terça-feira, 2 de setembro de 2014

Pesquisadores estudam efeitos dos agrotóxicos nos agricultores - Program...

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo. O veneno afeta a saúde de agricultores, consumidores e o meio ambiente. No ano passado, o Centro de Informações Toxicológicas do Estado atendeu 612 casos de contaminação. Uma realidade que preocupa. Para investigar a história e avaliar o grau de intoxicação dos agricultores no uso e manejo de agrotóxicos, estudantes dos cursos de Biomedicina e Educação Física da Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), de Caxias do Sul, estão realizando um projeto pioneiro. O estudo envolve agricultores de 22 municípios da região. Iniciou no ano passado e será concluído nos próximos meses.

Jornalista Rejane Paludo
Cinegrafista Aldir Marins
Nova Bassano - RS

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mesa Redonda - Semana da Primavera em Porto Alegre









A Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam) promoverá, durante a 24ª Semana da Primavera, a ser realizada entre os dias 19 e 28 de setembro, duas mesas-redondas, que acontecerão no dia 22, no auditório da Secretaria Municipal de Administração (SMA), rua Siqueira Campos, 1300. A primeira, cujo título é “Zona Rural: A Realidade do Município de Porto Alegre”, será das 9h às 12h. A segunda, “As várias formas de conservação”, ocorrerá das 14h às 18h.

A atividade da manhã contará com a participação de Antônio Melo Bertaco, chefe da Divisão de Fomento Agrícola da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Felipe Vianna, presidente do Econsciência, e Paulo D. Waquil, professor do curso de Agronomia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já a discussão da tarde terá a presença do Dr. Luis Fernando Carvalho Perello, secretário de estado adjunto de meio ambiente da Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Rio Grande do Sul (Sema), Mauro Moura, supervisor de meio ambiente da Smam, e Alberto Pretto Moesch, advogado, professor de Direito Ambiental e presidente da Fundação Ecossis.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail faunasilvestre@smam.prefpoa.com.br. Para mais informações, ligue (51) 3289-7517.

Biol. MSc. Soraya  Ribeiro

Chefe da Equipe Agrosilvopastoril e Fauna Silvestre
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
Prefeitura Municipal de Porto Alegre

Divulgada análise sobre árvores com risco de queda na Capital



 29/08/2014 17:40:38
Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA
Avaliação levou em conta aspectos internos e externos dos vegetais
Avaliação levou em conta aspectos internos e externos dos vegetais
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) apontou a necessidade de remoção de 38 das 150 árvores que foram analisadas interna e externamente pelos especialistas contratados pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Outras 73 árvores terão prioridade nas ações de poda. O relatório foi apresentado à imprensa na tarde desta sexta-feira, 29, na sede da Smam. 
O chefe do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis (LAMM) do IPT, Sérgio Brazolin, ressaltou que o resultado do trabalho, que consistiu no levantamento de características de dendrometria, fitossanidade, condições de entorno, estado geral e análise externa e interna, era esperado. “Trabalhamos com árvores que já eram vistas como críticas pelos técnicos da Smam, em função da idade avançada e do grande porte. É natural que tenhamos recomendado a priorização de remoções e podas, pois gosto sempre de ressaltar que a árvore é um ser vivo que uma hora morre”, destacou.  
Conforme o secretário Cláudio Dilda, a Smam dará prioridade ao atendimento das remoções. “Já iniciamos o trabalho pelo Parque Farroupilha, onde dois eucaliptos que apresentavam risco foram retirados. Após o término do serviço na Redenção, vamos cobrir as outras áreas da cidade, por ordem de emergência. Nossa meta é finalizar as supressões e podas até o fim deste ano”, disse. As remoções serão compensadas posteriormente, obedecendo às diretrizes do plano diretor de arborização urbana.
O biólogo do IPT, Vinícius Felix Pacheco, explicou que 17 das 150 árvores não precisaram passar por análise interna. “Verificamos já na avaliação externa a necessidade de manejo, não estando o risco de queda atrelado a problemas internos do vegetal. Sendo assim, das 150 árvores, aferimos com equipamentos 133, estando 56 sadias e 77 com algum tipo de deterioração”, afirmou.
Curso – Ao longo desta semana, os especialistas do IPT ministraram curso de capacitação para 30 técnicos da Smam, que trabalham diretamente com o manejo da arborização urbana, com o objetivo de aperfeiçoar o diagnóstico e a análise de risco de árvores. O curso, com 40 horas de aulas teóricas e práticas, integra conjunto de ações da Smam para aprimorar a prestação de serviços e reduzir os riscos de quedas de vegetais a partir de vistorias técnicas. 
O diretor de Parques, Praças e Jardins, Sergio Tomasini, que participou do curso, destacou que esta é a primeira vez que os técnicos da Smam recebem capacitação em avaliação de risco. "Estamos todos muito satisfeitos com o curso, pois alinhamos a terminologia e tomaremos decisões sobre manejo com maior embasamento técnico. Quem ganha é a cidade", disse.  
O secretário enfatizou que a Smam, de forma permanente, vem buscando alternativas viáveis para reduzir os riscos de queda de árvores e qualificar o serviço. “Apenas outras três capitais do Brasil – São Paulo (2005), Brasília (2010) e Manaus (2012) – já realizaram este curso para o corpo técnico. Nossa próxima grande ação será o apoio à realização de um seminário internacional da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana, em março do ano que vem, a fim de aprofundar o debate sobre o assunto”, destacou. Dilda disse ainda que há previsão orçamentária para 2015 de compra de equipamento para análise interna das árvores. 
 
O supervisor de Praças, Parque e Jardins, Léo Antonio Bulling, ressaltou que os técnicos receberam instruções de como lidar com equipamentos de análise interna e que, a partir de agora, ajudarão a decidir qual o melhor equipamento a ser utilizado na cidade. “A decisão sobre a necessidade de compra do equipamento e da melhor ferramenta a ser usada será tomada após avaliação do corpo técnico da secretaria, com apoio da Assessoria de Planejamento”, disse.
Para acessar o relatório de localização das árvores analisadas e a recomendação de manejo, clique aqui.   


/meio_ambiente
Texto de: Cibele Carneiro
Edição de: Vanessa Oppelt Conte
Autorizada a reprodução dos textos, desde que a fonte seja citada.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Técnicos participam de curso sobre riscos de queda de árvores


Foto: Sérgio Louruz/Divulgação PMPA
Capacitação qualificará tomada de decisões
Capacitação qualificará tomada de decisões
Trinta técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam), que trabalham diretamente com o manejo da arborização urbana, iniciaram na manhã desta segunda-feira, 25, capacitação ministrada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT). O curso, que ocorre até a próxima sexta-feira, 29, tem como objetivo treinar os técnicos municipais em diagnóstico e análise de risco de queda de árvores, qualificando as decisões sobre o manejo da arborização. 
 
O curso, com 40 horas de duração e aulas teóricas e práticas, é ministrado pelo chefe do Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis (LAMM) do IPT, Sérgio Brazolin, considerado um dos maiores especialistas brasileiros em avaliação de risco, e pelo Biólogo Vinícius Felix Pacheco. A capacitação integra conjunto de ações da Smam para qualificar a prestação de serviços e reduzir os riscos de quedas de vegetais a partir de vistorias técnicas. A Smam contratou o IPT para realizar a análise  externa e interna de 150 árvores de Porto Alegre e capacitar os técnicos municipais. O relatório final será apresentado à imprensa na próxima sexta-feira, 29, às 17h, na sala 111 da Smam (Av. Carlos Gomes, 2120). 
 
Árvores analisadas pelo IPT - Dos 150 vegetais, 86 situam-se na Redenção (das quais duas já foram removidas), 13 na Praça Dom Feliciano, 13 na rua Padre Tomé, 12 na Praça da Alfândega, 11 na Praça da Matriz, 2 na Praça XV de Novembro e 2 na Guilherme Alves. No Parque Moinhos de Vento (Parcão), na Praça José Comunal e nas vias João Pessoa, Gonçalo de Carvalho, Andradas, Barão do Gravataí, João Alfredo, Teresópolis, Saicã, Felizardo Furtado e Protásio Alves houve a avaliação de um vegetal. 

sábado, 23 de agosto de 2014

Conheça o papel de cada nutriente para suas plantas

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Macronutrientes

Nitrogênio (N):
Tem ação na parte verde da planta, as folhas. É um dos principais componentes das proteínas vegetais, sem ele as plantas não podem realizar a fotossíntese nem a respiração. Atua no crescimento e nas brotações da planta. Sem nitrogênio, a planta não cresce normalmente, se torna pequena e com um menor número de folhas.
Como perceber se está faltando: A presença de folhas amareladas é um bom indício de falta de nitrogênio.
Onde encontrar:
Químicos: Ureia, Sulfato de Amônio, Salitre do Chile e adubos compostos com grande percentual de N, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Esterco bovino e de aves, húmus de minhoca e farinha de peixe.

Fósforo (P):
Atuando principalmente na floração e na maturação e formação de frutos, no crescimento das raízes e na multiplicação das células, o fósforo é essencial às plantas e deve estar presente em uma forma inorgânica simples para que possa ser assimilado.
Como perceber se está faltando: Atraso no florescimento, flores quebradiças e pequeno número de frutos e de sementes.
Onde Encontrar:
Químicos: Superfosfatos, Termofosfatos e adubos compostos com alto percentual de P, como NPK 04.14.08.
Orgânicos: Farinha de ossos e Farinha de peixe.

Potássio (K):
Essencial para o crescimento e responsável pelo equilíbrio de água nas plantas. Atua no tamanho e na qualidade dos frutos e na resistência a doenças e falta de água.
Como perceber se está faltando: Crescimento lento, raízes pouco desenvolvidas, caules fracos e muito flexíveis e formação de sementes e frutos pouco desenvolvidos.
Onde Encontrar:
Químicos: Cloreto de Potássio, Sulfato de Potássio e em adubos compostos com alto percentual de K, como NPK 20.05.20.
Orgânicos: Cinza de madeira e esterco bovino.

Micronutrientes Principais

Cálcio (Ca):
Principal componente da parede celular, é importante para a formação de novas células, desenvolvimento de frutos, raízes e caules.
Como perceber se está faltando: Frutos deformados e manchados, pontas murchas e retorcidas nas folhas mais novas, raízes fracas e mal formadas.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico.
Orgânicos: Farinha de ossos, cinza de madeira.
Magnésio (Mg):
Principal componente da molécula de clorofila, o magnésio é fundamental para a fotossíntese.
Como perceber se está faltando: As folhas mais velhas ficam sem coloração, apesar das nervuras permanecerem verdes.
Onde Encontrar:
Químico: Calcáreo dolomítico
Orgânicos: Cinza de madeira e húmus de minhoca.
Enxofre (S):
Participa ativamente da fotossíntese.
Como perceber se está faltando: Na sua falta, as folhas não se desenvolvem bem e caem com facilidade, vão perdendo a cor verde e ficando com uma tonalidade avermelhada. Ocorre diminuição no volume de flores e na produção de frutos.
Onde Encontrar:
Químicos: Sulfato de Amônio, Superfosfato Simples.
Orgânicos: Esterco de frango e de boi.

Micronutrientes Secundários

Boro: Atua na formação dos frutos que, em sua falta, tornam-se feios e deformados. Há reflexos também nas folhas novas, que se tornam deformadas e caem. As raízes escurecem e podem morrer.
Cloro: Atua nas reações hídricas da planta. Normalmente presente nos solos, costuma ser desnecessário na adubação.
Cobre: Age nas folhas, no processo de fotossíntese. Na sua falta, as folhas mais novas ficam com as pontas enroladas.
Ferro: É um componente importante na formação da clorofila. A deficiência de ferro causa a perda da cor verde das folhas, que vão adquirindo uma tonalidade amareloesbranquiçada.
Manganês: Também atua na formação da clorofila, e sua falta pode causar mudança de coloração entre as nervuras das folhas.
Zinco: Faz parte da formação de enzimas responsáveis pelo crescimento celular, sua falta pode fazer com que as folhas novas não se desenvolvam corretamente.
Molibdênio: Sem ele, a planta não consegue absorver o nitrogênio.
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por Alexandre Bacelar

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Os benefícios do brócolis à saúde

Como aumentar o potencial dos benefícios anticancerígenos do brócolis

Pesquisa aponta que variedade da verdura congelada não tem as propriedades contra a doença no alimento


Como aumentar o potencial dos benefícios anticancerígenos do brócolis reprodução/reprodução
Consumir de três a cinco porções de brócolis por semana ajuda a prevenir o câncer Foto: reprodução / reprodução
Se você quiser aproveitar todos os benefícios do brócolis à saúde, ignore colocá-lo no freezer, já que uma nova pesquisa sugere que a variedade da verdura congelada não tem as propriedades anticancerígenas contidas no alimento.
Mesmo que as famílias muito ocupadas muitas vezes recorram aos sacos de brócolis congelados por conta da conveniência, uma equipe de cientistas norte-americanos descobriu que escaldar ou cozinhar os vegetais no calor muito elevado, parte do processo para o congelamento, tira a mirosinase do brócolis. Ela nada mais é do que uma enzima-chave necessária para produzir o sulforafano, o composto poderoso que previne o câncer.
O sulforafano é formado quando o brócolis fresco é cortado ou mastigado, um processo que coloca glucoraphanin e mirosinase em contato uma com a outra. Depois da realização de uma série de experimentos, no entanto, os cientistas da Universidade de Illinois observaram que escaldar os legumes em uma temperatura um pouco mais baixa do que o padrão da indústria atual poderia ajudar a preservar a maior parte das enzimas mirosinase, sem comprometer a segurança e qualidade alimentar. Em vez de 86ºC, os cientistas recomendam aquecer o brócolis a 76ºC.
Mas nem tudo está perdido quando se trata de brócolis congelado. O composto contra o câncer pode ser desbloqueado tanto no estado congelado, como no cozido, quando combinado com outros alimentos que contenham a mirosinase.
Por exemplo, o brócolis congelado com rabanetes crus, repolho, rúcula, agrião, raiz forte, mostarda picante ou wasabi pode receber uma ativação dos compostos bioativos, dizem os cientistas. E consumir de três a cinco porções de brócolis por semana tem apresentado benefícios quanto à prevenção do câncer.
O estudo completo foi publicado no Journal of Food Science.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

A História da Agricultura e a Economia Verde

O futuro de nosso mundo depende de tratar agora desafios globais. Precisamos criar meios de vida sustentáveis, alimentar uma população crescente e proteger o meio ambiente. Precisamos fazer a economia global verde.

Conheça nove alimentos que ajudam a prevenir o colesterol

Fonte: jornal zero hora

colesterol é um tipo de gordura natural do corpo e agente de funções importantes no organismo. Porém, quando esse tipo de substância atinge um nível muito elevado, os cuidados com a saúde do coração devem ser redobrados. 

Colesterol elevado pode prejudicar fertilidade
Uma boa forma de prevenir o surgimento do colesterol é incluir alguns alimentos no cardápio. A nutricionista Flavia Morais indica alguns alimentos que podem ser incluídos na dieta. Confira:
1) Frutas vermelhas
 

Framboesa, amora, mirtilo, cranberry, goji, cereja, açaí, morango. Todas elas ajudam a controlar as taxas de colesterol sanguíneo e atuam na prevenção da hipertensão arterial, levando ao relaxamento das artérias e contribuindo para uma boa saúde cardiovascular.
2) Peixes (salmão, atum, sardinha)
 
Ricos em ômega-3, um tipo de gordura benéfica que diminui a captação de LDL pela parede das artérias, previnem contra as placas. Prefira as versões assadas, grelhadas e ensopadas.
4) Chá verde
 
ingestão regular de chá verde está relacionada à prevenção e controle de doenças cardiovasculares. É fonte de epigalocatequinas (EGCG), poderoso antioxidante que ajuda na redução dos níveis de colesterol total e LDL.
5) Chocolate amargo
 

Rico em polifenóis, uma classe poderosa de antioxidantes, que ajudam a potencializar os níveis de HDL, conhecido como o "bom colesterol". Além disso, impede que as plaquetas grudem umas nas outras, mantendo as artérias desobstruídas.
6) Abacate 
 
Grande fonte de gordura monoinsaturada, que contribui para a redução do LDL colesterol e aumento do HDL colesterol, auxiliando na prevenção contra doenças cardiovasculares. Concentra altas quantidades de beta-sitosterol, um fitosterol que reduz a quantidade de colesterol absorvida dos alimentos.
7) Alho
 

Contem aliina e alicina, antioxidantes que contribuem para diminuir o colesterol e reduzir a pressão arterial.
8) Azeite de oliva
 

Fonte de ômega-9 (gordura do tipo monoinsaturada) e ácidos fenólicos com alto potencial antioxidante. Conferem benefícios na prevenção de doenças cardiovasculares, controle da pressão arterial e do colesterol.
9) Vinho tinto
 
Contém uma substância chamada resveratrol, que atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante. Ao impedir que as partículas de LDL, conhecido como "mau colesterol", se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede dos vasos. No entanto, é preciso consumir com moderação.

sábado, 16 de agosto de 2014

Frutas vermelhas, uma opção para os pequenos agricultores.

Bom dia! Existe um aumento do consumo destas frutas, provavelmente pela divulgação nos meios de comunicação das propriedades terapeuticas do mirtilo, da amora preta e da framboesa. Com exceção do mirtilo, para as demais conseguem-se mudas facilmente. Elas ocupam pouco espaço físico e produzem muito, desde que sejam adubadas. Quanto ao mirtilo, eu gostaria de ter algumas mudas, mas é difícil conseguir.
abraços
Alexandre Panerai 
eng. agrônomo






Estudo: frutas vermelhas (berries) ajudam no combate à hipertensão

Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostra que as antocianinas, encontradas nas frutas vermelhas (também conhecidas como “berries”, compostas por um grupo que engloba amoras vermelhas e pretas, framboesas, groselha, o morango e o mirtilo) podem reduzir a pressão arterial elevada. De acordo com a pesquisa, os indivíduos que consumiram pelo menos uma porção por semana de mirtilo (planta largamente cultivada em países do Hemisfério Norte, mas pouco conhecida no Brasil, chamado também de blueberries ou uva-do-monte) reduziram em 10% o risco de desenvolver hipertensão em comparação com aqueles que não comeram.

Muitos alimentos são conhecidos como nutracêuticos – alimentos ou parte dos alimentos que apresentam benefícios à saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento de doenças. Entre as substâncias que proporcionam essas alterações no organismo estão os flavonóides encontrados em diversas espécies vegetais e de alimentos derivados deles (frutas, chá, vinho, etc).

Os flavonóides encontrados nos alimentos são classificados em diversas subclasses, como as antocianinas. Os pigmentos antocianinas dão às frutas sua cor azul-violeta intensa. Quanto mais escura, maior o conteúdo de antocianina.

Este é o primeiro grande estudo para investigar o efeito de diferentes flavonóides em relação à hipertensão.

A hipertensão arterial (HTA) conhecida popularmente como pressão alta é uma das principais doenças cardiovasculares em todo o mundo. Quando não é tratada, é o principal fator de risco para derrames, doenças do coração, paralisação dos rins, lesões nas artérias, podendo também causar alterações na visão, etc. Cerca de um quarto da população adulta no mundo sofre de HTA – incluindo 10 milhões de pessoas no Reino Unido e um em cada três adultos nos EUA. A proporção de brasileiros diagnosticados com hipertensão arterial cresceu de 21,5%, em 2006, para 24,4%, em 2009. Os dados fazem parte de levantamento anual do Ministério da Saúde e foram divulgados em abril de 2010.

O estudo

Os pesquisadores da Universidade de East Anglia (UEA) e Harvard acompanharam e estudaram por 14 anos 134.000 mulheres e 47.000 homens recrutados em dois programas de saúde pública nos EUA, o Nurses ‘Health Study e Health Professionals Follow-up Study. Nenhum dos participantes tinha hipertensão no início do estudo. Todos os voluntários responderam questionários detalhados sobre a saúde a cada dois anos, e sobre os hábitos alimentares a cada quatro anos.

Durante a pesquisa, 35.000 indivíduos desenvolveram hipertensão. O chá têm sido identificado como o alimento que fornece a maior quantidade de flavonóides, juntamente com a maçã, o suco de laranja, o mirtilo, o vinho tinto e o morango. Quando os pesquisadores analisaram a relação entre as subclasses individuais de flavonóides e a hipertensão, eles descobriram que os participantes que consumiam mais antocianinas (encontradas, principalmente, no murtilo e morango), reduziram em 8% a probabilidade de serem diagnosticados com hipertensão em relação aos que consumiram pouco.

O poder do mirtilo

O resultado foi ainda mais positivo para o consumo de mirtilo, em comparação com o morango. Os indivíduos que comiam pelo menos uma porção de blueberries por semana reduziram em 10% a probabilidade de se tornarem hipertensos.

“Nossos resultados são animadores e sugerem que a ingestão de antocianinas podem contribuir para a prevenção da hipertensão”, disse o autor Prof Aedin Cassidy, do Departamento de Nutrição da Faculdade de Medicina da UEA.

*Estudo: Habitual intake of flavonoid subclasses and incident hypertension in adults’ by A Cassidy (UEA), E O’Reilly (Harvard), Colin Kay (UEA), L Sampson (Harvard), M Franz (Harvard), J Forman (Harvard), G Curhan (Harvard), and E Rimm (Harvard) will be published in the February 2011 edition of the American Journal of Clinical Nutrition.

O que é o Mirtilo?

O mirtilo é uma fruta pertence à família Ericaceae e é nativo de várias regiões da Europa e dos Estados Unidos. O fruto é uma baga de cor azul-escura, de formato achatado.

Sua aparência é semelhante ao araçá, porém com coloração azul e tamanho de um grão de uva. Apresenta em seu interior muitas sementes e tem sabor doce-ácido a ácido. Esta fruta ganhou destaque devido às suas muitas propriedades medicinais.

O mirtilo é conhecido como blueberry, em inglês, e arándano, em espanhol, incluído-se no grupo das pequenas frutas, junto com a amora, morango, framboesa e fisalis. É uma das frutas frescas mais ricas em antioxidantes já estudadas. Tem um conteúdo particularmente elevado de polifenóis tanto na casca quanto na polpa, os quais conferem funções de proteção sobre as paredes das células.

A área cultivada no Brasil é superior a 150 hectares, e a destinação à produção vai para exportação, e parte é absorvida no mercado interno. O Rio Grande do Sul é o Estado que mais se destaca na produção de mirtilo. A colheita ocorre de novembro a abril, sendo que as cultivares mais bem adaptadas são: Aliceblue, Bluebelle, Bluegen, Briteblue, Clímax, Delite, Powderblue, Woodhard, entre outras.

Os frutos podem ser consumidos in natura ou após processamento por congelamento, desidratação, enlatamento ou fabrico de geléias ou licores, sucos, sorvetes e doces em geral.

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comprovaram que o mirtilo produzido no Brasil tem as mesmas características do blueberry – a versão original da fruta, cultivada nos Estados Unidos e na Europa – e possui a mesma quantidade de pigmentos antocianos. É este pigmento que age de maneira benéfica em nosso organismo: combate os radicais livres, é antiinflamatório, melhora a circulação e reduz o colesterol ruim. Outro benefício comprovado do mirtilo está ligado à saúde dos olhos.

Estudos científicos têm mostrado que o mirtilo previne doenças relacionadas à visão, como catarata e glaucoma, melhorando a capacidade de leitura e o foco da visão. Os antocianos presentes no mirtilo têm a capacidade de reverter ou evitar o problema, prolongando a capacidade visual, segundo o farmacêutico José Ângelo Zuanazzi, da UFRGS.

Fonte: Revista Brasileira de Fruticultura - www.scielo.br

 

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