sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Agricultura orgânica: compromisso com a vida

Cerro Grande do Sul: família Stephanowski atribui o sucesso de seu trabalho o respeito com o consumidor | Foto: Kátia Marcon/Divulgação/CR


Certificação participativa integra cadeia produtiva, gera confiança e garante mercado



Produzir, consumir, integrar, confiar. Nessa relação, toda a cadeia produtiva do orgânico é beneficiada: produtor, natureza, consumidor, cultura, arte, vida e futuro. Para fortalecer essa confiança, os próprios agricultores, que têm essa visão da agroecologia e que se dedicam a essa prática de produzir alimentos em harmonia com a natureza, estão se organizando em redes participativas.
O propósito é a certificação da produção por parte dos próprios agricultores, técnicos e consumidores, que visitam uns aos outros e compartilham ideias e conhecimento, se ajudam. “É um trabalho colaborativo”, resume Ari Uriartt, assistente técnico estadual de Agroecologia da Emater/RS-Ascar. Na atualidade, o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica (SisOrg) proporciona duas formas colaborativas de certificação: Organismo Participativo de Avaliação de Conformidade (Opac) e Organizações de Controle Social (OCS).
Entre Opacs e OCs, o Rio Grande do Sul tem vários grupos, com destaque para a Opac Rama, que integra 70 famílias de municípios da região Metropolitana, em especial Porto Alegre e Viamão, reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Mapa), e a Opac Litoral Norte, que reúne seis famílias de agricultores associados à Cooperativa Mista de Agricultores Familiares de Itati, Terra de Areia e Três Forquilhas (Coomafit), ambas com ação direta da Emater/RS-Ascar, na prestação de orientações e Assistência Técnica e Social.
Núcleos - No estado, há ainda A Rede, um núcleo da Rede Ecovida na região de Santa Rosa, “com presença marcante dos escritórios municipais da Emater”, garante Ari Uriartt, que cita também a Ecocitros, no Vale do Caí, cooperativa duplamente certificada: pelo Instituto Brasileiro Biodinâmico (IBD), considerada uma certificação de terceira parte, para exportação de óleos essenciais, e pela Rede Ecovida de Agroecologia, para o mercado interno, que historicamente conta com a Assistência Técnica e Extensão Rural Social pública realizada pela Emater/RS-Ascar, desde sua criação, em 1998.
Atualmente, a Rede Ecovida conta com 23 núcleos regionais, abrangendo cerca de 170 municípios, congrega em torno de 200 grupos de agricultores, 20 organizações não-governamentais (ONGs) e dez cooperativas de consumidores.
Já as OCSs estão organizadas com a finalidade de garantir a comercialização direta em feiras e para os programas federais de Alimentação Escolar (Pnae) e de Aquisição de Alimentos (PAA). “Há no estado um bom número de OCSs reconhecidas”, afirma Uriartt, ao citar as organizações de agricultores ecológicos/orgânicos sediadas em Pelotas, Lajeado, Porto Alegre e Soledade. “Hoje, mais de 50% das OCSs que estão operando passaram pelas mãos dos nossos colegas da Emater”, complementa, ao citar a OCS Rio Grande Ecológico, de Rio Grande, e a EcoNorte, de São José do Norte, que abrangem os pescadores da Ilha dos Marinheiros e do distrito Povo Novo, que comercializam na feira do Produtor do Cassino, realizada aos sábados, e cuja produção é também entregue para a merenda escolar.
Há ainda no RS as OCs de Arroio do Meio e de Sapiranga, que mantêm visitas periódicas de avaliação de conformidade de produção orgânica, garantindo, para os agricultores e principalmente para os consumidores, alimentos com a qualidade definida pelas normativas e pelo mercado, cada vez mais exigente.
“Produzir de forma ecológica requer conhecimento, dedicação e uma visão da propriedade como um todo, provocando mudanças inclusive de hábitos cotidianos de não desperdício de água e energia elétrica, até de aproveitamento integral dos alimentos”, observa o técnico estadual de Agroecologia. “Produzir orgânicos é uma questão de perfil e de compromisso com a qualidade de vida de todos”, destaca.

 
Produção orgânica no Brasil
A produção orgânica é registrada em 22,5% dos municípios brasileiros e vem crescendo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2013 havia 6.700 unidades de produção orgânica. Hoje o número chega a 14.449 unidades.
Para a organização da produção orgânica brasileira, o Ministério conta com as Comissões de Produção Orgânica (CPOR) nos estados, formadas por 578 entidades públicas e privadas, entre elas a Emater/RS-Ascar, que coordenam ações de fomento à essa agricultura, sugerindo a adequação das normas de produção e o controle da qualidade, ajudando na fiscalização e propondo políticas públicas para o desenvolvimento do setor.================

solo equilibrado, alimento saudável

A produção orgânica de alimentos tem vários sinônimos, como agroecológica, da permacultura, natural, biodinâmica, ecológica e até mesmo proveniente de agroflorestas. Independente da denominação, produzir e consumir alimentos considerados limpos tem sido priorizado em vários países e inclusive no Brasil. Isso porque a produção de alimentos orgânicos traz consigo valores que ultrapassam o simples ato de produzir mais e com altas produtividades.
Na agricultura orgânica, a qualidade é o princípio fundamental. Nela se insere também o respeito à cultura e aos saberes locais, a preocupação com a preservação da biodiversidade, prioriza os mercados consumidores locais, a não aceitação de trabalho infantil e escravo e, principalmente, não utiliza agrotóxicos e produtos químicos solúveis e não contém Organismos Geneticamente Modificados (OGMs), ou transgênicos.
Hoje em dia, a produção orgânica engloba todos os alimentos, desde frutas, legumes, grãos e até criações. A avicultura colonial, por exemplo, está crescendo, baseada num sistema de criação em transição para o orgânico, ou seja, os animais são criados soltos e não estabulados, e há maior atenção para a densidade, que é menor do que a criação convencional de aves. Na região de Porto Alegre, há inclusive algumas propriedades com certificação de avicultura orgânica, respeitando o padrão da Instrução Normativa (IN) 46/2011, que estabelece o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal.
O cultivo de morango em substrato orgânico também é outro trabalho que a Emater/RS-Ascar incentiva, assim como a agrofloresta, proposta que alia produção de hortigranjeiros, ou frutas, ou ainda criações, com a preservação da mata nativa. De acordo com dados do Cadastro Florestal do RS, de agosto de 2015, o estado possui sete Unidades Agroflorestais cadastradas, com registro de manejo junto à Divisão de Licenciamento Florestal (Debio), antigo Departamento de Florestas e Áreas Protegidas (Defap), vinculado à Secretaria Estadual do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. No total, são em torno de 110 hectares de sistemas florestais legalmente manejados.
A posse desse registro na Debio permite ao produtor manejar, cortar e aproveitar na propriedade produtos madeiráveis, como o louro, o angico branco, a cabriúva e a canjerana, e os não madeiráveis, como laranja e bergamota, de onde se extrai suco e óleo essencial, através do raleio, e também como as frutas nativas, como butiá da praia, araçá, pitanga e jabuticaba.
“Todas essas práticas fazem parte do Programa de Agricultura de Base Ecológica, que por sua vez é parte do Plano Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica, também conhecido como Rio Grande Agroecológico, cujas ações são executadas pela Emater”, destaca Ari Uriartt, assistente técnico estadual de Agroecologia da Emater/RS-Ascar.

Espaço de comercialiazação promove cultura e proporciona troca-troca de sementes
Locais tradicionais para escoar essa produção agroecológica, Uriartt cita recente pesquisa que coordenou no estado e que constatou o aumento do número de feiras orgânicas ou ecológicas. Hoje, no Rio Grande do Sul, são 89 feiras no interior e sete em Porto Alegre, registradas e divulgadas pela Comissão Estadual da Produção Orgânica (Ceporg), por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e pela Emater/RS-Ascar. “Está em negociação, pelos membros do Ceporg, a realização de um segundo levantamento para atualizar também o número de agricultores ecológicos e disponibilizar esses dados para o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)”, ressalta Uriartt.
As feiras ecológicas têm atraído cada vez mais consumidores, pois são espaços de comercialização de alimentos saudáveis e promovem a cultura, proporcionando troca-troca de sementes e o turismo rural, divulgando atrativos e ainda a possibilidade do público consumidor vivenciar as lidas do campo e as práticas agroecológicas. Mas o principal motivo que fideliza o público é o contato direto entre produtor e consumidor, estreitando conhecimentos, interagindo e criando uma relação de confiança que só pode ser vivida e compreendida na prática.
São várias as oportunidades de ampliar o contato com as práticas ecológicas ou agroecológicas. Nos supermercados, esse consumo também se aplica na comercialização de hortaliças, grãos, farinhas, frutas e carnes, além de chocolates, ervas e cafés, todos produzidos de forma agroecológica e sendo disponibilizados para um público que não consegue ir às feiras, mas que não dispensa um alimento que, além de saudável, contribui com o bem-estar e a preservação do Planeta. “Interessante destacar que hoje 1,8% dos itens comercializados nos supermercados são ecológicos ou agroecológicos”, cita
No Rio Grande do Sul, cresceu o número de feiras orgânicas ou ecológicas. A afirmativa é de Ari Uriartt, assistente técnico estadual da Emater, citando recente pesquisa que coordenou no estado e que constatou esse aumento. Hoje são 89 feiras no interior e sete em Porto Alegre, registradas e divulgadas pela Comissão Estadual da Produção Orgânica (Ceporg), por Organizações Não-Governamentais (ONGs) e pela Emater/RS-Ascar.
“Está em negociação, pelos membros da Ceporg, a realização de um segundo levantamento para atualizar também o número de agricultores ecológicos e disponibilizar esses dados para o Instituto de Defesa do Consumidor (Idec)”, adianta Uriartt.
As feiras ecológicas têm atraído cada vez mais consumidores, pois são espaços de comercialização de alimentos saudáveis e promovem a cultura, proporcionando troca-troca de sementes e o turismo rural, divulgando atrativos e ainda a possibilidade do público consumidor vivenciar as lidas do campo e as práticas agroecológicas.
Para o assistente técnico estadual da Emater, o principal motivo que fideliza o público é o contato direto entre produtor e consumidor, estreitando conhecimentos, interagindo e criando uma relação de confiança que só pode ser vivida e compreendida na prática.
Brasil - A produção orgânica é registrada em 22,5% dos municípios brasileiros e vem crescendo. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2013 havia 6.700 unidades de produção orgânica. Hoje o número chega a 14.449 unidades.
Para a organização da produção orgânica brasileira, o Mapa conta com as Comissões de Produção Orgânica (CPOR) nos estados, formadas por 578 entidades públicas e privadas, entre elas a Emater, que coordenam ações de fomento a essa agricultura, sugerindo a adequação das normas de produção e o controle da qualidade, ajudando na fiscalização.
Redação Jornal Correio Riograndense

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Nova lei permite que qualquer pessoa aproprie-se de um espaço para plantar em Paris

paris-mais-verde-4


Frequentemente apontada como uma das cidades mais bonitas do mundo, Paris surpreende a todos, não somente por ser uma cidade de encher os olhos, mas por estar sempre à frente quando se trata de sustentabilidade e meio ambiente. A inovação do momento por lá é aprovação de uma lei quepermite e incentiva todos parisienses a terem suas próprias hortas urbanas.
Mas existem algumas regras que devem ser respeitadas:
  • As hortas devem ser regulamentadas através de licenças de 3 anos para plantar hortaliças, frutíferas e até mesmo flores. Passado este período, as licenças podem ser renovadas.
  • Todas as horta devem ser cultivadas de modo sustentável e abolir de vez a utilização de venenos e pesticidas.
  • Após a autorização o cidadão assina uma ” Carta de Vegetação” se comprometendo a usar plantas locais que promovam a biodiversidade de Paris
  • Todos os licenciados receberão um kit de plantio, incluindo solo e sementes fornecido pela prefeitura, como incentivo.
Esta iniciativa faz parte do plano do prefeito Anne Hidalgo para adicionar 100 hectares de espaço verde na cidade até 2020. Já pensou se este tipo de projeto fosse viável no Brasil?
paris-mais-verde-1Foto: Jean-Pierre Viguié
paris-mais-verde-2Foto: Christophe Noël
La rue verteFoto: Christophe Noël
Fonte: paris.fr

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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Borra de café: formas de reutilizar no seu jardim


Jardinagem / Borra de café: formas de reutilizar no seu jardim
A borra de café pode ser usada nas plantas, principalmente por ser uma grande fonte de nitrogênio, um dos principais elementos que compõem o solo e muito consumido pelos vegetais.
O café é uma das bebidas favoritas dos brasileiros e além de delicioso é um ótimo fertilizante para a terra. Utilizando a borra do café você evita que ele vá para o lixo e prejudique o meio ambiente, já que ele se decompõe e libera metano, contribuindo para o aceleramento do efeito estufa. Seguindo essas dicas você pode deixar o seu jardim mais bonito e evita de agredir o meio ambiente.cafe
Fertilização
A borra de café possui diversos nutrientes benéficos para o solo, porém não é indicado jogada direito no solo, pois o processo de composição irá consumir o nitrogênio necessário para o solo. Para impedir a decomposição você pode misturar a borra de café com água, numa proporção de 100 gramas de borra de café para 1 litro de água.
Outra forma para impedir a decomposição é balancear os nutrientes utilizando junto com a borra de café outros fertilizantes ou adubos que possuam nitrogênio e sejam mais ricos em potássio e fósforo, como farinha de ossos e esterco de animais, por exemplo. Também pode utilizar cascas de frutas, legumes e ovos triturados junto com a borra, basta deixar fermentar a mistura por aproximadamente dois meses e depois aplicar no solo.
Repelente de pragas
A borra da café é super eficiente no combate a pragas que podem atacar seu jardim e, ao contrário dos repelentes químicos, não traz danos a longo prazo, já que diferente dos produtos químicos não tem uma sobrevida maior na terra podendo matar insetos que seriam benéficos para a plantação.
Atrair minhocas
As minhocas adoram borras de café antigas, principalmente se já tiveram passado pelo processo de fermentação. Adicione de alimento e serragem também, você irá atrair muitas minhocas e fará com que seu jardim fique nutritivo.
As minhocas oxigenam o solo e melhoram a retenção de água.
As minhocas oxigenam o solo e melhoram a retenção de água.
Compostagem
A compostagem é uma espécie da reciclagem do lixo orgânico, é um processo de transformação da matéria orgânica encontrada no lixo em adubo orgânico. Para quem já aplica esse método é uma boa opção adicionar a borra de café junto aos outros compostos, fará com que o cheio se amenize, ficará mais quente e conservará a umidade.
jardim
Deixe o seu jardim lindo!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Terapia verde pode ajudar no tratamento de problemas emocionais





Você já ouviu falar em terapia verde? É um termo para um hábito que muita gente tem

 e que faz um bem danado. É cultivar plantas em casa e se beneficiar do prazer de ver

 a mudinha crescer. Enquanto isso, a cabeça fica leve e não sobra espaço pra solidão.

Meu Ambiente : Arborização Urbana é muito importante! Olhe as dicas:





Conheça a importância das árvores nos centros urbanos e como plantar e cuidar corretamente 
de uma para que a arborização não se torne um problema.

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

RECONHECIMENTO


Parabéns a você, Engenheiro Agrônomo, pelo seu dia.

Você que tem o desafio de aumentar a produção de alimentos, preservando o meio ambiente.

Nos orgulhamos por tê-lo fazendo sua parte como um importante profissional que tem o compromisso com um futuro sustentável.

O papel do engenheiro Agrônomo é planejar um mundo melhor. O nosso é reconhecer e agradecer.

Parabéns pelo seu dia!

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Adubo e solo de qualidade apenas com o manejo correto da terra, veja com...





O melhor adubo orgânico com mais proteínas para sua produção, apenas com um manejo diferente da terra
deixe seu comentário, se gostar curta e compartilhe o vídeo, para mais se inscreva no canal do youtube para novos vídeos , #canalvariedades

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Saída de Campo planejada no Viveiro Ricardo Senger e Homenagem ao colega Flávio Barcelos de Oliveira


Hoje foi um DIA ESPECIAL, além da conta. Uma Saída de Campo planejada no Viveiro Ricardo Senger, em Montenegro. Um VIVEIRO de Primeiro Mundo com diversidade de espécies nativas. Colegas e mais colegas. Amigos e amigas. A surpresa veio ao meio dia: uma homenagem dos meus colegas e amigos a minha pessoa. Ou ao servidor público com 41 anos de Arborização Urbana. Foi muito especial e emocionante. Eternamente grato a todos, especialmente aos mentores do eventoEduardo SmamAndré PuenteSílvia OliveiraIsabel Cristina e Ricardo Senger.












O Viveiro Ricardo Senger iniciou suas atividades no ano de 1976, 
oferecendo árvores silvestres e opções de paisagismo
Inicialmente sua localização era na localidade de Porto dos Pereiras, 
próximo ao município de Montenegro. 

Hoje a área ocupada abriga diversos segmentos de plantas, árvores, 
mudas e semelhantes, provendo soluções de 
Paisagismo, Árvores Nativas, Arborização, Compensações Ambientais e,
 Árvores Frutíferas .

 

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Construção de composteira doméstica ou minhocário. vocês podem ver o passo a passo.



Construção de composteira doméstica ou minhocário. vocês podem ver o passo a passo. As partes que compõe o sistema. Na ordem de baixo para cima temos:
- 1ª caixa (estanque)
- 2ª caixa (furada no fundo)
- 3ª Caixa (furada no fundo)
- 4º a tampa (fazer furinhos pequenos) para transpiração e oxigenação;
- 1 Torneirinha de filtro de Barro.
Para o funcionamento inicial:
- Coloca-se uma matriz de minhoca na 2ª caixa;
- Conforme produzimos os restos de comida colocamos na 2ª caixa;
- Lembre-se de respeitar a proporção Carbono e Nitrogênio (2X1);

Tenho minhocas californianas e minhocário para vender em Porto Alegre, RS.

Como Fazer o Adubo mais Poderoso para( Pomar e Horta)





Pessoal nesse vídeo ensino como fazer o adubo mais completo em todos o nutrientes, é muito fácil de fazer e simples. característica do Adubo.
( É o resíduo líquido da fermentação anaeróbia de estercos e vegetais em biodigestor, um fertilizante vivo, pleno de microorganismos benéficos às plantas, totalmente orgânico. Possui praticamente todos os macro e micronutrientes que as plantas necessitam)

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Dicas rápidas - Plantas coloridas no Paisagismo





Existem plantas com folhagens coloridas que podem formar belas composições no jardim. Folhas com cores diferentes do verde, tons avermelhados, rubros, amarelados, rosados, alaranjados entre outros, que deixam o jardim colorido o ano inteiro. Seguem logo abaixo alguns exemplos de plantas com as folhagens coloridas: 

Coleos - Solenostemon scutellarioides
Cineraria - Senecio douglasii
Capim dos Texas rubro - Pennisetum setaceum 
Croton - Codiaeum variegatum
Iresine - Iresine herbstii
Periquitinho - Alternanthera sessilis
Pleomele - Dracaena reflexa "variegata "
Bromélia imperial - Alcantarea imperialis 
Bromélia fireball - Neoregelia "Fireball"
Trapoeraba roxa - Tradescantia pallida purpurea

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Canteiros de rua são adotados em bairro carioca


Você costuma reparar nos canteiros das ruas por onde passa? Esses cantinhos verdes, que deveriam trazer um pouco de colorido às ruas das cidades, muitas vezes, acabam abandonados e passam despercebidos por moradores e turistas. Incomodados com a desvalorização destes pequenos espaços e sentindo a necessidade de trazer mais vida a principal rua do bairro, um grupo de moradores de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, procurou a prefeitura para propor que os canteiros de rua fossem adotados pela população. Com o aval e a ajuda do município, o projeto foi iniciado e, até hoje, 25 canteiros já foram adotados!


A adoção de canteiros no bairro faz parte do PSI – Projeto de Segurança de Ipanema, um movimento voluntário de moradores da região que entende que ter o espaço público limpo, organizado, bonito, iluminado e bem cuidado contribui para a segurança pública. “Entendemos que o plantio dos canteiros e sua adoção pela população seriam a oportunidade perfeita para que a população exerça a sua cidadania, cuidando de um local que pertence a todos nós, e o bairro fique mais bonito e cuidado, oferecendo um ambiente desfavorável à violência e à criminalidade.” diz Ignez Barreto, uma das idealizadoras do projeto.
adoção-canteiros
Qualquer pessoa, seja física ou jurídica, pode adotar um canteiro. Não existe burocracia, basta demonstrar interesse e comprometimento para cuidar do espaço. É possível, inclusive, colocar uma plaquinha homenageando alguém especial e até mesmo o bichinho de estimação. Após o ok para a adoção, o próprio morador escolhe as plantas do seu canteiro. À prefeitura, cabe fornecer as golas de alvenaria, que são aquelas muretas de proteção, e, quando há necessidade de plantar árvores, ela também fornece as mudas e se responsabiliza pelo plantio. Os canteiros adotados são fiscalizados pelo PSI, que verifica se estão sendo feitos e bem cuidados. Os moradores de Ipanema, que estiverem interessados em adotar um canteiro, podem visitar a página do PSI para mais informações.
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Muito bacana este projeto! Esperamos que este movimento voluntário inspire outros grupos de moradores e que iniciativas semelhantes sejam adotadas em diferentes bairros! Espalhar cantinhos verdes pela cidade é uma forma sustentável de levar mais vida às ruas e calçadas. Compartilhe essas informações com seus amigos!

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Plantas nectaríferas e poliníferas Astrapéia-rosa (Dombeya)





A Astrapéia-rosa (Dombeya) é uma planta nativa da África. Aqui no Sudeste do Brasil, ela produz uma exuberante floração durante a estação do inverno (nos meses de Junho, Julho, Agosto e às vezes até o início de Setembro). Suas pequenas flores dispostas em cachos produzem uma grande quantidade de néctar. Mas é uma substância com baixa concentração de açúcares. Numerosas espécies de abelhas a visitam, não apenas para coletar o néctar, mas também para retirarem o pólen. Apesar de seu néctar ter baixo teor de açúcares, a florada da astrapéia-rosa é sempre muito bem vinda pelos apicultores e meliponicultores porque veem nela uma abundante fonte de provisões durante o período mais crítico do ano.

As leguminosas por fora e por dentro. Como funciona a adubação verde.

As plantas leguminosas, recentemente classificadas pelos botânicos como fabáceas, são espécies fundamentais, quer pelo seu valor nutritivo (saiba mais), quer pela fixação biológica do nitrogênio em simbiose com a bactéria do género Rhizobium.

produção agrícola e a agricultura biológica (saiba mais) em particular devem fomentar este mecanismo natural como alternativa à síntese química de amoníaco no fabrico de adubo nitrogenado, uma reação que consome muita energia e que torna o "nitrogênio do saco” o fator de produção agrícola mais dispendioso em energia e mais poluente, com muitas emissões de gases com efeito de estufa. Recentemente chegou-se à conclusão que o fabrico de adubos químicos (azotados e outros) tem uma emissão de gases poluentes quase tão grande como as dos combustíveis nos diversos transportes com motores de combustão.

Figura 1 – Fava-ratinha ou faveta (Vicia faba var. minor), semeada para adubação verde (Ferreira do Zêzere, Outubro 2015)
cultura de leguminosas pratica-se pelo menos desde a antiguidade egípcia e desde então que se reconhece que estas plantas melhoram o solo. O grego Teofrasto escreveu que as leguminosas tinham "um carácter regenerador do solo mesmo semeadas bastas e produzindo muito fruto”.

Mas só em 1886 Hellriegel e Wilfarth demonstram que as leguminosas noduladas fixam nitrogênio, ou melhor que as bactérias rizóbio presentes no interior dos nódulos transformam nitrogênio gasoso em amónio (N2 + 3H2 -> 2NH3). É um processo com resultado semelhante ao da fábrica de amoníaco (saiba mais), mas em que a fonte de energia é mais limpa – os açúcares produzidos pela planta através da fotossíntese. Na produção industrial, para transformar a molécula gasosa de N2 em amoníaco, é preciso uma temperatura da ordem dos 500ºC e uma pressão de 200 a 400 atmosferas. Já na fixação biológica a enzima nitrogenase(identificada e isolada em 1966) presente na bactéria, faz o mesmo à temperatura e pressão ambiente.

Existem diferentes espécies de rizóbio que fazem simbiose com diferentes espécies de leguminosas, produzindo nódulos na raiz também diferentes (fig. 2 e 3) e que não devem ser confundidos com as galhas provocadas por nemátodos, que são doença.

Nos chícharos (género Lathyrus), ervilhas (gén. Pisum), ervilhacas e favas (gén. Vicia),lentilhas (gén. Lens), o rizóbio é a espécie Rhizobium leguminosarum bv.Viceae, que é das maiseficientes a fixar azoto. É por isso que quando semeamos estas plantas não precisamos nem devemos aplicar adubo azotado (saiba mais), seja químico seja orgânico, pois se o fizermos, para além de estarmos a aumentar os custos da produção, reduzimos a fixação biológica de azoto. É também por isso que quando enterramos as plantas na sua floração para adubar uma cultura seguinte, já não precisamos de aplicar estrume (saiba mais), pois estamos a fazer uma "estrumação” verde, também chamada de adubo verde ou sideração.


Figura 2 – Nódulos de rizóbio em fava, brancos por fora e avermelhados por dentro, sinal de funcionamento do mecanismo de fixação de N, uma fábrica natural de adubo (Reguengos de Monsaraz, Maio 2011).

rizóbio da figura 3 é doutra espécie (Bradyrhizobium spp.) um pouco menos eficiente que o anterior mas melhor adaptado a solos ácidos e arenosos, onde a tremocilha cresce melhor que a fava ou a ervilhaca.

É também pela fixação biológica que se produz o azoto que vai formar as proteínas na planta e em especial nas sementes, algumas delas com possível uso na alimentação humana.

Desta forma, a natureza, e o homem com um cultivo mais ecológico, produzem alimentos mais proteicos que a carne, com muito menor consumo de recuros naturais (solo, água) e de baixo impacte ambiental.

Figura 3 – Interior dos nódulos de rizóbio em planta de tremocilha (Lupinus luteus) com uma coloração avermelhada, sinal de boa atividade fixadora de azoto (Évora, Abril 2009)

Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...