sexta-feira, 9 de novembro de 2012

*Docente da UFRPE ministra palestra sobre Agroecologia em conferência do Parlamento Europeu*




O professor Francisco Roberto Caporal, do Departamento de Educação da  Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), ministrará a palestra  “The Brasilian Case: experiences and evolution”, durante conferência  pública do Parlamento Europeu que discute o *potencial da Agroecologia como  alternativa sustentável para a produção de alimentos no mundo.* A  conferência será realizada no dia 9 de novembro, na cidade de Bruxelas,  Bélgica.

Na ocasião, o professor Roberto Caporal apresentará algumas experiências  relacionadas à Agroecologia no Brasil, e as relações entre a Agroecologia,  o mundo acadêmico e os movimentos sociais no país.

A audiência pública é promovida pelo The Greens European Free Aliance,  grupo político formado por representantes de partidos ligados à  sustentabilidade ou que representam nações sem Estado e minorias
desfavorecidas.

A finalidade da conferência é a de explicar o conceito de Agroecologia para  uma platéia de acadêmicos, estudantes, agricultores, políticos, ONGs e  outras partes interessadas,que tenham interesse em estudos ambientais,  agricultura e produção de alimentos.A intenção é de refletir  interativamente sobre os caminhos possíveis para a transição entre a  agricultura tradicional para uma viável sustentavelmente.

O professor Francisco Roberto Caporal é um dos maiores expoentes  brasileiros nas reflexões sobre a Agroecologia. O docente da UFRPE é Doutor  Engenheiro Agrônomo, pela Universidad de Córdoba (Espanha), no curso de  Doutorado em Agroecología, Campesinado e Historia, do Instituto de  Sociología y Estudios Campesinos. Mestre em Extensão Rural, pela  Universidade Federal de Santa Maria (1991) e graduado em Agronomia, pela  Universidade Federal de Santa Maria (1975). Atualmente, exerce as funções  de Professor Adjunto da Universidade Federal Rural de Pernambuco, junto ao  Departamento de Educação, dando aulas na disciplina de Extensão Rural.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Como fazer a sua própria composteira

Trabalho produzido pelos alunos participantes da oficina de vídeo Canal da Turma na escola Municipal Anita Garibaldi em Estância Velha -- RS.
Neste Vídeo mostramos como confeccionar uma composteira caseira para reciclar seu lixo orgânico. Destaque especial para o Aluno Mateus que sugeriu o assunto a partir dos seus conhecimentos e sua participação no projeto municipal "Separe o Lixo" (http://www.estanciavelha.rs.gov.br/coleta). Parabéns a todos os alunos que participaram deste trabalho e confira mais novidades no blog da nossa escola!http://escolamunicipalanitagaribaldi.blogspot.com/
ou no blog Multiplicadores do Anita 
http://multiplicadoresdoanita.blogspot.com/

O que está em questão para consumidores de alimentos ecológicos?

Estamos vivendo um momento crucial para o rumo da produção e consumo de alimentos. Em que pese o processo que torna paulatinamente qualquer coisa em mercadoria (a natureza, a água, as ideias), este mesmo movimento abre espaços para a valorização, via mercados, de características distintivas dos alimentos: a originalidade, o cuidado, o sabor, os traços culturais, a tradição e a relação com a sustentabilidade ambiental.

Estudos recentes têm demonstrado duas versões sobre o fenômeno do consumo nas sociedades contemporâneas e que são possivelmente complementares. Alguns sustentam que consumo é o ápice da ação alienada, espaço da realização individual e egocêntrica de um “cidadão” que age para obter prazeres ditos consumistas. Outros, com interpretações mais otimistas, apontam que é possível ver transformações relevantes para as quais grupos coletivos conseguem ter sucesso ao “pressionar” produtores a modificarem processos de produção e criar demandas por atributos considerados valiosos, especialmente quando se trata de alimentos: qualidade, pureza, sabor, originalidade (Portilho, Castaneda, 2012). Embora se reconheça que este ainda é um consumidor escasso ou minoritário, conforme mostra Guivant (2003), atualmente seu potencial político não pode ser menosprezado.

Quais aspectos estão em questão para estes consumidores ativos e engajados e qual a importância de seus argumentos para modificações das práticas produtivas? Um dos fenômenos de destaque quando se observam mudanças nos padrões de consumo diz respeito aos alimentos ecológicos. Portanto, o que dizem consumidores de alimentos ecológicos sobre o que desejam e que características aparecem como essenciais para eles?

As informações sobre preferências e gostos de consumidores que analisamos a seguir são oriundas de uma pesquisa de caráter antropológico realizada por um dos autores entre 2008 e 2009 no município de Chapecó, estado de Santa Catarina (Radomsky, 2010). Na época, como estratégia metodológica, optou-se por acompanhar a construção de uma organização de consumidores de alimentos ecológicos da região cujo objetivo era tornar a oferta de produtos mais ampla no meio urbano e simultaneamente criar mercados para agricultores familiares locais.

O grupo organizou-se em torno de professores e alunos (e seus amigos) de uma universidade comunitária de Chapecó e possuía um núcleo expressivamente engajado que contava com cerca de doze pessoas. Embora pequeno em número, a mobilização era intensa: eram conhecidos dos agricultores e mediadores de sindicatos rurais, cooperativas e da Prefeitura e conseguiram organizar diversos eventos de compras coletivas de alimentos exclusivamente ecológicos, que chegaram a contar com mais de quarenta pedidos.

Percebe-se que um dos argumentos mais fortes de mobilização das práticas de consumo está na qualidade. Porém, não se trata de uma característica isolada como se para o grupo bastasse uma qualidade sem atributos e que não espelhasse elementos da sociedade em que vivemos. Como gostam os antropólogos, valorizaremos as falas das pessoas participantes do grupo, que na época nos brindaram com frases admiráveis.

Um dos “riscos” das compras coletivas – sempre debatidas no coletivo – residia na perda da qualidade dos alimentos que ficassem armazenados durante muito tempo. Isto equivaleria a comprar em supermercados e um dos participantes esclareceu para os demais participantes: “é preciso distinguir mercadorias de alimentos; alimento é uma coisa, outra coisa é sucata alimentar. Mercadoria é feita pra durar na prateleira do supermercado. [...] Até as crianças sabem o que é bom e o que é ruim nos produtos”. Observamos que, mesmo sem verbalizar desse modo, alimento é entendido como dádiva. Em sua percepção, mercadoria é necessariamente ruim, sucata, pois é produção em massa apenas para que possa permanecer com bom aspecto nas prateleiras de supermercados. O aspecto físico do produto-alimento conta menos que sua essência intrínseca. Com alguma ironia, a “sucata alimentar” parece ser uma imagem do mundo em que vivemos em que ela se tornou comum e com objetivo mais eminente de durar na prateleira do que de ser um bem saboroso e fonte de energia.

Em outro momento, a mesma pessoa procurou mostrar como comida não pode ser pensada sem que os atributos culturais estejam igualmente implicados. Diz ele: “temos que resgatar aquele saber, aquele conhecimento desinteressado. Antes o agricultor fazia o vinho para tomar e se ele fosse te vender ele ia na pipa pegar. O salame a gente quer agora, mas tem que preparar e avisar o agricultor”, sublinhando que os produtos demandados pelos consumidores são resultado de um processo de cultivo, criação e trabalho da família. Segue dizendo que “não é qualquer salame. Daí ele [o agricultor] tem que criar o porco, alimentar sem milho híbrido, fazer o salame com a tripa do porco invertida, queremos aquele salame que ficou famoso. Depois o agricultor tem que deixar o produto na fumaça para as moscas não colocarem ovos. E o controle da qualidade? É no cheiro”, gesticulando com os dedos próximos ao nariz enquanto falava, “é assim que eu compro salame”, concluiu.

Este conjunto de características dos alimentos e também dos agricultores que os produzem fornece um sentimento de autenticidade e pureza para o consumidor (o estudo de Pratt, 2007, é exemplar neste sentido). O que aparece na fala é exatamente o que algumas pesquisas mostram sobre a importância da biodiversidade agrícola e dos conhecimentos tradicionais para a produção de alimentos, nos quais a interpelação se direciona para o agricultor trabalhar a favor de uma espécie vegetal (no caso, milho) de variedade local e valorizar o conhecimento que utiliza os sentidos, vale-se dos objetos antigos e dos processos característicos da agricultura camponesa (aproveitando as matérias primas desenvolvidas na propriedade rural). O pertencimento, que nos impele a refletir sobre seu caráter cultural, adquire o caráter relacional, tal como argumentam Heley e Jones (2012), pois é aquele saber que não aparece em outro contexto e tem na experiência sua autenticidade.
Na reunião seguinte, ainda durante nossa pesquisa, ocorre uma instigante conversa sobre os valores. “É, hoje até o paladar foi monetarizado...” fala livremente um dos membros do grupo. “Se tudo está monetarizado”, responde um deles, “temos que usar o dinheiro para valorizar e fortalecer a agroecologia. Temos que ter produtos com valores agregados (salames, queijos, vinhos) para que os de menor preço venham junto [nas compras coletivas, para tornar mais atraente para o agricultor]...”. O primeiro voltou a comentar algo, mas desviando um pouco do assunto, embora sem discordar. E segue o segundo corrigindo sua própria frase, falando ainda do dinheiro e sua relação com a agricultura ecológica: “Valor agregado não, preço agregado, pois são os valores morais que vêm agregados”.
Estamos vivendo um momento crucial para o rumo da produção e consumo de alimentos. Em que pese o processo que torna paulatinamente qualquer coisa em mercadoria (a natureza, a água, as ideias), este mesmo movimento abre espaços para a valorização, via mercados, de características distintivas dos alimentos: a originalidade, o cuidado, o sabor, os traços culturais, a tradição e a relação com a sustentabilidade ambiental.

Este tipo de consumidor, como antes dissemos, é ainda pouco comum, mas tem tido importante papel na politização das atividades econômicas (DuPuis e Goodman, 2005). Percebe-se a crítica à economia capitalista que, de certa forma, sugere um tipo expansivo de aquisição de mercadorias ao tentar suprir o mercado por meio da produção em massa. Com isto, testemunhamos a extração e o uso de recursos naturais sem o cuidado de recomposição e que tem como um dos efeitos a poluição do solo, do ar e dos cursos d’água.         
O consumo de alimentos ecológicos se insere em uma distinta lógica de valores em que se destaca a importância do modo como foi produzido, levando em consideração uma maior harmonia com o ambiente e amparado no contexto sociocultural.

Um aspecto essencial das práticas de consumo de alimentos ecológicos por meio de grupos organizados é que o fenômeno faz necessária a reconstituição das relações de proximidade entre agricultores e consumidores, ensejando formas distintas da percepção sobre alimentos, cooperação e mercados.

Assim, o consumo de produtos agroecológicos, mesmo que ainda de maneira tímida, vem se colocando para o debate atual sobre alimentação e cultura como questionador das práticas habituais de consumo. Diferente do produto massificado vislumbrado como mera mercadoria, quando os consumidores ecológicos se relacionam com o alimento de maneira mais próxima (e até emotiva) desempenham papel crucial para subverter as tão desgastadas relações econômicas impessoais em nossas sociedades.

Referências
DUPUIS, E. M.; GOODMAN, D. Should we go ‘‘home’’ to eat? toward a reflexive politics of localism. Journal of Rural Studies, v. 21, n. 3, p. 359–371, 2005.
GUIVANT, J. Os supermercados na oferta de alimentos orgânicos: apelando ao estilo de vida ego-trip. Ambiente e Sociedade, v. 6, n. 2, p. 63-81, 2003.
HELEY, J.; JONES, L. Relational rurals: some thoughts on relating things and theory in rural studies. Journal of Rural Studies, v. 28, p. 208-217, 2012.
PORTILHO, F.; CASTANEDA, M. Certificação e confiança face-a-face em feiras de produtos orgânicos. Revista de Economia Agrícola, v. 58, p. 11-21, 2012.
PRATT, J. Food values: the local and the authentic. Critique of Anthropology, v. 27, n. 3, p. 285-300, 2007.
RADOMSKY, G. F. W. Certificação participativa e regimes de propriedade intelectual. 2010. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

* Guilherme F. W. Radomsky é Professor do Departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul,  Michele L. Lima Ávila é acadêmica do Curso de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Bolsista PIBIC/CNPq,  Daniela Lesina Soares é acadêmica do Curso de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Pó de granito é usado para adubar a terra


Produtores de orgânicos querem aumentar oferta e diminuir preços


O consumo de alimentos orgânicos está crescendo a cada ano. Agora, o desafio dos agricultores é melhorar a produtividade e diminuir o preço para o consumidor. O trabalho na produção orgânica é dobrado. “Porque tudo tem que trabalhar manualmente, catar mato”, disse a trabalhadora rural Cristina Batista.Um sítio de Itobi (SP) produz alimentos orgânicos há 30 anos e, segundo os produtores, a venda tem aumentado em médica 15% ao ano.A cesta feito no local vai direto para o consumidor. “Saber que vai chegar direto na mão dele. É um cuidado especial que a gente tem porque você sabe para onde a sua mercadoria está indo”, disse a supervisora de marketing Adriana Barbieri.Além de se preocupar com os manejos da terra e da produção, os agricultores também procuram as melhores formas de reaproveitar materiais que muitos jogam fora.O pó de granito, por exemplo, é usado para adubar a terra. 
O produtor Joop Stoltenborg explicou que o granito, o mármore e o basalto possuem compostos que aumentam a quantidade de vida no solo. Apesar disso, a técnica só dá resultado em plantações sem agrotóxicos. “Pode ter por metro quadrado um quilo de vida, como minhocas, bactérias e fungos, que conseguem transformar esse pó de granito, mármore e basalto em alimento para as plantas”, disse.Um das dificuldades da produção orgânica é a produtividade, que ainda é pelo menos 30% menor do que a da agricultura convencional. “Até hoje os resultados se devem ao esforço do produtor. Somente é recente é que órgãos de pesquisa começaram a ter como linha de pesquisa a agricultura orgânica”, disse o professor da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Luiz Antonio Correia Margarido.
Outro desafio é criar mercados próximos aos locais de produção. Com isso, os impactos ambientais relacionados ao transporte seriam minimizados e a produção se tornaria mais sustentável. “Em algumas cidades você estimular essas feiras locais, onde o produtor fornece diretamente o seu produto para o consumidor”, explicou o professor.Hoje, a fazenda em Itobi vende 80% da produção para São Paulo, que fica a 250 quilômetros. Em cinco anos, o objetivo é dobrar a venda de orgânicos na região.Para estimular o consumo, o produtor Stoltenborg dá palestras nas cidades próximas a Itobi, além de cursos sobre produção orgânica voltadas para a agricultura familiar.Enquanto isso, ele faz o que está ao alcance para neutralizar os impactos. “A leguminosas conseguem tirar nitrogênio do ar, melhorando muito a terra com essa adubação verde”, disse. 

Fonte: http://g1.globo.com

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Rachel Carson: The Impact of Silent Spring


Rachel Carson

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rachel Carson.
Rachel Louise Carson (27 de Maio1907 – 14 de Abril1964) foi uma zoólogabióloga eescritora americana, cujo trabalho principal, Silent Spring, é geralmente reconhecido como o principal impulsionador do movimento global sobre o Ambiente.

[editar]Biografia

Rachel Carson começou a sua carreira como bióloga nos Estados Unidos,
no U.S. Bureau of Fisheries, e em 1950 tornou-se escritora da natureza.
Em 1951 escreveu e publicou o seu primeiro livro, o best-seller The Sea 
Around Us. Este livro garantiu-lhe estabilidade económica e deu-lhe
notoriedade como escritora. Depois seguiu-se The Edge of the Sea,
também um best-seller. Carson republicou o seu primeiro livro, sob o

nome Under the Sea-Wind.
No final dos anos 1950s, Carson virou sua atenção para conservação e
 para os problemas ambientais causados pelos pesticidas sintéticos.
O resultado foi Silent Spring (1962), que trouxe preocupações ambientais
sem precedentes para uma parcela da opinião pública americana.  
Silent Spring impulsionou uma inversão na política nacional pesticida
 levando a uma proibição nacional sobre DDT e outros pesticidas.
Esta com os seus movimentos ambientalistas que inspirou levou a criação da Environmental Protection Agency
foi lhe oferecida a Medalha Presidencial da Liberdade.

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domingo, 4 de novembro de 2012

Colhendo na cidade - Produção de bananas

Na fruticultura urbana, podemos em pequenas áreas colher algumas frutas. Em nosso terreno temos umas bananeiras prata em um espaço de 3m², onde  uma ofertou este cacho. Devido ao tamanho tive que cortá-lo em partes, para não arriscar danificar o telhado do vizinho.
Abaixo tem um vídeo sobre o cultivo de bananas. Aproveitem!
Bom domingo. Alexandre
cacho de banana com 22 kg 


  • A banana, principalmente a prata, dentro do contexto atual alimentar e nutricional, é uma fruta com características originais e peculiares.
  • Energética, fácil de consumir e rapidamente digerida - em menos de duas horas -, a banana é recomendada para todas as idades.
    • Para os bebês é um alimento privilegiado devido sua diversidade de nutrientes. É base de muitas formulações para crianças de primeira idade (baby foods).
    • As crianças, de uma maneira geral, aceitam as bananas voluntariamente, podendo-se reforçar as merendas escolares, por exemplo.
    • Para os esportistas são indicadas pela sua riqueza em glicídios (açúcares), vitaminas do grupo B, potássio e magnésio, elementos importantes para um bom desempenho muscular.
    • Para os adultos ela pode isoladamente constituir ou complementar uma refeição rápida e agradável.
    • Saudável, a banana pode auxiliar na manutenção das defesas imunológicas graças aos seus aportes de vitaminas C e B, em minerais e em oligo-elementos variados (zinco, cobre, manganês, selênio etc.)
Valor Nutritivo de 100 gramas de
Banana
 Macro Componentes
  Água
g
74      
  Energia
kcal
92      
  Energia
kj
385      
  Proteína
g
1      
  Lipídeos (total)
g
0      
  Carboidratos por diferença
g
23      
  Fibra dietética (total)
g
2      
  Cinzas
g
0      
 Minerais
  Cálcio, Ca
mg
6      
  Ferro, Fe
mg
0      
  Magnésio, Mg
mg
29      
  Fósforo, P
mg
20      
  Potássio, K
mg
396      
  Sódio, Na
mg
1      
  Zinco, Zn
mg
0      
  Cobre, Cu
mg
0      
  Manganês, Mn
mg
0      
  Selênio, Se
mcg
1      
 Vitaminas
  Vitamina C, Ácido Ascórbico 
mg
9      
  Tiamina (B-1)
mg
0      
  Riboflavina (B-2)
mg
0      
  Niacina
mg
0      
  Ácido Pantotênico (B-5)
mg
0      
  Vitamina B-6
mg
0      
  Folato (B-9)
mcg
19      
  Vitamina (B-12)
mcg
0      
  Vitamina A, IU
IU
81      
  Vitamina A, RE
mcg_RE
8      
  Vitamina E
mg_ATE
0      
USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 13 (November 1999)
 

sábado, 3 de novembro de 2012

VIDEO - Calda Bordalesa - Ferrugem da figueira- UFPR


Ferrugem da figueira

(Cerotelium fici)

Esta doença foi constatada no Estado de São Paulo há mais de 85 anos e hoje pode ser encontrada em todas as áreas de cultivo da figueira. É de grande importância na cultura do figo, causando perdas severas devidas à desfolhação quase total das plantas, especialmente nos casos onde não é feito o controle do patógeno e quando há condições favoráveis ao seu desenvolvimento. Sob períodos de chuva intensos e prolongados, as árvores podem ficar completamente desfolhadas em 20-30 dias. A ferrugem da figueira é um fungo cosmopolita, existem registros em quase todos os países onde cultiva o figo. No Brasil, a ferrugem está presente em todas as regiões de cultivo da figueira do país. Além do figo, Cerotelium fici ataca outras espécies dos gêneros Ficus, Broussonetia, Chlorophora, Maclura e Morus.
Danos: A ferrugem manifesta-se primeiramente sobre as folhas, na forma de pequenas manchas angulosas de cor verde-amarelada. Posteriormente, essas manchas tornam-se maiores e de coloração parda. Na superfície inferior das folhas, na região correspondente às manchas, é observada a presença de pústulas que, ao abrirem-se, expõem uredósporos ferruginosos e pulverulentos, folhas severamente afetadas amarelecem, secam e caem prematuramente. Quando a infecção ocorre em estádios iniciais do desenvolvimento vegetativo da planta, pode-se ter ausência total da frutificação. Freqüentemente, as folhas mais velhas são afetadas em primeiro lugar e, em poucos dias (20-30), toda a folhagem pode ficar coberta de pústulas. Quando a figueira é afetada no estádio de frutificação, mesmo que a doença não ocorra de forma tão severa, pode haver uma diminuição no processo de maturação dos frutos, acarretando redução do seu valor comercial. Quando a pluviosidade é muito elevada, a ferrugem pode ocasionar desfolha completa da árvore em 20 a 30 dias.

Controle: Não há referencias sobre a existência de variedades ou cultivares de figo resistentes a Cerotelium fici.
O controle deve ser realizado basicamente em 2 épocas. A primeira época corresponde ao período de repouso vegetativo das plantas (inverno). Nessa ocasião devem ser eliminados todos os Órgãos que possam servir de fonte de inóculo primário para a fase de desenvolvimento vegetativo da estação seguinte, inclusive as folhas afetadas no chão. Deve-se também pulverizar as plantas com calda bordalesa.
A segunda época corresponde à fase de vegetação, que vai desde a brotação até a maturação dos frutos. Nessa ocasião toda a folhagem, principalmente a em desenvolvimento, deve ser protegida com aplicações de calda bordalesa a 1% espaçadas de 10 a 15 dias. Os fungicidas à base de cobre insolúvel ou os sistêmicos como propiconazole, difenoconazole, etilenobisditiocarbamatos e triazóis também dão bons resultados, com a vantagem sobre a calda bordalesa de poder aplicá-los a baixo volume, o que garante melhor cobertura. Entretanto, a calda bordalesa, além da sua maior tenacidade, confere, aparentemente, certa rigidez desejável à casca do figo, razão porque é preferida pelos ficicultores.
fonte:http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/ferrugem-da-figueira_1575.html

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O cultivo de flores - Técnica rural

O Técnica Rural deste sábado, dia 20, fala sobre o cultivo de flores. O programa mostra os cuidados que elas necessitam desde o plantio até o produto final e como anda o mercado de flores.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Batata Yacon, uma Batata "Leve". Conheça suas propriedades!



Não muito conhecida aqui no Brasil a Batata Yacon é semelhante a batata doce em aparência, possui gosto doce e polpa crocante, sendo bastante consumida na forma in natura. A raiz apresenta elevado teor de água, possui reduzido valor energético e, diferentemente da maioria das espécies tuberosas que estocam energia na forma de amido, a yacon tem como principal carboidrato de reserva os frutooligossacarídeos (FOS), os quais têm sido motivo de destaque por exercerem atividade bifidogênica, ou seja: são capazes de desencadear alteração no trânsito intestinal com efeito na redução de metabólicos tóxicos; prevenção da diarréia ou da obstipação intestinal por alteração da microflora colônica; prevenção de câncer (experimentalmente); redução do colesterol plasmático e da hipertrigliceridemia; controle da pressão arterial; produção de nutrientes e melhora da biodisponibilidade de minerais; diminuição do ph luminal e inibição da proliferação de microorganismos patógenos.


Seu uso foi negligenciado por muitos anos, pois por ser um alimento de baixo valor calórico não fornecia energia suficiente para o trabalho árduo realizado nas frias regiões Andinas, de onde ele é originário. Mas seu baixo valor calórico e propriedades o tornam interessante para pessoas que queiram se manter saudáveis aqui no Brasil.

Apesar da forma mais com de se consumir yacon ser a in natura, muitos produtos como xarope , suco, chips (yacon cortado em lâminas e desidratado) e chá (das folhas) têm sido desenvolvidos a fim de aproveitar as potencialidades desse alimento.

Composição:

Potássio
O mineral mais abundante é o potássio, que existe em quantidades significativas e representa, em média, 230mg 100g de matéria fresca comestível
Ação: Melhora elasticidade dos vasos e conseqüentemente o controle da pressão arterial. Previne o surgimento e diminui os sintomas de cãibras.

Flavonóides
Em comparação a outras raízes e tubérculos, as raízes do yacon possuem elevada quantidade de compostos fenólicos, cerca de 200mg por 100g do alimento.
Ação: Antioxidante, previne envelhecimento, desenvolvimento de cânceres, doenças do coração. Antiinflamatório, previne doenças como artrite, síndrome do túnel de carpo, obesidade e celulite.

Onde encontrar:

Como comentei anteriormente, sua comercialização não é muito abrangente. Os locais mais fáceis de encontrá-la são lojas de produtos orientais, embora, ultimamente tenho encontrado com mais freqüência em alguns super-mercados conhecidos, no setor de orgânicos. E o melhor é que seu valor é acessível.

Como consumir:

O seu consumo cru é o mais indicado, tanto em relação ao sabor, quanto em relação à suas propriedades.
Pode ser utilizada em sucos, ralada em saladas, como um lanche da tarde, ou até em forma de chá.
Ela pode ser consumida diariamente. Só fica aquela famosa dica: não exagere, apesar de ser SUPER benéfica, tudo que é em exagero não faz bem.


Fonte: SANTANA, I.; CARDOSO, M.H. Raiz tuberosa de Yacon (Smallanthus sonchifolius): potencialidade de cultivo, aspectos tecnológicos e nutricionais. Ciência Rural, v.38, n.3. p.898-905, 2008.

http://nutricaoolistica.blogspot.com.br/

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicos



por Flávia Villela, da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O terreno de pouco mais de 30 metros quadrados é um oásis verde na imensidão de concreto e tijolos da Rocinha, uma das maiores favelas da América Latina, na zona sul do Rio de Janeiro. O pequeno canteiro é o primeiro de muitos que o projeto Rocinha Mais Verde/Green My Favela, criado há cerca de cinco meses, pretende implantar nos terrenos abandonados e depósitos de lixo da comunidade. A finalidade é fazer com que as crianças cultivem alimentos orgânicos, além de criar mais espaços verdes no morro.
Felipe Silva, de 8 anos, e o irmão Flávio Silva, de 11 anos, foram os primeiros a chegar para o transplante das mudas. Ajudaram a arar a terra, catar as pedras e se divertiram com as minhocas encontradas. “Não precisa ter medo, pode pegar, ela não faz nada”, disse Flávio para uma colega ao lado, com a minhoca entre os dedos. Gelson Souza, 11 anos, disse não gostar de mexer com terra, mas dava apoio ao irmão Gerson Souza, 8 anos, que animado fazia os buracos para receber as mudas de couve.
Capa 5 Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosA risonha Stefany Pereira, 10 anos, entrou tímida pelo portão do pequeno canteiro. Inicialmente, não quis participar do plantio, mas minutos depois já estava com as mãos sujas de terra, contando até dez em inglês e pedindo para que a fotografasse.
“Cerca de 95% das favelas são uma Amazônia de concreto. Queremos ocupar os terrenos vazios, limpá-los e criar jardins orgânicos”, explicou um dos idealizadores e coordenador do projeto, Tio Lino, como é conhecido na Rocinha, onde mora há mais de 60 anos. “Nossa meta é que as crianças aprendam a plantar e consumir seu próprio alimento brincando. Também queremos desenvolver pequenas hortas em parceria com as creches da comunidade para as crianças se alimentarem melhor, sem agrotóxico.”
As atividades ocorrem duas vezes por semana no terreno ao lado da Creche Alegria da Criançada, na localidade do Valão. Além do cultivo da terra e plantio, há dias para a observação de sementes com o uso de microscópio, desenhos das frutas e vegetais cultivados no terreno, entre outras atividades. “No jardim, as atividades também servem de lazer e as mães sabem que as crianças estão seguras dentro da comunidade”, explicou Lino.
Para a artista plástica Lea Rekow, que idealizou com Tio Lino a criação do canteiro, é fundamental que a comunidade sinta o espaço como dela e assuma integralmente a responsabilidade de mantê-lo. “Em todos os projetos que desenvolvi nos últimos dez anos, em outros países, sempre tive a convicção de que deveriam ser feitos para a comunidade e pela comunidade. Para mim é fundamental empoderar as pessoas do local nesse processo de plantio e cuidado dos jardins de forma autônoma,” destacou a australiana, moradora da cidade há cerca de 3 anos.
Lea contou ter conhecido projetos bons e interessantes feitos por estrangeiros que não tiveram êxito pela falta de comprometimento e interesse da comunidade. “Não significa que, como estrangeira, devo abandonar o projeto depois de implementá-lo. Posso continuar colaborando, alimentando o site, por exemplo, procurando financiamento, mas as decisões e o manejo precisam ser transferidos para quem vai usufruir do projeto.”
Capa 5b Projeto Rocinha Mais Verde quer ensinar crianças a cultivar alimentos orgânicosO projeto foi recém-selecionado pelos organizadores da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) para ser visitado durante o encontro, programado para junho, na capital fluminense. Por causa dessa seleção, o projeto receberá R$ 8 mil que serão usados para comprar mais adubo, sementes e fazer oficinas sobre plantio orgânico e permacultura (sustentabilidade dos assentamentos humanos).
A comunidade da Rocinha tem 100 mil habitantes e foi ocupada por policiais, após décadas de domínio do tráfico armado. A previsão do governo do Rio é implementar uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) na comunidade ainda neste ano.
Tio Lino desenvolve trabalhos com as crianças da Rocinha há mais de 20 anos e mantém a Escolinha Rocinha Mundo da Arte com ajuda de doações. Para ele, mais importante do que implantar unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em favelas é investir na educação e no saneamento básico, além de criar áreas de lazer adequadas para os jovens e as crianças. “Consegui tirar 47 jovens do tráfico ocupando-os com arte. Só com arte. Essas crianças precisam de cuidado, atenção e ocupação,” destacou o artesão.
* Edição: Talita Cavalcante
** Publicado originalmente no site da Agência Brasil.
(Agência Brasil)

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio



amendoim forrageiro
amendoim queimado pela geada de junho
O amendoim forrageiro continua crescendo no sítio, em montenegro e agora já podemos coletar mudas em vários locais.Interessante observar que em locais sombreados o seu desenvolvimento é tão grande como em locais a pleno sol.  O amendoim forrageiro  já  se recuperou da geada de 7 junho , quando a temperatura chegou a 3º abaixo de zero.





nódulos nas raízes de soja


Coletando as mudas obeservei a quantidade de nódulos nas raízes, demostrando a fixação biológica de nitrogênio.Mesmo em locais arenosos, como a beira do curso dagua que corta o sítio, o amendoim cresce e atenua o problema da erosão. 

Estamos repondo pouco a pouco a mata ciliar com arbustos e árvores frutíferas nativas ou exóticas, já notamos a enorme quantidade de pássaros que retornaram a região.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fossas Sépticas Econômicas

Produção AbraVideo
www.abravideo.org.br

Finalista do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social de 2011. Categoria TS na Construção de Políticas Públicas para Erradicação da Pobreza.

O conhecido sistema de tratamento de esgotos por fossa-filtro ganhou modernidade e praticidade, com o uso de tambores de plástico, sendo a solução ideal para residências, sítios, canteiros de obras, bem como em locais de difícil instalação de redes coletoras de esgoto, devido a aspectos como a topografia.

Prefeitura Municipal de Caratinga
Caratinga (MG)

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