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segunda-feira, 8 de abril de 2019

O que é compostagem e como fazê-la em casa


Fonte: revista Globo Rural

Com ou sem minhoca, a compostagem doméstica é uma opção para quem quer dar um melhor fim para o lixo orgânico

Por Karina Campos com edição de Cassiano Ribeiro
compostagem doméstica  (Foto: Thinkstock)
 A compostagem, conhecida como o processo de reciclagem do lixo orgânico, transforma a matéria orgânica encontrada no lixo em adubo natural, que pode ser usado na agricultura, em jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos. 

O processo também contribui para a redução do aquecimento global. Só em 2015, de acordo com o Ministério do Meio Ambiente, foram geradas cerca de 32 milhões de toneladas de resíduos orgânicos no Brasil, o que equivale a 88 mil toneladas de lixo diário. Todo este material quando entra em decomposição, seja nos lixões ou aterros sanitários, gera o gás metano, um dos principais causadores do efeito estufa.


Produzir uma composteira doméstica pode ser uma ótima opção para quem quer dar um melhor fim para o lixo orgânico e contribuir para o meio ambiente. Mas, existem algumas regras que devem ser seguidas durante o processo e por isso a Globo Rural montou um manual para quem se interessa pelo assunto. 
Composteira com minhocas

Quem procura um processo de compostagem mais rápido pode optar pela compostagem com minhocas, ou vermicompostagem, que também pode ser feita em casas e apartamentos com o uso da composteira doméstica.  O vermicomposto, adubo orgânico gerado a partir desse processo, conhecido também como o húmus de minhoca, é rico em flora bacteriana e ajuda a fornecer às plantas uma nutrição equilibrada e maior resistência a doenças.


Como fazer
Para montar uma vermicomposteira doméstica são necessárias 3 caixas plásticas escuras (sendo uma com tampa), folhas secas e galhos pequenos e cerca de 100 minhocas. (veja abaixo como montar uma composteira sem minhocas).
As caixas deverão ser empilhadas em três níveis. Nas duas superiores devem haver pequenos furos, que serão responsável pela comunicação entre uma caixa e outra. São nessas caixas que será feita a compostagem (processo de decomposição natural). A última caixa será utilizada apenas para coletar o resíduo líquido orgânico, que, se diluído, pode ser utilizado para regar plantas e hortas.

O primeiro passo é forrar o fundo da caixa superior com folhas secas e pequenos galhos ou serragem. Esta primeira camada vai funcionar como dreno para a composteira. Em seguida deve-se colocar a terra com as minhocas e logo acima os resíduos orgânicos.
É importante que os resíduos sejam cobertos com outra camada de folhas secas para contribuir com a oxigenação. Isso também garante que não se gere um mal odor pelo processo.
Composteira sem minhocas
Outra opção é a compostagem sem minhocas. O processo é quase o mesmo, mas ela pode, diferente do outro receber casca de alho e cebola. Porém, o desenvolvimento do adubo tende a ser mais lento e pode desenvolver um cheiro não tão agradável, principalmente caso o processo dê errado. É comum que a falta de oxigenação nesse tipo de compostagem gere mofo e a falta de material seco pode causar o mal cheiro.


Dicas
Os depósitos de lixo orgânico devem ser feitos diariamente.
Quando a caixa de cima estiver cheia é necessário trocar as posições, passando-a para baixo e colocar a vazia em seu lugar para recomeçar o processo. Não é necessário colocar novas minhocas.
O adubo orgânico pode ser coletado em média a cada três meses.
Na hora de escolher o que colocar na composteira é necessário ficar atento. Alguns materiais comprometem a degradação da matéria orgânica e prejudicam o desenvolvimento do adubo. Confira o que você deve colocar ou não em sua composteira:
info-compostagem-doméstica (Foto: Redação Globo Rural)
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Fornecemos minhocas e minhocários. agropanerai@gmail.com

quarta-feira, 3 de abril de 2019

A poda da Jabuticabeira - aproveite o inverno

no verão antes da poda


O melhor período para fazer a poda da jaboticabeira é no inverno antes da floração. 

Como instrumentos podem ser utilizados tesoura de poda, tesourão e serrote de poda. O importante é que a árvore não seja danificada,lascada. Também pode ser utilizada uma serra elétrica que auxilia no rendimento do trabalho.

no verão antes da poda
A poda é muito útil para indivíduos muito sombreados e varia de planta para planta porque depende do crescimento da árvore.

Os cortes auxiliam no controle de pragas e doenças, como a ferrugem da jabuticaba. A pode pode ser feita uma vez ao ano, com a retirada de até 30% da copa da árvore. Mais que isso pode trazer prejuízos à planta.

inverno após a poda
Os ramos retirados pode ser aproveitados como lenha (parte mais grossa) e como adubo (parte mais fina repicada). No caso da jabuticabeira, pode ser dispensado o uso de fungicida nos cortes.

Fonte: poda de frutíferas - EMBRAPA

segunda-feira, 25 de março de 2019

4 passos para fazer adubo com lixo orgânico em casa



Flores mais bonitas e um jardim saudável pode vir sem nenhum custo extra para
você. O segredo é a compostagem, que não só reduz a quantidade de lixo em
aterros, como também enriquece o solo do seu quintal com um material rico em
nutrientes. Listamos 5 passos simples para você começar a fazer compostagem
doméstica:
1. Escolha um recipiente
Escolha um espaço ao ar livre e um recipiente para depositar seu composto.
Pode ser uma lata de lixo grande ou um balde de plástico, por exemplo.
  É importante que você faça furos no fundo do recipiente para que o chorume
(material orgânico em decomposição) possa passar.
Embaixo da composteira deve haver outro recipiente para armazenar o chorume.
Pode ser uma bacia mais rasa, por exemplo. Ela só não pode ficar em contato
 direto com a composteira para que o chorume tenha espaço para escorrer.
reprodução/Howtocompost
Lata de lixo ou de tinta pode virar uma composteira caseira
2. Recolha o lixo da sua casa
Recolha o lixo da sua cozinha e jardim e misture os materiais. É necessário ter
duas vezes mais resíduos marrons (serragem, folhas secas, papelão e folhas de
 jornal) do que verdes (frutas, vegetais, grama, borra de café).  Esse equilíbrio é
 importante, pois os elementos marrons são ricos em carbono, enquanto que os
 verdes contribuem com nitrogênio.
Além disso, seu composto também precisa de oxigênio e umidade. Caso o
material fique muito seco, pode acrescentar um pouco de água para umedecer.
3. Distribua o material na composteira
Para acelerar o processo de decomposição, você deve distribuir o material em
 camadas: uma de nitrogênio (material úmido) para três camadas de carbono
 (material seco, como folhas, papelão e serragem).
4. Espere a mágica acontecer
Ao longo das próximas semanas, você vai ver os seus restos de comida se
transformarem em solo. Seu composto estará pronto quando tiver aspecto e
cheiro de terra. Lembre-se que ele não é um substituto para o seu solo, mas,
sim, age como um fertilizante natural para nutri-lo.
istock
Em poucas semanas, aquilo que iria para o lixo vira adubo natural
O que você NÃO deve colocar na composteira:
  • Produtos de origem animal
  • Gorduras
  • Óleos
  • Resíduos de animais de estimação
  • Comida temperada
  • Cinzas e bitucas de cigarro
  • Vegetais doentes
O que pode ir para a composteira:
  • Restos e cascas de frutas, legumes e verduras
  • Raízes e capim seco
  • Folhas secas e restos de podas
  • Serragem de madeira
  • Papel de jornal
  • Papelão
  • Saquinho de chá
  • Pó de café com coador de papel
  • Grama seca

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

7 dicas para ter sucesso na plantação de tomate cereja

 Falta de correção do solo e controle inadequado de pragas ainda são os principais erros cometidos pelos produtores


O tomate cereja é uma variedade de tomate que possui frutos pequenos, com 2 a 3 centímetros de diâmetro, duas cavidades e polpa fina. Essa variedade é uma ótima alternativa também para quem quer plantar o fruto em casa. Segundo o coordenador estadual de olericultura da Emater, Georgeton Silveira, a profundidade da raiz fica em torno de 50 centímetros e a colheita é iniciada a partir de 80 a 90 dias depois do plantio.

Silveira afirma que os principais erros na condução do tomateiro estão na falta de correção do solo e no controle inadequado de pragas e doenças. ”A não correção do solo causa um desenvolvimento insatisfatório e o manejo inadequado de pragas e doenças, por sua vez, leva a planta a um período produtivo pequeno”, diz.

1- Preparo de solo

Segundo o pesquisador, antes de iniciar o plantio é preciso verificar se o terreno ou jardineira onde o tomate será plantado é bem drenado, com relevo suave. Em relação ao clima, Silveira afirma que em regiões mais amenas, o cultivo pode ser realizado durante todo o ano. ”Em regiões com clima mais quente, o período de verão pode prejudicar bastante o desenvolvimento da planta em campo aberto”, conta. Por isso, o coordenador diz que para ter uma boa produção de tomate cereja em regiões com altas temperaturas é necessário investir no cultivo em estufas.

2- Plantio do tomate cereja

Para conseguir boas sementes de tomate cereja, não basta comprar o produto no supermercado e retirar as sementes do fruto para plantar. De acordo com o especialista, esses tomates são cultivados a partir de sementes híbridas, resultado de um processo de melhoramento genético.

Por isso, é preciso comprar sementes em postos de vendas autorizados e fiscalizados. Isso garante a procedência das sementes, padronização e qualidade, que envolve vigor e potencial de germinação. “Devido a esse processo de hibridação, não há uma uniformidade das plantas que se originam das sementes desses híbridos, o que resulta na formação de frutos maiores ou menores”, diz o coordenador. ”Se for feito o uso dessas sementes, a planta filha vai ter características diferentes da planta mãe”, afirma o coordenador.

Segundo Silveira, depois de adquirir as sementes é fundamental que seja feita a análise do solo para verificar a necessidade da correção com o uso de calcário ou adubos, para assim dar inicio ao plantio. ”O plantio é feito em covas ou em sulcos, onde são colocados os adubos químicos ou orgânicos e plantadas as mudas, previamente preparadas”, diz.

Silveira conta que as mudas são preparadas com 20 a 30 dias de antecedência. Só depois desse período, quando apresentam de quatro a seis folhas definitivas, as mudas são transplantadas para a jardineira, estufa ou lavoura. No caso da lavoura, segundo ele, o espaçamento para o plantio poderá ser de 0,30 a 0,60 metros entre plantas na linha de plantio e 0,80 a 1,0 metros entre linhas.

3- Irrigação do tomate cereja

O tomate é uma cultura muito sensível ao clima. No caso do tomate cereja, geralmente é indicado que o cultivo seja irrigado. Porém, Silveira afirma que a irrigação varia de região para região e deve ser cuidadosa. ”Para que seja realizado o manejo adequado da água, o produtor terá que utilizar equipamentos que possam avaliar melhor a umidade do solo”, diz. O coordenador cita o ”Irrigas”, um equipamento desenvolvido pela Embrapa, que auxilia o produtor na hora de realizar esse processo durante o cultivo.

4- Pragas do tomate cereja

O produtor precisa ficar atento também ao controle de pragas que podem causar prejuízos. Segundo Silveira, entre as principais pragas do tomate cereja estão mosca branca, pulgões, trips, brocas e lagartas. Para o correto manejo, é importante fazer o monitoramento de pragas e aplicar produtos de controle quando houver infestação. ”É necessário verificar a quantidade mínima de insetos para fazer o controle mecânico, químico ou orgânico”, conta.

O coordenador diz que é necessário que seja consultado um técnico, para indicar o melhor controle a ser feito. Ainda segundo Silveira, para ter um eficiente controle de pragas e doenças, é importante e necessário observar os períodos mais propícios para a ocorrência do problema e também fazer o controle preventivo e curativo, de acordo com a recomendação técnica.

5- Desbaste da planta exige poda constante

Outra questão muito importante sobre o tomate cereja é que a maior parte das cultivares são de crescimento indeterminado. Portanto, Silveira explica que é necessário fazer podas de crescimento para que a planta possa produzir frutos de melhor qualidade. ”Semanalmente é fundamental fazer a operação de desbrota que consiste em retirar os brotos das axilas das folhas”, diz. Quando a planta registra um crescimento excessivo, uma solução é utilizar fitilho, com uma técnica que “amarra” o caule da planta em uma base de arame.

6- Colheita do tomate

Com todos esses cuidados, a planta é capaz de produzir frutos para iniciar a colheita entre 80 a 90 dias após o plantio. ”É importante que os frutos estejam com a coloração uniforme e todo vermelho para que sejam embalados”, afirma Silveira. O coordenador explica que o cacho de tomate cereja não amadurece por completo. ”O produtor colhe cada fruto a medida que vai emadurecendo”, conta. Assim que colhido, o fruto é levado para uma bancada onde é feita a separação por tamanho entre graúdos e miúdos.

7- Tomate cereja em vaso

Como o tomate cereja é uma variedade que tem o fruto pequeno e a profundidade da raiz fica em torno de 50 centímetros, é possível fazer o plantio também em vaso. ”Para que a planta tenha uma vida útil maior e evite o enovelamento da raiz  é interessante que sejam utilizados vasos com altura de pelo menos 50 centímetros de altura e 40 centímetros de largura”, diz o pesquisador. Outro fator importante para o desenvolvimento do tomate cereja em vaso é a luminosidade. ”É necessário que haja pelo meno 70% de luminosidade durante todo o dia, para que seja possível o crescimento da planta”, conta Silveira.

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Por Beatriz Fleming (beatriz@sfarming.com.br) *
* Beatriz Fleming é trainee, com supervisão de Darlene Santiago

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

A minhoca gigante-africana (Eudrilus eugeniae) a melhor para pesca!!



A minhoca adulta da espécie gigante-africana (Eudrilus eugeniae) com comprimento médio de dez centímetros e espessura próxima de oito milímetros no terço anterior de seu corpo. Por ser inquieta, odorante e apresentar cores vibrantes ao longo do dorso que reproduzem o arco-íris, esse tipo de minhoca é facilmente perceptível pelos peixes.

Atrai peixes de água doce e salgada comumente pescados no mar, rios, lagoas e açudes: surubins, traíras, tilápias, tambaquis, pacus, piaus, bagres, corvinas, cavalas, pirapetingas, dourados, bocarras e tantos outros.

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

Descubra os benefícios e propriedades da pimenta biquinho

 

A pimenta biquinho é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Além disso, contem as vitaminas B6, C e K1. Conheça seus benefícios


As pimentas são frutos de uma planta que ganhou popularidade no mundo graças à ardência que provocam na boca.
Existem dezenas de variações do fruto, que são consumidas diariamente por milhares de pessoas, desde as mais ardentes até as “pimentas doces”, que possuem o sabor mais brando.
Para aqueles que preferem não se arriscar com os tipos de pimentas mais picantes, a pimenta biquinho, ou pimenta de bico como é conhecida em algumas regiões, pode ser uma alternativa.
A pimenta biquinho não arde, tem um sabor delicioso e ainda é fonte segura de nutrientes e outras substâncias que provocam efeitos benéficos para o organismo.
Descubra os benefícios e propriedades da pimenta biquinho
Foto: depositphotos

Características da pimenta biquinho

A planta é de origem brasileira, mas ainda é pouco conhecida pelo fato de ter surgido recentemente. Isto porque, foi em 2004, que a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater/MG) passou a comercializar este condimento, intensificando a produção na cidade de Campo Florido.
Fazendo parte do mesmo grupo que as pimentas-de-cheiro, a biquinho é, de certa forma, parente da aroeira-vermelha, pimenta godê e da cambuci.
Ganha este nome devido ao formato de gota que os frutos possuem. Além disso, quando estão bem maduras adquirem uma cor bem avermelhada.
Pode ser encontrada para venda in natura ou em sementes, tendo em vista que pode ser facilmente plantada em casa por crescer rápido e ser um arbusto de porte médio.

Benefícios deste condimento

A pimenta biquinho possui os benefícios que os demais frutos da mesma espécie, como o betacaroteno, a substância que é responsável pela cor vermelha das pimentas no geral.
Este mesmo elemento é considerado um antioxidante e ainda consegue auxiliar o organismo numa melhor absorção de vitamina A e C. Desta forma, é um bom alimento para aumentar a imunidade do organismo.
Além disto, biquinho ainda é rica em magnésio, ferro, cálcio, sódio e fósforo. Todos estes nutrientes são indispensáveis para o organismo humano, tanto na realização de atividades, como também na proteção da saúde dos consumidores.
Vale ressaltar que este condimento contem as vitaminas B6, C e K1, por estas razões é uma excelente opção para controlar as taxas de açúcar do sangue e evitar inflamações ou tratá-las.
Contudo, a maior diferença entre os benefícios da biquinho e das pimentas que ardem é a quantidade de capsaicina, substância responsável pela ardência deste condimento e por estimular o metabolismo.
Desta forma, as pimentas de cheiro não conseguem ser boas opções na promoção do emagrecimento, mas também não engordam, tendo em vista que a cada 100g de biquinho contém apenas 9 calorias.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Folha seca não é sujeira!

Tenho ouvido muita gente reclamar nas rua... Então vamos esclarecer: Folha seca não é sujeira!
As folhas secas desmancham pela ação de pequenos organismos e depois são mineralizadas por fungos e bactérias enriquecendo o solo. Muitas vezes, mais por um padrão estético que por ciência, interrompemos o ciclo perfeito da natureza. A folha seca decomposta mantém a umidade do solo e se transforma em nutrientes. Exceto em situações onde folhas secas podem causar entupimentos de bueiros ou algo do gênero, quando estão espalhadas no chão, elas ajudam a manter o solo sadio.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Minhocas californianas a caminho de Passo Fundo

Mais uma entrega de minhocas para compostagem. 

Coletadas hoje!!


10 dicas de como fazer Húmus de minhocas

Que tal dispor de um rebanho de 30 milhões (ou mais) de animais que trabalham dia e noite, sem feriados, dias santificados, domingos ou férias, fabricando um insumo básico que ajuda na produção de alimentos, ou na instalação de jardins, hortas e plantas ornamentais? É assim que agem as minhocas na produção de húmus que nada mais é do que a transformação do esterco bovino em um produto mais elaborado e livre da maioria das pragas do solo e de sementes de capins.


 Para a obtenção do húmus se faz necessário uma boa matéria-prima, podendo ainda ser usado um composto que inclui esterco bovino, cascas e restos de frutas e verduras triturados. Além de promover a decomposição do esterco, transformando-o em húmus, as minhocas multiplicam-se por três no prazo de 90 dias. Isso permite ampliar o processo de produção e ainda retirar excedentes para pescaria. O húmus pode ser comercializado para floriculturas, empresas de jardinagem, horticultores, viveiros e revendas, e diretamente para pessoas que fazem os próprios cultivos.


O húmus de minhoca nada mais é que seu excremento. A minhoca é a maior produtora biológica de húmus, transformando toda matéria orgânica no mais rico adubo existente. Pesquisas mostram que a aplicação do húmus de minhoca no milho gera um aumento de 18% de rentabilidade econômica para a cultura, e na cultura de batata se obteve um aumento de 17% no primeiro ano. Estudos comprovaram ainda que o trabalho das minhocas no solo e a utilização do húmus aumentam a produção de grãos em 35 a 50% e de folhagem em até 40%, em comparação a outras culturas sem a aplicação do húmus.

Além disso, antecipa e aumenta a florada e a frutificação, equilibra o pH, agrega as partículas do solo proporcionando maior liga, tornando o solo mais resistente à ação dos ventos e das chuvas, desagrega solos argilosos e agrega os arenosos, retém a água diminuindo substancialmente os efeitos da seca e, entre outros fatores, promove elevação do nível de cálcio, fazendo a correção do solo.

 1 – Em uma caixa grande, forre com plástico e faça furos no fundo para não acumular água;
 2 – Coloque uma camada de terra (2 centímetros) no fundo da caixa;
 3 – Adicione restos vegetais picados (cascas de legumes, restos de verduras ou grama verde recém-cortada, por exemplo), formando uma camada de mais 2 centímetros;
 4 – Coloque uma camada de 2 centímetros de esterco seco de boi, de galinha ou coelho (Use sempre luvas de plástico para lidar com o esterco);
5 – Cubra com uma camada de terra de mais 2 centímetros;
 6 – Repita os passos 3, 4 e 5 até encher a caixa;
7 – Regue com um pouco de água, de modo que fique tudo bem úmido, mas não deixe encharcar;
 8 – Coloque duas ou mais minhocas (você pode encontrá-las na terra em locais mais úmidos e frescos do jardim);
9 – Cubra tudo com um pouco de palha seca (restos de grama), para manter a umidade e ficar bem fresquinho;
10 – Mantenha a caixa na sombra, protegida da chuva e coloque mais água, sempre que necessário. O húmus estará pronto quando as diferentes camadas que foram colocadas na caixa não puderem mais ser identificadas.


fonte: http://revistaagronegocios.com/10-dicas-de-como-fazer-humus-de-minhocas/

MINHOCAS OU COMPOSTEIRAS? TEMOS agropanerai@gmail.com

sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Você sabe Como adubar Suas Plantas?



extraído do site http://www.floresefolhagens.com.br/como-adubar-suas-plantas/

Como Adubar Suas Plantas
Adubação é a reposição dos nutrientes retirados do solo pelas plantas para o crescimento, floração, frutificação e a multiplicação.
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Como Adubar Suas Plantas
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Adubos Orgânicos – São aqueles provenientes de matéria de origem animal ou vegetal, tem uma composição química mais equilibrada, e incorporam ao solo doses mínimas de macro e micronutrientes. Melhoram a textura do solo, tendem a aumentar a flora bacteriana e a microfauna que dão vida a terra e são absorvidos lentamente pelas plantas.
Como Adubar Suas Plantas 1a
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Adubos Inorgânicos – São obtidos a partir da extração mineral ou do refino do petróleo. Por colocarem a disposição da planta os elementos químicos praticamente em condições de serem absorvidos, produzem efeito mais rápido.
Como Adubar Suas Plantas
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Algumas Dicas
 Como a concentração do adubo inorgânico é mais alta, em doses excessivas podem interferir no metabolismo vegetal, prejudicando o desenvolvimento e até queimando, quimicamente a planta. Procure respeitar as informações e indicações contidas nas embalagens.
 O adubo granulado precisa sempre ser incorporado ao solo. Ele não deve ficar exposto, nem próximo das raízes e do caule da planta, pois o contato pode causar danos.
 As adubações são feitas antes do período de florescimento e após a colheita ou poda, para compensar as perdas de nutrientes e preferêncialmente, nos períodos chuvosos.
 Durante o outono e inverno as plantas entram numa fase de dormência, caracterizada pela redução de sua atividade vegetativa. A fertilização durante este período deve ser diminuída ou evitada.
 Os adubos minerais não substituem as adubações orgânicas. Os adubos orgânicos dão vida ao solo, aumentando a quantidade de microorganismos, que auxiliam na alimentação das plantas.
 Deve-se intercalar adubações orgânicas e inorgânicas durante o ano.
  • Adubo orgânico nos meses secos.
  • Adubo inorgânicos nos meses chuvosos.
 Para saber a quantidade de adubo orgânico a ser utilizada, oriente-se pela tabela, considerando que um balde plástico, destes que se tem em casa, costuma ter capacidade para 20 litros.
Como Adubar Suas Plantas
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Como adubar
Árvores
É recomendado adubar árvores a cada seis meses.
Adubação orgânica – O adubo orgânico é aplicado sob a copa, incorporando-o de leve ao solo, com as seguintes medidas:
  • Árvores de grande porte – Usar 20 litros esterco de boi ou composto orgânico.
  • Árvores de médio porte – Usar 15 litros esterco de boi ou composto orgânico.
  • Árvores de pequeno porte – Usar 10 litros esterco de boi ou composto orgânico.
Árvores floríferas – usar a mesma quantidade anterior e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.
Adubação Química – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6 a 10 buracos em volta da planta com 5 a 10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.
  • Árvores – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
  • Árvores floríferas – Usar 100 gramas NPK 4-14-8 por m² ou aproximado, não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².
Como Adubar Suas Plantas
Para calcular a área aproximada em metros quadrados coberta pela copa de uma árvore ou arbusto, meça a distância entre o tronco da planta e o perímetro da copa. Depois, multiplique o número encontrado por ele mesmo e o resultado por 3.
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Arbustos
Adubar arbustos de 2 a 3 vezes ao ano.
Adubação orgânica – O dubo orgânico e aplicado sob a copa, incorporando de leve ao solo, com as seguintes medidas:
  • Arbustos de folhagem – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto orgânico.
  • Arbusto florífero – Usar 10 litros de esterco de boi bem curtido ou composto e acrescentar 100 gramas de farinha de osso.
Adubação química – Por ser adubo químico granulado, o ideal e misturar o NPK a partes iguais de esterco de boi ou composto orgânico e areia, fazer de 6 a 10 buracos em volta da planta com 5 a 10cm de profundidade, preencher com com a mistura até a boca e cobrir com terra. Regar generosamente a seguir.
  • Arbustos de folhagem – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m².
  • Árbustos floríferos – Usar 100 gramas NPK 6-12-6 por m² ou aproximado. Não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

Vasos
Deve-se adubar vasos todos os meses. Intercalando adubação orgânica e inorgânica.
Adubação orgânica – Incorpore 3 vezes ao ano fertilizantes orgânicos ao solo, aproveitando para afofar a terra dos vasos. Para plantas onde as folhas predominam, usar esterco de gado, torta de mamona, composto orgânico entre outros. Seguir orientação do fabricante, pois os vasos variam de tamanho.
Para plantas floríferas, usar o mesmo adubo anterior + farinha de osso. Regar generosamente a seguir.
Adubação química – Os adubos inorgânicos, podem ser em pó ou granulados. Faça pequenos furos no substrato com um lápis, quase na borda do vaso, coloque o adubo e cubra. Regar generosamente a seguir.
  • Plantas com folhagens – Usar NPK 10-10-10 ou fórmula aproximada desde que o N (nitrogenio seja maior), seguindo a orientação do fabricante.
  • Plantas floríferas – usar NPK 4-14-8 ou fórmula aproximada, não encontrando usar NPK 10-10-10 e acrescentar farinha de osso.
Plantas compradas em lojas, geralmente vem com um substrato muito leve, com poucos nutrientes, pois no cultivo usa-se muito a adubação líquida diluída na irrigação controlada, chamada de fertirrigação. O ideal é trocar a planta para um vaso com terra fértil, composto orgânico e com boa drenagem ou adubar frequentemente, pois em pouco tempo a planta definhará por falta de nutrientes.
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Samambaias
É recomendado adubar todos os meses.
Adubação orgânica – Usar todo mes 2 colheres de (sopa) torta de mamona em vasos médios, aumentar ou diminuir a quantidade dependendo do tamanho do vaso.
Ou fazer uma pasta com farinha de osso e farelo de mamona diluído em água. A mistura deve ser posta a secar, por duas a três semanas, em recipiente fechado. Resultará numa pasta a ser aplicada em pequenas porções, nas bordas internas do vaso.
Adubação química – Usar NPK 12-8-6 ou aproximado, ou adubo liquido apropriado para samambaia diluído em água e pulverize as folhas. Seguir a orientação do fabricante. Regar generosamente a seguir.
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Orquídeas
E recomendado adubar a cada três meses intercalando adubação orgânica e química.
Quando a orquídea for cultivada artificialmente em vasos, deve-se suprir suas necessidades de nutrientes artificialmente.
Adubação orgânica – Uma boa mistura são três partes de torta de manona, uma parte de farinha de osso e 1 parte de cinza de madeira. Usar uma colher de café em vasos pequenos e uma colher de chá em vasos grandes, longe das brotações e raízes novas. Regar generosamente a seguir.
Adubação química – No mercado a adubos químicos para orquídeas em forma de pó ou na forma líquida.
Distribuir esta solução nutritiva por toda a planta, inclusive nas raízes, através de pulverizações ou mergulhando o vaso por 2 a 3 minutos nesta solução. Seguir a orientação do fabricante.
Outra opção e usar NPK adequado para cada fase do desenvolvimento:
  • Durante a fase de crescimento, usar NPK rico em nitrogênio na fórmula 10-5-5 ou aproximado.
  • Para manutenção da planta adulta 14-14-14 ou aproximado.
  • Quando o pseudobulbo estiver quase formado e começar a aparecer as hastes florais, a planta precisará um NPK rico em fósforo, na fórmula 15-30-15 ou aproximado.
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Cactos
Adubar a cada tres meses.
Adubação orgânica – Para cactos até 15 cm, 1 colher de chá de torta de mamona e outra de farinha de osso.
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Rosas
Para roseiras o indicado é adubação de origem “orgânica”. Deve-se adubar 3 vezes ao ano.
  • A primeira na época da poda anual de junho a agosto.
  • A segunda em novembro.
  • A terceira em janeiro ou fevereiro.
Incorporando ao solo 15 litros de esterco curtido ou adubo orgânico, 200 gramas de farinha de osso e 100 gramas de torta de mamona.
Espalhe a mistura em volta da planta e incorpore-a ao solo, tomando cuidado para não aprofundar demais, de modo a evitar machucar as raízes.
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Gramados
Deve-se dubar 4 vezes ao ano.
Adubação orgânica – Fazer uma cobertura anual no inverno com 40% de terra, 30% de areia e 30% de adubo orgânico (estercos, torta de mamona, húmus de minhoca ou composto orgânico).
Adubação química – No início da primavera, verão e outono, espalhe em cada metro quadrado, na superfície do gramado,17 gramas de NPK 20-18-6, ou fórmula aproximada. Não encontrando esta fórmula, use 33 gramas de NPK 10-10-10. O NPK pode ser espalhado a lanço, com o cuidado de não acumular fertilizante em qualquer área, se isso ocorrer a grama desse local ficará queimada.
O melhor é fazer este trabalho no final da tarde ou em dia nublado.

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