domingo, 17 de novembro de 2013

BET – Bacia de Evapotranspiração - fossa alternativa


A Bacia de Evapotranspiração, conhecida popularmente como “fossa de bananeiras”, é um sistema fechado de tratamento de água negra, aquela usada na descarga de sanitários convencionais. Este sistema não gera nenhum efluente e evita a poluição do solo, das águas superficiais e do lençol freático. Nele os resíduos humanos são transformados em nutrientes para plantas e a água só sai por evaporação, portanto completamente limpa.
Figura 1
Divulgado pela Rede Permear, principalmente em Santa Catarina, esse sistema tem algumas características de construção e desenvolvimento diferentes da Fossa Bio-Séptica ou Canteiro Bio-Séptico, mais usado na região central do Brasil. Mas ambos tem a mesma origem na permacultura e compartilham os mesmos princípios de funcionamento.
Figura 2

FUNCIONAMENTO E PRINCÍPIOS
Um pré-requisito para o uso da BET é a separação da água servida na casa, em cinza e negra. Apenas a água negra, a que sai dos sanitários, deve ir para a BET. A água cinza, aquela que sai da máquina de lavar, pias e chuveiros, deve ir para outro sistema de tratamento como um círculo de bananeiras que também está no projeto que disponibilizo no final deste artigo.
  1. Fermentação
    A água negra é decomposta pelo processo de fermentação (digestão anaeróbia) realizado pelas bactérias na câmara bio-séptica de pneus e nos espaços criados entre as pedras e tijolos colocados ao lado da câmara.
  2. Segurança
    Os patógenos são enclausurados no sistema, porque não há como garantir sua eliminação completa. Isto é realizado graças ao fato da bacia ser fechada, sem saídas. A bacia necessita ter espaços livres para o volume total de água e resíduos humanos recebidos durante um dia. A bacia deve ser construída com uma técnica que evite as infiltrações e vazamentos.
  3. Percolação
    Como a água está presa na bacia ela percola de baixo para cima e com isso, depois de separada dos resíduos humanos, vai passando pelas camadas de brita, areia e solo, chegando até as raízes das plantas, 99% limpas.
  4. Evapotranspiração
    Na minha maneira de ver, este é o principal princípio da BET, pois graças a ele é possível o tratamento final da água, que só sai do sistema em forma de vapor, sem nenhum contaminante. A evapotranspiração é realizada pelas plantas, principalmente as de folhas largas como as bananeiras, mamoeiros, caetés, taioba, etc. que, além disso, consomem os nutrientes em seu processo de crescimento, permitindo que a bacia nunca encha.
  5. Manejo
    Primeiro (obrigatório), a cobertura vegetal morta deve ser sempre completada com as próprias folhas que caem das plantas e os caules das bananeiras depois de colhidos os frutos. E se necessário, deve ser complementada com as aparas de podas de gramas e outras plantas do jardim, para que a chuva não entre na bacia.
    Segundo (opcional), de tempos em tempos deve-se observar os dutos de inspeção e coletar amostras de água para exames. E observar a caixa de extravase, para ver se o dimensionamento foi correto. Essa caixa só deve existir se for exigido em áreas urbanas pela prefeitura para a ligação do sistema com o canal pluvial ou de esgoto.
CONSTRUÇÃO PASSO-A-PASSO
  1. Orientação em relação ao sol
    Como a evapotranspiração depende em grande parte da incidência do sol, a bacia deve ser orientada para a face norte (no hemisfério sul) e sem obstáculos como árvores altas próximos à bacia, tanto para não fazer sombra como para permitir a ventilação.
  2. Dimensionamento
    Pela prática, observou-se que 2 metros cúbicos de bacia para cada morador é o suficiente para que o sistema funcione sem extravasamentos. A forma de dimensionamento da bacia é: largura de 2m e profundidade de 1m. O comprimento é igual ao número de moradores usuais da casa. Para uma casa com cinco moradores, a dimensão fica assim: (LxPxC) 2x1x5 = 10 m3.
    Figura 3
  3. Bacia
    Pode-se construir a bacia de diversas maneiras, mas visando a economia sem descuidar da segurança, o método mais indicado de construção das paredes e do fundo é o ferrocimento, como se pode observar na fotos abaixo. As paredes ficam mais leves, levando menos materiais. O ferrocimento é uma técnica de construção com grade de ferro e tela de “viveiro” coberta com argamassa. A argamassa da parede deve ser de duas (2) partes de areia (lavada média) por uma (1) parte cimento e argamassa do piso deve ser de duas (3) partes de areia (lavada) por uma (1) parte cimento. Pode-se usar uma camada de concreto sob (embaixo) o piso caso o solo não seja muito firme.
  4. Câmara anaeróbia
    Depois de pronta a bacia e assegurada sua impermeabilidade, mantendo-a úmida por três dias, vem a construção da câmara que é super facilitada com o uso de pneus usados e o entulho da obra. Como mostra a foto abaixo, a câmara é composta do duto de pneus e de tijolos (bem queimados) inteiros alinhados ou cacos de tijolos, telhas e pedras, colocados até a altura dos pneus. Isto cria um ambiente com espaço livre para a água e beneficia a proliferação de bactérias que quebrarão os sólidos em moléculas de micronutrientes.
  5. Dutos de inspeção
    Neste ponto pode-se iniciar a fixação dos 3 dutos de 50mm de diâmetro, conforme os desenhos acima, para a inspeção e coletas de amostras de água.
  6. Camadas de materiais
    Como a altura dos pneus é de cerca de 55cm, que juntamente com a colmeia de tijolos de cada lado vão formar a primeira camada (mais baixa) de preenchimento da bacia (câmara), irão restar ainda 45 cm em média para completar a altura da BET e mais 4 camadas de materiais. A segunda camada é a de brita (+/- 10 cm). Nesse ponto eu tenho usado uma manta de Bidim para evitar que a areia desça e feche os espaços da brita. A terceira é a da areia (+/- 10 cm). E a quarta é a do solo (+/- 25 cm) que vai até o limite superior da bacia. Procure usar um solo rico em matéria orgânica e mais arenoso do que argiloso. A última camada é a palha que fica acima do nível da BET.
  7. Proteção
    Como a bacia não tem tampa, para evitar o alagamento pela chuva, ela deve ser coberta com palhas. Todas as folhas que caem das plantas e as aparas de gramas e podas, são colocadas sobre a bacia para formar um colchão por onde a água da chuva escorre para fora do sistema. E para evitar a entrada da água que escorre pelo solo, é colocada uma fiada de tijolos ou blocos de concreto, ao redor da bacia para que ela fique mais alta que o nível do terreno.
  8. Plantio
    Por último, deve-se plantar espécies de folhas largas como mamoeiro (4), bananeiras (2), taiobas, caetés, etc. As bananeiras podem ser plantadas de diversas maneiras. Mas eu prefiro usar o rizoma inteiro ou uma cunha (parte de um rizoma) com uma gema vizível. Após fazer os buracos (no mínimo 30x30x30 cm) deve-se enchê-las com bastante matéria orgânica (palhas, folhas, etc.) misturada com terra. O rizoma deve ficar há uns 10 cm, em média, abaixo do nível do solo. Quando plantada a partir de rebentos (mudas), posicione-os inclinados para fora, isso facilitará a colheita e o manejo das bananeiras.
ÁLBUM DE FOTOS


Acrescentarei as fotos da BET de minha casa assim que tiver completa. USO EM ÁREA URBANA
Na região sul do Brasil tem diversas BETs em áreas rurais em funcionamento. Não há nenhum impedimento legal para sua instalação. Mas nas cidades, normalmente, tem uma legislação rígida normalizando os sistemas de tratamento residenciais e que impedem o uso desses sistemas.
Em Criciúma, tivemos a primeira implantação de uma BET em área urbana legalizada e aceita pela prefeitura, que poderá incentivar o seu uso para diminuir a demanda por ETEs públicas. Neste momento a cidade está implantando a primeira ETE na cidade para o tratamento do esgoto. E que sabemos não resolverá o problema totalmente e nem por muito tempo. Logo deverá ser ampliada ou duplicada. Até porque todas as águas servidas são misturadas e contaminadas, aumentando o problema para as ETEs. E ainda tem um custo de manutenção que deverá ser repassados aos usuários. A BET tem custo ZERO de manutenção. O tratamento é biológico, sem materiais químicos.
Para auxiliar os interessados, disponibilizo abaixo o RAP (Relatório Ambiental Prévio) que fiz para solicitar a licença de implantação do sistema completo (Bacia de Evapotranspiração e Círculo de Bananeiras). Como esses sistemas ainda são desconhecidos da maioria, o RAP cumpre a missão de explicá-lo tecnicamente aos responsáveis pela área sanitária da cidade. Alerto que não é uma missão fácil, precisa-se de paciência e dedicação para que o sistema seja compreendido e liberado para construção. Os técnicos tem suas razões legais para questionar o projeto e normalmente exigem que o sistema tenha uma saída para o canal pluvial ou de esgoto da prefeitura. O projeto sanitário (abaixo) deve ir como anexo do RAP e mostra como isso pode ser feito sem prejudicar o sistema e ainda serve de ponto de observação de extravase da água.
Arquivos PDF do projeto e do relatório (RAP) para donwload:
Modelo de RAP (Relatório Ambiental Prévio) (191 Kb)
Modelo de planta do sistema completo de tratamento (1,6 Mb)
Na Austrália e em outros países essa já é uma prática comum, divulgadas pelo movimento da permacultura. Vamos fazer o nosso movimento seguindo os projetos a risca e ainda tentando melhorá-los no sentido da segurança e da economia.
Faça bom proveito e envie suas sugestões e dúvidas.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Batata yacon controla diabetes, colesterol e aumenta a saciedade


Conheça outros benefícios para a saúde desse carboidrato de baixa caloria


Por Carolina Serpejante - atualizado em 13/09/2013


Provavelmente você já deve ter se deparado com ela na feira ou no mercado. Originária dos Andes, a batata yacon tem uma consistência macia e um gosto adocicado, parecido com uma pera, apesar se sua aparência lembrar a da batata doce. "O consumo recomendado é até de duas a três batatas por dia, considerando a quantidade recomendada de carboidratos de uma alimentação balanceada", diz o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia, de São Paulo. A yacon é famosa nos países do oriente, mas já ganhou o cardápio do brasileiro, principalmente dos portadores de diabetes. Entre os benefícios desse alimento está o controle da doença. E não é só isso que ela faz de bom para o organismo. Veja outras vantagens em incluir este tubérculo na sua alimentação: 
de 7
batata yacon - Foto Getty Images

Ajuda no controle do diabetes

Uma pesquisa desenvolvida pela Universidade de Franca (UNIFRAN), em São Paulo, afirma que o consumo diário da batata yacon pode ajudar no controle da glicemia em portadores de diabetes tipo 2. Segundo os pesquisadores, o tubérculo é rico em um carboidrato chamado frutooligossacárico, que age de forma semelhante as fibras em nosso organismo. Um carboidrato simples - também conhecido como amido - é absorvido rapidamente pelo organismo, elevando as taxas de glicose no sangue em uma velocidade maior e gerando picos de insulina. Já no caso do carboidrato presente na batata yacon o que acontece é o contrário. "Nosso corpo não consegue quebrar as moléculas desse carboidrato com tanta facilidade, por isso sua absorção é mais lenta", diz o nutrólogo Roberto Navarro. E por que esse mecanismo faz diferença no controle do diabetes? "Os carboidratos da batata yacon, por serem de lenta absorção, liberam o açúcar no sangue em baixas quantidades, equilibrando as taxas de glicose do organismo e, consequentemente ajudando a controlar a doença, como fazem as fibras", completa o especialista.  
mulher se pesando - Foto Getty Images

Baixa caloria

O carboidrato da batata yacon é menos calórico que um carboidrato simples. Cada 100 gramas da batata yacon tem cerca de 30 calorias, ao passo que a batata inglesa tem 52 calorias na mesma porção. "Esse possui um alto percentual de água (em torno de 83 a 90% do seu peso), fator que diminui o nível calórico", aponta a especialista.
mulher com as mãos na barriga - Foto Getty Images

Intestino regulado

Mais um ponto positivo da batata é o seu benefício em regular o trânsito intestinal. Em um outro estudo, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a descoberta foi que a batata yacon é rica em inulina, um tipo de carboidrato do grupo dos frutooligossacáricos que é altamente fermentado pela flora intestinal, servindo de alimento para essas bactérias. "Isso ajuda a estimular o crescimento de bactérias boas para o intestino, fazendo com que ele funcione melhor e evite problemas como intestino preso", explica o nutrólogo Roberto.
batata yacon fatiada - Foto Getty Images

Aumenta a saciedade

A batata yacon proporciona uma sensação maior de saciedade, fazendo com que a pessoa levem mais tempo para sentir fome novamente. Isso acontece, novamente, em função de o alimento ser um carboidrato de ação lenta. "Isso porque a batata irá frear a absorção da glicose, proporcionando saciedade", diz. "Para quem quer aproveitar esses efeitos, o melhor é incluir duas ou três fatias da batata em um suco para ser consumido entre as refeições", recomenda Roberto Navarro. Dessa forma, você retarda a absorção de glicose do suco e ainda aproveita todas as vitaminas das frutas.
coração de pelúcia - Foto Getty Images

Controla o colesterol

Para entender o mecanismo de ação da batata yacon na redução do colesterol, primeiro é preciso saber que muito do colesterol presente em nosso corpo é produzido pelo próprio organismo, no fígado. "Esse colesterol também é chamado de sal biliar e atua na digestão de gorduras", explica o nutrólogo Roberto. Depois de ser usado na digestão dos alimentos, esse colesterol volta para o fígado, onde deve ser reabsorvido para produzir uma nova bile. No entanto, se a flora intestinal não estiver funcionando como deveria, o sal biliar não é absorvido e vai para a corrente sanguínea, elevando os níveis de colesterol no sangue. "Por ajudar a flora intestinal a funcionar melhor, a batata yacon ajuda indiretamente na absorção de colesterol, impedindo que ele se acumule no sangue e controlando suas taxas." 
mulher mostrando os bíceps - Foto Getty Images

Mantem o organismo longe de doenças

Uma flora intestinal em ordem é essencial para o controle dos processos inflamatórios e infecções. Quando você estimula o crescimento da flora intestinal benéfica, ela será mais efetiva no extermínio de bactérias que entram em nosso organismo por meio da alimentação, como a salmonela. "O desenvolvimento da flora intestinal proporcionado pela batata yacon ajuda diretamente na prevenção de doenças e no fortalecimento da imunidade", diz a nutricionista.
mulher fazendo uma caminhada - Foto Getty Images

Rica em potássio

A batata yacon também é rica em potássio, um mineral importante para diversas funções do organismo. Além de ajudar na reconstrução muscular, prevenindo contra dores, cansaço e fadiga muscular, o potássio também ajuda no controle da pressão arterial, prevenindo doenças cardíacas. "Se a sua intenção é obter mais potássio para melhorar a performance na atividade física, prefira consumir a batata yacon acompanhada de frutas ou outra fonte de carboidrato, já que o tubérculo oferece baixas taxas de glicose e, consequentemente, menos energia para a atividade física", alerta o nutrólogo Roberto.

Como evitar a erosão em encostas? Use amendoim forrageiro ou grama amendoim

Como evitar a erosão?




Existem técnicas de cultivo que diminuem a erosão do solo. Nas encostas, por exemplo, onde a erosão é maior, as plantações podem ser feitas em degraus ou terraços, que reduzem a velocidade de escoamento da água.
Em encostas não muito inclinadas, em vez de plantar as espécies dispostas no sentido do fluxo da água, devemos formar fileiras de plantas em um mesmo nível do terreno, deixando espaço entre as carreiras. Essas linhas de plantas dispostas em uma mesma altura são chamadas de curvas de nível.
Outra forma de proteger a terra é cultivar no mesmo terreno plantas diferentes mas em períodos alternados. Desse modo o solo sempre tem alguma cobertura protetora. É comum a alternância de plantação de milho; por exemplo, com uma leguminosa. As leguminosas trazem uma vantagem adicional ao solo: repõe o nitrogênio retirado do solo pelo milho ou outra cultura.

"Utilizo o amendoim-forrageiro, leguminosa de alto valor proteíco, para minimizar os efeitos da erosão na beira de cursos dagua e em encostas. Nas fotos, pode-se ver a propriedade de um cliente, que está utilizando o amendoim-forrageiro para cobrir um barranco."
 
 Esse "rodízio" de plantas é conhecido como rotação de culturas.
Cabe ao governo orientar os agricultores sobre as plantas mais adequadas ao cultivo em suas terras e sobre as técnicas agrícolas mais apropriadas. É fundamental também que os pequenos proprietários do campo tenham acesso a recursos que lhes possibilitem comprar equipamentos e materiais para o uso correto do solo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

DIVULGANDO A FAVELA ORGÂNICA. UMA GRANDE INICIATIVA!

Ola queridossss!!!
Venho aqui compartilhar com voces as mais recentes conquistas do Favela Organica, porque tudo isso é resultado de todo o apoio e carinho que todos voces dao pra essa nossa visao de um mundo melhor, atraves do respeito à natureza, ao alimento e a nós mesmos!!! 



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Materia linda tambem da querida Leda Nagle!!

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Encontro com o querido Carlo Petrini, fundador do Slow Food, no jantar do Favela Gourmet, no qual ele me convidou para dar aulas na Universidade de Ciencias Gastronomicas em Pollenzo (Italia) no ano que vem. Olha que coisa boaaaaa!!! Isso tudo é graças a todos nós agindo e nao só pensando num mundo melhor!!!

Um xerooooo e muito obrigadaaaa!!!

Plantação vertical de morangos em tubo de pvc

Plantação vertical de morangos em tubo de pvc




Ter uma plantação de morangos em casa pode ser mais fácil do que você imagina. Essa técnica de plantio vertical, requer pouco espaço. Em poucos meses, você estará colhendo seus moranguinhos sem nenhum tipo de pesticida.
 
Veja como fazer em:http://ideiasgreen.com.br/2013/04/plantacao-vertical-de-morangos-em-tubo.html

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Permacultura na Austrália - Estufa feita com sucatas

Building our Greenhouse

http://milkwood.net/2013/11/08/building-our-greenhouse/#comment-21432

greenhouse collage
‘Next year, we’ll build a proper greenhouse’ – how many years in a row have we said that? At least five. But at last, it’s happened.
Given the frosty conditions and temperamental weather here, a happy space for our spring seedlings to germinate and grow has been a wonderful, powerful thing. No more seed raising in the loungeroom and everywhere else they will fit! Huzzah. Here’s how we did it. 
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The collective brief for this greenhouse was thus: keep it cheap, make it strong. So how best to make do?
Simple polypipe loops bent over star pickets, stretch the plastic across, and hope for the best? With the windspeeds we get up here, that was unlikely to last a season.
Buy a second hand frame? Possibly, but we couldn’t find an option in the area after a few years of searching (until just after we’d built ours, as per Murphy’s Law), and all the ones we could find for sale further afield were gigantic in size.
Buy a greenhouse kit new? Er, maybe one day. But not this day. Thems kits are pricey.
So. The answer was somewhere in between… polypipe rafters with cross bracing and welded uprights, to ensure stability and ceiling height for comfortable working. A door frame. And a proper greenhouse skin.
The greenhouse skin Michael sourced was a Hortiplus 180, and we’re happy with it thus far. Everything else was scrap and scrounged materials.
The greenhouse was sited above our bottom dam, to make the most of the reflected light and thermal mass of that body of water. And also because of that site is right next to the to the market garden, where everything gets planted out to…
Once it was all up and happening, Michael and his fabulous intern team of Felipe + Heather got planting…
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The benches in the greenhouse are all bathtub wormfarms, which provide valuable nutrients for seedlings and the greater garden.
The wormfarm benches have another benefit too – they provide thermal mass, and heat the seedling trays from below. Only slightly, but every little bit helps in our climate, especially on those frosty nights.
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The solarium effect of the greenhouses made our lettuces and greens and onions jump out of their seedling trays before being planted out, and we’re now eating them with gusto.
The tomatoes will all be planted out to the garden next week, once all risk of frost has passed. And then our growing season will really start to take off.
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We’re pretty happy with the results of this communal effort – it’s strong and sturdy, a great space to work in, and making solar-powered food production possible, without inputs of artificial heat.
Big thanks to Michael, Talib, Shane, Felipe, Heather, Floyd, Karl and Nick for all contributing to the creation of this much needed seed raising area.
Our next Starting an Organic Market Garden course is happening at the farm in March 2014, which is 3 days of hands-on know-how for future market gardeners, including how to make your own greenhouse!

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Drenagem na agricultura com baixo custo utilizando bambus



A drenaqem é um suporte básico aos projetos de irrigação, tanto em áreas de várzeas, corno em
regiôes semi -árjdas. Infelizmente, os processos de difusão tem mantido essa tecnologia em  segundo Plano, fazendo com que o seu uso seja deficiente no Brasil.

No que diz respeito a materiais drenantes, as escassas publicações existentes se limitam, basicamente, a folhetos e anúncios de materiais produzidos pelas indústrias, oque eleva o custo dos projetos, desestimulando o uso da técnica pelos pequenos produtores.

O fornecimento de informações sobre a utilização de materiais de baixo custo constitui uma antiga demanda por parte dos extensionistas, engenheiros e produtores, para a viabilização de projetos de drenagem.

Esta publicação, voltada essencialmente para os pequenos produtores, revela a preocupaço do    Centro Nacional de Pesquisa de Agricultura Irrigada em aumentar a rede de conhecimentos sobre materiais drenantes com o uso do bambu e sobre os drenos livres feitos com subsolador tipo  torpedo.

Vitor Hugo de Oliveira
Chefe do CNPAI

A instalação de sistemas onde se objetiva um controle rigoroso do lençol freático, por envolver grande ndmero de drenos, demanda maior movimenta;o de solo. O uso de drenos abertos (valas) apresenta desvantagens no que se refere a área agricultável perdida e a manutenção. Os drenos cobertos não apresentam tais desvantagens; entretanto, o custo inicial das instalações é mais elevado.

Existem, • no entanto, alternativas de construção de sistemas de drenagem de modo a promover a reduflo nos custos, tornando esta técnica mais acessível aos produtores, principalmente àqueles que dispõem dè pequenas áreas. Dentre estas técnicas, tem-se o uso de drenos livres feitos com
subsolador tipo torpedo, ou mesmo drenos cobertos, onde os materiais drenantes empregados são de baixo custo.

O bambu comum (Bambusa tuldoides), bambu gigante yerde (Bambusa vulgar is) e o bambu gigante verde-amarelo (Bambun vulgar is vittata) são espécies comuns em multas regiões do Brasil, podendo ser utilizados como material drenante, reduzindo o custo Inicial dos sistemas subsuperficiais.

O bambu comum já é usado na agricultura como material drenante, no existindo, entretanto,  critérios de instalaço de drenos contendo este material.

Este trabalho objetiva reunir recomendações de instalações com drenos cobertos, utilizando o bambu como material drenante e de drenos livres com uso do subsolador tipo torpedo.

leia mais em:
http://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/78718/1/CPAMNCIR.TEC.290.pdf


Postagem em destaque

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...