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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Está a nascer uma “cidade de árvores” na área metropolitana de Manchester

Extraído do blog Bio Terra


Foto: City of Trees
Nos próximos 25 anos, um movimento urbano vai plantar três milhões de árvores na área metropolitana de Manchester, uma por cada homem, mulher e criança. Em pouco mais de um ano, o projecto “City of Trees” plantou mais de 94.000.
 Os promotores do movimento querem ainda recuperar 2.000 hectares de espaços verdes abandonados e aproximar as pessoas das árvores e bosques da sua cidade.
“Queremos envolver as pessoas com o seu ambiente natural, plantando árvores, gerindo áreas, compreendendo mais sobre os benefícios que as árvores e os bosques trazem à nossa sociedade”, explicou Tony Hothersall, director do movimento, à BBC News.
Segundo o “City of Trees”, as cidades precisam de árvores para melhorar a qualidade do ar, arrefecer temperaturas, reduzir o risco de inundações, armazenar carbono ou ainda para criar habitats para a vida selvagem. Por exemplo, um carvalho maduro pode albergar até 423 espécies diferentes de invertebrados. Além disso, as árvores são uma porta de entrada das crianças para a natureza e melhoram o bem-estar geral das comunidades.
Por exemplo, os responsáveis do movimento estão a trabalhar com investigadores da Universidade de Manchester numa experiência para descobrir como podem as árvores reduzir as inundações e o impacto das cheias.
O projecto é uma iniciativa do Oglesby Charitable Trust e do Community Forest Trust que foi lançada em Novembro de 2015. Até agora já estão plantadas 94.380 árvores e 30 pomares e estão a ser recuperados 223 hectares de bosques urbanos. A iniciativa já envolveu um total de 7.279 pessoas.
Segundo Tony Hothersall, o projecto quer levar árvores a vários locais, desde bosques abandonados, a corredores entre áreas verdes, a zonas desarborizadas e ainda a ruas e jardins privados. “Trata-se mesmo de plantar árvores onde quer que seja apropriado plantá-las”, resumiu. “O que é verdadeiramente importante é escolher a árvore certa para o lugar certo.”
Na base do movimento está a vontade de “aumentar a sensibilização dos cidadãos e decisores políticos sobre o papel das árvores na melhoria das cidades”. De momento, “a área metropolitana de Manchester regista um desenvolvimento urbanístico fantástico, mas o ambiente natural precisa acompanhar isso”, acrescentou.
Em Portugal há algumas cidades com projectos de reflorestação de árvores autóctones, como por exemplo a Área Metropolitana do Porto e o FUTURO – Projecto das 100.000 árvores. Nos cinco anos que leva o projecto foram plantadas 81.369 árvores e arbustos em 190 hectares de 15 municípios, como Arouca, Gondomar, Valongo, Trofa e Porto. Para o ano de 2016/2017, o projecto definiu como meta a plantação de mais 15.000 árvores e arbustos.
Também a Câmara Municipal de Lousada se comprometeu com esta missão e lançou o projecto Plantar Lousada, iniciativa que visa plantar, até ao final do Inverno de 2017, pelo menos, 10.000 árvores de espécies autóctones.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Em processo de ócio criativo !


Estamos em férias, caso queiras mudas, minhocas californianas ou minhocários, contate pelo email agropanerai@gmal.com.

Nossos conteúdos continuarão disponíveis, são mais de 1700 postagens. Pesquise por assunto no alto da página ou por tema semelhante no final de cada postagem.
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alexandre panerai
eng. agrônomo


‘Ócio criativo significa trabalhar, se divertir e aprender’, diz Domenico De Masi

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

80% das árvores de São Paulo são "estrangeiras" - 24/07/2010





Em meio à selva de pedra, as árvores acabam, muitas vezes, sendo ignoradas pelos próprios moradores. Mas um apaixonado por elas revela o que a cidade de São Paulo esconde...

sábado, 10 de dezembro de 2016

Personagens de São Paulo - Plantador de Árvores - TV Gazeta






A série "Personagens de São Paulo" acompanha a vida de pessoas que procuram atuar como agentes de mudança no dia-a-dia da cidade e dos paulistanos. Nesta edição, saiba como um administrador reabilitou uma área degradada na zona leste de São Paulo.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Jabuticabeira (muda de semente) que produz rápido!

VAMOS TESTAR?
Chacareira de Jaguariúna aplica técnica em mudas originadas de sementes, que dão frutos a partir do quinto ano
Fonte:  
Fernanda Yoneya,
O Estado de S.Paulo
18 Novembro 2009 | 02h58


Aparentemente, as cinco jabuticabeiras da proprietária da Chácara Nossa Senhora Aparecida, em Jaguariúna (SP), Maria José dos Santos, não têm nada de diferente de outras árvores. Duas estão produzindo - os frutos dão o ano todo - e três estão em fase de florescimento. O que surpreende é o fato de as plantas terem, em média, 7 anos e terem sido plantadas por semente. Normalmente, mudas de jabuticaba sabará plantadas por semente levam de 10 a 12 anos para frutificar. Na região, diz Maria José, existem jabuticabeiras de 20 anos, originárias de semente, que ainda não produzem.
No mercado, é possível adquirir mudas enxertadas, que produzem a partir do quinto ano, mas o custo da muda é alto, em torno de R$ 27, em média, segundo o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, Luiz Antônio Melo. "A técnica pode ser interessante para pequenos produtores, que podem até comercializar as mudas", diz Melo.
A técnica utilizada por Maria José, porém, foi desenvolvida pela própria chacareira, há 15 anos. "Morei em uma outra chácara, onde havia uma jabuticabeira de 8 anos que não produzia. Fiz a limpeza, retirando as folhas, até a árvore começar a soltar as "casquinhas brancas", que é onde dá a flor. Não demorou muito e ela começou a frutificar", conta.
O procedimento é simples, segundo a chacareira. Ela espreme os frutos para retirar as sementes - não se deve aproveitar as sementes de frutos consumidos, segundo Maria José -, que são colocados em uma vasilha, sem lavar. Dois ou três dias depois, quando as sementes estiverem "murchas", são plantadas no vaso, em terra contendo esterco de gado. "A proporção é de mais ou menos 3 litros de esterco para uma lata de 15 litros de terra." Depois de incorporar o esterco à terra, as sementes são plantadas, superficialmente. "Não precisa afundar a semente na terra", ensina.
Após cerca de 30 dias no vaso ou quando a muda já estiver crescida, é feito o transplante para o local definitivo. "Faço uma cova com 0,5 metro de profundidade e misturo o esterco de gado com a terra que foi retirada. Misturado o esterco, coloco a terra de volta e planto a muda superficialmente, "rasa", sem afundá-la na terra", explica. "É bom fazer uma cerca para não entrar animais e dar um espaçamento razoável entre plantas, porque a jabuticabeira cresce bastante." Na chácara de Maria José, de mil metros quadrados, o espaçamento entre as plantas varia de 4 a 6 metros.
Mais ou menos depois de um ano do plantio do local definitivo, Maria José começa a podar a planta, uma vez por ano. "Retiro, manualmente, as folhas e deixo só os galhos. Quanto mais folhas são retiradas, mais a planta cresce e, conforme ela vai crescendo, vou podando. O segredo é deixar a planta "aberta" para o sol entrar." No quinto ano, a planta começa a soltar as "casquinhas brancas", que também são retiradas. A planta vai florescer e frutificar no lugar dessas "casquinhas brancas", explica Maria José. "Deixo essa casquinha e as folhas podadas no pé da planta como cobertura."
Conforme Maria José, a irrigação da planta depende do clima de cada região. "No calor rego o vaso uma vez por semana até começar a brotar. No local definitivo, rego diariamente e, depois que a planta estiver formada, volto a regar uma vez pode semana. Isso se não chover", explica. "O único gasto que tenho é com a terra. Só não planto mais porque não tenho espaço."
INFORMAÇÕES:
Maria José dos Santos, tels. (0--19) 3867-1013 e 9815-5007

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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

ILHAS DE CALOR AMENIZADAS PELAS ÁREAS VERDES.

Entenda como as árvores ajudam a combater as ilhas de calor nas cidades

As ilhas de calor acontecem devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema.
17 de outubro de 2016 • Atualizado às 11 : 00















Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais. | Foto: iStock by Getty Images
Ilha de calor é um termo usado para se referir ao aumento da temperatura em áreas urbanas. Em geral, isso acontece devido à falta de áreas verdes, ao excesso de construções, asfalto e poluição extrema. A forma mais eficaz de combater este efeito é com o plantio de árvores.
A primeira maneira de uma árvore contribuir para o combate às ilhas de calor é o fato de fornecerem sombras. De acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos EUA, uma área sombreada pode ser até sete graus mais fresca do que áreas expostas ao sol.
Amenizando o calor, ameniza-se também a quantidade de energia gasta para a refrigeração de ambientes, o que, consequentemente, também diminui a emissão de gases de efeito estufa na atmosfera.
As árvores ainda realizam naturalmente um processo de evapotranspiração, que é a transpiração das plantas. Isso acontece de maneira muito semelhante aos humanos. Durante este processo, as árvores liberam vapor de água na atmosfera, ajudando a refrescar naturalmente o ambiente.
O terceiro ponto, e de extrema importância, é a influência das plantas na manutenção do ar. As árvores têm poder para limpar os poluentes atmosféricos. Elas conseguem absorver óxido e dióxido de nitrogênio, dióxido sulfúrico e outros poluentes que costumam elevar a temperatura local. Enquanto isso, ela aspira oxigênio, gás totalmente necessário para a nossa própria existência.
Outro benefício oferecido pelas árvores é a purificação da água. Ao envolver o solo, as plantas funcionam como um filtro natural e retentor de águas. Quanto mais árvores presentes nas cidades, melhor é o escoamento de água durante as tempestades e mais limpo o recurso será.
Ter uma ou mais árvores perto de casa é um jeito simples de obter muitos benefícios pessoais e ambientais.
Redação CicloVivo

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Loucos cultivam orquídeas nas árvores das ruas de Porto Alegre

Encontrei outro maluco ou maluca, que como eu está fixando orquídeas na av Wenceslau Escobar em Porto Alegre. Fixou as mudas em um pinus e eu estou fixando nas plameiras e tipuanas. Parabéns!!




Cultivar orquídeas é uma tarefa que não exige muito esforço, apesar disso, se a ideia for colocá-la em uma árvore, os cuidados iniciais podem aumentar. Durante a fase de adaptação, o importante é garantir que a planta tenha como obter nutrientes. Para que isso ocorra, o substrato próximo às raízes deve ser mantido no suporte preso à árvore.
Confira de perto o passo-a-passo do cultivo na árvore:
Edu Cesar/Fotoarena
Veja o que será preciso para começar o plantio

Material necessário:
1 Placa de fibra de coco
6 Pregos (tamanho 17 x 21)
1 Martelo comum
1 Tesoura
1 Par de luvas de vinil
1 Orquídea phalaenopsis

Bonita, a phalaenopsis  tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
O nome da orquídea tem relação à semelhança de suas flores com o formato de mariposas em voo. Prepare-se, vai começar o passo-a-passo. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Com cuidado, retire a orquídea do vaso. Preste atenção para não deixar o substrato cair e a planta ficar com suas raízes expostas. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Antes de cortar a placa de fibra de coco, meça a largura do bloco com as raízes da planta (será de aproximadamente 20 cm). Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Corte o material em linha reta para obter a faixa que envolverá a orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Para que a fibra de coco se adapte melhor, amasse a placa e dê o formato de um cachepô . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Encoste a planta no tronco da árvore e cubra o substrato com a placa. Deixe para fora apenas as folhas e o caule. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Ao fixar na árvore, bata um prego de cada lado da orquídea. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No fundo do suporte, bata mais dois pregos e os deixe voltados para baixo, aumentando a fixação da placa. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Tome cuidado para não sufocar a planta com o suporte. Lembre-se de deixar a borda com um espaço maior do que o fundo . Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Caso a orquídea seja muito pesada, o ideal é fixar também seu caule na árvore. Para isso, coloque um prego de cada lado e amarre uma fita. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
No destaque, a orquídea catleya é um exemplo de sucesso na fixação em troncos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
As árvores podem receber mais de uma espécie de orquídea em seus troncos sem qualquer tipo de dano. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
Bonita, a phalaenopsis tem raízes fortes e largas que se agarram fortemente aos galhos. Foto: Edu Cesar/Fotoarena
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A importância de não deixar as raízes expostas sem nutrientes se justifica porque a orquídea demora, em média, dois meses para se fixar no tronco. Mas os cuidados também devem ser voltados para a quantidade de regas, sempre observando as características de cada planta e o clima local.
Na hora de escolher a árvore, o ideal é selecionar espécies com troncos rugosos - para facilitar a fixação da orquídea - e de, no mínimo, 60 centímetros de diâmetro. Entre as mais indicadas estão árvores frutíferas e espécies como Salix babylonica (chorão), Delonix regia (flamboyant), Ficcus spp. (falsas seringueiras) e Chorisia speciosa (paineira).
Quanto à luminosidade ideal para o cultivo, uma maneira de “regular” a incidência de luz é observar o tamanho da copa antes de amarrar a planta. Copas pequenas e de poucas folhas favorecem o crescimento de espécies que necessitam de bastante sol (cattleya, dendrobium, laelia, vanda, catasetum e cyrtopodium). Já as árvores mais frondosas atendem às necessidades das flores típicas de meia sombra (miltonia, oncidium e phalaenopsis).
Edu Cesar/Fotoarena
Como epífita, a espécie cymbidium também consegue se desenvolver no tronco de árvores
Como plantas epífitas, as orquídeas conseguem se desenvolver sobre outras espécies e dispensam adubação periódica, já que se nutrem de materiais em decomposição presentes nos troncos.
Outro ponto que merece atenção ao cultivarem árvores é o material do suporte. Placas de fibra de coco ou ainda cachepôs prontos são boas opções, mas também dá para fazer o cultivo colocando a planta dentro da própria bifurcação do tronco.
Depois que a orquídea estiver fixada – com raízes presas à casca e musgos encobrindo a superfície – será chegada a hora de retirar o suporte. Mas fique atento porque formigas podem atacar a planta e, para que isso não ocorra, aplique um formicida cerca de 20 centímetros ao redor da árvore. Siga as orientações e bom plantio

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dicas rápidas - Plantas coloridas no Paisagismo





Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas: 

Coleos - Solenostemon scutellarioides
Cineraria - Senecio douglasii
Capim dos Texas rubro - Pennisetum setaceum 
Croton - Codiaeum variegatum
Iresine - Iresine herbstii
Periquitinho - Alternanthera sessilis
Pleomele - Dracaena reflexa "variegata "
Bromélia imperial - Alcantarea imperialis 
Bromélia fireball - Neoregelia "Fireball"
Trapoeraba roxa - Tradescantia pallida purpurea

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Canteiros de rua são adotados em bairro carioca


Você costuma reparar nos canteiros das ruas por onde passa? Esses cantinhos verdes, que deveriam trazer um pouco de colorido às ruas das cidades, muitas vezes, acabam abandonados e passam despercebidos por moradores e turistas. Incomodados com a desvalorização destes pequenos espaços e sentindo a necessidade de trazer mais vida a principal rua do bairro, um grupo de moradores de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, procurou a prefeitura para propor que os canteiros de rua fossem adotados pela população. Com o aval e a ajuda do município, o projeto foi iniciado e, até hoje, 25 canteiros já foram adotados!


A adoção de canteiros no bairro faz parte do PSI – Projeto de Segurança de Ipanema, um movimento voluntário de moradores da região que entende que ter o espaço público limpo, organizado, bonito, iluminado e bem cuidado contribui para a segurança pública. “Entendemos que o plantio dos canteiros e sua adoção pela população seriam a oportunidade perfeita para que a população exerça a sua cidadania, cuidando de um local que pertence a todos nós, e o bairro fique mais bonito e cuidado, oferecendo um ambiente desfavorável à violência e à criminalidade.” diz Ignez Barreto, uma das idealizadoras do projeto.
adoção-canteiros
Qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode adotar um canteiro. Não existe burocracia, basta demonstrar interesse e comprometimento para cuidar do espaço. É possível, inclusive, colocar uma plaquinha homenageando alguém especial e até mesmo o bichinho de estimação. Após o ok para a adoção, o próprio morador escolhe as plantas do seu canteiro. À prefeitura, cabe fornecer as golas de alvenaria, que são aquelas muretas de proteção, e, quando há necessidade de plantar árvores, ela também fornece as mudas e se responsabiliza pelo plantio. Os canteiros adotados são fiscalizados pelo PSI, que verifica se estão sendo feitos e bem cuidados. Os moradores de Ipanema, que estiverem interessados em adotar um canteiro, podem visitar a página do PSI para mais informações.
adoção-canteiros-05
Muito bacana este projeto! Esperamos que este movimento voluntário inspire outros grupos de moradores e que iniciativas semelhantes sejam adotadas em diferentes bairros! Espalhar cantinhos verdes pela cidade é uma forma sustentável de levar mais vida às ruas e calçadas. Compartilhe essas informações com seus amigos!

terça-feira, 20 de setembro de 2016

As árvores mais indicadas para plantar na cidade de São Paulo no Dia da Árvore

Extraído do blog árvores de são paulo

by Ricardo Cardim
A metrópole nasceu em berço de Mata Atlântica, Cerrado e araucárias. Cresceu, e hoje substituiu sua biodiversidade por plantas estrangeiras. Plantar as nossas árvores nativas é resgatar o equilíbrio ecológico, diminuir manutenção, trazer mais água, ter plantas que se desenvolvem melhor, atrair mais fauna e ensinar as pessoas sobre o nosso maior patrimônio: a natureza.
Assim, nesse Dia da Árvore, o blog traz uma seleção de espécies que acreditamos fundamentais em projetos de arborização e paisagismo em São Paulo. Todas são nativas do território.
  1. PARA CALÇADAS ESTREITAS:
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Pitangueira (Eugenia uniflora) - árvore frutífera de até 4 metros, tem Madeira resistente, e vira um buquê branco em setembro, ficando depois carregada de pequenos frutos que fazem a festa da passarada e pessoas.
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Palmito jussara (Euterpe edulis) (lugares de meia-sombra) planta-mãe da Mata Atlântica, alimenta inúmeros bichos do bioma, está em extinção e é muito elegante.
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Ipê amarelo (Handroanthus ochraceae) - cresce até uns 4 metros nas condições urbanas de São Paulo e fica totalmente florido em agosto. Madeira dura e resistente.
PARA CALÇADAS MÉDIAS:
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Cambuci (Campomanesia phaea) - árvore símbolo da cidade e que hoje está quase extinta por aqui. Já foi comum a ponto de nomear bairro e rio. Dá frutos muito saborosos, tem Madeira resistente e forma elegante. Na cidade altura média de 4 metros e tronco de 25 cm de diâmetro.
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Inga (Inga sp.)- árvore frutífera que recobria às margens dos rios paulistanos, cresce rápido e é muito ornamental.
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Resultado de imagem para Tarumã do Cerrado
Tarumã do cerrado (Vitex polygama) - árvore escultural, produz frutos comestíveis semelhantes a uma azeitona preta. Muito rara hoje.
PARA CALÇADAS LARGAS:
Copaíba (Copaifera langsdorffii) árvore belíssima, de copa ampla e arejada, Madeira resistente, com folhas médias e frutos pequenos apreciados pelos pássaros, pode viver mais de dois séculos.
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Canelinha (Nectandra megapotamica)- copa redonda e cheia, folhas médias e frutos pequenos queridos pela fauna, foi a Madeira usada nas casas bandeiristas.
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Resultado de imagem para flores nectandra megapotamica canelinha
Jacarandá-paulista (Machaerium villosum) - árvore de crescimento rápido e copa ampla, com raízes profundas, muito bonita.
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Resultado de imagem para flores Jacarandá-paulista
Praças e Parques
Araucária (Araucaria angustifolia) - espécie extinta na forma nativa na cidade, é escultural e emblemática. Cresce rápido e a sol pleno.
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Figueira-brava (Ficus organensis, Ficus insipida, Ficus enormis, Ficus gomelleira, Ficus guaranitica, entre outras espécies nativas com esse nome popular) - são as árvores-monumento da flora paulistana. Duram séculos, planta-las é deixar um legado para as próximas gerações. Tem muitas espécies nativas, sendo a mais indicada a Ficus organensis. Muitas crescem em frestas de muros, onde podem ser removidas com cuidado e plantadas em recipientes de mudas para depois ir para a cidade.
Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) - árvore-rei da floresta paulistana, dura séculos e forma uma enorme e bela copa. Muito rara atualmente.
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DICAS DE PLANTIO-
Consulte o manual de arborização da prefeitura de São Paulo:
Atente para o espaço e interferências próximas, abra um berço quadrado de no mínimo 50x50x50 cm, encha o fundo de água antes de por a muda com terra bem adubada, deixe o nível da muda alguns dedos abaixo da calçada e sem mureta para receber a água da chuva e nutrientes, espalhe matéria orgânica seca em volta para evitar ressecamento e coloque um tutor amarrado suavemente com cordinha degradável. A muda deve ter um tamanho mínimo de 1,5 metros para melhor sobreviver.
Para adquirir mudas, algumas sugestões:
  1. Fábrica de Árvores -  http://www.fabricadearvores.com.br/
  2. Viveiro Legado das Águas Votorantim - http://www.legadodasaguas.com.br/
  3. Tropical Plantas - http://www.tropicalpaisagismo.com.br/
  4. Ceagesp - http://www.ceagesp.gov.br/entrepostos/feiras-de-flores/
  5. Bioflora - http://www.viveirobioflora.com.br/mudas
  6. Sítio Raio de Sol - http://www.sitioraiodesol.com.br/
  7. Trees.com
  8. http://www.casadaarvore.com/
Bom plantio!
Ricardo Cardim

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...