sexta-feira, 21 de julho de 2023

Variedades de abacates. Qual você já comeu??


São conhecidas mais de 500 variedades (tipos) de Abacate. A sazonalidade de cada variedade de Abacate depende das condições climáticas e outros fatores que influenciam na produção mais tardia ou precoce.

Em geral, a produção das principais variedades cultivadas no Brasil figuram da seguinte forma:

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Avocado (Hass)

Sou o menor da família dos abacates! Mas ser pequeno traz suas vantagens: minha polpa é super concentrada com vitaminas, antioxidantes e sais minerais. O segredo é que, dentro da minha casca verde escura, carrego menos água e mais óleos essenciais. Isso também me garante uma textura mais firme e versátil - que muitos chefs de cozinha adoram - seja para complementar um prato in natura ou compor a mistura receita. Foi assim que eu ganhei o mundo todo, um país de cada vez!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA - fevereiro a setembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          1 pequeno

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

           5 rugosa

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          4 negra

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          1 baixo (ref: 61% CEAGESP / 61,31% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          4 a 5 alto (ref: 21,07% CEAGESP / 20,9% UFLA)

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Breda

Como o avocado Hass, tenho a forma de uma gota e também não estou entre os maiores da família. Talvez você me reconheça pela casca verde vibrante e sabor ligeiramente mais adocicado, mas o mais importante você não pode esquecer: minha polpa guarda um ótimo equilíbrio entre a quantidade de água e o teor de gorduras boas - aquele que faz de todo abacate especial. Com isso posso ser servido cortado ou amassado. Seja numa salada de fruta, um guacamole ou a mistura que preferir! Nos vemos entre julho e setembro, ok?

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          julho a setembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          2 a 3 pequeno a médio (400 a 600 g TSUGE)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          2

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          2 verde

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          3 a 5 médio a alto (ref: 64 a 85% UFRGS / 77,57% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          3 médio (ref: 12,02% CEAGESP / 15,8% UFRGS / 12,2% UFLA)

\

Fortuna

Nasci para alimentar uma família inteira, e minha safra é das mais extensas do Brasil! Por isso sou cultivado em tantas regiões diferentes por aqui. Junto com o abacate Quintal, sou o grandão da turma. Aliás, damos as caras na mesma época. Só que minha silhueta lembra a de uma vírgula, enquanto a dele é mais simétrica. Nem tão doce, nem tão salgada, minha polpa permite preparos bem variados, além do consumo do jeito mais brasileiro: com algumas gotinhas de limão e uma pitada de açúcar para adoçar!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          fevereiro a julho

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 a 5 (600 a 1000g TSUGE)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          2 a 3CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          3 verde escura

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          5 alto (ref: 81,5% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          1 a 2 baixo (ref: 8% CEAGESP / 3,87% UFRGS / 10,4% UFLA)

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Geada

Sou o abacate do verão brasileiro! Gosto de dar as caras entre dezembro a fevereiro, e ser companhia para os dias quentes. Minha polpa amarela e volumosa é perfeita para consumir bem geladinha - fazendo jus ao meu nome - porque tenho menos gordura e muito mais água. Quer dizer, sou muito leve e refrescante! Sabe como me reconhecer? Sou tão simétrico quanto o Breda, na maioria das vezes um pouco maior, mas não formo pescoço como o abacate Quintal.

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

dezembro a fevereiro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

3 médio

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

2

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

1 verde-clara

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

________ (falta valor de referência)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

1 baixo (ref: 3,5% CEAGESP)

\

Margarida

Sem falsa modéstia, sou uma fruta de personalidade! É impossível me confundir. Meu corpo é redondinho. Minha casca, mais rugosa que a de outros abacates da família. No conteúdo, minha polpa puxa para um tom mais amarelo, mas o caroço é pequeno, e rendo maravilhas - especialmente quando o assunto são sucos e vitaminas! Você vai me encontrar pelas feiras e mercados boa parte do ano: entro em cena em maio e saio em dezembro, depende da região!.

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          maio a dezembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 a 4 médio

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          4

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          2 verde

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          5 alto (ref: 80,9% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          1 a 2 baixo (ref: 8,74% CEAGESP / 6,6% UFRGS / 11,9% UFLA)

\

Ouro Verde

Minha safra é a mais curta da família! Enquanto o Geada cuida do verão praticamente sozinho, engrosso o time que abastece o inverno brasileiro. Circulo só de junho a agosto, e faço valer minha vez! Minha casca verde escura é mais rugosa, feita para proteger bem o conteúdo: uma polpa bem lisa e sem fibras, equilibrada em maciez e firmeza. Não é à toa que as sobremesas são minha especialidade - mas como todo abacate, posso ser consumido salgado também!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          julho a agosto

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 (médio)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          3

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          3 verde escura

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          4 a 5 (79,18% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          2 (8,45% CEAGESP/ 12,3% UFLA)

\

Quintal

Circulo pelas mesas brasileiras de março a julho na mesma época que o Fortuna. Como ele, também ganho peso fácil e sou sinônimo de alto rendimento: muita polpa em uma única fruta! Mas as semelhanças param por aí. Quem me conhece sabe que sou cremoso como manteiga e meu corpo não deixa ninguém nos confundir. Além da silhueta com pescoço, minha casca mais fina e lisa reluz aos olhos de quem me vê. Quer dizer, eu nasci para brilhar!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  •  SAFRA

          março a julho

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

         3 a 5 (500 a 99g TSUGE)

  •  CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

         1

  •  CASCA [escala 1 a 4 - verde-claro, verde, verde escura, negra]

         1 verde-clara

  •  TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

         2 a 3 (73,19% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

         3 (4,2% UFRGS / 10,55% CEAGESP / 12,3% UFLA)

São conhecidas mais de 500 variedades (tipos) de Abacate. A sazonalidade de cada variedade de Abacate depende das condições climáticas e outros fatores que influenciam na produção mais tardia ou precoce.

Em geral, a produção das principais variedades cultivadas no Brasil figuram da seguinte forma:

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Avocado (Hass)

Sou o menor da família dos abacates! Mas ser pequeno traz suas vantagens: minha polpa é super concentrada com vitaminas, antioxidantes e sais minerais. O segredo é que, dentro da minha casca verde escura, carrego menos água e mais óleos essenciais. Isso também me garante uma textura mais firme e versátil - que muitos chefs de cozinha adoram - seja para complementar um prato in natura ou compor a mistura receita. Foi assim que eu ganhei o mundo todo, um país de cada vez!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA - fevereiro a setembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          1 pequeno

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

           5 rugosa

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          4 negra

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          1 baixo (ref: 61% CEAGESP / 61,31% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          4 a 5 alto (ref: 21,07% CEAGESP / 20,9% UFLA)

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Breda

Como o avocado Hass, tenho a forma de uma gota e também não estou entre os maiores da família. Talvez você me reconheça pela casca verde vibrante e sabor ligeiramente mais adocicado, mas o mais importante você não pode esquecer: minha polpa guarda um ótimo equilíbrio entre a quantidade de água e o teor de gorduras boas - aquele que faz de todo abacate especial. Com isso posso ser servido cortado ou amassado. Seja numa salada de fruta, um guacamole ou a mistura que preferir! Nos vemos entre julho e setembro, ok?

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          julho a setembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          2 a 3 pequeno a médio (400 a 600 g TSUGE)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          2

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          2 verde

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          3 a 5 médio a alto (ref: 64 a 85% UFRGS / 77,57% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          3 médio (ref: 12,02% CEAGESP / 15,8% UFRGS / 12,2% UFLA)

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Fortuna

Nasci para alimentar uma família inteira, e minha safra é das mais extensas do Brasil! Por isso sou cultivado em tantas regiões diferentes por aqui. Junto com o abacate Quintal, sou o grandão da turma. Aliás, damos as caras na mesma época. Só que minha silhueta lembra a de uma vírgula, enquanto a dele é mais simétrica. Nem tão doce, nem tão salgada, minha polpa permite preparos bem variados, além do consumo do jeito mais brasileiro: com algumas gotinhas de limão e uma pitada de açúcar para adoçar!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          fevereiro a julho

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 a 5 (600 a 1000g TSUGE)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          2 a 3CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          3 verde escura

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          5 alto (ref: 81,5% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          1 a 2 baixo (ref: 8% CEAGESP / 3,87% UFRGS / 10,4% UFLA)

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Geada

Sou o abacate do verão brasileiro! Gosto de dar as caras entre dezembro a fevereiro, e ser companhia para os dias quentes. Minha polpa amarela e volumosa é perfeita para consumir bem geladinha - fazendo jus ao meu nome - porque tenho menos gordura e muito mais água. Quer dizer, sou muito leve e refrescante! Sabe como me reconhecer? Sou tão simétrico quanto o Breda, na maioria das vezes um pouco maior, mas não formo pescoço como o abacate Quintal.

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

dezembro a fevereiro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

3 médio

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

2

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

1 verde-clara

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

________ (falta valor de referência)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

1 baixo (ref: 3,5% CEAGESP)

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Margarida

Sem falsa modéstia, sou uma fruta de personalidade! É impossível me confundir. Meu corpo é redondinho. Minha casca, mais rugosa que a de outros abacates da família. No conteúdo, minha polpa puxa para um tom mais amarelo, mas o caroço é pequeno, e rendo maravilhas - especialmente quando o assunto são sucos e vitaminas! Você vai me encontrar pelas feiras e mercados boa parte do ano: entro em cena em maio e saio em dezembro, depende da região!.

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          maio a dezembro

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 a 4 médio

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          4

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          2 verde

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          5 alto (ref: 80,9% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          1 a 2 baixo (ref: 8,74% CEAGESP / 6,6% UFRGS / 11,9% UFLA)

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Ouro Verde

Minha safra é a mais curta da família! Enquanto o Geada cuida do verão praticamente sozinho, engrosso o time que abastece o inverno brasileiro. Circulo só de junho a agosto, e faço valer minha vez! Minha casca verde escura é mais rugosa, feita para proteger bem o conteúdo: uma polpa bem lisa e sem fibras, equilibrada em maciez e firmeza. Não é à toa que as sobremesas são minha especialidade - mas como todo abacate, posso ser consumido salgado também!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  • SAFRA

          julho a agosto

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

          3 (médio)

  • CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

          3

  • CASCA [escala 1 a 4 - verde-clara, verde, verde escura, negra]

          3 verde escura

  • TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

          4 a 5 (79,18% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

          2 (8,45% CEAGESP/ 12,3% UFLA)

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Quintal

Circulo pelas mesas brasileiras de março a julho na mesma época que o Fortuna. Como ele, também ganho peso fácil e sou sinônimo de alto rendimento: muita polpa em uma única fruta! Mas as semelhanças param por aí. Quem me conhece sabe que sou cremoso como manteiga e meu corpo não deixa ninguém nos confundir. Além da silhueta com pescoço, minha casca mais fina e lisa reluz aos olhos de quem me vê. Quer dizer, eu nasci para brilhar!

“FICHA TÉCNICA” (análise compreensiva para comparação e conhecimento de cada variedade)

  •  SAFRA

          março a julho

  • TAMANHO [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de 200, 400, 600, 800, 1000g]

         3 a 5 (500 a 99g TSUGE)

  •  CASCA [escala 1 a 5 - correspondendo intervalo de + lisa a + rugosa]

         1

  •  CASCA [escala 1 a 4 - verde-claro, verde, verde escura, negra]

         1 verde-clara

  •  TEOR DE ÁGUA [escala 1(baixo) a 5 (alto) - correspondendo a 60%, 65%, 70%, 75%, 80%]

         2 a 3 (73,19% UFLA)

  • TEOR DE AZEITE [escala 1 (baixo) a 5 (alto) - correspondendo 5% 10% 15% 20% 25%]

         3 (4,2% UFRGS / 10,55% CEAGESP / 12,3% UFLA) 

segunda-feira, 17 de julho de 2023

Os tipos de Manjericão

 Fonte: blog matos de comer

Manjericão-Zaatar e Alfavacão

Se quiser saber mais sobre outros tipos de manjericão, clique aqui. Nessa postagem, falaremos de dois tipos de ervas aromáticas muito parecidas entre si: o manjericão-zaatar e o manjericão-cravo ou alfavacão.

Falar de manjericão é falar de uma das plantas mais fáceis de se cultivar numa horta. É fácil pegar muda "de galho", desenvolve-se em qualquer solo e em qualquer clima, desde que não excessivamente úmido; e é um tempero coringa na cozinha. Pelo menos aqui em casa, o sabor da comida é definido pela tríade manjericão, salsa e cebolinha. Pessoalmente não conheço ninguém que o odeie, especialmente porque ele povoa um dos alimentos mais populares: massas. Pizzas, macarronadas, o que seriam delas sem o manjericão? Aliás, como seria a culinária mediterrânea e asiática sem ele (sim, na ásia variedades de manjericão são muito populares).

O manjericão mais comum no Brasil.
Ocimum basilicum L. var. album
A prima do manjericão é a alfavaca, embora haja confusão com os nomes. Basicamente, tudo que é chamado de alfavaca pode ser chamado de manjericão, com a exceção do manjericão italiano, de folhas largas, que sempre é chamado de manjericão (sweet basil). Assim, manjericão e alfavaca, em geral, são a mesma coisa, e podem ser chamados de ambas as formas.

Manjericão italiano, note as folhas lisas,
grandes e brilhantes.

Manjericão italiano.
Ocimum basilicum L. cv. genovese
O manjericão pertence à espécie Ocimum basilicum, assim como suas variedades roxa, anã, anis, cítrica... O manjericão italiano é a espécie Ocimum basilicum L. cv. genovese, quando o nosso manjericão usado no Brasil, por vezes chamado de alfavaca, é o Ocimum basilicum L. var. album. Isso tudo para dizer que o manjericão usado na Itália e o usado no Brasil são variedades da mesma espécie. 

Falando de outras alfavacas ou manjericões. De acordo com o livro Basil: The Genus Ocimum, existem outros tipos de alfavaca, cada uma com características aromáticas distintas. Das mais comuns, temos duas variedades: a rica em eugenol, também chamado de alfavacão ou manjericão-cravo (Ocimum. gratissimum var. gratissimum) e o a rica em timol, chamada de manjericão-tomilho ou manjericão-zaatar (Ocimum gratissimum var. macrophyllum). 

O encontro dos manjericões. à direita, cravo ou
alfavacão. À esquerda, menos piloso e folhas maiores,
manjericão zaatar. Parecidos!
Os dois são parecidos: adoram sol pleno, possuem grande porte, folhas recobertas de pelos e um aroma intenso. Para fazer mudas, consiga uma rama com o caule já maduro (lignificado), que de preferência já tenha passado pela floração. Enraízam bem na areia, em uma estufa com alguma ventilação (usei um garrafão de água com alguns furos), quando podem ser levados para canteiro definitivo. Pelo seu porte, ficam melhor no chão do que em vasos. As sementes são viáveis e precisam se luz para germinar.

Desconfundindo

Manjericão ou Alfavaca (mais comum no Brasil): Ocimum basilicum L. var. album
Manjericão Italiano, de folhas largas: Ocimum basilicum L. cv. genovese
Manjericão Zaatar: Ocimum gratissimum var. macrophyllum
Manjericão Cravo: Ocimum. gratissimum var. gratissimum


O manjericão zaatar


Ocimum gratissimum var. macrophyllum
Esse manjericão tem um cheiro muito forte e é preciso ter moderação no seu uso, para não dominar o paladar do prato. O zaatar, para quem não conhece, é um tempero picante usado em pó como condimento na culinária oriental, especialmente nos países Árabes, e chegou aqui em São Paulo pelas mãos dos libaneses. É feito à base de gergelim, frutos de sumagre, que lhe conferem acidez e cor avermelhada e folhas de tomilho, definindo o aroma característico. O tomilho é uma planta rica em timol, assim como o manjericão-zaatar, e a atribuição de nomes foi imediata. O manjericão-zaatar substitui o tomilho e por isso, todos os condimentos preparados com ele. Poderia ser chamado "manjericão tomilho", porque não?

Na medicina popular, usado como analgésico, anti-fúngico, digestivo e antinflamatório.


O manjericão cravo ou alfavacão

Ocimum. gratissimum var. gratissimum
O alfavacão é um velho conhecido nosso. Mais famoso na medicina popular do que na cozinha, ele é rico na mesma substância que dá aroma ao cravo, emprestando também picância e propriedades medicinais parecidas. Usado com condimento, substitui o cravo em diversos pratos, como aqueles à base de cordeiro e de porco, assim como na confeitaria pode dar sabor de cravo para doces, geleias, bolos e compotas. No chá também ele tempera sem se sobressair - basta usar a quantidade certa.

As folhas são repelentes e ele tem propriedades analgésicas, bactericidas e anti-inflamatórias, além de ser um bom digestivo. Como dica, pode ser deixado no álcool para um repelente caseiro, conjugado com outras ervas.

Curiosidade: o nosso manjericão é o mesmo que se consome na Itália?


O nosso manjericão, de porte grande, arbustivo e folhas opacas pertence à mesma espécie, mas é diferente do manjericão que que comumente consumido em comida italiana pelo mundo afora. O manjericão italiano tem as folhas grandes, brilhantes e carnudas, como a variedade "genovese". Há ainda o "mammoth", de folhas grandes o suficiente para serem usadas com envoltório de porções. Há, obviamente, muitos outros. O nosso, apensar do sabor parecido e composição aromática similar (rico em linalol e metil-chavicol) não é o manjericão mais usado por lá. Não que seja exclusividade nossa, mas um pesto feito aqui pode não ser exatamente parecido com um pesto italiano (fora o preço do pinhole).

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