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terça-feira, 11 de agosto de 2015

MINHOCULTURA: Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa

Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul

Garantia de adubo de qualidade a baixo custo ajuda a melhorar o solo e pode ser alternativa de negócio

Por: Leandro Becker
11/08/2015 - 04h41min | Atualizada em 11/08/2015 - 04h41min
Produção de minhocas aposta em parcerias e gestão sustentável para se reerguer no Rio Grande do Sul Fernando Gomes/Agencia RBS
Cultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexaFoto: Fernando Gomes / Agencia RBS
Após ter a expansão freada por uma fraude nos anos 1990, a minhocultura tenta retomar sua força no Estado. A estratégia é mostrar o potencial lucrativo e ecológico, especialmente integrado à criação de animais. Um dos personagens dessa retomada é Rodrigo Tórgo. O técnico em minhocultura chegou a produzir 12 toneladas de húmus por mês, quando tinha um amplo minhocário, além de ministrar cursos e prestar consultoria.
Tórgo aponta o baque sofrido entre 1996 e 1998, quando cerca de 2 mil produtores denunciaram ter sido vítimas de um golpe, como um divisor de águas para a atividade no Estado.
Na época, o empresário americano Hy Hunter chegou a Rio Grande do Sul e se apresentou como "Rei da Minhoca" e dono de uma empresa na Califórnia que vendia 1 milhão de animais por dia.
Para ingressar na produção, o interessado tinha de pagar R$ 1 mil pelo lote de seis quilos de matrizes. Mas o caso acabou na Justiça após os negócios terem sido cancelados subitamente pela empresa, causando prejuízo estimado em R$ 6 milhões.
– O segmento era promissor e ruiu. Hoje, não há empresas que trabalham a minhocultura em larga escala no Estado. A meta é retomar esse potencial.
Em vídeo, saiba como construir um minhocário em casa
Tórgo explica que a essa atividade tem condições de voltar a crescer com parcerias e cita o exemplo da integração do sistema com o confinamento de animais, como gado, coelhos, suínos e aves:
– Qualquer produtor que tiver material orgânico na propriedade, por mais leigo que seja, é um potencial criador. Basta buscar orientação técnica para começar.
Orientado pelo técnico, o produtor Juarez Rouzado, 43 anos, decidiu implantar a minhocultura no sítio de um hectare em Viamão. Há duas semanas, a produção passou à próxima etapa: a montagem de um canteiro mais amplo. Em três meses, as cerca de 50 minhocas criadas no local multiplicaram-se, alcançando em torno de
50 mil animais. Rouzado, que utiliza o esterco da criação de galinhas como uma das matérias-primas, está confiante:
– Me informei e achei interessante. Como não tem produtores de minhoca, estou apostando nisso.

Tórgo (E) orienta Rouzado, que recentemente decidiu investir na produção e construiu um canteiro no sítio (Foto Fernando Gomes, Agência RBS)
O técnico explica que a implantação da minhocultura não exige alto investimento nem infraestrutura complexa. Tórgo destaca, ainda, o papel da minhoca como uma miniusina de reciclagem na propriedade, com benefícios que vão desde a 
produção de húmus para enriquecer o solo até uma oportunidade de negócio rentável.
– A minhoca não exige grande aparato para ser criada, se reproduz com facilidade e rapidez, e torna-se uma boa opção de rentabilidade ao produtor.
Atualmente, não há um mapeamento sobre a minhocultura no Rio Grande do Sul, de acordo com a Emater. Mas a entidade diz que tem incentivado a criação na agricultura familiar, principalmente com foco em produzir adubo de qualidade a baixo custo para melhorar a fertilidade do solo.
– Normalmente, a minhocultura está aliada à criação de animais, pois o esterco está acessível para processamento. Mas também são usados outros resíduos, como vegetais, cascas frutas e folhas.
A produção de húmus tem, ainda, estimulado o cultivo de alimentos, tanto para consumo próprio quanto para venda – ressalta Lisiara Mergen, bióloga e extensionista da Emater de Segredo.
Conheça melhor a atividade
(Foto Fernando Gomes / Agência RBS)
– A minhocultura se divide em vermicultura e vermicompostagem. Enquanto a primeira é focada na criação de minhocas (matrizes), a segunda visa a produção de húmus.
– Nos dois modelos acima, as minhocas são criadas em canteiros, que podem ser montados em caixas de isopor ou madeira e até em espaços feitos com tijolos. A estrutura do minhocário intercala palha e esterco, em camadas.
 
– O húmus é o excremento da minhoca, que transforma o resto de alimento bruto em um composto orgânico rico em nutrientes de fácil assimilação por solo e plantas. É inodoro, leve e solto, parecido com pó de café.
– A minhoca vermelha da Califórnia é a espécie que tem maior capacidade de produção de húmus e reprodução. Elas comem, diariamente, o equivalente ao dobro de seu peso e transformam quase todo tipo de composto em húmus na metade do tempo em que outra espécie o faria.
Pesquisa para reciclar erva-mate
Para onde você costuma destinar a erva-mate ao limpar a cuia do chimarrão? A maioria coloca no lixo. Mas na Universidade de Passo Fundo (UPF), a essência da bebida típica do Rio Grande do Sul virou matéria-prima para uma experiência de reciclagem envolvendo a minhocultura.
Professora nas áreas de paisagismo, floricultura e agroecologia da UPF, Claudia Petry conta que cerca de 15 quilos de erva usados por dia na Faculdade de Agronomia são reaproveitados, em parceria com a empresa júnior do curso de Engenharia Ambiental.
– Foram feitas experiências de alimentar as minhocas somente com o resíduo do chimarrão, mas elas comem um pouco e não querem mais. Depois, percebemos que misturá-la com frutas, verduras e esterco é uma combinação possível e bem aceita por elas, pois a folha moída é um ótimo resíduo e ajuda na produção de adubo.
A atividade também é tema de trabalho do Núcleo de Estudos em Agroecologia, em que uma das etapas de análise do projeto de pesquisa aprovado pelo CNPq envolve o uso da minhoca como bioindicador de qualidade:
– A comparação das propriedades orgânicas em áreas onde há minhocas permite analisar a qualidade do solo, uma vez que ela, ao reciclar resíduos, libera nutrientes que deixam o terreno mais rico.
FONTE: JORNAL ZERO HORA - 11/08/2015

terça-feira, 14 de julho de 2015

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico

equipe eCycle

A vermicompostagem é a forma de composta 

que mais enriquece o solo!

Nos dias se hoje, tempos de sustentabilidade, muito se discute sobre a questão do volume de lixo que se é gerado nas residências, pois mesmo separando os recicláveis, ainda temos bastante lixo orgânico. Entretanto, grande parte são restos de comida que podem ir para uma composteira, plenamente possível de ser instalada em casas ou apartamentos (dependendo do tipo do processo). E com isso, além de 
A compostagem caseira em geral pode se dar em suas formas seca, vermicompostagem ou automática. A automática utiliza uma composteira mecânica, sendo uma forma mais simples, prática e sustentável de se fazer compostagem em casa (veja mais aqui); a seca trata apenas da decomposição dos alimentos por micro-organismos, sendo o mesmo princípio da vermicompostagem; porém, na seca, não são adicionadas minhocas para digerir a matéria orgânica.
A vermicompostagem faz uso das minhocas, que são vermes e pode ser realizada em casas e apartamentos com uso da composteira domésticaEssa técnica requer pouco consumo de energia e um menor tempo para produção do composto comparativamente ao tipo seca. Com essa técnica, há a formação do vermicomposto, que é o produto obtido por meio da ação das minhocas em resíduos orgânicos. O vermicomposto é também conhecido como húmus de minhoca e é um ótimo adubo orgânico, muito rico em flora bacteriana. Basicamente, é a matéria orgânica "reciclada".
Além de ser mais estável, principalmente quanto ao pH, à relação carbono/nitrogênioe às propriedades físicas, químicas e biológicas capazes de auxiliar no bom desempenho das culturas, o vermicomposto devolve à terra cinco vezes mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio.
Vantagens do vermicomposto
• Não agressivo para o ambiente; • Não contamina solo e água como os fertilizantes químicos;• Enriquece o solo com nutrientes;• Grande fonte de nutrientes para as plantas;• Controle da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês;• Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças;• Maior absorção dos nutrientes pelas raízes das plantas;• Favorece a entrada de ar e circulação de água no solo;• Melhora a estrutura do solo;• Propicia produção de alimentos mais saudáveis;
• Produção de adubo de alta qualidade para manutenção de jardins e hortas. 
Minhocas
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos é conhecida há tempos e o filósofo Aristóteles definia estes seres como "arados da terra", graças à capacidade de escavar os terrenos mais duros. Esse verme tem o poder de ingerir terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso, além de digerir e expelir cerca de 60% do que comeu sob a forma de húmus.
Segundo estudos, o tipo de minhoca mais indicada para a vermicompostagem é a detritívora, pois se alimenta de matéria orgânica morta, suporta melhor as adversidades de temperatura e acidez, que ocorrem em um processo de decomposição, e se reproduz de acordo com a quantidade de alimento disponível, ou seja, melhor para a criação em cativeiro.
Dentro dessa tipologia, a espécie que é comumente utilizada é a Eisenia foetida(espécie Epígea)também conhecida como vermelha da Califórnia ou minhoca dos resíduos orgânicos. Essas minhocas conseguem processar uma grande variedade de materiais em menos tempo, promovem a aceleração da maturação do composto, apresentam alta atividade, taxa de conversão do composto em húmus e elevada taxa de reprodução.
Fuga das Minhocas
Quando o ambiente dentro da composteira (chamada também de minhocário) está desfavorável para esse animal, as minhocas podem fugir, por isso é necessário que os recipientes estejam sempre adequadamente fechados. Na maioria dos casos, essas condições ruins levam à perda de atividade reprodutora ou morte das minhocas. Para isso não ocorrer, fique atento a alguns parâmetros como:
• Umidade: a falta de água ou baixa umidade diminui a ação dos micro-organismos e as minhocas podem morrer por desidratação; e se o ambiente estiver com muita água, isso também pode levar à mortandade de minhocas, interferir na circulação de ar e exalar mau cheiro;
• Porosidade/areamento: se o substrato tiver alta densidade e compactação, pode ocorrer falta de espaços e  baixa porcentagem de oxigênio, afetando a atividade das minhocas;
• Natureza dos resíduos: alguns resíduos acabam elevando a temperatura, teores de acidez e demorando para se decompor, afetando o ambiente das minhocas (vejaaqui o que não colocar na sua composteira);
• Relação C/N: os resíduos possuem quantidades variáveis de Carbono e Nitrogênio, que são essenciais para os seres-vivos - relações altas de nitrogênio e baixas de carbono interferem na ação dos micro-organismos e trazem condições desfavoráveis às minhocas;
• pH: as minhocas necessitam de um ambiente de pH compreendido entre 5 e 8, fora desse intervalo, pode haver diminuição da sua atividade; 
• Temperatura: o metabolismo das minhocas fica baixo em temperaturas inferiores a 15 ºC; mais frio do que isso elas morrem; e em temperaturas altas, também.

Na tabela a seguir, da CONFRAGI de Portugal, temos um síntese de algumas soluções e causas desses parâmetros:
ProblemaCausaSolução
Minhocas acumulam-se nas camadas superiores do minhocário; cama muito húmida
Excesso de água
Renove a cama; coloque mais serragem e não adicione alimentos ricos em água
Minhocas acumulam-se no fundo do minhocário; cama muito seca (não sai água ao espremer o composto)
Falta de água
Borrife a cama com água
Odores desagradáveis
Cama pouco arejada
Comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva bem a cama; não adicione alguns alimentos
Minhocas começam a comer o húmus
Pouca comida
Cama precisa de ser mudada
Adicione comida; Mude de cama
Excesso de resíduos ou presença de moscas
Adição de comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva o material
Cheiro de mofo
Alimentos difíceis de compostar como carne, peixe, lacticínios e gorduras.
Não deposite esses alimentos na composteira
Aparecimento de moscas
Decomposição lenta
Ambiente ácido 
Coloque alimentos variados e cortados aos pedaços
Não deposite frutas ácidas
Composteira ou minhocário
No caso da vermicompostagem caseira, a composteira doméstica ou minhocário é o local em que as minhocas irão atuar para "reciclar" os resíduos orgânicos. Basicamente, o dispositivo consiste em três ou mais caixas empilháveis de plástico, mas isso depende da demanda de pessoas na casa. Para saber qual é o melhor tamanho para sua família, clique aqui.
As duas primeiras caixas são digestoras. A primeira, onde se depositam os resíduos (confira aqui quais resíduos podem ser usados), necessita de tampa e tem furos no fundo; a última serve como coletora para armazenar o chorume orgânico produzido.
A composteira é um processo simples e higiênico de reciclar o lixo orgânico que produzimos em casa, entretanto, existem alguns cuidados que devem ser tomados para evitar maus odores, atração de animais e morte das minhocas.
Recomenda-se portanto, como que em um passo-a-passo, que os resíduos sejam depositados sucessivamente em fileiras (preferencialmente picados) e a seguir em camadas, preservando-se sempre no lado oposto uma camada de composto pronto, húmus livre de resíduos que servirá para o que se chama de "cama". A “cama” é como um local de segurança, onde as minhocas se sentem confortáveis, devendo existir em ambas caixas digestoras. Elas migrarão por todas as caixas, subindo e descendo, sempre usando os furos.
Para adquirir uma composteira, acesse a loja virtual escolha o melhor tipo para sua família. Confira muitas dicas de utilização da composteira no nosso guia de compostagem.

terça-feira, 17 de março de 2015

Elegir un buen compost para el huerto urbano


El compost es uno de los elementos más importante para nuestra tierra de cultivo del huerto urbano. Como se dice en cualquier manual de cultivo para hortícolas la mezcla ha de ser un 50% de sustrato y otro 50% compost.
Elegir un buen compost para el huerto urbano
El compost va ser básicamente el abono que va a alimentar a nuestras hortalizas de una forma ecológica y natural, ya que este abono proviene de la descomposición de la materia orgánica vegetal y algo de animal como las cáscaras de huevo. Es el milagro del reciclaje en toda su extensión.
Realizar un buen compost es muy importante en nuestro caso porque va a aportar todo lo que le falta a la tierra de una maceta y alimentar a nuestros cultivos. Tan importante como el aporte de Nitrógeno, Fósforo y Potasio son las bacterias y los microorganismos que han aparecido durante el proceso de compostaje y que ayudan a la planta en muchos procesos metabólicos.
Se puede realizar compost en nuestras casas de una forma natural y casera, sin embargo, el compostaje en las terrazas es complicado por problemas de olor y por la falta de residuos como hojas secas, pues un huerto apenas tiene desperdicios. Por lo tanto, en muchos casos, no nos queda otra opción y deberemos comprarlo.
Un buen compost ha de tener un aspecto oscuro y homogéneo, a veces, casi negro. Esta tierra tiene ha de estar moderadamente suelta y si que posea terrones compactos y de ser así se deben de poder deshacerse con facilidad y no debe manchar.
Un compost bueno, nunca encontraras, palos, cortezas, hojas enteras o parcialmente desechas, de ser así no vuelvas a comprar dicho compost.
También tiene que oler bien ,como a tierra húmeda, no debe oler a estiércol ni a nada podrido y mucho menos contener moscas. Cualquier olor rancio o desagradable es indicativo de que no es bueno.
Si el compost está a temperatura superior a la del ambiente es que aún no está acabado. Puede que sea un buen compost en el futuro pero todavía no lo es. Atención porque mientras esté caliente no es adecuado todavía para las plantas.
El origen del compost puede ser muy variado y contener muchos productos: estiércol, hojas, alfalfa, algas marinas, pescado,.. Pero en todos los casos deben cumplirse las indicaciones anteriores.
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domingo, 16 de novembro de 2014

Minhocas aumentam a produtividade no campo, mostra estudo publicado na revista Scientific Reports


A presença das minhocas no solo aumenta a produtividade agrícola. É o que mostra estudo publicado na revista Scientific Reports. “O resultado já era esperado”, afirma George Brown, pesquisador em ecologia do solo da Embrapa Florestas (Colombo/PR), e um dos coautores do trabalho. “Há centenas de anos as minhocas são consideradas aliadas do agricultor, ajudando no crescimento das plantas. Contudo, o que não sabíamos ainda era a dimensão do efeito positivo nem como ele funcionava”, observa.

A equipe de pesquisa reuniu todos os artigos publicados, o mais velho datando de 1910. Todos os ensaios mediram o efeito das minhocas na produtividade agrícola e biomassa vegetal. Em seguida, foi realizada meta-análise dos dados, que é uma técnica estatística usada para avaliar e buscar padrões em grandes volumes de dados.
O resultado do trabalho foi bastante evidente: “Em média, a presença das minhocas aumentou a produtividade de grãos em 25% e a biomassa aérea de plantas, em especial as utilizadas em pastagens, em 23%. A biomassa das raízes também aumentou em 20%”, revela. Outra conclusão é que as minhocas não afetaram o teor de nitrogênio das plantas, indicando que a qualidade não foi afetada. “Portanto, elas afetam principalmente a produtividade”, completa o pesquisador.


Galerias - Os autores procuraram, ainda, elucidar os mecanismos por trás dos efeitos positivos proporcionados pelas minhocas. “Por meio da construção de galerias, ingestão de solo e produção de coprólitos (excrementos), as minhocas liberam o nitrogênio presente nos resíduos vegetais e na matéria orgânica do solo, transformando o que seria adubo orgânico em mineral”, explica o Dr. Jan Willem van Groenigen, líder da equipe e primeiro autor do trabalho. “E o nitrogênio é um dos nutrientes mais importantes para o crescimento das plantas”, completa.


O efeito positivo desapareceu quando doses maiores de adubo nitrogenado já eram aplicadas pelos produtores, ou quando leguminosas (que fixam nitrogênio do ar) estavam presentes. “Minhocas não produzem nitrogênio, elas apenas ajudam a fazê-lo ficar mais disponível para as plantas”, pondera. O efeito positivo das minhocas foi maior quando retornaram ao solo maiores quantidades de resíduos das culturas, que por sua vez alimentam as minhocas. Os autores concluem, então, que elas são especialmente importantes para agricultores que podem usar somente baixas doses (ou nenhum) de adubo nitrogenado porque não têm condições financeiras ou acesso ao mesmo; e aqueles que não querem usar adubo nitrogenado, pois dependem do processo de decomposição natural da matéria orgânica para liberar nutrientes para as plantas, como no caso da agricultura orgânica.
Para desfrutar de benefícios, produtor deve evitar agrotóxico




Em sistemas intensivos de produção, com alto uso de insumos e adubos químicos, o efeito benéfico das minhocas sobre a produtividade das culturas provavelmente será menor, conforme o estudo. Contudo, ainda há perguntas a serem respondidas. “Encontramos um paradoxo: as minhocas têm maiores benefícios na produção em solos pobres, de baixa fertilidade, onde suas populações também podem estar limitadas por falta de alimento. Portanto, trabalhos futuros devem buscar formas de aumentar as populações de minhocas nesses solos, especialmente através do uso racional de insumos orgânicos. Assim, o agricultor se tornará aliado da minhoca, assim com ela já é aliada do agricultor”, declara George Brown.


Além disso, continua ele, ainda não está claro como as minhocas afetam a disponibilidade de outros nutrientes essenciais para as plantas, especialmente o fósforo.
Estes resultados não significam que o produtor poderá adicionar deliberadamente minhocas ao seu terreno para aumentar a produtividade, pois é uma prática inviável do ponto de vista econômico e ecológico para a maior parte das culturas. “Isso só deve ser realizado excepcionalmente, pois o bom manejo das culturas e da propriedade agrícola já ajudam na manutenção e aumento das populações de minhocas no solo.
Para ser um aliado das minhocas, e desfrutar dos benefícios das mesmas ao solo, o agricultor deve evitar o uso excessivo de agrotóxicos, a movimentação excessiva do solo (por exemplo, inversão do solo com arado), a erosão, compactação e contaminação do solo, e manejar a adição de restos das culturas no solo, visando aumentar a matéria orgânica que serve de alimento para as populações de minhocas”, sentencia Brown.

fonte correio riograndense 
Edição 5.415 – Ano 106 – Caxias do Sul - RS, 01 de outubro de 2014.    

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Compostagem Orgânica em Casa (HD)



Faço compostagem a 10 anos e produzo uma quantidade considerável de humus, que utilizo em meus vasos e canteiros. Todo o lixo orgânico que produzo , mais de alguns vizinhos, trona-se um excelente adubo orgânico.Utilizo a minhoca vermelha da califórnia, que se reproduz muito bem em nosso ambiente.
 Forneço as minhocas para Porto Alegre e região.
email: agropanerai@gmail.com

Quer saber mais sobre compostagem? acesse http://estagiositiodosherdeiros.blogspot.com.br/p/blog-page.html

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Como Hacer Humus De Lombriz || Abono Organico || La Huertina De Toni

En este vídeo explico como podemos hacer para para fabricarnos nuestro propio humus de lombriz, para la huerta, el proceso que lleva el vermicompost , y los primeros pasos en nuestro lombricultivo, espero que os animéis a fabricaros vuestro propio humus , ya que de esta forma ayudamos al medio ambiente y también nos fabricamos nuestro propio abono orgánico.


Mas Info y Preguntas Frecuentes : http://bit.ly/humus2

Como Hacer el Vermicompost : http://www.youtube.com/watch?v=NsW5u-...
Suscribirse al Canal : http://www.youtube.com/user/iNoT1980
Dossier de Vermicompost : http://tinyurl.com/k3ytt2k

terça-feira, 17 de junho de 2014

Solução para o lixo orgânico: Minhocário


projeto minhocasa

Confecção de um minhocário !


fonte: ESAM

Materiais necessários para cada minhocário:

Uma garrafa pet de 2 litros e uma menor de água mineral brita ou pedrinhas, terra, saco de lixo preto, minhocas.

Procedimentos:



No fundo da garrafa pet coloque brita (não há necessidade de furar o fundo da pet).
Sobre a brita coloque a garrafa menor (com água e tampa) dentro da garrafa pet.
Ao redor, despeje a terra e largue as minhocas.
Após terminar, utilize um saco de lixo escuro para envolver a garrafa, pois as minhocas não são acostumadas com claridade.
Não é necessário molhar, pois a garrafinha com água fornece umidade para a terra, a não ser que seja uma região de excessivo calor, molhe de vez em quando, podendo colocar alguns lixos orgânicos sobre a terra para alimento das minhocas.
Depois de dias, ao tirar o saco de volta da garrafa poderemos observar os caminhos das minhocas bem definidos.
Volte a cobrir com o saco de lixo evitando a luz para as minhocas.

Solução para o lixo orgânico: Minhocário

A idéia de fazer um minhocário para a produção de adubo orgânico em casa, está, definitivamente, aprovada pelo nosso Blog Casa Feliz. Confira a dica do Blog Eco Prático, e comece já a fazer o seu:

"Já foi-se o tempo em que o lixo doméstico era considerado um monstro de sete cabeças. Hoje em dia, podemos nos livrar de nossos resíduos pela reciclagem, pela compostagem ou até mesmo por meio de um minhocário.

Ok, minhocas talvez não sejam os animais de estimação preferidos da maioria das pessoas, porém são de extrema utilidade para o meio ambiente. Elas podem não correr atrás de uma bolinha quando você a joga para longe, mas a habilidade que têm em transformar lixo orgânico em adubo é incomparável.


minhocario

A vantagem de uma composteira à base de minhocas é que o húmus (como é conhecido o resultado da decomposição feita por elas) é um dos melhores e mais nutritivos adubos que existem. Além disso, o chorume (parte líquida) proveniente do minhocário também é um excelente biofertilizante.

É importante lembrar que tal como acontece numa composteira tradicional, é recomendável evitar a utilização de alimentos de origem animal, como carne e queijos, por exemplo. Além disso, as minhocas não se adaptam muito bem à luminosidade, por isso é importante deixar o minhocário num local longe do Sol.

Se você ficou interessado, a Morada da Floresta comercializa minhocários prontos para serem usados (apenas para São Paulo). Algumas lojas de jardinagem também vendem modelos similares ao usado no programa, com preços que variam de 180 a 250 reais. Agora, caso você seja do tipo mais independente, você pode construir o seu próprio minhocário." (Veja na postagem "Como fazer seu próprio minhocário").

Fonte: Blog Eco Prático

quarta-feira, 11 de junho de 2014

COMPOSTA SÃO PAULO


1Alegrias Panerai!

Com grande satisfação, nós da Morada da Floresta, comunicamos que na próxima segunda feira, dia 16/06/2014, lançaremos o projeto COMPOSTA SÃO PAULO.

O projeto vai selecionar 2 mil domicílios de diversos perfis para receber uma composteira doméstica e participar de oficinas de compostagem e plantio. Além de fazer parte de uma comunidade online de troca de conhecimento e experiências, os participantes irão ajudar a gerar informações e aprendizados fundamentais para a definição de uma política pública sobre compostagem doméstica para a cidade de São Paulo. 

Trata-se de uma iniciativa da Secretaria de Serviços da Prefeitura de São Paulo, por meio da AMLURB, realizado pelas concessionárias de limpeza urbana LOGA e ECOURBIS. A idealização e execução é da Morada da Floresta. O projeto é uma das ações do programa municipal SP Recicla.

Serão convidadas cerca de 10.000 famílias para participar voluntariamente do Projeto a partir, principalmente de condomínios, escolas e comunidades. Outras famílias interessadas poderão se inscrever por meio de um questionário online disponível no site www.compostasaopaulo.eco.br

Um dos objetivos centrais deste projeto é gerar dados para a construção de uma política pública para estimular a prática da compostagem doméstica na cidade de São Paulo. Para isso, serão realizadas 3 pesquisas ao longo do projeto: a primeira, sobre os hábitos domiciliares, a segunda sobre o uso da composteira e, ao final, uma terceira para verificar e consolidar as mudanças de hábitos e as soluções encontradas em cada domicílio.

Mais do que um projeto, o COMPOSTA SÃO PAULO quer ser um grande movimento. Para isso, lançaremos também a Comunidade Composta São Paulo no Facebook para a troca de conhecimento e práticas sobre compostagem.  A idéia é criar um canal de conhecimento horizontal e coletivo referência em compostagem. Desde já e convidamos para participar da comunidade, contribuir com dúvidas e soluções de compostagem doméstica.

Acesse o site www.compostasaopaulo.eco.br
Conheça melhor o projeto, e nos ajude a divulgar esta iniciativa!

Te convidamos também para celebrar conosco o lançamento do projeto.

Programação:
Dia: 16 de junho de 2014 (segunda-feira)
Horário: 9 às 12hsLocal: CÉU CASA BLANCA (Rua João Damasceno 85, Vila das Belezas, Campo Limpo, São Paulo)
Programação do dia:
9:00 às 10:00hs - Recepção (lista de presença), cadastro de interessados em participar do projeto, estandes explicativos sobre o funcionamento da composteira doméstica e separação dos resíduos domésticos.
10:00 às 10:30hs - Apresentação do vídeo Utopia no Quintal - Permacultura e Cidade
10:30hs - Cerimonial
               - Cláudio Spínola e Guilherme Turri (Morada da Floresta)
               - Silvano Silvério (Presidente da AMLURB)
               - Secretário Simão Pedro (Secretaria de Serviços)
               - Prefeito Fernando Haddad
11:15hs - Entrega da primeira composteira doméstica do projeto
11:30hs - Encerramento

Obs: nesse dia não haverá jogo do Brasil, o primeiro jogo do dia será as 13hs (Portugal x Alemanha).

Agradecemos a todos que contribuíram para esse projeto se tornar uma realidade!

1

FONTE: MORADA DA FLORESTA

terça-feira, 6 de maio de 2014

A Minhoca na Agricultura




As características fisico-químicas e biológicas de um solo influenciam grandemente a qualidade final dos produtos alimentares provenientes da agricultura, pois as culturas agrícolas só poderão produzir em quantidade e qualidade se, além de condições climatéricas favoráveis, tiverem à sua disposição durante o período de crescimento, os vários nutrientes e fauna edáfica (minhocas, insectos,...) nas proporções adequadas, o que implica, em muitos casos, o recurso a fertilizantes químicos para aumentar a fertilidade do solo.

A lentidão de formação de húmus natural para restabelecer a fertilidade de um solo, o elevado custo dos fertilizantes químicos e a contaminação consequente das águas e solo, têm conduzido à procura de outros fertilizantes produzidos biologicamente. Uma das opções de melhoria da qualidade do solo passa pela aplicação, na terra, ou directamente junto às plantas, do húmus produzido pelas minhocas ou vermicomposto.

A minhoca ingere terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso e digere e expele cerca de 60% do que comeu sob a forma de excrementos (húmus), em muito menos tempo que a natureza. A minhoca recicla assim
restos de comida e outra matéria orgânica, produzindo um adubo orgânico muito rico em flora bacteriana (cerca de 2000 milhares de bactérias vivas e activas, por cada grama de húmus produzido) e  devolvendo à terra cinco vezes e meia mais azoto, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e onze vezes mais potássio do que contém o solo do qual se alimenta.

A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos já era reconhecida pelo filósofo  Aristóteles, que definia estes seres como "arados da terra", graças à sua capacidade de escavar os terrenos mais duros. Os antigos egípcios atribuíam poderes divinos às minhocas, protegendo-as por lei. A grande fertilidade do solo do vale do Nilo deve-se não só à matéria orgânica depositada pelas enchentes do rio Nilo, como também à sua humificação pelas minhocas que ali proliferam em enormes quantidades.

Animal extremamente útil para a agricultura e que passa quase todo o seu ciclo de vida debaixo da terra, a minhoca melhora as propriedades fisicas, químicas e biológicas do solo: perfura-o, formando galerias subterrâneas e descompacta-o.

Algumas das vantagens da utilização do húmus de minhoca como adubo natural incluem:
·         não agressivo para o ambiente e fonte de nutrientes para as plantas, especialmente de azoto, fósforo, potássio, cálcio e magnésio.
·         Controlo da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês.
·         Contribuição para um pH mais favorável ao desenvolvimento das plantas.
·         Redução da lixiviação e volatilização dos nutrientes das plantas.
·         Entrada de água e ar facilitada.
·         Drenagem controlada, evitando encharcamentos.
·         Alteração da estrutura do solo, suavizando efeitos de erosão, compactação, impermeabilização e desertificação.
·         Promoção da agregação de solos arenosos.
·         População microbiana fixadora de azoto abundante.
·         Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças.
·         Absorção favorecida dos nutrientes pelas raízes das plantas.
·         Aplicação possível em contacto directo com raízes, não queimando plantas novas.

A vermicompostagem, isto é, a compostagem realizada quase exclusivamente por minhocas, surge como opção simples de reciclar os restos de resíduos alimentares (cascas, gomos,...) e de obter húmus com excelentes propriedades. Poupam-se recursos, preserva-se o ambiente, evita-se o uso desmesurado de fertilizantes sintéticos e aproveita-se para conhecer melhor este ser vivo.

Para além da produção de húmus, as minhocas podem também ser usadas como isco para a pesca e para produzir farinha, dado o seu elevado teor de proteínas (78%). Além disso, têm uso na medicina, pela sua grande capacidade de cicatrização e regeneração dos tecidos e também na farmacologia, no tratamento de bronquite, asma e hipertensão.

O comércio de minhocas como isco vivo tem sido o grande responsável pelo desenvolvimento da minhocultura (criação de minhocas) na maioria dos países criadores.

Caracterização

A minhoca é um animal invertebrado, aeróbio, pertencente à classe dos anelídeos, visto possuir um corpo segmentado em partes iguais; tem respiração cutânea (respira pela pele) e, apesar de hermafrodita (possui os dois sexos), a minhoca não se auto-fecunda, necessitando de outra minhoca para se reproduzir.

As minhocas, após atingida a maturidade sexual, reproduzem-se durante grande parte do ano, acasalando-se normalmente à noite durante 2 a 3 horas, na superfície do solo. Os óvulos fecundados são libertados no solo no interior de um casulo, dando origem cada um deles a uma minhoca. Oito minhocas adultas podem originar 1500 minhocas em 6 meses desde que as condições de humidade, oxigénio, luminosidade e nutrientes sejam favoráveis.

A boca da minhoca está situada na extremidade que fica mais perto do clitelo (a parte mais espessa do corpo) e como não tem dentes (não morde), só se pode alimentar de material de pequeno tamanho, amolecido pela humidade e pelos microorganismos. As minhocas são capazes de regenerar a cauda mas não a cabeça, ou seja, se uma minhoca tiver sido dividida em duas partes, apenas a parte que contém a cabeça regenera uma nova cauda.

As minhocas são saprófagas, isto é, alimentam-se de matéria orgânica morta, especialmente vegetais, que normalmente transportam para dentro das suas galerias.

As minhocas não possuem olhos, mas os seus fotoreceptores são sensíveis à luminosidade, particularmente à luz do sol. A epiderme que abriga as células fotoreceptoras possibilita à minhoca distinguir a luz diurna da nocturna, perceber pequenas vibrações, seleccionar alimentos e parceiros.

Estes saprófagos podem viver 5 anos ou mais, em condições favoráveis, e quando adultos pesam 1 g, podendo  chegar ao tamanho máximo (12 a 20 cm) aos 7 meses. Quando uma minhoca morre, o corpo é rapidamente degradado.

http://www.confagri.pt/Ambiente/AreasTematicas/Pages/minhocaagricultura.aspx

Agradecimentos: a Sandra Barbosa, Dir. Deptº Meio Ambiente, Brasil, pelos esclarecimentos prestados.

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