Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
segunda-feira, 13 de agosto de 2018
Dois produtores viram na terra um novo tipo de investimento: minhocário
Uma das coisas que não pode faltar pro bom pescador, é a isca, mas como será que elas são produzidas? Você vai conhecer dois criadores que viram na terra um novo tipo de investimento: minhocário. Por conta do baixo custo, muitas pessoas se interessaram pela minhocultura que, além de servir de atrativo para o pescado, é usada como fonte de carne barata para a alimentação de pequenos animais e também na produção de humus.
terça-feira, 7 de agosto de 2018
Plantei uma muda de CAFERANA no sítio. Conheces??
Fonte: Site Viveiro Ciprest
Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca )
Cereja Silvestre ou Caferana ( Bunchosia armeniaca )
CEREJA SILVESTRE ou CAFERANA
( Bunchosia armeniaca ) - RNC 29607
Também
conhecida como Fruta Manteiga de Amendoim, a Cereja Silvestre ou
Caferana é uma arvoreta frutífera nativa da América do Sul andina que
produz lindos frutos de coloração laranja avermelhada, possui polpa
cremosa de coloração vermelha de sabor doce.
Seus
frutos podem ser consumidos in-natura, porém é aconselhável colher
estes quando ainda estão de coloração laranja, e uns 3 dias depois,
quando adquirirem coloração vermelha, é o ponto ideal para
consumo. Também podem ser utilizados para doces, geleias, molhos entre
muitas outras receitas. É considerada uma Planta Alimentícia Não
Convencional (PANC).
Arvoreta de
pequeno porte, não passa de 4 metros de altura. É uma ótima opção para
cultivo em pomares, pequenos quintais ou até mesmo para arborização
urbana. Também pode ser cultivada em vasos grandes.
Planta
erroneamente vendida como guaraná de árvore. De fácil cultivo, deve ser
plantada a pleno sol ou meia sombra. Gosta de solos férteis e úmidos,
porém com boa drenagem. Começa a frutificar em 2 a 3 anos após o plantio
da muda.
Mudas desta espécie são comercializadas pela Ciprest. www.ciprest.com.br
Veja mais fotos abaixo:
Detalhe dos frutos
Detalhe de penca de frutos
Detalhe de arvoreta carregada de frutos
Galho de arvoreta carregada de frutos
Detalhe de uma Cereja Silvestre utilizada na arborização urbana e frutificando em grande quantidade
Veja mais sobre a Cereja Silvestre e seus usos culinários no Blog Come-se da nossa amiga Neide Rigo, clique aqui
RS Biodiversidade - Sistemas agroflorestais na região central do Estado ...
Agricultores de onze municípios da Quarta Colônia, na região central do Estado, experimentam os sistemas agroflorestais como forma de conservação ambiental. Com a assistência técnica da Emater-Ascar, agricultores são ajudados a fazer a melhor utilização do solo, o reflorestamento de espécies nativas e ao mesmo tempo aproveitamento da mesma área com culturas que melhoram a renda.
segunda-feira, 6 de agosto de 2018
Minha hortinha de pé quadrado
Uma horta pode ser grande ou pequena, mas as condições indispensáveis para o sucesso no cultivo de hortaliças são:
Bom dia.
alexandre panerai
eng. Agrônomo
Minha hortinha de pé quadrado
A hortinha fica quase encostada na minha casa e passo três vezes por dia para admirá-la e cuidar. Ela está me dando muito prazer!
Joop Stoltenborg
fonte:http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=685
- Receber diariamente a luz do sol, por período superior a duas horas. (SOL)
- Serem irrigadas, quando necessário. (ÁGUA)
- Receberem nutrientes. (ADUBO)
Bom dia.
alexandre panerai
eng. Agrônomo
Minha hortinha de pé quadrado
Além de produzir verduras em grande escala, sempre me interessei pela produção em pequena escala - na cidade, no fundo do quintal e até em prédios. Escrevi artigos a respeito, entre outros: “Uma micro-horta orgânica”. Depois, minha esposa Tini sugeriu fazer uma para que eu mesmo ganhasse experiência e provasse a viabilidade e o retorno de produzir assim.
Comecei a estudar mais o assunto e descobri que um americano Mel Bartholomew popularizou o “square foot garden”, ou seja, a horta de 1 pé quadrado. Compramos tábuas e caibros e fizemos uma caixa de 1.20 x 1.21 m, o que dá praticamente 1.5 metros quadrados, com 30 cm de profundidade. O fundo foi feito de tabuas. Para o conforto, fiz com quatro pés para ficar na altura de uma mesa. A caixa pode ser feita sem fundo, se for colocada no chão. Dividimos a caixa em 16 pedaços de 30 x 30 cm – marcados com barbante - colocamos uma mistura de terra com substrato vegetal 50% x 50%, e mais 20 kg de húmus de minhoca. Localizamos a caixa na direção norte – sul.
No dia primeiro de junho, colocamos 13 mudas compradas prontas e semeei um pé quadrado com cenouras, um com rabanetes e um de beterrabas. As mudas grandes como tomate e vagem, que precisam ser amarradas, ficaram no lado sul, as plantas menores na frente, com isso todas as plantas recebem sol, o que é muito importante, especialmente no inverno. No verão pode-se colocar sombrite a 30%. Semeei mais 80 sementes entre as plantas para aproveitar o espaço, pois o rabanete cresce rápido e pode ser colhido em 30 dias sem atrapalhar as mudas.
Hoje, 19 de agosto, ou seja, 80 dias de crescimento, colhi 75 rabanetes com 1.6 kg de folhas, que foram usados no suco verde, 12 beterrabas pequenas com bastantes folhas, que também entraram no suco, 320 g de rúcula, 3 alfaces, 1 chicória de 400 g, 1 acelga de 1 kg e 15 folhas de couve. Os 4 pés de tomate estão com 90 frutos chegando no próximo mês, e também 1 repolho, 1 couve-flor e 1 brócolis. Quatro lugares ficaram vazios depois da colheita então plantei mudas de chicória e brócolis ramosos. A quantidade de água que precisa no começo é pouca, mas depois de as plantas ficarem grandes, chega a ser de 6 a 10 litros por dia.
Joop Stoltenborg
fonte:http://www.aboaterra.com.br/artigos/?id=685
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Biofertilizante, feito através de uma fermentação biológica!
No Conversa Franca do Dia Dia Rural desta quinta-feira (28), a
apresentadora Renata Afonso recebeu o engenheiro agrônomo Roberto
Berwanger, para falar sobre biofertilizante, feito através de uma
fermentação biológica, onde se utiliza o melaço de cana como base e
bactérias especificas.
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Biofertilizante líquido é testado em Luanda - Angola..
Centro de Ecologia Tropical cria biofertilizante líquido
Luanda - Técnicos do Centro de Ecologia Tropical e Alteração Climática (CETAC), sediado no Huambo, testaram com sucesso um biofertilizante líquido, composto de resíduos vegetais reaproveitados, que acrescenta valor nutritivo aos solos da região central do país.
Joaquim Laureano, director do Centro de Ecologia Tropical e Alterações Climáticas
O
facto foi revelado hoje (quarta-feira) pelo director do CETAC, Joaquim
Laureano, referindo que o produto, em estudo desde 2016, irá facilitar
produção de fertilizantes mais baratos, bem como diminuir o impacto
negativo ao solo.
O director informou que para a criação do
produto foram aproveitados resíduos vegetais de relvas e dejectos de
gado para se encontrar um composto com valor nutritivo, de acordo com
solos locais.
De acordo com ele, foram aproveitados resíduos
vegetais de relvas e folhas, assim como dejectos de gado, num processo
de decomposição para se obter um composto com valores ricos em fósforos e
azoto, que vão de encontro aos solos locais.
Segundo o director,
a gestão sustentável das terras passa por vários factores, sendo que
muitos fertilizantes importados são caros e prejudiciais aos solos,
matando plantas e outras espécies vegetativas.
A fonte salientou
que características físicas e bioquímicas dos fertilizantes nacionais,
além da diminuição da importação do adubo químico, contribuem na
melhoria dos solos da região, na sua maioria bastante argilosos.
Ainda neste domínio, disse que a instituição vai continuar a realizar trabalhos de catalogação dos solos em toda a província.
Os
resultados deste e outros fertilizantes estudados no Centro de Ecologia
Tropical e Alteração Climática foram apresentados na última feira de
Tecnologias Ambientais, em Luanda.
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Controle biológico de pulgão
come-se: Pulgão ao suco de folha de mamão verde:
Não, não se trata de um prato de bancs com pancs (bichos alimentícios
não convencionais com plantas alimentícias não convencionais). É suc...
terça-feira, 31 de julho de 2018
Aprenda o conceito mãe-filha-neta da bananeira
Veja como fazer a desbrota da bananeira.
Aprenda o conceito mãe-filha-neta e faça a desbrota correta
do seu bananal.
Obtenha maior produtividade fazendo a desbrota
correta. Retirada de brotos em excesso.
www.mundodabanana.com.br
segunda-feira, 30 de julho de 2018
quarta-feira, 25 de julho de 2018
Curso gratuito, condutor ambiental em Porto Alegre
|
||||||||||
O
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do
Sul, em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e
Sustentabilidade (Smams), promove o curso
Condutor Ambiental Local para o Parque Natural Morro do Osso, de 04 de agosto a 24 de novembro de 2018.
Com
objetivo de contribuir para o fortalecimento da comunicação e educação
ambiental no âmbito da unidade de conservação e incluir a comunidade do
seu entorno na atividade de
condução de grupos de visitantes, gerando trabalho e renda, o curso é
gratuito e tem carga horária de 96 horas-aula. As aulas são
presenciais e ocorrerão aos sábados, , das 8h30min às 12h e das 13h30min
às 18h, na sede do Parque Natural Morro do Osso (Rua
Irmã Jacomina Veronese, 170 - Ipanema).
As inscrições estarão abertas de 26 a 31 de julho, devendo ser realizadas de forma
online através de edital com acesso pelo link abaixo:
- Mais Informações podem ser obtidas através do e-mail
curso.condutorambiental@poa.ifrs.edu.br ou pelo telefone 3930-6063.
|
terça-feira, 24 de julho de 2018
HORTA E POMAR ORGÂNICO
Fonte: http://www.recriarcomvoce.com.br/blog_recriar/horta-e-pomar-organico-i/
Agricultura Orgânica
Agricultura orgânica é o sistema de produção que não usa fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para a alimentação animal. O manejo na agricultura orgânica valoriza o uso eficiente dos recursos naturais não renováveis, bem como o aproveitamento dos recursos naturais renováveis e dos processos biológicos alinhados à biodiversidade, ao meio-ambiente, ao desenvolvimento econômico e à qualidade de vida humana.
Na agricultura orgânica os processos biológicos substituem os insumos tecnológicos. Por exemplo, as práticas monoculturais apoiadas no uso intensivo de fertilizantes sintéticos e de agrotóxicos da agricultura convencional são substituídas na agricultura orgânica pela rotação de cultura, diversificação, consórcios, entre outras práticas.
Esta prática agrícola preocupa-se com a saúde dos seres humanos, dos animais e das plantas, entendendo que seres humanos saudáveis são frutos de solos equilibrados e biologicamente ativos, adotando técnicas integradoras e apostando na diversidade de culturas.
Para tanto, apóia-se em quatro fundamentos básicos:
- Respeito à natureza: reconhecimento da dependência de recursos naturais não renováveis;
- A diversificação de culturas: leva ao desenvolvimento de inimigos naturais, sendo item chave para a obtenção de sustentabilidade;
- O solo é um organismo vivo: o manejo do solo propicia oferta constante de matéria orgânica (adubos verdes, cobertura morta e composto orgânico), resultando em fertilidade do solo; e
- Independência dos sistemas de produção: ao substituir insumos tecnológicos e agroindustriais.
O Brasil está se consolidando como um grande produtor e exportador de alimentos orgânicos, com mais de 15 mil propriedades certificadas e em processo de transição – 75% pertencentes a agricultores familiares.
A legislação para produtos alimentícios, que dispõe sobre a agricultura orgânica, é a Lei n. 10.831/03 e o Decreto n. 6.326/07.
Perigos dos agrotóxicos
O consumo constante de alimentos contaminados por aditivos químicos oferece diversos riscos à saúde, promove a degradação do solo, a contaminação da água e, até mesmo, do ar. Segundo dados da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”, os fertilizantes artificiais e agrotóxicos ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações e só perdem para picadas de animais peçonhentos e intoxicações com produtos de limpeza.
O consumo constante de alimentos contaminados por aditivos químicos oferece diversos riscos à saúde, promove a degradação do solo, a contaminação da água e, até mesmo, do ar. Segundo dados da “Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida”, os fertilizantes artificiais e agrotóxicos ocupam o quarto lugar no ranking de intoxicações e só perdem para picadas de animais peçonhentos e intoxicações com produtos de limpeza.
Entre os problemas ocasionados pela ingestão diária de pesticidas, herbicidas e fertilizantes artificiais, é possível identificar a infertilidade masculina, reações alérgicas e diversos distúrbios, entre eles, os respiratórios, cardíacos, pulmonares, endócrinos e do sistema imunológico, entre outros.
Alternativas ao Uso de Agrotóxicos
- Besouros: coloque chá de arrudas misturado com óleo mineral emulsionável.
- Formigas: plante gergelim próximo à horta ou observe enquanto as formigas levam as folhas cortadas, o local exato do formigueiro e, então, tampe sua abertura.
- Fungos: pulverize com chá de cebola picada bem miúda.
- Grilos: plante tajete (flor de defunto amarelinha) perto de sua horta.
- Lesmas e caracóis: corte pedacinhos de batata crua, abóbora ou chuchu, salpique com bastante sal e, durante a noite, espalhe-os nos locais infestados.
- Mariposas e lagartas: plante alecrim, menta, losna ou sálvia e faça uma catação manual.
- Moscas, pernilongos ou mosca branca: Plante citronela, amasse as folhas e bata para o cheiro evaporar. Também pode-se aquecer em água, ou ainda, usar uma colher (de sopa) de essência de citronela para um litro de água.
- Pulgões, cochonilhas e grilos: ferva em água fumo de rolo com restinhos de sabão. Depois é só pulverizar a mistura.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Ecosenado - Oficina de Bambu
Encontrado nas regiões tropicais e subtropicais do planeta, o bambu
oferece diversas possibilidades de aproveitamento, mas sua utilização
ainda é pouco difundida. O Ecosenado apresenta as técnicas de corte e
encaixe do bambu e os segredos da amarração. Estimular o uso do bambu
pode ser uma importante alternativa para a extração de madeira.
oferece diversas possibilidades de aproveitamento, mas sua utilização
ainda é pouco difundida. O Ecosenado apresenta as técnicas de corte e
encaixe do bambu e os segredos da amarração. Estimular o uso do bambu
pode ser uma importante alternativa para a extração de madeira.
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Fonte: www.agronomicabr.com.br Excelente artigo. Pelo que identifiquei vegetal es...
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Mais uma utilização do amendoim forrageiro! Certamente vou testá-la nas hortas onde executo consultorias. Quem tiver mais novidades, envi...