Valores
como cuidado e proteção embasam uma democracia viva, que traz a sustentabilidade e atende as necessidades de conexão universal entre todas as espécies, defende a ecofeminista indiana em palestra realizada na capital gaúcha |
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A
intensificação da biodiversidade é o antídoto para superarmos as crises
existenciais, econômicas, sociais,
sob as quais a humanidade se encontra. A afirmação é da ecofeminista indiana Vandana Shiva, que realizou palestra na noite de segunda-feira (28) no Fronteiras do Pensamento, no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS, em Porto Alegre. Para ela,“O futuro será diversificado ou não haverá futuro,” profetizou. A biodiversidade retratada se evidencia através do respeito ao próximo, às espécies, ao diferente, aos indígenas e as demais comunidades autóctones. Conforme explicou, são essas comunidades que possuem a sabedoria de como viver com uma pegada ecológica leve, ou seja, impactando menos os ecossistemas. “Com cada língua que desaparece vai também uma possibilidade de resistência contra a extinção das espécies.” “Vamos celebrar as culturas, reinserir o bem-estar para a segurança ecológica das identidades, dos cidadãos da Terra, reaver o controle do alimento e da água,” disse Vandana. A pesquisadora entende que à globalização corporativa, que exclui o cidadão e também o parlamento e os políticos em geral, deve suceder-se uma democracia viva. “Temos que passar para economias vivas que proporcionem a sustentabilidade, satisfaçam a necessidade de consciência, de conexão universal, de compaixão e solidariedade.” Felicidade Interna Bruta (FIP) - Como um exemplo desta possível prática, a pesquisadora contou a sua experiência enquanto assessora na transição na economia do Butão para uma produção de alimentos totalmente orgânica. “Lá medem o FIB, a Felicidade Interna Bruta. É um ministério da felicidade e não da economia como os outros, que busca o equilíbrio e harmonia com a natureza. São responsáveis por criar novas fronteiras do pensamento, além do ecoapartheid – a separação do homem e da natureza, por criar uma democracia da comunidade da Terra, pois somos uma família na Terra.” Sobre esta mudança de paradigma, é que Vandana Shiva falará na Rio+20. Adiantou que estará no painel “Segurança alimentar e nutricional” e que defenderá a agroecologia como modelo para produção de alimentos em contraposição ao agronegócio. “Para a economia verde tudo é mercadoria. Mas, como o slogan do Fórum Social Mundial é ‘Um outro mundo é possível’, eu digo que, um outro mundo é ‘necessário’ para a humanidade ter lugar no planeta,” disse. Abordar a origem dessa visão da natureza enquanto mercadoria, levou a palestrante a citar o início do pensamento moderno com Francis Bacon, filósofo autor de Novum Organum (ou Novo Instrumento, 1620). Bacon pretendia substituir o Organum de Aristóteles, ao criar um processo de busca pelo conhecimento dito com bases sólidas. Contudo, este progresso pretendido, destacou Vandana, implantou a visão de que o conhecimento e o saber levariam ao poder sobre a natureza. Dando-se a partir daí, a separação entre esta e o homem. “Para esta ciência masculina, é preciso haver uma refeminização da humanidade, no sentido de um resgate dos valores femininos, como o cuidado e a proteção,” apontou. A ciência masculina, aquela que impõe o subjugo da natureza, é a mesma que propõe o patenteamento da vida, por considerem-na vazia até que o homem a desenvolva. “O problema das corporações era que os agricultores guardavam as sementes, então a Organização Mundial do Comércio elaborou (1996) o Acordo sobre os Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio. Na Índia, tínhamos 200 mil variedades de arroz, hoje estão reduzidas a um punhado,” denunciou o monopólio das sementes, principalmente pela Monsanto. No caso do algodão, cujo mercado a empresa detém 95%, o fracasso na colheita, a dependência financeira e o endividamento dos agricultores devido ao alto custo das sementes e dos insumos, levou 150 mil pessoas ao suicídio na década de 90. Patenteamento da Vida - A ecofeminista explica que o patenteamento da vida nega a criatividade da natureza. “A indústria faz de conta que cria muitas características nas sementes, mas só pode colocar uma toxina,” lembrou, referindo-se ao Bacillus thuringiensis. Ela criticou também a engenharia genética e o “cassino genético” que promove ao desenvolver organismos geneticamente modificados. “Inventaram que impedem que ervas daninhas roubem o sol, colocaram as abelhas como ladras de pólen. O resultado foi o uso 13 vezes maior de pesticidas e o desaparecimento de 75% das abelhas na Índia.” Segundo Vandana, a agricultura industrial manipula a produtividade ao medir a produção por unidade de insumo. Ela defende o cálculo a partir dos produtos: alimento, excedente a ser vendido e biomassa. Especialmente sobre esta última, desmentiu o índice de 75% de não aproveitamento da biomassa. Segundo explicou, somente nas grandes cidades o petróleo e os subprodutos facilitam a subsistência, já que no restante delas, as comunidades são dependentes da biomassa. Por isso, considera o uso desta para fabricação de combustíveis uma violação dos direitos humanos e da economia da biodiversidade. Ao comparar uma monocultura de milho, explicou que uma propriedade biodiversa, vai produzir além do milho, outras culturas também, e o principal, vai produzir nutrição. Em resposta ao público, afirmou que existem centenas de alternativas para substituir o capitalismo, sempre se levando em conta que as liberdades fundamentais são base para uma democracia viva. Intensificar a biodiversidade e não investir em insumos, que geram resíduos e impactos, mas plantar para ter alimento e não para ter mercadoria, são ingredientes da receita da indiana. “Assim como cada região tem bacia hidrográfica, deveria ter uma bacia alimentícia. É preciso ocupar os espaços das cidades, ter o sistema local, trabalhar com amor e confiança, pois existem mais tipos de alimentos do que o milho , a soja, e as demais commodities,” disse. A mudança do capitalismo para um paradigma ecológico vai ocorrer, ela acredita, porque está havendo maior conscientização das populações, principalmente a partir da crise econômica mundial de 2008 que provocou o surgimento dos movimentos “Os indignados” e Occupy Wall Street. Em paralelo, a ativista sugere a ação individual por meio do reconhecimento de que somos sujeitos nesta luta, de que podemos fazer opções para criar uma revolução alimentícia, comer orgânicos e não químicos e ter a garantia de que a nossa forma de alimentação ajuda o avanço dos mercados locais. “Podemos nos tornar coprodutores da propriedade agrícola e da biodiversida_ de. O sistema capitalista não vai durar muito devido suas estruturas artificiais, suas mentiras e falsidades e, também, à medida que decidirmos criar um outro mundo,” concluiu. Vandana Shiva é fundadora do Navdanya, um movimento pela conservação da biodiversidade e direitos dos agricultores. Ela também dirige a Fundação de Pesquisa para a Ciência, Tecnologia e Política de Recursos Naturais. Durante a palestra, abordou o curso de agricultura orgânica que promovem na Índia, onde falam sobre uma economia da resiliência e do qual já participaram 500 mil agricultores.
Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais
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Blog dedicado a AGROECOLOGIA, ARBORIZAÇÃO URBANA, ORGÂNICOS E AGRICULTURA SEM VENENOS. Composting, vermicomposting, biofiltration, and biofertilizer production... Alexandre Panerai Eng. Agrônomo UFRGS - RS - Brasil - agropanerai@gmail.com WHAST 51 3407-4813
sexta-feira, 1 de junho de 2012
O futuro será diversificado ou não haverá futuro, profetiza Vandana Shiva
Lixão de Gramacho fecha amanhã; catadores querem forma "mais humana" de trabalhar com reciclagem
Fabíola Ortiz
Do UOL, no Rio
Segundo Vera Chevalier, diretora da ONG Ecomarapendi, Gramacho
representa um dos maiores desastres ambientais provocados por um lixão
no país.
“Gramacho é o exemplo de um grave desastre ambiental no Brasil e na América Latina e tem um passivo ambiental impagável. Não se consegue apagar tudo o que ele causou. Não é mais possível recuperar muitos dos danos causados”, afirma Chevalier, que acompanha o lixão desde 1990.
leia mais em: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/05/31/desastre-ambiental-lixao-de-gramacho-fecha-amanha-com-60-milhoes-de-toneladas-de-residuos.htm
Do UOL, no Rio
Maior lixão a céu aberto da América Latina, Gramacho (Baixada
Fluminense) encerra suas atividades nesta sexta-feira (1º) com cerca de
60 milhões de toneladas de resíduos acumulados ao longo de seus 34 anos.
O fechamento, adiado por 14 anos, acontece perto de o Rio de Janeiro
sediar a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, que terá o meio ambiente no centro dos debates.
Segundo Sebastião Carlos dos Santos, representante da Associação dos
Catadores do Aterro Metropolitano do Jardim Gramacho (ACAMJG), os
catadores de lixo que trabalham no local até hoje vão buscar "trabalhar a
coleta seletiva, a logística reversa e a cadeia produtiva da reciclagem
no Rio de Janeiro de forma mais humana” .
Inaugurado em 1978 e localizado no município de Duque de Caxias,
Gramacho recebeu por mais de três décadas o despejo de lixo urbano,
químico hospitalar e industrial das cerca de 200 fábricas que compõem o
polo industrial da Baixada Fluminense.
Foto 15 de 37 - 31.mai.2012 - Inaugurado em 1978, o lixão de Gramacho é exemplo do que não se deve fazer em matéria de gestão de resíduos Guillermo Giansanti/UOL
“Gramacho é o exemplo de um grave desastre ambiental no Brasil e na América Latina e tem um passivo ambiental impagável. Não se consegue apagar tudo o que ele causou. Não é mais possível recuperar muitos dos danos causados”, afirma Chevalier, que acompanha o lixão desde 1990.
fim do lixão de Gramacho, no Rio
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Projeto em favela carioca ensina a aproveitar alimentos em vez de descartá-los
Um projeto no Morro da
Babilônia, na Zona Sul do Rio de Janeiro, está ajudando os moradores
locais a evitar o desperdício e a aproveitar melhor o nutriente de seus
alimentos.
A iniciativa Favela Orgânica, fundada pela
empregada doméstica Regina Tchelly, ministra oficinas ensinando a usar
partes de alimentos muitas vezes consideradas restos - cascas de
melancia ou maracujá, talos de brócolis e sementes, por exemplo - para
produzir pratos diferentes e nutritivos.
O Favela Orgânica começou no ano passado, com um investimento de cerca de R$ 160.
Hoje, conta com uma equipe de 16 pessoas, que
oferecem cursos em diferentes favelas cariocas, cobrando R$ 10 de cada
participante.
Um desses cursos será parte da conferência de
desenvolvimento sustentável Rio+20, que a ONU realizará em junho no Rio
de Janeiro.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Agricultores trocam sementes durante evento sobre produtos orgânicos
O agricultor ecologista Salvador Rosa da Silva, o Dodô, que produz folhosas, frutas e verduras, numa área de 18 mil metros, do bairro Lami, em Porto Alegre, foi
apenas um dos 12 agricultores de Porto Alegre que apresentaram, nesta
terça-feira (29/05), um relato de sua experiência com sementes e mudas, o
cultivo de orgânicos e disponibilizaram material para a troca com
outros agricultores. Mostrou o que produz em sua pequena área no extremo sul de Porto Alegre, contou como acontece a troca de sementes, de saberes, entre ele e os inúmeros amigos adimiradores. Tive a honra de estagiar no seu sítio e aprender muito!
A reunião de troca de sementes crioulas foi
promovida pelo Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade
Orgânica (OPAC) da Associação dos Produtores da Rede Agroecológica
Metropolitana (RAMA) e aconteceu no Centro Agrícola Demonstrativo (CAD),
em Porto Alegre.
Ao todo foram trocadas 200 sementes de 50 espécies diferentes. Uma pluralidade que, de acordo com a produtora Ivone Silva, de Viamão, propicia a oportunidade de obter informações sobre outras culturas. “Nós podemos conhecer produtos novos e adquirir alguns que nós não temos. Hoje, por exemplo, encontrei uma semente de abóbora que há algum tempo estava procurando”, avalia.
De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Mário Gerber, este sistema de troca faz a diferença, pois uma semente que está sendo plantada, durante todo o ano em uma propriedade, se renova junto com o agricultor, e esta renovação é fundamental. Já o diretor da Divisão do Fomento Agrícola da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SMIC), Antônio Bertaco, sinalizou por parte da pasta o reconhecimento da área rural de Porto Alegre.
Na parte da tarde, a engenheira agrônoma da UFRGS, Ingrid de Barros, falou para os mais de 70 presentes sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), que foram a base dos pratos servidos no almoço. A salada do brasileiro resume-se na maioria das vezes em algumas folhas de alface e tomates. Precisamos resgatar a diversidade que tinhamos nos tempo mais antigos., onde se aproveitava todos os inços que nasciam na horta. Aumentando a diversidade combatemos a fome oculta , que é a carência de vitaminas e minerais.
Ao todo foram trocadas 200 sementes de 50 espécies diferentes. Uma pluralidade que, de acordo com a produtora Ivone Silva, de Viamão, propicia a oportunidade de obter informações sobre outras culturas. “Nós podemos conhecer produtos novos e adquirir alguns que nós não temos. Hoje, por exemplo, encontrei uma semente de abóbora que há algum tempo estava procurando”, avalia.
De acordo com o gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre, Mário Gerber, este sistema de troca faz a diferença, pois uma semente que está sendo plantada, durante todo o ano em uma propriedade, se renova junto com o agricultor, e esta renovação é fundamental. Já o diretor da Divisão do Fomento Agrícola da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio (SMIC), Antônio Bertaco, sinalizou por parte da pasta o reconhecimento da área rural de Porto Alegre.
Na parte da tarde, a engenheira agrônoma da UFRGS, Ingrid de Barros, falou para os mais de 70 presentes sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), que foram a base dos pratos servidos no almoço. A salada do brasileiro resume-se na maioria das vezes em algumas folhas de alface e tomates. Precisamos resgatar a diversidade que tinhamos nos tempo mais antigos., onde se aproveitava todos os inços que nasciam na horta. Aumentando a diversidade combatemos a fome oculta , que é a carência de vitaminas e minerais.
O preparo deste almoço foi realizado em uma oficina com produtoras rurais
e indígenas da tribo Kaingang, de Porto Alegre.
O encontro de troca de sementes foi promovido pela Emater/RS-Ascar, em SMIC.
O Centro Agrícola Demonstrativo (CAD) é uma unidade administrativa da Divisão de Fomento Agropecuário e da Gerência de Projetos Especiais da Smic, com área de 32 hectares. Nele estão centralizados os diversos projetos e atividades do meio rural. Questões relacionadas à tributação de imóveis rurais, aquisições de mudas frutíferas e ornamentais, orientações técnicas, produção de coelhos e bovinos de leite, horto de plantas medicinais são algumas das atividades do centro. A Casa do Mel, com capacidade de beneficiar 100 toneladas de mel por ano, está localizada dentro da área do CAD, assim como o Escritório Municipal da Emater.
Divisão de Fomento Agropecuário
É o setor da Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio que trata das diretrizes e projetos voltadas ao fomento das atividades agrícolas, pecuária e agroindústriais, além de eventos como a Festa do Pêssego, a Festa da Uva e da Ameixa, a Feira do Peixe, a Fepoagro e a Mostra Rural em comemoração à Semana do Agricultor.
Centro Agrícola Demonstrativo (CAD)
Estrada Berico Bernardes, 2.939
cadem@smic.prefpoa.com.br
(51) 3289-4808 / 4809 / 4810
Das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30
terça-feira, 29 de maio de 2012
Oficina sobre Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs), com a Silvana Bohrer
Dia 16 de maio ocorreu a Oficina sobre Plantas Alimentícias Não-Convencionais (PANCs), com a Eng.Agr. Silvana Bohrer, do Sítio Capororoca (Lami-PoA), direcionada aos alunos(as) do curso Panificação & Confeitaria.
A Silvana trouxe algumas espécies para apresentar às pessoas presentes: hibisco (Hibiscus sp.), língua-de-vaca (Rumex sp.), urtiga (Urtica dioica), bertalha (Anredera
sp.). Falou sobre a importância do uso dessas plantas, do resgate dos
saberes tradicionais, do respeito à biodiversidade nativa, de uma
alimentação mais balanceada – a maioria das espécies contém vários
nutrientes necessários ao nosso organismo.
Após essa primeira conversa, começou a parte prática:
- pão caseiro com extrato de folhas de urtiga;
- pão doce com extrato de folhas de bertalha;
- cuca rápida com hibisco;
- panquecas com com extrato de folhas de língua-de-vaca; recheio: folhas de língua-de-vaca e de urtiga
Para acessar as fotos da oficina: clique aqui
Panificação & Confeitaria (PEC-IFRS)
Blog do Curso Técnico em Panificação e Confeitaria – IFRS
Os benefícios da Pêra
Conheça os benefícios da pera por viniciuscampos no Videolog.tv.
BENEFÍCIOS DA PÊRA
Pêra e fibras:
Um pêra pesando 166 gramas provê 2,3 gramas brutas de fibras e 4 gramas de fibras alimentares. As fibras não contêm calorias, e são um elemento necessário para uma dieta saudável pois ajudam a sustentar os níveis de açúcar no sangue. Um dieta rica em fibras também ajuda a diminuir o risco de câncer de cólon e reduzir o colesterol
Pêra e potássio:
Um pêra de tamanho médio oferece 210 mg de potássio. Embora o potássio seja facilmente perdido através de transpiração por estilo de vida ativa e exercícios físicos, ele é necessário para manter os batimentos cardíacos, contração muscular, transmissão nervosa e metabolismo de carboidratos e proteínas. Pêras são uma excelente fonte para reabastecimento de potássio.
Pêra e Vitamina C:
Um pêra de tamanho médio oferece 7 mg de vitamina C, ou 10% das necessidades diárias. Como uma vitamina antioxidante, a vitamina C é essencial para o metabolismo normal e reparação de tecidos, ajudando a prevenir os danos dos radicais livres (sub-produtos destrutivos do metabolismo).
A vitamina C melhora o sistema imunológico e promove a cicatrização de cortes e machucados, alé de porteger contra várias doenças infecciosas. http://obemdasfrutas.blogspot.com.br/2009/09/beneficios-da-pera.html
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Emater/RS-Ascar participa da Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos
Crédito: Divulgação Emater/RS-Ascar
De 27 de maio a 3 de junho, será promovida em todo o país a Semana
Nacional dos Alimentos Orgânicos. Há sete anos, o Governo federal
homologou que a última semana do mês de maio seria destinada à
intensificação de atividades de conscientização da população quanto à
importância da alimentação orgânica.
A Emater/RS-Ascar, como órgão responsável pela assistência técnica e extensão rural no Estado, apoia o cultivo e o comércio de produtos orgânicos através de ações em vários municípios. Somente em 2011, a Instituição atendeu a mais de 14 mil produtores agroecológicos, orientando, acompanhando e estimulando a adoção de práticas de manejo e produção de base ecológica em 321 dos 492 municípios atendidos no Rio Grande do Sul, tanto na área da produção vegetal quanto na de produção animal.
A busca por uma melhor qualidade de vida tem levado muitas pessoas a recorrer aos alimentos orgânicos, fazendo desse um mercado em crescimento. É o que afirma o produtor e membro da Associação dos Colonos Ecologistas da Região de Torres (Acert), Nei Dimer, que produz, de forma ecológica, quatro hectares de banana em Morro Azul e vende a sua produção nas feiras de Porto Alegre. “De um ano para cá, tenho notado um aumento na procura, principalmente por profissionais da área da saúde. Tenho muitos clientes que são médicos e nutricionistas”, afirma Dimer.
Uma dessas clientes é a enfermeira Lucrécia Bernardi, assídua frequentadora da feira agroecológica localizada no pátio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. “Venho aqui desde a inauguração. Procuro comprar alimentos orgânicos por questões de saúde e para apoiar os pequenos produtores. Meu pai foi agricultor e simpatizo com a causa”, explica Lucrécia.
O motivo que levou a administradora de empresas Ana Aléssio a frequentar feiras de produtos orgânicos foi a preocupação com a saúde do filho. “Desde o nascimento do meu filho, há um ano e oito meses, tenho vindo com mais frequência”, afirma. Já para o músico Fábio Mentz, os motivos que o levam a frequentar as feiras ecológicas vão além da busca por uma vida mais saudável. “Aqui eu conheço o produtor e tenho confiança nele. Sei a origem dos produtos e tenho consciência que o meu dinheiro está indo diretamente para o agricultor, sem atravessadores. É uma relação direta e que beneficia a todos”, explica.
Em Porto Alegre, existem três espaços de comercialização de produtos orgânicos: na avenida José Bonifácio, na avenida Otto Niemeyer, esquina com a avenida Wenceslau Escobar, e no pátio da Seapa, localizada na avenida Getúlio Vargas, 1384. Todas as feiras ocorrem nas manhãs de sábado, e a feira na Secretaria da Agricultura ocorre também às quartas-feiras à tarde.
Atividades promovidas pela Emater/RS-Ascar
O gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre e responsável pela área de orgânicos, Mário Gerber, ressalta que uma das estratégias de trabalho é o incentivo à promoção de eventos para conscientizar a sociedade sobre a importância de consumir alimentos orgânicos e como prepará-los de forma mais saudável.
No município de Osório, a Emater/RS-Ascar está preparando uma campanha temática sobre a Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos. Na Feira do Produtor, realizada aos sábados, será feita uma exposição de material informativo e haverá distribuição de brindes para as pessoas que comparecerem ao local. Neste domingo (27/05), durante a 14ª Feira Agropecuária, a temática também será apresentada aos visitantes com o repasse de informações. Já no dia 5 de junho, extensionistas da Emater/RS-Ascar que produzem o programa Documentário, veiculado na Rádio Osório, também abordarão o tema.
Em Sapiranga, a Emater/RS-Ascar promove um evento de incentivo ao consumo consciente e à alimentação saudável.
A Emater/RS-Ascar, como órgão responsável pela assistência técnica e extensão rural no Estado, apoia o cultivo e o comércio de produtos orgânicos através de ações em vários municípios. Somente em 2011, a Instituição atendeu a mais de 14 mil produtores agroecológicos, orientando, acompanhando e estimulando a adoção de práticas de manejo e produção de base ecológica em 321 dos 492 municípios atendidos no Rio Grande do Sul, tanto na área da produção vegetal quanto na de produção animal.
A busca por uma melhor qualidade de vida tem levado muitas pessoas a recorrer aos alimentos orgânicos, fazendo desse um mercado em crescimento. É o que afirma o produtor e membro da Associação dos Colonos Ecologistas da Região de Torres (Acert), Nei Dimer, que produz, de forma ecológica, quatro hectares de banana em Morro Azul e vende a sua produção nas feiras de Porto Alegre. “De um ano para cá, tenho notado um aumento na procura, principalmente por profissionais da área da saúde. Tenho muitos clientes que são médicos e nutricionistas”, afirma Dimer.
Uma dessas clientes é a enfermeira Lucrécia Bernardi, assídua frequentadora da feira agroecológica localizada no pátio da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (Seapa), no bairro Menino Deus, em Porto Alegre. “Venho aqui desde a inauguração. Procuro comprar alimentos orgânicos por questões de saúde e para apoiar os pequenos produtores. Meu pai foi agricultor e simpatizo com a causa”, explica Lucrécia.
O motivo que levou a administradora de empresas Ana Aléssio a frequentar feiras de produtos orgânicos foi a preocupação com a saúde do filho. “Desde o nascimento do meu filho, há um ano e oito meses, tenho vindo com mais frequência”, afirma. Já para o músico Fábio Mentz, os motivos que o levam a frequentar as feiras ecológicas vão além da busca por uma vida mais saudável. “Aqui eu conheço o produtor e tenho confiança nele. Sei a origem dos produtos e tenho consciência que o meu dinheiro está indo diretamente para o agricultor, sem atravessadores. É uma relação direta e que beneficia a todos”, explica.
Em Porto Alegre, existem três espaços de comercialização de produtos orgânicos: na avenida José Bonifácio, na avenida Otto Niemeyer, esquina com a avenida Wenceslau Escobar, e no pátio da Seapa, localizada na avenida Getúlio Vargas, 1384. Todas as feiras ocorrem nas manhãs de sábado, e a feira na Secretaria da Agricultura ocorre também às quartas-feiras à tarde.
Atividades promovidas pela Emater/RS-Ascar
O gerente regional da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre e responsável pela área de orgânicos, Mário Gerber, ressalta que uma das estratégias de trabalho é o incentivo à promoção de eventos para conscientizar a sociedade sobre a importância de consumir alimentos orgânicos e como prepará-los de forma mais saudável.
No município de Osório, a Emater/RS-Ascar está preparando uma campanha temática sobre a Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos. Na Feira do Produtor, realizada aos sábados, será feita uma exposição de material informativo e haverá distribuição de brindes para as pessoas que comparecerem ao local. Neste domingo (27/05), durante a 14ª Feira Agropecuária, a temática também será apresentada aos visitantes com o repasse de informações. Já no dia 5 de junho, extensionistas da Emater/RS-Ascar que produzem o programa Documentário, veiculado na Rádio Osório, também abordarão o tema.
Em Sapiranga, a Emater/RS-Ascar promove um evento de incentivo ao consumo consciente e à alimentação saudável.
Já em Porto Alegre, na
próxima terça-feira (29/05), haverá o Encontro Anual de Troca de
Sementes promovido pela Associação dos Produtores da Rede Agroecológica
Metropolitana (Rama), em parceria com a Emater/RS-Ascar. O evento
acontece no Centro Agrícola Demonstrativo (CAD) em Viamão (Estrada
Bérico Bernardes). Também na terça, será realizado um almoço para
autoridades, imprensa, fornecedores e colaboradores da Rama, com o
intuito de divulgar e incentivar o consumo de alimentos agroecológicos
com plantas alimentícias não convencionais.
Já na quarta-feira (30/05), Eldorado do Sul vai inaugurar um novo ponto da feira de orgânicos, na sede da Secretaria da Agricultura do Município, às 8h30. A venda nos estandes ficará a cargo dos integrantes da Associaçao dos Produtores da Agricultura Familiar de Eldorado do Sul (Apafes). A nova feira será a segunda a ser realizada na cidade. Atualmente, há um ponto de venda todos os sábados, na Praça da Matriz, das 8h às 14h.
Em Três Cachoeiras, será realizado, nos dias 5 e 6 de junho, na Praça Central, a 10ª Feira da Biodiversidade e a 3ª Feira da Economia Solidária. A abertura oficial será às 9h30 do primeiro dia. Além das bancas com a comercialização de produtos da agricultura familiar, haverá mesas temáticas de discussão sobre biodiversidade, almoços ecológicos e ciclo de palestras.
Já na quarta-feira (30/05), Eldorado do Sul vai inaugurar um novo ponto da feira de orgânicos, na sede da Secretaria da Agricultura do Município, às 8h30. A venda nos estandes ficará a cargo dos integrantes da Associaçao dos Produtores da Agricultura Familiar de Eldorado do Sul (Apafes). A nova feira será a segunda a ser realizada na cidade. Atualmente, há um ponto de venda todos os sábados, na Praça da Matriz, das 8h às 14h.
Em Três Cachoeiras, será realizado, nos dias 5 e 6 de junho, na Praça Central, a 10ª Feira da Biodiversidade e a 3ª Feira da Economia Solidária. A abertura oficial será às 9h30 do primeiro dia. Além das bancas com a comercialização de produtos da agricultura familiar, haverá mesas temáticas de discussão sobre biodiversidade, almoços ecológicos e ciclo de palestras.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
Jornalistas Carine Massierer e Júlio Fiori
Estagiário João Morales
(51) 2125-3155
(51) 2125-3104
domingo, 27 de maio de 2012
Caderno de "Homeopatia Aplicada à Agricultura"
Nós do Programa de Extensão de "Divulgação das Plantas Medicinais, da Homeopatia e da Produção de Alimentos Orgânicos" do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, disponibilizamos cartilhas gratuitamente sobre "Homeopatia Aplicada à Agricultura".
Temos interesse em disponibilizar essas cartilhas online para o maior número de pessoas possível. Temos o foco principal no agricultor.
Também fornecemos estas cartilhas impressas, gratuitamente.
Desde já agradeço e aguardo retorno.
Atenciosamente, Rafaela Alves.
Segue cartilha no link abaixo
Caderno de Homeopatia A5-3[1].pdf - 4shared.com - document sharing - download - alexandre panerai
sábado, 26 de maio de 2012
Aprenda técnicas de controle da erosão
Entrevista veiculada pelo Globo Rural em 03/10/2010, com o Pesquisador e Engenheiro FLorestal Alexander Resende da Embrapa Agrobiologia - Seropédica - RJ
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Cisterna-calçadão, uma solução para a estiagem no RS?
Como é feita uma cisterna-calçadão? Confira neste vídeo o passo a passo na construção dessa tecnologia que vem sendo difundida no Semiárido, através do Programa Uma Terra e Duas Águas (P1+2), da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA).
"Os açudes secaram ou estão secando no interior do RS. As cisternas seriam uma solução?"
Alexandre
"Os açudes secaram ou estão secando no interior do RS. As cisternas seriam uma solução?"
Alexandre
terça-feira, 22 de maio de 2012
ESTIAGEM. Falta água em 260 municípios no Rio Grande do Sul
Os períodos de estiagem, são cada vez mais frequentes. Irrigação é a solução? pode ser , mas é um investimento alto.
Que soluções podemos apresentar, sugerir ao pequeno produtor RURAL , para enfrentar as secas???
Sem La Niña, acaba estiagem e trimestre é de retorno das chuvas, o que leva ânimo ao produtor rural.
As chuvas voltaram. Parece letra de música, mas soa com muito mais melodia aos ouvidos dos produtores rurais da região Sul, afetados pela estiagem que ainda assola microrregiões dos três Estados do Sul desde novembro de 2011. O problema preocupa. Somente no RS e em SC são mais de 260 municípios atingidos (leia abaixo).
Até o momento, conforme dados da Emater, o que foi perdido na safra de grãos, na produção leiteira e de frutas, é irrecuperável. “Agora é o momento de represar águas e não perder a cultura da irrigação”, avalia meteorologista Flávio Varone, do Centro Estadual de Meteorologia da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro).
O Rio Grande do Sul deixou de colher nesta safra 6 milhões de toneladas de soja, 3,2 milhões/t de milho, 2,7 milhões/t de trigo. No total, as perdas poderão chegar a 29 milhões de toneladas, o equivalente a R$ 20 bilhões. Um número desastroso sobre o PIB gaúcho de R$ 228,3 bilhões. Por causa do clima, de cada 10 safras, sete são desastrosas no Estado.
Contudo, a chuva regular está retornando. A promessa é de rios com vazão normal, como o Uruguai, um dos mais importantes da radiografia do Sul do Brasil. O Centro Estadual de Meteorologia, em nota técnica, divulgada na sexta 4, decreta o final do fenômeno La Niña, o que significa mais regularidade nas chuvas para os meses de maio, junho e julho. “Haverá volta gradual da chuva, segundo os prognósticos”, endossa o meteorologista da Fepagro.
Em maio, são esperadas precipitações acima da média para todo o Estado, principalmente nas regiões Oeste e Noroeste. As temperaturas mínimas também devem ficar próximas à média, enquanto as máximas permanecerão um pouco abaixo do normal, principalmente na região Oeste.
Já em junho, os valores de precipitação pluvial e temperaturas devem ficar dentro do padrão. No mês seguinte, a tendência também é de ocorrência de valores normais de chuva. Entretanto, as temperaturas mínimas e máximas tendem a ser inferiores à normal.
O prognóstico de valores de chuva no trimestre associado à menor demanda evaporativa da atmosfera, possibilita a recuperação dos rios, açudes e barragens. Por essa razão, a nota aconselha o planejamento e o armazenamento de água, para minimizar efeitos das estiagens, comuns na primavera e no verão do Estado.
Abril - O boletim informa que o volume acumulado de chuvas em abril foi inferior ao da média do mês na maior parte do Estado; no entanto, nas regiões Oeste e Norte ocorreram os maiores valores de chuva acumulados. Em relação à temperatura, a primeira semana de abril registrou máximas acima dos 30ºC, enquanto na última semana o ingresso de uma massa de ar frio baixou as temperaturas.
Plantio - Em relação às épocas de semeadura, a Emater/RS sugere planejar o estabelecimento das culturas de outono-inverno, principalmente o trigo. Para semeaduras realizadas em maio, o risco de ocorrência de geada no florescimento é elevado nas regiões Nordeste (Planalto Médio e Campos de Cima da Serra) e Sudeste (Campanha).
Esse risco diminui quando a semeadura é realizada a partir do final de maio. O risco de ocorrência de excesso de chuva no final do ciclo da cultura e na colheita é maior na metade norte gaúcha.
Falta água em 260 municípios
Cento e trinta municípios gaúchos estão em situação de emergência (SE) por causa da estiagem que assola o Estado desde novembro passado. Outros três encaminharam notificação preliminar desastre pela falta de água, segundo a Defesa Civil do RS. Em SC, outros 130 estão em SE por falta de água ou granizo.
Dois dos municípios em situação de emergência se encontram na Serra - Vacaria e Bom Jesus. Os danos causados pela estiagem em Vacaria, conforme a Emater e Secretaria Municipal de Agricultura, somam R$ 92 milhões. A Prefeitura está abrindo bebedouros aos animais e levando água potável às localidades de Ferroviária e Bela Vista.
A falta de chuva levou o prefeito de Bom Jesus, José Paulo de Almeida, a decretar situação de emergência. Muitos açudes e riachos estão secos.
Fonte: http://www.editorasaomiguel.com.br/correio/edicoes/frame.php?edicao=303
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Leucena: Forragem Farta na Época Seca
Em tempos que o Sul e o Nordeste do Brasil, enfrentam uma SECA FENOMENAL, a natureza oferece algumas plantas para enfrentarmos este grave problema. Eu não conheço a Leucena, mas fiquei impressionado com o estudo da EMBRAPA sobre esta espécie.
Alguém conhece? Utiliza na sua propriedade? Por favor, faça um comentário.
A falta de forragem de boa qualidade durante a época seca é uma das causas da baixa produtividade animal (35 A 42 kg de peso vivo/hectare/ano) na região semi-árida do Nordeste brasileiro, fato este que é agravado pelo aumento exagerado dos preços dos insumos básicos para rações no segundo semestre do ano.
Nesse contexto, a leucena, leguminosa arbórea, perene, originária da América Central, e de introdução recente (1940) no Brasil, tem uma grande importância pois o seu cultivo na forma de banco de proteína que pode ser usado para produção de forragem de boa qualidade, mostra-se como uma opção viável e de baixo custo na alimentação de caprinos, ovinos, bovinos e de outros animais.
A leucena conserva e enriquece o solo, favorecendo a manutenção e até o aumento da produção de outras culturas, ao mesmo tempo reduzindo o impacto negativo no meio ambiente causado pelas queimadas ano a ano para uso com culturas anuais. O cultivo dessa forrageira é simples e deve ser feito no início da época chuvosa em áreas onde também se cultiva o milho, feijão ou o algodão. O produtor deve observar as recomendações técnicas desde a escolha e preparo da área até o uso e o manejo da leucena para a produção de forragem para alimentar os animais ao longo do ano, especialmente na época seca.
Por quê plantar a leucena ? Porque a leucena é uma leguminosa perene que tem boas características forrageiras tais como: alto potencial de produção de forragem com uma produtividade variando de cinco a vinte toneladas de matéria seca comestível (folhas e ramos finos) por hectare/ano, sendo que essa forragem tem um alto valor nutritivo, já que é rica em proteína, cálcio, fósforo, beta caroteno (precussor da Vitamina A ) e tem alta aceitação por caprinos , ovinos , bovinos e outros animais, favorecendo um ótimo desempenho animal.
O banco de Leucena pode ser usado para pastejo direto ou produção de feno e de silagem, pois possui boa capacidade de rebrota após o corte ou o pastejo, como adubação verde; para o enriquecimento das pastagens nativas e das silagens de gramíneas; produção de sementes, é usada também no sombreamento de culturas, cerca viva, quebra -vento , além de fonte de matéria prima para apicultura.
Essas vantagens têm sido comprovadas pelo incremento de 43 % na produção de leite e um aumento de 25 dias no período de lactação de cabras mestiças, e um incremento de 60 gramas/dia no peso vivo de cabritos cujas mães eram mantidas em caatinga rebaixada com acesso a um banco de leucena na época seca, e também pelos expressivos ganhos de peso de até 250 gramas por ovinos /dia , quando se usa o feno da leucena em rações completas para a engorda de ovinos.
Outras formas de uso dessa forrageira estão sendo avaliadas visando reduzir ainda mais os custos do seu uso na alimentação animal. Essas e outras características demonstram ser a leucena uma das especies forrageiras mais importantes para a região semi-árida do Nordeste brasileiro.
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Fonte:EMBRAPA Caprinos - Francisco Beni de Sousa, Pesquisador da Embrapa Caprinos e Accoba.
beni@cnpc.embrapa.br
Mais informações detalhadas sobre a Leucena em:
http://www.cnpgc.embrapa.br/publicacoes/ct/ct13/03leucena.html
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