas grossas. As folhas são grandes, cerca de 1,20m, finamente pinadas de cor verde-escura, flexíveis, dando um aspecto delicado à planta, mas contém espinhos grandes.
Ela cresceu muito fazendo um emaranhado de raízes, troquei para uma vaso maior. Completei o vaso com húmus produzido em nosso minhocário caseiro, tantas vezes falado neste blog. Após alguns meses sementes presentes no húmus germinaram e delas surgiu uma muda de abóbora que subiu no telhado.
Agora em junho colhi esta abóbora (foto abaixo) com 10 quilos! E agora alguém duvida do poder do húmus??
Alguns projetos de permacultura ensinam a se fazer horta circular - ou seja, você poderá alcançar qualquer das plantas que plantar, desde o centro (eixo) ou então, poderá colocar no centro a fonte de água. Os modelos são muito bonitos, fáceis de fazer e ideais para quem tem um local pequeno para fazer sua horta.
Nesta foto está descrito, em imagens, como fazer uma dessas hortas circulares com trançado, de ramos ou bambu.
A vantagem deste modelo é que ele ficará no tamanho que você quiser e elevado do solo o tanto que você precisar. É como um vaso grande portanto, no fundo terá que ter pedrisco, areia, cascalho, para que a drenagem se mantenha boa. Uma horta assim, alta, facilita o trato de manutenção e a coleta do que produzir.
Mas, você também poderá plantar flores - mais altas no centro, mais baixinhas nas laterais, e fará um belo arranjo, colorido, que poderá estar no meio do seu jardim, por exemplo.
Este modelo da foto tem, aproximadamente, 1 m de raio (a medida desde o eixo até a lateral. É fácil de se traçar: fixe o ponto do meio, crave um pauzinho no chão, amarre um barbante com 1 m de comprimento com outro pauzinho na ponta, gire em torno do eixo e vá marcando o chão - este será o limite externo. O miolo da horta fica bom com um raio de 40 cm (amarre o pauzinho no 0,4 m do barbante e marque o chão) pois, nele você plantará arbusto ou arvoreta.
Este modelo é muito bom se você tem um chão empedrado, ou de cimento - então poderá fazer sua horta sobre essa superfície, com terra nova, especialmente preparada para o tipo de plantas que quer plantar.
Um outro jeito de se fazer horta ou jardim circular é este, do modelo acima. Você pode usar o tamanho que quiser e o benefício é de que deixe essa entrada lateral até o centro. Essa entrada é fundamental para que você alcance as plantas todas, possa dar os tratos necessários e fazer a colheita, sem ter que entrar no canteiro. Na verdade, a gente só tem como tratar, bem, de um canteiro que tenha, no máximo 50cm de largura e, neste modelo, você poderá duplicar essa medida, sem dificuldades.
O canteiro circular poderá ter, por exemplo, 1,5m de raio, ou até mais um pouco (o centro deve ficar com dimensão suficiente para você poder se movimentar. É construído com ripas de bambu ou taquarinha (também pode ser com varetas ou ramos) fincadas no chão de terra. Neste caso, o proposto é que você tenha uma profundidade de 20 ou 30cm de terra sobre o solo original mas, se o piso for cimentado, então deverá fazer também a camada de drenagem com pedrisco e areia, como em qualquer vaso.
São 5 as espécies mais cultivadas de pimenta do gênero Capsicum - aquelas que são, na verdade, pimentões mais ou menos ardidos. Existem no entanto mais de 27 espécies mas, nem todas são isentas de risco para nossa alimentação. Muitas também são as variedades híbridas disponíveis. Vamos dar uma olhada para saber quais são os cuidados que devemos ter para cuidar de uma pimenteira.
A mais cultivada de todas. Aqui estão os pimentões doces (que não têm capsaicinoides nos frutos e, portanto, não são ardidos), a pimenta-caiena, a jalapenha, a thai, a pimenta banana, a pimenta-chiltepin, a guajillo, a shishito ou pimenta-japonesa, a peperoncino ou peperoncini, a Peter pepper, a pimenta-serrano e a pimenta-mulato, todas variedades criadas desta mesma espécie. Cada qual tem seu índice de ardência.
Esta espécie possui flores brancas cujas pétalas são amareladas ou esverdeadas. Nesta espécie estão as pimentas dedo-de-moça, cambuci, cumari, pimenta-pitanga e a Lemon drop.
Os frutos desta espécie têm odor característico e são as pimentas mais picantes, de maior índice de ardência, que se conhecem. Nela se incluem as pimentas murupi, pimenta-de-cheiro, pimenta-de-bode, a biquinho e as pimentas híbridas Habanero, Bhut Jolokia ou Naga Jolokia, Trinidad Scorpion, Scotch bonnet e Fatalii.
Nestas pimenteiras as folhas são cobertas de pelos e as sementes são escuras. Esta espécie de pimentas é bastante difícil de se cultivar. Inclui as variedades Rocoto e Manzano.
Também existe uma grande diversidade de híbridos entre as espécies descritas porém, são cultivadas somente para uso local, sem componente comercial em sua produção assim como, algumas pimentas que estão relacionadas com fatores e usos culturais, por serem de existência endêmica.
Do que a pimenteira gosta?
Temperatura
Pimenteiras são espécies tropicais e subtropicais, originárias do continente americano e, portanto, disponíveis em uma faixa de temperatura bastante ampla - entre os 16ºC e os 34ºC podem ser cultivadas. Mas, com certeza, as pimenteiras vão se dar melhor na faixa mediana dos 26ºC, sem variações abruptas. Pimenteiras não suportam geadas nem mudanças bruscas de temperatura.
Umidade
Algumas variedades precisam de um clima úmido constante - este é o caso da pimenta Habanero e da Scotch bonnet e outras gostam de um clima mais seco, como a Jalapenha e a Caiena.
Luminosidade
Toda pimenteira gosta de alta luminosidade e, de preferência, com sol direto tantas horas quantas tenha de direito. Afinal, pimenteiras são plantas do nosso continente, o mais iluminado de todos.
Solo
Pimenteira não suporta solo pesado então, cuide de que seu vaso esteja bem drenado, com uma mistura de solo fértil, rico em matéria orgânica e leve, bem estruturado (areia e lascas de madeira são uma boa opção). O pH do solo pode até ser um pouco ácido já que as pimenteiras se dão bem entre os 5 e os 8 graus (Capsicum annuum - pH entre 6 e 7,5 - e as Capsicum chinense - pH entre 5 e 6
Rega
Pimenteira precisa ser regada com frequência de forma a que a terra do vaso se mantenha úmida (sem encharcar pois esse fator matará sua planta).
Escolha as sementes de pimenteira que vai querer plantar e, mãos à obra:
1. semeie direto no lugar definitivo, na superfície do solo e recobrindo, levemente, as sementes, com terra solta
2. ou semeie em copinhos, ou na bandeja de germinação, que ficará mais fácil para você cuidar das suas mudinhas
3. mantenha o solo permanentemente úmido (controle a evaporação cobrindo as sementes com filme plástico, por exemplo)
4. a germinação ocorre em até 15 dias da semeadura e o transplante,para o local definitivo, deverá ser feito quando as mudinhas atingirem os 10 cm de altura.
5. cada pimenteira precisará de espaço lateral para se espalhar - deixe de 20 a 60 cm entre cada muda, dependendo da variedade que for semear e, entre linhas, de 60 a 120 cm (para quem vai fazer um cultivo maior do que os vasos da varanda, claro)
Assim chamamos aos cuidados rotineiros que devemos ter com as plantas que queremos cultivar:
1. retire as outras ervas do vaso da sua pimenta para que não haja comprometimento nutricional
2. algumas pimenteiras podem tombar com os frutos então, ponha tutores, como nos tomateiros
3. ao colher pimentas tenham cuidado com olhos, nariz e boca pois, sua ardência ficará nas mãos (use luvas, é o melhor conselho que lhe posso dar)
Colheita
Você poderá colher suas pimentas entre 80 a 150 dias após a germinação. A pimenteira é uma planta perene de vida curta que, em boas condições, poderá produzir por alguns anos. Nos cultivos comerciais esta planta é tratada como anual, por razões econômicas.
Foto Diversidade de pimentas que se podem cultivar em casa
Veja o vídeo abaixo:
E depois da colheita?
Bem, aí começa outra parte da história das pimentas vermelhas do gênero Capsicum. Cada espécie é usada de uma maneira diferente, relacionada com os conhecimentos ancestrais dos povos de onde é originária. Algumas pimentas se secam, outras são moídas até virarem pó, muitas vão para as conservas e algumas até para as geleias, como é o caso da Pimenta Biquinho, suave, doce e saborosa.
Todas as pimenteiras são esteticamente bonitas, não tenho dúvidas porém, eu adoro a Biquinho, em todos os sentidos e, principalmente, sua geleia doce, que vai bem em muitas receitas até como tempero. Algumas boas receitas para o uso da pimenta biquinho você pode ver aqui assim como outras informações técnicas específicas sobre as pimentas artesanais.
Uma curiosidade não menos importante é que, para nós brasileiros a pimenteira é uma planta de proteção, contra o mal olhado, claro! E, porque isso é importante? Porque nossa cultura ancestral, oriunda de portugueses, negros e indígenas, acredita que as plantas podem barrar as energias maléficas que nos são direcionadas - ou seja, esta crença faz parte da nossa verdade de ser.