Este material despretensioso foi escrito no intuito de auxiliar os produtores no uso de preparados homeopáticos como alternativa para pequenos propriedades e, mais especialmente, para àqueles que trabalham com a agricultura orgânica.
Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com whast 51 3407-4813
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
10 dicas de como fazer Húmus de minhocas
Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que
trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou
férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos,
ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que
agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a
transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da
maioria das pragas do solo e de sementes de capins.
Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima,
podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e
restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição
do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por
três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e
ainda retirar excedentes para pescaria.
O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de
jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para
pessoas que fazem os próprios cultivos.
O húmus de minhoca nada mais é
que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus,
transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente.
Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um
aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura
de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos
comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do
húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%,
em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.
Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o
pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o
solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos
argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente
os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível
de cálcio, fazendo a correção do solo.
1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para
não acumular água;
2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de
verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada
de mais 2 centímetros;
4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de
galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o
esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas
não deixe encharcar;
8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em
locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter
a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água,
sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes
camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.
MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Leite cru e água: fungicida simples e barato
Buscando
a utilização de práticas alternativas para reduzir o uso de
agrotóxicos, a Embrapa demonstra que o leite de vaca controla o oídio de
forma simples, mais barata e com menos danos ao homem e ao meio
ambiente. A mistura de leite com água foi testada em diversas culturas
como as do pepino, abobrinha, tomate, rosa, soja, eucalipto e alface, mostrando-se eficiente no combate da doença.
Doença
provocada por um fungo, o oídio se parece com um pó branco e é
encontrado nas folhas das plantas. Se não for controlado, pode tomar
toda a plantação atrapalhando o crescimento das plantas, reduzindo a
produção e, conseqüentemente, os ganhos do produtor. A produção de
culturas como a da abobrinha pode cair em até 60% quando atacada pela
doença.
A receita para uso do leite no
combate do oídio é bem simples: basta preparar uma solução de 5% de
leite de vaca cru e 95% de água e pulverizá-la sobre a plantação. Os
estudos que chegaram a essa mistura foram feitos pelo pesquisador da
Embrapa Meio Ambiente, Wagner Bettiol, que participa do programa. “A
solução é totalmente inócua ao meio ambiente, não causando nenhum
impacto ambiental, diferentemente dos fungicidas utilizados para o
controle da doença”, enfatiza o pesquisador. Além disso, os produtos
químicos indicados para o combate ao oídio são caros, custando em média,
R$ 135,00 o litro.
2007/06/18 | |
15' | |
Maria Cristina Tordin
Email: cris@cnpma.embrapa.br Telefone: (19) 3869-2481 |
|
Embrapa Meio Ambiente |
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
O maior colecionador de frutas do mundo
Helton Muniz, o maior colecionador de frutas do mundo,
mostra sua plantação para a jornalista Alexandra Makowski.
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
INICIATIVAS SUSTENTÁVEIS - MOMENTO AMBIENTAL
Nesta edição do Momento Ambiental, vamos mostrar iniciativas sustentáveis que estão cada vez mais presentes nas empresas. Um mercado do Distrito Federal, por exemplo, deixou de lado o uso do ar condicionado e instalou um telhado térmico. Já no Tribunal Superior do Trabalho a sustentabilidade é gerada por meio do café, servido todos os dias. A borra é usada para a produção de adubo orgânico. Economia de R$ 36.000,00 por ano!!
Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras - EMBRAPA
Anexo 10. Espécies de vegetação espontânea consideradas como "plantas indicadoras".
http://sistemasdeproducao. cnptia.embrapa.br/FontesHTML/ Cafe/CafeOrganico_2ed/anexo10. htm
Espécie | Indicadora de: |
Amendoim bravo ou leiteira (Euphorbia heterophylla) | Desequilíbrio entre N e micronutrientes, sobretudo Mo e Cu. |
Azedinha (Oxalis oxyptera) | Terra argilosa, pH baixo, deficiência de Ca e de Mo. |
Barba-de-bode (Aristida pallens) | Solos de baixa fertilidade |
Beldroega (Portulaca oleracea) | Solo fértil, não prejudica as lavouras, protege o solo e é planta alimentícia com elevado teor de proteína. |
Cabelo-de-porco (Carex sp.) | Compactação e pouco cálcio. |
Capim-amargoso ou capim-açu (Digitaria insularis) | Aparece em lavouras abandonadas ou em pastagens úmidas, onde a água fica estagnada após as chuvas. Indica solos de baixa fertilidade. |
Capim-caninha ou capim-colorado (Andropogon laterallis) | Solos temporariamente encharcados, periodicamente queimados e com deficiência de fósforo. |
Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) | Indica solos muito decaídos, erodidos e compactados. Desaparece com a recuperação do solo. |
Capim-marmelada ou papuã (Brachiaria plantaginea) | Típico de solos constantemente arados, gradeados e com deficiência de Zn; desaparece com o plantio de centeio, aveia preta e ervilhaca; diminui com a permanência da própria palhada sobre a superfície do solo; regride com a adubação corretiva de P e Ca e com a reestruturação do solo. |
Capim rabo-de-burro (Andropogon sp.) | Típico de terras abandonadas e gastas - indica solos ácidos com baixo teor de Ca, impermeável entre 60 e 120 cm de profundidade. |
Capim amoroso ou carrapicho (Cenchrus spp.) | Solo empobrecido e muito duro, deficiência de Ca. |
Caraguatá (Erygium ciliatum) | Húmus ácido, desaparece com a calagem e rotação de culturas; freqüente em solos onde se praticam queimadas. |
Carqueja (Bacharis articulata) | Pobreza do solo, compactação superficial, prefere solos com água estagnada na estação chuvosa. |
Carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum) | Deficiência de Ca. |
Cavalinha (Equisetum sp.) | Indica solo com nível de acidez de médio a elevado. |
Chirca (Eupatorium bunifolium) | Aparece nos solos ricos em Mo. |
Dente-de-leão (Taraxacum officinale) | Indica solo fértil. |
Grama-seda (Cynodon dactylon) | Indica solo muito compactado. |
Guanxuma (Sida sp.) | Solo compactado ou superficialmente erodido. Em solo fértil fica viçosa; em solo pobre fica pequena. |
Língua-de-vaca (Rumex obtusifolius) | Solos compactados e úmidos. Ocorre freqüentemente após lavouras mecanizadas e em solos muito expostos ao pisoteio do gado. |
Maria-mole (Senecio brasiliensis) | Solo adensado (40 a 120 cm). Regride com a aplicação de K e em áreas subsoladas. |
Mio-mio (Baccharis coridifolia) | Ocorre em solos rasos e firmes, indica deficiência de Mo. |
Nabo (Raphanus raphanistrum) | Deficiência de B e Mn. |
Picão preto (Galinsoga parviflora) | Solo com excesso de N e deficiente em micronutrientes, principalmente Cu. |
Samambaia (Pteridium aquilinium) | Alto teor de alumínio. Sua presença reduz com a calagem. As queimadas fazem voltar o alumínio ao solo e proporcionam em retorno vigoroso da samambaia. |
Sapé (Imperata exaltata) | Indica solos ácidos, adensados e temporariamente encharcados. Ocorre também em solos deficientes em Mg. |
Tanchagem (Plantago maior) | Solos com pouca aeração, compactados ou adensados. |
Tiririca (Cyperus rotundus) | Solos ácidos, adensados, anaeróbicos, com carência de Mg. |
Urtiga (Urtica urens) | Excesso de N (matéria orgânica). Deficiência de Cu. |
Fonte: Modificado de Pedini (2000). |
http://sistemasdeproducao.
domingo, 21 de janeiro de 2018
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Cinzas, saquinho de chá, húmus: adubos pra turbinar a horta
Pra que serve o adubo? O que ele estimula nas plantas? Como eu sei que nutrientes ele tem? Essas e outras dicas estão no terceiro vídeo da terceira temporada do #MinhaHorta, websérie criada pela Isla Sementes e apresentada pela jardineira Carol Costa.
Para mais dicas sobre horta, acesse o blog Vamos Comer Melhor:
http://vamoscomermelhor.com.br
domingo, 14 de janeiro de 2018
Faça sua planta crescer depressa e encorpar com este nutriente
Ele é o N, dos adubos do tipo NPK, é o principal ingrediente dos estercos e serve pra muitas coisas nas plantas. Pra você ter uma ideia da importância do nitrogênio, não existem proteínas nenhuma sem ele — inclusive no nosso corpo. A jardineira Carol Costa explica o que o nitrogênio faz, quais as fontes minerais e orgânicas e como aplicar nutriente na jardinagem neste que é o segundo vídeo da série de adubação feita em parceria com a West Garden.
Para outras dicas de jardinagem, acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br
Todos os adubos West Garden estão à venda aqui: http://www.westgarden.com.br/loja
sábado, 13 de janeiro de 2018
Combata FUNGOS e BACTÉRIAS com esta calda matadora, totalmente orgânica.
Pintas, manchas, áreas queimadas, nervuras amareladas são alguns dos problemas mais comuns na jardinagem. Às vezes, a planta fica seca e enrugada, em outras, apodrece molenga e com cheiro ruim. Existem muitas doenças fúngicas e bacterianas, da antracnose à ferrugem, da cercospora ao botritis, uma lista enorme de microorganismos podem tirar seu sono. Bem, podiam! Com esta receita caseira da nossa jardineira Carol Costa, vai ser mais fácil combater doenças nas suas plantas neste novo episódio feito em parceria com os pulverizadores Brudden.
Todos os pulverizadores usados no vídeo são da Brudden: http://www.brudden.com.br
Você encontra os produtos Brudden à venda nestes sites: www.rrmaquinas.com.br, www.americanas.com.br e shoppingruralcoopercitrus.com.br
Para mais vídeos de jardinagem acesse o site Minhas Plantas: http://minhasplantas.com.br
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