Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
Conheça o Cambucá ou Jabuticaba Amarela (Plinia edulis)
O cambucá é uma árvore frutífera nativa do Brasil, especialmente no litoral dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Paraná e Santa Catarina. Em tupi-guarani "cambucá" significa "fruta de mamar ou chupar" pois sua polpa precisa ser sugada da casca.
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Lixo orgânico pode virar adubo. Confira como fazer compostagem!!
Fonte: prefeitura de curitiba
Reciclar, diminuir e transformar o seu próprio lixo doméstico ou da empresa em que trabalha são algumas das sugestões feitas à população pela campanha lançada pela Prefeitura de Curitiba. Todas as peças publicitárias têm o terapeuta Dr.Sigmundo como protagonista.
“Bastam atitudes simples, que não exigem custos extras, mas apenas uma mudança de hábito que deve partir de cada cidadão”, explica o secretário municipal do Meio Ambiente, Renato Lima.
Uma das sugestões é a transformação do lixo orgânico em adubo. O processo de compostagem, que é simples e pode ser feito em casa, beneficia o próprio morador, a cidade e o meio ambiente, pois diminui drasticamente a quantidade de lixo enviado aos aterros.
A sugestão é que se aproveite ao máximo as sobras de alimentos, como talos, cascas, sementes, raízes e folhas para o preparo de receitas. Mas as sobras inadequadas ao consumo, como cascas de ovos, frutas estragadas e borra de café, podem ir para a compostagem, gerando uma poderosa fonte de nutrientes para jardins, hortas, vasos e floreiras. Outros resíduos, como erva de chimarrão, restos de cortes e palha, também podem se transformar em composto orgânico.
“É muito fácil e totalmente possível fazer a compostagem doméstica, mesmo para quem mora em apartamento ou numa casa sem quintal”, explica o chefe da Unidade de Agricultura Urbana da Secretaria Municipal do Abastecimento, Edson Rivelino. Neste caso, o processo deve utilizar caixas, vasos, potes ou garrafas pets e a prioridade são os resíduos como folhas e ervas.
“Há muita gente em Curitiba praticando a agricultura urbana, o que inclui a compostagem”, informa Rivelino. Ele explica que a Prefeitura de Curitiba incentiva, orienta, fornece insumos e acompanha hortas urbanas, sejam elas comunitárias, caseiras ou institucionais. “Atualmente, há cerca de 1,3 mil espalhadas pela cidade sob nosso acompanhamento e orientação e, em cerca de 70% delas, se pratica a compostagem”, diz.
Para os interessados em começar, a Secretaria Municipal do Abastecimento informa que há três maneiras de realizar o processo: colocando os resíduos em pilhas, enterrados ou em recipientes, indicado para quem não tem um espaço ao ar livre (veja orientações mais detalhadas abaixo).
O especialista lembra que deve se evitar as gorduras animais, pois são de difícil decomposição, como também restos de carne e alimentos com sal, por atrair insetos e exalar mau cheiro. “Materiais como revistas e jornais também devem ser evitados na compostagem, pois têm decomposição mais lenta. Os mesmos podem ser encaminhados para reciclagem”.
Campanha
Filmes de TV e peças para mídia impressa, mobiliário urbano, busdoor e caminhões de coleta da nova campanha reafirmam a vocação de Curitiba em inovar nas questões ambientais. Em 1989, a cidade foi a primeira capital brasileira a contar com a coleta seletiva de lixo. Dois anos depois, Curitiba lançou o Câmbio Verde, programa pioneiro na troca de recicláveis por alimentos, mais tarde implantado em diversas cidades.
A proposta agora é reduzir. Curitiba produz diariamente 1,8 mil toneladas de resíduos, o que significa que cada morador da cidade descarta, em média, um quilo por dia. Quanto maior a produção de lixo, mais a natureza fica sobrecarregada. Por outro lado, se cada cidadão fizer a sua parte, a situação pode melhorar muito.
Orientações:
Compostagem em sistema de pilhas:
• O material orgânico deve ser amontoado até formar uma pilha de aproximadamente 2 metros de comprimento, 1,5 metro de largura e 1 metro de altura, alternando camadas de 20 centímetros de materiais secos com materiais mais ricos em nitrogênio (folhas, restos de cozinha).
• Pilhas com dimensões mais reduzidas não promovem faixas de temperatura ideais para que o processo de decomposição ocorra de forma adequada.
• Ao montar as camadas vá molhando cada uma delas, mas sem encharcar.
• Para enriquecer o composto você pode utilizar, entre as camadas, materiais como: cinza (pouca quantidade), terra fértil, fosfato de rocha, calcário, finamente polvilhados.
• Proteja a pilha com palha e revire-a a cada 15 dias, começando na segunda semana.
• O composto ficará pronto para uso após um período de 90 a 120 dias.
Compostagem em sistema de enterro:
• Deve ser aberto um buraco no chão, em local sombreado, onde os resíduos orgânicos serão depositados diariamente. A dimensão e a quantidade de buracos vão depender da quantidade de material orgânico disponível e da área de plantio. Recomenda-se, para hortas e jardins no quintal, a abertura de dois ou mais buracos, podendo-se utilizar medidas aproximadas de 1 metro de comprimento, 0,50 metro de largura e 0,50 metro de profundidade.
• É importante cobrir cada camada de material orgânico com uma fina porção de solo ou de palha para evitar o sol direto e para não atrair animais.
• Pode-se misturar esterco, pois acelera a fermentação e enriquece o adubo.
• O adubo orgânico somente deve ser utilizado na horta e vasos quando este estiver totalmente curtido, após um prazo de 90 a 120 dias.
Compostagem em recipientes (indicada para apartamentos e casas sem quintal):
• Quando não há disponibilidade de espaço ao ar livre para formação de pilha ou enterro dos resíduos, os mesmos podem ser dispostos em recipientes, para a fabricação do composto orgânico.
• De preferência, reaproveite baldes de plástico velho, caixas de madeira, galões de água, caixas d’água quebradas ou potes de sorvete.
• Basta depositar o resíduo orgânico no local, tendo sempre a preocupação de manter o recipiente tampado, para evitar insetos e mau cheiro.
• Faça furos no fundo do recipiente para a saída do chorume (líquido eliminado pelo material orgânico em decomposição).
• Se o recipiente estiver sobre uma superfície impermeável, coloque uma vasilha (bacia rasa) no fundo para recolher o chorume.
• O líquido pode voltar à mistura do composto ou ser diluído e aplicado nas plantas (um copo de chorume para nove litros d’água).
ARAÇÁ: A FRUTA DAS PROPRIEDADES DIURÉTICAS E ANTI-INFLAMATÓRIAS
Fonte site
- Escrito por Alice Branco
O araçá, Psidium araca, é uma planta brasileira, parente da goiaba e da jabuticada, da pitanga e da grumixama, alimentícia e com diversos usos medicinais na medicina popular.
Araçá tem diversos nomes araçá-vermelho, o araçá-de-cora, o araçá-de-praia, o araçá-do-campo, o araçá-do-mato, o araçá-pera, o araçá-rosa e o araçá-piranga e é uma planta que tem 150 espécies diferentes, conforme o ambiente onde cresce.
O araçá cresce nas planícies costeiras, restinga e na Mata Atlântica, até cerca de 1.200 metros de altitude. Também é cultivada como ornamental, frutífera e em projetos de recuperação de áreas degradadas. Seus frutos, parecidos com a goiaba, de tamanho menor e sabor mais acentuado, é procurado por pássaros e morcegos frugívoros. Suas flores, brancas e perfumadas, são melíferas e muito procuradas por abelhas nativas, contribuindo para a sua preservação.
Propriedades medicinais
O araçá tem ação calmante, diurética e antiinflamatória, sendo usada para combater as inflamações bucais e gastrointestinais, urogenitais e intestinais. A infusão de folhas e brotos é indicada, como as goiabas, para tratar diarréias e hemorragias. São medicinais tanto a fruta, as folhas e as flores que podem ser usadas em infusão.
A fruta do araçá é rica em cálcio, ferro, fósforo, vitaminas A, B e C, antioxidantes, carboidratos e proteínas. É uma fruta mucilaginosa e adstringente cujo óleo essencial tem atividade antimicrobiana. Também possui importante teor de carotenóides e antocianinas.
Com sua riqueza nutricional, é usada na prevenção e tratamento da osteoporose, no excesso de ácido úrico, na retenção de líquidos, na anemia, no tratamento de prisão de ventre e no esgotamento físico.
Araçá possui tanta vitamina C quanto os frutos cítricos, sendo recomendada sua ingestão nos casos de gripes e resfriados.
Com a fruta madura pode-se preparar sucos, sorvete, doces e geleias mas, seu melhor uso é “in natura”, fresca.
O óleo essencial do araçá é extraído de suas folhas.
quinta-feira, 31 de janeiro de 2019
Cultivando o verde na praia ou cidades costeiras
Plantas para Lugares de Praia Fonte:site fazfacil
Escrito por Eng. Agr. Míriam Stumpf
As plantas para projetos de jardins de praia devem ser resistentes e tolerar a maresia e o vento intenso na maior parte do ano. Conheça algumas espécies.
É perfeitamente possível fazer e manter um jardim bonito e bem cuidado na sua casa de praia. Basta selecionar as plantas adequadas.
Dentre tantas espécies de árvores e arbustos possíveis sugerimos algumas. Confira a seguir.
Árvores que se Adaptam Bem à Praia
A escolha para árvores para uma região próxima ao mar deve ser feita pensando na sua utilidade, como a criação de sombra ou fornecimento de frutas.
As árvores com flores chamativas nem sempre estarão florescidas no verão. Muitas não resistem aos ventos fortes nem ao ar salino.
Poderemos optar então pelas árvores que propiciem sombra para o lazer familiar e para os carros estacionados, como a capororoca (Rapanea ferruginea) e a amendoeira de praia (Terminalia catappa) para jardins, ruas e praças.
Dentre as frutíferas, as nativas são as mais indicadas. A pitangueira (Eugenia uniflora), cultivada no jardim ou quintal, produz frutinhos que são atração para os residentes e pássaros da região.
São encontradas no tamanho padrão de 1,50 a 2,20 m em floriculturas do litoral, já adaptadas ao meio ambiente do litoral.
São encontradas no tamanho padrão de 1,50 a 2,20 m em floriculturas do litoral, já adaptadas ao meio ambiente do litoral.
Pinheiros e outras coníferas de porte arbóreo têm bom desenvolvimento no litoral, como o cipreste-de-monterey (Cupressus macrocarpa) e o kaisuka (Juniperus chinensis “Torulosa”).
Palmeiras: Ideais para Regiões Costeiras
Palmeiras são um excelente adendo ao paisagismo da praia, conferem um ar tropical, não exigem cuidados e são apreciadas por todos. Além disto produzem também frutinhos avidamente disputados pela fauna selvagem.
Algumas são de alto custo, havendo opções para todos os tipos de orçamento.
Recomendamos o jerivá (Syagrus romanzoffianum), areca-bambu (Dypsis lutescens), palmeira-triangular (Dypsis decaryi) e butiazeiro (Butia capitata).
Recomendamos o jerivá (Syagrus romanzoffianum), areca-bambu (Dypsis lutescens), palmeira-triangular (Dypsis decaryi) e butiazeiro (Butia capitata).
As palmeiras devem ter o plantio semelhante, somente que a cova terá maior diâmetro que profundidade, já que as raízes deste tipo de planta se desenvolvem mais para os lados.
O tutoramento deverá ser feito com duas ou três estacas, deixando pelo menos uns 6 meses para firmar bem a planta no local.
Arbustos em Cidades Litorâneas
Muitas vezes um terreno pequeno não permite a colocação de uma árvore. Ele acaba sendo destonado para cultivar o gramado e permitir o estacionamento para os carros da família.
A opção de ornamentação fica por conta dos arbustos, havendo alguns de alto porte, como a árvore-polvo (Schefflera actynophylla), o viburno (Viburnum suspensus)e o hibisco (Hibiscus rosa sinensis).
Cercas vivas são excelente opção para o jardim da praia, permitem maior privacidade e filtram o vento, criando um ambiente mais agradável.
Arbustos recomendados: os nativos lanterninha-chinesa (Abutilon megapotamicum), a orelha-de-onça (Tibouchina grandifolia) e a quaresmeirinha (Tibouchina stenocarpa) e o exótico laurotino (Viburnum tinus).
Podem ser cultivados isolados como atração no jardim, sobre gramado bem aparado ou como cercas vivas.
Mas nem todas as plantas neste paisagismo necessitam ter flores chamativas.
Alguns arbustos perenifólios tolerante ao ar salino podem ser usados, os tons diversos e texturas diferenciadas de folhagem também podem fazer parte do projeto, tais como a dracena-de-madagascar (Dracaena marginata) e a cica (Cyca revoluta).
Algumas coníferas de caráter arbustivo também se desenvolvem bem, como opinheiro-azul (Chamaecypares psifera “Boulevar”) e o pinheiro-budista (Podocarpus macrophyllus).
Plantas Herbáceas que se Adaptam ao Litoral
Muitas das herbáceas são anuais, servindo de ornamentação para canteiros de verão, como petúnias (Petunia x hybrida ), onze-horas (Portulaca grandiflora) e beldroegas (Portulaca oleracea).
As herbáceas de maior porte e perenes como strelítzias (Strelitzia reginae e S. juncea) também apresentam bom desempenho no litoral, desde que em jardins protegidos do vento.
Para o plantio de herbáceos e forrações em canteiros, delineie-o revolvendo a terra, retirando inços ou grama. Adicionar composto orgânico e adubo animal na proporção de 3:1.
Caso o canteiro seja para cultivo de hortaliças ou aromáticas para chás, substituir o composto por húmus de minhoca.
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
quinta-feira, 24 de janeiro de 2019
Como plantar a linda onze-horas Portulaca Grandiflora
A onze-horas
é uma pequena planta nativa da América do Sul (Brasil, Uruguai e
Argentina), de crescimento rápido, normalmente atingindo menos que 30 cm de altura.
Suas folhas são suculentas e suas
flores têm entre 2 e 3 cm de diâmetro, podendo ser vermelhas, laranjas,
amarelas, brancas, rosas ou violetas. As flores se abrem apenas quando a
luz do sol é intensa, motivo pelo qual recebem o nome popular onze-horas.
É uma planta muito fácil de manter em vasos e jardineiras, e é adequada
para jardins de rochas, mas também é apreciada para formar tapetes
floridos em áreas do jardim.
Nome científico: Portulaca Grandiflora
Origem: América do Sul (Brasil, Argentina e Uruguai).
Clima: Prefere um clima moderadamente quente, sendo o ideal temperaturas entre 19 e 30 °C. Não suporta temperaturas muito baixas.
Iluminação: Luz solar direta.
Irrigação: Para plantas
jovens ou florescendo, o solo deve permanecer levemente úmido, sem ficar
encharcado. Quando bem desenvolvida é resistente a curtos períodos de
seca.
Solo: Bastante tolerante
quanto ao solo, desde que seja bem drenado. O ideal é um solo fértil e
leve, que não retém demasiadamente a umidade, com pH entre 5,6 e 7.
Época de floração: Depende da época de plantio e do clima da região, podendo florescer na primavera, no verão e no outono.
Ciclo de cultivo: Plantas anuais.
Propagação: Por
sementes, que devem ficar na superfície do solo, pois precisam de luz
para germinarem, embora possam ser cobertas com uma fina camada de terra
peneirada ou serragem. As sementes normalmente germinam em uma ou duas
semanas.
Por estaquia, pedaços de ramos saudáveis enraízam se plantados em solo úmido.
Espaçamento recomendado entre plantas para o plantio em solo: 10 a 40cm.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
A minhoca gigante-africana (Eudrilus eugeniae) a melhor para pesca!!
A
minhoca adulta da espécie gigante-africana (Eudrilus eugeniae) com
comprimento médio de dez centímetros e espessura próxima de oito
milímetros no terço anterior de seu corpo. Por ser inquieta, odorante e
apresentar cores vibrantes ao longo do dorso que reproduzem o arco-íris,
esse tipo de minhoca é facilmente perceptível pelos peixes.
Atrai
peixes de água doce e salgada comumente pescados no mar, rios, lagoas e
açudes: surubins, traíras, tilápias, tambaquis, pacus, piaus, bagres,
corvinas, cavalas, pirapetingas, dourados, bocarras e tantos outros.
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Descubra os benefícios e propriedades da pimenta biquinho
A pimenta biquinho é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Além disso, contem as vitaminas B6, C e K1. Conheça seus benefícios
Postado por Katharyne Bezerra
As pimentas são frutos de uma planta que ganhou popularidade no mundo graças à ardência que provocam na boca.
Existem dezenas de variações do fruto, que são consumidas diariamente por milhares de pessoas, desde as mais ardentes até as “pimentas doces”, que possuem o sabor mais brando.
Para aqueles que preferem não se arriscar com os tipos de pimentas mais picantes, a pimenta biquinho, ou pimenta de bico como é conhecida em algumas regiões, pode ser uma alternativa.
A pimenta biquinho não arde, tem um sabor delicioso e ainda é fonte segura de nutrientes e outras substâncias que provocam efeitos benéficos para o organismo.
Existem dezenas de variações do fruto, que são consumidas diariamente por milhares de pessoas, desde as mais ardentes até as “pimentas doces”, que possuem o sabor mais brando.
Para aqueles que preferem não se arriscar com os tipos de pimentas mais picantes, a pimenta biquinho, ou pimenta de bico como é conhecida em algumas regiões, pode ser uma alternativa.
A pimenta biquinho não arde, tem um sabor delicioso e ainda é fonte segura de nutrientes e outras substâncias que provocam efeitos benéficos para o organismo.
Características da pimenta biquinho
A
planta é de origem brasileira, mas ainda é pouco conhecida pelo fato de
ter surgido recentemente. Isto porque, foi em 2004, que a Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais
(Emater/MG) passou a comercializar este condimento, intensificando a
produção na cidade de Campo Florido.
Fazendo parte do mesmo grupo que as pimentas-de-cheiro, a biquinho é, de certa forma, parente da aroeira-vermelha, pimenta godê e da cambuci.
Ganha este nome devido ao formato de gota que os frutos possuem. Além disso, quando estão bem maduras adquirem uma cor bem avermelhada.
Pode ser encontrada para venda in natura ou em sementes, tendo em vista que pode ser facilmente plantada em casa por crescer rápido e ser um arbusto de porte médio.
Fazendo parte do mesmo grupo que as pimentas-de-cheiro, a biquinho é, de certa forma, parente da aroeira-vermelha, pimenta godê e da cambuci.
Ganha este nome devido ao formato de gota que os frutos possuem. Além disso, quando estão bem maduras adquirem uma cor bem avermelhada.
Pode ser encontrada para venda in natura ou em sementes, tendo em vista que pode ser facilmente plantada em casa por crescer rápido e ser um arbusto de porte médio.
Benefícios deste condimento
A
pimenta biquinho possui os benefícios que os demais frutos da mesma
espécie, como o betacaroteno, a substância que é responsável pela cor
vermelha das pimentas no geral.
Este mesmo elemento é considerado um antioxidante e ainda consegue auxiliar o organismo numa melhor absorção de vitamina A e C. Desta forma, é um bom alimento para aumentar a imunidade do organismo.
Além disto, biquinho ainda é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Todos estes nutrientes são indispensáveis para o organismo humano, tanto na realização de atividades, como também na proteção da saúde dos consumidores.
Vale ressaltar que este condimento contem as vitaminas B6, C e K1, por estas razões é uma excelente opção para controlar as taxas de açúcar do sangue e evitar inflamações ou tratá-las.
Contudo, a maior diferença entre os benefícios da biquinho e das pimentas que ardem é a quantidade de capsaicina, substância responsável pela ardência deste condimento e por estimular o metabolismo.
Desta forma, as pimentas de cheiro não conseguem ser boas opções na promoção do emagrecimento, mas também não engordam, tendo em vista que a cada 100g de biquinho contém apenas 9 calorias.
Este mesmo elemento é considerado um antioxidante e ainda consegue auxiliar o organismo numa melhor absorção de vitamina A e C. Desta forma, é um bom alimento para aumentar a imunidade do organismo.
Além disto, biquinho ainda é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Todos estes nutrientes são indispensáveis para o organismo humano, tanto na realização de atividades, como também na proteção da saúde dos consumidores.
Vale ressaltar que este condimento contem as vitaminas B6, C e K1, por estas razões é uma excelente opção para controlar as taxas de açúcar do sangue e evitar inflamações ou tratá-las.
Contudo, a maior diferença entre os benefícios da biquinho e das pimentas que ardem é a quantidade de capsaicina, substância responsável pela ardência deste condimento e por estimular o metabolismo.
Desta forma, as pimentas de cheiro não conseguem ser boas opções na promoção do emagrecimento, mas também não engordam, tendo em vista que a cada 100g de biquinho contém apenas 9 calorias.
A guabiroba (gabirobeira, gabirobeira, gabiroba) pertence à família Myrtaceae,
Gabiroba - Campomanesia xanthocarpa Berg
Nome científico: Campomanesia xanthocarpa Berg
Nome popular: guabiroba; guabiroba-da-mata; gabiroba
Família: Myrtaceae
Gabiroba
A guabiroba
(gabirobeira, gabirobeira, gabiroba) pertence à família Myrtaceae, é uma
planta que não perde as folhas facilmente (decídua), heliófita (que se
desenvolve na presença de luz), característica das submatas abertas ou
de vegetação semidevastada na zona dos pinhais do Planalto Meridional.
Ocorre em Goiás, Minas Gerais até Santa Catarina, nas regiões de
florestas e cerrados.
Planta muito
variável morfologicamente e rara em toda a área de distribuição. Altura
entre 4 a 7 metros, dotada de copa globosa, densa e baixa, tronco curto
e cilíndrico, revestido por casca grossa e fissurada.
Suas folhas
são simples, glandulares, subcoriáceas ou cartáceas, face superior pouco
nítida com nervura central impressa, com ou sem pêlos na face interior.
Floresce abundantemente durante os meses de outubro e novembro, as
flores são solitárias, glandulares, axilares ou laterais, de cor branca
com numerosos estames.
Possui fruto
subgloboso, glandular, de polpa suculenta, com poucas sementes
glandulosas. São comestíveis e muito apreciados pela avifauna,
amadurecem no período de dezembro e janeiro.
A árvore
pode ser utilizada na arborização, reflorestamento de áreas degradadas. A
madeira é pesada, textura média, sujeita ao rachamento na secagem e
pouco durável.
É empregada localmente para uso interno em construção civil e sobretudo lenha e carvão.
Possui anualmente grande quantidade de sementes viáveis que são amplamente disseminadas pela avifauna.
Fontes
http://belezadacaatinga.blogspot.com.br/2012/06/gabiroba-campomanesia-xanthocarpa-berg.html
www.4elementos.bio.br
www.ibb.unesp.br
LORENZI, H.; 2000. Árvores Brasileiras:
Manual de Identificação e Cultivo de Plantas
Arbóreas do Brasil. São Paulo, 3ª ed. Vol 02.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
Quais os Incríveis Benefícios da Espinheira Santa !
Já ouviu falar na Espinheira Santa? Dizem que essa erva possui diversos benefícios para a saúde, inclusive em auxiliar a perda de peso de forma natural e saudável.
Ela
é uma planta originária da América do Sul, e muito presente na região
sul do Brasil. Utilizada há muito tempo pelos povos nativos dessas
regiões como planta medicinal.
O
nome espinheira santa se deve ao formato de suas folhas, que parecem
ter vários espinhos e por ser considerada um “santo remédio” na
linguagem popular.
Seu uso é muito útil no combate às dores de estômago, gastrite, úlcera, azia e queimação, devido às propriedades medicinais que possui. Ela também pode colaborar na perda de peso.
Neste artigo, eu irei falar mais sobre os benefícios da espinheira santa.
Não deixe de ler e compartilhar.
Espinheira Santa
Podendo ser utilizada como chá, as indicações são várias.
Os usos clássicos são para úlceras gástricas e intestinais, gastrite, dispepsia, indigestão, constipação e problemas no fígado. Outras indicações incluem anemia, câncer e como contraceptivo.
O chá feito a partir das folhas também pode ser aplicado topicamente em lesões da pele e machucados.
Os
fitoquímicos presentes na espinheira santa e que são os responsáveis
pelas suas atividades biológicas no organismo humano são terpenos,
triterpenos, taninos e alcaloides.
Ela possui
boas quantidade de taninos, especialmente epigalocatequina, que têm
poder cicatrizante de lesões ulcerosas no estômago por controlar a
produção de ácido clorídrico no órgão. Os taninos também são poderosos
antissépticos por paralisar as fermentações gastrintestinais (1).
Os
óleos essenciais, especialmente o fridenelol, estão presentes na
espinheira santa. Este óleo se destaca pelo efeito gastroprotetor.
Por fim, a planta possui em sua composição os ácidos tônico e silícico, que possuem ação antisséptica e cicatrizante.
Espinheira Santa Emagrece?
O chá de espinheira santa pode sim te ajudar a emagrecer. Isto porque ele possui um leve efeito laxativo, junto com a melhora na digestão e uma ação diurética.
Em resumo, ela serve para emagrecer também por conta da grande melhora na digestão que ela propicia.
A digestão se relaciona diretamente com o acúmulo de gordura localizada.
Com a digestão funcionando adequadamente, o seu corpo digere tudo que
realmente precisa e tem capacidade de eliminar o que não precisa (2).
Mas é claro que ela não é milagrosa, e para emagrecer a alimentação precisa ser rica em nutrientes, proteínas, frutas, verduras e gorduras saudáveis. Não adianta tomar chá e continuar comendo porcarias industrializadas e açucaradas.
Benefícios
Dentre os principais benefícios da espinheira santa podemos destacar:
Melhora Gastrointestinal
Pesquisas
clínicas a respeito da espinheira santa começaram há muitas décadas e
mostram os resultados positivos da planta e sua ação no combate a problemas estomacais, como gastrite, úlcera e gases.
O baixo pH provocado pela secreção de ácido clorídrico naturalmente pelo estômago, é o principal agente de úlceras quando essa secreção ocorre em excesso; esse ácido corrói as paredes do órgão levando a gastrite e até à úlcera (3).
Devido aos seus benefícios, o chá de espinheira santa pode ser indicado para os seguintes quadros clínicos:
- Má digestão;
- Azia e acidez estomacal;
- Refluxo;
- Gastrites, inclusive as causadas por Helicobacter pylori;
- Úlceras gástricas e duodenais;
- Perturbações do trato gastrointestinal;
- Enterites (inflamações do intestino);
- Flatulência;
- Mau hálito causado por distúrbios estomacais.
Mesmo
com a ação digestiva, cicatrizante, antiinflamatória e protetora da
mucosa gástrica, o médico deve sempre ser consultado para avaliar o
benefício da inclusão da espinheira santa como auxiliar no tratamento
dessas doenças.
Reduz o Risco de Câncer
Estudos
demonstraram a atividade de substâncias presentes na espinheira santa
contra células cancerosas, e tumores em concentrações bastante baixas.
A substância maitansina, um alcaloide, levou a expressivas regressões de carcinoma de ovário e linfomas, mais pesquisas não foram conduzidas pois observou-se alta toxicidade nas doses usadas.
Já
um outro alcaloide, maiteína, apresentou baixa ou nenhuma toxicidade e
teve excelentes resultados na redução de tumores epidermóides, ou seja,
que se originam de células epiteliais, de até 60% com expressiva melhora
na condição de vida dos pacientes (4).
Apesar
da capacidade da espinheira santa em auxiliar nos tratamentos contra o
câncer, a utilização dessa planta só deve ser feita com o aval médico.
Outras utilizações
Outros benefícios e efeitos da espinheira santa incluem:
- Anticonceptivo;
- Antisséptico;
- Antiespasmódico;
- Diurético;
- Antiasmático;
- Antitumoral;
- Laxativo;
- Combate enfermidades do fígado;
- Cicatrizante.
Como Fazer o Chá
As doses recomendadas de chá de espinheira santa são de até três xícaras ao dia.
Para fazer o chá ferva cerca de 30g de folhas picadas em meio litro de água e deixe esfriar.
Se possível, utilize sempre a erva fresca e natural para o preparo do chá, evitando o uso de sachês.
Contraindicações
Mulheres
que fazem tratamento para fertilidade, ou que estão tentando engravidar
não devem fazer uso de espinheira santa devido ao seu efeito abortivo descrito em pesquisas científicas.
Quem
está no período de amamentação também não devem fazer uso da espinheira
santa, pois estudos demonstram que pode ocorrer redução do leite
materno (5).
Ela também não é recomendada para crianças. Mas de maneira geral ela é saudável, benéfica para a sua saúde e emagrecimento.
Em todo caso, sempre consulte o seu médico, inclusive antes de tomar qualquer medicação, mesmo que seja natural.
Abraços e fique com Deus!
Dr. Juliano Pimentel
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