"Este projeto procurou testar o uso da técnica de semeadura direta
indicada como uma técnica complementar ao plantio de mudas visando à
diminuição dos custos de implantação e manutenção de projetos", afirma
Diana. O estudo foi feito em duas áreas de Preservação Permanente
(APPs), localizadas na Usina São Manoel, em São Manoel, e na Usina São
João, em Araras, ambas no interior de São Paulo.
"A proposta foi criar um ambiente sombreado com espécies de
recobrimento no curto prazo e com duração longa, para inibir o
crescimento de espécies competidoras, principalmente gramíneas africanas
e potencializar o desenvolvimento de espécies de diversidade, que são
introduzidas no interior desse ambiente sombreado pela recobridoras",
diz a agrônoma. Segundo Diana, de início fora feita a semeadura direta
das espécies de adubação verde, como o fedegoso e o feijão guandu,
visando o rápido recobrimento inicial das APPs degradadas.
De acordo com a pesquisa, foram obtidos no campo, dados de diâmetro,
altura, cobertura de copa, cobertura de gramínea, mortalidade, área
basal e densidade final. Os resultados mostraram que não houve diferença
estatística entre o plantio de restauração convencional e o uso de
semeadura direta para recobrimento. No entanto, foi verificado que, com o
uso de semeadura direta, os custos de operações de plantio
semi-mecanizado e de replantio são reduzidos pela metade.
"O método consorciado semeadura direta em covas de espécies de
recobrimento e de adubação verde com o plantio de mudas de espécies de
diversidade mostrou-se uma alternativa economicamente mais vantajosa, na
medida que não aumentou o número necessário de manutenções, reduziu o
número de mudas de espécies de diversidade, além de baixar os custos das
operações de plantio e replantio".
O processo de restauração florestal de áreas degradadas enfrenta
obstáculos referentes à sustentabilidade temporal das áreas restauradas,
do uso adequado de espécies nativas regionais e principalmente de
custos elevados desses projetos de restauração. A pesquisa de Diana,
realizada no Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF) da Esalq,
integra o projeto "Restauração Ecológica de Florestas Ciliares, de
Florestas de Produção e de Fragmentos Florestais Degradados (em APP e
RL), com Elevada Diversidade, com Base na Ecologia de Restauração de
Ecossistemas de Referência".
A adubação verde, traz múltiplos benefícios para o sistema produtivo, como principal, o incremento na fertilização dos solos agrícolas.
A princípio, pode parecer uma prática complicada de se fazer, especialmente quando é a primeira vez que se realiza na propriedade.
Desse modo, apresentarei como você pode começar a utilização da adubação verde em sua lavoura sem grandes complicações.
O que é adubação verde?
Adubação verde é uma técnica agrícola que promove a reciclagem de nutrientes do solo por meio do plantio de determinadas espécies de plantas, preferencialmente espécies que pertencem à família das leguminosas e gramíneas, a fim de tornar o solo mais fértil.
A adubação do solo pode ser aprimorada com a utilização da adubação verde, quer ver como?
Primeiramente, vamos para a definição,
Bem como, visa recuperar solos degradados, melhorar solos pobres e conservar os que já são apresentam boa produtividade.
Essa técnica pode ser utilizada na agricultura em geral.
A adubação verde e a fertilidade do solo
A adubação verde melhora a fertilidade do solo, porque mobiliza os nutrientes das camadas mais profundas, os deixando disponíveis para o próximo cultivo da cultura de interesse econômico.
Desse modo, os adubos verdes, ao absorverem os nutrientes do solo, contribuem para a redução das perdas por lixiviação.
Da mesma forma, o uso dessa adubação é uma forma viável de amenizar os impactos da agricultura, trazendo maior fertilidade aos solos agrícolas e sustentabilidade ao sistema de produção.
Vejamos a seguir, as vantagens da utilização de adubos verdes e de como seus efeitos podem refletir positivamente na fertilidade do solo.
Vantagens da adubação verde
Com efeito, a adubação verde possui muitas vantagens nos sistemas agrícolas, como, evita o desenvolvimento indesejado de ervas daninhas e diminui as perdas de água no solo.
Logo, a necessidade de se investir em adubos químicos, controle de plantas daninhase o uso de manejo para descompactar o solo é reduzido consideravelmente.
Conheça as principais vantagens da adubação verde:
Aumento do teor de matéria orgânica;
Maior disponibilidade de nutrientes;
Maior capacidade de troca de cátions efetiva do solo;
O favorecimento da produção de ácidos orgânicos, de fundamental importância para a solubilização de minerais;
Incremento da capacidade de ciclagem e mobilização de nutrientes lixiviados ou pouco solúveis que estejam nas camadas mais profundas do perfil do solo;
O processo de nutrição do solo por meio desta técnica, age como um arado biológico, uma vez que, com suas raízes criam galerias e macroporos, após sua decomposição.
Essas galerias favorecem o crescimento de microorganismos nas camadas mais profundas, rompendo as barreiras físicas do solo.
Algumas espécies de adubos verdes, possuem relação biótica ou associativa com os microorganismos benéficos do solo.
Um exemplo, é a adubação verde à partir de plantas leguminosas. Essas plantas favorecem a absorção de nitrogênio do solo, com auxílio das bactérias (rizóbio) alojadas em suas raízes.
Essas bactérias são especializadas em metabolizar o nitrogênio no solo, ou seja, elas têm a capacidade de absorver o nitrogênio presente na atmosfera e fixá-las no solo.
Dentro das plantas utilizadas para adubação verde, está presente também, as gramíneas, elas possuem alto poder de associação com fungos presentes no solo, formando as micorrizas.
Desse modo, com as hifas formadas à partir dessa associação, aumenta o sistema radicular da planta e consequentemente, o seu aumento da absorção de nutrientes e água do solo.
Escolha da adubação verde
Na escolha do adubo verde, é preciso estar atento quanto as condições que interferem diferentemente sobre o rendimento das espécies.
Estas é uma das razões por que há diferenças entre o comportamento das espécies para adubação, quando plantadas em diferentes locais.
Umas dessas condições, seria a do solo. A baixa fertilidade, por exemplo, é um diferencial na produtividade.
Desse modo, a escolha pode se dar devido à maior habilidade da espécie em capturar nutrientes que estejam numa condição menos disponível às plantas.
Em razão disso, o conhecimento sobre o comportamento dessas espécies deve ser regionalizado.
Isso para que seja feito a escolha com maior potencial de produção de biomassa, de reciclagem de nutrientes e que melhor se ajuste ao sistema agrícola adotado na produção de culturas comerciais.
Além disso, ainda deve ser considerada a taxa de decomposição do adubo verde, que irá regular a intensidade da liberação dos nutrientes imobilizados na biomassa e que serão absorvidos, na sequência, pela cultura já em crescimento ou cultivada na sucessão.
Como visto acima, a escolha do adubo verde deve levar em conta alguns fatores, como a possibilidade de acréscimo de nitrogênio proveniente da fixação biológica nas leguminosas, bem como, a capacidade de fornecimento de biomassa.
Se existe uma cultura fácil de ser adaptada ao sistema orgânico de
produção é a bananeira. "Cerca de dois terços de toda a fitomassa da
bananeira retorna para o solo, ou seja, ela restitui quase 70% do que
produz", afirma Ana Lúcia Borges, pesquisadora da Embrapa Mandioca e
Fruticultura (BA) e representante da Empresa na Comissão de Produção
Orgânica da Bahia, fórum composto por membros de entidades
governamentais e não governamentais.
No
Brasil, estima-se que apenas 0,5% da área colhida de banana esteja sob
monocultivo orgânico, ou seja, em torno de 2.400 hectares. De acordo com
dados de 2014 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), dentre todas as frutas produzidas no Brasil, a banana ocupa o
segundo lugar em área colhida (aproximadamente 485 mil hectares),
produção (cerca de 6,9 milhões de toneladas) e consumo aparente por
habitante (30 kg/ano).
Para ser considerado
orgânico, o produtor deve usar técnicas ambientalmente sustentáveis e
não pode utilizar agrotóxicos nem adubos químicos solúveis, que devem
ser aplicados rigorosamente de acordo com as instruções para que não
haja excesso em relação à capacidade de absorção das plantas e, a longo
prazo, não tragam danos ao ecossistema.
Para
ser regularizado, existem três opções: certificação por um Organismo da
Avaliação da Conformidade Orgânica (OAC) credenciado pelo Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), organização em grupo ou
cadastramento no Mapa para realizar a venda direta sem certificação.
Além disso, pode seguir o sistema orgânico de produção para a cultura da
banana, organizado pela Embrapa, que está na segunda edição. A
publicação reúne informações técnicas sobre estabelecimento da cultura,
preparo da área, seleção de variedades e mudas, práticas culturais,
manejos de doenças, nematoides, insetos e ácaros, além dos manejos na
colheita e pós-colheita, com base nos regulamentos aprovados para a
produção orgânica.
Mercado
Por ter princípios bem definidos pelas certificadoras, o mercado de
banana orgânica diferencia-se do convencional devido às peculiaridades
dos processos ‘antes da porteira' e ‘depois da porteira'. "Os cuidados
nas fases de comercialização são maiores e, por isso, o percentual de
perda do produto é menor que os cerca de 40% encontrados para as bananas
convencionais, embora não haja estudos com dados percentuais mais
próximos da realidade", declara a pesquisadora Áurea Albuquerque,
doutora em Economia Agrícola.
No momento sob
forte expansão, o mercado brasileiro de banana orgânica está concentrado
em centros de distribuição especializados (atacados), redes de
supermercados com processos de logística que englobam produtos orgânicos
e feiras livres especializadas – com vendedores cadastrados em
associações ou cooperativas. "Tanto nas feiras especializadas quanto nas
redes de economia solidária a rentabilidade do produtor, que muitas
vezes é o próprio vendedor, é maior, pois a maximização do lucro é
relegada a segundo plano", salienta Áurea.
Segundo a pesquisadora, a exportação de banana orgânica brasileira vem
crescendo nos últimos anos. O destaque fica para produtos processados,
como a banana passa proveniente do Projeto Jaíba, em Minas Gerais, e
exportada, principalmente para a União Europeia e os Estados Unidos.
"Além das exigências que os agricultores devem atender para exportação,
somam-se os requisitos para certificação orgânica, institucionalizados
por órgãos internacionais, o que confere garantia adequada ao
produto".
Para o consumidor, a certificação é
a garantia da procedência e da qualidade orgânica de um alimento
natural ou processado. Para o produtor certificado, agregação de valor
ao seu produto é um diferencial de mercado que estabelece uma relação de
confiança com o consumidor. Além disso, por não utilizar agrotóxicos, a
saúde dos próprios agricultores é preservada.
Nutrientes
Fertilizantes, corretivos e inoculantes somente podem ser usados se
permitidos pela Instrução Normativa 17, de 18 de junho de 2014, do Mapa.
Os nutrientes podem ser supridos por meio de fontes orgânicas (adubo
verde, esterco animal, torta vegetal ou cinza) ou minerais naturais
(calcário, fosfato natural e pó de rocha) ou da mistura das duas fontes.
O ideal é que o produtor aproveite resíduos da sua propriedade
(fitomassa da bananeira e outras culturas), para reduzir custos com
transporte, e utilize coberturas vegetais apropriadas para o ecossistema
da região. "A agricultura orgânica é mais adequada e viável ao pequeno
agricultor porque ele pode usar tudo da sua área. Se ele tem um animal,
até mesmo uma galinha, pode usar o esterco, fazer o composto e colocar
na bananeira", exemplifica a pesquisadora. Outros resíduos que podem ser
usados no composto são bagaço de laranja ou de cana-de-açúcar, cinzas
de madeira, polpa de sisal, raspa de mandioca, torta de algodão, cacau
ou mamona. Também existem no mercado produtos certificados.
O composto orgânico demora cerca de três meses para liberar os
nutrientes. "No sistema orgânico o fruto realmente cresce menos. Como o
nutriente não está prontamente disponível, a liberação é lenta, mas
observamos que isso tem uma vantagem. O fruto cresce devagar, concentra o
brix [a doçura], fica com tamanho adequado, em torno de 90 a 100g, e
mais saboroso. Para o consumidor, isso pode ser importante", informa.
"Particularmente, a bananeira é uma planta muito fácil de produzir de
forma orgânica porque anualmente não é necessário colocar tanto adubo já
que ela restitui ao solo dois terços da sua fitomassa. Da bananeira, só
saem os frutos. Então, tem que se repor os nutrientes que saíram com o
cacho. Tudo volta, até o engaço [estrutura que segura os frutos]'.
crotalária
Conservação do solo
Uma preocupação constante do produtor orgânico precisa ser com a
conservação do solo, que deve ser mantido sempre coberto. Por isso, na
fase de formação do bananal é recomendável o plantio de leguminosas e
não leguminosas nas entrelinhas do bananal. "As plantas utilizadas como
adubo verde devem ter crescimento inicial rápido, para abafar as plantas
espontâneas e produzir grande quantidade de massa verde", explica José
Egídio Flori, pesquisador da Embrapa Semiárido (PE). Ao serem cortadas,
as plantas de cobertura devem ser deixadas sobre a terra. Esse material
orgânico se decompõe, liberando nitrogênio – principalmente as
leguminosas – e outros nutrientes.
Nos experimentos em área de produtor, as leguminosas que trouxeram melhor resultado foram feijão-de-porco (Canavalia ensiformis), crotalária (Crotalaria juncea), guandu ou feijão-de-corda (Cajanus cajan) e cudzu tropical (Pueraria phaseoloides). Perene e tolerante à sombra, o amendoim forrageiro (Arachis pintoi)
deve ser usado apenas em regiões de boa pluviosidade ou em bananais
irrigados. "O produtor pode consorciar a bananeira com uma cultura que
ele pode vender também e ter uma renda a mais, como o guandu", salienta
Ana Lúcia.
Pragas e doenças
De acordo com a Instrução Normativa 17 do Mapa, nos sistemas orgânicos,
deve-se priorizar a utilização de material adaptado às condições locais
e tolerantes a pragas e doenças. "O grande problema do sistema orgânico
é a mão de obra. No sistema convencional, o monitoramento é feito para
avaliar se precisa fazer o controle. No orgânico, tem que ser o tempo
todo. Quando aparecer uma praga, o produtor tem que retirar antes que se
alastre. A vistoria precisa ser constante", alerta Ana Lúcia. Por isso,
a melhor alternativa para o controle é a utilização de estratégias de
manejo integrado de pragas (MIP).
"Não existem
variedades de bananeira desenvolvidas especificamente para plantio em
sistemas orgânicos de produção, mas as variedades utilizadas para o
sistema convencional vêm sendo cultivadas com sucesso, adotando-se as
práticas recomendadas para o sistema orgânico. A Embrapa tem uma série
de variedades resistentes, que permitem o cultivo sem a utilização de
agrotóxicos", esclarece. Para verificar o comportamento de oito
variedades de bananeira no sistema orgânico, dois experimentos foram
implantados em locais com condições e climas distintos: no Perímetro
Irrigado Pedra Branca, localizado nos municípios de Curaçá e Abaré (BA),
e outro na Unidade de Pesquisa de Produção Orgânica (UPPO), na área da
Embrapa Mandioca e Fruticultura, em Cruz das Almas (BA). As variedades
foram Prata Anã, Pacovan, BRS Platina, BRS Princesa, BRS Japira, BRS
Preciosa, BRS Vitória e Galil-18. No primeiro ciclo, destacaram-se, no
ecossistema Semiárido, a bananeira BRS Preciosa e, no ecossistema Mata
Atlântica, a BRS Platina. No segundo ciclo, destacou-se a BRS Princesa
no Semiárido e a ‘Galil 18' na Mata Atlântica.
"A resistência a doenças importantes e a rusticidade, em especial, das
variedades BRS Platina e BRS Princesa facilitam a adoção e o cultivo em
áreas onde o uso de tecnologia ainda é incipiente", confirma o
pesquisador Edson Perito Amorim, líder do Programa de Melhoramento
Genético de Bananas e Plátanos da Embrapa.
Em
Pedra Branca, além do experimento de competição de variedades de
bananeira na área do produtor João Conceição, foi conduzida, de 2010 a
2013, uma área com a cultivar Pacovan orgânica, cujo acompanhamento foi
feito por técnicos da assistência técnica Projetec, contratada pela
Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba
(Codevasf). "Na área de Pacovan obtivemos bom resultado de produção, que
foi em média de 23 t/ha. O desempenho de produção e qualidade dos
frutos da bananeira orgânica foi bom", completa José Egídio Flori.
O agricultor João Conceição, que já cultivava hortaliças orgânicas,
teve bons resultados com a banana orgânica. "A produtividade foi muito
boa. Eu segui todas as recomendações do pessoal da Embrapa e da
assistência técnica porque acho que o produtor não pode fazer as coisas
só da cabeça dele. Fiz até análise do solo. Só não pude ganhar mais
porque não sou certificado e precisei vender as bananas para o
atravessador junto com as convencionais", salienta.
Léa Cunha (MTb 1633/BA) Embrapa Mandioca e Fruticultura mandioca-e-fruticultura.imprensa@embrapa.br Telefone: (75) 3312-8076
Bom dia! No dia 22 de novembro já havíamos aplicado 500 gramas do composto orgânico da ECOCITRUS, em cada frutífera, como estratégia inicial de adubação no pomar.
Na semana passada começamos a implantação da adubação verde, semeamos um coquetel formado por feijão guandu, lab-lab, crotalária, feijão de porco e algumas mudas de amendoim forrageiro. Ontem 2 de dezembro para nossa surpresa a crotalária já se apresentou com duas folhinhas.
A Crotalária (Crotalária juncea) é uma leguminosa anual com crescimento
rápido e ciclo vegetativo curto, variando entre 120 a 150 dias.
É medianamente exigente em fertilidade do solo e vegeta melhor em solos bem drenados.
Tem como característica a eficiência no combate a nematóides e, por
esta característica, é muito utilizada em consorciação com algumas
culturas perenes.
É uma leguminosa com alto potencial de fixação de nitrogênio.
Como o próprio nome indica, as hortaliças orgânicas não podem ser adubadas com fertilizantes minerais.
A matéria-prima a ser utilizada é o adubo orgânico, cuja recomendação vai depender de uma coleta de amostra de solo e a análise desta amostra será a base para recomendar uma correta adubação orgânica. É necessária a reposição de nutrientes exigidos pelas plantas para crescerem e produzirem. A adubação orgânica pode ser de origem vegetal ou animal, e a matéria orgânica presente contribui para melhoria da estrutura do solo, aumento da atividade dos microrganismos e nutrientes essenciais às plantas.
Os tipos de adubos orgânicas são: composto, húmus de minhoca, esterco curtido e adubação verde pelo plantio de leguminosas que cobrem e protegem o solo, mantendo a umidade. O esterco de animais só deve ser aplicado quando curtido. O composto é uma mistura de materiais existentes na propriedade. No composto bem feito, a matéria orgânica é transformada em húmus. O húmus melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, armazenando água, ar e nutrientes. O plantio continuado de uma mesma hortaliça e da mesma família, no mesmo canteiro, deve ser evitado. Há necessidade de fazer-se a rotação de culturas que ajuda no aproveitamento dos nutrientes e oferece maior resistência ao aparecimento de doenças e pragas. Uma sequencia de rotação é: folha, raiz, flor e fruto.
O plantio de leguminosas, chamada adubação verde, junto ou antes da cultura a ser instalada, melhora o solo, melhora a reciclagem de nutrientes que consiste no aporte de nutrientes das camadas profundas para a camada superficial, elimina nematoides, funciona como cobertura do solo e incorpora nitrogênio ao solo. As leguminosas mais usadas são o guandu, mucuna-preta, feijão de porco, leucena, etc. Nos solos compactados, as leguminosas devem ser utilizadas antes do plantio das hortaliças. As leguminosas são recomendadas para a descompactação de solos.
O Site Agrosoft Brasil publica um interessante vídeo sobre cultivo de hortaliças orgânica, que poderá ser visto, acessando o link abaixo:
Na adubação orgânica, a quantidade de nitrogênio (N), presente no adubo orgânico, deve ser considerada, pois o excesso de N pode causar desequilíbrios para a cultura e problemas ao meio ambiente pela lixiviação dos nitratos. A aplicação do adubo orgânico deve ser feita, no mínimo, 15 dias antes da semeadura ou transplante das mudas.
Os fertilizantes organominerais, que são a mistura de fertilizantes orgânicos com minerais, não podem ser utilizados no cultivo orgânico. Somente é permitido fertilizantes minerais naturais, que não sofram tratamento químico e térmicos, como acontece com os fosfatos naturais (escolher os reativos), os pós de rocha, como o pó de basalto, o calcário. Com autorização da certificadora poderão ser utilizados os termofosfatos, sulfato de potássio, sulfato de magnésio, micronutrientes, com restrição.
Calagem da área:
Num solo com características de acidez, deve-se proceder a calagem conforme a recomendação preconizada pela análise do solo. A quantidade de calcário deve ser limitada a 2 t/ha/ano.
Cáculo da adubação:
A adubação também deve seguir a recomendação da análise do solo e as quantidades de NPK serão aquelas previstas para a cultura no sistema convencional, cuidando, apenas, para que não sejam empregados fertilizantes minerais.
Por hipótese, a análise do solo recomenda para uma hortaliça de folhas a aplicação de 180 kg/ha de N, 280 kg/ha de P2O5 e 240 kg/ha de K2O
No quadro abaixo, os teores de NPK contidos na cama de frango e nas cinzas e mais um fertilizante fosfatado natural, através dos quais calcularemos a quantidade de cada um.
Vamos primeiro calcular em termos de kg/ha, e como as adubações na maior parte são feitas por m² de canteiro, no final converteremos os resultados para g/m².
a) calcular a quantidade de cama de frango para fornecer os 180 kg/ha de N
Em 100 kg cama de frango temos ....... 3,5 kg N
Em X kg cama de frango teremos ....... 180 kg N/ha
X= (180x100) / 3,5
X = 5.150 kg/ha de cama de frango
b) os 5.150 kg/ha de cama de frango fornecem também P2O5 e K2O
Em 100 kg cama de frango temos .................. 3,8 kg P2O5
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos........ X kg P2O5/ha
X = (5.150x3,8) / 100
X = 195 kg P2O5/ha
Por outro lado:
100 kg cama de frango temos ......................... 3 kg K2O
Em 5.150 kg/ha cama de frango teremos ........ X kg K2O/ha
X = (5.150x3) / 100
X = 155 kg K2O/ha
c) reposição das deficiências de P2O5 e K2O em relação à recomendação
Vamos usar as cinzas para completar as faltas de fósforo (280-195=85) e potássio (240-155=85).
Em 100 kg cinzas temos .......10 kg de K2O
Em X kg cinzas teremos .......85 kg K2O/ha
X = (85x100) / 10
X = 850 kg/ha de cinzas
Em 100 kg cinzas temos ........ 2,5 kg P2O5
Em 850 kg cinzas teremos ........ X kg P2O5/ha
X = (850x2,5) / 100
X = 21 kg P2O5/ha
Há, ainda uma deficiência de fósforo igual a 64 kg/ha (280-195-21). Valos repor com fosfato natural reativo.
Em 100 kg fosfato natural temos ........ 24 kg P2O5
Em X kg fosfato natural teremos ........ 64 kg P2O5/ha
X = (64x100) / 24
X = 270 kg/ha de fosfato natural
Concluindo temos a seguinte composição de matérias-primas para fornecerem os nutrientes recomendados:
5.150 kg/ha de cama de frango
850 kg/ha
270 kg/ha de fosfato natural reativo.
No caso de utilizar a adubação em g/m² de canteiro, basta dividir as quantidades por 10, ou seja: 515 g/m² de cama de frango, 85 g/m² de cinzas e 27 g/m² de fosfato natural.
No caso de se aplicar o adubo na linha de semeadura e quisermos saber a quantidade em g/m linear, o cálculo é o seguinte:
g/m linear de sulco = kg/ha x espaçamento (m) / 10.
No caso da cama de frango é usando um espaçamento de 30 cm (0,3 m):
g/m liner = (5.150 x 0,30) / 10 = 155 g/m linear
O produtor deverá procurar uma assistência técnica de sua região para acompanhar a produção de hortaliças orgânicas, pois a adubação precisa de um controle sobre as quantidades necessárias para os cultivos seguintes, bem como cada Estado possui suas tabelas de recomendações de nutrientes, que são obtidas pela pesquisa no estudo dos diferentes tipos de solos e suas características físicas, biológicas e químicas. Afora isto, medidas a serem tomadas, e que são permitidas, no controle de pragas e doenças, em cultivos orgânicos. OUTROS ARTIGOS PARA LEITURA A importância e manejo da adubação orgânica Leguminosas na descontaminação de solos Importância das propriedades físicas do solo Utilização da urina de vaca como fertilizante
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo/ Secom Na quinta-feira, 15 de abril, às 14h, a Epagri
Fonte: jornal a fronteira
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Arquivo/ Secom
Na quinta-feira, 15 de abril, às 14h, a Epagri realiza, em seu canal de capacitação, evento on-line para marcar a passagem do Dia Nacional de Conservação do Solo. Encontro terá palestra de José Eloir Denardin, chefe adjunto de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Trigo, que vai falar sobre o que é e como se pratica a agricultura conservacionista. A participação é gratuita e aberta a qualquer interessado.
Conservar o solo é uma das maiores garantias de produção agropecuária. Para a Epagri, a preservação desse recurso natural é uma das prioridades e vai além da busca pela produtividade no campo. O pesquisador Leandro do Prado Wildner, do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar (Epagri/Cepaf), reforça que solo, além de um meio para a produção de alimentos, é importante para a manutenção da vida na terra, pois é um sistema que faz a reciclagem dos nutrientes, é um modificador da atmosfera capaz de alterar o efeito estufa, é o local onde moram milhões de organismos vivos e é o sistema de suprimento e purificação da água, recurso natural é indispensável à vida.
Diante disso, a Epagri recomenda algumas práticas de campo para a conservação desse recurso natural. Conheça a seguir algumas delas, que são difundidas aos agricultores familiares pelos técnicos da Empresa.
Sistema Plantio Direto
O Sistema Plantio Direto (SPD) é uma estratégia de exploração de sistemas agrícolas produtivos que recomenda um amplo complexo de processos tecnológicos preconizados pela agricultura conservacionista. Por meio dele, é possível manter a as características físicas, químicas e biológicas do solo, garantindo a sua sustentabilidade.
Segundo a coordenadora do programa estadual Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental da Epagri, Juliane Knapik Justen, são seis os princípios básicos do SPD: a mobilização de solo apenas na linha de semeadura ou cova de plantio; a manutenção de resíduos culturais na superfície do solo; a ampliação da biodiversidade mediante a diversificação de espécies cultivadas em rotação, sucessão e/ou em consorciação de culturas; redução ou supressão do intervalo de tempo entre a colheita de uma cultura e a semeadura de outra (processo colher-semear) ou entre o manejo de uma cultura e a semeadura de outra (processo manejar-semear); a manutenção da cobertura permanente do solo através das plantas em crescimento ou de seus resíduos, e o aporte de material orgânico ao solo em quantidade, qualidade e frequência compatíveis com a demanda biológica do solo.
Juliane complementa que no SPD são recomendados, ainda, o uso de práticas mecânicas ou hidráulicas para o manejo da água de escoamento superficial (terraços, por exemplo), o uso de insumos de forma precisa, o controle de tráfego mecânico, animal e humano sobre o solo agrícola e, entre outras, a adoção do manejo integrado de pragas, doenças e plantas daninhas. “O Sistema Plantio Direto de Grãos vem sendo consolidado por meio do desenvolvimento e difusão de tecnologias desde 1972. Em função do seu grande impacto na agricultura brasileira, seus princípios básicos estão sendo adaptados para outros sistemas de produção. Santa Catarina é o estado pioneiro no desenvolvimento do Sistema Plantio Direto de Hortaliças, o SPDH”, diz ela. Veja a seguir algumas práticas que fazem parte do SPD.
Solo coberto e sem revolvimento
Uma das formas de ter o solo sempre coberto com palhada é cultivar plantas de cobertura, também conhecidas como adubos verdes. Depois de completar o ciclo vegetativo, elas são derrubadas e ficam sobre o solo, formando uma camada de palha. Na sequência, o plantio das culturas é feito sem revolver o solo. Essas plantas podem ser usadas em qualquer lavoura, sempre em sistema de rotação com as culturas econômicas. As espécies mais utilizadas em Santa Catarina são aveia, nabo forrageiro, azevém, ervilhaca, crotalária, mucuna, tremoço, centeio, milheto e trigo, entre outras.
A presença das plantas de cobertura, tanto vivas quanto na forma de palha, é capaz de evitar a temida erosão do solo. “Elas funcionam como uma camada protetora que evita o impacto direto das gotas de chuva sobre o solo”, explica o pesquisador Wildner. Essas plantas são a matéria-prima para formar a matéria orgânica que promove a estruturação do solo, a retenção de umidade e o aumento da porosidade, permitindo a circulação de água e ar. Também são fonte de nutrientes que são liberados por meio da decomposição promovida pelos organismos do solo.
A camada de palha funciona como um amortecedor contra o peso excessivo de máquinas, tratores e animais, diminuindo o risco de compactação superficial do solo. As raízes vigorosas de muitas plantas de cobertura também impedem a formação de camadas compactadas no interior do solo. Essas raízes aumentam a porosidade do solo, facilitando a infiltração de água.
Quem vem se beneficiando com os adubos verdes é o agricultor Auri de Oliveira, de Agronômica, que produz noz-pecã há nove anos, sempre consorciada com milho, forrageiras e plantas de cobertura, espécies cultivadas em rotação. Sem revolver o solo, ele já usou nesse período amendoim forrageiro, feijão guandu, nabo forrageiro, aveia, azevém e mais recentemente está experimentando a mucuna, leguminosa importante para fixação biológica de nitrogênio, controle de nematoides, reciclagem de nutrientes, entre outras funções.
Segundo engenheiro-agrônomo Glauco Lindner, da Epagri de Rio do Sul, esse cuidado estimula o desenvolvimento das árvores porque o solo oferece mais nutrientes às plantas, que ainda são consideradas jovens e não atingiram o ápice produtivo. O resultado pode ser visto no campo: a colheita deste ano, que ocorre entre abril e maio, deve chegar a 800kg na área mais antiga, de um hectare. “A nogueira-pecã produz pelo menos por 100 anos. Para isso, tenho que cuidar do solo, não é mesmo?”, diz Oliveira.
Rotação de culturas
Fazer a rotação de culturas consiste em alternar as diferentes espécies vegetais na mesma área em determinado espaço de tempo, ou seja, fazer um rodízio das culturas de interesse agrícola. Segundo o pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga, Claudinei Kurtz, cada espécie tem exigências de nutrientes diferentes e isso acaba evitando a exaustão do solo, além de que os sistemas radiculares de cada planta amenizam a compactação e melhoram fisicamente o solo.
“A rotação de culturas, inclusive de famílias diferentes, consegue equilibrar e melhorar os atributos físicos, químicos e biológicos do solo”, explica o pesquisador. Kurtz ressalta que o ideal seria voltar com a mesma cultura a cada dois ou três anos. Portanto, a adoção dessa prática prevê planejamento das áreas, como é o caso do cebolicultor Valdemar da Silva, de Alfredo Wagner, que há 20 anos aderiu ao Sistema Plantio Direto de Hortaliças, em um momento crítico para o solo da propriedade, que estava muito degradado.
A produtividade antes do SPDH era de 6 a 8 toneladas por hectare. Hoje o produtor está colhendo de 25 a 32 toneladas de cebola por hectare. A matéria orgânica do solo, que antigamente era de 0,6%, aumentou para 2,5 a 3,0%. Tudo isso aliado à redução de mais de 30% no custo de produção.
De acordo com Kurtz, os trabalhos da Epagri com o Plantio Direto na cebola demonstraram um aumento de produtividade de 15 a 20% da hortaliça, ou seja, de quatro a seis toneladas a mais de cebola por hectare. “Isso permite ao produtor não ter cultivo comercial em determinados períodos usando uma planta para cobertura do solo ou adubação verde, sem perda de renda”, diz o pesquisador.
Outro benefício é evitar a erosão do solo, efeito alcançado com a presença da palhada formada pelos restos da cultura anterior. Neste sistema, Kurtz explica que há um aumento de 50% na infiltração de água no solo coberto em relação ao solo descoberto. Outra vantagem da rotação de culturas destacada pelo pesquisador é a economia entre 30 e 50% em fertilizantes em relação ao sistema convencional, já que a eficiência de uso dos nutrientes do solo é maior.
Terraceamento
A prática do terraceamento é uma grande aliada do trabalho de conservação do solo e da água que a Epagri realiza nas propriedades rurais do Oeste catarinense. Capazes de proteger a lavoura da erosão nas chuvas intensas e armazenar água no solo para períodos de estiagem, os terraços de base larga já somam cerca de 1.000ha em 80 propriedades rurais da região. Eles são uma das práticas orientadas pela Empresa dentro de um projeto que envolve ações integradas de conservação do solo e da água, conduzido nas regiões de Xanxerê e Chapecó.
A metodologia introduzida pela Epagri se chama Terraço for Windows. Ela foi desenvolvida pela Universidade Federal de Viçosa (UFV) e validada pela Embrapa de Passo Fundo e agora também pelo grupo de trabalho da Epagri. “Esse método tem como base a declividade do terreno, a infiltração de água no solo e o histórico de chuvas da região. O terraceamento visa captar e armazenar água no solo e evitar a erosão e a degradação do terreno, com o objetivo de obter maiores ganhos de produtividade e rentabilidade das lavouras, além dos ganhos ambientais e sociais”, explica o engenheiro-agrônomo da Epagri Marcelo Henrique Bassani, da Gerência Regional de Xanxerê.
Os terraços são construídos em nível, de modo a concentrar toda a água da chuva dentro da lavoura. Essa água se infiltra; parte vai para o lençol freático abastecer os mananciais e outra parte fica armazenada no próprio solo para atender a demanda das culturas.
Outra vantagem é a economia de adubo. Os terraços evitam que a água escoe pela lavoura, carregando adubo e matéria orgânica. Nas propriedades onde o sistema está consolidado, os nutrientes ficam seis vezes mais concentrados no solo.
O agricultor Carlos Adão Zarembski, do município de São Domingos, encontrou nos terraços agrícolas a solução para controlar a erosão nas lavouras de soja e milho, que ele cultiva em sucessão às culturas de inverno como o trigo e aveia. Com assessoria da Epagri, em 2016 ele construiu oito terraços de base larga, ocupando metade da área. “Antes a água corria na lavoura. O barro que formava afundava caminhão. Agora percebo como a água entra com mais facilidade no solo”, comemora Carlos Adão, que afirma não sentir os efeitos da estiagem.
Políticas públicas
O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural (SAR), desenvolve políticas públicas específicas para fomentar o bom uso, manejo e conservação do solo, que são executadas pela Epagri. São duas ações específicas voltadas para esse recurso natural: o kit Solo Saudável, que integra o Programa Terra Boa, e o Cultivando Água e Protegendo o Solo, que integra o programa Prosolo e Água.
A ação Cultivando Água e Protegendo o Solo é direcionada a agricultores que tenham enquadramento em três regras do Pronaf: renda, mão de obra e exploração do imóvel. Não será preciso cumprir a quarta regra do Pronaf, o que significa que poderão acessar o projeto todos os agricultores com área de terra superior a quatro módulos fiscais, desde que atendam às outras três exigências.
O limite é de R$ 15 mil por família, para serem investidos em isolamento e recuperação de mata ciliar, proteção e recuperação de nascentes, terraceamento e cobertura de solo. O prazo de pagamento é de até cinco anos e as parcelas pagas em dia têm até 30% de abatimento.
O kit Solo Saudável visa facilitar o acesso dos agricultores catarinenses a sementes de plantas de cobertura e insumos, colaborando para melhorar a qualidade do solo e a produtividade das culturas agrícolas. Para 2021 são mil Kits Solo Saudável disponíveis com sementes de adubos verdes e insumos para a melhoria do solo. Cada kit custa R$ 1 mil e o produtor tem dois anos de prazo para pagamento, com parcela anual sem juros. Caso o produtor optar em adiantar o pagamento da segunda parcela para a mesma data de vencimento da primeira, terá um desconto de 60% sobre o valor da segunda parcela.
O agricultor interessado em acessar as políticas públicas deve procurar o escritório da Epagri em seu município.
Serviço
O quê: Evento on-line alusivo ao Dia Nacional da Conservação do Solo Quando: quinta-feira, 15 de abril, das 14h às 16h Onde: no canal de capacitações da Epagri: https://youtu.be/L17PJhWg3Pw
Informações e entrevistas: com Juliane Garcia Knapik Justen, coordenadora do programa estadual Desenvolvimento e Sustentabilidade Ambiental da Epagri, pelo fone (47) 98803-0377