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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Horta na Cidade - Momento Ambiental

O traçado de Brasília, que privilegia a manutenção de áreas verdes entre as casas e apartamentos, tem levado um número cada vez maior de moradores a se dedicar ao cultivo de hortas. Bem próximo de ruas movimentadas, é possível encontrar canteiros de verduras e até de plantas medicinais. Quem descobriu o prazer e as vantagens dessa iniciativa reclama apenas da omissão da Administração Pública, o que acaba dificultando a multiplicação da ideia.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Agrônomo ensina a cultivar jardim de hortaliças dentro de casa.



No Brasil, apenas 1,6% do lixo orgânico coletado é reciclado. Isso representa um grande desperdício, comparando com a crise ambiental e energética que vivenciamos.
A compostagem vem se mostrando com uma ótima alternativa para a reciclagem do lixo orgânico produzido, pois é a forma mais controlada de se conseguir a biodegradação desses resíduos, transformando-os em adubo.
compostagem

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Papa Francisco dá seu “toque” à cozinha do Vaticano


A cozinheira brasileira das favelas, Regina Tchelly, dá cursos de culinária

 sem desperdício aos chefs da Santa Sé

NESsT ORG / Flickr / CC
Papa Francisco, que se pronunciou várias vezes contra odesperdício de alimentos, está deixando seu estilo impresso também na cozinha do Vaticano. A cozinheira Regina Tchelly, ex-dona de casa e especialista na arte da reciclagem, ensinará os chefs da Santa Sé a preparar pratos “anti-desperdício”, que são feitos com casca de frutas, folhas, raízes de verduras, sementes e outros ingredientes que geralmente acabam no lixo e com os quais, no entanto, podem ser preparados deliciosos pratos.

Papa Francisco conheceu a Regina por acaso, durante sua visita apostólica ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude. Foi então que ele conheceu o projeto “Favela Orgânica”, dirigido por esta jovem mulher de 32 anos. Seu objetivo é ensinar como obter um alimento nutritivo e delicioso em um contexto de pobreza.

Entre os ingredientes mais utilizados, encontram-se cascas de melancia, banana, maracujá e abóbora, bem como talos de brócolis.

Seu compromisso com a sustentabilidade conquistou pessoas conhecidas, como Harrison Ford e o príncipe Willian da Inglaterra.

Depois de ser rejeitada em sua tentativa de financiamento público, Regina não desistiu, mas fez o que estava ao seu alcance: construiu uma única horta na favela Morro da Babilônia.

Ao mesmo tempo, começou a organizar encontros nos quais apresentava suas receitas “Desperdício Zero” e que, graças ao apoio de Slow Food Brasil (associação que promove a alimentação saudável e natural), tornaram-se autênticos cursos de culinária.

“Estes pratos são bons para a saúde, econômicos e não desperdiçam os recursos do planeta”, garante Regina, e explica que, “trabalhando com planejamento das compras e do consumo, o projeto ‘Favela Orgânica’ promove a reflexão sobre o escândalo do desperdício de alimentos”.

O estilo culinário de Regina é único: quando há pouca comida, a criatividade é o único caminho, e o talento dessa mulher é justamente o de saber criar pratos muito gostosos com pouquíssimos recursos.

Regina ainda não revelou qual será o cardápio do Vaticano, mas há muitas ideias para 2014, proclamado Ano Internacional da Agricultura Familiar.

A questão dos recursos alimentares disponíveis para o sustento das populações mais pobres da Terra está bem presente no coração doPapa Francisco, que no último dia 6 de junho afirmou, em sua catequese, que “os alimentos jogados no lixo são alimentos roubados da mesa dos pobres, de quem tem fome”.

Acompanhando as lições de Regina, o Papa vai reestruturar uma parte dos Jardins Vaticanos, que será transformada em hortas orgânicas.

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

10 ideias de canteiros em espiral

 
Esses canteiros em espiral são lindos, pois é possível ver a dedicação de seu criador na colocação das pedras e na organização da plantas.

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: terrawoods

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Sarah Jo Knits

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Valley Permaculture Alliance


10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Gardeninggrrl

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Caras Ornamentals

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Gardeninggrrl

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: anarchitect

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: pjchmiel

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Harvest Moon

10 ideias de canteiros em espiral
Foto: Worldwide Permaculture Network

FONTE: http://www.ideiasgreen.com.br/2012/12/10-ideias-de-canteiros-em-espiral.html
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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Cultive em casa e economize ; )


Confira 9 vegetais e temperos que você pode comprar uma vez e cultivar. Eles voltam a crescer sempre!

Por Nosso Bem Estar

LA BIO GUIA/ DIVULGAÇÃO/ NBE
Labioguia divulga%c3%a7%c3%a3o nbe

Plante uma vez e tenha sempre em casa o alimento

Existem alguns ingredientes de cozinha que usamos com frequência e compramos sempre. Cebola, alho, coentro, cenoura e ervas frescas são fundamentais para muitos pratos e até podem ser baratos, mas quando usamos todos os dias pode fazer uma boa diferença.
Alguns alimentos são realmente fáceis de crescer novamente em casa, e podem até ser cultivados na sua cozinha. Reunimos aqui 9 vegetais e ervas que você pode comprar uma vez e voltarão a crescer sempre!
1. Manjericão. Coloque alguns ramos com talos de 10 centímetros em um copo de água e deixe-os em um local com luz direta. Quando as raízes estiverem com cerca de dois centímetros de comprimento, você pode plantá-las em vasos para ver crescer toda uma planta de manjericão. 
2. Alho. Quando o alho começa a brotar, os pequenos brotos verdes são muito amargos para cozinhar. Mas, em vez de jogar no lixo os dentes germinados, você pode colocar em um copo de água e ver crescer brotos de alho. Eles têm sabor muito mais suave que os dentes de alho e são ótimos para saladas, massas e decorações.
3. Alface. Coloque o tronco de uma cabeça de alface ainda intacto em uma tigela com um centímetro e meio de água e deixe perto de uma janela. Em poucas semanas começará a ver novas folhas. Estará totalmente crescido em cerca de 3 ou 4 semanas.
4. Cebolinhas. Em menos de cinco dias você pode ver crescer um ramo inteiro de cebolinhas. Basta deixar três centímetros de brotos unidos com as raízes em um pequeno copo com água.
5. Folhas de cenoura. Geralmente cortadas e jogadas fora, podem voltar a crescer se colocar em uma tigela com um pouco d'água. Coloque o recipiente em uma janela bem iluminada e logo terá novos brotos de cenoura.
6. Gengibre. Pode ser plantado no solo para crescer novamente, mas o processo é um pouco mais longo. Pode levar vários meses para germinar. Você poderá colhê-lo totalmente crescido em 8 ou 10 meses.
7. Champignon. Cogumelos podem ser plantados no solo com um pouco de adubo ou pó de café usado. É preciso mantê-los em um ambiente úmido, de preferência onde será frio à noite. Pode ser difícil de cultivar, já que em poucos dias os talos começam a germinar e as cabeças apodrecem.
8. Coentro. Suas raízes podem crescer se as hastes forem colocadas em um copo de água. Como as raízes são longas, você pode simplesmente plantá-las em uma panela. Em duas semanas começará a brotar e em dois meses você terá uma planta inteira.
9. Cebolas. Plante a raiz que seria descartada em um vaso ou diretamente no solo para ela voltar a crescer. Você poderá cozinhá-la cedo e ter cebolas verdes e frescas ou esperar até que esteja completamente desenvolvida.
Fonte: La Bío Guia - www.labioguia.com

quarta-feira, 11 de junho de 2014

12 passos para começar uma horta comunitária


A popularidade das hortas comunitárias só cresce a cada dia. O CicloVivo já noticiou diversos exemplos espalhados pelo Brasil e pelo mundo. Se você deseja iniciar um desses projetos em seu bairro ou cidade, mas ainda não sabe como começar, nós separamos os 12 primeiros passos para tirar a ideia do papel e torna-la realidade. As dicas foram publicadas no site TreeHugger e dadas por Elizabeth Johnson, uma canadense que transformou uma área industrial de Ontário em uma famosa horta que conta com a participação de 15 famílias.
1. Comece a falar sobre uma horta comunitária
Antes de plantar a semente, plante a ideia. Converse com pessoas de sua comunidade e fale sobre os benefícios e todas as vantagens que uma horta comunitária pode trazer. Deixe que eles percebam a sua vontade em fazer acontecer e sejam contagiados por isso.
2. Encontre o espaço ideal
Em grandes cidades as áreas livres estão cada vez mais escassas. Mas, se for possível analise as opções e escolha a melhor. O terreno ideal é plano e ensolarado. O solo não precisa ser perfeito, pois ele pode ser substituído por terra nova sem a necessidade de grandes alterações ou investimentos.
3. Pesquise se existe algum tipo de subsídio na sua região
Algumas prefeituras disponibilizam sementes, ferramentas e até instrutores para ensinarem as primeiras técnicas. Existem também ONGs e coletivos que ajudam os novos agricultores. Pesquise e aproveite os benefícios que essas trocas podem gerar.
4. Tenha camas individuais
Dessa forma, cada família ou pessoa é responsável por seu próprio cultivo. No entanto, deixe as sementes e as áreas de plantio de ervas disponíveis para todos os participantes.
5. Inicie um sistema de compostagem
Um sistema simples é a composteira caseira ou minhocário. Ela pode ser feita pelos próprios participantes. O adubo produzido por este sistema é usado na plantação e substitui os fertilizantes industriais. Clique aqui e saiba como fabricar o seu próprio minhocário.
6. Dê liberdade aos participantes
Cada pessoa pode escolher o que será plantado no seu espaço. Além disso, é legal incentivar os participantes a criarem suas próprias mudas para que possam trocar uns com os outros e ter mais variedade no plantio.
7. Faça uma cerca
A restrição não deve ser feita para impedir a entrada da comunidade, visitantes ou tornar a horta um espaço segregado. A cerca é uma opção apenas para manter animais domésticos, como cães e gatos, longe do plantio. Essa medida deve preservar a plantação e evitar estragos no solo.
8. Tenha regras
Em hortas comunitárias é ideal ter um planejamento. Escalas que determinam dias e horários dos responsáveis pela rega das plantas, por exemplo, é algo essencial. Isso evita que o local receba água de mais ou de menos. Mutirões de plantio e limpeza também são sempre bem-vindos.
9. Pode ser necessário a criação de um conselho informal
Em alguns casos é necessário que haja uma liderança que ajude a manter a horta sob-controle e esteja apto e disposto a resolver atritos, receber sugestões e criar novas soluções para elevar a qualidade da horta urbana.
10. Convide pessoas experientes para conversar com a comunidade
Receber bons conselhos e trocar experiências é essencial para manter o grupo unido e melhorar o plantio. Além disso, a participação de palestrantes tente a incentivar ainda mais a comunidade.
11. Torne o seu espaço atraente
Isso também inspira muito a comunidade e atrai novos participantes. Afinal, quem não gosta de estar um local agradável?
12. Compartilhar refeições comunitárias no jardim
Este é um jeito especial de comemorar a colheita, os árduos meses de trabalho. Além disso, é sempre gostoso dividir uma refeição com a família e os amigos.
Redação CicloVivo
http://ciclovivo.com.br/noticia/12-passos-para-comecar-uma-horta-comunitaria

segunda-feira, 9 de junho de 2014

Restos de alimentos viram adubo



A adubação dessas hortas é feita de forma limpa, sem o uso de agrotóxicos, com fertilizantes naturais oriundos de composteiras formadas com restos de alimentos das próprias casas. “É privilégio ter acesso a esse tipo de alimento, especialmente em termos de segurança alimentar, pois o agricultor sabe o que produz e como”, afirma Claudinei Moisés Baldissera, da Emater. 
Baldissera cita exemplos do RS, que tem tradição nesse tipo de cultivo, com o desenvolvimento de alimentos de cadeias curtas, com redução de perdas e gastos energéticos. As sementes são quase sempre crioulas. Muitos optam pela utilização de mudas. “Assim são criadas hortas comunitárias acessadas por moradores”, observa.

Projeto promove inclusão social em áreas urbanas



No bairro Mathias Velho, o maior de Canoas (RS), a população demonstra como a cooperação pode trazer excelentes resultados. Uma horta comunitária de apenas um hectare é utilizada por cerca de 100 famílias, que conseguem produzir alimentos saudáveis e garantir sua soberania alimentar.
A horta conta com produção de alimentos bastante diversificada: hortaliças, leguminosas e grãos, como o milho. Uma parcela é utilizada pelas famílias da Associação Horta Comunitária União dos Operários, que foi fundada há mais de 20 anos por moradores do bairro. Cada família integrante possui o seu canteiro na horta e é responsável pela sua manutenção.
Outra parte do espaço é utilizada por beneficiários do Programa Bolsa Família. “No caso deste grupo, o trabalho é realizado de maneira conjunta e os alimentos são repartidos entre todos, de forma coletiva”, detalha técnico da Emater de Canoas, Roberto Schenkel. O projeto é conveniado com a Prefeitura. 
De acordo com a assistente social e coordenadora do projeto da horta comunitária, Genildes da Silva Paim, geralmente são as mães que ajudam no plantio. “O trabalho em conjunto resulta em uma alimentação mais balanceada para as famílias, além de diminuir suas despesas”, diz. O excedente da produção é comercializado em feiras de economia solidária e, no fim do ano, o valor arrecadado é dividido ou investido em atividades para o benefício de todos.

Produção sustentável ocupa pouco espaço e harmoniza ambiente




As hortas domésticas aproveitam pequenos espaços e mantêm o equilíbrio ambiental. Com esse enfoque, técnicos da Emater/RS ensinam a preparar hortas e a utilizar o Sistema de Produção Agroecológica Integrada Sustentável (Pais). 
O Pais propõe a integração entre hortaliças, frutas, plantas condimentares e aromáticas, plantas alimentares não convencionais e animais. Dessa forma, é possível que, com a introdução de galinhas no sistema, seja utilizado o esterco como adubo. Além disso, a produção de diferentes hortaliças gera menos dependência de insumos vindos de fora da propriedade, o que diminui a ocorrência de pragas, diversifica a produção, incentiva a prática sustentável e permite a produção em harmonia com os recursos naturais. 
O aproveitamento de espaços também permite que qualquer pessoa possa ter uma horta doméstica. É preciso escolher um local arejado e ensolarado. O cultivo pode ser feito em vasos, jardineiras, pneus ou canos de PVC, com 30 cm de diâmetro, cortados ao meio. No caso das hortaliças, elas precisam de, no mínimo, cinco horas diárias de luz solar, por isso devem ficar próximas a janelas ou varandas. 

Indicação - As hortaliças com raízes curtas são as mais indicadas, como alface, coentro, cebolinha, salsa, pimentão, couve-folha, tomate-cereja e morango. Após a semeadura, é necessário que se tenha alguns cuidados com a umidade da terra (verificar todas as manhãs e controlar para que não esteja nem seco, nem encharcado), verificar se há presença de insetos e acompanhar o desenvolvimento das plantas. Segundo a nutricionista da Emater/RS, Leonice Maria Kreutz, o objetivo é trabalhar a segurança alimentar e a sustentabilidade. “É preciso saber o que estamos comendo, como é produzido, se é sem agrotóxico ou não, e se é um alimento limpo e preparado de forma saudável”, destaca.

Trabalho é multidisciplinar



Nas cidades, ainda existem famílias de baixa renda e em situação de insegurança alimentar e nutricional que buscam melhor condição de vida com o apoio da Emater. Uma das saídas são as hortas. Elas contribuem para a subsistência da família, com produtos frescos e saudáveis, e funcionam como terapia ocupacional. O trabalho multidisciplinar dos escritórios também envolve cursos, oficinas, receitas fáceis e cartilhas educativas sobre alimentação saudável, higiene e aproveitamento integral dos alimentos. Em feiras, como a Expointer, a Emater mantém espaço cativo detalhando forma de cultivos, insumos, compostagem e outras informações para hortas urbanas.
Para as famílias beneficiadas, não tem nada melhor que ter uma horta do lado da porta de casa. O que não é consumido, é distribuído ou até levado para vender. “Uma das principais vantagens da horta doméstica é o aproveitamento de qualquer espaço e, dessa forma, a produção de alimentos saudáveis, sem a presença de agrotóxicos”, frisa o extensionista da Emater Mário Jesus Padilha.

CORREIO RIOGRANDENSE 23 DE ABRIL


quarta-feira, 30 de abril de 2014

OCUPA NISE: Horta Medicinal

Esse é um resgate a ancestralidade na emoção do lidar como dizia Dra. Nise da Silveira!!!
O
programa Horta Medicinal integra cultura, saúde e ciência, com plantas
medicinais no Instituto Municipal Nise da Silveira para a Universidade
Popular de Arte e Ciência - UPAC em parceira com Secretaria Municipal de
Saúde no programa Fitoterapia.

quarta-feira, 16 de abril de 2014

come-se: Quintal produtivo

 Hoje forneci mais algumas mudas para um cliente, que tem sítio em Gravataí-RS. Ora-pro-nobis, fisális e marcujá (suco).

 Vamos multiplicando várias espécies vegetais com alto valor nutricional.

Neste feriado já vou iniciar novo plantio de mudas e fazer prateleiras, para acondicionar melhor os vasos.

Sucesso a todos!

Leia o artigo: come-se: Quintal produtivo: Chuchu, cúrcuma, cruá, cará-moela e muita orelha-de-padre - fresca e seca, de um mero quintalzinho Por causa da reforma, tivemos que fazer...


Espécies que também vou multiplicar.

Taioba

Manjericão-anis


Ora-pro-nobis. Quanto mais se poda, mas se colhe

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Belo Horizonte entre as 10 cidades mais verdes na América Latina e no Caribe - hortas escolares

Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), indicou um aumento da agricultura urbana e periurbana (AUP) na América Latina e Caribe. O documento, intitulado "Cidades mais verdes na América Latina e no Caribe", foi apresentado no dia 8 de abril de 2014, no Fórum Urbano Mundial, que acontece em Medellín, na Colômbia.
Créditos: FAO
Clique na imagem para vê-la no seu tamanho original.

O relatório contém perfis das 10 capitais mais verdes da região, selecionadas após uma pesquisa da FAO conduzida em 23 países, e com dados de 110 cidades e municípios.

Entre elas está Belo Horizonte, em Minas Gerais. Segundo o documento, um dos meios mais eficazes para promover a agricultura urbana na cidade mineira foram as hortas escolares, que passaram de 60 para 126 entre 2008 e 2012.

A atividade, que envolve um total de 96 mil alunos, recebe assistência da Secretaria Municipal Adjunta de Segurança Alimentar e Nutricional (Smasan). A Smasan oferece também treinamento em microhorticultura a grupos comunitários, entre outros programas.

Apoio

As outras nove cidades escolhidas são Havana, em Cuba; Cidade do México, no México; Antigua e Barbuda, no Caribe; Tegucigalpa, em Honduras; Manágua, na Nicarágua; Quito, no Equador; Lima, no Peru; El Alto, na Bolívia; e Rosário, na Argentina.

A FAO diz que para criar cidades mais verdes, é preciso de mais apoio dos governos nacionais, estatais e locais. Apenas 12 dos 23 países estudados têm políticas nacionais específicas para a promoção da agricultura urbana e periurbana.

A agência da ONU também constatou que esse tipo de agricultura muitas vezes não faz parte do planejamento e gestão do uso do solo nas cidades da América Latina e do Caribe.

FONTE

Rádio ONU
Michelle Alves

Vizinhos plantam e trocam alimentos em bairro na Suíça



O fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand capturou uma bela imagem de hortas urbanas comunitárias. O clique foi feito na Avenida de Crozet, em Genebra, na Suíça, e além da beleza estética, também serve como incentivo para comunidades que desejam ter suas próprias plantações.
Em seu site, Yann explica que as hortas urbanas começaram a ganhar força na Europa durante o século 19. O físico alemão Moritz Schreber foi o grande responsável por isso, ao incentivar que as cidades tivessem mais áreas verdes para o lazer das famílias. Aos poucos, as comunidades passaram a ter espaços para plantar seus próprios alimentos.
A Suíça está entre os países que aderiram ao movimento. O fotógrafo francês estima que o bairro de hortas em Genebra seja apenas uma pequena parte dos 50 mil hectares de hortas urbanas espalhados pelo país europeu. Na Rússia, mais de 72% das famílias que moram em áreas urbanas plantam parte de seus alimentos em seu próprio jardim e somente em Berlim, a estimativa é de que haja 80 mil “fazendeiros” urbanos.
As hortas comunitárias têm ganhado cada vez mais espaço em todo o mundo. Elas funcionam como fonte de alimento orgânico e também como ferramenta para a integração social.
Confira a comunidade no Google Maps:
Conheça outros movimentos de hortas comunitárias:
No Japão, o projeto Soradofarm, incentiva a criação de jardins e hortas nos telhados das estações de trem e metrô.

Foto: Divulação
Em Nova York, EUA, as fazendas urbanas surgem como uma das armas para combater a obesidade, um problema que atinge com força a sociedade norte-americana.

Foto: Nmorao/Flickr
Em São Paulo, os agricultores urbanos transformam espaços públicos em área para o cultivo. Até mesmo a Avenida Paulista, a mais famosa da cidade, já tem uma horta comunitária.

Foto: Hortelões Urbanos
Em Jaraguá do Sul, cidade catarinense, a própria prefeitura tem incentivado a transformações de terrenos vazios em hortas comunitárias. A iniciativa tem dado certo e hoje a cidade já possui 11 espaços desse tipo.

Foto: Sergio Oliveira/Flickr
Em todos os casos, é necessário atentar à qualidade do solo e ter cuidados específicos para manter a poluição longe das hortas. Veja algumas dicas de cuidados aqui.
Por Thaís Teisen – Redação CicloVivo

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domingo, 30 de março de 2014

Hortas orgânicas nas favelas da Maré

Por Favela 247 – O jornal Maré de Notícias publicou reportagem sobre hortas comunitárias na Maré. Elas são fruto do projeto Hortas Cariocas, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, que está presente em 30 favelas e na rede municipal de ensino. A produção é dividida entre as escolas, creches municipais e moradores, e parte do lucro da produção que é comercializada é utilizada em melhorias na horta.
Os alunos que visitam o projeto aprendem sobre alimentação saudável e a plantar seu próprio alimento. Eles também são incentivados a levar mudas para iniciar suas próprias hortas em casa.

Por Rosilene Miliotti, para o Maré de Notícias
Da horta para o prato
Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré
Produtos orgânicos são caros e não são encontrados na favela? Os moradores da Maré não têm mais desculpa e já podem se alimentar com produtos saudáveis. Maria Euzete da Costa Pequeno e Antonio Roberto Gomes da Rocha, ambos moradores da Baixa do Sapateiro, cuidam do projeto Hortas Cariocas da Vila Olímpica da Maré (VOM).
Junto com a professora da oficina naturista, Débora Matos, eles recebem alunos do 1º ao 3º ano das escolas públicas da região e lhes apresentam o processo de cultivo das hortaliças. Para Débora, o contato das crianças
com a horta já apresenta resultado. Algumas já trocam biscoitos por frutas e aprenderam que tomate não dá em árvore. A oficina naturalista é uma atividade do projeto Educar Pelo Esporte, parceria entre a Petrobras e a prefeitura do Rio de Janeiro. “Mostramos às crianças como lidar com a terra. Na horta a gente planta e colhe os frutos. Falamos sobre alimentação saudável, sobre os tipos de espécies e folhas. Estimulamos também que eles levem mudas para plantar em casa”, explica Débora.
Maria Euzete diz que mexer com a terra é uma terapia. Ela sonha com uma horta grande para poder vender a preço de custo para o morador. “Uma vez, a professora Débora falou para as crianças me perguntarem Bertália, alfavaca, cidreira, coentro, jabuticaba, maracujá – tudo cultivado aqui na Maré sobre a horta; me senti muito importante. No final, as crianças estavam me chamando de professora. Todo mundo me abraçou e me beijou”,
conta, toda sorridente.
Antonio, por sua vez, traz o conhecimento de quem trabalhou com a terra desde criança. “Na Paraíba (de onde veio) não tinha essas coisas de adubo orgânico, era esterco de vaca. Aqui tivemos que cercar porque as crianças pisam no canteiro, fica cheio de marca de pé na terra, sem contar que acabam arrancando as plantas”, revela ele, pedindo mais consciência para a garotada.
Helio da Silva, morador da Vila do João, começou como encarregado da horta e hoje é jardineiro da VOM. Ele sente saudade de mexer com as frutas e verduras, mas cita a falta de material para melhorar a horta. “Precisamos do sombrite (tela de proteção) em cima da horta porque esse sol acaba com as plantas. Além disso, sementes, mudas, terra e garrafa pet também ajudam a acelerar o trabalho”, recomenda ele.

Gostou? Pode levar pra casa!
O projeto da VOM existe há 3 anos, mas ainda não é uma horta comunitária, embora este seja o objetivo. Já a que funciona no Ciep Samora Machel, em frente à VOM, distribui o que produz para a escola, prefeitura e moradores. José Maria, que cuida da horta, não cobra nada, mas aceita ajuda de quem puder doar sementes, terra ou dinheiro para que ele possa comprar material.
O Hortas Cariocas é um projeto da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e está presente em 30 comunidades e na rede municipal de ensino. Parte do que é produzido é dividido entre as escolas, creches municipais e moradores, podendo ser comercializado. Parte do lucro é reinvestido na própria horta.
Os alunos visitam o projeto e aprendem sobre alimentação saudável. Eles plantam e colhem o seu próprio alimento e levam algumas mudas com objetivo de iniciar uma pequena horta em casa.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Células de Transformação: Em breve: Agricultura Urbana em Santo André

Células de Transformação: Em breve: Agricultura Urbana em Santo André: Que cidade você sonha?






Que cidade você sonha?

Você já imaginou se o futuro sonhado estivesse tão próximo quanto uma praça e tão simples como o plantio de uma semente?

Agricultura Urbana é a prática de culturas agrícolas (por exemplo, horticultura, silvicultura) em torno de áreas urbanas. É a produção de alimentos, em terra privada, pública ou residencial - varandas, paredes ou telhados de edifícios públicos, comércios, ruas, praças ou margens de rios. Se trata de uma prática em busca da segurança e autonomia alimentar.

Plantando o próprio alimento, o indivíduo e, mais tarde, a comunidade, desenvolve uma nova relação com a terra, com a água e com a energia. Este tipo de intervenção só pode acontecer mediada por esta visão sistêmica da vida, na qual toda ação é significativa e pode alterar dramaticamente a resiliência do sistema sócio-ambiental, político, econômico e cultural.

O curso visa capacitar agricultores urbanos empoderados para realizarem transformações e co-criação de paisagens humanas saudáveis e inspiradoras. Compreenderá módulos teóricos e práticos sobre o desenvolvimento da jardinagem e paisagismo. Porém apenas técnicas de jardinagem e paisagismo não são suficientes se não levarmos em conta o fator humano, sendo de extrema importância fazer junto, apoderando-se do espaço.

Ser agricultor urbano é ser um multiplicador de potenciais, educador, mobilizador de redes e grupos, facilitador de sonhos e processos, criador, plantador, paisagista, designer de projetos, empreendedor, profissional de desenvolvimento territorial e comunitário.

Assim, o percurso oferecido pelo Células de Transformação, na região da Bacia de Taioca, divisa de Santo André e São Bernardo, visa tornar a nós mesmos pessoas e organizações co-criadoras das cidades do futuro, a partir de um novo paradigma de relação humana e com o ambiente.
LEIA MAIS EM:  http://moverjuntos.blogspot.com.br/

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JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO?

JÁ PENSOU EM TER UM MINHOCÁRIO PARA RECICLAR O SEU LIXO ORGÂNICO DOMÉSTICO?   ...