domingo, 7 de janeiro de 2018

Paisagismo e Jardinagem - Dicas Faça Você Mesmo uma horta vertical!!

Cultivo de açaí em terra firme : a cultivar Pará - Dia de Campo na TV





A cultivar Pará é resultado de três ciclos de seleção e suas plantas apresentam características altamente desejáveis como precocidade de produção, produtividade de fruto (10 t/ha aos oito anos) e maior rendimento de polpa. Apresenta bom perfilhamento e outras características de interesse em terra firme.

Específica para área de terra firme, ela permite uma significativa redução no custo de produção, desde a preparação do solo, passando pelos tratos culturais, até a colheita dos frutos. Outra grande vantagem é que a atividade é considerada uma excelente opção para os agricultores familiares amazônicos, contribuindo para a sua inserção no agronegócio regional.

sábado, 6 de janeiro de 2018

Húmus líquido aumenta produtividade em até 20% - EMBRAPA


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Estudos conduzidos por pesquisadores da Embrapa demonstraram que produtos oriundos do húmus podem exercer atividades bioestimulantes responsáveis pelo crescimento vegetal e podem aumentar a produtividade em até 20%. Também conhecido por vermicomposto, o húmus é o produto que resulta de um processo de compostagem, no qual minhocas aceleram o processo de degradação da matéria orgânica. Outro produto desse processo é o chorume (ou lixiviado), um líquido que, quando diluído em água, pode ser aproveitado como biofertilizante.
 
Contudo, produtos de ação bioestimulante não necessariamente atuam como fertilizantes, e sim potencializam sua ação, por isso, funcionam melhor em situações em que o solo dispõe de uma nutrição adequada e balanceada. "Nessas condições, foi observado um aumento de produtividade de 5% até 20%, dependendo da espécie", quantifica o agrônomo Daniel Zandonadi, que pesquisa a ação do húmus líquido na fisiologia das plantas, principalmente hortaliças.
 
No caso do húmus, além de ser um importante fertilizante orgânico, que fornece nutrientes essenciais para o desenvolvimento da planta, ele possui moléculas semelhantes à auxina, um hormônio vegetal que contribui para o enraizamento mais vigoroso, com maior quantidade de pelos absorventes e raízes laterais. A vantagem de se aumentar a área superficial das raízes das plantas está relacionada a uma maior facilidade de absorção de nutrientes e de água, o que torna as plantas mais tolerantes à seca. 
 
Há diversas categorias de substâncias que possuem ação bioestimulante, além do húmus, entre elas: inoculantes microbianos (bactérias, fungos, leveduras), aminoácidos ou hidrolisados de proteínas, e extrato de algas. Em geral, os bioestimulantes comerciais estão sendo utilizados para aumentar a tolerância das plantas aos estresses ambientais e melhorar a eficiência de absorção de nutrientes.
 
Nas pesquisas realizadas no Laboratório de Nutrição de Plantas da Embrapa Hortaliças (DF), o húmus foi produzido por meio da decomposição de restos vegetais, especialmente hortaliças e frutas, pelas minhocas. Nesse processo, observou-se uma concentração desejável de auxina.
 
Utilização criteriosa
 
Em todo caso, nessa etapa, foi constatado que a quantidade do hormônio vegetal presente no húmus ocasiona um efeito positivo nas plantas. "Porém, a utilização desse fertilizante não pode ser trivial, visto que uma concentração inadequada pode causar efeitos inibitórios ao invés de ação estimulante. Assim, recomendações específicas são necessárias para evitar resultados indesejáveis para o agricultor, como inibição do crescimento vegetal e da absorção de nutrientes", pondera Zandonadi. 
 
Para definir o mecanismo de ação do bioestimulante oriundo do vermicomposto e comprovar os efeitos benéficos para o desenvolvimento das plantas, uma enzima chamada ATPase foi a chave para a resolução do problema. A ativação dessa enzima é indispensável para o enraizamento das plantas e, por isso, ela foi o ponto de partida para averiguar a atividade bioestimulante do húmus líquido.
 
De acordo com o agrônomo, o grande diferencial do estudo foi a proposição de um método rápido e simples de detecção da atividade bioestimulante do vermicomposto. "O processo de identificação da auxina é complexo e difícil de ser realizado em larga escala. Por isso, adaptamos um método para relacionar o aumento da atividade da enzima ATPase às ações bioestimulantes do hormônio vegetal auxina presente no húmus", explica. 
 
A partir de procedimentos bioquímicos realizados no laboratório, foi possível confirmar que os produtos testados ocasionaram a ativação da enzima ATPase. "A proposta de mecanismos de ação para bioestimulantes dessa natureza passa pela ativação dessa enzima que, por sua vez, vai estimular a absorção de nutrientes e o enraizamento vigoroso. Em linhas gerais, se a enzima for ativada, é sinal de que há atividade bioestimulante no húmus", recapitula Zandonadi, cujas perspectivas futuras consistem em compreender mecanismos de ação de diferentes fertilizantes orgânicos para propor à comunidade científica métodos para identificar as ações supostamente estimulantes desses produtos.
 
Morango por três anos ininterruptos
 
Fertilizantes orgânicos alternativos, fáceis de produzir nas propriedades rurais e de alto valor nutricional e biológico, são muito demandados por horticultores que optam pela produção de base ecológica. A utilização de húmus líquido, aplicado via fertirrigação ou por pulverização foliar, pode contribuir para o melhor desenvolvimento e maior produtividade de hortaliças. 
 
O produtor orgânico de morango Carlos Castro, do Distrito Federal, teve um resultado muito satisfatório ao adicionar o húmus líquido na água de irrigação por gotejamento da lavoura suspensa da hortaliça. "Além de a produtividade ter aumentado em torno de 40%, as plantas de morango, que possuem uma longevidade aproximada de um ano, ficaram três anos produzindo sem interrupção", comemora o agricultor, ao acrescentar que as plantas são saudáveis e sem deficiência de qualquer nutriente.
 
Para o agrônomo Daniel Zandonadi, o uso do húmus líquido resulta em um aumento de produtividade porque, além de fornecer todos os nutrientes que a planta precisa para completar seu ciclo, ele também contribui para a melhoria das condições do solo, principalmente em relação às características físicas, químicas e biológicas, que são deterioradas com as técnicas intensivas de preparo e manejo do solo. "Somado a isso, há ainda a ação bioestimulante de moléculas promotoras do crescimento que facilitam a ativação de mecanismos da planta responsáveis pela absorção dos nutrientes", sintetiza ao pontuar que para reduzir o impacto ambiental das atividades agrícolas, é preciso adotar práticas que contribuam para a sustentabilidade dos sistemas produtivos.
 
Premiação
 
A pesquisa conduzida na Embrapa Hortaliças sobre a ação bioestimulante do húmus líquido foi contemplada com a menção de trabalho mais relevante da 16ª edição do Congresso Mundial de Fertilizantes, realizada em outubro de 2014, no Rio de Janeiro (RJ). O pôster foi apresentado pela bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) Lisanne Caixeta, que é orientada pelo agrônomo Daniel Zandonadi. 
 
"O cenário atual exige práticas sustentáveis e a proposta inovadora foi determinante para o destaque do trabalho no Congresso", opina Lisanne, ao se referir ao novo método para detecção da atividade bioestimulante do húmus líquido. Essa linha de pesquisa já havia sido contemplada com o primeiro lugar na 4ª Jornada Científica da Embrapa Hortaliças, em agosto do ano passado. Na ocasião, a equipe apresentou a avaliação da atividade hormonal de bioestimulantes no tomateiro.
 
Paula Rodrigues (MTb 61.403/SP) 
Embrapa Hortaliças 
Telefone: (61) 3385-9109
Mais informações sobre o tema
Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC)

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Carneiro hidráulico Epagri - montagem e instalação - água de graça





Veja passo a passo como fazer a montagem e a instalação do carneiro hidráulico

modelo Epagri, que faz sucesso em todo o Brasil.
Para mais informações envie e-mail elcio@epagri.sc.gov.br

As melhores árvores frutíferas para calçadas





Plantar árvores frutíferas em calçadas é uma prática que deveria ser
mais explorada em todas as cidades.




 Esta ação traz 3 principais benefícios para quem planta:







 1) Deixar a fachada da casa mais verde e bonita;







 2) Poder apreciar os frutos desta árvore; 







3) Fazer sombra para deixar o carro mais fresco nos dias quentes.
Além, é claro, de atrair pássaros e trazer mais alegria para toda a rua. 








Mas na hora de escolher a frutífera ideal alguns fatores devem ser
levados em consideração, como o quanto a árvore atinge de altura,
especialmente quando vai ficar embaixo da rede elétrica, e também se as
raízes da espécie plantada são agressivas, pois podem causar sérios
danos às calçadas.








 Por isso resolvi gravar este vídeo citando 11 excelentes espécies de
árvores frutíferas para se plantar em calçadas.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Feliz Ano Novo cheio de realizações...




As sementes da vida precisam ser semeadas com paz e amor, e assim, poder gerar o alimento que precisamos para viver.

Viver com alegria, coragem e determinação de seguir adiante.

Viver o presente com sabedoria e plenitude,

 para que o ontem seja um sonho de felicidade e 

cada amanhã uma visão de esperança.

Feliz Ano Novo próspero em semeaduras...

Alexandre Panerai

A cultura da Physalis






A Fisális é um pequeno fruto originário dos Andes, amplamente conhecido por ser extremamente benéfico para a saúde. A Fisális possui importantes propriedades nutricionais, sendo considerada um dos alimentos mais completos de origem vegetal da actualidade. É rica em vitaminas A e C, aminoácidos, ferro, fósforo e contém ainda importantes propriedades anti-inflamatórias, anti-diabéticas e antioxidantes.

A Fisális pode-se consumir fresca, em saladas, sobremesas, doces ou geleias. A Fisális também acompanha muito bem pratos de carnes e outros alimentos salgados e pode ser consumida seca à semelhança dos figos e das uvas.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Canteiros em Brasília! - Momento Ambiental





Nesta edição do Momento Ambiental, os canteiros de Brasília ganham destaque. Mais de 700 deles embelezam a capital federal com várias cores.
A nossa equipe acompanhou um dia de produção na Novacap, empresa responsável pelo plantio e distribuição de mudas, para mostrar todo esse processo. No programa, uma especialista explica ainda a importância do paisagismo para quem vive em uma metrópole e os benefícios ao corpo e a mente.

sábado, 23 de dezembro de 2017

Pimenta - Momento Ambiental





Um pequeno espaço que guarda uma grande riqueza. Esta edição do programa Momento Ambiental mostra a produção de pimentas em uma chácara do Distrito Federal. Espécies do mundo inteiro são cultivadas na propriedade, que aplica conceitos de sustentabilidade na gestão do negócio. A atividade chama atenção pela capacidade de gerar renda e por despertar nas pessoas o interesse de incluir no cardápio um produto que pode, inclusive, ajudar no tratamento de algumas doenças.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

BRINCOS-DE-PRINCESA, FLORES MAJESTOSAS

Fonte:http://revistajardins.pt/brincos-de-princesa-flores-majestosas/

brincos-de-princesa
As fúchsias, vulgarmente conhecidas por brincos-de-princesa, são plantas especiais com uma grande diversidade de formas e cores, destacando-se pela beleza e originalidade das suas flores. As espécies do género Fuchsia mais utilizadas como plantas ornamentais são cultivares híbridos originários da América do Sul, podem ter diferentes portes, rasteiros, pendentes ou mais eretos.
As flores, geralmente com dois tons de rosa diferentes, podem ser simples, semidobradas ou dobradas. As espécies comercializadas em Portugal raramente ultrapassam 1,5 m de altura e são sobretudo pequenos arbustos de folha semicaduca, perdendo parte da folhagem com o frio do inverno.

Plantação

São plantas delicadas que requerem meia-sombra. O ideal será um local fresco, arejado e protegido do sol da tarde, sobretudo nos meses de verão. Os solos devem ser férteis e bem drenados. A propagação é fácil através de estacaria. Escolha uma ponta de um rebento novo com cerca de 10 cm e sem flores, remova as folhas do último nó de baixo e plante num pequeno vaso com um bom substrato.
brincos-de-princesa

Utilização

São perfeitos para terraços e varandas, quer seja num cesto ou vaso de pendurar, quer seja numa floreira ou canteiro. No jardim terá capacidade para crescer um pouco mais.

Manutenção

A quantidade de água administrada é muito importante para conseguir manter os seus brincos-de-princesa densos e floridos durante toda a temporada. As regas devem ser regulares, mantendo sempre o substrato fresco e húmido. Nunca deve deixar encharcar para não apodrecer as raízes. Uma fertilização quinzenal durante os períodos de floração é essencial para a vitalidade e saúde da planta e para a continuada profusão das suas flores.
A poda de manutenção no fim do inverno proporcionará o crescimento de novos rebentos com muita flor — corte todos os troncos até cerca de 30 cm de altura imediatamente a seguir a um par de gomos. Atenção ao pulgão e à mosca branca, porque são pragas que surgem no verão, principalmente em locais menos arejados.
Curiosidade
Existem de tal modo verdadeiros apaixonados por estas plantas que as associações dos amantes de fúchsias proliferam um pouco por todo o mundo.

Tome nota

Nome vulgar Brincos-de-princesa
Nome científico Fuchsia hybrida
Particularidade As suas belas flores originais e coloridas
Local de Plantação Meia-sombra, protegida do sol da tarde
Tipo de solos Solos férteis e bem drenados
Utilização Planta indicada para cestos suspensos, vasos ou para o jardim
Fotos: Thinkstock

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Feliz natal e próspero Novo Ano!!


Uvaia
A natureza é restauradora e, por isso, é um excelente cenário para as festas do final do ano, compartilhadas com amigos e a família. Pode ser perto do mar, nas montanhas, nos campos cerrados… São tantas as paisagens e locais naturais em nosso país e no mundo, um mais lindo e especial que o outro.
Viver experiências na natureza fortalece a imunidade, recarrega as energias, promove sensações de maior plenitude, satisfação e alegria, amplia a capacidade de enxergar soluções e perspectivas novas e diferentes diante dos desafios da vida. Ou seja, a natureza é o melhor remédio para todos nós, em todas as idades.
 Respeite o ambiente que é para os humanos, mas também para todos os seres vivos. Estar na natureza nos dá oportunidade de viver na prática valores como respeito, cuidado, carinho, admiração e encantamento.

Que Deus abençoe o seu Natal!

Nous vous souhaitons un Noël béni !

¡Les deseamos una Navidad llena de bendiciones!

Have a blessed Christmas!

Um feliz Natal para todos, renovando esperanças, energias e preenchendo os corações de paz, amor e alegria para o 2018 ser um ano inesquecível e muito especial!
`É o que desejamos a todos os nossos amigos e clientes!
eng. agr. Alexandre Panerai

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Mini-Hortaliças - Momento Ambiental





O Momento Ambiental deste mês mostra as mini-hortaliças, folhas ou frutos em miniatura que chamam a atenção do consumidor e levam a uma alimentação mais saudável. Com o mesmo valor nutritivo das irmãs maiores, elas ajudam no combate ao desperdício, usam menos água na produção, agradam crianças - que evitam verduras e legumes - e são as queridinhas dos chefs de cozinha na produção de pratos gourmet.

Pesquisadores desenvolvem sistema de produção para a ora-pro-nóbis

Fonte: site globo rural

A Embrapa hortaliças desenvolveu um sistema de produção pra essa espécie nutritiva e fácil de cultivar.

 

Caroline DulleyGama, DF  
Reza a lenda que uma planta boa de comer, que cercava as antigas igrejas de Minas Gerais, acabou recebendo o nome de ora-pro-nóbis, que em latim quer dizer “rogai por nós”. Mas a planta não se faz de rogada: cresce em qualquer cantinho e faz parte da história de muitas famílias mineiras.
Esse é caso de Iara Viase, pequena produtora de Sabará, município que fica a 25 quilômetros da capital mineira: “Com o surgimento do festival do ora-pro-nobis aqui na região, nós não tínhamos uma demanda suficiente. Então, meu pai decidiu vamos fazer uma plantação”, conta.
O ora-pro-nóbis é um tipo de cacto, originário da América Tropical e que se adaptou bem no Brasil. É uma planta rústica, com espinhos grandes e resistentes no caule. Sem nenhum tipo de poda, os ramos podem chegar a quatro metros de altura.
Na Embrapa Hortaliças, que fica no Gama, perto de Brasília, os pesquisadores Nuno Madeira e Neide Botrel estudam a planta há mais de 10 anos. A florada do ora-pro-nóbis, que ocorre a partir do segundo ano, dura só um dia. Os frutos do tipo baga escondem duas ou três sementes escuras. “É uma planta riquíssima, uma cactácea, mas é o único gênero de plantas das cactáceas que tem folhas verdadeiras”, comenta Nuno.
Quanto mais a planta cresce, mais espinhos aparecem e a colheita fica mais difícil. Uma planta com sete anos, pode ter mais de dois metros de altura e suas hastes começam a se entrelaçar. Pensando nisso, os pesquisadores desenvolveram uma técnica de manejo. “A gente propôs fazer um manejo que fizesse uma domesticação, pra que a planta não fique tão vigorosa e que a gente consiga fazer várias colheitas de uma forma muito mais facilitada pro agricultor”, explica Nuno.
Em cinco anos de pesquisa, os agrônomos chegaram a um sistema de plantio adensado com colheitas sucessivas. A propagação é feita por estacas, plantadas em linhas duplas, com espaçamento de um metro entre plantas e 1,20 m entre linhas. São cinco mil pés por hectare. No período chuvoso, dá para colher as folhas a cada três semanas. Já na seca, no intervalo de dois meses.
Colheita ideal
Com esse sistema de produção, os agrônomos chegaram ao número ideal de colheitas, entre seis e oito por ano. A pesquisa mostrou ainda que a produtividade aumentou. “A gente tem cinco mil quilos mais ou menos de produção a cada corte, com seis a oito cortes, até nove cortes por ano”, comenta Nuno.
A agrônoma Neide Botrel explica que existem duas possibilidades de colheita: cortar a haste inteira e depois retirar as folhas maiores ou então cortar apenas as pontas da planta. Essas ponteiras valem mais no mercado, porque as folhas são mais novas e suaves: “Parte dela pode ser consumida como um produto fresco, como por exemplo na salada, para ter um aproveitamento maior dos nutrientes. São produtos bem sensíveis, que podem quebrar, então o ideal é colocar em uma embalagem pra ser comercializado”.
Sempre depois da colheita, vem a poda de formação. Nessa hora, é cortar sem dó. Pelos cálculos dos agrônomos, dá pra fazer a colheita e poda de formação em 200 plantas por dia.
Os resultados da pesquisa despertaram o interesse pelo ora-pro-nóbis. Em um dia de campo, a Embrapa Hortaliças conseguiu reunir 150 pessoas interessadas em plantas alimentícias não convencionais. São agricultores, pesquisadores, nutricionistas que vieram de várias partes do país, para discutir e aprender um pouquinho mais sobre esse tipo de plantação.
O zootecnista Cláudio Oliver cultiva a planta há 20 anos, em Palmeira, no Paraná, usada para alimentar o rebanho de cabras. O animal como só as folhas, desviando dos espinhos. O ora-pro-nóbis tem um rico valor nutricional, com teor de proteína que chega a 32% na matéria seca. “Descobri uma planta fantástica, uma quantidade de proteína equivalente ou superior ao da alfafa”, comenta o zootecnista Cláudio Óliver.
Cláudio cuida de uma estação experimental de ora-pro-nóbis e vai levar a ideia do plantio adensado: “A gente vai experimentar com a colheita feita pelo próprio animal, em sistemas de piquetes. A suspeita é que a gente consiga sair do binômio gramíneas e leguminosas, que tradicionalmente é usado em alimentação de pequenos ruminantes, pra incluir a cactácea como uma alternativa a mais”.
O pesquisador Nuno Madeira deixou o experimento no campo e for para a cozinha ensinar uma receita tradicional: o frango caipira com ora-pro-nóbis. Confira a receita completa no vídeo acima.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Fertilizante natural feito com babosa melhora a produtividade das lavouras





Em Santa Cruz do Rio Pardo, os agricultores estão apostando em um fertilizante natural, feito com babosa,

para melhorar a produtividade da lavoura. Os resultados

já são melhores do que nas plantações com fertilizantes químicos. Nossa equipe foi conferir.

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...